Buscar

RELATÓRIO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 42 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Contestado – Campus Mafra 
Departamento de Engenharia Civil 
Disciplina: Materiais de Construção Civil I – Aula prática 
Professora: Luana Cechin 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
Equipe: 
Alan Gabriel Schitt 
Diego Batista 
Gabriel Alexandre Venturi 
Matheus Smangorzewski 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mafra, 
2020 
ÍNDICE DE TABELAS 
Tabela 1 - Composição granulométrica do agregado miúdo ............................ 22 
Tabela 2 – Consumo de água .......................................................................... 24 
Tabela 3 - volume compactado de agregado graúdo (Vc) ............................... 25 
Tabela 4 - Ensaio para determinação da massa específica do agregado graúdo
 ......................................................................................................................... 26 
Tabela 5 - Índice de consistência ..................................................................... 33 
Tabela 6 - Determinação da retenção de água ................................................ 34 
Tabela 7 - Requisitos para classificação para retenção de água ..................... 35 
Tabela 8 - Resultados do ensaio ...................................................................... 35 
Tabela 9 - Densidade teórica da argamassa .................................................... 36 
Tabela 10 - Teor de ar incorporado .................................................................. 36 
Tabela 11 - Teste de resistência à tração na flexão ......................................... 37 
Tabela 12 - Teste de resistência à compressão axial ...................................... 38 
Tabela 13 – Resistência à tração na flexão...................................................... 38 
Tabela 14 – Resistência à compressão ........................................................... 38 
Tabela 15 - Resultados teste de resistência..................................................... 39 
 
 
ÍNDICE DE GRÁFICOS 
Gráfico 1 - Ábaco para fixação da relação água/cimento ................................. 23 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
Figura 1 - Preparação da argamassa ................................................................. 7 
Figura 2 - Mesa de adensamento ....................................................................... 8 
Figura 3 - Funil de Buchner ................................................................................ 9 
Figura 4 - Prato com papel filtro ....................................................................... 10 
Figura 5 - Prato com argamassa ...................................................................... 11 
Figura 6 - Recipiente cilíndrico vazio + placa de vidro ..................................... 13 
Figura 7 - Recipiente com água ....................................................................... 13 
Figura 8 - Recipiente com argamassa .............................................................. 14 
Figura 9 - Teste de tração à flexão ................................................................... 17 
Figura 10 - Teste de compressão ..................................................................... 18 
Figura 11 - Misturador mecânico ...................................................................... 20 
Figura 12 - Preparação do concreto ................................................................. 29 
Figura 13 - Concreto pronto ............................................................................. 29 
Figura 14 - Processo de retirada do cone ........................................................ 30 
Figura 15 - Aferição do Slump Test .................................................................. 31 
Figura 16 - Moldagem dos corpos de prova no agitador de peneiras .............. 31 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 5 
2.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA ............ 5 
2.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA RETENÇÃO DE ÁGUA
 ......................................................................................................................................5 
2.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSA E DO 
TEOR DE AR INCORPORADO ............................................................................................... 5 
2.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA 
FLEXÃO E À COMPRESSÃO .................................................................................................. 6 
2.5. NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA À 
COMPRESSÃO .......................................................................................................................... 6 
2.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO ........................................... 6 
3. MATERIAIS E MÉTODOS.................................................................................................... 6 
3.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS ― DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA ......... 6 
3.1.1. Materiais ........................................................................................................................... 6 
3.1.2. Método. ............................................................................................................................. 7 
3.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA RETENÇÃO DE ÁGUA ...................... 9 
3.2.1. Materiais ........................................................................................................................... 9 
3.2.2. Método ............................................................................................................................ 10 
3.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSA E DO 
TEOR DE AR INCORPORADO ............................................................................................. 12 
3.3.1. Materiais ......................................................................................................................... 12 
3.3.2. Método ............................................................................................................................ 12 
3.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA 
FLEXÃO E À COMPRESSÃO ................................................................................................ 15 
3.4.1. Materiais ......................................................................................................................... 15 
3.4.2. Método ............................................................................................................................ 16 
3.5.NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA À 
COMPRESSÃO ........................................................................................................................ 18 
3.5.1. Materiais ......................................................................................................................... 18 
3.5.2. Método............................................................................................................................. 19 
3.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO ......................................... 21 
3.6.1. Materiais ..........................................................................................................................21 
3.6.2. Método............................................................................................................................. 21 
3.6.3. Determinação do traço de concreto – Método ABCP/ACI ...................................... 22 
3.6.4. Dosagem do concreto ................................................................................................... 28 
3.6.5. Preparação do Concreto .............................................................................................. 28 
3.6.6. Slump Test ...................................................................................................................... 30 
3.6.7. Moldagem dos corpos de prova .................................................................................. 31 
3.6.8. Cura.... ............................................................................................................................. 32 
3.6.9. Determinação da resistência ....................................................................................... 32 
4. RESULTADOS ................................................................................................................. 33 
4.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS ― DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA ....... 33 
4.1.1. Conclusões do resultado .............................................................................................. 34 
4.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA RETENÇÃO DE ÁGUA .................... 34 
4.2.1. Conclusões do resultado .............................................................................................. 35 
4.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSA E DO 
TEOR DE AR INCORPORADO ............................................................................................. 35 
4.3.1. Conclusões do resultado .............................................................................................. 36 
4.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E REVESTIMENTO 
DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA 
FLEXÃO E À COMPRESSÃO ................................................................................................ 37 
4.4.1. Teste de resistência à tração na flexão ..................................................................... 37 
4.4.2. Teste de resistência à compressão axial ................................................................... 37 
4.4.3. Conclusões do resultado .............................................................................................. 38 
4.5. NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA CONSISTÊNCIA À 
COMPRESSÃO ........................................................................................................................ 39 
4.5.1. Conclusões do resultado .............................................................................................. 39 
4.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO ......................................... 39 
4.6.1. Slump Test ...................................................................................................................... 39 
4.6.2. Teste de resistência ...................................................................................................... 40 
5. CONCLUSÃO ....................................................................................................................... 40 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente relatório reúne os ensaios a respeito da argamassa, assim como, 
a continuação do ensaio da determinação do índice de consistência do Cimento 
Portland, presente no relatório antecedente a este. 
De acordo com a NBR 13281 (ABNT, 2005), a argamassa é uma mistura de 
agregados miúdos, aglomerantes inorgânicos e água, podendo conter aditivos, 
com propriedades de aderência e endurecimento. A argamassa pode ser 
preparada in loco ou industrializada. 
Ainda de acordo com a NBR 13281, a argamassa é classificada de acordo 
com o seu uso, devendo considerar diferentes dosagens para cada aplicação. 
Sendo elas classificadas em argamassas para assentamento e argamassas para 
revestimento de paredes e tetos. A preparação das argamassas deve atender 
aos requisitos desta norma, caso contrário, podem ser rejeitadas na obra pelo 
cliente. 
Neste mesmo relatório, estará presente a demonstração de cálculo para um 
traço de concreto pelo método ABCP/ACI, bem como sua preparação, afim de 
obter 30 Mpa ao final de 7 dias. 
Normas pertinentes: NBR 13276 (ABNT, 2016), NBR 13277 (ABNT, 2005), 
NBR 13278 (ABNT, 2005), NBR 13279 (ABNT, 2005), NBR 7215 (ABNT, 1996). 
 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DO 
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
Esta norma estabelece o método de ensaio para determinação do índice de 
consistência da argamassa para os ensaios posteriores presentes neste 
relatório. 
 
2.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA 
RETENÇÃO DE ÁGUA 
Esta norma trata da determinação da retenção de água em argamassas para 
assentamento e revestimento de teto e paredes. 
 
2.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
DENSIDADE DE MASSA E DO TEOR DE AR INCORPORADO 
Esta norma estabelece o ensaio para determinação da densidade de massa 
e teor de ar incorporado em argamassas no estado fresco, com uso destinado 
ao assentamento e revestimento de paredes e tetos. 
 
 
2.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E À COMPRESSÃO 
Esta norma explicita o ensaio para determinação da resistência à tração na 
flexão e da resistência à compressão, no estado endurecido, de argamassas 
para assentamento e revestimento de paredes e tetos. 
 
 
2.5. NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA 
CONSISTÊNCIA À COMPRESSÃO 
Esta norma prescreve o método da determinação da resistência à 
compressão do cimento Portland através da utilização de um molde cilíndrico. 
2.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO 
Determinação do traço de concreto utilizando o método ABCP/ACI para o 
cimento CPII - Z32 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
3.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS ― DETERMINAÇÃO DO 
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
 
3.1.1. Materiais 
 
• Mesa para índice de consistência conforme a NBR 7215 
• Molde troncônio, conforme NBR 7215 
• Haste metálica 
• Régua metálica 
• Paquímetro 
• Espátula 
 
3.1.2. Método 
 
Para iniciar o ensaio foi preciso preparar a argamassa conforme ABNT NBR 
16541:2016 (Figura 1), verificar se a superfície da mesa para índice de 
consistência e as paredes do molde estão limpos. Após certificamos que o molde 
está no centro do tampo, adicionamos a argamassa em três camadas até encher 
totalmente, aplicando em cada camada quinze, dez e cinco golpes, 
respectivamente, com a haste. Retiramos o excesso da argamassa com a régua 
metálica, limpamos as bordas do molde e do tampo (Figura 2), em seguida 
retiremos o molde, e acionemos a manivela da mesa para índice de consistência, 
fazendo trinta ciclos em trinta segundos. Após o último ciclo, tiramos a medida 
com a régua metálica em três pontos diferentes do diâmetro do espalhamento 
da argamassa. 
Figura 1 - Preparação da argamassa 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2 - Mesa de adensamento 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Esse ciclo foi repetido várias vezes até encontrarmos o índice de consistência 
e a relação água/cimento, em cada um dos ciclos adicionamos uma determinada 
porcentagem de água, por tentativa e erro. 
 A média entre os diâmetros encontrados deve ser de 260mm(± 5), para poder 
encontrar a relação água / cimento, as medias eram obtidas pelas seguintes 
equações. 
O cálculo do índice de consistência pode ser calculado pela seguinte fórmula, 
apresentada na norma deste ensaio: 
 
𝑰𝑪 = 
𝑫𝟏 + 𝑫𝟐 + 𝑫𝟑
𝟑
 
 
Onde: 
IC é o índice de consistência, em mm; 
D1 é o diâmetro 1, em mm; 
D2 é o diâmetro 2, em mm; 
D3 é o diâmetro 3, em mm. 
 
3.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA 
RETENÇÃO DE ÁGUA 
 
3.2.1. Materiais 
 
• Funil de Buchner (Figura 3) 
• Papel Filtro 
• Soquete metálico 
• Régua 
• Balança 
• Cronômetro 
Figura 3 - Funil de Buchner 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
3.2.2. Método 
 
O ensaio foi realizado utilizando a argamassa preparada durante o ensaio da 
ABNT NBR 13276 (vide 3.1.2). Primeiramente, posicionamos o papel-filtro ao 
fundo do prato de forma que completasse todo o fundo do recipiente, em 
seguida, umedecemos o filtro e registramos sua massa (mv) (Figura 4). 
Preenchemos o prato com a argamassa até pouco acima do seu limite e 
adensamos com 37 golpes com o soquete (Figura 5). Retiramos o excesso com 
a ajuda de uma régua. Pesamos o conjunto prato + filtro + argamassa (ma). 
Posicionamos o conjunto no equipamento e o ligamos para realizar o 
procedimento de sucção durante 15 minutos. Registramos a massa do conjunto 
após este procedimento (ms). 
 
Figura 4 - Prato com papel filtro 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 - Prato com argamassa 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Para o cálculo da retenção de água da argamassa, temos a seguinte fórmula, 
especificada pela ABNT NBR 13276: 
 
𝑅𝑎 = [1 − 
(𝑚𝑎 − 𝑚𝑠)
𝐴𝐹(𝑚𝑎 − 𝑚𝑣)
] 𝑥 100 
Sendo: 
𝐴𝐹 = 
𝑚𝑤
(𝑚 − 𝑚𝑣)
 
Onde: 
ma é a massa do conjunto com argamassa, em gramas; 
ms é a massa do conjunto após a sucção; 
mv é a massa do conjunto vazio, em gramas; 
AF é o fator água/argamassa fresca; 
mw é a massa total de água acrescentada à mistura, em gramas; 
m é a massa de argamassa industrializada ou a soma dos componentes 
anidros no caso de argamassa de obra, em gramas. 
 
3.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
DENSIDADE DE MASSA E DO TEOR DE AR INCORPORADO 
 
3.3.1. Materiais 
 
• Balança com resolução 0,1g 
• Recipiente cilíndrico com aproximadamente 85mm de altura e 73mm 
de diâmetro 
• Espátula 
• Placa de vidro transparente quadrada com lados de 100mm e 
espessura de no mínimo 3mm 
• Utensílios de laboratório 
 
3.3.2. Método 
O primeiro passo feito para efetuar o ensaio foi a calibração do recipiente 
cilíndrico seguindo seguintes passos; 
• Pesamos o recipiente vazio com a placa de vidro para obter a massa 
(mv). (Figura 6) 
• Enchemos o recipiente de água assim tendo o seu volume (vr). 
• Rasar o recipiente com a placa de vidro, para garantir que não fique 
nenhuma bolha de ar. 
• Pesamos novamente o recipiente + água para obter a massa (ma). 
(Figura 7) 
 
Após a argamassa ser preparada seguindo a NBR 16541 e a calibração 
do recipiente, demos continuidade ao ensaio, colocando a argamassa no 
recipiente em três camadas, em cada camada aplicamos 20 golpes com a 
espátula, após o golpeamento de cada camada, foi efetuado três quedas do 
recipiente com altura aproximada de 3 cm. Em seguida, rasamos o recipiente 
para eliminação de qualquer partícula ou água das paredes externas do 
recipiente. Registramos a massa do recipiente na balança (mc). (Figura 8) 
 
 
 
 
Figura 6 - Recipiente cilíndrico vazio + placa de vidro
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Figura 7 - Recipiente com água 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Figura 8 - Recipiente com argamassa 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Para que pudéssemos calcular a densidade de massa e o teor de ar 
incorporado, foi necessário seguintes equações: 
 
➢ Volume do recipiente: 
𝑽𝒓 = 𝒎𝒂 − 𝒎𝒗 
Onde: 
ma= Massa do recipiente mais água. 
mv= Massa do recipiente vazio. 
 
 
 
➢ Densidade da massa: 
 
𝒅 = 
(𝒎𝒄 − 𝒎𝒗)
𝒗𝒓
 ∗ 𝟏𝟎𝟎 
 
mc= Massa do recipiente cilíndrico + argamassa (g) 
mv= Massa do recipiente cilíndrico vazio (g) 
vr= Volume do recipiente cilíndrico (cm³) 
d= Densidade em (kg/m³) 
 
 
➢ Teor de ar incorporado: 
 
𝑨 = 𝟏𝟎𝟎 ∗ (𝟏 − 
𝒅
𝒅𝒕
 ) 
 
d = Densidade calculada da massa da argamassa. 
dt = Densidade de massa teórica da argamassa 
 
 
➢ Densidade teórica para argamassa com dosagem na obra: 
 
𝒅𝒕 = 
∑𝒎𝒊
∑(𝒎𝒊/𝒚𝒊)
 
 
mi = Massa seca de cada componente + água. 
yi = Massa especifica de cada componente da argamassa. 
 
 
 
3.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E À COMPRESSÃO 
 
3.4.1. Materiais 
 
• Mesa de adensamento por queda 
• Régua metálica 
• Máquina de ensaios de resistência à tração na flexão e de 
compressão 
• Cronômetro 
• Molde para os corpos de prova 
 
3.4.2. Método 
Para dar início ao ensaio, aplicamos óleo mineral nas faces internas dos 
moldes e posicionamos na mesa de adensamento. 
Em seguida, preparamos a argamassa conforme o teor de umidade 
encontrado no ensaio da ABNT NBR 13276 (57% de água), com o seguinte 
traço: 1:2:0,57. O procedimento de preparo da argamassa foi realizado utilizando 
o método da ABNT NBR 16541. 
Após o preparo da argamassa, imediatamente introduzimos uma porção de 
forma uniforme sobre as três divisões do molde e realizamos 30 quedas com a 
mesa de adensamento. Adicionamos mais uma camada até o topo e operamos 
novamente a mesa de adensamento com 30 quedas. Por fim, rasamos os 
corpos-de-prova e o deixamos repousando para dar sequência ao ensaio. 
Após 28 dias, realizamos o rompimento dos corpos-de-prova para o teste de 
resistência à tração na flexão e resistência a compressão axial. 
Para o teste resistência à tração na flexão (Figura 9), aplicamos uma carga 
de 50 ± 10 N/s até a ruptura. Para o cálculo temos a fórmula (ABNT NBR 13279, 
2005): 
𝑅𝑓 = 
1,5. 𝐹𝑓. 𝐿
40³
 
Onde: 
Rf é a resistência à tração na flexão, em megapascals; 
Ff é a carga aplicada verticalmente no centro do prisma, em newtons; 
L é a distância entre os suportes, em milímetros; 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 9 - Teste de tração à flexão 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
Para o teste da resistência à compressão (Figura 10), foi utilizado ½ corpo-de-
prova, uma vez que este foi partido ao meio no teste de resistência à tração na 
flexão. Posicionamos o ½ corpo-de-prova no apoio e aplicamos uma carga de 
50 ±10 N/s até a ruptura. O cálculo pode ser feito utilizando a seguinte fórmula 
(ABNT NBR 13279, 2005): 
𝑅𝑐 = 
𝐹𝑐
1600
 
 
Onde: 
Rc é a resistência à compressão, em megapascals; 
Fc é a carga máxima aplicada, em newtons; 
1 600 é a área da seção considerada quadrada do dispositivo de carga 40 mm 
x 40 mm, em milímetros quadrados. 
 
 
 
Figura 10 - Teste de compressão 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
3.5. NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA 
CONSISTÊNCIA À COMPRESSÃO 
3.5.1. Materiais 
 
• Balança 
• Misturador mecânico 
• Molde 
• Soquete 
• Máquina de ensaio de compressão 
• Agregado miúdo (areia 
• Água 
• Cimento Portland 
• Material de Vedação 
• Óleo 
 
3.5.2. Método 
Para dar início ao ensaio separamos as quantidades de material necessária 
em suas devidas proporções: 
• 624g de Cimento Portland 
• 300g de água 
• 1872g de agregado miúdo (areia) 
Inicialmente, colocamos na cuba do misturador mecânico toda a quantidade 
de água e cimento (Figura 17). Registramos a hora em que o cimento foi 
colocado em contato com a água. Ligamos o misturador na velocidade baixa por 
30s. Em seguida, adicionamos a areia gradativamente durante 30s. Mudamos a 
velocidade do misturador para alta e deixamos por mais 30s. Após, deixamos amistura em repouso por 1:30s e retiramos a argamassa que ficou aderida á 
parede da cuba. Logo após o intervalo de repouso, ligamos novamente o 
misturador na velocidade alta por mais 1 min. 
Figura 11 - Misturador mecânico
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Para a moldagem dos corpos de prova preparamos os moldes com o material 
de vedação e untamos com óleo. 
Logo após a mistura, rapidamente iniciamos o preparo do molde. Colocamos 
em 4 camadas e em cada uma delas efetuamos 30 golpes com o auxílio do 
soquete. Finalizamos o molde rasando a sua superfície com uma espátula. 
Preparamos 4 moldes para este ensaio. Estes ficaram em cura inicial ao ar por 
aproximadamente 4 dias. 
No quarto dia, retiramos os corpos de prova dos moldes e colocamos no 
tanque para a cura final em água. 
Os corpos de prova foram preparados dia 29/09/2020. O procedimento de 
ruptura dos corpos de prova foi realizado no dia 27/10/2020. 
 
Conforme exigido na norma, é necessário o cálculo da resistência a 
compressão individual, a média e o desvio relativo máximo. 
Para o cálculo da resistência à compressão individual, em megapascals, 
devemos dividir a carga em ruptura pela área da seção do corpo-de-prova. A 
média é dada entre os 4 corpos de prova de mesma idade. Para o desvio relativo 
máximo, fazemos a diferença entre a resistência média e a resistência individual, 
dividio pela resistência máxima e multiplicando este quociente por 100. 
 
3.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO 
 
3.6.1. Materiais 
 
• Cimento Portland CPII – Z32 
• Agregado miúdo 
• Agregado graúdo 
• Água 
• Agitador Mecânico 
• Cone para Slump Test 
• Balança 
• Máquina de ensaio de compressão 
• Corpos-de-prova cilíndricos 
 
3.6.2. Método 
Para dar início a dosagem de concreto, reunimos os dados obtidos no 
relatório anterior e realizamos o ensaio para a composição granulométrica do 
agregado graúdo de acordo com a NBR 248 (ABNT, 2003). 
 
➢ Composição granulométrica do agregado graúdo 
 
No ensaio para a composição granulométrica do agregado graúdo 
seguindo a NBR 248 (ABNT, 2003), temos os seguintes resultados na 
Tabela 01: 
 
Tabela 1 - Composição granulométrica do agregado miúdo 
Peneira (mm) Massa (g) % retida Retida 
acumulada 
(g) 
% retida 
acumulada 
2,36 0,7 0,07 0,7 0,07 
4,75 66,8 6,68 67,5 6,75 
9,5 589,8 58,98 657,3 65,73 
19 332,2 33,22 989,5 98,95 
37,5 10,2 1,02 999,7 99,97 
Fonte: Os autores (2020) 
 
𝑀𝐹 = 
∑ %𝑟𝑒𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
100
 
 
𝑀𝐹 = 
271,47
100
 
 
𝑴𝑭 = 𝟐, 𝟕𝟏 
 
3.6.3. Determinação do traço de concreto – Método ABCP/ACI 
Para a determinação do traço do concreto utilizado neste ensaio realizamos 
os seguintes passos, de acordo com o método ABCP/ACI: 
1) Fixar a relação água/cimento (a/c) 
 
fcj=32 
 
 
 
Gráfico 1 - Ábaco para fixação da relação água/cimento 
 
Fonte: Rodrigues (1998) 
 
a/c = 0,44 
fck = 38Mpa 
 
2) Determinação do consumo de água (Cag) 
 
Para o diâmetro máximo característico, é a dimensão da peneira inferior 
a 5% segundo a NBR 248 (ABNT, 2003), conforme a Tabela 1. Neste caso 
seria a peneira 37,5mm, porém utilizamos a de 19mm, que é imediatamente 
inferior, pelo fato de não conter na Tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 2 – Consumo de água 
 
Fonte: Rodrigues (1998) 
 
 Para um abatimento do tronco do cone de 80 a 100mm e uma dimensão 
máxima característica de 19mm, temos um consumo de água (Cag) de 205 l/m³. 
 
3) Determinação do consumo de cimento (C) 
 
De acordo o método, o consumo de cimento pode ser calculado pela 
seguinte fórmula: 
 
𝐶 = 
𝐶𝑎𝑔
𝑎/𝑐
 
 
Temos, então, para um Cag de 205l/m³ e um a/c de 0,44: 
 
𝐶 = 
205
0,44
 
 
𝑪 = 𝟒𝟔𝟓, 𝟗𝟎 𝑲𝒈/𝒎³ 
 
4) Determinação do consumo de agregado graúdo (Cb) 
 
Pode ser calculado pela seguinte fórmula, de acordo com o método: 
 
𝐶𝑏 = 𝑉𝑐 . 𝑀𝑐 
Onde: 
Vc é volume compactado de agregado graúdo, em kg/m³ (Tabela 3); 
Mc é a massa unitária compactada de agregado graúdo, em kg/m³. 
 
Tabela 3 - volume compactado de agregado graúdo (Vc) 
 DIMENSÃO MÁXIMA CARACTERÍSTICA DO AGREGADO GRAÚDO 
Módulo de 
Finura 
9,5mm 19mm 25mm 32mm 38mm 
1,8 0,645 0,770 0,795 0,820 0,845 
2,0 0,625 0,750 0,775 0,800 0,825 
2,2 0,605 0,730 0,755 0,780 0,805 
2,4 0,585 0,710 0,735 0,760 0,785 
2,6 0,565 0,690 0,715 0,740 0,765 
2,8 0,545 0,670 0,695 0,720 0,745 
3,0 0,525 0,650 0,675 0,700 0,725 
3,2 0,505 0,630 0,655 0,680 0,705 
3,4 0,485 0,610 0,635 0,660 0,685 
3,6 0,465 0,590 0,615 0,640 0,665 
Fonte: Rodrigues (1998) 
 
 Para o módulo de finura, obtivemos 2,71, conforme calculado acima. 
Dessa forma, utilizamos a média entre os dois valores e consideramos o volume 
compactado (Vc) de 0,680 kg/m³. 
 Para a massa unitária compactada, utilizamos 1400 kg/m³, valor esse que 
deve ser considerado caso não possua valores experimentais. 
 
Calculando, temos que: 
𝐶𝑏 = 0,680 . 1400 
𝑪𝒃 = 𝟗𝟓𝟐 𝑲𝒈/𝒎³ 
 
5) Determinação do consumo de agregado miúdo (Cm) 
 
De acordo com a norma, o consumo de agregado miúdo pode ser calculado 
da seguinte forma: 
 
𝐶𝑚 = [1 − ((
𝑐
𝑑𝑐
) + (
𝑐𝑏
𝑑𝑏
) + (
𝐶𝑎𝑔
𝑑𝑎𝑔
)) ] ∗ 𝑑𝑚 
 Onde: 
Cm é o consumo de agregado miúdo, em kg/m³; 
C é o consumo de cimento, em kg/m³; 
Cb é o consumo de agregado graúdo, em kg/m³; 
Cag é o consumo de água, em l/m³; 
Dc é a massa específica do cimento fornecido pela cimenteira, em kg/m³ 
Db é a massa específica do agregado graúdo, em kg/m³ 
Dag é a massa específica da água, em kg/m³ 
Dm é a massa específica do agregado miúdo, em kg/m³ 
 
Para a massa específica do agregado graúdo (db), temos o valor de 2681 
kg/m³, determinado de acordo com a NBR 53 (ABNT, 2009) no relatório anterior. 
Conforme a Tabela 4 abaixo: 
 
Tabela 4 - Ensaio para determinação da massa específica do agregado graúdo 
 m - Massa 
do 
agregado 
graúdo (g) 
Vi -
Volume 
inicial 
(água) 
Vf - 
Volume 
final (água 
+ 
agregado) 
V -
Volume 
de 
agregado 
d – 
densidade 
do 
agregado 
AMOSTRA 1 100g 200cm³ 238 cm³ 38cm³ 2,632g/cm³ 
AMOSTRA 2 100g 200cm³ 236 cm³ 36cm³ 2,778g/cm³ 
AMOSTRA 3 100g 200cm³ 238 cm³ 38cm³ 2,632g/cm³ 
MÉDIA - - - - 2,681g/cm³ 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Para a massa específica do agregado miúdo (dm), utilizamos o valor 
determinado pelo ensaio da NBR 9776 (ABNT, 1987) do relatório anterior. 
Conforme o cálculo abaixo: 
 
𝑑𝑚 =
500
394 − 200
 
 
𝒅𝒎 = 𝟐, 𝟓𝟖𝒈/𝒄𝒎³ 
Para a massa específica do cimento (dc), utilizamos o boletim técnico do 
cimento CP II Z32 da fabricante Votorantim para o mês de maio de 2020. O valor 
disponibilizado é de 2,98 g/cm³ ou 2980 kg/m³. 
 
Realizando os cálculos, temos que: 
 
𝐶𝑚 = [1 − ((
465,9
2980
) + (
952
2681
) + (
205
1000
)) ] ∗ 2580 
 
𝑪𝒎 = 𝟕𝟑𝟏, 𝟔𝟎 𝒌𝒈/𝒎³ 
 
6) Determinação do traço 
 
O traço do concreto pode ser determinado da seguinte maneira: 
 
1 : 
𝑐𝑚
𝑐
 : 
𝑐𝑏
𝑐
∶ 
𝑐𝑎𝑔
𝑐
 
 
Cimento : ag. miúdo : ag. graúdo : água 
 
Dessa forma, obtivemos o traço final: 
 
1 : 
731,6
465,9
 : 
952
465,9
∶ 
205
465,9
 
 
1 : 1,5702 : 2,043 : 0,44 
 
3.6.4. Dosagem do concreto 
 
Para a realização da dosagem do concreto, utilizamos como parâmetro 
0,0085m³, suficiente para preencher 4 corpos de prova. 
 
Com uma regra de 3 determinamos o consumo de cimento: 
 
 
x = 3,96 kg 
 
A partir desse valor podemos utilizar o traço do concreto para dosar os 
demais materiais. 
 
Cimento 1 * 3,96 3,96kg 
Agregado Miúdo 1,57 * 3,96 6,22kg 
Agregado Graúdo 2,043 * 3,96 8,10kg 
Água 0,47 * 3,96 1,86kg 
 
Além dos materiais citados acima, adicionamos 2% de aditivo, resultando 
em 79,2 mL, com função de acelerador de pega e endurecimento, da marca 
Queveks. 
 
3.6.5. Preparação do Concreto 
Para a preparação do concreto, inicialmente adicionamos todos os secos e 
misturamos (Figura 12). Logo após, adicionamos a quantidadede água, com a 
quantia de aditivo diluída, e realizamos a mistura dos materiais até obtermos 
uma massa consistente, homogênea e com uma boa trabalhabilidade (Figura 
13). 
 
 
 
 
Figura 12 - Preparação do concreto 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
Figura 13 - Concreto pronto 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
3.6.6. Slump Test 
 
O ensaio para a determinação da consistência do concreto pelo abatimento 
do tronco de cone foi realizado de acordo com a NBR NM 67 (ABNT, 1998). 
Primeiramente umedecemos a base e o cone, em seguida adicionamos o 
concreto em três camadas aproximadamente com mesmo volume e aplicamos 
25 golpes em cada uma delas. Ao final, rasamos a superfície do cone e o 
retiramos o molde cuidadosamente (Figura 14). Imediatamente, posicionamos o 
molde ao lado e determinamos a diferença de altura (Figura 15). 
 
Figura 14 - Processo de retirada do cone 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 15 - Aferição do Slump Test 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
3.6.7. Moldagem dos corpos de prova 
 
Para realizar a moldagem dos quatro corpos-de-prova necessários para o 
teste de resistência utilizamos o agitador de peneiras (Figura 16). 
 
Figura 16 - Moldagem dos corpos de prova no agitador de peneiras 
 
Fonte: Os autores (2020) 
 
Primeiramente, revestimos a camada dos corpos-de-prova com óleo mineral. 
Posicionamos o corpo-de-prova no agitador e o acionamos com uma 
agitação moderada. Fomos adicionando a massa aos poucos e ao final, 
deixamos a maquina agitar até que não surgissem mais bolhas de ar no topo da 
massa de concreto. Rasamos a superfície e deixamos por mais um minuto no 
agitador. 
Repetimos o mesmo procedimento para quatro corpos-de-prova 
 
3.6.8. Cura 
 
Os corpos-de-prova foram deixados em uma superfície horizontal e livre de 
perturbações por 24h. 
Após o primeiro período, a equipe do laboratório realizou a desmoldagem e 
a devida identificação dos corpos-de-prova para, então, serem submetidos no 
tanque para cura em água por 144h. 
Após esse período, os moldes foram retirados da água por um curto período 
antes de ser realizado o teste de resistência. 
 
3.6.9. Determinação da resistência 
Para o cálculo da resistência, em Mpa pode ser utilizado a seguinte fórmula: 
 
𝑅 =
𝐹𝑓
𝐴
 
 
Onde: 
R é a resistência obtida, em Mpa; 
Ff é a força aplicada verticalmente, em Newton; 
A é a área da superfície do corpo de prova, em mm²; 
 
O valor da força aplicada no corpo-de-prova (Ff) mostrado pelo equipamento 
é em tnf, basta multiplicar este valor por 9806,65 para obter o valor em Newton. 
 
 
4. RESULTADOS 
 
4.1. ABNT NBR 13276 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS ― DETERMINAÇÃO DO 
ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA 
O preparo da argamassa foi realizado utilizando 500g de cimento, 1000g de 
agregado miúdo e o teor de água foi determinado através deste ensaio. 
Foi necessário 5 tentativas para se obter o índice de consistência ideal, bem 
como o teor de água. Os resultados estão expostos na Tabela 5 abaixo: 
Tabela 5 - Índice de consistência 
 
Tentativa 
Teor de 
Água (%) 
Volume de 
água 
adicionado 
(mL) 
D1 (mm) D2 (mm) D3 (mm) Diâmetro 
médio (mm) 
1 40% 200 240 200 155 198,3 
2 50% 50 230 250 230 236,6 
3 52% 10 245 250 240 245 
4 54% 10 240 240 265 248,3 
5 57% 15 260 260 258 259,3 
Fonte: Os autores (2020) 
O Índice de consistência foi calculado utilizando os dados obtidos na 5ª 
tentativa. 
 
𝑰𝑪 = 
260 + 260 + 258
𝟑
 
 
IC= 259,3 mm 
 
4.1.1. Conclusões do resultado 
A porcentagem de água necessária para atingir este índice de consistência 
foi de 57%, em relação a massa do cimento e 28,5% em relação a massa da 
areia, o que nos dá um traço de 1:2:0,57. 
Sendo assim, para 500g de cimento e 1000g de agregado miúdo, foi 
necessário a adição de 285mL. 
Este teor será utilizado para a realização dos demais ensaios sobre 
argamassa. 
 
 
4.2. ABNT NBR 13277 - ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS - DETERMINAÇÃO DA 
RETENÇÃO DE ÁGUA 
 
Utilizando os dados obtidos durante o ensaio e as fórmulas apresentada em 
3.2, podemos obter o valor da taxa de retenção de água. Estes valores estão 
dispostos na Tabela 6 abaixo: 
 
Tabela 6 - Determinação da retenção de água 
ma (g) ms (g) mv (g) mw (g) m (g) AF Retenção de água (%) 
1855 1849,3 659,1 285 1785 0,253130829 98,11706664 
Fonte: Os autores (2020) 
 
 
𝐴𝐹 = 
285
(1855 − 659,1)
 
𝑨𝑭 = 𝟎, 𝟐𝟓𝟑 
 
 
𝑅𝑎 = [1 − 
(1855 − 1849,3)
0,253(1855 − 659,1)
] 𝑥 100 
𝑹𝒂 = 𝟗𝟖, 𝟏𝟐% 
 
4.2.1. Conclusões do resultado 
 
Analisando os valores obtidos e comparando-os com os da tabela 7 NBR 
13281 (ABNT, 2005), que trata sobre os requisitos exigíveis para a argamassa 
utilizada em assentamento e revestimento de paredes e tetos, é possível 
classificar a classe da argamassa deste ensaio: 
 
Tabela 7 - Requisitos para classificação para retenção de água 
 
Fonte: ABNT (2005) 
 Considerando o valor obtido de retenção de água de 98,12% para este 
ensaio, concluímos que a classe à qual esta argamassa se encaixa é a U6. 
 
4.3. ABNT NBR 13278 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
DENSIDADE DE MASSA E DO TEOR DE AR INCORPORADO 
 
Os dados colhidos durante a realização do ensaio estão dispostos na Tabela 8: 
Tabela 8 - Resultados do ensaio 
Mv + placa 
de vidro 
Ma + placa 
de virdro 
Vr Mc + placa 
de vidro 
1033,1g 1365,1 332cm³ 1718,4g 
Fonte: Os autores (2020) 
 
➢ Densidade da massa: 
 
𝒅 = 
(𝟏𝟕𝟏𝟖, 𝟒 − 𝟏𝟎𝟑𝟑, 𝟏)
𝟑𝟑𝟐
 ∗ 𝟏𝟎𝟎𝟎 
 
d= 2064,41 kg/m³ 
 
➢ Densidade teórica para argamassa com dosagem na obra: 
 
As quantidades de cada material para este ensaio, foi determinada pelo 
ensaio da NBR 13276, conforme 4.1. A massa específica do agregado miúdo foi 
calculada no relatório antecedente a este e o valor da densidade do cimento foi 
utilizado valor disponibilizado pela cimenteira Votorantim para o cimento CP 2 F-
32. 
Tabela 9 - Densidade teórica da argamassa 
m cimento m – ag. 
Miúdo 
m – água y – cimento y – ag. 
Miúdo 
y - água 
0,5 kg 1kg 0,285kg 2980kg/m³ 2491kg/m³ 1000kg/m³ 
Fonte: Os autores (2020) 
 
𝒅𝒕 = 
𝟎, 𝟓 + 𝟏 + 𝟎, 𝟐𝟖𝟓
(𝟎, 𝟓/𝟐𝟗𝟖𝟎) + (𝟏/𝟐𝟒𝟗𝟏) + (𝟎, 𝟐𝟖𝟓/𝟏𝟎𝟎𝟎)
 
 
dt = 2089,6 kg/m³ 
 
➢ Teor de ar incorporado: 
 
𝑨 = 100 ∗ (1 − 
𝟐, 𝟎𝟔𝟒
𝟐, 𝟎𝟖𝟗𝟔
 ) 
A = 1,205 
 
4.3.1. Conclusões do resultado 
Para este ensaio, obtivemos os seguintes valores: 
Tabela 10 - Teor de ar incorporado 
Densidade da 
massa (kg/m³) 
Densidade 
teórica (kg/m³) 
Teor de ar (%) 
 
2,064 
 
2,089 
 
1,205 
Fonte: Os autores (2020) 
 
O ar incorporado corresponde aos vazios observados no interior da 
argamassa. Apesar de um teor alto favorecer a trabalhabilidade da argamassa, 
em contrapartida ela reduz a resistência mecânica da argamassa. Para este 
ensaio, foi possível observar um baixo teor de ar nessa massa. 
 A densidade da massa neste ensaio se apresentou próxima do valor da 
densidade teórica, apresentado pela Votorantim para o cimento CP II F-32. 
 
4.4. ABNT NBR 13279 – ARGAMASSA PARA ASSENTAMENTO E 
REVESTIMENTO DE PAREDES E TETOS – DETERMINAÇÃO DA 
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO E À COMPRESSÃO 
 
O valor encontrado para a carga aplicada em cada um dos corpos se deu em 
Tonelada-força, utilizamos 1tnf=9806,65N para a transformação. 
 
4.4.1. Teste de resistência à tração na flexão 
 
Os resultados obtidos durante o rompimento e o cálculo da resistência estão 
dispostos na tabela 11: 
 
Tabela 11 - Teste de resistência à tração na flexão 
nº L (mm) Ff (N) Rf (Mpa) Desvio Absoluto Máx. 
1 100 1470,91 3,45 -0,31 
2 100 1667,03 3,91 0,15 
3 100 1667,03 3,91 0,15 
 MÉDIA= 3,75 
Fonte: Os autores (2020) 
 
4.4.2. Teste de resistência à compressão axial 
Os resultados obtidos durante o rompimento e o cálculo da resistênciaestão 
dispostos na tabela abaixo: 
 
Tabela 12 - Teste de resistência à compressão axial 
nº Fc (N) Área da seção (mm²) Rc (Mpa) Desvio Absoluto Máx. 
1 34323,28 1600 21,45205 -0,40861 
2 35303,94 1600 22,06496 0,20431 
3 35303,94 1600 22,06496 0,20431 
 MÉDIA= 21,86066 
Fonte: Os autores (2020) 
 
4.4.3. Conclusões do resultado 
De acordo com a tabela 13 sobre resistência à tração NBR 13281 (ABNT, 
2005), o concreto deste ensaio é classificado como classe R5, pois obteve uma 
resistência de 3,75 MPa 
 
Tabela 13 – Resistência à tração na flexão 
 
 
Fonte: ABNT (2005) 
Para o teste de resistência à compressão temos a tabela da NBR 13281 
(ABNT, 2005), que classifica o concreto como classe P6, pois obteve uma 
resistência de 21,86 Mpa. 
 
Tabela 14 – Resistência à compressão 
 
Fonte: ABNT (2005) 
 
 
4.5. NBR 7215 – CIMENTO PORTLAND – DETERMINAÇÃO DA 
CONSISTÊNCIA À COMPRESSÃO 
Os resultados encontrados para o teste de resistência, bem como os valores 
calculados estão dispostos na Tabela 15. Conforme a norma NBR 7215 (ABNT, 
1996), o valor do desvio relativo máximo do corpo-de-prova nº 1 foi superior a 
6%, sendo, então, desconsiderado no cálculo da resistência média e destacado 
com um asterisco. 
 
 
 
 
Tabela 15 - Resultados teste de resistência 
nº Carga (tnf) Carga (N) 
Diâmetro 
(mm) Área (mm) 
Resistência 
(Mpa) 
Desvio 
Relativo 
Máximo 
(%) 
 1* 2,71 26576,02 50 1963,495 13,53506 -10,6122 
2 2,41 23634,03 50 1963,495 12,03671 1,632653 
3 2,53 24810,82 50 1963,495 12,63605 -3,26531 
4 2,41 23634,03 50 1963,495 12,03671 1,632653 
Média= 12,24 
Fonte: Os autores (2020) 
 
4.5.1. Conclusões do resultado 
Os valores finais obtidos para a resistência do cimento apresentaram pouca 
discrepância. Apenas o corpo de prova nº 1 que ultrapassou o limite do desvio 
relativo máximo exigido pela norma, sendo este desconsiderado do cálculo da 
resistência média. Tal resultado nos mostra a importância do cuidado com a 
moldagem e manuseio dos corpos-de-prova. 
 
4.6. ABCP/ACI – MÉTODO DE DOSAGEM DO CONCRETO 
 
4.6.1. Slump Test 
Para o teste de abatimento do tronco, obtivemos um valor de 
aproximadamente 3cm, se tratando de um concreto com pouco teor de umidade, 
afim de se obter uma maior resistência em um curto período de tempo. 
 
4.6.2. Teste de resistência 
O teste de resistência foi realizado no momento da entrega deste relatório. 
Os resultados foram observados no local e não serão apresentados neste 
relatório. 
 
5. CONCLUSÃO 
Com a realização dos ensaios a respeito da argamassa, foi possível obter 
conhecimentos importantes acerca da composição ideal para a argamassa 
levando em conta a sua utilização. Diferentes dosagens de material, assim 
como a relação de água/cimento, podem levar a uma mudança significativa 
em sua resistência final. 
Sendo assim, é de suma importância considerar a finalidade da 
argamassa para evitar desperdícios de materiais e/ou patologias que 
poderão ocorrer futuramente na obra. O mesmo se aplica ao ensaio da 
resistência à compressão do cimento Portland, que foi continuado neste 
relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9776: Agregados 
- Determinação da massa específica de agregados miúdos por meio do 
frasco Chapman. Rio de Janeiro. 1987. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215 - Cimento 
Portland - Determinação da resistência à compressão. Rio de Janeiro. 1996. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 67: Concreto 
- Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone. Rio de 
Janeiro. 1998. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248 - 
Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro. 
2003. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13277 - 
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - 
Determinação da retenção de água. Rio de Janeiro. 2005. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13278 - 
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - 
Determinação da densidade de massa e do teor de ar incorporado. Rio de 
Janeiro. 2005. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13279 - 
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - 
Determinação da resistência à tração na flexão e à compressão. RIo de 
Janeiro. 2005. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13281: 
Argamassa para assentamento e revestimentode paredes e tetos - 
Requisitos. RIo de Janeiro. 2005. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5738: Concreto - 
Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova. Rio de Janeiro. 
2008. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NM 53: Agregado 
graúdo - Determinação de massa específica, massa específica aparente e 
absorção de água. Rio de Janeiro. 2009. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13276 - 
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - 
Determinação do índice de consistência. Rio de Janeiro. 2016. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16541: 
Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos - Preparo 
da mistura para a realização de ensaios. Rio de Janeiro. 2016. 
RODRIGUES, Publio Penna Firme. Parâmetros da Dosagem Nacional do 
Concreto. ET-67. 3ª Ed. São Paulo: IBRACON - Associação Brasileira de 
Cimento Portland, 1998.Disponível em: < 
https://abcp.org.br/download/parametros-da-dosagem-racional-do-concreto/>. 
Acesso em: 02/12/2020

Continue navegando