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Livro digital - Aula 1 - Informática para DEPEN com Videoaulas (Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital)

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Informática para DEPEN com Videoaulas 
(Agente Federal de Execução Penal - Pós-
Edital) 
Aula 1 
Prof. B. Sakamoto 
 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
 2 de 96 
 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
 
Olá, seja bem-vindo(a) à aula 1 do Curso Informática para 
DEPEN com Videoaulas (Agente Federal de Execução Penal - 
Pós-Edital). 
 
 
 
 
Sumário 
 
INFORMAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 4 
Apresentação do Professor ........................................................................... 5 
Metodologia de Ensino ................................................................................. 7 
Cronograma do Curso .................................................................................. 8 
CONTEÚDO DA AULA 1 .................................................................................. 10 
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 11 
2. REDES PRIVADAS ...................................................................................... 12 
2.1 Intranet ............................................................................................. 13 
2.1.1 Redes internas heterogêneas .......................................................... 19 
2.2 Extranet ............................................................................................. 22 
3. INTERNET ................................................................................................ 28 
3.1 Histórico ............................................................................................ 28 
3.2 Conceito ............................................................................................ 30 
3.3 Internet das Coisas .............................................................................. 41 
3.4 Web e Internet .................................................................................... 44 
3.5 Endereçamento na Internet ................................................................... 47 
3.5.1 Endereço IP .................................................................................. 48 
3.5.2 URL (Uniform Resource Locator) ...................................................... 51 
3.6 Gerações da Web ................................................................................ 55 
3.6.1 O advento da Web ......................................................................... 56 
3.6.2 Web 1.0 ....................................................................................... 57 
3.6.3 Web 2.0 ....................................................................................... 58 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
 3 de 96 
 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
3.6.4 Web 3.0 ....................................................................................... 60 
SIMULADO ................................................................................................... 64 
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................. 78 
 
 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
 4 de 96 
 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
INFORMAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo desta 
disciplina, siga minhas mídias sociais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
@prof.brauliosakamoto 
Braulio Sakamoto 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
 5 de 96 
 Prof. B. Sakamoto 
www.cdfconcursos.com.br 
Apresentação do Professor 
Querida(o) amiga(o) Concursanda(o)! 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e – por que não? – “boa madrugada”! 
Iniciamos hoje nossa disciplina de Informática para DEPEN com Videoaulas 
(Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital). Do momento em que 
você diz a si mesmo que quer prestar um concurso público, uma longa e 
desafiadora jornada abre-se à sua frente, a qual exigirá de você grandes 
sacrifícios pessoais e materiais; todavia, tenha certeza – e isso eu posso 
adiantar-lhe – valerá a pena no futuro próximo! 
Note que no vocativo da frase inicial lhe chamei de concursanda(o) – e não 
concurseira(o), como muitos a(o) tratam por aí. Eu já explico a diferença: 
concursando é, pelo menos no meu ponto de vista, uma situação passageira, 
temporária. Você, com COMPROMISSO, DEDICAÇÃO E FOCO (que por sinal é 
nosso lema aqui no CDF!), fatalmente atingirá seu objetivo: o emprego ou cargo 
dos sonhos na Administração Pública. Já o concurseiro, termo pelo qual eu 
mesmo já fui muito chamado por meus antigos professores – é praticamente um 
“profissional dos concursos”, que nem sempre logra a tão sonhada colocação, 
mas vive de certame em certame sem adotar um método eficiente de estudo ou 
mesmo atribuir o foco necessário nos objetivos pretendidos. 
Isso posto, em qual tipo você se enquadra? Concursando ou Concurseiro? Se 
seu perfil for o primeiro, está no rumo e no curso certo, parabéns! 
Meu nome é Braulio Sakamoto, primogênito dos três filhos da Da. Nazaré e do 
Seu Isao. Embora nascido em São Paulo – SP, cedo mudamos para Belém do 
Pará, onde passei a maior parte dos meus anos nos bancos escolares. Filho de 
pais pobres, como a maior parte dos brasileiros, busquei no estudo e no trabalho 
a esperança de um futuro mais digno e confortável, não só para mim, mas 
também para meus “velhos”, como os chamava afetuosamente. 
Ainda sem conhecer nada sobre a Administração Pública ou o mundo dos 
concursos, inscrevi-me em 1996 no Concurso de Admissão à Escola Preparatória 
de Cadetes do Exército, a EsPCEx (www.espcex.eb.mil.br), instituição de ensino 
militar que, como diz o nome, forma os cadetes (i. é, “alunos militares”) que 
frequentarão os diversos cursos de formação de Oficiais Combatentes do 
Exército Brasileiro. 
Na oportunidade, logrei o 1º lugar nacional entre os candidatos daquele certame, 
ingressando, portanto, na EsPCEx em 1997. Cursei em seguida a Academia 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
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Militar das Agulhas Negras – AMAN, graduando-me na 2ª colocação em Ciências 
Militares, na especialidade Comunicações, no ano de 2001. 
Desde então, tenho trabalhado toda minha vida profissional com 
Telecomunicações, em especial com Tecnologia da Informação (TI) e 
radiocomunicações analógicas e digitais.Em 2004, frequentei um curso de 
Mestrado no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), lá obtendo a titulação 
de mestre em engenharia eletrônica e computação e capacitando-me para a 
docência de ensino superior. 
Além disso, realizei muitos outros cursos de especialização e pós-graduação no 
Brasil e no exterior, todos ligados à área de Telecomunicações. No caso da nossa 
disciplina, ressalto minhas certificações Cisco CCNA e ICND, obtidas em razão 
das minhas atribuições junto ao Subsistema de Sensoriamento e Apoio à Decisão 
do SISFRON – Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras do Ministério 
da Defesa (se quiser saber mais sobre o SISFRON, acesse 
www.epex.eb.mil.br/index.php/sisfron ou busque pelos diversos vídeos 
institucionais existentes no Youtube para ter uma ideia da envergadura e 
abrangência desse Programa Estratégico da Defesa Nacional). Ademais, se tiver 
interesse em conferir meu perfil acadêmico-profissional, segue meu currículo 
hospedado na plataforma Lattes: http://lattes.cnpq.br/8324610583681546. 
Mas alguém poderá perguntar: “Professor, qual sua experiência em concursos 
públicos?! Bem, além do sucesso no concurso do Exército – onde permaneço até 
hoje –, concorri e fui aprovado (fora do número de vagas) nos concursos de 
Analista de Controle Externo do TCU e técnico administrativo do STJ. Essa foi 
minha fase de concursando, da qual abri mão anos atrás em razão de outras 
prioridades pessoais e profissionais. 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo da 
Informática para concursos, siga-me nas minhas redes sociais: 
 
 
 
 
 
 
Ficarei muito honrado com sua visita e seus comentários. Aproveite a aula, bons 
estudos e forte abraço! 
Compromisso. Dedicação. Foco. 
@prof.brauliosakamoto 
Braulio Sakamoto 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
Aula 1 
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Metodologia de Ensino 
Nosso curso será teórico, mas sem perder a ênfase no que mais importa: sua 
aprovação no concurso de Agente Federal de Execução Penal do DEPEN! 
Você notará que o conteúdo ministrado, embora extenso, não cobre todo o 
assunto (nem um curso universitário cobriria todas as possibilidades!); 
entretanto, tentamos enfatizar ao máximo aquilo que tem sido mais cobrado nas 
provas recentes, de forma que você tenha subsídios para resolver a esmagadora 
maioria das questões. 
Todos os temas são acompanhados das videoaulas respectivas; mas note que a 
leitura dos livros digitais (PDF’s) é fundamental, de forma que a videoaula é um 
complemento, um estímulo audiovisual ao conteúdo existente no material 
escrito. 
Todas as nossas aulas serão recheadas de exercícios, algum muito recentes, 
outros mais antigos, mas que devido ao seu caráter “clássico” e instrutivo, são 
mantidos para complementar a teoria ministrada. 
Ainda em relação aos exercícios: todos – eu disse todos! – são comentados. Esse 
é meu compromisso com você: exercício apresentado, exercício solucionado. 
Aqui você não sai com dúvida! 
Sempre que possível, incluirei materiais complementares e as principais fontes 
de onde busco imagens e informações adicionais. Fique à vontade para acessá-
las, caso deseje aumentar seus conhecimentos. 
Outra coisa: sinta-se totalmente livre para tirar dúvidas no site, mandar 
exercícios ou comentar este material: sua opinião é fundamental para nossa 
melhoria. Eu a(o) encorajo a conhecer minhas redes sociais, pois sempre coloco 
materiais e respondo questões atualizadas por lá. 
Por fim, um forte abraço e obrigado pela confiança no CDF Concursos. O nosso 
compromisso é a sua aprovação. 
 
 
 
Prof. B. Sakamoto 
 
Informática para DEPEN com Videoaulas 
Agente Federal de Execução Penal - Pós-Edital 
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Cronograma do Curso 
 
AULA CONTEÚDO (item do edital) 
1 
1 Conceitos de internet e intranet. 2 Conceitos e modos de 
utilização de tecnologias, ferramentas, aplicativos e 
procedimentos associados a internet/intranet. 
2 2.1 Ferramentas e aplicativos comerciais de navegação. 
3 
 2.1 Ferramentas e aplicativos comerciais de correio 
eletrônico. 
4 
2.1 Ferramentas e aplicativos comerciais de grupos de 
discussão, de busca, de pesquisa e de redes sociais. 
5 3 Noções de sistema operacional (ambiente Windows). 
6 
4 Acesso à distância a computadores, transferência de 
informação e arquivos, aplicativos de áudio, vídeo e 
multimídia. 
7 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Excel. 
8 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Calc. 
9 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Word. 
10 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Writer. 
11 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Powerpoint. 
12 
5 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambientes 
Microsoft Office e BrOffice) – Impress. 
13 6 Redes de computadores. 
 
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14 
7 Conceitos de proteção e segurança. 7.1 Noções de vírus, 
worms e pragas virtuais. 7.2 Aplicativos para segurança 
(antivírus, firewall, antispyware etc.). 9 Segurança da 
informação. 11 Procedimentos de backup. 
15 
8 Convergência de rede. 8.1 Noções de voz sobre IP (VOIP 
e telefonia IP). 8.2 Noções de videoconferência. 
16 
10 Sistemas de armazenamento em disco e sistemas de 
replicação de dados. 
17 13 Conceito de banco de dados. 
18 12 Noções de Power BI. 
 
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CONTEÚDO DA AULA 1 
Veremos hoje os principais tipos de redes de computadores. O assunto de 
hoje engloba uma série de conhecimentos básicos que você precisa saber para 
entender as demais aulas, bem como responder com mais facilidade as questões 
de prova. Vamos juntos? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NOTA: SEMPRE QUE UM ATALHO DE TECLADO FOR 
MENCIONADO, AS TECLAS ENVOLVIDAS ESTARÃO 
ENTRE COLCHETES; O SINAL “+” INDICA 
ACIONAMENTO SIMULTÂNEO. EXEMPLO: 
[CTRL]+[ALT]+[DEL]. 
 
Padronização de siglas 
- Bring Your Own Device: BYOD 
- Dynamic Host Configuration Protocol: DHCP 
- File Transfer Protocol: FTP 
- Hyper Text Transfer Protocol Secure: HTTPS 
- Hyper Text Transfer Protocol: HTTP 
- Hypertext Markup Language: HTML 
- Internet Message Access Protocol: IMAP 
- Internet of Things: IoT 
- Local Area Network: LAN 
- Metropolitan Area Network: MAN 
- Secure Shell: SSH 
- Simple Mail Transfer Protocol: SMTP 
- Transmission Control Protocol/ InternetProtocol: TCP/IP 
- Top-Level Domain: TLD 
- Virtual Private Network: VPN 
- Wide Area Network: WAN 
- World Wide Web: WWW 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. INTRODUÇÃO 
 
Bom dia, boa tarde, boa noite e boa madrugada! 
E aí minha(meu) amiga(o), tudo bem? 
Hoje damos início ao que costumo chamar de “informática online”, isto é, a 
informática das redes de computadores! 
Veremos a seguir os principais tipos de redes de computadores; redes lógicas, 
a propósito, são algo tão comum nos dias atuais que mal nos damos conta que 
estão lá, nos fornecendo continuamente informação, entretenimento, serviços, 
enfim, tornando nossa vida mais fácil! 
Antes de prosseguirmos, convém relembrar a definição (uma entre as muitas 
possíveis!) de redes de computadores: 
Uma rede de computadores consiste em um conjunto de 
máquinas eletrônicas dotadas de processamento, 
interligadas entre si por meio de um canal (link) de 
comunicações, com a finalidade de compartilhar 
recursos e serviços. 
A seguir, trataremos dos três principais tipos de redes de computadores: 
Intranet, Extranet e Internet (disse principais, pois nada impede que sejam 
criados novos tipos!). Este assunto “despenca” em prova; portanto, fique 
ligada(o)! 
 
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2. REDES PRIVADAS 
As redes de computadores privadas são aquelas que pertencem a uma 
pessoa ou organização, sendo acessíveis apenas a determinados usuários 
autorizados. 
Neste capítulo, trataremos de dois entre os três tipos de redes abordados nesta 
aula: a Intranet e a Extranet. 
Antes, porém, observe a imagem abaixo: 
Intranet
Internet
Extranet
 
Figura 1: relação entre Intranet, Extranet e Internet – o entendimento ficará mais claro à frente 
(fonte: o Autor). 
Na imagem acima, nota-se de plano que há uma ordem de abrangência entre 
a Intranet, a Extranet e a Internet. Enquanto a Intranet fica restrita a um local 
e a um número de usuários limitado (o prédio ocupado por uma empresa, 
por exemplo), a Internet tem cobertura mundial (sendo simbolizada por uma 
“nuvem” no diagrama – veremos o porquê depois), podendo ser acessada por 
qualquer usuário dotado de um dispositivo adequado e uma conexão ativa. A 
Extranet, por seu turno, é uma extensão da Intranet, a qual pode ser 
acessada por usuários externos autorizados usando a Internet como 
infraestrutura de ligação. 
Feita essa pequena contextualização (a compreensão dessa figura ficará mais 
clara em breve), iniciemos nosso tema sem mais delonga. 
Vamos juntos? 
 
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2.1 Intranet 
Vamos começar do tipo mais simples: a Intranet. 
Há diversas definições para a Intranet; vamos começar analisando a etimologia 
do termo: intra é um prefixo latino significa interno; dentro de; no interior de. 
Net, por sua vez, é uma palavra inglesa que significa “rede”; logo, Intranet é 
uma rede interna. 
“Interna a quê, Professor?” Interna a uma corporação: uma empresa, uma 
indústria, uma escola, um órgão público etc. Portanto, ela destina-se a um 
público restrito, voltada para o fornecimento de serviços de rede aos usuários 
integrantes da entidade que mantém a intranet em questão. 
Vamos elaborar uma definição de Intranet? Olhe aí: 
A Intranet é uma rede de computadores privada que 
emprega os mesmos padrões e serviços da Internet. 
Seu uso, porém, é limitado a um determinado local, como 
a rede corporativa de uma organização, por exemplo, e é 
acessada somente por utilizadores autorizados ou 
colaboradores internos. A finalidade da Intranet é 
prover serviços e recursos aos usuários, aumentando a 
capacidade de comunicação entre os membros da 
organização. 
Vamos entender esse conceito! 
A Intranet é privada, no sentido que pertence a uma organização e que existem 
critérios para acessá-la. 
Ela pode ser mantida tanto por entidades privadas quanto por órgãos públicos, 
com finalidades bem diversas; mas note que, em geral, apenas médias e 
grandes corporações estabelecem uma Intranet, visto que o custo para a manter 
é considerável. 
 
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Figura 2: tela inicia da Intranet de um órgão público e de uma entidade privada (fontes: 
cnmp.mp.br e mackenzie.br) 
Em princípio, você deverá estar fisicamente conectado à rede local (LAN) para 
acessar a Intranet corporativa; todavia, é verdade que, por vezes, a Intranet 
pode ser acessada de fora do ambiente organizacional, via Internet 
(como vemos nos exemplos da figura acima). Isso ocorre por meio de um 
procedimento especial de autenticação e o estabelecimento de uma 
conexão segura1 entre o usuário e a Intranet. Note nos exemplos anteriores que 
o acesso à Intranet depende da identificação do usuário, via login de acesso 
(nome) e senha. 
E por que isso ocorre? Porque a Intranet é uma rede privativa! Se a intenção 
fosse dar acesso a todo mundo, os serviços estariam hospedados na Internet... 
O procedimento de autenticação evita que uma pessoa não autorizada acesse 
as informações e serviços existentes na Intranet corporativa via Internet. 
Entendido até aqui? Prossigamos. 
A Intranet utiliza os mesmos padrões e serviços existentes na Internet. 
“Professor, mas o que uma coisa tem a ver com a outra?” Tudo! A única 
diferença entre a Intranet e a Internet é a abrangência: enquanto a 
primeira fica restrita ao ambiente corporativo e aos usuários autorizados 
(colaboradores, servidores, empregados etc.), a Internet tem abrangência 
mundial, acessível por qualquer computador ou dispositivo ligado à rede mundial 
de computadores. 
 
1 Com a Internet é possível entrar em uma intranet utilizando o protocolo VPN (Rede Privada Virtual). Dessa 
maneira é possível o acesso aos recursos da rede local (arquivos, impressão nas impressoras conectadas a 
rede etc.) “a partir do conforto de sua casa”, por exemplo. 
 
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A Intranet usa os mesmos protocolos, arquiteturas, 
serviços, aplicações, recursos e informações que a 
Internet. 
Vamos exemplificar: 
Tecnologias da Internet/Intranet Exemplos 
Serviços 
E-mail, impressão, compartilhamento 
de arquivos, acesso à Internetetc. 
Protocolos HTTP, HTTPS, FTP, TCP/IP etc. 
Infraestrutura 
Roteadores, switches, servidores, 
meios de transmissão etc. 
Aplicações 
Navegadores (browsers), aplicativos 
de comunicação, de 
compartilhamento de arquivos etc. 
Recursos 
Websites, telefonia VoIP, transmissão 
de vídeo/áudio etc. 
Vimos na aula anterior que a padronização é primordial para a o estabelecimento 
de redes de computadores; portanto, considerando que uma Intranet é ligada, 
à Internet na esmagadora maioria dos casos, eventuais diferenças entre as 
tecnologias empregadas poderiam gerar incompatibilidades e conflitos, o que 
inevitavelmente acabaria inviabilizando a interligação entre elas. Imagine uma 
rede que só permitisse computadores com sistema operacional Linux, por 
exemplo; seria inviável, não é?! (já que mais de 80% dos computadores no 
mundo são equipados com o Windows). Prossigamos. 
A finalidade da Intranet é prover recursos e serviços aos usuários, 
potencializando, entre outros aspectos, a capacidade de comunicação entre a 
administração, gerência e demais colaboradores da organização. 
Uma Intranet geralmente hospeda uma página eletrônica ou portal, no qual 
diversas informações corporativas são acessíveis aos usuários: avisos gerais, 
telefones e ramais, servidor de e-mail, sistemas corporativos (como controles 
de estoques, de vendas, de cadastro e gestão de RH etc.), informações 
gerenciais, repositório de documentos etc. 
 
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Funcionalidades da Intranet 
Página eletrônica ou portal da organização, com diversas informações de 
interesse ao público interno 
Repositório e compartilhamento de arquivos 
E-mail e comunicações internas (telefonia IP e videoconferência) 
Sistema de mensagens corporativas (protocolo eletrônico) 
Controle de processos e dispositivos 
Criação colaborativa, gestão e impressão de documentos 
Gestão do conhecimento corporativo 
Outras funcionalidades/vantagens implementadas pela Intranet na organização: 
a) agiliza e acelera as comunicações internas, otimizando o trânsito de 
informações e de documentos internos; 
b) permite uma gestão eficiente do conhecimento, visto que concentra 
informações operacionais e gerenciais da organização, o que facilita a 
atuação e a tomada de decisão de gerentes e administradores; 
c) tem o potencial de incorporar soluções de comunicações unificadas, 
concentrando telefonia, videoconferência e outros meios de TI, sejam da 
própria organização, sejam dos colaboradores2; 
d) permite a implementação de ferramentas colaborativas, que, como o 
nome sugere, induz a execução conjunta de tarefas entre os usuários, seja 
na elaboração de documentos, seja na participação em fóruns, listas de 
discussão e trabalhos em grupo; 
 
2 Uma tendência crescente nas organizações que tem impactado a forma de gerir as intranets é a filosofia 
BYOD (lê-se “bi-uai-ôu-di”), ou Bring Your Own Device. O BYOD, que significa “traga seu próprio dispositivo”, 
tem uma finalidade bem simples: integrar os dispositivos pessoais dos colaboradores aos sistemas 
corporativos e aos meios de comunicações da organização. E quais as vantagens disso? Aumentar o 
desempenho do funcionário – pois ele já está bem acostumado a usar seus gadgets, como o smartphone 
pessoal –, mantendo-o “permanentemente” trabalhando (o grupo do WhatsApp do trabalho já tem feito isso 
muito bem! ); ademais, busca-se reduzir custos com a aquisição de dispositivos e equipamentos de 
informática. A desvantagem dessa abordagem é a criação de pontos de vulnerabilidade na Intranet (os quais 
devem ser cuidadosamente tratados). Veremos mais sobre BYOD na nossa aula de segurança; por ora, tenha 
em mente mais essa possibilidade das intranets. 
 
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e) cria um ambiente relativamente seguro para a execução de tarefas 
digitais, haja vista a existência de diversas camadas de segurança (como 
firewalls, controles de acesso, criptografia, recursos avançados de 
autenticação de usuário etc.) que protegem as intranets em face das 
ameaças oriundas da Internet; 
f) pode interligar-se e fornecer acesso à Internet, viabilizando a 
utilização de recursos e tecnologias existentes na rede mundial de 
computadores (com a qual mantém compatibilidade plena, como já 
vimos), observados os critérios de segurança definidos pela organização; 
g) permite o acesso de elementos da organização a partir da Internet, 
usando VPN ou acesso controlado ao ambiente da Intranet 
(autenticação de usuário). 
Hora de exercitar! 
(2018 - Transpetro - Analista de Sistemas Júnior - Processos de Negócio) Uma 
empresa deseja permitir que seus colaboradores acessem vários de seus recursos de 
forma distribuída, via rede, sem, no entanto, permitir que outras pessoas, estranhas 
à empresa, tenham esse mesmo privilégio. 
Para isso, o departamento de suporte de TI da empresa deve providenciar uma 
A) Intranet 
B) Ethernet 
C) WAN 
D) VLAN 
E) WLAN 
Gabarito: letra A. 
(2019 - IF-PB - Técnico em Laboratório – Informática) A respeito das Intranets, 
analise as afirmativas abaixo: 
I. São redes restritas. As Intranets são criadas para atender a necessidade de grupos 
de usuários específicos, logo uma Intranet possui quantidade de usuários pequena, 
quando comparada com a Internet. 
II. Por se tratar de uma rede sempre restrita, uma Intranet não permite que usuários 
autenticados nesta rede consigam acessar informações externas a ela. 
III. Computadores ligados a uma Intranet nunca utilizam números IPs para sua 
identificação dentro da rede. 
Assinale 
A) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
C) se somente a afirmativa I estiver correta. 
D) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas 
 
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E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
Gabarito: letra C. 
(2018 - Transpetro - Técnico de Administração e Controle Júnior) Uma empresa tem 
uma intranet fortemente protegida, porém deseja dar aos seus funcionários uma 
forma de estabelecer uma conexão segura do computador de sua casa à intranet da 
empresa, estando ligado na internet. Isso dará ao funcionário a impressão de que 
está dentro da intranet da própria empresa. 
Para isso, deve estabelecer um(a) 
A) Captcha 
B) DNS 
C) Firewall 
D) LAN 
E) VPN 
Gabarito: letra E. 
Dúvida: 
Intranet é o mesmo que LAN (rede de área local)? 
São conceitos diferentes e muita gente os confunde (inclusive na prova!); vamos 
esclarecê-los. 
A LAN, como vimos, é uma rede local; refere-se à classificação das redes 
segundo sua abrangência espacial. Uma empresa, uma escola, uma indústria, 
um órgão público ou a sua casa pode ter uma LAN. Mas repare que uma Intranet 
NÃO estará necessariamente implantada nesses locais. Uma LAN poderá ser 
disposta apenas para trafegardados entre os dispositivos conectados, por 
exemplo, o que limitaria bastante os protocolos e serviços que uma Intranet 
pode oferecer (minha casa, por exemplo, tem uma pequena LAN, na qual 
compartilhamos basicamente o acesso à Internet e a impressora de rede). 
Já uma Intranet tem por finalidade, como vimos, ofertar serviços e recursos 
iguais aos que se obtém na Internet, porém direcionados a um público restrito. 
A Intranet pode ser implantada, inclusive, sobre uma LAN, uma MAN ou uma 
WAN. As intranets possuem um diferencial adicional em relação às LAN’s: o 
fornecimento de serviços e recursos são baseados em uma arquitetura cliente-
servidor. Logo, a página eletrônica, os servidores de e-mail, de arquivos, de 
impressão, o storage (armazenamento de arquivos), enfim, são todos 
centralizados – o que raramente ocorre em uma LAN caseira, por exemplo. 
 
 
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2.1.1 Redes internas heterogêneas 
Atualmente, é bem comum encontrar ambientes de trabalho (e até mesmo 
ambientes domésticos) onde existam computadores que utilizam sistemas 
operacionais diferentes, mas que precisam compartilhar a rede e seus 
recursos (arquivos, impressoras, informações e outros serviços). São as 
chamadas redes heterogêneas. 
 
Figura 2-A: exemplos de redes heterogêneas com terminais Linux e Windows e servidores de 
diversos tipos. NIS: Network Information Service (Serviço de Informações de Rede); NFS: 
Network File System (Sistema de Arquivo de Rede); CUPS: Common Unix Printing System 
(servidor de impressão UNIX) SMB: Samba (veremos à frente); PDC: Primary Domain Controller 
(Controlador de Domínio Primário) (fonte: bcc.ime.usp.br). 
Uma grande dúvida dos usuários e gestores dessas redes é se haverá problemas 
na comunicação entre esses computadores de sistemas diferentes. Felizmente, 
existem soluções que garantem a “harmonia” em uma rede com sistemas 
operacionais distintos. 
Certos serviços – como o acesso a portais e páginas da intranet e o envio de 
mensagens eletrônicas – é grandemente facilitado pelo uso de protocolos 
comuns a qualquer sistema operacional, como o HTTP/HTTPS, FTP, SMTP e 
outros. Esses protocolos são interpretados por qualquer navegador Web. 
Entretanto, o problema mais comum encontrado quando se trata de montar uma 
rede (até mesmo quando os computadores da rede possuem o mesmo sistema 
operacional) é o compartilhamento de arquivos e de impressoras. 
 
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Uma das soluções é utilizar dispositivos que são ligados diretamente na rede, 
o que faz com que não seja necessária a comunicação direta entre as máquinas 
que possuem sistemas operacionais diferentes. 
Há não muito tempo atrás, as impressoras tinham que ser ligadas diretamente 
a um computador, o qual seria configurado como servidor de impressão. A 
desvantagem é que, caso este computador estivesse desligado ou viesse a 
falhar, toda a rede ficaria sem recursos de impressão. 
Rede Ethernet TCP/IP
Terminal
Impressora compartilhada
Terminal Terminal Terminal
(servidor de impressão) 
Figura 2-B: impressora compartilhada na rede a partir de um terminal (fonte: o Autor). 
Atualmente, existem impressoras que podem ser ligadas diretamente na rede 
por meio de interfaces Ethernet, com ou sem fio (tecnologia para redes mais 
usada atualmente), o que torna dispensável a necessidade de um computador 
como servidor de impressão – pois essas impressoras já possuem um servidor 
ou spool de impressão incorporado. Nesse caso, é suficiente conectar a 
impressora à rede e interligá-la. Adicionalmente, será necessário fazer a 
instalação dos seus drivers nos computadores que compõem rede. 
Rede Ethernet TCP/IP
Terminal
Impressora de rede
(com servidor de impressão 
incorporado)
Terminal Terminal Terminal
(servidor de impressão) 
Figura 2-C: impressora de rede, integrada à rede TCP/IP via barramento Ethernet (fonte: o 
Autor). 
A necessidade de um servidor exclusivo também ocorria quando se desejava 
disponibilizar arquivos na rede. Houve épocas em que era necessário um 
computador exclusivo para armazenar os arquivos a serem acessados pelo 
 
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restante da rede; caso este computador fosse desligado, porém, a rede inteira 
perdia o acesso aos arquivos! 
Com o tempo foram criadas soluções para armazenar arquivos em redes. Essas 
soluções também dispensaram a necessidade de um computador exclusivo para 
o armazenamento, fazendo uso de dispositivos chamados NAS (Network-
Attached Storage). Os NAS são semelhantes a um HD externo, os quais podem 
utilizar protocolos NFS, CIFS/SMB ou FTP para transferência de dados. 
Mas nem todas as redes internas possuem os recursos acima citados. Em redes 
domésticas ou redes corporativas de pequeno porte, pode-se simplesmente 
fazer uso das opções “antigas” - as quais ainda são muito utilizadas e suprem 
com as necessidades encontradas em redes de sistemas heterogêneos. 
É possível, por exemplo, utilizar os próprios computadores interligados na rede 
para suprirem as necessidades da rede. Mas eles irão se enxergar, mesmo 
possuindo sistemas operacionais diferentes? A resposta é sim! 
A mais conhecida alternativa para uma rede heterogênea é o software Samba. 
Ele é o intermediador que faz com que sistema operacionais baseados em 
Linux enxerguem redes Windows, e vice-versa. Talvez esta seja a melhor 
solução para tal tipo de rede, pois é prática, fácil e gratuita! 
Sua principal aplicação ocorre em servidores que rodam o sistema operacional 
Linux, com diversas máquinas Windows ou Linux conectadas a ele. 
Apesar de poderem ser SO diferentes, a integração entre os arquivos ocorre de 
uma maneira muito natural. 
O aplicativo Samba ainda possui notável aceitação no mercado, pois apresenta 
grande robustez, o que proporciona a ele uma alta confiabilidade. Atualmente 
ele vem por padrão em várias distribuições Linux. Seu uso é recomendado não 
apenas para usuários domésticos, mas também para redes corporativas 
heterogêneas que requeiram uma solução de baixo custo e excelente 
desempenho. 
 
 
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2.2 Extranet 
Na seção anterior, vimos que a Intranet se assemelha a uma “ilha” isolada no 
“oceano” da Internet: não obstante ela utilize os mesmos protocolos, serviços, 
recursos e demais tecnologias da Internet, ela foi criada para permanecer 
isolada, ao menos para a maioria dos usuários da grande rede de computadores. 
Vimos também que, por definição, apenas os integrantes de uma organizaçãoteriam acesso à Internet; mas isso limitaria muito as possibilidades da Intranet. 
Vamos ver um exemplo? Você provavelmente adquiriu este curso de forma 
online – logo, você deve ter acessado o site do CDF, se cadastrou, entrou na 
área do aluno e baixou este livro eletrônico para o seu computador. 
“Professor, onde você quer chegar com esta explicação?” Bem, quando você 
realiza o login e entra na Área do Aluno, na prática você está acessando uma 
parte da Intranet do CDF. Isso mesmo! A Área do Aluno é uma porção limitada 
da Intranet do CDF onde usuários externos à organização (é o seu caso, 
querida(o) aluna(o)!) acessam recursos e serviços (é o caso do material 
audiovisual, do fórum, das mensagens para os coordenadores/professores entre 
outras funcionalidades...). 
Outra situação-exemplo: o dinamismo atual do mercado exige que uma empresa 
ou uma indústria mantenha contato permanente com clientes, fornecedores, 
colaboradores, escritórios avançados, depósitos etc. Nesse contexto, por que 
não expandir o alcance da Intranet e fornecer acesso a esses atores a 
determinados serviços e sistemas corporativos da empresa? Pois as Extranets 
foram criadas exatamente com essa finalidade. 
O prefixo “extra” significa externo, de fora. Portanto, com base nos exemplos 
acima, estamos prontos para conceituar Extranet: 
A Extranet é uma rede de computadores privada que 
estende a abrangência física da Intranet. Assim, 
elementos externos à organização poderão acessar 
determinados serviços e recursos da Intranet por meio 
da Internet, mediante procedimentos específicos de 
segurança e controle. 
A Extranet também é uma rede privada, na medida em que não está disponível 
a todo e qualquer usuário da Internet. Voltando ao exemplo do CDF: como 
 
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aluna(o), você deve se cadastrar, informar dados pessoais, criar um nome de 
usuário e uma senha de autenticação... Só então o seu acesso à Área do Aluno 
na Intranet do CDF é liberado e os serviços são disponibilizados. Assim, a 
Extranet amplia substancialmente a abrangência da Intranet, permitindo o 
acesso a terceiros através da WAN (Internet). 
A Extranet, portanto, oferece certos serviços e recursos a terceiros, não 
necessariamente integrantes da organização. A forma mais comum de 
fazer isso é disponibilizando um portal (site) com funcionalidades diversas, 
acessíveis via Internet, mas não sem antes passar por um processo de 
autenticação (normalmente inserindo um nome de usuário e senha únicos para 
cada usuário). Esse sistema traz benefícios para ambos os lados, visto que, se 
bem utilizado, mantém estreito o relacionamento e a troca de informações entre 
a organização e seus clientes, parceiros de negócios, fornecedores etc. (às 
vezes chamadas de stakeholders). 
São, portanto, vantagens das Extranets: 
a) a segurança, o dinamismo, a agilidade, a padronização e a 
uniformização das informações corporativas; 
b) redução de custos com burocracia e papelório; 
c) abrangência virtualmente ilimitada (depende apenas de uma conexão com 
a Internet) a um número ilimitado de usuários; 
d) emprego dos mesmos padrões e protocolos da Internet; entre outras. 
 
Figura 3: telas de acesso às Extranets da CGU e do SENAC (fontes: cgu.gov.br e senac.br). 
“Professor, como é feita a restrição de acesso dos usuários da Internet à 
Extranet?” 
Há dois procedimentos, aplicáveis tanto aos usuários da Extranet quanto aos 
colaboradores da organização que eventualmente acessem a Intranet fora do 
ambiente corporativo, por intermédio da Internet. 
 
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Já vimos anteriormente exemplos de Intranets e Extranets que mantem um site 
ou portal na Internet, cujo acesso ocorre mediante a inserção de usuário e 
senha pessoal de usuários previamente cadastrados; essa é a primeira forma 
de autenticação de usuários e permissão de acesso às redes corporativas. A 
desvantagem desse método é o fato de que as informações e dados são 
trafegados em claro – isto é, sem qualquer codificação ou criptografia que 
impeça terceiros mal-intencionados de acessá-los por meio de técnicas 
especializadas de hackeamento. 
A segunda forma envolve o estabelecimento de uma rede privada virtual, ou 
VPN (Virtual Private Network). Essa tecnologia consiste em criptografar3 
todos os dados trafegados entre a Extranet/Intranet e o computador do 
usuário, praticamente eliminando a chance de ocorrência de interceptação de 
dados. 
A filosofia da VPN é relativamente simples: ela cria um canal (ou túnel, como 
é chamado) dentro da Internet, estabelecendo uma rede dentro de outra rede 
(que, no caso, é a Internet); daí porque é denominada virtual. O fato de ser 
privada decorre da encriptação dos dados, que aos olhos dos demais usuários 
e sistemas que integram a Internet não fazem qualquer sentido! 
Parceiro, cliente, 
colaborador 
fornecedor, etc. 
 Túnel 
(canal criptografado)
Extranet (Intranet)
Intranet
Internet
VPNVPN
 
Figura 4: “túnel” de VPN estabelecido na Internet para acesso à Extranet (ou Intranet, conforme 
o caso) (fonte: o Autor). 
“Mas se a VPN é tão boa, por que ela não é o único tipo de acesso usado por 
todas as Extranets e Intranets a partir da Internet?” Porque, minha(meu) 
amiga(o), tudo vem a um custo! Para estabelecer uma VPN, é necessário atender 
certos requisitos de software e de hardware na rede corporativa, bem como a 
instalação de softwares e/ou a realização de configurações específicas nas 
máquinas dos usuários; dessa forma, as VPN são usadas em casos bem 
específicos, que requeiram altos graus de autenticidade do usuário e de 
segurança dos dados trafegados. 
 
3 Criptografia: princípios e técnicas empregadas para cifrar dados, tornando-os ininteligíveis a terceiros que 
não tenham acesso aos métodos e chaves usados no processo respectivo. 
 
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Vamos ver como isso cai em prova? 
(2017 - CRC - CE - Auxiliar Administrativo) Sabendo que a Extranet é uma extensão 
da Intranet e que toma forma a partir do momento em que as organizações passam 
a possibilitar um acesso externo às Intranets, via Internet, marque a alternativa com 
um tipo de acesso que a exemplifica. 
A) TCP 
B) VPN 
C) ARPANET 
D) DATAGRAMA 
Gabarito: letra B. 
(UFRPE - 2016 - UFRPE - Auxiliar em Administração) Em relação aos conceitos básicos 
sobre Internet, Intranet e Extranet, assinale a alternativa correta. 
A) A Extranet oferece a parceiros comerciais acesso limitado a recursos da Intranet 
de uma organização, através de uma conexão de rede privada virtual (VPN) pela 
Internet. 
B) A Internet é uma rede privada e global que fornece conectividade através de uma 
rede local (LAN) e de um Internet Service Provider (ISP). 
C) A Extranet é uma interligação de mais de uma rede pública, na qual é necessária 
a existência de um roteador na interfaceentre duas redes. 
D) A Intranet é uma rede pública que usa os protocolos da Internet e os serviços de 
provedores de telecomunicações para compartilhar parte de suas informações com 
parceiros comerciais. 
E) A Internet é uma rede privada localizada em uma organização constituída de uma 
ou mais redes locais (LAN) interligadas. 
Gabarito: letra A. 
(2018 - Câmara de Feira de Santana - BA - Procurador Jurídico Adjunto) Quanto a 
Internet, Intranet e Extranet e seus principais protocolos, analise as afirmativas 
abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta 
a sequência correta (de cima para baixo): 
 ( ) a Extranet é tipicamente utilizada por fornecedores, parceiros e clientes. 
 ( ) tanto a Internet como a Intranet e a Extranet utilizam o protocolo TCP/IP. 
A) V - V 
B) V - F 
C) F - V 
D) F – F 
Gabarito: letra A. 
(2018 - EBSERH - Técnico em Informática) Julgue o próximo item, em relação aos 
conceitos da arquitetura cliente-servidor e de Internet e intranet. 
 
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A intranet é uma rede de equipamentos que permite acesso externo controlado, para 
negócios específicos ou propósitos educacionais, sendo uma extensão da rede local 
de uma organização, disponibilizada para usuários externos à organização. 
Gabarito: Errado 
Veja a seguir uma comparação entre Intranet e Extranet, conforme os conceitos 
que vimos até aqui: 
Critério Intranet Extranet 
Tipo de acesso Privado 
Protocolos Mesmos protocolos da Internet 
Recursos Mesmos recursos da Internet 
Infraestrutura Mesmos padrões e equipamentos da Internet 
Usuários Internos à organização Externos à organização 
Abrangência Local* Mundial 
Acesso via Internet? Sim, é possível acessar remotamente via Internet 
Segurança Sim (VPN/autenticação por usuário e senha) 
* A intranet, como vimos, pode ser acessada por colaboradores fora do ambiente corporativo 
via Internet. 
Observações: 
Para fechar este tópico, vamos revisitar e detalhar melhor o diagrama inicial da 
figura 1? Observe agora a figura a seguir. 
Vimos que os usuários podem acessar as Intranets e as Extranets por 
meio da Internet; mas o fato é que as bancas adoram misturar os conceitos, 
sugerindo, inclusive, que a Internet se divide em Intranet e Extranet (o que um 
absurdo, como veremos na seção seguinte). 
Tenha em mente que a Intranet é acessada pelos colaboradores, na maioria 
dos casos, dentro do espaço físico da organização. Todavia, é possível (e até 
normal) que certos colaboradores acessem a Intranet corporativa de casa ou de 
qualquer outro lugar com acesso à Internet (desde que a Intranet possua uma 
saída para a Internet, obviamente). 
 
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A Extranet, por sua vez, é definida como uma extensão da Intranet, acessada 
por parceiros, fornecedores e clientes da organização, de qualquer lugar do 
mundo onde haja uma conexão à Internet. A Extranet, em geral, não possui os 
mesmos recursos e informações que circulam na Intranet, mas tão somente os 
sistemas corporativos de interesse desses terceiros relacionados à organização. 
Por fim, os demais usuários da Internet são impossibilitados de acessar 
a Intranet e a Extranet, em razão das tecnologias de controle de acesso e de 
segurança implementados pela organização. 
Intranet
Serviços e recursos 
distintos para a Intranet e 
para a Extranet
Usuários internos (colaboradores)
Internet
Acesso remoto 
à Intranet
(SEGURO)
Usuário interno
(Colaborador)
Parceiro, cliente, 
fornecedor, etc. 
Usuários da Internet 
em geral 
Acesso à Extranet
 (SEGURO)
Acesso à Intranet e à 
Extranet é bloqueado
Extranet
 
Figura 5: Intranet, Extranet, Internet e os usuários respectivos (fonte: o Autor). 
 
 
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3. INTERNET 
 
Até agora temos falado muito em nossas aulas sobre a Internet – e isso não 
tem nos causado qualquer problema conceitual, pois a quase totalidade das 
pessoas tem uma noção, ainda que intuitiva, do que esse “ente” significa. Com 
efeito, é quase improvável encontrar alguém não tenha travado qualquer 
contato, por menor que seja, com a rede mundial de computadores... 
3.1 Histórico 
Considera-se que a Internet teve seu 
advento em 1969, nos Estados Unidos, 
com a chamada ARPANET (Advanced 
Research Projects Agency Network). 
Originalmente, essa rede tinha como 
função interligar laboratórios de pesquisa. 
Ainda em 69, um professor da 
Universidade da Califórnia passou para um 
colega em Stanford o primeiro e-mail da 
história! 
 
À direita: rascunho original do mapa lógico da 
Arpanet de 1969 – cada “bolinha” é um computador 
(havia apenas 4 na época); compare-o com o da 
figura 6! (Fonte: twitter.com/uutah) 
A Arpanet pertencia ao Departamento de 
Defesa norte-americano (DoD); não por 
 
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acaso, o mundo vivia o auge da Guerra Fria. A Arpanet era uma garantia de que 
a comunicação entre militares e cientistas persistiria, mesmo em caso de 
bombardeio ou colapso das comunicações tradicionais. Sua principal 
característica era o fato de que a rede como um todo permaneceria operacional 
ainda que um de seus nós viesse a apresentar problemas (como ocorre em uma 
arquitetura “ponto-a-ponto”). 
A partir de 1982, o uso da Arpanet tornou-se maior no âmbito acadêmico. 
Embora inicialmente seu uso tenha se restringido aos EUA, logo se expandiu 
para outros países, como Holanda, Dinamarca e Suécia e, desde então, começou 
a ser denominada pelo nome atual: Internet. 
Por quase duas décadas, apenas os meios acadêmico e científico tiveram acesso 
à rede. Em 1987, pela primeira vez foi liberado seu uso comercial nos EUA. 
Em 1992, começaram a surgir diversas empresas provedoras de acesso à 
Internet naquele país. No mesmo ano, o Laboratório Europeu de Física de 
Partículas (CERN) inventou o que viria a ser a World Wide Web (WWW): um 
conjunto de páginas de hipertexto ligadas entre si, que disponibilizaria 
informações a qualquer usuário da Internet. 
Desde então, a difusão da rede foi massiva: hoje, a Internet tem mais de 4,1 
bilhões de usuários em todo o mundo – em outras palavras, 6 em cada 10 
pessoas no mundo têm acesso à grande rede – e esse número só aumenta! 
No Brasil, a internet iniciou-se em setembro de 1988, quando o Laboratório 
Nacional de Computação Científica (LNCC), localizado no Rio de Janeiro, 
conseguiu acesso à Bitnet (uma ramificação científica e acadêmica da Internet 
daquela época), por meio de uma conexão de“incríveis” 9.600 bits por segundo, 
estabelecida com a Universidade de Maryland. 
Dois meses depois foi a vez da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de 
São Paulo (Fapesp) que também se ligou à Bitnet, por meio de uma conexão 
com o Fermi National Accelerator Laboratory (Fermilab), em Chicago. Algum 
tempo depois, a Fapesp criou a rede ANSP (Academic Network at São Paulo), 
interligando a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas 
(Unicamp), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e o Instituto de Pesquisas 
Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Mais tarde, ligaram-se à ANSP a 
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio 
Grande do Sul (UFRS). 
Hoje, o Brasil é um dos maiores consumidores de Internet do mundo, com mais 
de 70% da população ligada de alguma forma à rede mundial de 
computadores! 
E isso já caiu em prova. Confira: 
 
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(2019 - CORE-SP - Assistente Administrativo) A Internet se configura no mundo de 
hoje como uma das principais ferramentas de comunicação do planeta. Aponte a 
alternativa que apresenta conteúdo correto sobre a história dessa importante fonte 
de informação dos dias contemporâneos. 
A) No final da década de 70, uma agência americana de projetos de pesquisa criou a 
base da estrutura de comunicação de dados que mais tarde se transformaria na 
Internet. 
B) O tráfego eficiente de dados na grande rede somente começou a dar resultados 
positivos a partir da utilização do conjunto de protocolos de referência TCP/IP, 
desenvolvido no início da década de 70. 
C) A Fundação Nacional da Ciência, instituição americana de pesquisa em tecnologia, 
desenvolveu uma rede comercial chamada FNCNET, que mais tarde faria parte da 
configuração da Internet. 
D) Sua origem está fundamentada na implantação de uma rede experimental de 
computadores de longa distância, chamada ARPANET, formada por um conjunto de 
laboratórios americanos de pesquisa. 
E) Somente foi possível consolidar a criação da Internet após a adequada junção de 
redes paralelas como a Intranet e a Extranet. 
Gabarito: letra D. 
Findo este pequeno preâmbulo, nas seções seguintes conheceremos um pouco 
mais acerca da rede mundial de computadores, com foco no que mais importa 
no momento: a cobrança das bancas. Vamos juntos? 
3.2 Conceito 
A partir de agora, coloquemos um pouco de lado a intuição que temos acerca da 
Internet e passemos à cognição desse termo. Inter é um prefixo latino que 
significa “entre”, “no espaço entre duas ou mais coisas”; logo, Internet, em 
tradução literal, é algo que interconecta duas ou mais redes, permitindo o 
trânsito de informações entre elas. 
Segue abaixo uma definição de Internet: 
Internet é uma grande rede lógica de abrangência 
global, de natureza pública, que interconecta outras 
redes públicas ou privadas utilizando protocolos 
padronizados, com a finalidade de permitir o tráfego 
global de informações e prover recursos e serviços. 
 
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Naturalmente, você encontrará nas provas diversas outras definições de 
Internet; nesse caso, vamos expandir o conceito acima e entendê-lo com certa 
profundidade, para que você não erre nenhuma questão sobre este tema, OK? 
A internet é uma rede lógica, na medida em que interliga uma infinidade de 
redes menores, essas integradas por computadores em sentido amplo: 
desktops, servidores, mainframes, roteadores, backbones, dispositivos mobile, 
IoT’s (internet of things – os veremos à frente), switches, gateways... Ou seja, 
tudo que gere ou processe sinais digitais e empregue protocolos e padrões 
universais de comunicações tem o potencial de ser conectado à Internet (como 
você sabe, há smartphones, Smart TVs, carros e até geladeiras conectáveis à 
Internet, todos disponíveis comercialmente!). Em suma, a Internet conecta 
redes públicas e privadas de todos os tamanhos em um grande 
conglomerado de redes, através do qual informações fluem em todos os 
sentidos com grande agilidade. 
Esse conceito já foi objeto de questão de prova: 
(2019 - MPC-PA - Assistente Ministerial de Informática) A Internet apresenta como 
característica o fato de 
A) ter seus conteúdos disponibilizados controlados pelo registro.br. 
B) ser controlada de forma global pela ARPANET (Advanced Research Projects Agency 
Network). 
C) ser restrita aos usuários de uma rede corporativa. 
D) ter criptografia nativa em todas as comunicações. 
E) ser formada por diferentes redes. 
Gabarito: letra E. 
A Internet possui abrangência global: o conceito de interconexão de redes dita 
a abrangência e a capilaridade da Internet ao redor do mundo. Quer um 
exemplo? Mais frequentemente que você imagina, o seu celular consulta sites 
ou bancos de dados hospedados em enormes mainframes localizados no outro 
lado do mundo, em questão de fração de segundo! Esse fato é possível graças 
aos diversos backbones4 existentes entre as cidades, os países e os 
continentes, que interconectam as inúmeras redes existentes no caminho e 
estabelecem a infraestrutura global sobre a qual a Internet se sustenta. 
Além disso, a Internet possui uma forte resiliência a falhas: graças à técnica 
de roteamento, os pacotes de dados que circulam entre as máquinas podem 
seguir por uma infinidade de caminhos diferentes, que são reconfiguráveis 
 
4 Grandes canais de comunicações, geralmente empregando fibras ópticas, com altíssima capacidade de 
tráfego de dados. 
 
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dinamicamente. “O que isso significa, Professor?” Se por alguma razão um 
provedor de Internet ou um backbone de dados ficar subitamente off-line (por 
um problema de natureza física ou lógica), as rotas são reconfiguradas quase 
instantaneamente, de forma a não comprometer a chegada dos pacotes de 
dados até seus destinos. 
Isso já caiu em prova! 
(2018 - EBSERH - Técnico em Informática) julgue o próximo item, em relação aos 
conceitos da arquitetura cliente-servidor e de Internet e intranet. 
A Internet foi projetada para ser altamente tolerante a falhas, continuando a 
transmitir o tráfego mesmo no caso de ocorrer ataques nucleares em várias partes 
da rede de computadores. 
Gabarito: certo. 
Em relação à dimensão da Internet, a Amazon Web Services – uma das maiores 
empresas ofertantes de serviços e recursos online da atualidade – publica 
anualmente um mapa da Internet no mundo, mostrando as redes mundiais de 
backbones que interligam regiões e continentes. Acredite ou não, esse mapa 
aumenta, e novas rotas são criadas anualmente! 
 
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Figura 6: mapa da internet 2018 – ficou claro agora o quão grande é a Internet? Note a 
inacreditável densidade de backbones na Europa e na Ásia (fonte: aws.com) 
Uma última observação acerca da figura acima: apesar de enorme, a estrutura 
acima ilustra apenas os backbones, como falamos. A Internet, entretanto, é 
muito maior, pois se capilariza em cada país, cidade, bairro, empresa, órgão, 
casa, telefone celular... Chega a ser inacreditável que tudo na Internet esteja 
conectado, apto a trocar informações num piscar de olhos! 
Continuando: a Internet é uma rede pública. Perceba que eu não disse que é 
gratuita – pois os custos para manter a Internet funcionando são enormes, só 
inferiores aos valores gerados pelos incalculáveis serviços que ela provê. Uma 
vez que você disponha dos meios necessários para acessá-la – um smartphone 
ou computador e um provedor de acesso, por exemplo – não precisará de 
autorização de ninguém para “navegar” entre os inúmeros websites e serviços 
disponíveis na grande rede. Note que essa é, aliás, a maior diferença entre a 
Internet e as duas redes privadas que vimos anteriormente. 
 
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A Internet interconecta incontáveis redes menores, locais e remotas, 
públicas e privadas. “Que é isso, Professor?” Vamos apresentar alguns 
exemplos para esclarecer: 
a) uma empresa – ou a sua residência – poderá possuir uma rede local, 
normalmente com uma Intranet estabelecida; essa rede interna é 
geralmente conectada à Internet por meio de um provedor de acesso (a 
Vivo, a NET, GVT, Oi e outras empresas prestam esse serviço no Brasil). 
b) O provedor de acesso funciona como um grande roteador: ele identifica a 
sua rede na Internet (por meio de um endereço único, denominado IP 
Address – veremos as noções de endereçamento à frente!) e encaminha 
os pacotes de dados e requisições, de dentro da rede para a Internet e 
vice-versa. 
c) Os diversos provedores de Internet no mundo são interconectados, de 
forma cada um desses pontos de acesso consegue identificar os 
provedores próximos e encaminhar os pacotes de dados para as 
redes/dispositivos a eles ligados, em cascata, até que atinjam a 
rede/equipamento destinatários. 
d) Uma vez que as rotas (ou caminhos) que os dados percorrem são 
estabelecidas, os diversos serviços de Internet podem ser acessados por 
qualquer usuário conectado à rede mundial (ressalvados os acessos 
limitados a usuários autorizados, no caso de Intranets e Extranets 
conectadas à Internet, como já vimos). 
Veja como esse conceito já caiu em prova: 
(UFRPE - 2018 - UFRPE - Técnico em Contabilidade) Em relação aos conceitos sobre 
redes de computadores, assinale a alternativa correta. 
A) Intranet é uma rede pública localizada em várias corporações, constituída de uma 
ou mais redes locais interligadas, e pode possuir computadores e redes remotas 
B) As MANs (Metropolitan Area Network) são redes que abrangem uma região 
continental. Seu raio de cobertura abrange 4000 a 8000Km. 
C) Extranet é uma rede pública que usa protocolos da Internet e os serviços de 
provedores de telecomunicações para compartilhar parte de suas informações com 
seus usuários, de forma segura. 
D) Internet é uma interligação de mais de uma rede local ou remota, na qual é 
necessária a existência de um roteador na interface entre duas redes. 
E) As redes WANs (Wide Area Network) interconectam PANs que estão em cidades 
próximas. 
Gabarito: letra D. 
Esta explicação toda até merece um esquema; vamos ver como tudo isso fica 
graficamente? 
 
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Provedores 
locais
Provedor
distante
InternetRedes
privadas
Serviço
(webpage)
Servidor
Redes 
públicas
(backbones, rotas, 
outros provedores...)
 
Figura 7: o acesso aos serviços da Internet é feito por intermédio dos provedores; a Internet 
propriamente dita é composta por milhões de componentes: redes, backbones, enlaces, 
roteadores etc., todos logicamente interligados (fonte: o Autor) 
A Internet emprega protocolos padronizados. “E por que, professor?” Para 
atingir seu objetivo, que é interligar todas as redes menores ao redor do mundo. 
Os protocolos de Internet funcionam como uma espécie de “língua 
universal” partilhada entre os computadores ligados à rede. 
Independentemente do fabricante do hardware e do sistema 
operacional empregados, essa linguagem é interpretada por todas as 
máquinas, igualmente. 
Portanto, a inexistência de protocolos padronizados impossibilitaria a 
interligação das milhões de redes públicas e privadas atualmente existentes 
(bastante heterogêneas entre si) na megaestrutura que é a Internet atual. 
Teremos uma aula específica sobre protocolos de rede; mas por ora, citarei 
abaixo os principais padrões usados na Internet e nas demais redes de 
computadores: 
a) Protocolo TCP/IP: é o acrônimo de dois protocolos combinados: o TCP 
(Transmission Control Protocol, ou Protocolo de Controle de Transmissão) 
e o IP (Internet Protocol – Protocolo de Internet). Dentre todos os 
protocolos de rede, juntos, eles formam a base de envio e recebimento de 
dados por toda a Internet. 
 
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b) Protocolo HTTP: HTTP é a sigla para Hypertext Transfer Protocol, como 
já vimos. Ele é o mais básico e usado para navegação em sites da Web, 
funcionando também como um tipo de conexão cliente-servidor. Neste 
modelo, o cliente é o navegador que você usa para requisitar determinado 
website e o servidor é um computador na rede em que esse site ou domínio 
está hospedado. 
c) Protocolo HTTPS: é a sigla para Hyper Text Transfer Protocol Secure, ou 
Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro. O HTTPS funciona 
exatamente igual ao HTTP; a diferença da letra “S” na sigla, entretanto, é 
uma camada extra de proteção, indicando que sites e domínios que 
empregam esse protocolo são seguros para o usuário acessar (é o caso de 
sites de internet banking, clientes de e-mail etc.). 
d) Protocolo DHCP: DHCP é o acrônimo para Dynamic Host Configuration 
Protocol, que significa Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços 
de Rede. Por meio de um servidor, o protocolo DHCP é capaz de designar 
automaticamente endereços IPs para cada um dos computadores (ou 
dispositivos móveis) ligados a uma rede de Internet. 
e) Protocolo FTP: FTP é a sigla para File Transfer Protocol, ou Protocolo de 
Transferência de Arquivos. Ele surgiu antes mesmo do padrão TCP/IP, 
sendo o modo mais simples de transferir dados entre duas máquinas pela 
rede (servidores FTP ainda são bem comuns). 
f) Protocolo SSH: SSH é a sigla para Secure Shell, que significa “casca” ou 
camada de segurança em tradução livre. É um dos protocolos específicos 
de segurança de troca de arquivos entre cliente e servidor. O protocolo 
SSH funciona a partir de uma chave criptográfica, que verifica eautentica 
a legitimidade do servidor que o cliente quer acessar (ou vice-versa). 
g) Protocolo POP3: POP3 é o acrônimo para Post Office Protocol 3, que 
significa Protocolo de Correios 3. Ele é usado para trafegar mensagens de 
e-mail. Um servidor de e-mail recebe e armazena diversas mensagens; o 
cliente, então, se conecta e se autentica junto ao servidor da caixa de 
correio, para acessar e ler as mensagens lá guardadas. 
h) Protocolo SMTP: SMTP é a sigla para Simple Mail Transfer Protocol, ou 
Protocolo de Transferência de Correio Simples. Diferente do POP3, o 
protocolo SMTP é voltado para o envio de e-mails. A mensagem sai da 
máquina do cliente e, depois de ter um ou mais destinatários 
determinados, é autenticada e enviada para o servidor. Lá, os 
destinatários recebem as mensagens enviadas para o servidor, que são 
codificadas e recebidas pelo protocolo POP3. 
i) Protocolo IMAP: IMAP é o acrônimo para Internet Message Access 
Protocol, que significa Protocolo de Acesso à Mensagem de Internet. Tal 
qual os dois anteriores, o protocolo IMAP também é voltado para envio e 
 
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recebimento de e-mails. Mas, diferentemente deles, o IMAP permite que 
o usuário acesse e gerencie seus arquivos e mensagens diretamente no 
próprio servidor, não sendo necessário esperar que as mensagens 
enviadas ao servidor cheguem até a máquina do cliente para serem 
manipuladas. 
“Isso cai em prova, Professor?” Olhe aí: 
(2019 - CORE-SP - Assistente Jurídico) A Internet não pode ser entendida apenas 
como um sistema físico de comunicação entre as pessoas. Ela também deve ser 
entendida como um conjunto de serviços disponibilizados para seus usuários. Dentre 
esses serviços temos o FTP, considerado um dos primeiros serviços ofertados pela 
grande rede. Esse serviço trata de: 
A) Método utilizado para comunicação entre usuários da Internet, permitindo que 
sejam enviadas mensagens escritas para outras pessoas que tenham acesso à grande 
rede, em qualquer lugar do mundo. A manipulação das mensagens é feita por uma 
aplicação cliente instalada no computador. 
B) Transferência de arquivo baseado em menus. Nesse serviço não há necessidade 
de busca por meio de diretórios, pois apresenta uma interface baseada em menus 
que descrevem os arquivos disponíveis. Basta o usuário escolher a opção desejada 
no menu apresentado. 
C) Procura de informações desenvolvidas para a Internet que cria um banco de dados 
central de arquivos que estão disponíveis em sites pela Web. Exige uma aplicação 
cliente-servidor para que a transmissão e a recepção de dados possam ser 
disponibilizadas. 
D) Procura em conjuntos de banco de dados indexados com palavras-chave dos 
documentos que constam nos arquivos e retorna ao usuário os endereços para 
localização desses arquivos. Esse serviço necessita de uma aplicação cliente na 
máquina do usuário. 
E) Localizar e mover arquivos de um lugar para outro da rede. Um usuário pode se 
conectar a outro computador remoto (servidor ou não), procurar em uma lista de 
arquivos disponíveis para esse serviço e transferir os arquivos escolhidos para o seu 
computador. 
Gabarito: letra E. 
Por fim, mas não menos importante, a Internet provê recursos e serviços. “E 
daí, Professor?” Sem isso, não faria sentido que ela existisse! Veja a seguir 
alguns (o número só aumenta a cada dia): 
a) Bancos de dados: são servidores especiais, responsáveis por armazenar 
e processar dados oriundos de outros serviços e aplicações; 
b) Blogs: ou blogues, são sites pessoais/corporativos de comentários, de 
notícias ou ainda, espécies de “diários” online, constituídos por artigos, 
postagens ou publicações. Eles são, em geral, organizados de forma 
cronológica inversa, tendo como foco a temática proposta do blog, 
podendo ser escritos por um número variável de pessoas, de acordo com 
 
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sua política e/ou orientação. A capacidade de os leitores deixarem seus 
comentários, de forma a interagir com o autor e outros leitores, é uma 
parte importante de muitos blogs. 
c) Chat (Bate-papo): serviço bem “antigo”, praticamente em desuso na 
atualidade, mas bem popular no advento da Internet no Brasil. Consistia 
em salas virtuais de conversa via mensagens de texto, de voz ou de vídeo. 
O famoso Bate-Papo UOL era o maior representante desse serviço; 
d) Correio Eletrônico (E-mail): serviço que permite a troca de mensagens 
eletrônicas de texto entre duas ou mais pessoas. Os inúmeros serviços de 
e-mail atuais permitem a inserção de anexos de diversos formatos ao 
documento principal; 
e) Fóruns e Grupos de Discussão: serviço que fornece um ambiente 
propício à geração de comunidades temáticas, que discutem e interagem 
a respeito de diversos assuntos; 
f) Mensagens Instantâneas: serviço que permite a troca de mensagens 
entre um ou mais usuários online em tempo real. Exemplos não faltam: 
WhatsApp; Telegram; SnapChat, Facebook Messenger etc. 
g) Páginas de hipertexto: o serviço típico da Internet é a hospedagem de 
páginas HTML5, que provêm conteúdo de hipertexto e multimídia por 
requisição (é o que ocorre quando você acessa uma página Web). As 
páginas Web ou websites envolvem o trânsito de informações de texto, 
áudio, imagens, entre outros; 
h) Redes Sociais: esse é o serviço de Internet mais usado da atualidade no 
Brasil. As redes sociais congregam as pessoas em um ambiente virtual – 
normalmente na forma de um site ou portal – para interação entre 
usuários, empresas, organizações públicas e privadas ente outros. 
Exemplos: Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn etc. 
i) Storage: é um serviço de armazenamento de arquivos. Requer servidores 
especiais, nos quais arquivos quaisquer podem ser enviados (por um 
processo chamado upload), armazenados, baixados (via download) e 
compartilhados entre os usuários. Exemplos: Google Drive; Dropbox; 
MediaFire etc. 
j) Streaming de áudio e vídeo e Podcasts: transmissão por demanda de 
áudio e conteúdo multimídia; há diversas empresas atuantes nesse ramo 
 
5 Hypertext Markup Language, ou Linguagem de Marcação de Hipertexto. É uma das linguagens que 
utilizamos para desenvolver websites. Em outras palavras, o HTML é o “idioma” falado na Internet. Foi criada 
para ser de fácil entendimento por seres humanos e também por máquinas, como por exemplo os 
navegadores (browsers) de Internet e serviços como o Google e outros sistemas semelhantes, que percorrem 
a internet catalogando informação. 
 
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de serviços, como a Netflix, Amazon Prime Video, Spotify, YouTube, entre 
outros; 
k) Torrent ou torrente: é um sistema de compartilhamento de arquivos, 
que permite ao utilizador realizar downloads (descarga) de arquivos sem 
que o arquivo em si precise estar em um servidor. Assim, todos os usuários 
que fazem o download de um arquivo

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