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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - CRCRJ Sandra Carrancho Advogada; Consultora Jurídico e Assessoria Empresarial Trabalhista e Previdenciária; Palestrante e Instrutora de Cursos Empresariais Abertos e In Company. Curso MEI – Microempreendedor Individual Lei Complementar nº 128, de 19/12/2008 Rio de Janeiro – RJ Setembro/ 2020 2 Sumário 1- ASPECTOS LEGAIS 2- LEGALIZAÇÃO 2,1 Processo para formalização 2.2 Inscrição do Microempreendedor 2.3 Certificado da Condição de Microempreendedor Individual 2.4 Licenciamento Definitivo e Alvará de Funcionamento 2.4.1 Nome Fantasia 2.4.2 Inscrição Estadual 2.4.3 Inscrição Municipal 2.5 Enquadramento 2.5.1 Opção SIMEI 2.5.2 Tributação no Regime Simplificado 2.5.3 Documento de Arrecadação – DAS 2.6 Tratamento Previdenciário do MEI 2.7 IRRF do MEI 3- GESTÃO OPERACIONAL 3.1 Contratação de Empregado 3.1.1 Afastamento do Empregado 3.1.2 Remuneração do Empregado 3.1.3 Benefícios Previdenciários do Empregado 3.1.4 Obrigações Dispensadas 3.2 Obrigações Acessórias 3.2.1 Relatório Mensal de Receitas Brutas 3.2.2 Declaração Anual – DASN-SIMEI 3.2.3 Emissão de Nota Fiscal 3.3 Certificado Digital 4- CONSIDERAÇÕES COMO PRESTADOR DE SERVIÇOS 4.1 Serviços Executados por Cessão de Mão-de-Obra 4.2 Contratos de Parceria 5- BAIXA 6- DESENQUADRAMENTO 6.1 A Pedido 6.2 Por Excesso de Receita e/ou Outras Condições 6.3 Cancelamento da Inscrição do MEI 6.4 Penalidades 7- PARCELAMENTO 8- RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS A MAIOR/INDEVIDO 9- eSOCIAL / EFD-Reinf e a DCTFWeb 3 1- ASPECTOS LEGAIS Considera-se Microempreendedor Individual (MEI) o empresário individual que se enquadre na definição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 2002(Código Civil), ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que seja optante pelo Simples Nacional, que tenha auferido receita bruta acumulada nos anos-calendário anteriores e em curso de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais) e que não esteja impedido de optar pelo regime simplificado. “Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa”. Trata-se de uma faixa de enquadramento na base da pirâmide do Simples Nacional, criado pela Lei Complementar nº128, de 19/12/08(DOU-22/12/08), voltada para o pequeno empreendedor que se encontra na informalidade ou o empresário individual que deseje optar pelo recolhimento dos impostos e contribuições em valores fixos mensais. O Simples Nacional é um sistema simplificado de enquadramento e tributação para as microempresas e empresas de pequeno porte, em condições vantajosas, estabelecidas em conformidade com o tamanho e o setor do empreendimento, criado pela Lei Complementar nº123, de 14/12/06. A partir de 1º de julho de 2009, entrou em vigor a nova faixa de enquadramento no Simples Nacional, permitindo ao Microempreendedor Individual optar pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI). Poderão assim, formalizar-se como MEI os Microempreendedores Individuais desde que atendam aos seguintes requisitos, cumulativamente: Exerça, de forma independente, apenas as ocupações constantes do Anexo XI da Resolução CGSN nº 140/2018; Possua um único estabelecimento; Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; Não contratar mais de um empregado. Auferir receita bruta de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), e no caso de início de atividade no curso do ano, tem seu limite de faturamento proporcional a R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cinquenta reais), por mês, até 31 de dezembro do mesmo ano. Exemplo: O MEI que se formalizar em junho, terá o limite de faturamento de R$ 47.250,00 (7 meses x R$ 6.750,00), neste ano. 4 2- FORMALIZAÇÃO A formalização é o procedimento que dá vida à empresa, ou seja, é o registro empresarial que consiste na regularização da situação da pessoa que exerce atividade econômica frente aos órgãos do Governo, como Junta Comercial, Receita Federal, Prefeitura e órgãos responsáveis por eventuais licenciamentos, quando necessários. A formalização é gratuita e feita pela internet no Portal do Empreendedor no endereço www.portaldoempreendedor.gov.br. O CNPJ, a inscrição na Junta Comercial, no INSS e o Alvará Provisório de Funcionamento são obtidos imediatamente, gerando um documento único, que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI. Pontos de atenção antes da formalização: -Verifique se recebe algum benefício previdenciário (Exemplo: aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, salário maternidade). -Servidor público Estadual e Municipal: veja se sua legislação permite ser MEI; -Pensionista e Servidor Público Federal em atividade – não podem se constituir como MEI; -Consultar a prefeitura se a atividade pode ser exercida no local desejado. -Verificar se as atividades escolhidas podem ser registradas como MEI. -Estrangeiro, somente com a apresentação do RNE – Registro Nacional de Estrangeiro. Situações que permite a formalização, com ressalvas: -Pessoa que recebe o Seguro Desemprego: pode se formalizar, desde que não aufira renda mensal igual ou superior a um salário mínimo no período de pagamento do benefício. Neste caso, consultar postos de atendimento do Ministério do Trabalho. -Pessoa que trabalha registrada no regime CLT: pode ser formalizada, mas, em caso de demissão sem justa causa, não terá direito ao Seguro Desemprego. Neste caso, consultar postos de atendimento do Ministério do Trabalho. -Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC-LOAS): O beneficiário do BPC-LOAS que se formalizar como Microempreendedor Individual-MEI não perderá o benefício de imediato, mas poderá acontecer avaliação do Serviço Social que, ao identificar o aumento da renda familiar(1/4 SM per capta), comprove que não há necessidade de prorrogar o benefício ao portador de necessidades. -Pessoas que recebem Bolsa Família: o registro no MEI não causa o cancelamento do programa Bolsa Família, a não ser que haja aumento na renda familiar acima do limite do programa. Mesmo assim, o cancelamento do benefício não é imediato, só será efetuado no ano de atualização cadastral. 2.1 Processo Para Formalização Documentos e informações necessários: 1) Cadastro no Portal de Serviços do Governo Federal - Plataforma . 2) Dados pessoais: CPF, Data de Nascimento do Titular, RG, Título de eleitor ou Declaração de Imposto de Renda, dados de contato e endereço residencial. 3) Dados do seu negócio: tipo de atividade econômica realizada, forma de atuação e local onde o negócio é realizado. http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ccmei http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/informe-se-antes-de-formalizar/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/informe-se-antes-de-formalizar/http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/informe-se-antes-de-formalizar/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/informe-se-antes-de-formalizar/ https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=scp.brasilcidadao.gov.br https://sso.acesso.gov.br/login?client_id=scp.brasilcidadao.gov.br 5 Idade Mínima para se Formalizar: A idade mínima é de 18 anos, porém, poderão registrar-se como MEI as pessoas maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente emancipadas. Nesse último caso, é obrigatório, ao se inscrever no Portal do Empreendedor, o preenchimento eletrônico da Declaração de Capacidade, com o seguinte texto: "Declaro, sob as penas da Lei, ser legalmente emancipado". Custo da Formalização: -5% do salário mínimo para o INSS - R$ 5,00 de ISS (para Prestadores de Serviço) e ou -R$ 1,00 de ICMS (para Comércio e Indústria) Após a formalização no Portal do Empreendedor, é necessário: a)Imprimir o DAS para recolhimento das contribuições ao INSS,ISS e/ou ICMS; Débito automático Pagamento online Boleto para pagamento em banco, lotéricas ou caixas eletrônicos b)Imprimir o Certificado de Microempreendedor Individual –CCMEI; c)Imprimir o Cartão do CNPJ no site da Receita Federal; d)Imprimir e preencher todo mês o Relatório de Receitas Brutas, disponível no Portal do Empreendedor/Obrigações. 2.2 Inscrição do Microempreendedor A inscrição, registro, alterações e baixa do MEI junto aos órgãos e entidades responsáveis pela sua legalização, bem como pelas inscrições tributárias, alvarás e licenças de funcionamento a que estiver submetido em razão de sua atividade, de forma automática, será por meio do aplicativo do Portal do Empreendedor. Por ocasião da inscrição eletrônica, será verificado na base de dados do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, se o Microempreendedor já é titular como empresário individual, se tem mais de um estabelecimento, e se é sócio de sociedade empresária de natureza contratual ou administrador de sociedade empresária, sócio ou administrador em sociedade simples. Além da atividade principal, o MEI pode registrar até 15(quinze) ocupações para suas atividades secundárias, as quais serão vinculadas ao seu CNAE. 2.3 Certificado da Condição de Microempreendedor Individual (CCMEI) O processo de formalização do MEI será considerado devidamente concluído com a emissão automática, pelo Portal do Empreendedor, do Certificado da Condição de Microempreendedor Individual – CCMEI, que é o documento comprobatório do registro como MEI e substitui o Requerimento de Empresário para todos os fins. http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/emissao-de-carne-de-pagamento-das http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Servicos/Grupo.aspx?grp=16 http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Servicos/Grupo.aspx?grp=16 http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/pgmei.app/ http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/pgmei.app/ http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Aplicacoes/ATSPO/pgmei.app/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ccmei http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ccmei 6 .O CCMEI, conterá: I - identificação do Microempreendedor Individual; II - situação vigente da condição de Microempreendedor Individual e respectiva data; III - números de inscrições, alvará de funcionamento e de licenças, se houver; IV - endereço da empresa; V - informações complementares; VI - dados comprobatórios da vigência do Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, inclusive o Termo de Ciência e Responsabilidade com efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório; e VII - informações sobre sua finalidade e aceitação. Resolução CGSIM nº 59, de 12 de agosto de 2020 (vigência 01.09.2020) TERMO DE CIÊNCIA E RESPONSABILIDADE COM EFEITO DE DISPENSA DE ALVARÁ E LICENÇA DE FUNCIONAMENTO, Declaro, sob as penas da lei, que conheço e atendo aos requisitos legais exigidos pelo Estado e pela Prefeitura do Município para a dispensa da emissão do Alvará de Licença e Funcionamento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso de espaços públicos; autorizo a realização de inspeção e fiscalização no local de exercício das atividades para fins de verificação da observância dos referidos requisitos; e declaro, sob as penas da lei, ter ciência de que o não atendimento dos requisitos legais exigidos pelo Estado e pela Prefeitura do Município poderão acarretar o cancelamento deste Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará e Licença de Funcionamento 2.4 Licenciamento Definitivo e Alvará de Funcionamento Ao realizar a inscrição no Portal do Empreendedor é gerado o CNPJ e as inscrições na Junta Comercial, no INSS e o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará e Licença de Funcionamento, em um único documento , que é o Certificado da Condição de Microempreendedor Individual - CCMEI, exibido no Portal e que deverá ser impresso pelo MEI. O MEI manifestará sua concordância com o conteúdo do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará e Licença de Funcionamento a partir do ato de inscrição ou alteração, emitido eletronicamente, que permitirá o exercício de suas atividades. A Prefeitura Municipal poderá se manifestar a qualquer tempo quanto à correção do endereço de exercício da atividade do MEI relativamente à sua descrição oficial, assim como quanto à possibilidade de que este exerça as atividades constantes do registro e enquadramento na condição de MEI. Manifestando-se contrariamente à possibilidade de que o MEI exerça suas atividades no local indicado no registro, o Município ou o Distrito Federal deverá notificar o interessado, fixando-lhe prazo para a transferência da sede de suas atividades, sob pena de cancelamento do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará e Licença de Funcionamento. O cancelamento do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Dispensa de Alvará e Licença de Funcionamento efetuado pelo Município ou Distrito Federal cancela o CCMEI definitivamente e perante todos os demais órgãos envolvidos no registro do MEI. As vistorias para fins de verificação da observância dos requisitos ensejadores da dispensa de alvará e licença de funcionamento deverão ser realizadas após o início de operação da atividade do MEI. http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ccmei 7 O CCMEI é o documento hábil de registro e dispensa de licenciamento, para comprovar inscrições, dispensas de alvarás e licenças e enquadramento do MEI na sistemática SIMEI perante terceiros. Uso de Crachá A Prefeitura Municipal poderá instituir a emissão de crachá de identificação de MEI e, se for o caso, de seu empregado, que poderá conter, entre outros, os seguintes elementos: I - nome do órgão ou entidade emitente; II - foto do MEI ou de seu empregado; III - nome empresarial do MEI; IV - nome do empregado, se for o caso; V – expressão “Dispensa de alvará e licença de funcionamento; VI - ocupação; VII - local onde exercerá sua atividade; e VIII - data, nome, cargo e assinatura da autoridade emitente. 8 Licenciamentodo Microempreendedor Individual Imóveis Comerciais ou Nota Carioca Se você deseja emitir nota fiscal ou se você pretende funcionar em imóvel comercial: Você necessita obter um Alvará. Efetue uma Consulta Prévia Comunidades ou Imóveis multifamiliares Se você pretende funcionar em comunidades ou se você pretende se estabelecer em sua residência como ponto de referência (sem atendimento e sem armazenagem de mercadoria): O Certificado de Cadastro do microempreended or Individual (CCMEI) é reconhecido como Alvará, bastando regularizar no Portal do Microempreende dor. Acesse Portal do Microempreended or Imóveis Unifamiliares Se você pretende se estabelecer em sua residência, com atendimento a clientes, verifique se você atende as condições desta dalidade de funcionamento. Informe-se sobre as condições Outros casos Se você não se enquadrou em nenhum dos casos anteriores, você deverá obter um Alvará de funcionamento. Efetue uma Consulta Prévia http://carioca.rio/ http://carioca.rio/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/ http://prefeitura.rio/web/riomaisfacilnegocios/microempreendedor-individual/imoveis-unifamiliares http://prefeitura.rio/web/riomaisfacilnegocios/microempreendedor-individual/imoveis-unifamiliares http://carioca.rio/ http://carioca.rio/ 9 2.4.1 Nome Fantasia A qualquer momento o MEI pode cadastrar um nome fantasia. O nome fantasia é cadastrado através do Portal do Empreendedor. O Instituto Nacional da Propriedade Intelectual - INPI, é o órgão que faz o registro de marcas. O simples cadastro do nome fantasia na Junta Comercial NÃO dá direito ao uso do mesmo caso seja registrado como marca por outra empresa. Caso o MEI queira registrar o nome fantasia que usa como marca acesse o site do INPI: http://www.inpi.gov.br para maiores informações. 2.4.2 Inscrição Estadual A Inscrição Estadual é o número de inscrição liberado pela Secretaria de Fazenda (SEFAZ) no cadastro de ICMS, para empresas com atividades de comércio, indústria e transportes intermunicipais, interestaduais e internacionais. Cada estado tem legislação própria para concessão da Inscrição Estadual e muitos realizam o cadastro online, através do site da Secretaria de Fazenda Estadual. Não são todos os Microempreendedores Individuais que precisam da inscrição estadual. Quem atua na prestação de serviço, por exemplo, como não são contribuintes do ICMS, estão desobrigados à inscrição estadual e o registro no CCICMS. 2.4.3 Inscrição Municipal A Inscrição Municipal é o número de identificação do MEI no cadastro do município em que se localiza. Por meio dela, é possível à prefeitura acompanhar a regularidade fiscal da empresa e as atividades desenvolvidas. Essa inscrição é obrigatória às empresas prestadoras de serviço, uma vez que ela tem relação direta com o Imposto Sobre Serviços (ISS). 2.5 Enquadramento 2.5.1 Opção pelo SIMEI A opção pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional (SIMEI), permite ao Microempreendedor Individual pagar em valor fixo mensal a soma dos impostos e contribuições de acordo com a sua atividade. O tratamento diferenciado e favorecido previsto para o MEI aplica-se exclusivamente na vigência do período de enquadramento no sistema do SIMEI, exceto se acontecer o desenquadramento por extrapolar a tolerância do limite da receita autorizada. Na opção pelo SIMEI, o MEI deverá declarar: - que não se enquadra nas vedações para ingresso no SIMEI; - que se enquadra nos limites de receita previstos na legislação. A opção pelo SIMEI: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ateracao-de-dados-cadastrais http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/ateracao-de-dados-cadastrais http://www.inpi.gov.br/ 10 - Será irretratável para todo o ano-calendário; - Para a empresa já constituída, deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional em “Simei – Serviços”, menu “Opção”, selecionando “Solicitação de Enquadramento no Simei”. A opção pelo SIMEI importa opção simultânea pelo recolhimento da contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual com a contribuição reduzida, prevista na legislação previdenciária. Na vigência da opção pelo SIMEI não se aplicam ao MEI: -Valores fixos que tenham sido estabelecidos por Estado, Município ou Distrito Federal; -Reduções na hipótese em que o Estado, o Município ou o Distrito Federal concedam isenção ou redução do ICMS ou do ISS devido por microempresa ou empresa de pequeno porte, ou ainda determine recolhimento de valor fixo para esses tributos, será realizada redução proporcional ou ajuste do valor a ser recolhido, na forma definida em resolução do Comitê Gestor. -Isenções específicas para as ME e EPP concedidas pelo Estado, Município ou Distrito Federal que abranjam integralmente a faixa de receita bruta acumulada de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais); -Retenções de ISS sobre os serviços prestados; -Atribuições da qualidade de substituto tributário; O MEI terá isenção dos seguintes tributos: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; - Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI; - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL; - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS; - Contribuição para o PIS/Pasep; - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, observado à contribuição patronal previdenciária, na hipótese de contratação de empregado. O MEI estará dispensado: -Contribuições instituídas pela União, inclusive as contribuições para as entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculadas ao sistema sindical, de que trata o art. 240 da Constituição Federal, e demais entidades de serviço social autônomo. Ao MEI não exclui a incidência dos seguintes impostos ou contribuições: - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou Relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF; - Imposto sobre a Importação de Produtos Estrangeiros - II; - Imposto sobre a Exportação, para o Exterior, de Produtos Nacionais ou Nacionalizados - IE; - Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR; - Imposto de Renda, relativo aos rendimentos ou ganhos líquidos auferidos em aplicações de renda fixa ou variável; - Imposto de Renda relativo aos ganhos de capital auferidos na alienação de bens do ativo permanente; - Contribuição Provisória sobre Movimentação ou Transmissão de Valores e de Créditos e Direitos de Natureza Financeira - CPMF; http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art240 11 - Contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS; - Contribuição para manutenção da Seguridade Social, relativa ao trabalhador; - Contribuição para a Seguridade Social, relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual; - Imposto de Renda relativo aos pagamentos ou créditos efetuados pela pessoa jurídica a pessoas físicas; - Contribuição para o PIS/Pasep, Cofins e IPI incidentes na importação de bens e serviços; - ICMS (consultar Resolução SEFAZ nº720/2014); - ISS,em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte e na importação de serviços; - demais tributos de competência da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, não relacionados anteriormente. Inclusão/Alteração/Exclusão de Ocupações Permitidas: I - se determinada ocupação passar a ser permitida ao MEI, o contribuinte que a exerça poderá optar pelo SIMEI a partir do ano-calendário da produção dos efeitos da referida alteração, desde que não incorra em nenhuma das vedações previstas na legislação; e II - se determinada ocupação deixar de ser permitida ao MEI, o desenquadramento do Simei mediante comunicação do contribuinte à RFB, dar-se-á: - Por opção, caso em que o desenquadramento produzirá efeitos: a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário, se a comunicação for feita no mês de janeiro; b) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, se a comunicação for feita nos demais meses; ou c) a partir da data de abertura constante do CNPJ, caso a abertura e a comunicação sejam efetuadas no mesmo mês de janeiro; - Obrigatoriamente, quando o contribuinte: -Exercer ocupação que deixou de ser permitida ao MEI, caso em que a comunicação deverá ser feita até o último dia útil do mês em que verificado o impedimento, hipótese em que o desenquadramento ocorrerá a partir do 1º dia do mês de início da produção de efeitos das alterações do Anexo XI da Resolução CGSN 140, de 2018 . 2.5.2 Tributação no Regime Simplificado – SIMEI O Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI é a forma pela qual o MEI pagará, por meio do DAS, independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, observados os limites previstos na legislação, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes parcelas: I - contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, na forma prevista no § 2° do art. 21 da Lei n° 8.212, de 24 de julho de 1991, correspondente a: a) até a competência abril de 2011: 11% (onze por cento) do limite mínimo mensal do salário de contribuição; b) a partir da competência maio de 2011: 5% (cinco por cento) do limite mínimo mensal do salário de contribuição; II - R$ 1,00 (um real), a título de ICMS - indústria, comércio e transportes de cargas interestaduais; III - R$ 5,00 (cinco reais), a título de ISS – prestação de serviços e transporte municipal. 12 A Contribuição do MEI - Microempreendedor Individual, para 2020 MEIs – Atividade INSS - R$ ICMS/ISS - R$ Total - R$ Jan Fev Jan Fev Comércio e Industria - ICMS 51,95 52,25 1,00 52,95 53,25 Serviços - ISS 51,95 52,25 5,00 56,95 57,25 Comércio e Serviços - ICMS e ISS 51,95 52,25 6,00 57,95 58,25 (Lei 14.013/2020 -Salário Mínimo Mensal Janeiro de R$1.039,00 e Fevereiro de R$ 1.045,00) O valor a ser pago a título de ICMS ou de ISS será determinado de acordo com os códigos de atividades econômicas previstos na CNAE registrados no CNPJ, observando-se: I - o enquadramento previsto no Anexo XI da Resol.CGSN nº140/2018 ; II - as atividades econômicas constantes do CNPJ na primeira geração do DAS relativo ao mês de início do enquadramento no SIMEI ou ao primeiro mês de cada ano-calendário. A tabela constante do Anexo XI da Resol.CGSN nº140/2018 aplica-se tão-somente no âmbito do SIMEI. 2.5.3 Documento de Arrecadação – DAS Para o contribuinte optante pelo SIMEI, o Programa Gerador do DAS para o MEI - PGMEI possibilitará a geração e emissão do DAS, inclusive para todos os meses do ano-calendário. O pagamento mensal deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita bruta. O valor não pago até a data do vencimento sujeitar-se-á à incidência de encargos na forma prevista na legislação do imposto sobre a renda. Quando não houver expediente bancário no prazo estabelecido, os tributos deverão ser pagos até o dia útil imediatamente posterior. Prorrogação de prazos de pagamento de tributos do SN - Resolução CGSN nº 154, de 2020: PA Vencimento Original Novo Vencimento Março 20/04/2020 20/10/2020 Abril 20/05/2020 20/11/2020 Maio 20/06/2020 20/12/2020 http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Resolucao/2011/ResolucaoCGSN/Anexo_XIII_Resolucao_CGSN_94.doc http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Resolucao/2011/ResolucaoCGSN/Anexo_XIII_Resolucao_CGSN_94.doc http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/Resolucao/2011/ResolucaoCGSN/Anexo_XIII_Resolucao_CGSN_94.doc 13 O MEI que estiver recebendo Auxílio-Doença ou Salário Maternidade: Gerar DAS com o indicativo na coluna “benefício INSS” para que o sistema calcule, tão somente, o ICMS ou ISS. Isto porque, em caso de gozo de benefício de auxílio-doença ou de salário-maternidade, não é devido o recolhimento da contribuição do MEI relativamente à Previdência Social, desde que o período do benefício englobe o mês inteiro, mas permanecem devidos os tributos ICMS e ISS. Caso o início do gozo do auxílio-doença ou do salário-maternidade transcorra dentro do mês, será devido o recolhimento da contribuição do MEI relativo àquele mês. Exemplo: Se o benefício vai do dia primeiro ao último dia do mês (1º a 31), a parcela do INSS não é devida. Mas se o benefício tem início ou fim previsto dentro do mês, o DAS deve ser pago relativo a esse mês. 2.6 Tratamento Previdenciário do MEI A legislação previdenciária classificou o Microempreendedor Individual - MEI como contribuinte individual obrigatório com alíquota diferenciada para a sua contribuição. Com as alterações feitas pela Lei 12470/11 no art.21 da Lei 8212/91, o MEI passou a contribuir com a alíquota de 5% sobre um salário mínimo. A inadimplência do recolhimento do complemento da contribuição para a Seguridade Social relativa à pessoa do empresário, na qualidade de contribuinte individual, tem como consequência a não contagem da competência em atraso para fins de carência para obtenção dos benefícios previdenciários respectivos. Como optante pelo SIMEI fica dispensado de prestar a informação em arquivo da GFIP, no que se refere à remuneração paga ou creditada decorrente do seu trabalho, salvo se presentes outras hipóteses de obrigatoriedade de prestação de informações, como informações relativas ao segurado a seu serviço. O MEI na qualidade de contribuinte individual obrigatório concorre aos benefícios previdenciários, desde que implemente as seguintes condições: http://www.portaldoempreendedor.gov.br/duvidas-frequentes/ 14 Para o Empreendedor: A Reforma da Previdência da EC 103 de 2019 em vigência desde o dia 13/11/2019, alterou as regras para concessão dos benefícios, salvo direito adquirido. a) Aposentadoria: MEI’s que recolhem com 5% sobre o salário mínimo - nesse caso só terá direito à Aposentadoria por Idade (regras definitivas e regra de transição). Se começou a recolher até o dia 12/11/2019, você entrará na Regra de Transição da Aposentadoria por Idade, ela tem como requisitos: Homens - 65 anos de idade; 15 anos de tempo de contribuição + 6 meses por ano, a partir de 2020, até atingir 20 anos de contribuição, lá em 2029. Mulheres - 60 anos de idade + 6 meses por ano, a partir de 2020, até atingir 62 anos,lá em 2023; 15 anos de tempo de contribuição. Se começou a contribuir a partir de 13/11/2019, os requisitos são: Homens - 65 anos de idade; 20 anos de tempo e contribuição. Mulheres - 62 anos de idade; 15 anos de tempo de contribuição. MEI’s que recolhem com 5% + 15% sobre o salário mínimo, concorre as demais modalidades de aposentadorias, como: Aposentadoria por Tempo de Contribuição com pontuação; Aposentadoria por Tempo de Contribuição com idade mínima; Aposentadoria por Tempo de Contribuição com período adicional de 50%; Aposentadoria por Tempo de Contribuição com idade mínima e período adicional de 100%; Todas as Regras de Transição.(Consultar Anexo II da Portaria INSS nº 450 de 2020). Caso tenha contribuído com esta regra ( 5% + 15%) antes da Reforma entrar em vigor (13/11/2019) e não cumpriu nenhum requisito para se aposentar, será aplicada as Regras de . O recolhimento da contribuição complementar deverá acontecer em documento de GPS sob o código de receita 1295 ou 1910. Valor da aposentadoria do MEI: Contribui com 5% sobre o valor do salário mínimo - valor de 1 salário mínimo. Contribui com 5% + 15% sobre o valor do salário mínimo ou sobre o valor do seu salário - nesse caso, verificar se MEI preencheu os requisitos da aposentadoria antes ou depois da Reforma.. https://ingracio.adv.br/reforma-da-previdencia https://www.jornalcontabil.com.br/inss/ https://ingracio.adv.br/regras-de-transicao-reforma-da-previdencia/ 15 b) Auxílio por incapacidade temporária : o auxílio-doença passa a ser chamado auxílio por incapacidade temporária e poderá ser concedido nas modalidades previdenciária e acidentária. São necessários 12 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento em dia. c) Aposentadoria por incapacidade permanente : a aposentadoria por invalidez passa a ser chamada aposentadoria por incapacidade permanente e poderá ser concedida nas modalidades previdenciária e acidentária. São necessários 12 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento em dia. d) Salário-maternidade: são necessários 10 meses de contribuição, a contar do primeiro pagamento em dia. O salário-maternidade da Microempreendedora Individual será pago diretamente pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS e a contribuição previdenciária devida pela MEI durante o recebimento do salário maternidade será descontada automaticamente do valor deste beneficio, referente ao mês inteiro em que ficar em benefício. Também podem ter direito ao salário-maternidade o MEI do sexo masculino, nos casos de falecimento da mãe (gestante), adoção ou guarda judicial para fins de adoção ocorrida a partir de 25/10/2013 (data da publicação da Lei nº 12.873/2013), e a segurada, nas hipóteses de parto natimorto, adoção e aborto não criminoso. Para os benefícios que exigem carência mínima (quantidade de contribuições), as contribuições não precisam ser seguidas, desde que não ocorra a perda da qualidade de segurado entre as contribuições. O MEI mantém a qualidade de segurado (vínculo com a previdência social, e direito aos seus benefícios) em regra, até 12 meses após a última contribuição. Para Seus Dependentes: a) Pensão por Morte: a partir do primeiro pagamento em dia; b) Auxílio Reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia. PENSÃO POR MORTE: • Duração de 4 meses a contar da data do óbito para o cônjuge: -Se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha realizado 18 contribuições mensais à Previdência ou; -Se o casamento ou união estável tenha iniciado há menos de 2 anos antes do falecimento do segurado; • Duração variável conforme a tabela abaixo para o cônjuge: -Se o óbito ocorrer depois de realizadas 18 contribuições mensais pelo segurado e pelo menos 2 anos após o início do casamento ou da união estável; ou • O benefício é devido até os 21 anos de idade, salvo em caso de invalidez ou deficiência. Para os benefícios que exigem carência mínima (quantidade de contribuições), as contribuições não precisam ser seguidas, desde que o segurado não fique muito tempo sem contribuir, ou seja, não ocorra a perda da qualidade de segurado entre as contribuições. O MEI mantém a qualidade de segurado (vínculo com a previdência social, e direito aos seus benefícios) em regra, até 12 meses após a última contribuição. 16 Idade do cônjuge na data do óbito Duração máxima do benefício menos de 21 anos 3 anos entre 21 e 26 anos 6 anos entre 27 e 29 anos 10 anos entre 30 e 40 anos 15 anos entre 41 e 43 anos 20 anos a partir de 44 anos Vitalício Observação: O calculo dos benefícios é efetuado com base nas contribuições realizadas pelo segurado desde 7/1994. Assim, ainda que esteja contribuindo como MEI (que é com base em um salário mínimo), o valor do benefício pode ser superior a 01 salário mínimo. Se não houver outras contribuições além de MEI, o benefício será no valor de salario mínimo. AUXÍLIO RECLUSÃO: Cumprida a carência de 24 (vinte e quatro) contribuições mensais, será devido, nas condições da pensão por morte, aos dependentes do segurado de baixa renda recolhido à prisão em regime fechado que não receber remuneração da empresa nem estiver em gozo de auxílio-doença, de pensão por morte, de salário-maternidade, de aposentadoria ou de abono de permanência em serviço. 2.7 IRRF do MEI O Microempreendedor Individual figura em dois papéis: o de empresário (PJ - Pessoa Jurídica) e o de cidadão (PF - Pessoa Física), e cada um destes papéis envolve algumas obrigações. Entre elas, tem a entrega da Declaração Anual Simplificada do MEI (DASN-SIMEI), como PJ, e a sua Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Física (DIRPF) como PF. O seu rendimento pessoal é parte da receita bruta ,conseguida com a sua atividade empresarial, menos as despesas do seu negócio, tais como: aluguel, telefone, compras de mercadorias que serão revendidas, empregado (salário + encargos). Para o exercício de 2018 está obrigado a declarar o Imposto de Renda, quem obteve rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70, quem obteve rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte acima de R$ 40 mil, quem teve ganhos de capital na venda de bens ou com operações em bolsa, e quem obteve receita de atividade rural acima de R$ 142.798,50. Também deve declarar quem possuía bens ou direitos acima de R$ 300 mil, mesmo que não atendesse a nenhuma das outras condições. (IN RFB 1871 2019) 17 A LC 123/2006, em seu artigo 14 define que estão isentos do imposto de renda, na fonte e na declaração de ajuste do beneficiário, os valores efetivamente pagos ou distribuídos ao titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, salvo os que corresponderem a pró-labore, aluguéis ou serviços prestados. A isenção referida acima fica limitada ao valor resultante da aplicação dos percentuais de que trata o art.15 da Lei 9.249/1995, sobre a receita bruta mensal, no caso de antecipação de fonte, ou da receita bruta total anual, tratando-se de declaração de ajuste, subtraído do valor devido na forma do Simples Nacional no período. Para o MEI, será considerada parcela isenta, o valor resultante dos percentuais da referida Lei, como lucro presumido. Assim, a diferença do Lucro evidenciado e a Parcela Isenta é Rendimento Tributável e deve ser informado no Imposto de Renda como rendimento recebido de pessoa jurídica. Apuração dos lucros isentos do IR: a) Forma presumida, com a aplicação dos percentuais abaixo sobre a receita bruta total: - 8% - comércio, indústria e serviço de transporte de carga;- 16% - serviço de transporte de passageiros; - 32% - prestação de serviços. b) Não se aplica as regras acima, na hipótese de a pessoa jurídica manter escrituração contábil e evidenciar lucro superior ao limite acima apurado. Dispensado da Declaração do IRRF Exemplo 1 MEI - Revenda de Roupas Receita Bruta R$ 45.000,00 Compra de mercadorias R$ 16.000,00 Despesas (Aluguel da loja, Água, Luz, Telefone) R$ 7.000,00 Lucro Evidenciado (Receita Bruta – Despesas Comprovadas) R$ 22.000,00 Parcela Isenta de 8% sobre RBT R$ 3.600,00 Parcela Tributável do Lucro Líquido (Diferença entre Lucro Evidenciado – Parcela Isenta) R$ 18.400,00 Neste caso, o contribuinte estará isento do pagamento do IR, pois, R$ 18.400,00 é inferior ao limite da isenção do IR para rendimentos tributáveis (R$ 28.559,70) e dispensando da entrega da declaração. 18 Obrigado a Declaração do IRRF Exemplo 2 MEI - Prestação de Serviços Receita Bruta R$ 60.000,00 Despesas Comprovadas R$ 10.000,00 Lucro Evidenciado R$ 50.000,00 Parcela Isenta 32% R$ 19.200,00 Parcela Tributável R$ 30.800,00 Neste caso, o contribuinte está obrigado a entregar a declaração, pois R$ 30.800,00 é superior à R$ 28.559,70. 3- GESTÃO OPERACIONAL 3.1 Contratação de Empregado O MEI poderá contratar um único empregado que receba exclusivamente 1 (um) salário mínimo previsto em lei federal ou estadual ou o piso salarial da categoria profissional definido em lei federal ou por convenção coletiva da categoria. Documentos para Admissão: Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS; Certificado Militar: prova de quitação com o serviço militar (para os maiores de 18 anos); Certidão de Casamento e de Nascimento, que servirão para a verificação de dados, concessão do salário- família e abatimento dos dependentes para efeito do Imposto de Renda; Declaração de dependentes para fins de Imposto de Renda na fonte; Atestado Médico Admissional; Declaração para benefício do vale-transporte; Outros documentos: cédula de identidade, CPF, cartão PIS (Programa de Integração Social). Procedimentos após Registro do Empregado: Anotar na CTPS a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver e devolver em 5 dias úteis; Preencher a ficha de salário-família; Incluir a admissão no CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Efetuar o cadastro no PIS, caso o empregado não possua a sua matrícula; Recolher mensalmente a contribuição previdenciária devida pelo empregado, na forma estabelecida em lei, juntamente com a contribuição previdenciária patronal de 3% sobre a remuneração paga ao empregado. 19 Contribuição Previdenciária do Empregado do MEI: Com a Reforma da Previdência por intermédio da Emenda Constitucional 103, os percentuais de contribuição previdenciária do segurado empregado, inclusive o doméstico e, pelo trabalhador avulso passou a ser de 7,5%, 9%, 12% e 14%, de forma progressiva, aplicadas sobre o total da remuneração auferida no mês. PORTARIA SEPRT Nº 3659 DE 10.02.2020 Exemplo: Empregado admitido em março de 2020, com salário mínimo mensal de r$ 1.045,00:[ Contribuições CPP do MEI – 3% de R$ 1.045,00 = R$ 31,35 Previdenciárias CP descontada do empregado – 7,5% de R$ 1.045,00 = R$ 78,37 R$ 109,72 (Recolhimento em GPS com código 2100 - CNPJ – Simples Nacional) Recolhimento do FGTS FGTS - 8% de R$ 1.045,00 = R$ 83,60 (Declaração e Recolhimento na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social – GFIP/SEFIP) Custo Total = R$ 193,32 Apresentar a anualmente a Relação Anual de Empregados – RAIS, ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE; Manter a guarda dos documentos comprobatórios de cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias, pelo período de até 10 anos e FGTS por 30 anos. 3.1.1 Afastamento do Empregado Para os casos de afastamento legal do único empregado do MEI, será permitida a contratação de outro empregado, inclusive por prazo determinado, até que cessem as condições do afastamento, na forma estabelecida pelo Ministério do Trabalho e Emprego. 3.1.2 Remuneração do Empregado Não se inclui no limite do salário do empregado os valores recebidos a título de horas extras e adicionais de insalubridade, periculosidade e por trabalho noturno, bem como os relacionados aos demais direitos constitucionais do TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS EMPREGADO, EMPREGADO DOMÉSTICO E TRABALHADOR AVULSO, PARA PAGAMENTO DE REMUNERAÇÃO A PARTIR DE 1º DE MARÇO DE 2020. SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO (R$) ALÍQUOTA PARA FINS DE RECOLHIMENTO AOS INSS até 1.045,00 7,5% de 1.045,01 até 2.089,60 9% de 2.089,61 até 3.134,40 12% de 3.134,41 até 6.101,06 14% https://www.jornalcontabil.com.br/inss/ 20 trabalhador decorrentes da atividade laboral, inerentes à jornada ou condições do trabalho, e que incidem sobre o salário. A percepção de valores a título de gratificações, gorjetas, percentagens, abonos e demais remunerações de caráter variável implica o descumprimento do limite do salário base do empregado. 3.1.3 Benefícios Previdenciários do Empregado Os benefícios do empregado são: Aposentadorias em conformidade com as regras da EC 103 de 2019, salvo direito adquirido. Auxílio por incapacidade temporária Aposentadoria por incapacidade permanente Salário maternidade: são necessários 10 meses de contribuição . Os benefícios para seus dependentes são: Pensão por morte: a partir do primeiro pagamento em dia. Auxílio reclusão: a partir do primeiro pagamento em dia. 3.1.4 Obrigações Dispensadas - Prestar a informação na GFIP conforme inciso IV do art. 32 da Lei nº 8.212, de 1991, no que se refere à remuneração paga ou creditada decorrente do seu trabalho, salvo se presentes outras hipóteses de obrigatoriedade de prestação de informações, na forma estabelecida pela RFB; - Apresentar a RAIS NEGATIVA; - Declarar ausência de fato gerador para a Caixa Econômica Federal para emissão da Certidão de Regularidade Fiscal junto ao FGTS. 3.2 Obrigações Acessórias 3.2.1 Relatório Mensal de Receitas Brutas O MEI fará a comprovação da receita bruta mediante apresentação do Relatório Mensal de Receitas Brutas de que trata o Anexo XII que deverá ser preenchido até o dia 20 (vinte) do mês subsequenteàquele em que houver sido auferida a receita bruta; (documento nº3) Deverão ser anexados ao Relatório Mensal de Receitas Brutas os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem como os documentos fiscais relativos às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidos. 3.2.2 Declaração Anual DASN-SIMEI 21 O empresário individual ou empreendedor optante pelo SIMEI no ano-calendário anterior, deverá apresentar, até o último dia de maio de cada ano, à RFB, a Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) que conterá tão somente: - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior; - a receita bruta total auferida relativa ao ano-calendário anterior, referente às atividades sujeitas ao ICMS; - informação referente à contratação de empregado, quando houver. Nas hipóteses em que o empresário individual tenha sido extinto, a DASN-SIMEI relativa à situação especial deverá ser entregue até: I - o último dia do mês de junho, quando o evento ocorrer no primeiro quadrimestre do ano-calendário; II - o último dia do mês subsequente ao do evento, nos demais casos. Em relação ao ano-calendário de desenquadramento do SIMEI, a DASN-SIMEI relativa aos meses em que o empresário permaneceu no SIMEI deverá ser entregue até o último dia de maio do ano seguinte ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos. Os dados informados na DASN-SIMEI relativos ao empregado poderão ser encaminhados pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ao Ministério do Trabalho e Emprego, observados procedimentos estabelecidos entre as partes, com vistas à exoneração da obrigação da apresentação da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) por parte do MEI. Prorrogação do prazo pela Resolução CGSN nº 153, de 25 de março de 2020: O prazo para apresentação da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN- Simei) referente ao ano-calendário 2019 fica prorrogado para 30 de junho de 2020. 3.2.3 Emissão de Documento Fiscal Obrigado à sua emissão: -nas prestações de serviços para tomador inscrito no CNPJ; -nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário não emitir nota fiscal de entrada. Dispensado da emissão: -nas operações com venda de mercadorias ou prestações de serviços para consumidor final pessoa física; - nas operações com mercadorias para destinatário inscrito no CNPJ, quando o destinatário emitir nota fiscal de entrada; O documento fiscal atenderá aos requisitos: a) da Nota Fiscal Avulsa, quando prevista na legislação do ente federado; b) da autorização para impressão de documentos fiscais do ente federado da circunscrição do contribuinte; c) do documento fiscal emitido diretamente por sistema nacional informatizado. Quem vende diretamente para outra empresa (pessoa jurídica) precisa emitir notas a cada negócio fechado, a não ser que a empresa cliente emita uma nota fiscal de entrada de produtos. https://blog.sagestart.com.br/quais-relatorios-financeiros-sao-mais-importantes-para-sua-empresa/ 22 O MEI fica dispensado: - da Escrituração dos livros fiscais e contábeis; - da Declaração Eletrônica de Serviços ; e - da emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), exceto se exigido pelo ente federado e disponibilizado sistema gratuito de emissão. Tipos de Nota Fiscal Eletrônica -Nota Fiscal Avulsa Eletrônica (NFA-e) - é um dos procedimentos mais simples e sem custo, já que é possível fazer a nota pela internet. Mas, é preciso ficar atento, pois nem todos estados disponibilizam esse formato de nota fiscal. -Nota Fiscal Eletrônica de Consumidor (NFC-e) - o microempreendedor precisa solicitar uma autorização na Secretaria da Fazenda. Lembrando que cada estado possui suas exigências, portanto, é preciso ficar atento aos requisitos. -Nota Fiscal de Bloco / Nota Fiscal de Venda a Consumidor - Com esse formato o microempreendedor terá uma nota fiscal de bloco para ser emitida manualmente e que pode ser impressa em uma gráfica. Para isso, é preciso fazer uma solicitação na Secretaria da Fazenda da impressão da nota fiscal. Apenas depois da autorização será possível solicitar o serviço a uma gráfica. -Conhecimento de Transporte Eletrônico - em substituição aos documentos fiscais de transporte de carga em papel. Uma forma mais eficiente e colaborativa com o meio ambiente. 3.3 Certificação Digital O MEI não estará obrigado ao uso da certificação digital para cumprimento de obrigações principais ou acessórias, bem como para recolhimento do FGTS, salvo se optar em emitir Nota Fiscal Eletrônica, de acordo com as legislações tributárias estadual e municipal. Independentemente do disposto acima, poderá ser exigida a utilização de códigos de acesso para cumprimento das referidas obrigações. 4 - CONSIDERAÇÕES COMO PRESTADOR DE SERVIÇO 4.1 Serviços Executados por Cessão de Mão-de-Obra O MEI não poderá realizar cessão ou locação de mão-de-obra. - Cessão ou locação de mão-de-obra é a colocação à disposição da empresa contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de trabalhadores, inclusive o MEI, que realizem serviços contínuos relacionados ou não com sua atividade fim, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação. - Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa contratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa prestadora dos serviços. - Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade permanente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma intermitente ou por diferentes trabalhadores. 23 - Por colocação à disposição da empresa contratante entende-se a cessão do trabalhador, em caráter não eventual, respeitados os limites do contrato. A vedação não se aplica à prestação de serviços de hidráulica, eletricidade, pintura, alvenaria, carpintaria e de manutenção ou reparo de veículos. Na hipótese da prestação dos serviços acima, a empresa contratante de serviços executados por intermédio do MEI deverá, com relação a esta contratação: – recolher a Contribuição Previdenciária Patronal (CPP) de 20% parte patronal e 2,5%, quando tratar-se de instituições financeiras e similares; – prestar as informações no arquivo da GFIP da remuneração paga, devida ou creditada ao prestador do serviço, na qualidade de contribuinte individual; e – cumprir as demais obrigações acessórias relativas à contratação de contribuinte individual; Os procedimentos acima aplica-se a qualquer forma de contratação, inclusive por empreitada. Relação de Emprego: Quando da prestação de serviços como empregado ou em cuja contratação, forem identificados elementos que configurem relação de emprego ou de emprego doméstico, o contratante do MEI ou de trabalhador a serviço deste ficará sujeito às obrigações dela decorrentes, inclusive trabalhistas, tributárias e previdenciárias. I – O MEI será considerado empregado ou empregado doméstico; e III- O MEI ficará sujeito à exclusão do Simples Nacional 4.2 Contratos de Parceria Os salões de beleza poderão celebrar contratos de parceria, por escrito, com os profissionais que desempenham as atividades de Cabeleireiro, Barbeiro, Esteticista, Manicure, Pedicure, Depilador e Maquiador. DAS PARTES: Os estabelecimentos e os profissionais, ao atuarem nos termos da Lei 13.352/2016,serão denominados salão- parceiro e profissional-parceiro, respectivamente, para todos os efeitos jurídicos. REGRAS: Salão-Parceiro: -Será responsável pela centralização dos pagamentos e recebimentos decorrentes das atividades de prestação deserviços de beleza realizadas pelo profissional-parceiro na forma da parceria consolidada em contrato. -Não poderá ser MEI. -Realizará a retenção de sua cota-parte percentual, fixada no contrato de parceria, bem como dos valores de recolhimento de tributos e contribuições sociais e previdenciárias devidos pelo profissional-parceiro incidentes sobre a 24 cota-parte que a este couber na parceria. Não deve ocorrer a retenção de o profissional-parceiro for optante do Simples Nacional. -A cota-parte retida pelo salão-parceiro ocorrerá a título de atividade de aluguel de bens móveis e de utensílios para o desempenho das atividades de serviços de beleza e/ou a título de serviços de gestão, de apoio administrativo, de escritório, de cobrança e de recebimentos de valores transitórios recebidos de clientes das atividades de serviços de beleza, e a cota-parte destinada ao profissional-parceiro ocorrerá a título de atividades de prestação de serviços de beleza. - A partir de 2018 a cota-parte destinada ao profissional-parceiro não será considerada para o cômputo da receita bruta do salão-parceiro ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao consumidor. -Deverá emitir documento fiscal para o consumidor com a indicação do total das receitas de serviços e produtos neles empregados e a discriminação das cotas-parte do salão-parceiro e do profissional-parceiro, bem como o CNPJ deste, conforme normas da Resolução SMF nº 2617/2010 , atualizada pela Resolução SMF nº 2999/2018. Profissional-Parceiro: -Será considerada como receita auferida pelo MEI que atue como profissional-parceiro a totalidade da cota-parte recebida do salão-parceiro. -O profissional-parceiro não poderá assumir as responsabilidades e obrigações decorrentes da administração da pessoa jurídica do salão-parceiro, de ordem contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária incidentes, ou quaisquer outras relativas ao funcionamento do negócio. -Emitirá documento fiscal destinado ao salão-parceiro relativamente ao valor das cotas-parte recebidas. -Os profissionais-parceiros poderão ser qualificados, perante as autoridades fazendárias, como pequenos empresários, microempresários ou microempreendedores individuais. ASSISTÊNCIA SINDICAL: O profissional-parceiro, mesmo que inscrito como pessoa jurídica, será assistido pelo seu sindicato de categoria profissional e, na ausência deste, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego. DO CONTRATO: O contrato de parceria irá atestar a inexistência de relação de emprego ou sociedade com o salão, mas deverá estabelecer obrigatoriamente: o percentual de retenção dos ganhos do profissional por parte do salão parceiro; a obrigatoriedade ao salão parceiro da retenção e de recolhimento de tributos devidos pelo profissional em razão de sua atuação na parceria; as condições, formas, e periodicidade de pagamentos ao profissional, por cada tipo de serviço prestado; os direitos de uso dos materiais do salão e suas dependências; a possibilidade de rescisão (término) da parceria, por qualquer uma das partes, caso não tenham mais interesse; 25 a responsabilidade de ambos (salão e profissional) pelo bom atendimento aos clientes, e higienização dos materiais de trabalho, observando as normas de saúde e segurança vigentes; ao profissional que mantenha suas inscrições profissionais junto às autoridades fazendárias; O contrato de parceriai será firmado entre as partes, mediante ato escrito, homologado pelo sindicato da categoria profissional e laboral e, na ausência desses, pelo órgão local competente do Ministério do Trabalho e Emprego, perante duas testemunhas. VÍNCULO EMPREGATÍCIO: Contudo, poderá ocorrer vínculo empregatício quando não existir o contrato de parceria firmado por escrito, ou quando o profissional parceiro desempenhar funções diferentes às descritas no contrato. 5 – BAIXA DO MEI Para cancelar a inscrição como MEI, basta acessar o Portal do Empreendedor e solicitar a baixa do registro. Após realizar a baixa no Portal do Empreendedor, o MEI deverá preencher a Declaração Anual para o MEI - DASN-SIMEI de Extinção – Encerramento, acessando o Portal do Empreendedor e clicando no link Portal do Simples Nacional. A baixa do MEI ocorrerá independentemente da regularidade de seus obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, sem prejuízo de suas responsabilidades por tais obrigações. A baixa do registro, sem quitação dos débitos, não impede que posteriormente sejam lançados ou cobrados do titular os impostos, contribuições e respectivas penalidades decorrentes da simples falta de recolhimento ou da prática comprovada e apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas. Caso a baixa do MEI seja no último dia do mês (ex.:31 de março), será necessário pagar o boleto que vencerá no mês subsequente (ex.: em 20 de abril). Se a baixa for no primeiro dia do mês (ex.: 01 de abril) é necessário pagar o boleto que vencerá no mesmo mês (ex.: dia 20/04)? E o boleto que vence no mês seguinte (ex.: dia 20/05). Após a baixa do MEI é necessário entregar a Declaração de Extinção – DASN-SIMEI – Extinção. No caso de extinção do MEI, a entrega da declaração deve ocorrer até o último dia do mês: a) De junho, na hipótese da extinção ocorrer entre janeiro e abril de cada ano; b) Subsequente ao mês da extinção, quando a extinção ocorrer entre maio e dezembro de cada ano. Para fazer a declaração acesse o Portal do Empreendedor e clique no link Portal do Simples Nacional. Após a realização da baixa e ao fazer a declaração de extinção em atraso é cobrada uma multa com o motivo “entrega da declaração fora do prazo”. A notificação de lançamento da multa por atraso na entrega da declaração - MAED é gerada no momento da transmissão da declaração e estará disponível para pagamento quando da impressão do recibo de entrega da DASN- Simei. Será gerada uma guia (DARF) para recolhimento da multa. http://www.portaldoempreendedor.gov.br/mei-microempreendedor-individual/baixa_mei http://www8.receita.fazenda.gov.br/SIMPLESNACIONAL/Servicos/Grupo.aspx?grp=8 http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ http://www.portaldoempreendedor.gov.br/perguntas-frequentes/duvidas-relacionadas-ao-microempreendedor-individual-1/10-quero-deixar-de-ser-mei-baixa/ 26 6 - DESENQUADRAMENTO O desenquadramento do SIMEI será realizado de ofício ou mediante comunicação do MEI. O desenquadramento do SIMEI não implica necessariamente exclusão do Simples Nacional. 6.1 – A Pedido A qualquer tempo, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente, salvo quando a comunicação for feita no mês de janeiro, quando os efeitos do desenquadramento dar-se-ão nessemesmo ano-calendário; Obrigatoriamente, quando deixar de atender a qualquer das condições previstas na legislação ou quando se transformar em sociedade empresária, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrida a situação de vedação, produzindo efeitos a partir do mês subseqüente ao da ocorrência da situação impeditiva; 6.2 - Por Excesso de Receita e/ou Outras Condições O MEI permanece no sistema simplificado se auferir receita bruta acumulada nos ano-calendário anterior e em curso de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), e no caso de início de atividade, o limite deve ser de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendidos entre o mês de início de atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro; Exemplo: O MEI que se formalizar em julho, terá o limite de faturamento de R$ 40.500,00 (6 meses x R$ 6.750,00), neste ano. Obrigatoriamente, quando exceder, no ano-calendário, o limite de receita bruta previsto na legislação, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subseqüente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); b) retroativamente ao início de atividade, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); Obrigatoriamente, quando exceder o limite de receita bruta previsto na legislação, devendo a comunicação ser efetuada até o último dia útil do mês subsequente àquele em que ocorrido o excesso, produzindo efeitos: a) a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso, na hipótese de não ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); b) retroativamente a 1º de janeiro do ano-calendário da ocorrência do excesso, na hipótese de ter ultrapassado o referido limite em mais de 20% (vinte por cento); Obrigatoriamente, quando incorrer em alguma das situações previstas para a exclusão do Simples Nacional, ficando o desenquadramento sujeito às regras do desenquadramento do Simples Nacional. O desenquadramento de ofício dar-se-á quando verificada a falta de comunicação obrigatória por parte do empreendedor. 27 O contribuinte desenquadrado do SIMEI passará a recolher os tributos devidos pela regra geral do Simples Nacional a partir da data de início dos efeitos do desenquadramento, observado as regras abaixo: -o contribuinte desenquadrado do SIMEI e excluído do Simples Nacional passará a recolher os tributos devidos de acordo com as respectivas legislações de regência. -na hipótese de a receita bruta auferida no ano-calendário anterior não exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limites previstos na legislação, o contribuinte deverá recolher a diferença, sem acréscimos, no vencimento estipulado para o pagamento dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional relativos ao mês de janeiro do ano- calendário subsequente, aplicando-se as alíquotas previstas nos Anexos da Lei Complementar nº 123, de 2006, observando-se, com relação à inclusão dos percentuais relativos ao ICMS e ao ISS, as tabelas constantes do Anexo Único da Resolução do CGSN. -na hipótese de a receita bruta auferida exceder em mais de 20% (vinte por cento) os limites previstos na legislação, o contribuinte deverá informar no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (PGDAS-D) as receitas efetivas mensais, devendo ser recolhidas as diferenças relativas aos tributos com os acréscimos legais na forma prevista na legislação do Imposto sobre a Renda. Desenquadramento quando o MEI exceder o limite de receita bruta Exemplo Situação Data dos efeitos do Desenquadramento -data de abertura: 09/12/2019 - receita bruta em 12/2019: R$8.300,00 - data efeito desenquadramento: 09/12/2019 Receita bruta que tenha ultrapassado o limite proporcional em mais de 20%, no ano-calendário de início de atividades. Data de abertura da empresa (desenquadramento retroativo) - data de abertura: 09/12/2019 - receita bruta em 12/2019: R$ 7.000,00 data efeito desenquadramento: 01/01/2020 Receita bruta que NÃO tenha ultrapassado o limite proporcional em mais de 20%, no ano-calendário de início de atividades. 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso de receita - data de abertura: 01/01/2019 - receita acumulada em 2019: R$ 97.300,00 - data efeito desenquadramento: 01/01/2019 Receita bruta que tenha ultrapassado o limite em mais de 20%, fora do ano- calendário de início de atividades. 1º de janeiro do ano-calendário em que ocorreu o excesso de receita (desenquadramento retroativo) -data de abertura: 01/01/2019 - receita acumulada em 2019: R$ 85.000,00- data efeito desenquadramento: 01/01/2020 Receita bruta que NÃO tenha ultrapassado o limite em mais de 20%, fora do ano-calendário de início de atividades. 1º de janeiro do ano-calendário subsequente ao da ocorrência do excesso de receita. http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Resolucao/2009/CGSN/Resol58.htm#Anexo%20%C3%9Anico http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Resolucao/2009/CGSN/Resol58.htm#Anexo%20%C3%9Anico 28 6.3 Cancelamento do MEI Será cancelada a inscrição do Microempreendedor Individual que esteja: I - omisso na entrega da Declaração Anual Simplificada para o Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI) nos dois últimos exercícios; e, II - inadimplente quanto a todos os recolhimentos mensais, por meio de Documento de Arrecadação Simplificada, devidos desde o primeiro mês do período acima até o mês de cancelamento. O cancelamento será efetivado entre 1º de julho e 31 de dezembro e terá como efeitos: I - a baixa da inscrição do MEI no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); II - a baixa das inscrições do MEI nas administrações tributárias estadual e municipal; III - o cancelamento das licenças e dos alvarás concedidos. A relação dos MEI que tiveram suas inscrições no CNPJ suspensas e a relação dos MEI que tiveram as inscrições canceladas, serão publicadas no Portal do Empreendedor. Dessa forma, o cancelamento não pode ser revertido. O empreendedor terá que se formalizar novamente caso queira realizar atividade econômica como MEI. Portanto, caso opte por nova formalização como MEI, não poderá manter o mesmo número do CNPJ cancelado. 6.4 Penalidades A falta de comunicação, quando obrigatória, do desenquadramento do MEI do SIMEI nos prazos previstos na legislação, sujeitará o contribuinte a multa no valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). O MEI que deixar de apresentar a DASN-SIMEI ou que a apresentar com incorreções ou omissões ou, ainda, que a apresentar fora do prazo fixado, será intimado a apresentá-la ou a prestar esclarecimentos, conforme o caso, no prazo estipulado pela autoridade fiscal, e sujeitar-se-á a multa: I - de 2% (dois por cento) ao mês-calendário ou fração, incidentes sobre o montante dos tributos decorrentes das informações prestadas na DASN-SIMEI, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega da declaração ou entrega após o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observado o valor mínimo exigido; II - de R$ 100,00 (cem reais) para cada grupo de 10 (dez) informações incorretas ou omitidas. -Para efeito de aplicação da multa, será considerado como termo inicial o dia seguinte ao término do prazo fixado para a entrega da declaração e como termo final a data da efetiva entrega ou, no caso de não apresentação, da lavratura do auto de infração. -Observado o valor mínimo exigido, as multas serão reduzidas:I - à metade, quando a declaração for apresentada após o prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofício; II - a 75% (setenta e cinco por cento), se houver a apresentação da declaração no prazo fixado em intimação. -A multa mínima a ser aplicada será de R$ 50,00 (cinquenta reais). http://www.portaltributario.com.br/guia/mei.html http://www.portaltributario.com.br/tributario/DASN-SIMEI.htm 29 -Considerar-se-á não entregue a declaração que não atender às especificações técnicas estabelecidas pelo CGSN, observado que o MEI: I - será intimado a apresentar nova declaração, no prazo de 10 (dez) dias, contados da ciência da intimação; II - sujeitar-se-á à multa prevista acima, observado as demais considerações. Aplicam-se subsidiariamente ao MEI as demais regras previstas para o Simples Nacional. 7- PARCELAMENTO Com o advento da Lei Complementar nº 155, de 27 de outubro de 2016, é permitido ao MEI solicitar o parcelamento os débitos apurados pelo Simei (INSS, ISS e ICMS). Existem duas modalidades de parcelamento: o convencional, que pode ser solicitado a qualquer tempo, e os especiais: • da Lei Complementar nº 155, de 2016, que podia ser solicitado até o dia 02/10/2017, para débitos até a competência maio/2016, e • da Lei Complementar nº 162, de 2018, o PERT-MEI, que podia ser solicitado até o dia 09/07/2018, para débitos até a competência 11/2017. Somente serão parcelados débitos já vencidos e declarados por meio da DASN SIMEI na data do pedido parcelamento. Do Pedido O pedido de parcelamento convencional pode ser feito no Portal do Simples Nacional ou no Portal e-CAC da Receita Federal do Brasil (RFB), no serviço “Parcelamento – Microempreendedor Individual”. O acesso ao Portal do Simples Nacional e ao Portal e-CAC é feito com certificado digital ou código de acesso. Consolidação dos Débitos No parcelamento convencional, no momento da consolidação, são considerados todos os débitos apurados pelo Simei (INSS, ISS e ISS) em cobrança na RFB. O saldo devedor é atualizado com os devidos acréscimos legais até a data da consolidação. Das Parcelas O valor de cada parcela é obtido mediante a divisão do valor da dívida pela quantidade de parcelas, observado o valor mínimo de R$ 50,00 (cinquenta reais). O número máximo de parcelas é 60 (sessenta). O aplicativo calcula a quantidade de parcelas de forma automática, considerando o maior número de parcelas possível, respeitado o valor da parcela mínima. Nota 1: Não é permitido ao contribuinte escolher o número de parcelas. Prazo de Pagamento Parcelas Para que o parcelamento seja validado, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) da primeira parcela deverá ser pago até a data de vencimento constante no documento. Após o pagamento da primeira parcela, as parcelas seguintes ficam disponíveis para impressão a partir do dia 10 dos meses posteriores, e devem ser pagas, mensalmente, até o último dia útil de cada mês. Exemplo: para pedido de parcelamento feito em outubro, a segunda parcela estará disponível para impressão a partir do dia 10 de novembro, a terceira parcela, a partir do dia 10 de dezembro, e assim por diante. 30 Se não houver o pagamento tempestivo da 1ª (primeira) parcela, o pedido de parcelamento será considerado sem efeito e o aplicativo permitirá nova solicitação no mesmo ano-calendário. Pagamento Débito Automático A opção pelo débito automático pode ser feita no próprio serviço de parcelamento. Essa funcionalidade permite incluir, alterar, desativar e consultar o débito automático. Novos Débitos Somente é possível incluir novos débitos no parcelamento convencional. Para tanto, é necessário efetuar a desistência do parcelamento em andamento, e, na sequência, solicitar um novo parcelamento, observando o limite de um pedido de parcelamento validado por ano-calendário. Esse novo parcelamento consolidará o saldo do parcelamento anterior e os novos débitos. Desistência e ou Rescisão O contribuinte pode desistir do parcelamento a qualquer tempo. O parcelamento será rescindido quando houver: • a falta de pagamento de 3 (três) parcelas, consecutivas ou não; ou • a existência de saldo devedor, após a data de vencimento da última parcela do parcelamento. Resolução CGSN nº 150, de 03 de dezembro de 2019 – prorroga o prazo da solicitação de parcelamento de débitos apurados no âmbito do Simples Nacional, incluídos os relativos ao Simei feitos à RFB, previsto até 31.12.2019 passa para 31.12.2021. Resolução CGSN nº 155, de 15 de maio de 2020 - prorrogadas até o último dia útil do mês: I - de agosto de 2020, para as parcelas com vencimento em maio de 2020; II - de outubro de 2020, para as parcelas com vencimento em junho de 2020; e III - de dezembro de 2020, para as parcelas com vencimento em julho de 2020. 8- RESTITUIÇÃO DE VALORES PAGOS A MAIOR/INDEVIDAMENTE O MEI poderá solicitar restituição de valor recolhido indevidamente ou a maior em documento de arrecadação (DAS). A restituição da contribuição previdenciária (INSS), recolhida em DAS, é solicitada por meio do aplicativo Pedido Eletrônico de Restituição, disponível neste portal, no menu Simei-Serviços ou no portal e-CAC da RFB. A restituição do ICMS e do ISS deverá ser solicitada, respectivamente, junto ao Estado/DF e Município, de acordo com as orientações de cada ente federado. Todo o processo é feito de forma eletrônica, desde o pedido até a efetivação do pagamento da restituição na conta bancária. Em casos regulares, em que o contribuinte não apresenta débitos e os dados bancários informados estão consistentes, o prazo médio para o pagamento da restituição será de 60 dias. No aplicativo Pedido Eletrônico de Restituição, o MEI poderá: - Solicitar a restituição da contribuição previdenciária (INSS) recolhida indevidamente ou a maior em DAS; - Consultar a situação dos pedidos de restituição efetuados; - Alterar dados bancários para crédito da restituição. https://www.contabeis.com.br/tributario/simples_nacional/ 31 PEDIDO ELETRÔNICO DE RESTITUIÇÃO É um sistema que permite ao microempreendedor, optante pelo SIMEI, solicitar a restituição de pagamentos recolhidos indevidamente ou em valor maior do que o devido, relativos aos tributos federais administrados pela Receita Federal, de acordo com o disposto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e na Resolução CGSN nº 94, de 29 de novembro de 2011. O Aplicativo está disponível no portal do Simples Nacional na internet (www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional) e no portal e-CAC da RFB (http://idg.receita.fazenda.gov.br), não necessitando ser instalado ou atualizado no computador do usuário. Também pode ser acessado por meio de link disponível no Portal do Microempreendedor. Obrigatório Conta Bancária É obrigatória a informação da conta bancária para solicitar a restituição por meio do aplicativo Pedido Eletrônico de Restituição. Para o MEI, poderá ser utilizada conta Pessoa Jurídica, associada ao CNPJ, caso possua, ou conta Pessoa Física, associada ao CPF do responsável pelo CNPJ. Não é necessário informar o número do CPF do responsável, pois esse dado é recuperado do cadastro CNPJ. Pode ser utilizada tanto uma conta corrente quanto uma conta de poupança. Prazo para solicitar a restituição O MEI poderá solicitar a restituição do DAS pago indevidamente, até 5 anos após a data do seu recolhimento, diretamente ao respectivo órgão público federado, conforme citamos acima e observada a respectiva competência tributária. Exemplo: MEI com atividade de comércio e serviços recolhe um DAS indevidamente. Nesse caso, deverá solicitar a restituição da Contribuição Previdenciária na unidade da Receita Federal do Brasil; do valor de ICMS
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