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Prévia do material em texto

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MANUAL DO PROFESSOR
Gabriel Medina Maria Clara Wasserman
PROJETO DE VIDA
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Gabriel Medina
 Psicólogo pela Universidade São Marcos (USM/SP).
 Professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP).
 Analista de projetos educativos em fundação do terceiro setor.
 Coordenador Municipal de Juventude da Secretaria Municipal de Direitos 
Humanos e Cidadania (SMDHC) da Prefeitura de São Paulo. 
 Secretário Nacional de Juventude do Governo Federal da Secretaria 
de Governo da Presidência da República. 
 Presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve).
Maria Clara Wasserman
 Licenciada e Mestra em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
 Especialista em História da Música pela Escola de Música e Belas Artes 
do Paraná (EMBAP).
 Professora da rede pública e da rede particular. Professora, pesquisadora 
e coordenadora de organizações não governamentais.
 Autora de obras didáticas e paradidáticas.
São Paulo, 1ª edição, 2020
ENSINO MÉDIO
PROJETO DE VIDA
MANUAL DO PROFESSOR
VIDA_JP_LP_PNLD21_FRONTIS.indd 1 2/20/20 1:56 PM
 Jovem Protagonista 
 Projeto de Vida
 © SM Educação 
 Todos os direitos reservados
 Direção editorial M. Esther Nejm
 Gerência editorial Cláudia Carvalho Neves
 Gerência de design e produção André Monteiro
 Edição executiva Valéria Vaz
 Edição: Gabriel Careta, Thais Ogassawara (Triolet)
 Produção editorial Triolet Editorial & Publicações
 Coordenação de design Gilciane Munhoz
 Design: Andréa Dellamagna
 Coordenação de arte Ulisses Pires, Daniela Fogaça Salvador (Triolet)
 Editores de arte: Igor Aoki (Triolet), Julia Nakano (Triolet)
 Preparação e revisão de texto Alexander Barutti, Ana Paula Chabaribery, Celia da Silva Carvalho, Érika Finati, Gloria Nancy 
Gomes da Cunha, Helaine Naira Albuquerque Barboza, Lara Milani, Marcia Rodrigues 
Nunes, Marise Leal, Miriam dos Santos, Patrícia Cordeiro, Renata Tavares, Simone Garcia
 Coordenação de iconografia Josiane Laurentino, Daniela Baraúna (Triolet)
 Capa Gilciane Munhoz
 Ilustração de capa: Estúdio Barca
 Projeto gráfico Megalo Identidade, Comunicação e Design, 
 Andreza Moreira (Manual do Professor)
 Fabricação Alexander Maeda
 Impressão 
SM Educação
Rua Tenente Lycurgo Lopes da Cruz, 55
Água Branca 05036-120 São Paulo SP Brasil
Tel. 11 2111-7400
atendimento@grupo-sm.com
www.grupo-sm.com/br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Medina, Gabriel 
Jovem protagonista : projeto de vida : ensino médio / 
Gabriel Medina, Maria Clara Wasserman. — 1. ed. — 
São Paulo : Edições SM, 2020.
ISBN 978-85-418-2741-6 (aluno)
ISBN 978-85-418-2746-1 (professor)
1. Autoconhecimento 2. Educação — Finalidades e 
objetivos 3. Empreendedorismo (Ensino médio) 4. Ensino 
médio — Programas de atividades 5. Identidade social 
6. Projeto de vida — protagonismo juvenil e perspectivas 
I. Wasserman, Maria Clara. II. Título. 
20-33002 CDD-373
Índices para catálogo sistemático:
1. Projeto de vida : Protagonismo juvenil : Ensino médio 373
Iolanda Rodrigues Biode — Bibliotecária — CRB-8/10014
1a edição, 2020
Em respeito ao meio ambiente, as 
folhas deste livro foram produzidas com 
fibras obtidas de árvores de florestas 
plantadas, com origem certificada.
JP_PROJ_VIDA_PNLD21_INICIAIS_002_LA.indd 2 07/02/20 09:58
Apresentação
Cara aluna, caro aluno,
A experiência de vivenciar o Ensino Médio é desafiadora. Ao mesmo tempo 
em que você está concluindo a última etapa da Educação Básica, também 
é cobrado(a) a definir o que fará no futuro, o que estudará, qual profissão 
escolherá, como colaborará com a comunidade e a sociedade, etc.
Este livro tem o objetivo de auxiliar você em uma série de descobertas 
relacionadas ao seu planejamento para o futuro. Esperamos que ele o(a) 
ajude a se conhecer melhor, explorar suas competências e habilidades, 
refletir sobre formas de exercer um papel ativo na sociedade e realizar 
suas escolhas de forma crítica e responsável.
Portanto, você e seus colegas serão convidados a refletir, por meio de 
textos, imagens, atividades e vivências diversas, sobre a construção de seus 
projetos de vida. Essas reflexões contribuirão para o aprofundamento de 
seu autoconhecimento, para expansão e para a exploração de suas poten-
cialidades e relações e para o planejamento de seu futuro. 
O projeto de vida é um eixo que integra todas as áreas de conhecimento 
e suas experiências dentro e fora da escola. Dessa maneira, você será capaz 
de, no presente, planejar o seu futuro, aproveitando as oportunidades e 
fazendo a diferença!
Os autores
3
(003_007)SM_PROJ_VIDA_INICIAIS.indd 3 10/02/20 09:25
Saiba mais
Apresenta 
informações 
complementares 
sobre os 
conteúdos 
abordados na 
página.
Outras vozes
Traz textos de 
diferentes autores 
que complementam 
ou apresentam uma 
outra visão sobre 
o assunto em 
discussão. O texto é 
acompanhado de 
questões reflexivas.
Abertura do módulo
Este livro é dividido em três módulos. Cada 
um deles aborda um aspecto relacionado à 
construção de seu projeto de vida.
A abertura de cada módulo traz uma reflexão 
inicial acerca do tema que será desenvolvido.
Abertura 
do capítulo
Na abertura do 
capítulo, são 
apresentados os 
objetivos e as 
justificativas para o 
trabalho que será 
desenvolvido. A 
reflexão se inicia 
por meio de uma 
pergunta 
disparadora.
Meu reflexo
CAPÍTULO 1
Meu reflexo
 Jovem Pataxó fazendo pintura 
corporal. Aldeia Jaqueira, 
Porto Seguro, Bahia, 2019.
 Objetivos 
 Refletir sobre sua 
identidade e a 
importância do 
autoconhecimento.
 Discutir os conceitos de 
autonomia, autoestima e 
protagonismo, 
identificando aspectos 
da sua vida nos quais 
esses conceitos se 
fazem presentes. 
 Justificativa
 As reflexões e 
discussões propostas 
neste capítulo 
contribuem para a 
investigação de si 
mesmo, introduzindo o 
trabalho de 
autoconhecimento 
enquanto ponto de 
partida para a 
construção de seu 
projeto de vida.
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Quem sou eu?
Com certeza você já se olhou no espelho. O que você enxerga no 
reflexo? Quem é a pessoa ali refletida? Alguma vez você já se 
perguntou: quem sou eu? Se você nunca fez isso, imagine que está 
se olhando agora no espelho e tente responder a essa pergunta. 
Que respostas vêm à sua mente? Seu nome? Sua idade? Seus 
gostos pessoais? Seu local de nascimento? A língua que você fala? 
Sua família? Suas memórias? Ou a soma de tudo isso? Vamos inves-
tigar essa questão ao longo deste capítulo. 
10 Não escreva no livro.
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Ágora
Assim como nas 
antigas ágoras gregas 
(local de reuniões 
entre cidadãos), este 
boxe traz temas 
importantes para 
serem discutidos 
pelos alunos.
Glossário
Traz o significado 
de palavras e 
expressões 
destacadas no texto 
que talvez você não 
conheça.
Fique ligado!
Traz indicações de 
filmes, livros e 
sites que ampliam 
as discussões 
propostas no 
módulo.
Fonte de pesquisa: LEMOS, Daniel Nepomuceno. 
A utilização do coaching como metodologia de 
desenvolvimento de competências 
empreendedoras: um estudo de caso. 2017. 33 f. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Administração) 
– Centro de Ciências Sociais Aplicadas da 
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 
João Pessoa, 2017. Disponível em: 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/ 
123456789/4475/1/DNL10072018.pdf. 
Acesso em: 6 fev. 2020. 
 Roda da vida.
Meu futuro
A roda da vida é uma forma de 
avaliar aspectos da sua 
existência em diferentes 
dimensões, no presente. Agora, 
junto aos colegas, reflitam 
sobre o que cada um deseja 
para seufuturo:
1 Que pessoa quero ser?
2 Que sociedade desejo 
construir?
3 Como posso alcançar esses 
objetivos?
Ágora
Para pensar, sentir e agir
Em que momentos da minha vida eu me sinto com mais autono-
mia e autoestima e, consequentemente, exerço maior protago-
nismo? Vamos pensar sobre esses três conceitos? Para refletir 
sobre isso, pinte a roda da vida que está no final desta página de 
acordo com as orientações a seguir. Faça a atividade da forma mais 
sincera possível. Você não precisa mostrá-la a ninguém! Esse será 
seu momento de reflexão. Vamos lá?
Orientações
A Com um compasso, desenhe o círculo da roda da vida em uma 
folha de papel sulfite A4. 
B Trace os campos em que a roda da vida é dividida com uma régua 
de 30 cm e um lápis preto; depois, preencha-os com os dizeres 
e as numerações que estão na roda. 
C Reflita sobre cada tema que é indicado na roda e se você exerce 
ou não uma atitude protagonista em relação a ele. 
D Pinte cada campo de acordo com a nota, de um a dez, que você 
der a cada um.
E Após colorir toda a roda da vida, observe se há ou não equilíbrio 
entre as notas pintadas dos campos; avalie se há campos que 
precisam de maior atenção e empenho e se existem outros com 
notas satisfatórias para você.
F Trace planos e metas para atingir equilíbrio entre os campos de 
sua vida.
G Lembre-se de prever quais poderão ser os obstáculos para 
alcançar essas metas. Será necessário planejamento e resiliên-
cia para que você possa superá-los.
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Saúde e
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Rendimento
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Escolar
13Não escreva no livro.
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Adolescência
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o 
período dos 12 aos 18 anos de idade compreende a adolescência. A 
criação do ECA, promulgado em 1990, foi uma importante conquista 
da sociedade brasileira em relação ao reconhecimento dos direitos à 
vida, à saúde, à educação, à cultura e ao esporte, específicos da vida 
humana na fase da infância e da adolescência, exigindo prioridade 
absoluta do Estado, da família e da sociedade para esses cuidados. 
Com a criação do ECA, o Código de Menores, marco legal que priori-
zava a punição à proteção, foi abandonado. 
Os estudantes do Ensino Médio, geralmente, estão na faixa etária 
de 15 a 17 anos, que caracteriza tanto os jovens quanto os 
adolescentes. Qual é a diferença entre adolescência e juventude? 
A adolescência é um campo de estudo da Psicologia, enquanto a 
juventude é um dos estudos das áreas de humanidades, principal-
mente da Sociologia, Antropologia, História, Educação, entre outras.
Em geral, a Psicologia considera a adolescência uma fase da vida 
marcada por mudanças emocionais, pela puberdade e por determi-
nados comportamentos, como o questionamento das normas esta-
belecidas pela família e pela escola, e a necessidade de sair com os 
amigos para se divertir. 
Portanto, podemos considerar que o “ser adolescente” não varia 
em diferentes lugares ou culturas, enquanto o “ser jovem” é variável 
de acordo com as experiências vividas e os contextos sociais e polí-
ticos. Por exemplo, um adolescente pode ser considerado jovem em 
um contexto cultural e não em outros.
Juventude e adolescência
Ampliar o conhecimento sobre 
juventude e adolescência é 
essencial para aprofundarmos 
nosso autoconhecimento, criar 
identificações e quebrar 
estereótipos. Com base em sua 
experiência como adolescente e 
jovem, reflita com seus colegas 
sobre o conceito de juventude:
1 Você concorda que a 
juventude não é apenas 
uma fase de transição para 
a vida adulta? Por quê? O 
que é juventude para você?
2 Quais são as formas de 
expressão da juventude 
atualmente? Faça com seus 
colegas, com base nas 
experiências de vocês, uma 
lista dessas formas de 
expressão considerando 
seus comportamentos, 
gostos, expressões artísticas, 
gírias, modas, sonhos, 
dificuldades e desafios.
Ágora
 Adolescente tomando vacina. Londrina, Paraná, 2017. De acordo com o ECA, 
toda criança e todo adolescente têm direito à proteção de sua vida e à saúde.
Puberdade: período de 
passagem da infância para a 
adolescência em que o 
crescimento se acelera e as 
características sexuais se 
desenvolvem.
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29Não escreva no livro.
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 A popularização dos smartphones é um dos fatores que influenciam a experiência juvenil na 
atualidade. 
Juventude, juventudes
A juventude é um grupo social composto por pessoas de diferen-
tes etnias, culturas, orientações sexuais, gêneros, condições físicas 
e situações econômicas. Portanto, cada jovem possui necessidades 
únicas ao seu posicionamento entre esses diferentes segmentos. 
Respeitar a diversidade significa garantir que o jovem não seja 
discriminado por etnia, gênero, cor da pele, cultura, origem, idade, 
sexualidade, idioma, religião, opinião, condição social ou econômica 
e é indispensável para a promoção da igualdade. Por isso, é impor-
tante compreendermos que existem juventudes, no plural.
Na atualidade, os jovens vivenciam situações diferentes das que 
a juventude de trinta anos atrás experienciou. Essa situações confi-
guram um novo contexto que está relacionado a mudanças econô-
micas, políticas, socioculturais e tecnológicas que abriram espaço 
para o surgimento de outras possibilidades de ser jovem no Brasil 
e no mundo.
Nos dias de hoje, novos fatores interferem na condição juvenil e, 
pouco a pouco, consolidam o espaço para o aparecimento de novas 
subjetividades. Esses fatores, como o desenvolvimento tecnológico 
e da comunicação, também contribuem para o surgimento de novas 
relações familiares. Essas relações são, geralmente, menos marca-
das pela autoridade dos mais velhos e pela submissão dos mais 
jovens, evidenciando a crise da ideia de “família tradicional”. Essa 
crise se estende a outras dimensões da sociabilidade, por exemplo, 
às relações entre professores e alunos, que estão sendo reestrutu-
radas porque o conhecimento não é monopólio dos educadores, 
pois também pertence aos estudantes.
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Fique ligado!
Vozes roubadas: diários de 
guerra, de Zlata Filipovic e 
Melanie Challenger. São 
Paulo: Companhia das 
Letras, 2008.
Coletânea de diários escritos por 
crianças e jovens ao redor do 
mundo, do período da Primeira 
Guerra Mundial, no começo do 
século XX, até a Guerra do Iraque 
no início do século XXI. 
Leia o livro e discuta com seus 
colegas sobre de que maneira a 
infância e a juventude dessas 
pessoas foram afetadas por um 
contexto de guerra. 
27Não escreva no livro.
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Meu perfil
Vamos refletir sobre os aspectos culturais que compõem sua 
identidade? Para isso, faça o que se pede.
A Responda às perguntas abaixo no caderno.
• Os membros de sua família são de que regiões do Brasil? E 
você?
• Como você define seu sotaque?
• Que gêneros musicais você mais gostar de ouvir? 
• Você frequenta festas e celebrações de que tipos?
• Comente outros costumes e hábitos que você tem. Por exem-
plo, ao se servir, você coloca o arroz por cima ou por baixo do 
feijão? Isso também é cultural!
B Forme uma roda com sua turma.
C Cada integrante da roda deve ler suas respostas às perguntas 
acima.
D Debatam sobreas semelhanças e diferenças que vocês perce-
berem entre as respostas de todos. 
E Identifique com que aspectos culturais das regiões do Brasil 
suas respostas se relacionam.
F Compartilhe suas descobertas com o professor e a turma. 
Saiba mais
Declaração Universal sobre 
a Diversidade Cultural
Em 2001, a Declaração 
Universal sobre a Diversidade 
Cultural da Unesco foi aprovada 
por mais de 180 Estados- 
-membros. Nesse documento, 
é reafirmado o compromisso 
desses países com a promoção 
e a preservação da diversidade 
cultural dos povos. A 
Declaração reconhece a 
diversidade cultural como 
parte do patrimônio comum 
da humanidade e essencial 
para a prosperidade e o 
estabelecimento da paz 
no mundo. 
Por isso, a Unesco promove 
políticas e planos de ação, 
especialmente, para preservar 
e valorizar a diversidade 
cultural de povos e locais 
ameaçados pelos avanços da 
globalização. 
 O carimbó é uma dança, que teve influência cultural indígena, africana e 
europeia, tradicional na Região Norte do Brasil. Santarém, Pará, 2017.
21Não escreva no livro.
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Ser jovem
Como você definiria o que é ser jovem atualmente? De acordo com o Estatuto da Juventude, 
jovem é o cidadão ou a cidadã com idade entre os 15 e os 29 anos. Porém, a experiência de 
ser jovem é, cada vez mais, ampliada na contemporaneidade, com questões cada vez mais 
profundas e complexas. Por exemplo, o mundo do trabalho muda com muita velocidade. Isso 
demanda dos jovens a necessidade de se adaptar e transformar para conseguir uma inserção 
de qualidade nesse mundo.
Existem múltiplas formas de expressão da juventude, de suas identidades e vivências. Em razão 
dessa crescente complexidade, nas últimas décadas o tema da juventude vem ganhando espaço 
na agenda pública de diversos países e organismos internacionais. Em 1985, a Organização das 
Nações Unidas (ONU) instituiu, pela primeira vez, o Ano Internacional da Juventude. Desde então, 
gradualmente, os governos começaram a reconhecer a singularidade das necessidades dos jovens 
e a criar espaços institucionais capazes de responder às demandas desses sujeitos.
Leia o texto a seguir.
[...]
As culturas juvenis, como hoje as conhecemos, são vistas [...] como uma invenção do pós-guerra 
[Segunda Guerra Mundial]. [...] cinco mudanças que ocorreram após esse período contribuíram para 
a construção de culturas juvenis: (1) o aumento da importância do mercado e do consumo, bem 
como o crescimento das indústrias de entretenimento direcionadas à juventude, proporcionando o 
aparecimento do jovem consumidor; (2) o surgimento das comunicações, do entretenimento, da 
arte e da cultura direcionado a massas; (3) a ocorrência de um hiato na experiência social precipi-
tada pela guerra – devido à ausência 
dos pais e outras quebras na ‘normali-
dade’ da vida familiar, as quais foram 
responsáveis pela delinquência juvenil 
na década de [19]50[...]; (4) o desenvol-
vimento do ensino médio para todos 
bem como a sua extensão massiva, 
aumentando o número de jovens e o 
tempo que passam nas instituições de 
ensino; (5) o surgimento de um massivo 
investimento de estilos (nos modos de 
vestir) e da música rock. [...]
ROSSI, Rossana Cassanta. A 
invenção das juventudes – a 
construção de ‘juventude’ na 
modernidade e o desmoronamento 
dessa categoria na pós-modernidade. 
Revista Espaço Acadêmico, ano XIII, 
n. 156, maio 2014. Disponível em: 
http://www.periodicos.uem.br/ojs/
index.php/EspacoAcademico/article/
download/21997/12980. Acesso em: 
7 dez. 2019. 
No caderno, baseando-se no texto que você acabou de ler, responda às perguntas a seguir. 
a. Qual é a relação entre a criação de modos de vestir e de música para os jovens do pós-Segunda 
Guerra Mundial e o aumento do consumo? 
b. De acordo com o texto, o aumento do tempo que os jovens passam nas instituições de ensino 
foi um dos fatores que contribuíram para a criação das culturas juvenis. De que maneira sua 
experiência na escola está relacionada a sua vivência como jovem?
Outras vozes
 Jovens em festival de música. Reino Unido, 1967.
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28 Não escreva no livro.
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1MÓDULO
MAPA 
DO 
MÓDULO
CAPÍTULO 2
Por onde andei
CAPÍTULO 1
Meu reflexo
A U T O C O N H E C I M E N T O
PERCEPÇÃO
INTERAÇÃO
PERCEPÇÃO
INTERAÇÃO
Quem sou eu: 
autoconhecimento, 
trajetória e 
potencialidades
Toda jornada começa em algum lugar. O trajeto de seu projeto de vida não é exceção. Para saber quem queremos ser é preciso, inicialmente, 
compreender quem somos. O ponto de partida de sua jornada, portanto, 
será o autoconhecimento, ou seja, o conhecimento sobre si mesmo.
Conhecer a si mesmo não é uma tarefa nova e tem se mostrado uma 
preocupação recorrente entre seres humanos em diversos momentos da 
história. Tampouco é uma tarefa simples, que pode ser resolvida facilmente 
da noite para o dia. Olhar para si requer tempo, paciência e disposição.
É com base no autoconhecimento que podemos refletir sobre aquilo 
que gostamos e desgostamos, nossas vontades, nossos sonhos e as ferra-
mentas de que dispomos para realizá-los.
 
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CAPÍTULO 3
Que juventude é essa?
PROTAGONISMO
Feira cultural
PERCEPÇÃO
INTERAÇÃO
 Jovem se olhando no espelho em 2017.
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Capítulos
Cada capítulo aprofunda, por meio de textos, imagens, boxes, atividades e vivências, diferentes aspectos 
da reflexão proposta no módulo.
Mapa do módulo
Apresenta uma visão prévia do percurso 
que será desenvolvido nesta jornada.
Boxes
Fonte de pesquisa: LEMOS, Daniel Nepomuceno. 
A utilização do coaching como metodologia de 
desenvolvimento de competências 
empreendedoras: um estudo de caso. 2017. 33 f. 
Trabalho de Conclusão de Curso (Administração) 
– Centro de Ciências Sociais Aplicadas da 
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), 
João Pessoa, 2017. Disponível em: 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/ 
123456789/4475/1/DNL10072018.pdf. 
Acesso em: 6 fev. 2020. 
 Roda da vida.
Meu futuro
A roda da vida é uma forma de 
avaliar aspectos da sua 
existência em diferentes 
dimensões, no presente. Agora, 
junto aos colegas, reflitam 
sobre o que cada um deseja 
para seu futuro:
1 Que pessoa quero ser?
2 Que sociedade desejo 
construir?
3 Como posso alcançar esses 
objetivos?
Ágora
Para pensar, sentir e agir
Em que momentos da minha vida eu me sinto com mais autono-
mia e autoestima e, consequentemente, exerço maior protago-
nismo? Vamos pensar sobre esses três conceitos? Para refletir 
sobre isso, pinte a roda da vida que está no final desta página de 
acordo com as orientações a seguir. Faça a atividade da forma mais 
sincera possível. Você não precisa mostrá-la a ninguém! Esse será 
seu momento de reflexão. Vamos lá?
Orientações
A Com um compasso, desenhe o círculo da roda da vida em uma 
folha de papel sulfite A4. 
B Trace os campos em que a roda da vida é dividida com uma régua 
de 30 cm e um lápis preto; depois, preencha-os com os dizeres 
e as numerações que estão na roda. 
C Reflita sobre cada tema que é indicado na roda e se você exerce 
ou não uma atitude protagonista em relação a ele. 
D Pinte cada campo de acordo com a nota, de um a dez, que você 
der a cada um.
E Após colorir toda a roda da vida, observe se há ou não equilíbrio 
entre as notas pintadas dos campos; avalie se há campos que 
precisam de maior atenção e empenho e se existem outros com 
notas satisfatórias para você.
F Trace planos e metas para atingir equilíbrio entre os campos de 
sua vida.
G Lembre-se de prever quais poderão ser os obstáculos para 
alcançar essas metas. Será necessário planejamento e resiliên-
cia para que você possa superá-los.
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Escolar
13Não escreva no livro.
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Adolescência
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o 
período dos 12 aos 18 anos de idade compreende a adolescência. A 
criação do ECA, promulgado em 1990, foi uma importante conquista 
da sociedade brasileira em relação ao reconhecimento dos direitos à 
vida, à saúde, à educação, à cultura e ao esporte, específicos da vida 
humana na fase da infância e da adolescência, exigindo prioridade 
absoluta do Estado, da família e da sociedade para esses cuidados. 
Com a criação do ECA, o Código de Menores, marco legal que priori-
zava a punição à proteção, foi abandonado. 
Os estudantes do Ensino Médio, geralmente, estão na faixa etária 
de 15 a 17 anos, que caracteriza tanto os jovens quanto os 
adolescentes. Qual é a diferença entre adolescência e juventude? 
A adolescência é um campo de estudo da Psicologia, enquanto a 
juventude é um dos estudos das áreas de humanidades, principal-
mente da Sociologia, Antropologia, História, Educação, entre outras.
Em geral, a Psicologia considera a adolescência uma fase da vida 
marcada por mudanças emocionais, pela puberdade e por determi-
nados comportamentos, como o questionamento das normas esta-
belecidas pela família e pela escola, e a necessidade de sair com os 
amigos para se divertir. 
Portanto, podemos considerar que o “ser adolescente” não varia 
em diferentes lugares ou culturas, enquanto o “ser jovem” é variável 
de acordo com as experiências vividas e os contextos sociais e polí-
ticos. Por exemplo, um adolescente pode ser considerado jovem em 
um contexto cultural e não em outros.
Juventude e adolescência
Ampliar o conhecimento sobre 
juventude e adolescência é 
essencial para aprofundarmos 
nosso autoconhecimento, criar 
identificações e quebrar 
estereótipos. Com base em sua 
experiência como adolescente e 
jovem, reflita com seus colegas 
sobre o conceito de juventude:
1 Você concorda que a 
juventude não é apenas 
uma fase de transição para 
a vida adulta? Por quê? O 
que é juventude para você?
2 Quais são as formas de 
expressão da juventude 
atualmente? Faça com seus 
colegas, com base nas 
experiências de vocês, uma 
lista dessas formas de 
expressão considerando 
seus comportamentos, 
gostos, expressões artísticas, 
gírias, modas, sonhos, 
dificuldades e desafios.
Ágora
 Adolescente tomando vacina. Londrina, Paraná, 2017. De acordo com o ECA, 
toda criança e todo adolescente têm direito à proteção de sua vida e à saúde.
Puberdade: período de 
passagem da infância para a 
adolescência em que o 
crescimento se acelera e as 
características sexuais se 
desenvolvem.
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29Não escreva no livro.
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 A popularização dos smartphones é um dos fatores que influenciam a experiência juvenil na 
atualidade. 
Juventude, juventudes
A juventude é um grupo social composto por pessoas de diferen-
tes etnias, culturas, orientações sexuais, gêneros, condições físicas 
e situações econômicas. Portanto, cada jovem possui necessidades 
únicas ao seu posicionamento entre esses diferentes segmentos. 
Respeitar a diversidade significa garantir que o jovem não seja 
discriminado por etnia, gênero, cor da pele, cultura, origem, idade, 
sexualidade, idioma, religião, opinião, condição social ou econômica 
e é indispensável para a promoção da igualdade. Por isso, é impor-
tante compreendermos que existem juventudes, no plural.
Na atualidade, os jovens vivenciam situações diferentes das que 
a juventude de trinta anos atrás experienciou. Essa situações confi-
guram um novo contexto que está relacionado a mudanças econô-
micas, políticas, socioculturais e tecnológicas que abriram espaço 
para o surgimento de outras possibilidades de ser jovem no Brasil 
e no mundo.
Nos dias de hoje, novos fatores interferem na condição juvenil e, 
pouco a pouco, consolidam o espaço para o aparecimento de novas 
subjetividades. Esses fatores, como o desenvolvimento tecnológico 
e da comunicação, também contribuem para o surgimento de novas 
relações familiares. Essas relações são, geralmente, menos marca-
das pela autoridade dos mais velhos e pela submissão dos mais 
jovens, evidenciando a crise da ideia de “família tradicional”. Essa 
crise se estende a outras dimensões da sociabilidade, por exemplo, 
às relações entre professores e alunos, que estão sendo reestrutu-
radas porque o conhecimento não é monopólio dos educadores, 
pois também pertence aos estudantes.
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Fique ligado!
Vozes roubadas: diários de 
guerra, de Zlata Filipovic e 
Melanie Challenger. São 
Paulo: Companhia das 
Letras, 2008.
Coletânea de diários escritos por 
crianças e jovens ao redor do 
mundo, do período da Primeira 
Guerra Mundial, no começo do 
século XX, até a Guerra do Iraque 
no início do século XXI. 
Leia o livro e discuta com seus 
colegas sobre de que maneira a 
infância e a juventude dessas 
pessoas foram afetadas por um 
contexto de guerra. 
27Não escreva no livro.
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Meu perfil
Vamos refletir sobre os aspectos culturais que compõem sua 
identidade? Para isso, faça o que se pede.
A Responda às perguntas abaixo no caderno.
• Os membros de sua família são de que regiões do Brasil? E 
você?
• Como você define seu sotaque?
• Que gêneros musicais você mais gostar de ouvir? 
• Você frequenta festas e celebrações de que tipos?
• Comente outros costumes e hábitos que você tem. Por exem-
plo, ao se servir, você coloca o arroz por cima ou por baixo do 
feijão? Isso também é cultural!
B Forme uma roda com sua turma.
C Cada integrante da roda deve ler suas respostas às perguntas 
acima.
D Debatam sobre as semelhanças e diferenças que vocês perce-
berem entre as respostas de todos. 
E Identifique com que aspectos culturais das regiões do Brasil 
suas respostas se relacionam.
F Compartilhe suas descobertas com o professor e a turma. 
Saiba mais
Declaração Universal sobre 
a Diversidade Cultural
Em 2001, a Declaração 
Universal sobre a Diversidade 
Cultural da Unesco foi aprovada 
por mais de 180 Estados- 
-membros. Nesse documento, 
é reafirmado o compromisso 
desses países com a promoção 
e a preservação da diversidade 
cultural dos povos. A 
Declaração reconhece a 
diversidade cultural como 
parte do patrimônio comum 
da humanidade e essencial 
para a prosperidade e o 
estabelecimento da paz 
no mundo. 
Por isso, a Unesco promove 
políticas e planos de ação, 
especialmente, para preservar 
e valorizar a diversidade 
cultural de povos e locais 
ameaçados pelos avanços da 
globalização. 
 O carimbó é uma dança, que teve influência cultural indígena, africana e 
europeia, tradicional na Região Norte do Brasil. Santarém, Pará, 2017.
21Não escreva no livro.
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Ser jovem
Como você definiria o que é ser jovem atualmente? De acordo com o Estatuto da Juventude, 
jovem é o cidadão ou a cidadã com idade entre os 15 e os 29 anos. Porém, a experiência de 
ser jovem é, cada vez mais, ampliada na contemporaneidade, com questões cada vez mais 
profundas e complexas. Por exemplo, o mundo do trabalho muda com muita velocidade. Isso 
demanda dos jovens a necessidade de se adaptar e transformar para conseguir uma inserçãode qualidade nesse mundo.
Existem múltiplas formas de expressão da juventude, de suas identidades e vivências. Em razão 
dessa crescente complexidade, nas últimas décadas o tema da juventude vem ganhando espaço 
na agenda pública de diversos países e organismos internacionais. Em 1985, a Organização das 
Nações Unidas (ONU) instituiu, pela primeira vez, o Ano Internacional da Juventude. Desde então, 
gradualmente, os governos começaram a reconhecer a singularidade das necessidades dos jovens 
e a criar espaços institucionais capazes de responder às demandas desses sujeitos.
Leia o texto a seguir.
[...]
As culturas juvenis, como hoje as conhecemos, são vistas [...] como uma invenção do pós-guerra 
[Segunda Guerra Mundial]. [...] cinco mudanças que ocorreram após esse período contribuíram para 
a construção de culturas juvenis: (1) o aumento da importância do mercado e do consumo, bem 
como o crescimento das indústrias de entretenimento direcionadas à juventude, proporcionando o 
aparecimento do jovem consumidor; (2) o surgimento das comunicações, do entretenimento, da 
arte e da cultura direcionado a massas; (3) a ocorrência de um hiato na experiência social precipi-
tada pela guerra – devido à ausência 
dos pais e outras quebras na ‘normali-
dade’ da vida familiar, as quais foram 
responsáveis pela delinquência juvenil 
na década de [19]50[...]; (4) o desenvol-
vimento do ensino médio para todos 
bem como a sua extensão massiva, 
aumentando o número de jovens e o 
tempo que passam nas instituições de 
ensino; (5) o surgimento de um massivo 
investimento de estilos (nos modos de 
vestir) e da música rock. [...]
ROSSI, Rossana Cassanta. A 
invenção das juventudes – a 
construção de ‘juventude’ na 
modernidade e o desmoronamento 
dessa categoria na pós-modernidade. 
Revista Espaço Acadêmico, ano XIII, 
n. 156, maio 2014. Disponível em: 
http://www.periodicos.uem.br/ojs/
index.php/EspacoAcademico/article/
download/21997/12980. Acesso em: 
7 dez. 2019. 
No caderno, baseando-se no texto que você acabou de ler, responda às perguntas a seguir. 
a. Qual é a relação entre a criação de modos de vestir e de música para os jovens do pós-Segunda 
Guerra Mundial e o aumento do consumo? 
b. De acordo com o texto, o aumento do tempo que os jovens passam nas instituições de ensino 
foi um dos fatores que contribuíram para a criação das culturas juvenis. De que maneira sua 
experiência na escola está relacionada a sua vivência como jovem?
Outras vozes
 Jovens em festival de música. Reino Unido, 1967.
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28 Não escreva no livro.
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Conheça seu livro
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INTERAÇÃO
Percebendo o outro
 Objetivos 
 Refletir sobre soluções 
para problemas da 
comunidade.
 Produzir um material 
audiovisual com ajuda 
de recursos 
tecnológicos.
 Conhecer melhor a 
história de vida de seus 
colegas.
 Justificativas
 As atividades 
propostas nesta seção 
contribuem para que 
você e seus colegas:
 Percebam-se como 
cidadãos que integram 
sua comunidade.
 Reflitam sobre seu 
compromisso com o 
outro e com o bem 
comum.
 Ajam com empatia ao 
reconhecer a 
perspectiva, as 
necessidades e os 
sentimentos dos 
outros.
 Competência em 
destaque
 Compreender, utilizar e 
criar tecnologias 
digitais de informação 
e comunicação de 
forma crítica, 
significativa, reflexiva e 
ética nas diversas 
práticas sociais 
(incluindo as escolares) 
para se comunicar, 
acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo 
e autoria na vida 
pessoal e coletiva.
1 Como você se conecta à tecnologia? E seus familiares, como eles inte-
ragem com o mundo digital? Um dos meios pelos quais essa conexão se 
expressa é a produção audiovisual, em filmes, vídeos para plataformas 
de compartilhamento, etc. 
 Longe dos grandes estúdios de produção cinematográfica, percebe-
-se que a produção artístico-cultural do Brasil contribui para resolver 
problemas persistentes em várias localidades, ajudando na empre-
gabilidade e no exercício da cidadania. A comunidade que utiliza re-
cursos audiovisuais para expressar suas questões e mostrar suas 
tradições se valoriza e amplia suas perspectivas.
 O documentário Vento forte, de 2015, é um exemplo desse tipo de 
produção audiovisual. Realizado pelo Conselho Pastoral dos Pesca-
dores, o documentário denuncia ações de turismo predatório que 
ameaçam comunidades pesqueiras brasileiras.
 Agora, conecte-se com sua comunidade, produzindo um documen-
tário de cerca de três minutos de duração. Com isso, você consegui-
rá se colocar na perspectiva da comunidade sobre alguns de seus 
problemas e, por meio de uma produção artística feita com recursos 
digitais (podem ser câmeras de vídeo ou smartphones), auxiliar a bus-
car soluções para a região. Faça o que se pede a seguir.
 Organizem-se em grupos de quatro alunos e lembrem-se de que a 
produção desse material envolve várias etapas, como elaboração de 
roteiro, filmagem e finalização.
 Elenquem a problemática a ser trabalhada e elaborem um roteiro, a fim 
de que vocês não se desviem do objetivo inicial. É fundamental pensar 
sobre a escolha da abordagem e como o tema será tratado.
 Cartaz do documentário Vento Forte, de 2015.
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52 Não escreva no livro.
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 Para elaborar o roteiro, é necessário domínio sobre o 
tema, por isso realizem previamente uma pesquisa 
sobre ele. O material da pesquisa também pode ser 
utilizado para ilustrar algumas cenas do documentário.
 Criem o argumento do filme, que deve conter um pe-
queno resumo da obra com início, desenvolvimento 
e conclusão. Descrevam a duração do documentário, 
os locais de suas filmagens e os principais eventos 
que formam o roteiro.
 Busquem por moradores da comunidade e especia-
listas que vão dar entrevistas para compor o documen-
tário. Agendem as entrevistas e preparem os convida-
dos sobre quais temas vão ser discutidos nelas.
 Tenham elencados e adquiridos todos os materiais 
que serão utilizados nas filmagens, planejem o tempo 
necessário para filmar cada entrevista e cena do ro-
teiro e definam como o filme será finalizado.
 Após as filmagens, façam a pós-produção, que é o 
momento da edição, da elaboração de legendas, etc. 
Vocês podem encontrar programas de edição de ví-
deos gratuitos na internet. Não se esqueçam de co-
locar os créditos finais, importantes para valorizar o 
esforço de todos os envolvidos.
 Por fim, apresentem o documentário ao restante da 
turma e avaliem como foi a experiência, ouvindo críti-
cas e sugestões que possam contribuir para produ-
ções futuras.
 Caso não tenham acesso ao equipamento necessário 
para fazer as filmagens e a edição do filme, elaborem 
um storyboard do documentário. Para isso, façam um 
planejamento sequencial das cenas que fariam parte 
do filme. Em seguida, com o uso de uma cartolina e 
canetas hidrográficas coloridas, desenhem as cenas 
em quadros que devem ser dispostos na ordem em 
que iriam aparecer no documentário.
2 De acordo com a filósofa Djamila Ribeiro, o primeiro 
passo para exercer a empatia é a escuta. Só assim 
entendemos a perspectiva do outro. Desenvolva 
agora um exercício de empatia, percepção e reco-
nhecimento das atitudes do outro. Para isso, faça o 
que se pede a seguir. 
Materiais
 folhas de papel sulfite A4
 canetas hidrográficas coloridas
 caixa de papelão
Orientações
 Escreva seu nome completo em uma tira do papel 
sulfite.
 Coloque o seu nome dentro da caixa de papelão. To-
dos os colegas devem fazer o mesmo. 
 Sorteie o nome de um colega de dentro da caixa; 
troque o papel caso pegue o próprio nome. 
 Escreva em uma folha de papel sulfite uma caracte-
rística marcante e positiva do colega que sorteou. 
 Após todos fazerem isso, leia para a turma o que es-
creveue os demais colegas vão tentar descobrir de 
quem se trata.
 Ao final da atividade, escreva suas impressões em 
uma folha sulfite, descrevendo o que mudou sobre a 
percepção de determinados colegas. Ao final, passe 
a folha para o colega a seu lado. 
 Leia o que o colega escreveu e compare com suas 
próprias impressões. O professor irá sistematizar na 
lousa as principais conclusões da turma.
3 Vamos agora experimentar outra vivência, ainda 
sobre o exercício da escuta. Você conhece bem to-
dos os seus colegas de classe? Cada pessoa tem 
uma trajetória de vida única e que pode ser sur-
preendente. Descubra mais sobre as histórias de 
vida de seus colegas e compartilhe a sua. Vamos lá?
 Em uma folha de papel sulfite A4, escreva sua histó-
ria de vida em três parágrafos. Conte sobre você, sua 
família, suas experiências e seus momentos mais 
marcantes, felizes ou tristes. Escreva somente o que 
achar conveniente compartilhar. 
 Forme dupla com um colega que você conhece pou-
co e troquem suas experiências. 
 Depois, em roda, conte a história de seu colega e ele a 
sua. 
 Enquanto escuta as histórias sendo apresentadas, ob-
serve com quais você mais se identifica e com quais você 
não se relaciona tanto, e tente compreender o porquê. 
 Exerça a empatia, ou seja, se coloque no lugar de cada 
uma das personagens das histórias contadas e tente 
compreendê-las. 
 Ao final, em roda, conversem sobre como foi essa 
experiência. É importante lembrar que essa é uma 
atividade na qual todos irão expor suas histórias pes-
soais, e por isso é preciso manter um ambiente de 
respeito e apoio mútuo.
Com base nas leituras e atividades 
propostas neste capítulo, responda às 
questões a seguir no caderno.
1 Qual é a importância das trocas culturais?
2 De que maneira as mudanças tecnológicas 
influenciaram a forma de nos comunicarmos? 
3 Faça uma análise sobre a desigualdade no acesso 
à tecnologia entre as diferentes classes sociais.
4 De que forma podemos lidar com o 
compartilhamento de fake news?
Para refletir
53Não escreva no livro.
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PROTAGONISMO
Intervenção comunitária
 Objetivos 
 Diagnosticar possíveis 
causas externas e 
internas da escola 
responsáveis pelo 
abandono escolar nas 
turmas de Ensino Médio.
 Propor intervenções 
que visem à reversão 
desse quadro.
 Justificativas
 O desenvolvimento da 
seção contribui para que 
você e seus colegas:
 Reflitam sobre seu 
relacionamento com o 
outro e o bem comum, 
e busquem soluções 
para problemas 
existentes em sua 
escola e comunidade.
 Reconheçam a 
importância da ação 
coletiva. 
 Percebam-se como 
cidadãos que fazem 
parte da construção da 
vida da comunidade. 
 Competência em 
destaque
 Argumentar com base 
em fatos, dados e 
informações confiáveis, 
para formular, negociar 
e defender ideias, 
pontos de vista e 
decisões comuns que 
respeitem e promovam 
os direitos humanos, a 
consciência 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional e global, com 
posicionamento ético 
em relação ao cuidado 
de si mesmo, dos 
outros e do planeta.
Como você se sente em relação ao bairro onde mora? Gostaria de fazer 
a diferença e demonstrar a força dos jovens para superar os problemas de 
sua comunidade?
Vamos recorrer aos aprendizados e discussões deste módulo e criar um 
projeto de intervenção na comunidade em relação ao abandono escolar no 
Ensino Médio.
1. Elaboração de cronograma de trabalho
Definam um cronograma de trabalho, considerando todas as etapas para 
a realização do projeto de intervenção.
Levantem também os materiais necessários para a execução do projeto.
Escolham o professor que orientará o trabalho de acordo com as áreas 
de conhecimento envolvidas.
2. Levantamento de dados
Organizem a turma em grupos, de acordo com a orientação do professor. 
Cada grupo deve ficar responsável por pesquisar, em campo e/ou na inter-
net, um dos temas relacionados a seguir.
 Possíveis causas do fenômeno do abandono escolar no Ensino Médio 
da escola pública brasileira.
 Dados estatísticos relativos ao abandono escolar no Ensino Médio da 
sua escola nos últimos quatro anos. Essas informações podem ser ob-
tidas na secretaria da escola, considerando o número de matrículas e o 
número de alunos que concluíram o ano letivo em cada turma.
 Verificar se há informações na secretaria escolar que justifiquem o aban-
dono no período estudado e se há um paralelo entre essas possíveis 
causas e aquelas levantadas no primeiro item. 
 Levantar as percepções da direção e da coordenação pedagógica quan-
to às causas do abandono da escola.
3. Entrevista com alguns dos alunos que estão fora 
da escola
Procurem identificar, na comunidade onde moram, casos de jovens que 
tenham abandonado os estudos. Perguntem a alguns deles se poderiam 
dar um depoimento sobre essa experiência. Caso haja receptividade, no 
dia da entrevista, procurem saber como o jovem vivenciou essa situação, 
possíveis causas e se pretende retornar à escola quando possível. 
Planejem um roteiro de questões para a entrevista, e ajam com respeito 
e maturidade com o entrevistado.
Lembrem-se de que o abandono se relaciona com múltiplos fatores. 
Procurem explorar aspectos da vida do jovem, mas também as questões 
que se relacionam ao sentido dado à escola.
72 Não escreva no livro.
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4. Sistematização dos dados obtidos
É o momento de organizar todas as informações le-
vantadas nas pesquisas e nas entrevistas e de analisá-
-las fazendo uso dos conhecimentos obtidos neste 
módulo. O abandono escolar é multicausal, tem causas 
externas e internas à escola e por vezes não se relacio-
na a um único fator, mas à soma deles. As causas mudam 
de território para território. Em regiões rurais, muitos 
jovens abandonam a escola pela dificuldade de deslo-
camento, por exemplo. 
Desse trabalho deve resultar um relatório que espe-
lhe, mesmo que parcialmente, o fenômeno do abandono 
no Ensino Médio de sua escola nos últimos anos.
5. Proposta de intervenção
Com base no relatório, escolha uma das causas que 
acredita ser relevante para pensar uma proposta de 
intervenção. 
Com base na causa definida, pense em como produ-
zir um mapa da escola de alunos que têm mais chances 
de abandonar a escola. Proponha ações que podem ser 
realizadas com eles e com toda a escola para mitigar e 
prevenir a evasão. Pense em uma ação que possa ser 
realizada pela comunidade escolar e não envolva atores 
e recursos externos.
Exemplo: Se a avaliação é de que o abandono tem 
relação com o alto nível de reprovação dos alunos, 
será necessário realizar ações com os professores 
para repensar o modelo de avaliação, assim como com 
os alunos com maior dificuldade, para melhorar o 
desempenho escolar. Para isso, é preciso saber quais 
as áreas de conhecimento e professores que mais 
reprovam e os alunos que estão com dificuldade de 
aprendizagem – com base nas notas, que podem ser 
acessadas pela direção. 
Vocês podem pensar entre a turma toda, em grupos 
ou individualmente, nas propostas. No caso de escolhe-
rem a proposta em grupos ou individualmente, organi-
zem uma maneira de escolher a ação que será executa-
da pela turma.
Vocês podem definir por consenso ou propor uma 
votação, onde cada pessoa tem o direito a três votos. 
A proposta mais votada será implementada, já a se-
gunda e a terceira podem ser realizadas a depender da 
avaliação do professor sobre recursos e tempo.
6. Realizar a ação
Com a ação definida, pensem em todas as etapas 
envolvidas e recursos necessários para tirá-la do pa-
pel. Organizem a sala em comissões com responsa-
bilidades e tarefas específicas. Se utilizarmos o exem-
plo anterior, um grupo pode ficar responsável pelo 
diagnóstico dos alunos, outro por envolver os profes-
sores, outro por registrar toda a ação e divulgar para 
a escola. 
É importante que a realização da ação gere um pro-
duto final que documente o processo para a futuraconsulta da comunidade escolar, que pode ser orga-
nizado de distintas formas: documentário; livro com 
a transcrição dos depoimentos fornecidos pelos en-
trevistados; exposição de fotos; criação de redes so-
ciais para divulgação do projeto; e de site, blog, vlog, 
entre outras.
O importante é que todos se engajem na iniciativa.
Implementem a ação no cotidiano da escola. Para 
gerar uma transformação efetiva, uma ação não pode 
ser confundida com um evento. A proposta é que a 
iniciativa gere um engajamento permanente e efetivo 
da comunidade escolar. O protagonismo de vocês alu-
nos é essencial para promover engajamento e mobili-
zação dos outros colegas.
Promovam momentos de reflexão para avaliar o pro-
cesso com a gestão escolar e, assim, corrigir rotas e 
avaliar o impacto da iniciativa na escola.
7. Avaliação dos resultados 
Após a realização da ação, é o momento de você rea-
lizar uma autoavaliação sobre seu desempenho na cons-
trução desse projeto. Para isso, em seu caderno, respon-
da às seguintes questões:
 Como foi minha proatividade?
 Como trabalhei em equipe?
 Para desenvolver o projeto, fiz o trabalho de pesquisa 
necessário?
 Cumpri os prazos? 
 Esforcei-me para realizar a tarefa delegada a mim?
 Como foi minha participação para colocar a ação em 
prática? 
 Quais foram os maiores desafios que enfrentei nesse 
processo? De que modo solucionei esses problemas?
 Quais foram meus maiores aprendizados nesse pro-
cesso?
 Quais correções eu faria ao meu desempenho no 
projeto?
 Quais ações minhas manteria na realização de outra 
ação como essa?
 Quais habilidades descobri que tenho durante essa 
ação? Elas se relacionam a um possível futuro profis-
sional?
 Foi possível reverter ou evitar algum possível quadro 
de evasão escolar por meio dessa ação?
Com base nessas respostas e em suas anotações 
durante a elaboração do projeto, faça um relatório ava-
liando seu desempenho e entregue-o ao professor. 
73Não escreva no livro.
(064_073)SM_VIDA_MOD2_LA.indd 73 06/02/20 10:56 AM
REPERTÓRIO
Módulo 1 – Quem sou eu: 
autoconhecimento, trajetória e 
potencialidades
Para ler
O apanhador no campo de centeio, de J. D. 
Salinger. São Paulo: Todavia, 2019.
Obra sobre um garoto estadunidense de 16 anos que 
relata as experiências que atravessou durante os tempos 
de escola e os anos posteriores a ela. 
Extraordinário, de R. J. Palacio. São Paulo: 
Intrínseca, 2013.
Livro que conta a história do menino August Pullman, 
o Auggie, que nasceu com uma síndrome que o impediu 
de frequentar a escola, em função de sua deformidade 
e do número de cirurgias a que foi submetido. O livro 
conta a saga do menino em uma escola pela primeira vez 
e suas relações de amizade.
Sol na cabeça, de Geovani Martins. São Paulo: 
Companhia das Letras, 2018.
Obra que aborda, em 13 contos, o cotidiano e as vivên-
cias de jovens moradores de comunidades da cidade do 
Rio de Janeiro.
Para assistir
Billy Elliot. Direção de Stephen Daldry. França/
Inglaterra, 2000. (110 min)
O filme apresenta a história de um menino que sonha 
em se tornar um bailarino.
Eu maior. Direção de Fernando Schultz e Paulo 
Schultz. Brasil, 2013. (90 min)
Documentário que apresenta entrevistas com líderes 
espirituais, intelectuais, artistas e esportistas sobre au-
toconhecimento e a busca da felicidade. 
Na natureza selvagem. Direção de Sean Penn. 
Estados Unidos, 2007. (147 min)
O filme mostra a vida de um jovem que abandona sua 
família e cidade para viajar sem rumo e sem posses materiais. 
Para navegar
Participação dos estudantes na escola (Porvir)
Guia de informações sobre como melhorar a expe-
riência escolar e o processo de aprendizagem. Disponí-
vel em: http://porvir.org/especiais/participacao. Acesso 
em: 23 jan. 2020.
Módulo 2 – Eu, cidadão
Para ler
Os Saltimbancos, de Chico Buarque de Holanda. 
São Paulo: Autêntica, 2017.
Inspirada na fábula “Os músicos de Bremen”, dos Irmãos 
Grimm, a obra conta a história de quatro animais que se 
revoltam contra a exploração dos seres humanos e fogem, 
aprendendo sobre respeito, solidariedade e união.
Para assistir
A vida dos outros. Direção de Florian Henckel von 
Donnersmarck. Alemanha, 2006. (137 min)
O filme conta a história de Gerd Wiesler, funcionário 
do serviço secreto da Alemanha Oriental, durante o pe-
ríodo da Guerra Fria, que inicia uma vigilância para es-
pionar um dramaturgo. 
Durante a espionagem, Wiesler repensa sua vida e 
escolhas ao entrar em contato com a arte e com os ar-
tistas que observa. 
CodeGirl. Direção de Lesley Chilcott. Estados 
Unidos, 2015. (108 min) 
O documentário acompanha a trajetória de grupos de 
garotas, alunas do Ensino Médio, de várias partes do mun-
do, inclusive do Brasil, numa competição de programação. 
Criança, a alma do negócio. Direção de Estela 
Renner. Brasil, 2008. (49 min)
O documentário reflete sobre o lugar da infância e 
juventude na sociedade brasileira atual e sua relação 
com o consumismo.
110 Não escreva no livro.
(110_112)SM_PROJ_VIDA_FINAIS.indd 110 07/02/20 17:17
Em um mundo melhor. Direção de Susanne Bier. 
Dinamarca/Suécia, 2010. (113 min)
Filme sobre a vida de Anton, um médico que trabalha 
em um campo de refugiados na África e precisa enfren-
tar problemas pessoais, como o bullying sofrido por seu 
filho Elias na escola.
Eu não sou seu negro. Direção de Raoul Peck. 
Bélgica, 2016. (93 min)
Documentário sobre a obra do escritor James Baldwin 
e sua participação nas lutas pelos direitos civis dos ne-
gros nos Estados Unidos durante a década de 1960. 
Trashed: para onde vai o nosso lixo. Direção de 
Candida Brady. Estados Unidos, 2012. (98 min)
O documentário aborda o problema do acúmulo de 
lixo e o destino dado aos resíduos em diferentes partes 
do mundo.
Após a exibição do documentário, discuta com os 
alunos sobre as práticas de descarte de resíduos que 
são prejudiciais ao meio ambiente, como o abarrotamen-
to dos aterros sanitários que contaminam o solo, preju-
dicando os lençóis freáticos.
Para navegar
Cartilha Grêmio Autônomo e Auto-organizado
Cartilha que reúne dicas para criar e organizar um grê-
mio na escola. Disponível em: https://midiaindependente.
org/?q=gremioautonomo. Acesso em: 23 jan. 2020.
ID Jovem
Identidade Jovem é o documento que dá acesso a 
benefícios relacionados a cultura, esporte e transporte, 
resguardados por leis, a jovens de baixa renda. Disponí-
vel em: https://idjovem.juventude.gov.br/. Acesso em: 23 
jan. 2020.
Observatório do terceiro setor
Site que reúne plataformas de televisão, de rádio e 
mídias digitais para divulgar as boas práticas das orga-
nizações da sociedade civil. Disponível em: https:// 
observatorio3setor.org.br/. Acesso em: 3 fev. 2020.
Politize!
Site sobre educação política que tem como missão a 
formação de uma nova geração de cidadãos conscien-
tes e comprometidos com a democracia. Disponível em: 
https://www.politize.com.br/. Acesso em: 23 jan. 2020.
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
Site da União Brasileira dos Estudantes Secundaris-
tas, entidade que representa os estudantes do Ensino 
Médio do Brasil. Disponível em: http://ubes.org.br/. Aces-
so em: 23 jan. 2020.
Módulo 3 – Meu projeto 
de vida
Para ler
A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Marta 
Batalha. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
O livro conta a história de Eurídice Gusmão, que sonha 
em ser pianista, mas sofre para alcançar seus objetivos 
diante das pressões sociais de uma sociedade machista, 
de sua família e do desaparecimento da irmã mais velha. 
Para assistir
Dois dias, uma noite. Direção de Jean-Pierre 
Dardenne e Luc Dardenne. Bélgica, 2014. (95 min)
O filme retrata a jornada de uma mulher que retorna 
ao trabalho após uma licença e que precisa convencer 
os colegas a desistirem de um bônus salarial para que 
ela não perca seu emprego. 
Metrópolis. Direção de Fritz Lang. Alemanha, 1927. 
(153 min)
Metrópolis é uma cidade futurista onde os operários 
trabalham no subsolo, sob regime de escravidão, e a 
classe rica vivena superfície. 
O homem que viu o infinito. Direção de Matt Brown. 
Reino Unido, 2016. (109 min)
Filme que conta a história de Srinivasa Ramanujan, 
um matemático indiano que cresceu em uma área pobre 
do país e é convidado a apresentar seu trabalho na Uni-
versidade de Cambridge, na Inglaterra.
Patch Adams − o amor é contagioso. Direção de 
Tom Shadyac. Estados Unidos, 1998. (115 min)
Filme que conta a história de um médico que foi um 
dos primeiros a observar e a aplicar a terapia do riso em 
seus pacientes.
Tempos modernos. Direção de Charles Chaplin. 
Estados Unidos, 1936. (87 min)
O filme mostra o processo de mecanização do traba-
lho e a rotina exaustiva do trabalhador.
Para navegar
Ministério da Educação
Site que apresenta informações sobre ações do go-
verno federal relacionadas à educação, como Enem, Fies, 
Prouni e Sisu. Disponível em: https://www.mec.gov.br/. 
Acesso em: 23 jan. 2020.
111Não escreva no livro.
(110_112)SM_PROJ_VIDA_FINAIS.indd 111 07/02/20 17:17
Fechamento do módulo
Protagonismo
Cada módulo é encerrado com uma 
proposta de projeto em que você e seus 
colegas exercerão seu protagonismo 
para elaborar uma ação que envolva 
alunos e membros da comunidade 
escolar, de forma a promover algum 
impacto positivo em sua comunidade.
Final do livro
Repertório
Traz indicações de 
livros, filmes e sites 
para aumentar o 
seu repertório 
pessoal e contribuir 
com a construção 
de seu projeto 
de vida.
PERCEPÇÃO
Comunicação
1 A tecnologia, em especial a internet, se por um lado conecta as pes-
soas em frações de segundo, por outro pode influenciar no compor-
tamento delas. Sobre esse tema, leia a tirinha a seguir.
 Objetivos 
 Enxergar uma situação- 
-problema por meio da 
perspectiva do outro.
 Identificar pontos fortes 
e os a desenvolver do 
espaço escolar.
 Refletir sobre o uso das 
novas tecnologias na 
atualidade.
 Justificativas
 As atividades propostas 
nesta seção contribuem 
para que você:
 Aja com empatia ao 
reconhecer a 
perspectiva, as 
necessidades e os 
sentimentos dos outros.
 Atribua significados às 
experiências cotidianas 
na escola.
 Reflita sobre seu 
relacionamento com o 
outro e o bem comum, e 
busque soluções para 
problemas existentes 
em sua comunidade.
 Competência em 
destaque
 Compreender, utilizar e 
criar tecnologias 
digitais de informação 
e comunicação de 
forma crítica, 
significativa, reflexiva e 
ética nas diversas 
práticas sociais 
(incluindo as escolares) 
para se comunicar, 
acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo 
e autoria na vida 
pessoal e coletiva.
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 DAHMER, André. Quadrinhos dos anos 10. Disponível em: www.malvados.
com.br. Acesso em: 18 dez. 2019.
 Com base na leitura da tirinha, responda às questões em seu caderno.
a) Em sua opinião, o que é criticado na tirinha? Justifique sua resposta.
b) Você concorda com essa crítica? Explique.
c) Cite exemplos de como a tecnologia influencia o seu dia a dia, e 
seu relacionamento com as pessoas. 
2 Nesta atividade você terá a oportunidade de vivenciar uma das formas 
mais populares de comunicação da história: a carta pessoal, gênero 
textual caracterizado com frequência por apresentar linguagem mais 
informal; porém, tudo depende do grau de intimidade que se tem com 
o destinatário. A estrutura também pode variar, mas geralmente al-
guns elementos são fixos, como data, destinatário, corpo do texto, 
saudação e assinatura. 
Em um exercício de empatia, você procurará se comunicar com alguém 
por meio da carta e influenciar positivamente a vida dessa pessoa. 
Materiais
 folha de papel pautado
 caneta azul ou preta
 envelope 
Orientações
 Escolha um destinatário para a carta que você irá escrever. Por exemplo:
a) Um aluno que está com dificuldade de apreender algum conteúdo 
escolar.
b) Uma pessoa mais velha que vive em uma instituição de longa per-
manência para idosos.
c) Um parente distante (física ou afetivamente) com quem você gos-
taria de restabelecer a intimidade.
50 Não escreva no livro.
(040_053)SM_VIDA_MOD2_LA.indd 50 07/02/20 12:13 PM
d) Um amigo ou colega com quem você quer re-
tomar laços de amizade.
e) Uma pessoa que perdeu o emprego e a quem 
você deseja dirigir palavras de força e esperança.
f) Alguém que está doente e você quer apoiar.
 No papel pautado, escreva a carta, lembrando-se de 
que você precisa identificar a data e o lugar em que 
escreve, iniciar com uma saudação e terminar com 
sua assinatura.
 Envie a carta pelo correio ou, se for o caso, entregue-a 
em mãos. 
 Caso a envie pelo correio, lembre-se de que é pre-
ciso identificar o nome completo, o endereço e o 
CEP do destinatário e do remetente.
 Aguarde o retorno da carta e veja qual foi o impacto de 
suas palavras na vida da pessoa.
 Registre, em seu caderno, suas conclusões sobre 
essa experiência. 
3 A escola é um espaço privilegiado de aprendizado 
e de convivência com o outro. Você e seus colegas 
já passaram parte de sua vida no ambiente escolar. 
Para expressar como se sente sobre esse espaço, 
faça o que se pede a seguir. 
 Escreva uma carta a um colega na qual expressará 
sua impressão sobre a escola em que vocês estudam: 
do que você gosta na escola, do que não gosta e o 
que poderia ser melhorado.
 Antes de redigir a carta, faça uma lista, em seu ca-
derno, do que você não gosta e do que gosta na 
escola, e se baseie nela para escrever. 
 Seu colega também escreverá uma carta a você. Depois 
que cada um ler a carta escrita pelo outro, vejam que 
impressões vocês compartilham e em que pensam di-
ferente em relação à escola. 
 Com base nas impressões similares sobre os defeitos 
e qualidades da escola, faça uma proposta sobre como 
o espaço escolar pode melhorar. 
4 Em um mundo tão conectado como o nosso, você já 
pensou na responsabilidade que temos com a segu-
rança e privacidade do outro e de toda a comunidade? 
Vamos refletir sobre o impacto que as fake news 
podem ter no âmbito individual e coletivo.
 Em seu caderno, responda às questões a seguir.
a) Você se considera uma pessoa conectada? Justi-
fique sua resposta?
b) Você se preocupa com sua segurança e priva-
cidade nas redes sociais? Se sim, o que faz para 
se proteger?
c) Em sua opinião, somos também responsáveis 
pela segurança do próximo nas redes? Justifique.
d) Você já foi alvo de fake news ou vivenciou uma 
situação em que alguém foi vítima dela? Como 
você se sentiu? Que atitudes tomou?
 Com base em suas respostas, reflita sobre como 
podemos agir de forma responsável em relação à 
internet. 
 Proponha três ações de uso responsável da internet 
e comece a agir de acordo com tais propostas.
 Registre os resultados em seu caderno. 
5 O mundo digital fomentou uma série de conceitos 
complexos relacionados à tecnologia e sua relação 
com os seres humanos. Reflita sobre o alcance e 
o impacto desses conceitos em nossa vida.
 Pesquise na internet sobre as seguintes expressões: 
analfabetismo digital; desemprego estrutural; ex-
clusão digital; fake news; globalização; redes so-
ciais; sociedade em rede.
 Entre os conceitos pesquisados, quais você já conhe-
cia e o que foi novo para você? Explique cada um 
desses conceitos em seu caderno.
 Reflita sobre as informações pesquisadas: podemos 
dizer que cada conceito está integrado com os demais? 
De que forma?
 Produza um texto, em seu caderno, com o tema “Co-
municação e tecnologia no século XXI e seus impac-
tos na vida da população jovem”. 
 Por fim, desenvolva possíveis soluções para um pro-
blema – por exemplo, a exclusão digital.
6 A segurança da informação é um grupo de ações 
que visa a proteção de dados, sejam eles pessoais 
ou corporativos. 
 Sobre o tema da segurança da informação, responda 
às questões a seguir em seu caderno. 
a) Você se preocupa com a proteção de sua pri-
vacidade quando usa a internet? Justifique sua 
resposta. 
b) Quais cuidados que você toma, nesse sentido, 
quando fazuso das redes sociais?
c) Já soube de alguma situação em que a priva-
cidade de uma pessoa foi violada nas redes 
sociais? Comente.
51Não escreva no livro.
(040_053)SM_VIDA_MOD2_LA.indd 51 07/02/20 12:13 PM
Percepção
Esta seção traz propostas 
de vivências e atividades 
individuais que buscam 
promover reflexões 
acerca dos temas 
trabalhados no capítulo.
Interação
As atividades e 
vivências 
apresentadas nesta 
seção são orientadas 
ao trabalho coletivo e 
culminam na criação 
de produtos finais.
Para refletir
Ao término da seção são 
apresentadas questões de 
autoavaliação, para que você 
possa avaliar seu 
desenvolvimento em relação 
aos objetivos do capítulo.
Objetivos, 
justificativas e 
competências em 
destaque
Indica os objetivos, as 
justificativas e as 
competências gerais da 
Base Nacional Comum 
Curricular que estão 
relacionadas às 
atividades e às vivências 
propostas nas seções 
Percepção, Interação e 
Protagonismo. 
PERCEPÇÃO
Comunicação
1 A tecnologia, em especial a internet, se por um lado conecta as pes-
soas em frações de segundo, por outro pode influenciar no compor-
tamento delas. Sobre esse tema, leia a tirinha a seguir.
 Objetivos 
 Enxergar uma situação- 
-problema por meio da 
perspectiva do outro.
 Identificar pontos fortes 
e os a desenvolver do 
espaço escolar.
 Refletir sobre o uso das 
novas tecnologias na 
atualidade.
 Justificativas
 As atividades propostas 
nesta seção contribuem 
para que você:
 Aja com empatia ao 
reconhecer a 
perspectiva, as 
necessidades e os 
sentimentos dos outros.
 Atribua significados às 
experiências cotidianas 
na escola.
 Reflita sobre seu 
relacionamento com o 
outro e o bem comum, e 
busque soluções para 
problemas existentes 
em sua comunidade.
 Competência em 
destaque
 Compreender, utilizar e 
criar tecnologias 
digitais de informação 
e comunicação de 
forma crítica, 
significativa, reflexiva e 
ética nas diversas 
práticas sociais 
(incluindo as escolares) 
para se comunicar, 
acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo 
e autoria na vida 
pessoal e coletiva.
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 DAHMER, André. Quadrinhos dos anos 10. Disponível em: www.malvados.
com.br. Acesso em: 18 dez. 2019.
 Com base na leitura da tirinha, responda às questões em seu caderno.
a) Em sua opinião, o que é criticado na tirinha? Justifique sua resposta.
b) Você concorda com essa crítica? Explique.
c) Cite exemplos de como a tecnologia influencia o seu dia a dia, e 
seu relacionamento com as pessoas. 
2 Nesta atividade você terá a oportunidade de vivenciar uma das formas 
mais populares de comunicação da história: a carta pessoal, gênero 
textual caracterizado com frequência por apresentar linguagem mais 
informal; porém, tudo depende do grau de intimidade que se tem com 
o destinatário. A estrutura também pode variar, mas geralmente al-
guns elementos são fixos, como data, destinatário, corpo do texto, 
saudação e assinatura. 
Em um exercício de empatia, você procurará se comunicar com alguém 
por meio da carta e influenciar positivamente a vida dessa pessoa. 
Materiais
 folha de papel pautado
 caneta azul ou preta
 envelope 
Orientações
 Escolha um destinatário para a carta que você irá escrever. Por exemplo:
a) Um aluno que está com dificuldade de apreender algum conteúdo 
escolar.
b) Uma pessoa mais velha que vive em uma instituição de longa per-
manência para idosos.
c) Um parente distante (física ou afetivamente) com quem você gos-
taria de restabelecer a intimidade.
50 Não escreva no livro.
(040_053)SM_VIDA_MOD2_LA.indd 50 07/02/20 12:13 PM
INTERAÇÃO
Percebendo o outro
 Objetivos 
 Refletir sobre soluções 
para problemas da 
comunidade.
 Produzir um material 
audiovisual com ajuda 
de recursos 
tecnológicos.
 Conhecer melhor a 
história de vida de seus 
colegas.
 Justificativas
 As atividades 
propostas nesta seção 
contribuem para que 
você e seus colegas:
 Percebam-se como 
cidadãos que integram 
sua comunidade.
 Reflitam sobre seu 
compromisso com o 
outro e com o bem 
comum.
 Ajam com empatia ao 
reconhecer a 
perspectiva, as 
necessidades e os 
sentimentos dos 
outros.
 Competência em 
destaque
 Compreender, utilizar e 
criar tecnologias 
digitais de informação 
e comunicação de 
forma crítica, 
significativa, reflexiva e 
ética nas diversas 
práticas sociais 
(incluindo as escolares) 
para se comunicar, 
acessar e disseminar 
informações, produzir 
conhecimentos, 
resolver problemas e 
exercer protagonismo 
e autoria na vida 
pessoal e coletiva.
1 Como você se conecta à tecnologia? E seus familiares, como eles inte-
ragem com o mundo digital? Um dos meios pelos quais essa conexão se 
expressa é a produção audiovisual, em filmes, vídeos para plataformas 
de compartilhamento, etc. 
 Longe dos grandes estúdios de produção cinematográfica, percebe-
-se que a produção artístico-cultural do Brasil contribui para resolver 
problemas persistentes em várias localidades, ajudando na empre-
gabilidade e no exercício da cidadania. A comunidade que utiliza re-
cursos audiovisuais para expressar suas questões e mostrar suas 
tradições se valoriza e amplia suas perspectivas.
 O documentário Vento forte, de 2015, é um exemplo desse tipo de 
produção audiovisual. Realizado pelo Conselho Pastoral dos Pesca-
dores, o documentário denuncia ações de turismo predatório que 
ameaçam comunidades pesqueiras brasileiras.
 Agora, conecte-se com sua comunidade, produzindo um documen-
tário de cerca de três minutos de duração. Com isso, você consegui-
rá se colocar na perspectiva da comunidade sobre alguns de seus 
problemas e, por meio de uma produção artística feita com recursos 
digitais (podem ser câmeras de vídeo ou smartphones), auxiliar a bus-
car soluções para a região. Faça o que se pede a seguir.
 Organizem-se em grupos de quatro alunos e lembrem-se de que a 
produção desse material envolve várias etapas, como elaboração de 
roteiro, filmagem e finalização.
 Elenquem a problemática a ser trabalhada e elaborem um roteiro, a fim 
de que vocês não se desviem do objetivo inicial. É fundamental pensar 
sobre a escolha da abordagem e como o tema será tratado.
 Cartaz do documentário Vento Forte, de 2015.
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52 Não escreva no livro.
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 Para elaborar o roteiro, é necessário domínio sobre o 
tema, por isso realizem previamente uma pesquisa 
sobre ele. O material da pesquisa também pode ser 
utilizado para ilustrar algumas cenas do documentário.
 Criem o argumento do filme, que deve conter um pe-
queno resumo da obra com início, desenvolvimento 
e conclusão. Descrevam a duração do documentário, 
os locais de suas filmagens e os principais eventos 
que formam o roteiro.
 Busquem por moradores da comunidade e especia-
listas que vão dar entrevistas para compor o documen-
tário. Agendem as entrevistas e preparem os convida-
dos sobre quais temas vão ser discutidos nelas.
 Tenham elencados e adquiridos todos os materiais 
que serão utilizados nas filmagens, planejem o tempo 
necessário para filmar cada entrevista e cena do ro-
teiro e definam como o filme será finalizado.
 Após as filmagens, façam a pós-produção, que é o 
momento da edição, da elaboração de legendas, etc. 
Vocês podem encontrar programas de edição de ví-
deos gratuitos na internet. Não se esqueçam de co-
locar os créditos finais, importantes para valorizar o 
esforço de todos os envolvidos.
 Por fim, apresentem o documentário ao restante da 
turma e avaliem como foi a experiência, ouvindo críti-
cas e sugestões que possam contribuir para produ-
ções futuras.
 Caso não tenham acesso ao equipamento necessário 
para fazer as filmagens e a edição do filme, elaborem 
um storyboard do documentário. Para isso, façam um 
planejamento sequencial das cenas que fariam parte 
do filme. Em seguida, com o uso de uma cartolina e 
canetas hidrográficascoloridas, desenhem as cenas 
em quadros que devem ser dispostos na ordem em 
que iriam aparecer no documentário.
2 De acordo com a filósofa Djamila Ribeiro, o primeiro 
passo para exercer a empatia é a escuta. Só assim 
entendemos a perspectiva do outro. Desenvolva 
agora um exercício de empatia, percepção e reco-
nhecimento das atitudes do outro. Para isso, faça o 
que se pede a seguir. 
Materiais
 folhas de papel sulfite A4
 canetas hidrográficas coloridas
 caixa de papelão
Orientações
 Escreva seu nome completo em uma tira do papel 
sulfite.
 Coloque o seu nome dentro da caixa de papelão. To-
dos os colegas devem fazer o mesmo. 
 Sorteie o nome de um colega de dentro da caixa; 
troque o papel caso pegue o próprio nome. 
 Escreva em uma folha de papel sulfite uma caracte-
rística marcante e positiva do colega que sorteou. 
 Após todos fazerem isso, leia para a turma o que es-
creveu e os demais colegas vão tentar descobrir de 
quem se trata.
 Ao final da atividade, escreva suas impressões em 
uma folha sulfite, descrevendo o que mudou sobre a 
percepção de determinados colegas. Ao final, passe 
a folha para o colega a seu lado. 
 Leia o que o colega escreveu e compare com suas 
próprias impressões. O professor irá sistematizar na 
lousa as principais conclusões da turma.
3 Vamos agora experimentar outra vivência, ainda 
sobre o exercício da escuta. Você conhece bem to-
dos os seus colegas de classe? Cada pessoa tem 
uma trajetória de vida única e que pode ser sur-
preendente. Descubra mais sobre as histórias de 
vida de seus colegas e compartilhe a sua. Vamos lá?
 Em uma folha de papel sulfite A4, escreva sua histó-
ria de vida em três parágrafos. Conte sobre você, sua 
família, suas experiências e seus momentos mais 
marcantes, felizes ou tristes. Escreva somente o que 
achar conveniente compartilhar. 
 Forme dupla com um colega que você conhece pou-
co e troquem suas experiências. 
 Depois, em roda, conte a história de seu colega e ele a 
sua. 
 Enquanto escuta as histórias sendo apresentadas, ob-
serve com quais você mais se identifica e com quais você 
não se relaciona tanto, e tente compreender o porquê. 
 Exerça a empatia, ou seja, se coloque no lugar de cada 
uma das personagens das histórias contadas e tente 
compreendê-las. 
 Ao final, em roda, conversem sobre como foi essa 
experiência. É importante lembrar que essa é uma 
atividade na qual todos irão expor suas histórias pes-
soais, e por isso é preciso manter um ambiente de 
respeito e apoio mútuo.
Com base nas leituras e atividades 
propostas neste capítulo, responda às 
questões a seguir no caderno.
1 Qual é a importância das trocas culturais?
2 De que maneira as mudanças tecnológicas 
influenciaram a forma de nos comunicarmos? 
3 Faça uma análise sobre a desigualdade no acesso 
à tecnologia entre as diferentes classes sociais.
4 De que forma podemos lidar com o 
compartilhamento de fake news?
Para refletir
53Não escreva no livro.
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PROTAGONISMO
Intervenção comunitária
 Objetivos 
 Diagnosticar possíveis 
causas externas e 
internas da escola 
responsáveis pelo 
abandono escolar nas 
turmas de Ensino Médio.
 Propor intervenções 
que visem à reversão 
desse quadro.
 Justificativas
 O desenvolvimento da 
seção contribui para que 
você e seus colegas:
 Reflitam sobre seu 
relacionamento com o 
outro e o bem comum, 
e busquem soluções 
para problemas 
existentes em sua 
escola e comunidade.
 Reconheçam a 
importância da ação 
coletiva. 
 Percebam-se como 
cidadãos que fazem 
parte da construção da 
vida da comunidade. 
 Competência em 
destaque
 Argumentar com base 
em fatos, dados e 
informações confiáveis, 
para formular, negociar 
e defender ideias, 
pontos de vista e 
decisões comuns que 
respeitem e promovam 
os direitos humanos, a 
consciência 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional e global, com 
posicionamento ético 
em relação ao cuidado 
de si mesmo, dos 
outros e do planeta.
Como você se sente em relação ao bairro onde mora? Gostaria de fazer 
a diferença e demonstrar a força dos jovens para superar os problemas de 
sua comunidade?
Vamos recorrer aos aprendizados e discussões deste módulo e criar um 
projeto de intervenção na comunidade em relação ao abandono escolar no 
Ensino Médio.
1. Elaboração de cronograma de trabalho
Definam um cronograma de trabalho, considerando todas as etapas para 
a realização do projeto de intervenção.
Levantem também os materiais necessários para a execução do projeto.
Escolham o professor que orientará o trabalho de acordo com as áreas 
de conhecimento envolvidas.
2. Levantamento de dados
Organizem a turma em grupos, de acordo com a orientação do professor. 
Cada grupo deve ficar responsável por pesquisar, em campo e/ou na inter-
net, um dos temas relacionados a seguir.
 Possíveis causas do fenômeno do abandono escolar no Ensino Médio 
da escola pública brasileira.
 Dados estatísticos relativos ao abandono escolar no Ensino Médio da 
sua escola nos últimos quatro anos. Essas informações podem ser ob-
tidas na secretaria da escola, considerando o número de matrículas e o 
número de alunos que concluíram o ano letivo em cada turma.
 Verificar se há informações na secretaria escolar que justifiquem o aban-
dono no período estudado e se há um paralelo entre essas possíveis 
causas e aquelas levantadas no primeiro item. 
 Levantar as percepções da direção e da coordenação pedagógica quan-
to às causas do abandono da escola.
3. Entrevista com alguns dos alunos que estão fora 
da escola
Procurem identificar, na comunidade onde moram, casos de jovens que 
tenham abandonado os estudos. Perguntem a alguns deles se poderiam 
dar um depoimento sobre essa experiência. Caso haja receptividade, no 
dia da entrevista, procurem saber como o jovem vivenciou essa situação, 
possíveis causas e se pretende retornar à escola quando possível. 
Planejem um roteiro de questões para a entrevista, e ajam com respeito 
e maturidade com o entrevistado.
Lembrem-se de que o abandono se relaciona com múltiplos fatores. 
Procurem explorar aspectos da vida do jovem, mas também as questões 
que se relacionam ao sentido dado à escola.
72 Não escreva no livro.
(064_073)SM_VIDA_MOD2_LA.indd 72 06/02/20 10:56 AM
PROTAGONISMO
Intervenção comunitária
 Objetivos 
 Diagnosticar possíveis 
causas externas e 
internas da escola 
responsáveis pelo 
abandono escolar nas 
turmas de Ensino Médio.
 Propor intervenções 
que visem à reversão 
desse quadro.
 Justificativas
 O desenvolvimento da 
seção contribui para que 
você e seus colegas:
 Reflitam sobre seu 
relacionamento com o 
outro e o bem comum, 
e busquem soluções 
para problemas 
existentes em sua 
escola e comunidade.
 Reconheçam a 
importância da ação 
coletiva. 
 Percebam-se como 
cidadãos que fazem 
parte da construção da 
vida da comunidade. 
 Competência em 
destaque
 Argumentar com base 
em fatos, dados e 
informações confiáveis, 
para formular, negociar 
e defender ideias, 
pontos de vista e 
decisões comuns que 
respeitem e promovam 
os direitos humanos, a 
consciência 
socioambiental e o 
consumo responsável 
em âmbito local, 
regional e global, com 
posicionamento ético 
em relação ao cuidado 
de si mesmo, dos 
outros e do planeta.
Como você se sente em relação ao bairro onde mora? Gostaria de fazer 
a diferença e demonstrar a força dos jovens para superar os problemas de 
sua comunidade?
Vamos recorrer aos aprendizados e discussões deste módulo e criar um 
projeto de intervenção na comunidade em relação ao abandono escolar no 
Ensino Médio.
1. Elaboração de cronograma de trabalho
Definam um cronograma de trabalho, considerando todas as etapas para 
a realização do projeto de intervenção.
Levantem também os materiais necessários para a execução do projeto.
Escolham o professor que orientará o trabalho de acordo com as áreas 
de conhecimento envolvidas.
2. Levantamento de dados
Organizem a turma em grupos, de

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