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4 ATENDIMENTO AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO PREPARO PARA A REANIMAÇÃO HISTÓRIA MATERNA Intercorrências clínicas Intercorrências gestacionais Intercorrências no trabalho de parto e parto Líquido amniótico meconial? A gestação é de termo? EQUIPAMENTOS Fonte de calor radiante Fontes de O2, ar e vácuo Material para aspiração Material para ventilação Material para oxigenação Material para intubação Medicações EQUIPE História Materna Equipamentos Equipe Pelo menos um profissional, cuja responsabilidade seja apenas o recém- nascido (RN) e capaz de iniciar todos os procedimentos de reanimação neonatal, deve estar presente em todo nascimento. PRECAUÇÕES PADRÃO PERGUNTAR AO NASCER CUIDADOS DE ROTINA JUNTO À MÃE (RN saudável) Higiene das mãos Avental e óculos Máscara e gorro Luvas e outros s/n 1. Gestação a termo 2. Sem mecônio 3. Respirando ou chorando 4. Tônus bom Sim Recepcionar o RN em campos aquecidos Posicionar o RN no abdome materno pele a pele (próximo à placenta) Aspirar boca e depois narinas, se necessário Avaliar respiração e frequência cardíaca Clampear o cordão umbilical (1 a 3 minutos de vida) Colocar o RN para sugar o seio materno na 1a meia hora de vida Manter o RN junto à mãe por 30 a 60 minutos após o nascimento Avaliação continuada da vitalidade do RN 5 AVALIAÇÃO AO NASCER Frequência cardíaca (FC) & Respiração Cor FC - principal parâmetro que determina a indicação e a eficácia da reanimação. Dar preferência à ausculta do precordio (6 segundos x 10 = bpm) Avaliar o rítmo e não a frequência respiratória. A avaliação clínica da cor (rosada/cianose) não deve ser usada como indicador da saturação da oxihemoglobina no período neonatal imediato porque a cor das extremidades, tronco e mucosas do recém-nascido é extremamente subjetiva e não tem relação com a SatO2 ao nascer. Contato pele a pele precoce: é a colocação do recém-nascido, em posição prona, despido, sobre o tórax/abdome despido da mãe, coberto por um pano aquecido, idealmente logo após o nascimento Vantagens: Aumento do aleitamento materno; Maior vinculação afetiva mãe-RN; Sem efeitos colaterais; Modelamento do TGI é afetado por exposição a antígenos estranhos; Amadurecimento, resistência e reepitelização do TGI; Calor e proteção - diminui risco de hipotermia; Diminui o risco de hipoglicemia neonatal; Colonização bacteriana. Clampeamento tardio do cordão umbilical: evidências mostram que há passagem de sangue da placenta para o RN de aproximadamente 45ml, pelo menos até o 3o min. de vida. Portanto, recomenda-se retardar o clampeamento do cordão umbilical para prevenir a anemia na infância. IMEDIATAMENTE APÓS O NASCIMENTO 1. Gestação a termo 2. Sem mecônio 3. Respirando ou chorando 4. Tônus bom Pré ou pós-termo ou respiração irregular/apneia ou hipotonia Não 6 PASSOS INICIAIS (em 30 segundos) Prover calor Posicionar a cabeça (leve extensão do pescoço) Aspirar a boca e o nariz, se necessário Secar e desprezar os campos úmidos Reposicionar a cabeça Avaliar respiração e FC FC > 100 bpm Respiração rítmica e regular CUIDADOS DE ROTINA NA SALA DE PARTO Fonte de calor radiante Manter a temp. axilar em 36,5ºC EVITAR: hipotermia e hipertermia PROVER CALOR PARA RN <1500G: Manter temperatura da sala de parto em 26ºC; Garantir o funcionamento da fonte de calor radiante; Recepcionar o RN em campos aquecidos; Envolver o RN com saco plástico poroso (30x50cm), sem secar o corpo; Secar a cabeça e colocar touca de lã ou malha tubular; Transportar em incubadora pré-aquecida; Fazer todos as manobras da reanimação no RN envolvido no saco plástico. LÍQUIDO AMNIÓTICO MECONIAL Respiração rítmica/regular e tônus em flexão e FC > 100 bpm Respiração irregular/ausente e/ou hipotonia e/ou FC < 100 bpm - Calor radiante - Posicionar - Aspirar boca e depois, nariz - Secar e remover campos úmidos Calor radiante Sob visualização direta: - Aspirar boca e hipofaringe com sonda traqueal no 10 - Aspirar traqueia c/cânula Traqueal (no adequado ao peso e/ou IG, uma única vez) Avaliar FC e respiração 7 2 NASCIMENTO Prematuro ou pós-termo ou Apneia/respiração irregular ou Hipotônico Prover calor Posicionar a cabeça Aspirar boca e narinas S/N Secar e remover campos úmidos Reposicionar a cabeça 30 Seg . FC < 100bpm Apneia/gasping ou respiração irregular 60 Seg . VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (VPP) no 10 min. de vida (Minuto de ouro) Qual a frequência da VPP? 40 a 60 movimentos/minuto Qual a Pressão? Início: 20 cm 3 de H O até 30 a 40, S/N 8 PASSOS INICIAIS FC < 100 bpm Apneia, gasping ou respiração irregular VENTILAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA (Qual a concentração de O2?) OXIMETRIA DE PULSO Recomenda-se a monitorização com oximetria de pulso em todo RN que recebe ventilação com pressão positiva na sala de parto. No momento da indicação da ventilação com pressão positiva, colocar o sensor na região do pulso radial ou na palma da mão direita para verificar a SatO2 e a FC. A seguir, conectar o sensor ao cabo do oxímetro. A leitura confiável da SatO2 no oxímetro demora cerca de 1-2 minutos após o nascimento, desde que haja débito cardíaco suficiente com perfusão periférica. Valores Normais Minutos de vida SatO2 pré-ductal Até 5 5-10 >10 70-80% 80-90% 85-95% Ar ambiente x O2 a 100% em RN ≥ 34 semanas RN ventilados com “ar ambiente” apresentam: tempo para iniciar a respiração e/ou chorar; mais rápido da FC em 90 segundos; 30% da mortalidade aos 7 e 28 dias; 25% necessitam de oxigênio suplementar; Efeitos em longo prazo são desconhecidos. USO DE O2 SUPLEMENTAR EM RN ≥ 34 SEMANAS Iniciar VPP com ar ambiente Blender e oxímetro de pulso disponíveis? SIM NÃO Ajustar O2, conforme FC e SatO2 Se RN não melhora, VPP com O2 a 100% 9 USO DE O2 SUPLEMENTAR EM RN < 34 SEMANAS Blender e oxímetro de pulso disponíveis SIM NÃO VPP com O2 40% VPP com ar ambiente Ajustar O2, a cada 15s conforme FC e SatO2 Se RN não melhora, VPP com O2 a 100% O 2 ideal em PT < de 34 sem? Desconhecida O2 suplementar na SP deve ser sempre guiado pela oximetria de pulso VPP em ar ambiente por 30 segundos FC < 100 bpm ou respiração irregular ou SatO2 baixa Verificar e corrigir técnica da VPP Iniciar O2 suplementar O2 de acordo com oximetria de pulso Oxímetro e/ou blender não disponíveis: O2 para 100% Se técnica correta, com oferta de O2 suplementar e RN não melhora Ventilar com BALÃO E CÂNULA TRAQUEAL INTUBAÇÃO TRAQUEAL: INDICAÇÕES Necessidade de aspiração traqueal em RN não vigorosos e com líquido amniótico meconial; Ventilação com balão e máscara não efetiva ou prolongada; Necessidade de massagem cardíaca; Suspeita ou presença de hérnia diafragmática;10 Peso ao nascer < 1000g se há indicação de surfactante profilático, a critério de cada serviço. Qual a frequência da VPP? 40 a 60 movimentos/minuto Qual a pressão? Início: 20 cm3 de H2O até 30 a 40, S/N RN Melhora VPP com B & CET + O2 por 30 seg. FC > 100 bpm e respiração regular Extubar se possível O2 inalatório RN Não Melhora VPP com B & CET + O2 por 30 seg. FC < 100 bpm e respiração irregular Verificar posição da CET e técnica da VPP Se posição da CET e técnica corretas, RN não melhora e FC < 60 bpm MASSAGEM CARDÍACA (MC) (sempre sincronizada com VPP com B&CET) Qual a frequência da MC? 3 (90 compressões/minuto) Qual a frequência da VPP? 1 (30 movimentos/minuto) Qual o rítmo? 1 e 2 e 3 e ventila 11 RN Melhora VPP com B&CET e MC por 45 seg. FC > 60bpm Interromper a MC, manter VPP (40-60mpm) até: FC > 100bpm e respiração regular RN Não Melhora VPP com B&CET e MC por 45 seg. FC < 60bpm Verificar posição da CET e técnica da VPP e técnica da MC Se posição da CET e técnicas corretas, RN não melhora e FC < 60 bpm MEDICAÇÕES (adrenalina e expansor de volume) Continuar VPP com B&CET e O2 e administrar adrenalina ADRENALINA Concentração: 1/1000 Preparo:1ml de adrenalina 1/1000 + 9ml de SF0,9% Uso EV é recomendado. Pode se aplicar por via traqueal uma só vez enquanto a veia umbilical é cateterizada Uso EV Solução a 1/10000 0,1-0,3ml/kg/dose (0,01-0,03mg/kg) Seringa de1ml Uso ET único Solução a 1/1000 0,5-1,0ml/kg/dose (0,05-0,1mg/kg/dose) Seringa de 5ml VPP e MC e adrenalina FC < 60bpm Verificar a posição da cânula Verificar a técnica da VPP e da MC Repetir a adrenalina EV a cada 3-5min Considerar hipovolemia EXPANSORES DE VOLUME - Como usar: Solução cristaloide Soro fisiológico ou ringer lactato Preparo: volume estimado em seringas de 20ml Dose: 10ml/kg. Repetir, s/n Via de infusão: veia umbilical Tempo de infusão: 5-10min
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