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Aula 00 – LINDB 
Curso: Direito Civil para ICMS RS RESUMO + QUESTÕES CESPE 
Professores: Wangney Ilco e Dicler Forestieri 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 2 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
SAIU EDITAL!!!! (12/09/2018) 
PROVA: 02 E 03 DE FEVEREIRO/2018 
SALÁRIO INICIAL: R$ 20.463,50 
BANCA: CESPE 
Olá pessoal! Tudo beleza? Finalmente temos o edtial tão esperado. Não há 
tempo a perder. Este concurso é de alto nível e muito desejado. 
Assim, sejam bem-vindos ao Curso de Direito CIVIL para o cargo de 
Auditor Fiscal do Estado do Rio Grande do Sul (ICMS-RS) 
 
 
O curso está 100% atualizado com as normas legais editadas e em 
vigor em 2018, e conforme o edital de 12/09/2018. A nossa disciplina 
será cobrada na prova junto com direito empresarial e penal com 28 questões 
e mínimo de 14. Ou seja, teremos uma quantidade bem razoável de questões 
da nossa disciplina, ok? Não podemos adotar como estratégia “deixar de lado 
para estudar outra disciplina”. Beleza? 
Este é um curso de resumo e questões comentadas CESPE, mais 
indicado para quem já tem certo conhecimento sobre os assuntos e necessita 
fazer aquela revisão de qualidade. 
Assim, o diferencial do presente curso de Direito Civil é a objetividade 
e a facilidade na assimilação da matéria, por meio de muitos esquemas 
gráficos, tabelas e etc. A linguagem do curso pretende ser a mais próxima 
possível de uma aula presencial: solta, objetiva, leve; sem expressões difíceis, 
como encontramos nos livros e, principalmente, utilizando muitos recursos 
gráficos e esquematizações para facilitar a assimilação do Direito Civil. Afinal, o 
objetivo do curso é a aprovação; é ensinar a marcar o “X” na alternativa correta 
e “partir pro abraço”. Beleza? 
Obs.: Esta aula aborda a recente Lei nº 13.655/18, sancionada em 25/04/2018. 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
Se não puder voar, corra. Se não puder correr, 
ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue 
em frente de qualquer jeito. 
(Martin Luther King Jr.) 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 3 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
Sumário 
Apresentação dos professores ............................................................. 4 
Informações sobre o curso .................................................................. 5 
Conteúdo e cronograma das aulas ....................................................... 5 
Metodologia utilizada ........................................................................... 6 
Legislação aplicável ............................................................................. 6 
Análise do Edital e histórico da prova .................................................. 6 
Suporte ................................................................................................ 7 
1- INTRODUÇÃO ............................................................................ 8 
1.1- Leis naturais x leis jurídicas ..................................................... 8 
1.2- Direito Objetivo x Direito Subjetivo .......................................... 8 
1.3- Fontes do Direito ...................................................................... 9 
1.4- Norma jurídica: Lei em sentido amplo x Lei sentido estrito ...... 9 
1.5- Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro.................. 10 
2- Vigência e Eficácia da Norma .................................................. 11 
3- Revogação da Norma .............................................................. 15 
4- Conflito de Normas no Tempo ................................................. 17 
5- Princípio da Obrigatoriedade .................................................. 19 
6- Preenchimento da Lacuna Jurídica .......................................... 19 
7- Critérios de Hermenêutica Jurídica ......................................... 21 
8- Conflitos de Norma no Espaço ................................................. 23 
9- Estatuto de Direito Internacional Privado ............................... 24 
10- Lei nº 13.655/18: segurança jurídica e eficiência na criação e na 
aplicação do direito público ............................................................... 28 
11- Lista de questões .................................................................... 31 
12- Questões Comentadas ............................................................. 40 
13- Gabarito .................................................................................. 60 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 4 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
Apresentação dos professores 
Me chamo Wangney Ilco. Sou ex-aluno do Colégio Naval (ingresso em 
1997) e Escola Naval (ingresso em 2000). Bacharel em Ciências Navais pela 
Escola Naval com especialidade em Sistemas (2004). Após alguns anos como 
Oficial da Marinha, decidi deixar a vida militar e ingressei nesta doce vida de 
“concurseiro”. O foco era a área fiscal, mais especificamente o fisco do Estado 
do Rio de Janeiro. Nos dois primeiros certames (2008) não fui feliz, por absoluta 
perda de foco e por problemas pessoais. Porém, já no ano seguinte, após alguns 
meses sem estudar, retornei com muita força já com edital na praça. Fiz alguns 
ajustes. Foram 45 dias de dedicação total e foco máximo. Resumos, gráficos, 
esquemas, mapas-mentais foram utilizados para aproveitar o tempo com a 
máxima eficiência. E deu certo! Obtive a tão sonhada aprovação: Auditor 
Fiscal da Receita Estadual do Rio de Janeiro. Cargo que exerço atualmente! 
Desde então, final de 2009, me tornei Professor de Direito Empresarial e 
Direito Civil tendo lecionado em alguns dos principais cursos preparatórios do 
país, dentre eles o Exponencial Concursos (meus cursos de empresarial). No 
momento, estou cursando Direito na Universidade Federal do Estado do Rio 
de Janeiro – UNIRIO. 
Me chamo Dicler Forestieri Ferreira, atualmente ministro aulas 
presenciais e a distância de Direito Civil, Direito Penal e Legislação Tributária 
Municipal em diversos cursos do Brasil e ocupo o cargo de Auditor-Fiscal 
Tributário do Município de São Paulo (ISS-SP). Fui aprovado em SP no concurso 
de 2006 e entrei em exercício no ano 2007. Antes deste concurso também exerci 
o cargo de Auditor-Fiscal de Tributos do Estado da Paraíba (ICMS-PB – concurso 
em 2006) e fui oficial da Marinha do Brasil durante doze anos e meio; além de 
ter sido aprovado em 6o lugar para o concurso de Auditor-Fiscal de Tributos do 
Estado do Rio Grande do Sul (ICMS-RS - 2006). Após algum tempo somente 
dando aulas, retomei os estudos e recentemente fui aprovado em 16º lugar no 
TCE-AM em 2015 (Auditor-Substituto de Conselheiro) e em 2º lugar no TCM-RJ 
em2016 (Conselheiro Substituto), cargo que exerço atualmente. Por ter sido 
aprovado em alguns excelentes concursos, creio ter condições de lhe dizer qual 
a melhor forma para conseguir tal sucesso. Entretanto, nem só de glórias é feita 
a vida de um concurseiro, pois também fiquei reprovado em outros onze 
concursos. Ou seja, creio que também sei o que não deve ser feito para ser 
reprovado. Além de ter escrito dois livros de Direito Penal, sou coautor de dois 
livros de questões comentadas de Direito Civil, um da banca CESPE/UnB e outro 
da Fundação Carlos Chagas. 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 5 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
Informações sobre o curso 
Conteúdo e cronograma das aulas 
Conforme o Edital de 12/09/2018: 
Aula Conteúdo 
00 A Lei: vigência no tempo e no espaço. 
01 
Sujeitos do Direito: pessoas naturais, pessoas jurídicas; personalidade; 
capacidade das pessoas naturais e das pessoas jurídicas; domicílio. Objeto 
do Direito: bens; divisão e espécie de bens. 
02 
Fatos jurídicos. Negócios jurídicos. Validade e defeitos. Nulidade. 
Prescrição e decadência: conceitos. 
03 
Obrigações: direitos reais, direitos pessoais; obrigações de dar, de fazer, 
de não fazer; solidariedade, indivisibilidade, inexecução; transmissão das 
obrigações; adimplemento e extinção. 
04 
Contratos: conceito, classificação; formação; efeitos; revisão; 
extinção; contrato, pré-contrato e negociações preliminares. 
Contratos: Compra e venda; troca ou permuta; doação; empréstimo; 
prestação de serviço; empreitada; depósito; mandato, fiança e aval; 
sociedade; parceria rural; transporte. Alienação fiduciária em garantia. 
05 Atos ilícitos, exclusão da ilicitude, abuso do direito (responsabilidade civil). 
06 
Propriedade: conceito; noções gerais; aquisição, perda; restrições ao 
direito de propriedade; condomínio. Posse: conceito; classificação; 
aquisição; perda; efeitos da posse; posse e detenção. Direitos reais sobre 
a coisa alheia: conceito, superfície, servidões, usufruto, uso, habitação, 
penhor, hipoteca e propriedade fiduciária. 
07 Casamento: regime de bens; dissolução da sociedade conjugal 
08 
Sucessão legítima: ordem de vocação hereditária; herdeiros legítimos, 
necessários; direito de representação. Sucessão testamentária: noções; 
testamento público; particular; capacidade para testar; usufruto; 
revogação dos testamentos. Herança: noções; aceitação; desistência; 
exclusão. Inventário e partilha. 
*Confira o cronograma com as datas de disponibilização das aulas no 
site do Exponencial. 
Além de abordar a teoria, comentaremos cerca de 500 questões. Todas 
as questões inseridas nas aulas serão devidamente comentadas, de modo a não 
deixar dúvidas. Desse modo, este curso será completo. Ele foi elaborado visando 
ser sua única fonte de estudos de Direito Civil. 
 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 6 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
Metodologia utilizada 
Abrangeremos de modo aprofundado os aspectos mais relevantes de 
cada tópico do conteúdo exigido, evitando-se, porém, discussões doutrinárias 
desnecessárias. Para otimizar seu aprendizado, nosso curso será 
ESQUEMATIZADO assim: 
 
 Acreditamos que essa composição seja importante para o 
aprofundamento, tendo como propósito uma preparação completa e integral, 
visando um excelente desempenho em prova. 
 
Legislação aplicável 
A base do nosso curso será o Código Civil (Lei 10.406 de 10 de janeiro de 
2002), a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (Decreto-Lei 4.657 
de 4 de setembro de 1942), a Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre 
Direito Civil e a melhor doutrina nacional. 
 
Análise do Edital e histórico da prova 
Há algum tempo, as questões de Direito Civil limitavam-se a cobrar a 
letra da lei. Com isso, bastava que os alunos decorassem os artigos mais 
cobrados para conseguir uma boa pontuação. 
Entretanto, a característica da decoreba sofreu diversas mudanças e, 
atualmente, as questões costumam cobrar a aplicação dos conceitos em 
pequenos casos práticos apresentados. Analisando o conteúdo do seu edital, 
tenha certeza que conseguiremos lhe passar o conteúdo necessário para uma 
excelente prova. 
Analisando a última prova, observamos que do total das 20 questões, 6 
questões foram relativas ao Direito Civil, que previa um conteúdo muito 
abrangente no edital. Vejamos os assuntos cobrados na prova: 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 7 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
Prova ICMS-RS FUNDATEC/2014 
Atos Ilícitos-exclusão da ilicitude 
Sucessão legítima-regime de bens-direito de família 
Direito das coisas/reais - usucapião 
Pessoa natural-capacidade-personalidade 
Sucessão-inventário e partilha 
Fatos e atos jurídicos 
 
É importante destacar que Direito Civil é uma matéria extremamente 
extensa, que abrange variadas possibilidades de construções de questões 
diferentes, trazendo certa dificuldade para tentar prever o que será cobrado. 
Porém, o nosso curso foi construído para atender à totalidade (100%) do 
conteúdo programático do edital. 
 
Suporte 
Nosso estudo não se limita apenas à apresentação das aulas ao longo do 
curso. É natural surgirem dúvidas. Por isso, estaremos sempre à disposição para 
responder aos seus questionamentos através do fórum de cada aula. Todos 
têm dúvidas! Errar é comum quando se está tentando aprender. O que não pode 
acontecer é você guardar sua dúvida ao invés de expor a sua dificuldade. 
No mais, esperamos contar com a presença de vocês neste curso de 
maneira otimista e compromissada, para que possamos caminhar juntos, de 
mãos dadas, rumo à aprovação. Tenho certeza que com ESFORÇO, 
DISCIPLINA e ORGANIZAÇÃO chegaremos lá. Força na remada! 
Pois bem, vamos ao que interessa! 
DICA DE ESTUDOS: Acessem nossos SIMULADOS totalmente direcionados aos 
cargos desejados, bem como nosso SISTEMA DE QUESTÕES ON LINE. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 8 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
1- INTRODUÇÃO 
1.1- Leis naturais x leis jurídicas 
 
 
As leis naturais são decorrentes da própria ação da natureza, na qual 
reina o chamado princípio da causalidade. 
As leis jurídicas, porsua vez, são convenções que disciplinam regras de 
conduta, que funcionam como diretivas para ação. 
 
1.2- Direito Objetivo x Direito Subjetivo 
 
 
 
Leis naturais
Princípio da causalidade
Leis jurídicas
Princípio da imputabilidade
Direito Objetivo
• É o conjunto de normas 
jurídicas de caráter geral e de 
observância obrigatória pelos 
indivíduos;
•É imposto pelo Estado;
•Refere-se ao conceito de Norma 
Agendi - são normas jurídicas 
comportamentais;
•Estabele limites à conduta 
humana em sociedade;
•Expressa a vontade geral;
•Organiza a sociedade conforme 
o conjunto de regras jurídicas;
•Ex.: O respeito à propriedade é 
uma imposição do Direito;
Direito Subjetivo
• É o poder atribuído ao indivíduo 
para agir conforme a sua 
faculdade para a satisfação dos 
seus interesses tutelados pela 
lei (Direito objetivo);
•Refere-se à Facultas Agendis -
faculdade individual de agir 
conforme o direito objetivo;
•Expressa a vontade individual
•É posterior à norma jurídica;
•Deriva e nasce do Direito 
objetivo;
•Ex.: O indivíduo poderá usar o 
seu direito à propriedade para 
protegê-la. Poder de coerção.
Aula 00 – A Lei: vigência no tempo e no espaço. 
 
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Curso: Direito Civil 
RESUMO + QUESTÕES COMENTADAS 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri – Aula 00 
 
 
 
Profs. Wangney Ilco e Dicler Forestieri 9 de 60 
www.exponencialconcursos.com.br 
1.3- Fontes do Direito 
 
 
 
 
 
1.4- Norma jurídica: Lei em sentido amplo x Lei sentido estrito 
 
 
 
 
 
 
FONTES do Direito
FORMAIS
Lei
Analogia
Costume
Princípios Gerais de 
Direito
NÃO FORMAIS
Doutrina
Jurisprudência
Fontes do 
Direito
Diretas ou 
Imediatas
Lei + Costumes: criam a regra 
jurídica.
Indiretas ou 
Mediatas
Doutrina + Jurisprudência: não 
criam, mas contribuem para a 
criação da regra jurídica. 
Lei
Sentido amplo
(lato sensu)
Não precisa ser proveniente do 
Poder Legislativo
Sentido estrito
(stricto sensu)
Necessariamente proveniente do 
Poder Legislativo
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Curso: Direito Civil 
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1.5- Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
....lex legum – sobredireito, superdireito, lei das leis, norma sobre as 
normas. Logo, a LINDB possui de início duas características principais: 
CONJUNTO DE NORMAS SOBRE NORMAS e APLICABILIDADE A TODOS 
OS RAMOS DO DIREITO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito
Público
D. 
Constitucional
D. 
Administrativo
D. 
Tributário, 
etc.
Privado
Direito 
Comercial
Direito 
Civil
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro 
LINDB
Vigência e 
Eficácia das 
normas 
jurídicas
Conflito das 
LEIS no 
Tempo e no 
Espaço
Critérios de 
Hermenêutica 
Jurídica 
(interpretação)
Formas de 
Integração
da norma 
jurídica
Normas de 
Direito 
Internacional 
público e 
privado
Lex Legum
Interesses 
do Estado 
 
Relações entre 
particulares 
 
As principais características da LINDB são: 
- Ser um conjunto de normas sobre normas, pois é uma 
lei que disciplina outras normas jurídicas, assinalando-
lhes a maneira de aplicação e entendimento, sendo 
chamada de lei das leis (lex legum); 
- Ser aplicável a todos os ramos do direito, não apenas 
ao Direito Civil; e por ultrapassar em muito o âmbito do 
Direito Civil, podemos afirmar que os dispositivos deste 
diploma legal contém normas de sobredireito. 
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Características das LEIS 
Generalidade ou 
Impessoalidade 
A LEI objetiva atingir todas as pessoas que se encontrem na 
mesma situação jurídica. Ela não é personalíssima. Não é 
dirigida especificamente a um indivíduo; mas, à 
coletividade. A exceção é a lei formal ou singular, que se 
aplica apenas a uma pessoa. Exemplo: uma lei criada para 
dar pensão a uma pessoa pública que esteja passando 
dificuldades. A doutrina afirma que é um ato administrativo 
com forma de lei. 
Obrigatoriedade e 
imperatividade 
O descumprimento da lei autoriza a aplicação de uma 
sanção 
Permanência ou 
persistência 
A lei não se esgota em uma única aplicação. 
Autorizante 
Se a lei for violada, o ofendido pode pleitear uma indenização 
por perdas e danos caso tenha sofrido um prejuízo em 
virtude da lei. É aqui que a lei se distingue das normas 
sociais, que, se violadas, não ensejam perdas e danos. 
 
Pois bem, segundo sua força obrigatória, as leis podem ser: 
 
 
2- Vigência e Eficácia da Norma 
O art. 1o, caput, da LINDB consagra o princípio da vigência sincrônica: 
 
 
Quanto à Imperatividade ou Obrigatoriedade:
COGENTES
-É absoluta, lei de ordem pública;
-Representa uma ação ou abstenção;
-Mandamentais ou Proibitivas;
-Proibida a direção alcoolizada;
-Usar o cinto de segurança.
Não COGENTES
-É relativa;
-Representa faculdade de agir ou de 
se abster - vontade das partes;
-Permissivas ou Supletivas;
-Casamento (escolha do regime de 
bens).
Salvo
disposição 
contrária
a lei começa 
a vigorar
em todo o 
país
45 dias
depois de 
oficialmente 
publicada
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• Princípio da Vigência Sincrônica: a obrigatoriedade da lei no país é 
simultânea, pois ela entra em vigor a um só tempo em todo o país, ou 
seja, quarenta e cinco dias após sua publicação, não havendo data 
estipulada para sua entrada em vigor. 
.....de acordo com a dependência de outras normas, podem ser: 
a) Normas de eficácia plena – quando a eficácia é imediatamente 
concretizada; 
b) Normas de eficácia limitada – quando a eficácia depende de uma outra 
norma; e 
c) Normas de eficácia contida – quando a eficácia pode ser restringida 
por outra norma. 
- Leis temporárias: são aquelas que contêm prazo (dia de início e dia do 
fim) de vigência previsto expressamente em seu corpo. 
- Leis excepcionais: são as que vinculam o prazo de vigência a 
determinadas circunstâncias, como guerra, epidemia, etc. 
 
§ 1o Nos Estados, estrangeiros, a obrigatoriedade da lei brasileira, quando 
admitida, se inicia três meses depois de oficialmente publicada. [...]. 
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O processo de nascimento de uma lei pode ser apresentado da seguinte 
forma: 
 
 
 
PROMULGAÇÃO ≠ PUBLICAÇÃO 
 
 
 
 
Existem três espécies de leis de acordo com o prazo de vacatio legis: 
1) Lei com “vacatio legis” expressa: é a lei de grande repercussão, 
2) Lei com “vacatio legis” tácita: ..., no silêncio da lei, entra em vigor 
no país 45 dias depois de oficialmente publicada 
3) Lei sem “vacatio legis”: é aquela de pequena repercussão, 
Iniciativa
Discussão e 
aprovação
Sanção ou Veto
PromulgaçãoPublicação
Promulgação
declara a existência da lei
"nascimento" da lei
Publicação
divulga a existência da lei
exigência para entrada em 
vigor
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O dia da publicação de uma lei está inserido na contagem do prazo de vacatio legis. 
 
Art. 1o da LIDB – [...]. 
§ 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, 
destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores 
começará a correr da nova publicação. 
§ 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. 
 
 
 
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3- Revogação da Norma 
1) total (ab-rogação): quando toda a lei é revogada; ou 
2) parcial (derrogação): quando apenas parte da lei anterior é revogada. 
 
Princípio da Continuidade (art. 2o, caput, da LIDB). 
 
 
Art. 2o § 1o da LIDB - A lei posterior revoga a anterior quando 
expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando 
regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. 
1) Revogação expressa ou direta: quando a lei indica os dispositivos que 
estão sendo por ela revogados. 
2) Revogação tácita ou indireta: se subdivide em dois tipos. 
- Revogação tácita por incompatibilidade; e 
- Revogação tácita global (quando uma lei nova regula inteiramente 
uma matéria tratada por uma lei anterior). 
 
 
 
Revogação total
(ab-rogação)
toda a lei é tornada sem 
efeito
Revogação parcial
(derrogação)
parte da lei é tornada sem 
efeito
Não se 
destinando à 
vigência 
temporária
a lei terá vigor
até que outra a 
modifique ou 
revogue
A lei posterior 
revoga a 
anterior quando
expressamente o 
declare
Revogação 
expressa
seja com ela 
incompatível
Revogação 
tácita
regule inteiramente a 
matéria de que tratava a 
lei anterior
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Art. 9o da LC 95/98 - A cláusula de revogação deverá enumerar, 
expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. 
 
CRITÉRIOS PARA A SOLUÇÃO DE UMA ANTINOMIA APARENTE 
1) HIERÁRQUICO (lex superior derrogat legi inferiori): consiste em 
verificar qual das normas é superior, independentemente da data de 
vigência das duas normas (exemplo: um regulamento não poderá revogar 
uma lei ainda que entre em vigor após esta); 
2) ESPECIALIDADE (lex specialis derrogat legi generali): as normas 
gerais não podem revogar ou derrogar preceito ou regra disposta e 
instituída em norma especial, e; 
3) CRONOLÓGICO (lex posterior derrogat legi priori): a norma que entrar 
em vigor posteriormente irá revogar a norma anterior que estava em vigor. 
 
 
 
 
Princípio da conciliação (art. 2o, § 2o da LINDB). 
 
 
Princípio da conciliação: se uma lei não contraria outra já existente, 
então eles podem coexistir, não havendo a necessidade de revogação. 
 
Hierárquico
Especialidade
Cronológico
A lei nova
que estabeleça 
disposições 
gerais ou 
especiais a par 
das já existentes
não revoga nem
modifica a lei 
anterior
Prevalecem as leis especiais em 
relação às gerais 
Prevalecem as leis de hierarquia 
superior 
Prevalecem as leis novas em 
relação às anteriores 
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Repristinação (art. 2o, § 3o da LINDB). 
Art. 2o, § 3o da LINDB - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se 
restaura por ter a lei revogadora perdido a vigência. 
... a regra é a não-restauração da norma 
 
 
4- Conflito de Normas no Tempo 
Para solucionar tais conflitos existem dois critérios: 
• disposições transitórias: o próprio legislador no texto normativo 
novo concilia a nova norma com as relações já definidas pela norma anterior; 
• princípio da irretroatividade: a lei não deve retroagir para atingir 
fatos e efeitos já consumados sob a lei antiga. 
 .... efeitos, temos que eles podem ser: 
a) Pretéritos: são os que se constituíram na vigência de uma lei e tem 
seus efeitos produzidos na vigência daquela lei. 
b) Futuros: são os que ainda não foram gerados. 
c) Pendentes: são os que foram constituídos na vigência de uma lei 
anterior e não produziram todos os seus efeitos nela. 
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• Ato Jurídico Perfeito: é o ato que já se consuma segundo a lei de seu 
tempo 
• Direito Adquirido: é direito incorporado ao patrimônio do particular 
 Apesar de não ser cabível recurso, a coisa julgada pode ser 
questionada por meio de ação rescisória (não é um recurso), 
 
Art. 5º, XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico 
perfeito e a coisa julgada; 
 
A lei em vigor
terá 
efeito
imediato geral
respeitados
ato 
jurídico
perfeito
direito 
adquirido
coisa 
julgada
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5- Princípio da Obrigatoriedade 
art. 3º da LINDB. 
 
 
 
 Pode ser uma exceção o art. 8º da Lei de Contravenções Penais. 
Art. 8º No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando 
escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada. 
 
6- Preenchimento da Lacuna Jurídica 
Segundo o princípio da indeclinabilidade de jurisdição ou da 
jurisdição obrigatória (art. 4o da LINDB) 
 
 
 
 
MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO DO ORDENAMENTO JURÍDICO 
Deve ser observada a sequência apresentada, ou seja, primeiro o magistrado 
deve fazer uso da analogia, posteriormente dos costumes e, por último, dos 
princípios gerais de direito. 
 
 
Ninguém se escusa de 
cumprir a lei
alegando que não a conhece
Quando a lei
for omissa
o juiz decidirá o 
caso de acordo 
com
analogia
costumes
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OBSERVAÇÃO SOBRE A EQUIDADE !!!! 
Art. 140. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna ou 
obscuridade do ordenamento jurídico. 
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos 
em lei. 
- Entretanto, tome cuidado com questões de prova que mencionam ser a 
equidade uma fonte de integração do ordenamento jurídico expressa na 
LINDB, pois a afirmativa estará errada. 
ANALOGIA é fonte formal mediata do direito, utilizada com a finalidade 
de integração da lei. 
 
ANALOGIA LEGAL ➔ UMA NORMA 
ANALOGIA JURÍDICA ➔ CONJUNTO DE NORMAS 
O COSTUME é a repetição da conduta, de maneira constante e uniforme, 
em razão da convicção de sua obrigatoriedade. 
1) Costume secundum legem - é o que auxilia a esclarecer o conteúdo de 
certos elementos da lei (art. 569, II do CC). 
2) Costume contra legem ou negativo – é o que contraria a lei. 
3) Costume praeter legem ou integrativo – é o que supre a ausência ou 
lacuna da lei nos casos omissos (art. 4o da LIDB). 
CARACTERÍSTICAS 
DOS 
COSTUMES 
 - CONTINUIDADE 
 - DIUTURNIDADE 
 - OBRIGATORIEDADE 
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO são postulados que estão implícita ou 
explicitamente expostos no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras. 
 
 
 
 
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7- Critérios de Hermenêutica Jurídica 
Hermenêutica jurídica é a ciência, a arte da interpretação da 
linguagem jurídica. 
 
 
INTEGRAÇÃO INTERPRETAÇÃO 
 ≠ 
 
 NÃO HÁ LEI HÁ UMA LEI DÚBIA 
 
Art. 5o da LINDB - Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais 
a que ela se dirige e às exigências do bem comum. 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO QUANTO À FONTE OU ORIGEM
Autêntica
Emana do próprio 
legislador que reconhece 
a ambigüidade da norma 
e elabora uma nova lei 
destinada a esclarecer a 
intenção da primeira. 
Jurisprudencial
Tem como origem as 
reiteradas decisões 
judiciais proferidas pelos 
diversos Tribunais.
Doutrinal
Emana dos estudiosos 
da matéria do direito e 
das obras científicas.
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Interpretação 
quanto ao 
meio ou 
elemento 
utilizado
Gramatical ou literal: Busca auxílio nas regras de
gramática para a solução da dúvida, tal como a análise
da pontuação, da colocação da palavra na frase, a sua
origem etimológica, etc.
Histórica: Baseia-se na investigação dos antecedentes
da norma, ou seja, consiste na pesquisa das
circunstâncias que nortearam a sua elaboração, de
ordem econômica, política e social, bem como do
pensamento dominante ao tempo da formação da
norma.
Lógica ou racional: Atende ao espírito da lei
procurando-se apurar o sentido e a finalidade da norma,
a intenção do legislador, através de raciocínios lógicos,
com abandono dos elementos puramente verbais.
Teleológica ou sociológica: Adapta-se o sentido ou
finalidade da norma às novas exigências sociais.
Sistemática: Entende-se que a lei não existe
isoladamente e o Direito deve ser visto como um todo,
como um sistema, comparando a norma com outras
espécies legais.
INTERPRETAÇÃO QUANTO AOS RESULTADOS
Declarativa
Quando a letra da lei 
corresponde 
exatamente ao que o 
legislador pensa.
Extensiva
Quando o legislador 
expõe na lei menos do 
que pretendia dizer, 
sendo necessário ampliar 
a aplicação da lei.
Restritiva
Quando o legislador 
expõe na lei mais do que 
pretendia dizer, sendo 
necessário restringir a 
aplicação da lei.
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8- Conflitos de Norma no Espaço 
Pela LINDB (arts. 7o a 19), serão solucionados os conflitos decorrentes da 
aplicação espacial de normas, que estão relacionadas à noção de soberania 
dos Estados, por isso, é que a Lei de Introdução é considerada o Estatuto de 
Direito Internacional Público e Privado. 
TERRITORIALIDADE (lei do país em que se originar a relação jurídica) 
Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, 
aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país 
em que se constituírem. 
Art. 11 As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como as 
sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se 
constituírem. 
Art. 13 A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei 
que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não 
admitindo os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira 
desconheça. 
 
EXTRATERRITORIALIDADE possível a utilização de uma lei diferente da 
original 
Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras 
sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidadee os direitos de família. 
Art. 10 A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em 
que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja 
a natureza e a situação dos bens. 
Art. 12 É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu 
domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
Art. 17 As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer 
declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando 
ofenderem a soberania nacional, a ordem pública e os bons 
costumes. 
 
 
 
 
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9- Estatuto de Direito Internacional Privado 
Art. 7º, LINDB: 
 
 
§ 2o O casamento de estrangeiros poderá celebrar-se perante autoridades 
diplomáticas ou consulares do país de ambos os nubentes. 
 
§ 4o O regime de bens, legal ou convencional, obedece à lei do país em que 
tiverem os nubentes domicílio, e, se este for diverso, a do primeiro domicílio 
§ 5º - O estrangeiro casado, que se naturalizar brasileiro, pode, mediante 
expressa anuência de seu cônjuge, requerer ao juiz, no ato de entrega do 
decreto de naturalização, se apostile ao mesmo a adoção do regime de 
comunhão parcial de bens, respeitados os direitos de terceiros e dada esta 
adoção ao competente registro. 
§ 6º O divórcio realizado no estrangeiro, se um ou ambos os cônjuges forem 
brasileiros, só será reconhecido no Brasil depois de 1 (um) ano da data da 
sentença, salvo se houver sido antecedida de separação judicial por 
igual prazo, caso em que a homologação produzirá efeito imediato, 
obedecidas as condições estabelecidas para a eficácia das sentenças 
estrangeiras no país. O Superior Tribunal de Justiça, na forma de seu 
regimento interno, poderá reexaminar, a requerimento do interessado, 
decisões já proferidas em pedidos de homologação de sentenças 
A lei do país em que 
domiciliada a pessoa 
determina as regras sobre
o começo e o 
fim da 
personalidade
o nome a capacidade
os direitos de 
família
CASAMENTO 
REALIZADO NO 
BRASIL
APLICAÇÃO DA 
LEI BRASILEIRA
IMPEDIMENTOS 
MATRIMONIAIS
FORMALIDADES 
DA CELEBRAÇÃO
NUBENTES COM 
DOMICÍLIO 
DIVERSO
INVALIDADE DO 
MATRIMÔNIO
LEI DO PRIMEIRO 
DOMICÍLIO 
CONJUGAL
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estrangeiras de divórcio de brasileiros, a fim de que passem a produzir todos 
os efeitos legais. 
§ 7o Salvo o caso de abandono, o domicílio do chefe da família estende-
se ao outro cônjuge e aos filhos não emancipados, e o do tutor ou curador 
aos incapazes sob sua guarda. 
§ 8o Quando a pessoa não tiver domicílio, considerar-se-á domiciliada no 
lugar de sua residência ou naquele em que se encontre. 
 
Art. 8o Para qualificar os bens e regular as relações a eles concernentes, 
aplicar-se-á a lei do país em que estiverem situados. 
 
Art. 9o Para qualificar e reger as obrigações, aplicar-se-á a lei do país em 
que se constituírem. 
 
 
BENS
REGRA
Lei de onde estiver 
situado
MÓVEIS TRAZIDOS 
OU 
TRANSPORTADOS
Lei de onde o 
proprietário for 
domiciliado
EM PENHOR
Lei do domicílio da 
pessoa com a 
posse 
OBRIGAÇÕES
REGRA
Lei do país em que 
se constituirem
A SER EXECUTADA 
NO BRASIL COM 
FORMA 
ESSENCIAL
Observa-se a 
forma, mas 
admite-se a lei 
estrangeira nos 
requisitos 
extrinsecos
RESULTANTE DE 
CONTRATO
Lugar em 
queresidir o 
proponente
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Art. 10. A sucessão por morte ou por ausência obedece à lei do país em 
que domiciliado o defunto ou o desaparecido, qualquer que seja a natureza 
e a situação dos bens. 
 
 
Art. 11. As organizações destinadas a fins de interesse coletivo, como 
as sociedades e as fundações, obedecem à lei do Estado em que se 
constituirem. 
§ 1o Não poderão, entretanto ter no Brasil filiais, agências ou 
estabelecimentos antes de serem os atos constitutivos aprovados pelo 
Governo brasileiro, ficando sujeitas à lei brasileira. 
§ 2o Os Governos estrangeiros, bem como as organizações de qualquer 
natureza, que eles tenham constituido, dirijam ou hajam investido de 
funções públicas, não poderão adquirir no Brasil bens imóveis ou 
susceptiveis de desapropriação. 
§ 3o Os Governos estrangeiros podem adquirir a propriedade dos prédios 
necessários à sede dos representantes diplomáticos ou dos agentes 
consulares. 
Art. 12. É competente a autoridade judiciária brasileira, quando for o réu 
domiciliado no Brasil ou aqui tiver de ser cumprida a obrigação. 
§ 1o Só à autoridade judiciária brasileira compete conhecer das ações 
relativas a imóveis situados no Brasil. 
§ 2o A autoridade judiciária brasileira cumprirá, concedido o exequatur e 
segundo a forma estabelecida pele lei brasileira, as diligências deprecadas 
por autoridade estrangeira competente, observando a lei desta, quanto ao 
objeto das diligências. 
Art. 13. A prova dos fatos ocorridos em país estrangeiro rege-se pela lei 
que nele vigorar, quanto ao ônus e aos meios de produzir-se, não admitindo 
os tribunais brasileiros provas que a lei brasileira desconheça. 
SUCESSÃO
REGRA
Lei do domicílio do 
defunto ou 
desaparecido
COM BENS DE 
ESTRANGEIROS 
SITUADOS NO 
PAÍS
Lei mais benéfica 
para o cônjuge eos 
filhos brasileiros
CAPACIDADE 
PARA SUCEDER
Lei do domicílio do 
herdeiro ou 
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Art. 14. Não conhecendo a lei estrangeira, poderá o juiz exigir de quem a 
invoca prova do texto e da vigência. 
Art. 15. Será executada no Brasil a sentença proferida no estrangeiro, que 
reuna os seguintes requisitos: 
a) haver sido proferida por juiz competente; 
b) terem sido os partes citadas ou haver-se legalmente verificado à revelia; 
c) ter passado em julgado e estar revestida das formalidades necessárias 
para a execução no lugar em que foi proferida; 
d) estar traduzida por intérprete autorizado; 
e) ter sido homologada pelo Supremo Tribunal Federal. (Vide art.105, I, i da 
Constituição Federal). 
Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 12.036, de 2009). 
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:I - processar e julgar, originariamente: 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de 
exequatur às cartas rogatórias; 
 Perceba que o art. 105, I da CF/88 alterou a competência para homologar 
sentenças proferidas no estrangeiro do STF para o STJ. 
 
Art. 16. Quando, nos termos dos artigos precedentes, se houver de aplicar 
a lei estrangeira, ter-se-á em vista a disposição desta, sem considerar-se 
qualquer remissão por ela feita a outra lei. 
Art. 17. As leis, atos e sentenças de outro país, bem como quaisquer 
declarações de vontade, não terão eficácia no Brasil, quando ofenderem a 
soberania nacional, a ordem pública e os bons costumes. 
Art. 18. Tratando-se de brasileiros, são competentes as autoridades 
consulares brasileiras para lhes celebrar o casamento e os mais atos de 
Registro Civil e de tabelionato, inclusive o registro de nascimento e de óbito 
dos filhos de brasileiro ou brasileira nascido no país da sede do Consulado. 
§ 1º As autoridades consulares brasileiras também poderão celebrar a 
separação consensual e o divórcio consensual de brasileiros, não havendo 
filhos menores ou incapazes do casal e observados os requisitos legais 
quanto aos prazos, devendo constar da respectiva escritura pública as 
disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns e à pensão 
alimentícia e, ainda, ao acordo quanto à retomada pelo cônjuge de seu nome 
de solteiro ou à manutenção do nome adotado quando se deu o 
casamento. 
§ 2o É indispensável a assistência de advogado, devidamente constituído, 
que se dará mediante a subscrição de petição, juntamente com ambas as 
partes, ou com apenas uma delas, caso a outra constitua advogado próprio, 
não se fazendo necessário que a assinatura do advogado conste da escritura 
pública. 
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Art. 19. Reputam-se válidos todos os atos indicados no artigo anterior e 
celebrados pelos cônsules brasileiros na vigência do Decreto-lei nº 4.657, de 
4 de setembro de 1942, desde que satisfaçam todos os requisitos legais. 
Parágrafo único. No caso em que a celebração dêsses atos tiver sido 
recusada pelas autoridades consulares, com fundamento no artigo 18 do 
mesmo Decreto-lei, ao interessado é facultado renovar o pedido dentro em 
90 (noventa) dias contados da data da publicação desta lei. 
 
 Os artigos acima possuem uma incidência menor em provas de 
concursos. 
 
10- Lei nº 13.655/18: segurança jurídica e eficiência na criação 
e na aplicação do direito público 
Em 25/04/2018 foi sancionada a Lei nº 13.655/18, que dispõe sobre 
segurança jurídica e eficiência na criação e na aplicação do direito público. 
Esta lei adicionou 10 artigos à LINDB (o artigo 25 foi vetado). O artigo 29 
deverá observar a vacatio legis de 180 dias. 
Essas alterações trazem à LINDB disposições de direito público, em 
especial ao direito administrativo, financeiro, orçamentário e tributário. 
Logo, devemos ter atenção a essa novidade na LINDB: poderá cair em 
sua prova!!! Por ser uma novidade, o mais provável é sua cobrança na 
literalidade. Segue a transcrição dos artigos introduzidos na LINDB: 
Art. 20. Nas esferas administrativa, controladora e judicial, não se decidirá com 
base em valores jurídicos abstratos sem que sejam consideradas as 
consequências práticas da decisão. 
Parágrafo único. A motivação demonstrará a necessidade e a adequação da 
medida imposta ou da invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma 
administrativa, inclusive em face das possíveis alternativas. 
Art. 21. A decisão que, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, 
decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou norma 
administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e 
administrativas. 
Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput deste artigo deverá, quando 
for o caso, indicar as condições para que a regularização ocorra de modo 
proporcional e equânime e sem prejuízo aos interesses gerais, não se podendo 
impor aos sujeitos atingidos ônus ou perdas que, em função das peculiaridades 
do caso, sejam anormais ou excessivos. 
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Art. 22. Na interpretação de normas sobre gestão pública, serão considerados 
os obstáculos e as dificuldades reais do gestor e as exigências das políticas 
públicas a seu cargo, sem prejuízo dos direitos dos administrados. 
§ 1º Em decisão sobre regularidade de conduta ou validade de ato, contrato, 
ajuste, processo ou norma administrativa, serão consideradas as circunstâncias 
práticas que houverem imposto, limitado ou condicionado a ação do agente. 
§ 2º Na aplicação de sanções, serão consideradas a natureza e a gravidade da 
infração cometida, os danos que dela provierem para a administração pública, 
as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes do agente. 
§ 3º As sanções aplicadas ao agente serão levadas em conta na dosimetria das 
demais sanções de mesma natureza e relativas ao mesmo fato. 
Art. 23. A decisão administrativa, controladora ou judicial que estabelecer 
interpretação ou orientação nova sobre norma de conteúdo indeterminado, 
impondo novo dever ou novo condicionamento de direito, deverá prever regime 
de transição quando indispensável para que o novo dever ou condicionamento 
de direito seja cumprido de modo proporcional, equânime e eficiente e sem 
prejuízo aos interesses gerais. 
Parágrafo único. (VETADO). 
Art. 24. A revisão, nas esferas administrativa, controladora ou judicial, quanto 
à validade de ato, contrato, ajuste, processo ou norma administrativa cuja 
produção já se houver completado levará em conta as orientações gerais da 
época, sendo vedado que, com base em mudança posterior de orientação geral, 
se declarem inválidas situações plenamente constituídas. 
Parágrafo único. Consideram-se orientações gerais as interpretações e 
especificações contidas em atos públicos de caráter geral ou em jurisprudência 
judicial ou administrativa majoritária, e ainda as adotadas por prática 
administrativa reiterada e de amplo conhecimento público. 
Art. 25. (VETADO). 
Art. 26. Para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa 
na aplicação do direito público, inclusive no caso de expedição de licença, a 
autoridade administrativa poderá, após oitiva do órgão jurídico e, quando for o 
caso, após realização de consulta pública, e presentes razões de relevante 
interesse geral, celebrar compromisso com os interessados, observada a 
legislação aplicável, o qual só produzirá efeitos a partir de sua publicação oficial. 
§ 1º O compromisso referido no caput deste artigo: 
I - buscará solução jurídica proporcional, equânime, eficiente e compatível com 
os interesses gerais; 
II – (VETADO); 
III - não poderá conferir desoneração permanente de dever ou condicionamento 
de direito reconhecidos por orientação geral; 
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IV - deverá prever com clareza as obrigações das partes, o prazo para seu 
cumprimento e as sanções aplicáveis em caso de descumprimento. 
§ 2º (VETADO). 
Art. 27. A decisão do processo, nas esferas administrativa, controladora ou 
judicial, poderá impor compensação por benefícios indevidos ou prejuízos 
anormais ou injustos resultantes do processo ou da conduta dos envolvidos. 
§ 1º A decisão sobre a compensação será motivada, ouvidas previamente as 
partes sobre seu cabimento, sua forma e, se for o caso, seu valor. 
§ 2º Para prevenir ou regular a compensação, poderá ser celebrado 
compromisso processual entre os envolvidos. 
Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas decisões 
ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro. 
§ 1º (VETADO). 
§ 2º (VETADO). 
§ 3º (VETADO). 
Art. 29. Em qualquer órgão ou Poder, a edição de atos normativos por 
autoridade administrativa, salvo os de mera organização interna, poderá ser 
precedida de consulta pública para manifestação de interessados, 
preferencialmente por meio eletrônico, a qual será considerada na decisão. 
§ 1º A convocação conterá a minuta do ato normativo e fixará o prazo e demais 
condições da consulta pública, observadas as normas legais e regulamentares 
específicas, se houver. 
§ 2º (VETADO).” 
Art. 30. As autoridades públicas devem atuar para aumentar a segurança 
jurídica na aplicação das normas, inclusive por meio de regulamentos, súmulas 
administrativas e respostas a consultas. 
Parágrafo único. Os instrumentos previstos no caput deste artigo terão caráter 
vinculante em relação ao órgão ou entidade a que se destinam, até ulterior 
revisão. 
 
______________________________________________________________ 
 Então, caros alunos e alunas, 
 Esta foi a nossa aula de hoje. Uma aula-resumo com questões FCC. Muitos 
esquemas, tabelas, gráficos. Ideal para a reta final do concurso! 
Bons estudos! 
 
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11- Lista de questões 
 
 
1. (CESPE/Procurador-Manaus-AM/2018) À luz das disposições do direito 
civil pertinentes ao processo de integração das leis, aos negócios jurídicos, à 
prescrição e às obrigações e contratos, julgue o item a seguir. 
O conflito de normas que pode ser resolvido com a simples aplicação do critério 
hierárquico é classificado como antinomia aparente de primeiro grau. 
 
2. (CESPE/STJ-Técnico/2018) Julgue o item a seguir, à luz da Lei de 
Introdução ao Código Civil — Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
Se a lei não dispuser em sentido diverso, a sua vigência terá início noventa dias 
após a data de sua publicação. 
 
3. (CESPE/STJ-Técnico/2018) Julgue o item a seguir, à luz da Lei de 
Introdução ao Código Civil — Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
Lei em vigor tem efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o 
direito adquirido e a coisa julgada. 
 
4. (CESPE/STJ-Técnico/2018) Julgue o item a seguir, à luz da Lei de 
Introdução ao Código Civil — Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
O intervalo temporal entre a publicação e o início de vigência de uma lei 
denomina-se vacatio legis. 
 
5. (CESPE/STJ-Técnico/2018) Julgue o item a seguir, à luz da Lei de 
Introdução ao Código Civil — Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. 
O prazo de vacatio legis se aplica às leis, aos decretos e aos regulamentos. 
 
6. (CESPE/AJAJ-TRT-7/2017) Conforme a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro, 
a) como regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde sua 
vigência, instituto conhecido como repristinação. 
b) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
c) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova. 
d) toda lei entra em vigor no país quarenta e cinco dias depois de oficialmente 
publicada, sem exceção. 
 
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7. (CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017) De acordo com a 
legislação de regência e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o 
próximo item. 
Uma lei nova, ao revogar lei anterior que regulamentava determinada relação 
jurídica, não poderá atingir o ato jurídico perfeito, o direito adquirido nem a 
coisa julgada, salvo se houver determinação expressa para tanto. 
 
8. (CESPE/Delegado de Polícia-AL/2012) Com base no que dispõe a Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e Direito Civil, julgue os 
itens subsecutivos. 
A LINDB é considerada uma lex legum, ou seja, uma norma de sobredireito. 
 
9. (CESPE/Auxiliar Judiciário/TJ-AC/2012) Com base na Lei de Introdução 
às Normas Brasileiras, julgue os itens a seguir. 
A vigência da norma começa com sua promulgação. 
 
10. (CESPE/Analista/Área Advocacia/SERPRO/2013) A respeito das 
normas relativas à aplicação e vigência da lei contidas na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro, julgue os itens seguintes. 
Considerar-se-á revogada uma lei até então vigente quando uma lei nova, 
aprovada segundo as regras do processo legislativo, passar a regulamentar 
inteiramente a mesma matéria de que tratava a lei anterior, ainda que a lei 
nova não o declare expressamente. 
 
11. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo/TCU/2013) Julgue os 
itens a seguir, com fundamento na Lei de Introdução ao Código Civil Brasileiro 
e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 
Após cinco anos de vigência de lei especial sobre determinada matéria, foi 
editada nova lei contemplando disposições gerais acerca do mesmo tema. Nessa 
situação, a edição da lei mais recente, a qual estabelece disposições gerais, 
revoga a lei anterior especial. 
 
12. (CESPE/TJAA/TJ-SE/2014) No que se refere aos dispositivos da Lei de 
Introdução às normas do Direito Brasileiro e à vigência, aplicação, interpretação 
e integração das leis, julgue o seguinte item. 
Conforme previsão expressa da Lei de Introdução às normas do Direito 
Brasileiro, nas hipóteses de omissão legislativa, serão aplicados a analogia, os 
costumes, a equidade e os princípios gerais de direito. 
 
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13. (CESPE/Delegado-PF/2013) Com base na Lei de Introdução às Normas 
do Direito Brasileiro, julgue o item a seguir. 
A revogação de uma norma pela superveniência de outra que disponha sobre a 
mesma matéria poderá atingir as situações já consumadas sob a égide da lei 
antiga, afetando os efeitos pretéritos produzidos ou incidindo sobre os efeitos 
presentes ou futuros de situações passadas ocorridas na vigência da norma 
revogada. 
 
14. (CESPE/Procurador-PGE-AL/2009) A respeito da vigência e aplicação 
da lei, assinale a opção correta. 
a) A lei posterior revoga a anterior se for com ela incompatível, ou se 
estabelecer disposições gerais a par das já existentes. 
b) Em que pese lei em vigor ter efeito imediato e geral, deverá ser respeitado 
o direito adquirido, que se traduz naquele que já foi consumado segundo a 
lei vigente ao tempo em que se efetuou. 
c) Como não pode deixar de decidir, quando a lei for omissa, o juiz deverá 
atentar para os fins sociais a que ela se dirige e decidir o caso de acordo com 
a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito. 
d) Considerando que ninguém pode se escusar de cumprir a lei, esta começa a 
vigorar a partir da sua publicação, salvo disposição em contrário, tanto no 
Brasil como nos Estados estrangeiros. 
e) A derrogação torna sem efeito parte de uma norma, de forma que a norma 
não perderá sua vigência, pois apenas os dispositivos alcançados é que não 
terão mais obrigatoriedade. 
15. (CESPE - Delegado de Polícia – Polícia Civil/AL – 2012) Com base no 
que dispões a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e 
Direito Civil, julgue os itens subsecutivos. 
A teoria da territorialidade temperada foi adotada pelo direito brasileiro. 
 
16. (CESPE - Atividades Técnicas de Suporte/Área Nível Superior - 
Ministério das Comunicações - 2013) Com referência à Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro (LINDB), julgue os itens seguintes. 
Caso tenha sido publicada uma lei estabelecendo que a pessoa idosa, a partir 
de 65 anos de idade, deverá ter descontos de 20% nas passagens de avião e, 
posteriormente, no período de 60 dias, publique-se lei retificando a idade para 
60 anos, esta será considerada lei nova. 
 
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17. (CESPE - Atividades de Complexidade Intelectual/Área Nível 
Superior - Ministério das Comunicações - 2013) Com referência à Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), julgue o item. 
Caso ex-companheiro homossexual requeira judicialmente pensão post mortem, 
não havendo norma sobre a matéria, o juiz poderá decidir o caso com base na 
analogia e nos princípios gerais de direito. 
 
18. (CESPE – Analista/Área Advocacia - SERPRO - 2013) A respeito das 
normas relativas à aplicação e vigência da lei contidas na Lei de Introdução às 
Normas do Direito Brasileiro, julgue os itens seguintes. 
Ao decidir uma lide, caso constate que não há lei que regulamente aquela 
matéria, o juiz deverá suspender o julgamento e aguardar que seja editada lei 
que regulamente a matéria. 
 
19. (CESPE - Técnico Judiciário - TJAC/AC - 2012) No tocante à lei de 
introdução ao direito brasileiro, julgue os itens a seguir. 
Considere que determinada lei tenha sido publicada em 25/6/2012 e passado a 
vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois. Nessa situação, se for 
constatada a existência de erro material em seu texto após essa data, a sua 
correção será considerada lei nova. 
 
20. (CESPE - Técnico Judiciário - TJAC/AC - 2012) No tocante à lei de 
introdução ao direito brasileiro, julgue os itens a seguir. 
Se a lei for omissa, o juiz poderá usar a equidade para decidir o caso concreto. 
 
21. (CESPE - Analista Judiciário/Área Judiciária - STM – 2011) No que se 
refere à Lei de Introdução ao Código Civil e ao Novo Código Civil, julgue os itens 
a seguir. 
Havendo lacuna no sistema normativo, o juiz não poderá abster-se de julgar. 
Nesse caso, para preenchimento dessa lacuna, o juiz deve valer-se, em primeiro 
lugar, da analogia; persistindo a lacuna, serão aplicados os costumes e, por fim, 
os princípios gerais do direito. 
 
22. (CESPE - Auditor Federal de Controle Externo/Área Auditoria 
Governamental - TCU – 2015) A respeito das pessoas naturais e jurídicas, 
dos fatos e negócios jurídicos e do disposto na Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro, julgue os seguintes itens. 
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A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro prevê, em ordem 
preferencial e taxativa, como métodos de integração do direito, a analogia, os 
costumes e os princípios gerais do direito. 
 
23. (CESPE - Defensor Público Federal de Segunda Categoria - DPU - 
2015) Considerando a existência de relação jurídica referente a determinado 
objeto envolvendo dois sujeitos, julgue o próximo item. 
Se a norma jurídica regente da referida relação jurídica for revogada por norma 
superveniente, as novas disposições normativas poderão, excepcionalmente, 
aplicar-se a essa relação, ainda que não haja referência expressa à 
retroatividade. 
 
24. (CESPE - Agente de Proteção - TJRR/RR - 2012) Com base no que 
dispõe a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, julgue os itens 
seguintes. 
A vacatio legis de uma lei, em regra, é de um ano, a contar da publicação da 
norma. 
 
25. (CESPE - Técnico Judiciário - TJRR/RR – 2012) Com base no que 
dispõe a Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro, julgue os itens que 
se seguem. 
Uma lei entrará em vigor no país quarenta e cinco dias após sua publicação em 
diário oficial, salvo disposição em contrário. Nos estados estrangeiros, quando 
admitida, a lei entrará em vigor seis meses após sua publicação oficial. 
 
26. (CESPE - Analista Administrativo – ANCINE – 2013) À luz das 
disposições constantes da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, 
julgue o item abaixo. 
A lei do país no qual nasce a pessoa determina as regras sobre o início de sua 
personalidade. 
 
27. (CESPE - Analista Judiciário/Área Administrativa – TRE/ES – 2011) 
Acerca da aplicação da lei, julgue o item abaixo. 
Se duas pessoas celebrarem um contrato na Alemanha, sem estipular o direito 
a ser aplicado, e esse contrato for executado no Brasil, local de domicílio da 
parte interessada, serão aplicadas as leis brasileiras. 
 
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28. (CESPE - Defensor Público Federal de Segunda Categoria – DPU – 
2015) Ainda no que concerne ao direito internacional, julgue os itens 
subsequentes. No que concerne à aplicação da lei estrangeira no país, a Lei de 
Introdução às Normas do Direito Brasileiro refere-se expressamente ao princípio 
da ordem pública. 
 
29. (CESPE - Atividades de Complexidade Intelectual - MC - 2013) Com 
referência à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), julgue 
os itens seguintes. 
O direito pátrio tem como regra a aplicação da lei nova aos casos futuros, 
continuando a norma revogada a reger os casos pendentes. 
 
30. (CESPE/Analista-Direito-FUNPRESP-JUD/2016) A respeito da lei de 
introdução às normas do direito brasileiro, das pessoas, dos negócios jurídicos, 
da prescrição e da prova do fato jurídico, julgue o item seguinte. 
Ocorre a ultratividade de uma norma jurídica quando essa norma continua a 
regular fatos ocorridos antes da sua revogação. 
 
31. (CESPE/Auxiliar Técnico de Controle Externo-Área Administrativa-
TCE-PA/2016) Uma lei nova, oficialmente publicada, que regula inteiramente 
assunto que antes era disciplinado por outra norma, nada estabeleceu sobre a 
data de sua entrada em vigor e o seu prazo de vigência; foi silente também 
quanto à revogação da lei mais antiga. Sessenta dias depois da publicação 
oficial, um juiz recebeu um processo em que as partes discutiam um contrato 
firmado anos antes, com base na lei antiga. 
Acerca dessa situação hipotética, julgue o item subsequente, considerando as 
disposições da lei de introdução às normas do direito brasileiro. 
A lei nova vigorará até que outra a modifique ou revogue. 
 
32. (CESPE/TJ-SE/TJAJ/2014) A interpretação teleológica consiste na 
análise da norma de forma contextual, com a comparação entre os 
dispositivos do próprio texto legal e outros diplomas normativos. 
 
33. (CESPE/TRF 5ª Região/Juiz Substituto/2015) Se, ao interpretar a lei, 
o magistrado concluir que a impenhorabilidade do bem de família deve 
resguardar o sentido amplo da entidade familiar, abrangendo, além dos imóveis 
do casal, também os imóveis pertencentes a pessoas solteiras, separadas e 
viúvas, ainda que estas não estejam citadas expressamente no texto legal, essa 
interpretação, no que se refere aos meios de interpretação, será classificada 
como 
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a) sistemática. 
b) histórica. 
c) jurisprudencial. 
d) teleológica. 
e) lógica. 
 
34. (CESPE/AJAJ-TRT-7/2017) Conforme a Lei de Introdução às Normas do 
Direito Brasileiro, 
a) como regra, a lei revogada se restaura quando a lei revogadora perde sua 
vigência, instituto conhecido como repristinação. 
b) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os 
costumes e os princípios gerais de direito. 
c) as correções a texto de lei já em vigor não são consideradas lei nova. 
d) toda lei entra em vigor no país quarenta e cinco dias depois de oficialmente 
publicada, sem exceção. 
 
35. (CESPE/DPU-Defensor Público Federal/2017) De acordo com a 
legislação de regência e o entendimento dos tribunais superiores, julgue o 
próximo item. 
Uma lei nova, ao revogar lei anterior que regulamentava determinada relação 
jurídica, não poderá atingir o ato jurídico perfeito, o direito adquirido nem a 
coisa julgada, salvo se houver determinação expressa para tanto. 
 
36. (CESPE/TRE-RS/AJAA/2015) Com base na Lei de Introdução às Normas 
de Direito Brasileiro, assinale a opção correta. 
a) Sempre que uma lei for revogada por outra lei, e a lei revogadora também 
for revogada, a lei inicialmente revogada volta a ter vigência, em um instituto 
jurídico denominado de ultratividade da lei. 
b) Haverá repristinação quando uma norma revogada, mesmo tendo perdido a 
sua vigência, for aplicada para reger situações ocorridas à época de sua 
vigência. 
c) Denomina-se vacatio legis o espaço de tempo compreendido entre a data da 
publicação da lei e a data da sua revogação. 
d) Uma norma jurídica pode ser expressa ou tacitamente revogada. Diz-se que 
há revogação expressa quando a lei nova declarar, em seu texto, o conteúdo 
da lei anterior que pretende revogar, enquanto que a revogação tácita ocorre 
sempre que houver incompatibilidade entre a lei nova e a antiga, pelo fato 
de a lei nova regular a matéria tratada pela anterior. 
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e) Segundo a legislação vigente, a norma jurídica tem vigência por tempo 
indeterminado e vigora até que seja revogada por outra lei. O ordenamento 
jurídico brasileiro não reconhece norma com vigência temporária. 
 
37. (CESPE/TCE-PR/Auditor Substituto de Conselheiro/2016) Em 
relação à Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, assinale a opção 
correta. 
a) Em regra, aceita-se o fenômeno da repristinação no ordenamento jurídico 
brasileiro. 
b) Celebrado contrato no período de vigência de determinada lei, qualquer dos 
contratantes poderá invocar a aplicação de lei posterior que lhes for mais 
benéfica. 
c) Não se admite no ordenamento jurídico pátrio a chamada integração 
normativa, ainda que para preencher eventuais lacunas do ordenamento. 
d) Publicada lei para corrigir texto de lei publicado com incorreção, não haverá 
novo prazo de vacatio legis, se a publicação ocorrer antes da data em que a 
lei corrigida entraria em vigor. 
e) autoridade judiciária brasileira tem competência exclusiva para o 
conhecimento de ações que discutam a validade de hipoteca que recai sobre 
bens imóveis situados no Brasil, ainda que as partes residam em país 
estrangeiro. 
 
38. (CESPE/TJ-DFT/Juiz Substituto/2014) Considerando as disposições da 
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro e a posição doutrinária a 
respeito da interpretação dessas normas, assinale a opção correta. 
a) Uma lei nova que estabeleça disposições gerais revoga leis especiais 
anteriores dedicadas à mesma matéria. 
b) No ordenamento jurídico brasileiro, admite-se a repristinação tácita. 
c) Entre as fontes de interpretação das normas, considera-se autêntica a 
interpretação realizada pelos próprios tribunais. 
d) A utilização dos costumes como método de integração das normas de direito 
material depende de expressa previsão legal. 
e) A lei do país de origem do falecido estrangeiro poderá ser utilizada para 
regular a sucessão de seus bens localizados no Brasil. 
 
39. (CESPE/TRT 8ª Região/AJAJ/2016) Assinale a opção correta, em 
relação à classificação e à eficácia das leis no tempo e no espaço. 
a) Quanto à eficácia da lei no espaço, no Brasil se adota o princípio da 
territorialidade moderada, que permite, em alguns casos, que lei estrangeira 
seja aplicada dentro de território brasileiro. 
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