Buscar

papper 2020

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO À PESQUISA
Cleiton Meirelles Castilho
Gabriel Westerlon Pelicer
Prof. Leandro Martins Haas
RESUMO
Realizar uma pesquisa é ir ao encontro de um conhecimento. Este conhecimento é o objetivo de
todo o processo. Ao pesquisar é possível utilizar diversos métodos na busca do mesmo. Estes
métodos nos levam a adquirir conhecimento de diversas classificações, que trazem inúmeras
respostas ao que buscamos. Sempre que o pesquisador optar por um método de pesquisa, ele deve
levar em consideração que este é o meio que o norteara para todo o processo de construção do
conhecimento científico. A escolha de um caminho equivocado pode o conduzir a um rumo não
desejado. A pesquisa tem meios mais abstrusos de avaliar determinado problema, como por
exemplo, o levantamento de dados, através de informações estatísticas ou por descrição de
detalhes que delega uma melhor compreensão do assunto pesquisado. Deve-se levar em conta a
importância da busca por referências científicas sobre o tema, em que procura organizar sua
pesquisa, através do que outros pesquisadores já desenvolveram. Pesquisa também é uma forma de
construção pessoal e social, de modo que são desenvolvidas pesquisas experimentais e
participativas voltadas diretamente ao individuo e a sociedade, que pode abranger caraterísticas
básicas ou aplicadas.
Palavras-chave: Pesquisa. Método. Conhecimento Científico. 
1. INTRODUÇÃO
É comum que as pessoas não possuam o hábito de buscar fundamentos científicos para suas
ideias e saberes. Esta forma de conhecimento é o que chamamos de senso comum. Ele é o que
norteia inúmeras discussões em nosso cotidiano, se utiliza de experiências próprias vividas ou
observadas ao longo da vida. Para defender uma forma de pensar ou realizar algo. Este fato abre
margens para algumas controvérsias; geralmente com a concepção de conceitos equivocados, pelo
fato de não comprovar o que está sendo exposto de forma convincente; nem levar em consideração
um contexto mais amplo e dinâmico já previamente estudado.
Muitas teorias e ideais, sustentados ao longo do tempo, por uma grande parcela da
sociedade, são baseados sobre o que ouviram sobre o assunto; criando julgamentos equivocados e
inconvenientes como absolutos em suas mentes. Fazendo com que as informações recebidas sejam
aceitas, de forma sucinta e rápida. Sem um aprofundamento no assunto muito menos considerando a
complexidade do tema. 
Estes fatos são observados dentro das salas de aula, principalmente daquelas preenchidas
por calouros, que através da necessidade acadêmica, tem que buscar mais sobre assuntos
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
2
específicos, surgindo a iniciação cientifica em suas vidas, sendo desafiado a ir além de crenças
limitadas e do comodismo intelectual. 
É comum ouvirmos inúmeras murmurações, desculpas e inclusive algumas desistências
neste período; isto denota que o conhecimento de cunho científico, leva os indivíduos a saírem de
suas zonas de conforto; o que reafirma que não possuímos como cultura predominante a busca pelo
saber científico. É necessário que esta cultura seja transformada aos poucos, e que estes novos
pesquisadores sejam capacitados para que de uma forma sensata e correta consigam aprender
através desta nova necessidade.
Uma vez desenvolvido o espirito de pesquisador, ele pode estar aperfeiçoando esta
habilidade com o passar do tempo. Fazendo ciência, é certo que, abrira muitos campos de
possibilidades, crescimento pessoal e profissional. Não será um benefício individual, mas também a
seus descendentes e com toda certeza influenciará demais indivíduos que com ele interajam, ou
venham ter acesso a suas possíveis sistemáticas. 
Este processo é de suma importância para à formação acadêmica e compreensão de que é
possível ultrapassar limites. Regidos por esta disciplina, descoremos sobre o deferido assunto, afim
de, sistematizar e compartilhar o conhecimento gerado ao longo do aprofundamento, realizado neste
processo de formação. 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Tendo em vista esta lacuna em nossa sociedade, visamos neste capítulo, desenvolver uma
fundamentação teórica, a fim de: definir e conceituar pesquisa e suas classificações, sua
contribuição para a geração de vários tipos de conhecimentos, bem como os métodos mais
adequados para realização de pesquisa segundo o objetivo que se almeja. 
De acordo com Fonseca (2010, p. 21) pesquisa é:
Uma atividade voltada para a solução de problemas. Assim, ela parte de uma duvida ou de
um problema, buscando uma resposta ou solução, com o uso do método cientifico. Pesquisa
também é uma forma de obtenção de conhecimentos e descobertas acerca de um
determinado assunto ou fato.
De acordo com Gil (2010) um tipo comum de classificação de pesquisas é a aquela em que
se divide a mesma em dois grandes grupos; pesquisa básica e pesquisa aplicada.
“Pesquisa básica pura. Pesquisas destinadas unicamente á ampliação do conhecimento,
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
3
sem qualquer preocupação com seus possíveis benefícios.” (GIL, 2010, p. 27).
“Pesquisa aplicada. Pesquisas voltadas à aquisição de conhecimentos com vistas à
aplicação numa situação específica.” (GIL, 2010, p. 27).
De acordo Gil (2010, p. 28-29):
Para que se possa avaliar a qualidade dos resultados de uma pesquisa, torna-se necessário
saber como os dados foram obtidos, bem como os procedimentos adotados em sua analise e
interpretação. Daí o surgimento de sistemas que classificam as pesquisas segundo a
natureza dos dados (pesquisa quantitativa e qualitativa)[...] 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 107) durante o processo de construção de um trabalho
cientifico,
[...] o pesquisador, dependendo da natureza das informações, dos dados e das evidencias
levantadas, poderá empreender uma avalição quantitativa, isto é: organizar, sumarizar,
caracterizar e interpretar os dados numéricos coletados. Para tanto poderá tratar os dados
através da aplicação de métodos e técnicas da Estatística. 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 141) “Uma das principais características da pesquisa
qualitativa é a predominância da descrição. Descrição de pessoas, de situações, de acontecimentos,
de reações, inclusive transcrições de relatos. Um pequeno detalhe pode ser um elemento essencial
para o entendimento da realidade.” 
Segundo Gil (2010, p. 29) pode-se utilizar algumas estratégias de pesquisa como: 
 [...] 1. pesquisa bibliográfica; 2. pesquisa documental; 3. pesquisa experimental; 4. ensaio
clinico; 5. estudo caso-controle; 6. estudo de coorte; 7. levantamento de campo (survey); 8.
estudo de caso; 9. pesquisa etnográfica; 10. pesquisa fenomenológica; 11. teoria
fundamentada nos dados (grounded theory);12. pesquisa-ação; e 13. pesquisa participante.
(GIL 2010, p. 29). 
De acordo com Martins; Theóphilo (2009, p. 54) a pesquisa bibliográfica: 
Trata-se de estratégia de pesquisa necessária para a condução de qualquer pesquisa
cientifica. Uma pesquisa bibliográfica procura explicar e discutir um assunto, tema ou
problema com base em referências publicadas em livros, periódicos, revistas, enciclopédias,
dicionários, jornais, sites, CDs, anais de congressos etc. busca conhecer, analisar e explicar
contribuições sobre determinado assunto, tema ou problema. A pesquisa bibliográfica é um
excelente meio de formação cientifica quando realizada independentemente – analise
teórica – ou como parte indispensável de qualquer trabalho cientifico,visando à construção
da plataforma teórica do estudo. 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 55) pesquisa documental é:
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
4
[...] característica dos estudos que utilizam documentos como fontes de dados, informações
e evidências. Os documentos são dos mais variados tipos, escritos ou não, tais como:
diários; documentos arquivados em entidades públicas e entidades privadas; gravações;
correspondências pessoais e formais; fotografias; filmes; mapas etc. alguns tipos de estudos
empregam exclusivamente fontes documentais; ouros estudos combinam fontes
documentais com outras, tais como entrevistas e observação. 
De acordo com Martins; Theóphilo (2009, p. 56) pesquisa experimental traz:
[...] orientação marcadamente positivista, o experimento é uma estratégia de pesquisa que
busca a construção de conhecimentos através da rigorosa verificação e garantia de
resultados cientificamente comprovados – conhecimentos passíveis de apreensão em
condições de controle, legitimados pela experimentação e comprovados pelos níveis de
significância das mensurações. 
Segundo Gil (2010, p. 33) a estratégia de pesquisa de ensaio clinico:
Constituem um tipo de pesquisa em que o investigador aplica um tratamento - denominado
intervenção – e observa os seus efeitos sobre um desfecho. Seu objetivo fundamental é o de
responder questões referentes à eficácia de novas drogas ou tratamentos. São estudos de
caráter experimental ou quase experimental, realizados com pessoas que deles participam
voluntariamente. 
De acordo com Gil (2010, p. 34) na estratégia de caso-controle “[...] o que o pesquisador
procura fazer neste tipo de pesquisa é identificar situações que se desenvolveram naturalmente e
trabalhar sobre elas como se estivessem submetidas a controles.”.
Segundo Gil (2010, p. 33-34) o estudo de coorte refere-se:
 A um grupo de pessoas que têm alguma característica comum, constituindo uma amostra a
ser acompanhada por certo período de tempo, para se observar e analisar o que acontece
com elas. Assim como o estudo de caso-controle é muito utilizado na pesquisa nas ciências
da saúde. 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 60) os levantamentos de campo “são próprios para os
casos em que o pesquisador deseja responder a questões acerca da distribuição de uma variável ou
das relações entre características de pessoas ou grupos, da maneira como ocorrem em situações
naturais.”.
De acordo com Gil ( 2010, p. 37) o estudo de caso é:
Uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais.
Consiste no estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita
seu amplo e detalhado conhecimento, tarefa praticamente impossível mediante outros
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
5
delineamentos já considerados. 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 75):
A etnografia se caracteriza fundamentalmente pela procura de fontes múltiplas de
informações, dados e evidências, para com isso obter diferentes perspectivas sobre a
situação pesquisada, e coleta de informações, dados e evidências através da Observação
Participante. 
De acordo com Gil (2010, p. 39) a pesquisa fenomenológica se propõe a:
Uma descrição da experiência vivida da consciência, mediante o expurgo de suas
características empíricas e sua consideração no plano da realidade essencial. Trata-se, pois,
de um tipo de pesquisa que busca descrever e interpretar os fenômenos que se apresentam à
percepção. Seu objetivo é chegar à contemplação das essências, isto é, ao conteúdo
inteligível e ideal dos fenômenos de forma imediata. 
Segundo Gil ( 2010, p. 41) na grounded theory:
O pesquisador, mediante procedimentos diversos, reúne um volume de dados referente a
determinado fenômeno. Após compará-los, codifica-los e extrair suas regularidades, conclui
com teorias que emergiram deste processo de analise. Têm-se, pois, uma teoria
fundamentada (grounded) nos dados. 
Segundo Martins; Theóphilo (2009, p. 72) “a Pesquisa-Ação tem sido definida como um
tipo de investigação participante que tem como característica peculiar o proposito de ação planejada
sobre os problemas detectados.”.
De acordo com Gil (2010, p. 43) a pesquisa participante refere-se a;
[...] um modelo de pesquisa que difere dos tradicionais porque a população não é
considerada passiva e seus planejamento e condução não ficam a cargo de pesquisadores
profissionais. A seleção dos problemas a serem estudados não emerge da simples decisão
dos pesquisadores, mas da própria população envolvida, que os discute com os especialistas
apropriados. 
Conhecimento e método são grandes alinhados pois sem um não se pode chegar ao outro. A
respeito da obtenção do conhecimento através de método cientifico Candiotto; Bastos; Candiotto
(2011, p. 13) descreve: 
[...] o conhecimento não é algo natural do ser humano, ainda que o seja o desejo de
conhecer. O desejo, sem a determinação metódica de empreender o caminho adequado, de
nada vale. Para qualquer tipo de conhecimento é necessário um método adequado e
especifico.
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
6
Para entender o que é o método e sua importância fundamental, convém ter em mente
onde ele almeja chegar, que é a construção do conhecimento. Como algo deve ser feito
depende da finalidade que se busca alcançar.
Desde Platão ate as elaborações mais atuais, o objetivo do conhecimento é alcançar o
estatuto de ciência. A partir da filosofia grega, diferente concepções epistemológicas tem se
debatido a respeito do processo que leva ao conhecimento cientificamente legitimo, bem
como o questionamento da mera identificação exclusiva entre ciência e conhecimento.
A ideia de ciência, de episteme, é retratada no livro VII, de A republica, de Platão (426-
348 a.C.). Para ele, o ser humano que se deixa dominar pelos sentidos não vai além do
conhecimento adstrito ao mundo mutável dos fenômenos. Nesse mundo é que imperam as
opiniões sempre fluidas e moveis, a suposições e conjecturas sempre contingentes e as
crenças já mais verificáveis limitadas a objeto de fé. Essa variabilidade do conhecimento
sensível o torna imperfeito, segundo Platão. Por isso, para alcançar o conhecimento
perfeito, que ele qualifica como conhecimento racional, é necessário um caminho
adequado, um método. 
De acordo com Fachin (2015) o homem se relaciona com o mundo seu redor de diversas
maneiras, e para isso utiliza variadas formas de conhecimento. Dentre estes conhecimentos estão o
conhecimento filosófico, teológico empírico e cientifico. 
Segundo com Fachin (2015 p. 09) o conhecimento filosófico conduz a:
[...] reflexão crítica sobre os fenômenos e possibilita informações coerentes. Seu objetivo é
o desenvolvimento funcional da mente, procurando educar o raciocínio. O estudioso, ao
obter as informações das operações mentais e todas as suas formas de processa-las, chega a
um raciocínio logico e a um espirito cientifico como hábito. É a razão que nos dá o
conhecimento; a intuição permite que a razão coordene, analise e sintetize em uma visão
clara e ordenada. 
De acordo com Fachin (2015 p. 12) o conhecimento teológico é:
[...] produto do intelecto do ser humano o qual recai sobre a fé; provém das revelações do
mistério oculto ou do sobrenatural, que são interpretadas como mensagensou
manifestações divinas. Este conhecimento está intimamente relacionado à fé e à crença
divina, ou ainda a um deus, seja este Deus, Jesus Cristo, Maomé, Buda, um ser invisível ou
uma autoridade suprema, com quem o ser humano se relaciona por meio de sua fé e crença
religiosa. Não importa qual é sua crença, tão pouco qual é o seus deus; importa, porém, sua
fé. 
Segundo Fachin (2015 p. 14) o conhecimento empírico é:
[...] adquirido independentemente de estudos, pesquisas, reflexões ou aplicações de
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
7
métodos. Em geral, é um conhecimento que se adquire na via cotidiana e, muitas vezes, ao
acaso, fundamentado apenas em experiências vivenciadas ou transmitidas de uma pessoa
para outra, fazendo parte das antigas tradições. Esse conhecimento também pode derivar
das experiências casuais, por meio de erros e acertos, sem a fundamentação dos postulados
metodológicos.. 
Para Fachin (2015 p. 15) o conhecimento científico se: 
[...] pressupõe aprendizagem superior. Caracteriza-se pela presença do acolhimento
metódico e sistemático dos fatos da realidade sensível. Por meio da classificação, da
comparação, da aplicação dos métodos, da análise e síntese, o pesquisador extrai do
contexto social, ou do universo, princípios e leis que estruturam um conhecimento
rigorosamente válido e universal.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Segundo Marconi; Lakatos (2010, p.65) “[...] o método é o conjunto das atividades
sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo –
conhecimentos validos e verdadeiros – traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e
auxiliando as decisões do cientista.”.
Martins; Theóphilo (2009, p. 37) realiza uma abordagem conceitual e empregatícia a
respeito do vinculo entre a pesquisa e seus métodos científicos;
O método científico não é, nem mais nem menos, senão a maneira de se construir boa
ciência; natural ou social, pura ou aplicada, formal ou factual. Vai-se gradativamente
dominando-o à medida que se faz investigação original. Não se tem uma apreensão
definitiva do método cientifico. Assim como a ciência, o método está sempre em devir. 
Método indutivo, parte do principio da observação. O conhecimento é construído a partir
do estudo de determinados números de casos, onde se constrói uma visão geral sobre o que é
pesquisa. Consiste em partir de primícias cientificas e através do acompanhamento e observação do
meio pesquisado concluir o as verdades sobre o determinado assunto.
Martins-Pereira (2010, p. 79 apud GIL, 1999; MARCONI E LAKATOS, 2005) define o
método indutivo como:
“[...] aquele em que o conhecimento é fundamentado na experiência, não lavando em conta
princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo, a generalização deriva de observações
de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
8
generalizações.”
O método dedutivo ao contrário do indutivo busca referencial teórico para sustentar ou
comprovar uma hipótese, já preestabelecida. Também pode por a prova alguma teoria fazendo assim
uma interface o com o método hipotético-dedutivo, que consiste testar as hipóteses levantadas partir
da pesquisa. 
De acordo com Costa; Costa (2009, p. 6) o “método dedutivo: é o que vai do geral para o
particular. Por exemplo; todo mamífero tem sangue quente. O cachorro é mamífero. Logo, o
cachorro tem sangue quente.”. 
O método hipotético-dedutivo segundo Marconi; Lakatos (2010, p.77) “[...] parte de um
problema (P), ao qual se oferece uma espécie de solução provisória, um teoria-tentativa (TT),
passando-se depois a criticar a solução, com vista à eliminação do erro [...]”
Para Matias-Perreira, 2010, p. 80 apud Gil, 1999; Marconi; Lakatos, 2005 o método
dialético “é um método de interpretação dinâmica e totalizante da realidade. Considera que os fatos
não podem ser considerados fora de um contexto social, político, econômico etc. esse método é
empregado, normalmente, em pesquisas qualitativas.” 
 O método fenomenológico não é dedutivo nem indutivo;
[...] pois se preocupa com a descrição direta da experiência tal como ela é. A realidade é
construída socialmente e entendida como o compreendido, o interpretado, o comunicado.
Então, aa realidade não é única, existem tantas quantas forem as suas interpretações e
comunicações. O sujeito/ator é reconhecidamente importante no processo de construção do
conhecimento. (MATIAS-PERREIRA ,2010, p. 80 apud GIL, 1999; TRIVIÑOS, 1992). 
De acordo com Matias-Pereira (2010, p.80) “esse método é empregado, com mais
frequência, em pesquisas qualitativas.”.
Ao decorrer do processo de formação, nos deparamos com inúmeras curiosidades sobre nos
mesmo. Analisando salas de aulas as quais estávamos sentados no banco como alunos, percebemos
o quanto a pesquisa de uma forma mais especifica não era praticada e causava desconforto a todos,
inclusive a nós. Percebemos isso quando nos deparamos com inúmeras discussões onde se ouvia
algumas “pérolas”. Assim, identificamos a necessidade de basear nossos ideais em um
conhecimento de cunho científico, para ir além do que se estávamos acostumados.
A partir da observação; que muito do que se conhece e se faz esta baseado no senso comum,
percebemos que a pesquisa é o ponto inicial para formação de um conhecimento. Portanto
desenvolvemos uma. A fim de saber a fundo do que estávamos falando e logo deixar o comodismo
intelectual e basear nossos conceitos sobre pesquisa.
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
9
Esta pesquisa possuiu um caráter que se enquadra como “pesquisa básica pura”, onde apenas
se busca acrescer conhecimento sobre o tema. Segundo os métodos utilizados ela é uma pesquisa
qualitativa, onde basicamente analisamos e descrevemos sobre o que já havia sido escrito por outros
autores. A técnica de pesquisa utilizada para desenvolvê-la foi a bibliográfica, onde utilizamos
livros pra empreendê-la. O método utilizado foi o dialético, onde se buscou diamantizar as
interpretações tendo com propulsor da pesquisa um fato social. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Gil (2010, p. 01) “a pesquisa é desenvolvida mediante ao concurso dos
conhecimentos disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos e técnicas de investigação
cientifica”. 
Quando realizamos uma pesquisa, vamos à busca de um conhecimento. Este conhecimento é
o objetivo de todo o processo. Desvendar algo que nos desperta curiosidade ou nos incomoda,
entretanto não é natural que isto siga protocolos ou padrões específicos. Este fato é claramente
notado no cotidiano, onde se realiza inúmeras pesquisas de diversas formas. Várias vezes estes
modelos de pesquisa, suprem a necessidade momentânea, porém, como não seguem um
determinado modelo específico se tornam superficiais e são rapidamente esquecida ou
marginalizada. 
Não resta duvidas a partir deste ponto que é preciso se desprender do habitual e ir ao
encontro do conhecimento científico, que segundo Aristóteles (384-322 a.C) é o conhecimento dos
universais, responsável pela compreensão das causa universais, e não somente como fenômenos
contingentes.
 De modo que foi possível expressar, que a pesquisa estaem nosso sangue que ela é
responsável por inúmeros benefícios. É importante destacar, que é necessário realizar a pesquisa
através de um método cientifico. Este método será o condutor do projeto de modo que se alcance
as causas ou razões universais do assunto pesquisado.
5. CONCLUSÃO
Pesquisa é uma palavra, assim como, muitas do nosso vocabulário que deriva do latim
perquirere, que traduzida ao português significa: procurar com perseverança. 
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
10
Pesquisar esta em nosso instinto humano, de buscar melhorar nossas condições atuais. Este é
um sentimento latente no homem desde os seus primórdios, onde nem sempre buscou se adaptar ao
meio para transpassar suas barreiras, mas muitas vezes explorou formas de adaptar o meio à sua
necessidade. Esta capacidade foi um dos grandes pilares que garantiram a soberania humana aos
demais seres a sua volta.
 Ser um pesquisador está em nossa essência, faz parte da nossa racionalidade. Conduz-nos a
capacidade de entender os fatores e circunstancias que nos rodeiam e nos influenciam. Permitindo
identificar lacunas, que podem ser supridas, e posicionamentos que podem ser transformados, para
que se altere o contexto que nos aflige ou nos desconforta.
Segundo os provérbios orientais “tempos difíceis criam homens fortes, homens fortes criam
tempos fáceis. Tempos fáceis criam homens fracos, homens fracos criam tempos difíceis.” Isto
demonstra que, quanto mais somos exigidos mais somos capazes, e que quanto menos exigidos
menos capazes.
Baseado no fato que, o instinto de pesquisador é impulsionado por uma necessidade,
compreendemos um pouco do comodismo existente em nossa sociedade. Os tempos modernos e
recursos provenientes dele auxiliaram em muito processo de suprir as necessidades básicas da
humanidade, fazendo com que uma boa parcela dos indivíduos se sinta tão confortável, a ponto de
não sofrer o impulso de inquietude, causado pela necessidade.
 É importante salientar que cada indivíduo reage de maneiras distintas, a determinados
estímulos e realidades. Dentre bilhões de seres humanos que povoaram a terra, ao longo do
surgimento da espécie humana, são poucas as mentes pensantes que se destacaram e que seus
pensamentos e ideais são ate hoje lembrados, porém, cada ser mesmo que anônimo, teve um papel
fundamental em todo esse processo. 
A modernidade nos trouxe muitos benefícios, supriu varias necessidades e dificuldades ao
longo da vida do homem. Porém, despertou certo comodismo em muitos, os quais deixaram de
sentir a inquietude, que conduz a uma “busca” ou pesquisa aprofundada. Entretanto é indispensável
frisar que todas as mordomias que possuímos hoje é fruto de pesquisa, e que esses frutos resolveram
diversos problemas. A suma é importante destacar que entre um problema e sua solução existe
sempre uma pesquisa. 
George Bernard Shaw (1856 á 1950) dizia que a ciência nunca resolve um problema sem
criar ao menos outros dez. Seguindo este pensamento é possível compreender que a modernidade
trouxe inúmeros benefícios. Entretanto, também trouxe consigo outros problemas, este é um fato
totalmente notável na sociedade. Alguns diriam que as palavras do dramaturgo irlandês, iriam
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019
11
contra os avanços da ciência e da pesquisa. Porém ele nos revela que mesmo sendo muito eficientes
em melhorar vidas e suprir necessidades, sempre haverá espaço para mais. Cabe aos indivíduos
atuais se desprenderem do comodismo dado por cada nova descoberta, e se atentar as novas
necessidades que tais fatos proporcionam. 
É importante lembrar, que nem sempre uma ideia é uma oportunidade. Muitos pesquisadores
da área de administração, usam este pensamento ao desenvolver suas teorias. Este dizer induz a
pesquisar, pois nem toda ideia ou tese será realmente viável. Por este motivo é preciso fundamentar
teoricamente as mesmas, isto só é possível através de uma pesquisa cientifica, ou seja, uma busca
por um saber através de métodos.
REFERÊNCIAS
CANDIOTTO, Cesar; BASTOS, Cleverson leite; CANDIOTTO, Kleber B.B. Fundamentos da
Pesquisa Científica. Petrópolis: Editora Vozes, 2011.
COSTA, Marco Antonio F.; COSTA, Maria de Fátima Barrozo. Metodologia da Pesquisa. 2. Ed.
Rio de Janeiro: Editora Interciência 2009. 
 
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
FONSECA, Regina Célia Veiga. Metodologia Científica. Curitiba: IESDE BRASIL, 2010. 
GIL, Antonio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia
Cientifica. 7. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. 
MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato. Metodologia da Investigação
Cientifica para Ciências Sociais Aplicadas. 2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
 
MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. 2. ed. São Paulo:
Editora Atlas 2010.
Cleiton Meirelles Castilho; Gabriel Westerlon Pelicer. 
Prof. Leandro Martins Haas
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (EMD 1805) – Prática do Módulo I – 10/12/2019

Continue navegando