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1 Espectro de frequência de sinal não periódico I. Objetivo Avaliar funções discretas e cont́ınuas e o comportamento das mesmas no domı́nio das frequências. II. Introdução A transformada de Fourier é utilizada para transformar uma função no domı́nio tempo em uma função no domı́nio das frequências. Neste trabalho, serão avaliado dois casos, sendo estes uma função periódica e outra não-periódica. III. Discussão de resultados A. Espectro de frequência de sinal periódico Inicialmente, tem-se três sinais sinoidais, sendo estes: Sinal A f s0 1 50 s1 3 100 s2 2 200 A função desejada é a soma desses três sinais, esses sinais foram amostrados a uma frequência de 3kHz com 180 amostras. Com esses sinais amostrados, gera-se o seguinte gráfico: Figura 1: Representação dos sinais Em vermelho, temos o sinal s0, em verde, temos sinal s1, em azul, temos o sinal s2 e em roxo, temos o sinal resultante. Em seguida, calcula-se o espectro de frequência do sinal resultante. Documento enviado em Abril 5 de 2019 Figura 2: Espectro de Frequência O espectro esperado é condizente com o espectro teórico. Nota-se a presença de 3 picos, com amplitudes condizentes a aquelas da tabela, localizados nas frequências da tabela. A forma triangular do espectro se deve ao número de amostras de frequência, visto que o MATLAB completa o espaço entre pontos com uma reta que os conecta. Em seguida, o numero de amostras é alterado para 200, obtendo-se dois novos gráficos. Figura 3: Representação dos sinais Nota-se uma grande diferença entre os pontos finais e iniciais desses sinais. Essa diferença quebra o compor- tamento periódico do sinal, espalhando esse erro para o espectro de frequência. 2 Figura 4: Espectro de Frequência Nota-se que este gráfico não representa o espectro de frequência esperado corretamente. Nota-se a presença de frequências muito além da largura de banda do sinal e a amplitude incorreta nos picos. B. Espectro de frequência de sinal não-periódico Em seguida, para avaliar o espectro de frequência de sinais não-periódicos, foi utilizada um pulso retângular de amplitude 2 e comprimento 1. Figura 5: Pulso retângular Aplicando a transformada de Fourier e tirando o módulo da função resultante, obtemos o espectro de frequência deste pulso. Figura 6: Espectro de frequência Em seguida, utiliza-se o MATLAB e a transformada rápida de Fourier para obter um espectro de frequência. Figura 7: Espectro de frequência Ao analisar ambas figuras, percebe-se sua semelhança. Novamente, a segunda figura gerada pela FFT tem um comportamento mais triangular, devido a maneira como o MATLAB forma figuras, porém, as frequências e ampli- tudes dos picos são condizentes com o espectro anaĺıtico. Repete-se o processo para comprimento de T=0.1, obtendo as seguintes figuras: 3 Figura 8: Pulso retângular Figura 9: Espectro de frequência Figura 10: Espectro de frequência IV. Conclusão Em geral, nota-se dois comportamentos distintos ao avaliar os dois diferentes tipos de função. Uma função periódica tem um espectro discreto, isto é, formada por pontos em intervalos unitários. Em contrapartida, funções não-periódicas tem um espectro cont́ınuo, ou seja, com um intervalo infinitesimal entre cada ponto. Adicionalmente, ao utilizar uma FFT, nota-se a importância de manter o comportamento periódico da amostra, para evitar o espalhamento de erros no espectro de frequência, como observado na analise do espectro da função composta de sinoides.