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CAE e MAEDI-VISNA (Questionário) - Sanidade Animal

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Ana C. Soares 
 
CAE e MAEDI-VISNA – Questionário 
Disciplina: Sanidade Animal 
 
O que significa estas siglas? 
CAE: Artrite Encefalite Caprina 
MAEDI: respiração laboriosa ou dispneia 
VISNA: encolhimento ou refugo 
 
1) Agente etiológico: 
Retrovírus 
Subfamília Lentivirinae 
2) Descreva a replicação do Vírus da CAE e MAEDI-VISNA na célula do 
Animal: 
A replicação ocorre no interior das células do sistema imunológico, cujas 
geralmente são responsáveis por eliminar células infectadas. Em 
consequência, o hospedeiro fica incapaz de eliminar o vírus e a restrição 
da expressão viral sem produção de partículas virais permitem que 
células infectadas escapem do SI. 
3) Descreva a resposta imune da CAE e MAEDI-VISNA: 
Lentivírus induzem tanto resposta humoral quanto celular de diferentes 
intensidades, mas que não protegem contra a infecção e por volta da 
quinta semana são elaborados anticorpos contra as demais proteínas do 
nudeocápside, matriz, glicoproteína transmenbranária e glicoproteína de 
superfície. Na resposta celular ocorre proliferação de linfócitos T CD$+ 
(83) e T CD8+ (8,56) que são responsáveis pela destruição de células 
infectadas e, portanto, expressam o provirus (células infectadas 
latentemente) 
 
4) Quais são os hospedeiros da CAE e MAEDI-VISNA: 
CAE- cabras; MAEDI-VISNA – ovinos e caprinos. 
 
5) Descreva a Patogenia do CAE e MAEDI-VISNA: 
Os lentivírus penetram no organismo dos animais susceptíveis 
geralmente por via oral ou respiratória, caem na circulação sanguínea e 
infectam as células do sistema monocíticofagocitário, determinando a 
infecção persistente do hospedeiro. 
6) Descreva os sintomas clínicos da CAE e MAEDI-VISNA: 
Tosse seca, dispneia pós exercício físico, caquexia, apatia, 
enfraquecimento, taquipneia, consolidação pulmonar, na auscultação 
pulmonar som úmido e comprometimento nervoso pode ser observado 
Ana C. Soares 
ataxia, paresia uni e bilateral do membro pélvico que evoluem para 
tetraparesia. 
 
 
7) Como deve ser feito o diagnostico laboratorial da CAE e MAEDI-
VISNA e cite os possíveis métodos de diagnósticos: 
 
Quando da suspeita de CAE ou MAEDI-VISNA em decorrência da 
manifestação clínica, a confirmação pode ser conduzida pela 
combinação da avaliação clínica e sorologia. Quando necessário, 
recorrer ao exame histopatológico de tecido apropriado recolhido 
durante necrópsia. VCAE e do VMV podem ser isolados a partir de 
animal vivo ou de material de necrópsia. 
 Diagnóstico laboratorial direto- 
 Isolamento a partir de animal vivo do Vírus do MAEDI-VISNA e CAE: 
VMV o DNA do pró-vírus é carreado pelos monócitos circulantes e 
macrófagos teciduais. Portanto, o isolamento viral depende de leucócitos 
obtidos assepticamente a partir de sangue periférico (com 
anticoagulante) ou leite e cultivo em células indicadoras, VCAE fora 
isolado a partir de membrana sinovial removido de caprinos com artrite. 
De caprino vivo pode-se isolar a partir de sangue periférico, leite e 
possivelmente de liquido sinovial aspirado Isolamento a partir de 
material de necropsia do Vírus do MAEDI-VISNA e CAE: amostras de 
tecido de suspeição são assepticamente obtidas e de preferência à 
fresco (pulmão, membrana sinovial, glândula mamária etc) e colocadas 
em HBSS ou meio de cultivo celular e transferidas para uma placa de 
Petri para cortar em pequenos fragmentos com auxilio de lamina de 
bisturi e finalmente transferidos 20-25 fragmentos para frascos de 25 ml 
com auxilia de pipeta Pasteur. 
Método de reconhecimento do ácido nucléico: observação a reação 
de cadeia de polimerase (PCR) seguida da Southem blotting e 
reconhecimento in situ. 
 Diagnóstico Laboratorial Indireto: EDGA; ELISA; Sorologia. 
 
8) Transcreva a cadeia epidemiológica MAEDI-VISNA: 
A cadeia epidemiológica se divide em 3, sendo elas: 
Fonte de Infecção: Portador em incubação, podendo ou não ter sinais da 
doença. Com longo período de transmissão, mais de 2 anos. 
Via de eliminação: por secreção nasal, sangue, leite, sêmen e menos 
frequentemente por saliva e secreção faringiana ricas em células do sistema 
monocítico fagocitário. 
 Via de transmissão: por aerossóis (gotículas de Flügge) devido a tosse, 
fômites (objetos) contaminados com sangue e raramente por via 
Ana C. Soares 
transplacentária. Não está comprovada a participação de artrópodes como 
vetor biológico. 
 
9) Transcreva a cadeia epidemiológica CEA: 
Sua cadeia epidemiológica, pode se dar por: 
 Fonte de Infecção: portadores em incubação, portador são e doente. 
 Vias de eliminação: leite/colostro, sangue, fômites e eventualmente (não 
comprovado) por contacto entre animais. 
 Vias de transmissão: leite e objetos contaminados (agulha, tesoura, material 
cirúrgico etc). Porta de entrada: mucosa oral e. Susceptível: animais jovens 
(lactentes) 
Não existe uma profilaxia especifica de medicação ou vacina. Muitos países de 
baixa prevalência, optam por identificar os animais acometidos e abater/retirar 
do rebanho, outros lugares evitam a importação de animais contaminados ou 
de áreas de risco. Algumas medidas adotadas para controle são: 
Na MAEDI-VISNA 
Medidas relativas à fonte de infecção: sem tratamento profilático 
medicamentoso opta-se por retirar do rebanho animais positivos ou 
sintomáticos , e faz a sorologia e investiga os demais animais. Quando for de 
maior prevalência ou animais de maior valor genético isola os animais de 
sorologia positiva ou com suspeitas, separando os recém nascido da mãe 
assim que nasce para não se contaminar com o colostro da mãe, é ofertado 
colostro de mãe saudável ou alternativos. Repete-se a sorologia 4-6 meses 
filtrando e separando os animais positivos para os de sorologia negativa, até o 
saneamento total de 2 anos livre de casos na propriedade. 
Medidas relativas de transmissão: reprodutor ou sêmen livres de 
contaminação. Manejo sanitário e higiênico adequado, equipamentos material 
estéril, fômites higienizados. 
Medidas relativas de susceptibilidade: testar animais antes de introduzir no 
rebanho, apenas animais negativos, e de áreas livres de contaminação ( pelo 
menos 2 anos livres de casos- com sorologia a cada 4-6meses), recém 
nascidos isolados e com colostro livre de patógeno. 
 
CAE 
Medidas relativas a fonte de infecção: abate dos animais com sorologia 
positiva, investigação epidemiológica dos remanescentes. Manter rebanho 
positivo sobre vigilância, controle de entrada e saída de animais. 
Ana C. Soares 
Medidas de via de transmissão: higiene e manejo sanitário adequado. Atenção 
a materiais estéreis para não usar com secreção contaminada em outros 
animais (ex agulhas pinças sujas de sangue). 
Medidas de animais susceptíveis: recém nascido de mãe sororeagente ofertar 
colostro alternativo de mães negativas, alimento fervido, sucedâneo ou outro 
subistituto. 
Medidas dos contactantes e comunicantes: sorologia dos animais e seração, 
isolamento dos animais sororeagentes, programa de erradicação. 
 
11) No seguinte endereço: 
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-
vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal 
11.1 Qual é a Estratégias do PNSCOPara prevenir, controlar ou erradicar 
doenças que possam comprometer o rebanho caprino e ovino nacional, o 
PNSCO promoverá as seguintes atividades: 
I- educação sanitária; 
II - estudos epidemiológicos; 
III - fiscalização e controle do trânsito de caprinos e ovinos; 
IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; e 
V - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de 
notificação obrigatória. 
 
11.2 Sobre a vigilância epidemiológica quais são fontes de informação do 
sistema de vigilância epidemiológica para doenças dos caprinos e ovinos: 
 
I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal), por meio das 
atividades de: 
a) inspeção em matadouros; 
b) fiscalizaçãode estabelecimentos; 
c) fiscalização de eventos pecuários; 
d) fiscalização do trânsito de animais; e 
e) monitoramentos soroepidemiológicos; e 
 
II - a comunidade, representada por: 
a) proprietários de animais e seus prepostos; 
b) médicos veterinários, transportadores de animais e demais prestadores de 
serviço agropecuário; 
c) profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, 
instituições de ensino ou pesquisa agropecuária; e 
d) qualquer outro cidadão. 
Ana C. Soares 
11.3 Qual o papel dos proprietários de caprinos e ovinos e dos Médicos 
Veterinários do setor privado? 
1. Observar o disposto nas normas sanitárias, em especial às exigências para 
o trânsito de caprinos e ovinos e participação em exposições e demais eventos 
de aglomeração (Guia de Trânsito Animal (GTA) e exames sanitários); 
2. Manter atualizado o cadastro junto ao Serviço Veterinário Oficial; 
3. Comunicar imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial qualquer alteração 
significativa da condição sanitária dos animais; 
4. Utilizar somente insumos agropecuários registrados no MAPA, respeitando 
as indicações de uso; e 
5. Manter o registro do trânsito de animais, da ocorrência de doenças, dos 
medicamentos, produtos veterinários e demais insumos agropecuários 
utilizados na criação.

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