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Regulamentos de tráfego aéreo aula 5

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REGULAMENTOS DE TRÁFEGO AÉREO
Classificação do Espaço Aéreo
Desde novembro de 1991, os Espaços Aéreo Controlados e os NÃO Controlados foram classificados por letras de A até G, sendo as Classes de A até E Espaços Aéreos Controlados e as Classes F e G NÃO Controlados. 
O objetivo foi dar maior assistência aos vôos VFR e a sua convivência com o tráfego IFR.
I – I
I – V
V – I
V – V
I – I
I – V
V – I
V – V
I – I
I – V
V – I
V – V
I – I
I – V
V – I
V – V
I – I
B
C
D
E
A
Na figura abaixo temos todas as classificações dos espaços aéreo controlados e de quem é a responsabilidade da separação entre os tráfegos. A letra I significa IFR e a letra V VFR. O X entre as letra que dizer que a responsabilidade entre a separação dos tráfegos é do próprio piloto em comando e os que não tem X é do órgão ATC
I – I
I – V
V – I
V – V
I – I
I – V
V – I
V – V
f
g
Aqui está a classificação dos espaços aéreo não controlados, nesses espaços aéreos além da aeronaves não estarem sujeitas a autorização a responsabilidade da separação entre os tráfegos é completamente dos pilotos em comando.
Espaços Aéreos Controlados (LETRAS DE A até E)
Classe A – Somente voos IFR são permitidos; todos os voos estão sujeitos ao serviço de controle de tráfego aéreo e são separados entre si.
Podemos dizer que todo espaço aéreo controlado acima do FL145 (exclusive) é classificado como “A”, lembrando que até esse nível inclusive existe os vôos segunda as Regras de Vôo Visual.
Os espaços aéreos controlados abaixo do nível 145 (inclusive) poderão ser classificados como B, C, D, E 
Classe B – São permitidos voos IFR e VFR; todos os voos estão sujeitos ao serviço de controle de tráfego aéreo e são separados entre Si.
No Brasil ainda não temos essa classificação.
Classe C – São permitidos voos IFR e VFR; todos os voos estão sujeitos ao serviço de controle de tráfego aéreo; os voos IFR são separados entre si e dos voos VFR; os voos VFR são separados apenas dos voos IFR e recebem informação de tráfego em relação aos outros voos VFR e aviso para evitar tráfego quando solicitado pelo piloto.
Essas classificações são utilizadas para algumas TMAs e CTRs no Brasil.
É aplicado com o RADAR. 
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Classe D – São permitidos voos IFR e VFR; todos os voos estão sujeitos ao serviço de controle de tráfego aéreo; os voos IFR são separados entre si e recebem informação de tráfego em relação aos voos VFR (e aviso para evitar tráfego quando solicitado pelo piloto). Os voos VFR recebem apenas informação de tráfego em relação a todos os outros voos (e aviso para evitar tráfego, quando solicitado pelo piloto).
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Classe E – o espaço aéreo classe E tem as mesmas características do “D”, a única diferença é que vôos VFR não precisam de equipamento rádio, Portanto, Não está sujeito a autorização. 
Podemos dizer que o espaço aéreo classe “E” é o único espaço aéreo controlado em que os voos visuais não estão sujeitos a autorização.
Também é um espaço aéreo que não é utilizado no Brasil.
Espaços Aéreos NÃO Controlados (LETRAS F e G)
Classe F − São permitidos voos IFR e VFR; apenas os voos IFR recebem serviço de assessoramento de tráfego aéreo; todos os voos recebem serviço de informação de voo, quando solicitado pelo piloto.
Classe G − Espaço aéreo no qual são permitidos voos IFR e VFR, recebendo somente serviço de informação de voo, quando solicitado pelo piloto.
NOTA: a única diferença entre o espaço aéreo classe F e G é que no F os voos IFR tem direito ao serviço de assessoramento.
 São áreas que possuem alguma restrição operacional para os vos. 
 Estas áreas, de configuração variável, tem seus limites laterais e verticais representados nas Cartas Aeronáuticas. 
 Os espaços aéreos condicionados podem ser: PROIBIDO – PERIGOSO – RESTRITO.
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
Os espaços aéreo condicionados foram criados com a finalidade de proteger áreas de segurança e também para abrigar atividades aéreas especiais. Nessa área não serão prestados nenhum serviço ATS. Portanto não são considerados espaços aéreos ATS.
É de responsabilidade do DECEA o estabelecimento, modificação e cancelamento desses espaços aéreos no caráter permanente.
Os espaços aéreo condicionados foram criados com a finalidade de proteger áreas de segurança e também para abrigar atividades aéreas especiais. Nessa área não serão prestados nenhum serviço ATS. Portanto não são considerados espaços aéreos ATS.
É de responsabilidade do DECEA o estabelecimento, modificação e cancelamento desses espaços aéreos no caráter permanente.
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
PROIBIDO ( P ) –Espaço aéreo de dimensões definidas, em que o vôo é proibido, normalmente utilizado para a proteção de instalações no solo.
Deverão ser estabelecidas com a finalidade de não permitir o sobrevôo de determinadas instalações (fábrica de explosivos, refinarias, antenas de micro-ondas, usinas hidrelétricas, áreas de segurança nacional, etc.).
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
PERIGOSO ( D) – Espaço de dimensões definidas, dentro do qual existem riscos potenciais ou atuais para a navegação aérea, o vôo é desaconselhável, porém não é proibido. 
Deverão ser estabelecidas com seguinte finalidade:
Treinamento de aeronaves civis, não sendo permitido acrobacias e treinamento de parafusos.
ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
RESTRITO ( R) – Espaço aéreo de dimensões definidas, em que o vôo só poderá ser realizado sob condições preestabelecidas.
Deverão ser estabelecidas com uma das seguintes finalidades:
Treinamento de aeronaves militares;
Lançamento de pára-quedistas;
Treinamento de aeronaves civis, sendo permitido acrobacias e parafusos.
Vôo de ensaio de aeronaves;
Vôo de demonstração de aeronaves;
Exercício de tiro ou bombardeio;
Lançamento de foguetes ou mísseis.
IDENTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AÉREOS CONDICIONADOS
SBP – 304
7500’
GND
Proibido
COMAR III
Número da Área
Limites laterais
Limites Verticais
ESPAÇO AÉREOS CONDICIONADOS
SBP-412
SBR-415
ATZ
CTR
TMA
CTA/ AWY
UTA/ AWY
FIR
ADR
TWR
APP
APP
ACC
ACC
ACC
ACC
CONDICIONADO
Não é espaço ATS
ATC,FIS,AS
ATC,FIS,AS
ATC,FIS,AS
ATC,FIS,AS
ATC,FIS,AS
FIS,AS
ADVS,FIS,AS
NENHUM
ESPAÇO AÉREO
ÓRGÃO ATS 
SERVIÇO ATS 
Os vôos visuais, dependendo da distância voada, podem ocorrer dentro ou fora de determinados espaços aéreos. Podem ocorrer ao longo das aerovias (Airway – AWY), também conhecidas como Rotas ATS, ou fora delas, ou seja, na FIR.
ROTAS ATS
Definição e Representação de Rotas ATS
Aerovia (AWY – Airway)
São áreas de controle CTA / UTA ou parte dela, disposta em forma de corredor, providas de auxílios – rádios à navegação. Elas serão representadas nas cartas ERC e ARC.
Os designadores são formados com as letras:
A (Amber – Ambar) R (Red – Vermelha)
B (Blue – Azul) G (Green – Verde)
Estas são os designativos das rotas que fazem parte do Plano Regional de Rotas da OACI para o Brasil. As rotas que NÃO fazem parte deste plano serão designados pela letra W (White – Branca). Após a letra segue-se um número qualquer entre 1 e 999.
Quando estas rotas estiverem no espaço aéreo superior o seu designativo deverá ser precedido pela letra U (Upper – Superior).
Rotas de Navegação de Área (RNAV / Navigation Route)
As Rotas de Navegação de Área (RNAV) estabelecidas no espaço aéreo SUPERIOR, serão designadas pelas letras:
UZ RNAV Nacional e 
UL, UM ou UN RNAV Internacionais.
São rotas controladas que NÃO são balizadas por auxílios – rádio e estão estabelecidas somente no espaço aéreo superior, têm as mesmas dimensões das aerovias superiores e poderão ser utilizadas somente por aeronaves que possam aplicas o sistema de Navegação de Área.
Este sistema consiste na utilização de equipamentos autônomos de navegação (Inercial, Doppler, GNSS etc). Elas serão classificadas como letra “A” e representadas nas cartas de ERC ou ARC.
Rotas de Assessoramento(ADR / Advisory Route)
São rotas estabelecidas dentro de uma FIR, onde se presta a Serviço de Assessoramento aos vôos IFR. Estas rotas serão classificadas como “F” e são representadas nas cartas ERC e ARC com linhas tracejadas.
Rotas de Informação de Vôo
São rotas estabelecidas dentro de uma FIR, onde se presta o Serviço de Informação de Vôo e Alerta. Estas rotas serão classificadas como “G”, e representadas nas cartas ERC ou ARC através de linhas tracejadas com ponto.
Rotas SST (Supersonic Transport)
As Rotas Supersônicas (SST) serão designadas pelas letras SP, seguidas de um número. O Brasil não possui mais essas rotas.
São rotas controladas, classe “A”, estabelecidas para o voo de aeronaves supersônica. É proibido o vôo de aeronaves supersônicas fora do espaço aéreo controlado, exceto as aeronaves militares. As rotas SST NÃO são estabelecidas no espaço aéreo brasileiro, por não existir atualmente nenhuma aeronave CIVIL que faça vôo supersônico. 
ROTA ESPECIAL DE AERONAVES EM VÔO VISUAL (REA)
É uma rota ATS estabelecida com o propósito de permitir, exclusivamente, voos VFR de aeronaves sob condições específicas.
O objetivo dessas Rotas é ordenar o fluxo de tráfego VFR de modo a não interferir com o tráfego IFR. Eles serão representados em cartas próprias, publicadas pelo DECEA.
 São designados por letras do alfabeto.
ROTA ESPECIAL DE HELICÓPTEROS (REH)
É uma rota ATS estabelecida com o propósito de permitir vôos VFR de helicópteros sob condições específicas.
Normalmente possui um nome relacionado as referências visuais da rota.
Os Serviços de Tráfego Aéreo, reconhecidos internacionalmente pela sigla ATS (Air Traffic Services), são serviços prestados para as aeronaves em voo ou em solo de um aeródromo, sendo geralmente prestado pelo rádio. Os serviços realizados no Brasil cumprem o padrão previsto pela OACI através do (ANEXO 11).
Serviços e Órgãos ATS
Os serviços a serem prestados a uma aeronave dependerão das regras de voo, do espaço aéreo sobrevoado e a classificação desse espaço aéreo.
O Serviço de Controle de Tráfego Aéreo (ATC) é o Serviço ATS mais importante que existe, pois nele está incluído Controle, Informação e Alerta. Assim como o Serviço de Informação de Vôo inclui o Serviço de Alerta.
O Serviço de Tráfego Aéreo ATS 
divide-se em:
ATC – Serviço de Controle de Área
FIS – Serviço de Informação de Vôo
ALRS – Serviço de Alerta
ATS
ATC
FIS
ALRS
TWR
APP
ACC
ATIS
AFIS
ADVS
O Serviço ATC tem por objetivo primordial, prevenir colisões entre aeronaves e obstáculos e acelerar e manter ordenado o fluxo de tráfego aéreo, através de instruções e diretrizes específicas, que devem se cumpridas pelos pilotos. 
Este serviço será proporcionado para os vôos VFR que operem nos espaços aéreos classe B, C e D, a todos os vôos na condição Visual Especial e a todo tráfego de aeródromo nos aeródromos controlados. O Serviço de Controle de Tráfego Aéreo subdivide-se em:
Serviço de Tráfego Aéreo (ATC)
Serviço de Controle de Aeródromo, prestado por uma Torre de Controle (TWR) nas imediações de uma aeródromo (na área de manobras e na ATZ);
Serviço de Controle de Aproximação, prestado pelo Controle de Aproximação (APP) em áreas Terminais (TMA) ou Zona de Controle (CTR); e
Serviço de Controle de Área, prestado por um Centro de Controle de Área (ACC), normalmente além das áreas de jurisdição dos APP’s, ou seja, nas CTA e UTA.
		Serviço prestado com a finalidade de proporcionar avisos e informações úteis para a realização segura e eficiente dos voos.
		O serviço de informação de voo será proporcionado a todas as aeronaves evoluindo no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil que:
mantenham comunicação bilateral com em órgão ATS; ou
seja solicitado pelo piloto.
Serviço de Informação de Vôo (FIS)
O serviço de informação de voo não isenta o piloto de suas responsabilidades e somente a ele compete tomar qualquer decisão no tocante a alterações no Plano de Voo e demais medidas que lhe parecerem convenientes para a maior segurança do voo.
Quando o órgão ATS prestar, simultaneamente, o serviço de informação de voo e o serviço de controle de tráfego aéreo, a prestação deste terá precedência sobre o de informação de voo.
As informações serão as seguintes:
SIGMET (Informações SIGnificativas METeorológicas): descreve fenômenos meteorológicos na rota que possam afetar a segurança em vôo (EX: trovoadas, vento forte,cumulosnimbus, etc);
Alteração em: aeródromos, auxílios à navegação aérea, serviço de tráfego aéreo (EX: deficiências de comunicação de órgão ATS);
Condições de operacionalidade de aeródromo, podendo empregar os termos IMPRATICÁVEL ou INTERDITADO;
Informações sobre perigo de abalroamento nos espaços aéreos classe C / D / E / F e G.
Serviço de Informação de Vôo de Aeródromo (AFIS)
O AFIS tem por finalidade proporcionar informações que assegurem a condução eficiente do tráfego aéreo nos aeródromos homologados ou registrados, que não disponham de órgão ATC.
O AFIS será proporcionado a todo o tráfego em operação na área de movimento e a todas as aeronaves em voo no espaço aéreo inferior num raio de 27 NM (50km) do aeródromo.
O AFIS será prestado por uma estação de telecomunicações aeronáuticas localizada no aeródromo e identificada como "RÁDIO". A estação de telecomunicações aeronáuticas prestará o serviço de informação de voo para o tráfego do aeródromo e, adicionalmente, o serviço de alerta.
Nos aeródromos não controlados, sede de um APP, o AFIS será prestado por esse órgão.
SERVIÇO
AFIS
ÓRGÃO
RÁDIO OU APP
ÁREA
27 NM de raio do aeródromo na FIR
Serviço Automático de Informação de Vôo (ATIS)
É o serviço de Radiodifusão Contínua e Repetitivo de informação gravada, referida a um ou mais aeródromo de uma mesma TMA. Estas informações são gravadas em português e inglês e serão designadas através de uma letra do alfabeto, iniciando a seqüência a partir de 00:00 UTC.
O objetivo do ATIS é aumentar a eficiência do controle e diminuir o congestionamento das freqüências. Para tanto, serão constantemente atualizadas.
Serviço de Assessoramento de Tráfego Aéreo (ADVS) 
O Serviço de ADVS será prestado a todo vôo IFR que se encontre nas Áreas e Rotas de Assessoramento através do ACC responsável pela FIR respectiva.
Este serviço tem por objetivo tornar a informação sobre perigo de colisão MAIS EFICAZ do que mediante a simples prestação do Serviço de Informação de Vôo.
SERVIÇO
ASSESSORAMENTO
ÓRGÃO
ACC
ÁREA
Área ou Rotas de assessoramento
As Áreas e Rotas de Assessoramento serão classificadas como espaço aéreo “F”. A título de esclarecimento, este serviço não expede “autorização”, mas sim unicamente “informação de assessoramento” e usa a palavra “assessoro” ou “sugere”
SERVIÇO
ALERTA
ÓRGÃO
Qualquer órgão ATS ou Explorador, Piloto ou Pessoa
ÁREA
Todo o Espaço Aéreo
ALRS (Alerting Service) 
Serviço de Alerta
Os aeródromos brasileiros, na sua grande maioria, não possuem nenhum tipo de Serviço ATS, por se tratarem de aeródromos privados.
Apesar disso, existe muitos aeródromos controlados e outros tantos onde se presta o Serviço de Informação de Vôo de Aeródromo, chamado AFIS.
Serviços ATS Prestados nos AERÓDROMOS
Aeródromo Controlado;
Aeródromos com Serviço AFIS e
Aeródromo NÃO controlados sem Órgão ATS
O Serviço de Controle de Aeródromo tem por objetivo conseguir um movimento de tráfego aéreo seguro, ordenado e rápido para evitar abalroamento entre aeronaves que estejam sob o seu controle através de informações e autorizações aos tráfegos que estejam:
No circuito de tráfego de aeródromo;
Na área de manobras;
Pousando ou decolando; e
Veículos e pessoas operando na área de manobras, além dos obstáculos existentes nessa área.
Aeródromo Controlado
A condição básica para prestação do serviço de controle de aeródromo é a existência de uma TWR, porém isso não implica necessariamente na existência de uma ATZ.
Por outro lado, existem ATZ que não são controlados, logo NÃO possuem TWR. Tudo depende das necessidades do local.
Os principais aeródromos do pais(EX: SBGR, SBSP, SBCT, etc.) são controlados e homologados para operação IFR. Esses aeródromo, por serem controlados, possuem Torres de Controle TWR e ainda CTR para proteger o procedimento IFR.
Vale lembrar que NÃO existirá uma ATZ na existência de uma CTR, portanto o controle de aeródromo é exercido somente no circuito de tráfego desses aeródromos.
Podemos concluir que a TWR tem jurisdição somente em duas áreas:
Na ATZ de aeródromo controlado, que possui TWR; ou 
No circuito de tráfego de aeródromo controlado que esteja dentro de uma CTR.
Autorização e Informações
A TWR para exercer o serviço de controle, emite AUTORIZAÇÃOS e INFORMAÇÕES a respeito de tráfego conhecido.
As autorizações são normalmente transmitidas via rádio. Por isto é PROIBIDO o vôo de aeronaves SEM RÁDIO, ou com este inoperante, em aeródromos controlados.
Apesar disso, em alguns casos especiais ou numa eventual falha de comunicações, as autorizações poderão ser transmitidas através de sinais luminosos. 
Nos casos seguintes, mediante PRÉVIA COORDENAÇÃO com a TWR, as aeronaves poderão voar sem contato rádio em horário que não cause prejuízo ao tráfego:
Planadores ou aeronaves sem rádio pertencentes a aeroclubes sediados, nesses aeródromos;
Translado de aeronaves sem rádio.
É importante ressaltar que mesmo uma aeronave estando sobre controle de uma TWR, é possível que uma autorização emitida não possa ser cumprida pela aeronave, devido a sua performace ou por outra razão qualquer. 
Quando isto acontecer, o piloto deverá solicitar nova autorização, a qual será atendida sempre que não houver prejuízo ou conflito de tráfego aéreo.
A comunicação bilateral entre a aeronave e a TWR é essencial para o Serviço de Controle de Aeródromo, portanto cabe ao piloto:
Fazer CHAMADA INICIAL, para estabelecer o primeiro contato com a TWR;
MANTER ESCUTA PERMANETE da mesma, a partir do momento em que os motores são acionados até a parada total dos motores;
Manter-se em CONDIÇÕES DE TRANSMITIR, a qualquer momento, na freqüência da TWR;
Cumprir as autorizações; e
Prestar informações úteis ao controle e à segurança do tráfego aéreo.
Em aeródromos onde o volume de tráfego é significativo, no interior das instalações da TWR poderão existir controladores atuando em freqüências diferentes, sendo uma da própria TWR, outra para o CONTROLE SOLO (GNDC – Ground Control), ou simplesmente “SOLO”, que cuidará da coordenação do táxi de aeronaves e outra para a AUTORIZAÇÃO DE TRÁFEGO (CLRD – Clearance Delivery), ou simplesmente “TRÁFEGO”, que confirmará, retificará, ou aprovará os planos de vôo ou notificações de vôo recebidas na Sala AIS local.
Posições Operacionais de uma TWR
Cotejamento de Autorizações
Algumas autorizações são tão importantes que é preciso se ter certeza de que o piloto realmente entendeu a mensagem transmitida.
Por isso as autorizações seguintes devem se COTEJADAS (repetidas) pelos pilotos.
Autorização para entrar, regressar, cruzar pela pista em uso;
Autorização para pouso e decolagem;
Autorização condicional;
Autorização de FL e altitude;
Autorização de proa e velocidades;
Ajuste de altímetro (QNH); e
Instrução de código transponder (SSR).
Sempre que houver dúvidas quanto as condições de transmissão e recepção do equipamento radiotelefônico, deve-se efetuar teste com a TWR, através da seguinte escala de clareza:
Ininteligível;
Inteligível por vezes;
Inteligível com dificuldade;
Inteligível; 
Perfeitamente inteligível.
Pistas (RWY) e Pistas de Táxi (TWY)
Por definição pista de uma aeródromo (RWY) é a área retangular destinada a pouso e decolagem de uma aeronave.
Pista de táxi (TWY) é uma VIA definida, em um aeródromo terrestre, estabelecida para o táxi de aeronaves e destinada a proporcionar ligações entre uma e outra parte do aeródromo.
Tráfego Essencial Local
Devido ao espaço restrito na área de manobra, a TWR expedirá informações de tráfego essencial local para ajudar o piloto em comando a evitar colisões. Será considerado tráfego essencial local:
Toda AERONAVE, VEÍCULO ou PESSOAS que se encontre na área de manobras ou perto dela; e
Todo tráfego em vôo nas proximidades do aeródromo que possa constituir perigo para as aeronaves em vôo.
Em algumas circunstâncias, a TWR, poderá autorizar uma aeronave ultrapassar outra na área de manobra. 
Caso acorra uma colisão entre essa aeronaves, a TWR NÃO poderá ser responsabilizada, pois cabe ao piloto em comando de uma aeronave deslocando-se na área de manobras, providenciar sua própria separação em relação a obstáculos e demais aeronaves por meio do uso da visão, como previsto nas Regras Gerais.
Circuito de Tráfego 
O circuito de tráfego de aeródromo é formado por trajetórias específicas que devem ser seguidas pelas aeronaves em vôo VFR que evoluem nas imediações de um aeródromo. 
As aeronaves que chegam ou que saem precisam se ajustar a este circuito de tráfego local. Na maioria dos aeródromos brasileiros os circuitos ditos como padrão, serão efetuados com curvas pela esquerda antes do pouso, ou após a decolagem.
Perna Contra o Vento: é a trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido do pouso. Nesta situação normalmente as aeronaves estarão com vento de proa:
Perna de Través: é a trajetória de vôo perpendicular à pista em uso, compreendida entre a perna contra o vento e a perna do vento, cruzando assim o eixo da decolagem;
Perna do Vento: é a trajetória de vôo paralela à pista em uso, no sentido contrário ao pouso. Nesta situação as aeronaves estarão com o vento de cauda. 
Perna do Base: é a trajetória de vôo perpendicular à pista em uso compreendida entre a perna do vento e a reta final. Quando a aeronave estiver na perna base reportarão à TWR a situação do trem de pouso baixado e travado ou trem fixo.
Reta Final: é a trajetória de vôo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista, compreendida entre a Perna Base e a cabeceira da pista em uso.
Dizemos que uma aeronave se encontra na reta final longa quando ela inicia o seguimento de aproximação final a uma distância superior a 7Km (4NM) do ponto de toque ou, quando numa aproximação direta, estiver a 15Km (8NM) do ponto de toque. 
Vale lembrar que essa aproximação direta só será permitida em aeródromos que possua órgão ATS que autorize a aeronave fazer esse tipo de aproximação. 
Uma aeronave que se encontra no seguimento final de um procedimento IFR terá prioridade sobre outra aeronave que se encontre no circuito de tráfego visual, assim como uma aeronave que pousa tem prioridade sobre uma aeronave que esteja para decolar.
O circuito de tráfego padrão será efetuado a uma ALTURA de 500 pés (para helicópteros), 1000 pés (para aeronaves à hélice) e de 1500 pés (para aeronave a jato) sobre a elevação do aeródromo e todas as curvas serão realizadas pela esquerda.
Em alguns aeródromos, devido a problemas geográficos ou mesmo operacionais, o circuito de tráfego não é padrão, assim sendo eles serão representados em cartas chamadas VAC (Carta de Aproximação Visual).
Compete ao piloto em comando ajustar a velocidade e a distância no circuito de tráfego de acordo com a performance da aeronave. 
Nos aeródromos controlados é necessário autorização para ingressar no circuito de tráfego. As aeronaves voando VFR deverão solicitar tal autorização a pelo menos 5 MINUTOS antes da entrada no circuito ou para cruzamento do aeródromo.
Posições Críticas
As “posições críticas” são posições físicas e numeradas, onde normalmente serão fornecidas instruções ou autorizações para as aeronaves, por rádio ou sinais luminosos.
Posição 1: a aeronave solicita autorização de táxi para decolagem ou para dirigir-se a outro local no aeródromo.
Posição 2: é o ponto de espera próximo à cabeceira da pista, onde normalmente nesta posição os motores são testados.
Na posição “2” a aeronave receberá a autorização para o ingresso na pista, após informar que está “pronta” para posição e decolagem. 
Normalmente na interseção da pista de táxi (TWY) com a pista (RWY), existe duas linhas, uma contínuae outra tracejada.
A linha contínua indica que é proibido ultrapassar. Para ingressar na pista é necessário autorização do órgão ATS. A linha tracejada, ao contrário, indica que uma aeronave que pretende livrar a pista por essa interseção, não precisa de autorização.
Quando estas marcas não forem visíveis ou não existirem, as aeronaves deverão manter-se afastadas a uma distância não inferior a:
50m da linha da pista, quando seu comprimento for igual ou superior a 900m.
30m da linha da pista, quando seu comprimento for inferior a 900m (até 899m).
Posição 3: é a posição da aeronave alinhada na cabeceira da pista. Nesta posição a aeronave receberá autorização para decolagem, caso não tenha siso autorizada na posição “2”. E quando iniciar a rolagem o transponder deve ser acionado.
Posição 4: é a posição da aeronave no circuito de tráfego que vai do ponto médio da perna do vento até o ponto médio da perna base. Nesta posição será dado a autorização para pouso ou o número da seqüência para o pouso.
Posição 5: é a posição na pista após o pouso. Nesta posição será dada a hora do pouso e a autorização de táxi. Nesta posição a aeronave deverá desligar o transponder independente de autorização.
Posição 6: posição em que serão dadas as instruções para o estacionamento ou complementação dessas instruções, quando necessário.
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