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Roteiro de estudos - Histologia do Sistema Cardiovascular

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FAMERV – Faculdade de Medicina de Rio Verde 
Disciplina: HIS 402 Histologia II – 2º Período 
 Vanessa Barbosa de Moraes Thompson 
 
 
ROTEIRO DE ESTUDOS – Sistema cardiovascular 
 
DESCREVER HISTOLOGICAMENTE O CORAÇÃO. 
Suas paredes são constituídas de 3 túnicas: 
1. Interna ou endocárdio 
2. Média ou miocárdio 
3. Externa ou pericárdio 
O coração está coberto externamente por um epitélio pavimentoso simples (mesotélio) que se apoia em uma 
fina camada de tecido conjuntivo que constitui o epicárdio. 
A camada subepicardial de tecido conjuntivo frouxo contém veias, nervos e gânglios nervosos. O tecido 
adiposo que envolve o coração se acumula nessa camada. 
O EPICÁRDIO corresponde ao folheto visceral do pericárdio, membrana serosa que envolve o coração 
Entre o folheto visceral (epicárdio) e o parietal há um liquido que facilita o movimento do coração 
ESQUELETO FIBROSO: 
- Região central fibrosa do coração 
- Serve de ponto de apoio para as válvulas e é o local de origem e inserção das células musculares cardíacas 
ENDOCÁRDIO: 
- Homólogo à túnica intima dos vasos sanguíneos 
- Constituído por endotélio que repousa sobre uma camada subendotelial delgada de tecido conjuntivo frouxo 
que contém fibras colágenas e elásticas bem como algumas células musculares lisas 
CAMADA SUBENDOCARDIAL  camada de tecido conjuntivo que conecta o miocárdio à camada 
subendotelial, contém veias, nervos e ramos do sistema de condução do impulso do coração (células de 
Purkinje) 
MIOCÁRDIO: 
- Mais espessa das túnicas do coração 
- Consiste em células musculares cardíacas organizadas em camadas que envolvem as câmaras do coração 
como uma espiral complexa 
- Um número grande dessas camadas se insere no esqueleto cardíaco fibroso 
- O arranjo dessas células é variado 
VÁLVULAS CARDÍACAS: 
- São um arcabouço central de tecido conjuntivo denso, contendo colágeno e fibras elásticas, revestido em 
ambos os lados por uma camada de endotélio 
- As bases das válvulas são presas aos anéis fibrosos do esqueleto cardíaco 
SISTEMA GERADOR E CONDUTOR DO IMPULSO DO CORAÇÃO: 
- É constituído por 2 nodos localizados no átrio e pelo feixe atrioventricular 
 Nodo sinoatrial  massa de células musculares cardíacas especializadas. São células fusiformes, 
menores do que as células musculares do átrio e possuem maior quantidade de miofibrilas 
 
 Nodo atrioventricular  semelhante ao nodo sinoatrial, suas células se ramificam e emitem projeções 
citoplasmáticas em várias direções, formando uma rede 
 
 Feixe atrioventricular  origina do nodo atrioventricular e se ramifica para ambos os ventrículos. Seu 
início é formado por células semelhantes às do nodo, mas mais distalmente estas células se tornam 
maiores e adquirem uma forma característica, são chamadas de Células de Purkinje e possuem 1 ou 2 
núcleos centrais e citoplasma rico em mitocôndrias e glicogênio. As miofibrilas são escassas e restritas 
à periferia do citoplasma. Após um trajeto no tecido subendocárdico os ramos do feixe atrioventricular 
se subdividem e penetram na espessura do ventrículo, tornando-se intramiocárdicos. Esse arranjo é 
importante pois permite que o estímulo penetre nas camadas mais internas da musculatura do 
ventrículo 
- As células do sistema gerador e condutor do impulso do coração estão funcionalmente conectadas através 
de junções do tipo comunicante 
DESCREVER A MORFOLOGIA DAS FIBRAS ESTRIADA 
- As fibras musculares estriadas cardíacas têm forma de curtos cilindros cujas extremidades são relativamente 
achatadas e perpendiculares ao eixo da fibra. 
- Quando vistas em cortes longitudinais seu citoplasma mostra estriação transversal (bandas) semelhante à do 
músculo esquelético, porém a estriação nem sempre é tão facilmente observável como no músculo 
esquelético. 
- Cada fibra tem um ou eventualmente dois núcleos situados no centro da fibra, ao contrário das células 
musculares esqueléticas cujo núcleo é periférico. A posição dos núcleos pode ser vista melhor em cortes 
transversais das fibras.s cardíacas. 
- Essas fibras se originam no embrião pela fusão de células alongadas, os mioblastos 
CONCEITUAR ESQUELETO FIBROSO E SEUS COMPONENTES. 
- Composto de tecido conjuntivo denso 
- Seus principais componentes são: 
 O septo membranoso 
 Trígono fibroso 
 Ânulo fibroso 
Estas estruturas são formadas por tecido conjuntivo denso, com fibras de colágeno grossas orientadas em 
várias direções 
- Nódulos de cartilagem fibrosa são encontrados em algumas regiões do esqueleto fibroso 
 
IDENTIFICAR OS TIPOS DE VASOS SANGUÍNEOS. 
 Artérias 
 Capilares 
 Anastomoses 
 Vênulas 
 Veias 
RECONHECER AS DIFERENÇAS HISTOLÓGICAS DOS VASOS SANGUÍNEOS. 
CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS ARTÉRIAS E VEIAS: 
As paredes das artérias e veias são formadas por três camadas, as túnicas: 
● Túnica intima, camada mais interna do vaso, consiste em endotélio, uma camada subendotelial de tecido 
conjuntivo e uma membrana elástica interna; 
● A túnica média, consiste em camadas de células musculares lisas vasculares, dispostas 
circunferencialmente, com lamelas elásticas interpostas entre elas; 
●Nas artérias, a túnica média é relativamente espessa e estende-se entre as membranas elásticas interna e 
externa; 
● A túnica adventícia, camada de tecido conjuntivo, composta principalmente de colágeno, com algumas 
fibras elásticas dispersas. Contém os vasos dos vasos (vasa vasorum) e os nervos dos vasos; 
 
CAPILARES: 
- São os vasos de menor diâmetro 
- Compostos de uma única camada de células endoteliais que se enrolam em forma de tubo 
- São classificados em: 
 Capilares contínuos (endotélio vascular ininterrupto)  encontrados no tecido conjuntivo, músculos, 
pele, pulmões e SNC 
 Capilares fenestrados (caracterizados por numerosas aberturas na parede dos capilares e uma lâmina 
basal contínua)  encontrados nas glândulas endócrinas, vesícula biliar, rins, pâncreas e intestino 
delgado 
 Capilares descontínuos ou sinusóides (maior diâmetro, aberturas maiores, lacunas intercelulares e 
lâmina basal descontínua)  encontrados no fígado, baço e medula óssea 
- Os pericitos associados aos capilares sanguíneos são células-tronco mesenquimatosas indiferenciadas 
- Os pericitos são envoltos por uma lâmina basal própria, a qual por sua vez pode se fundir com a lâmina basal 
das células endoteliais. Após a ocorrência de danos no tecido, os pericitos se diferenciam para formar novod 
vasos sanguíneos e novas células do tecido conjuntivo 
ANASTOMOSES ARTERIOVENOSAS (AV): 
- Possibilitam o desvio do sangue dos capilares, proporcionando vias diretas entre artérias e veias 
- São comumente encontradas na pele da ponta dos dedos, nariz, lábios, tecido erétil do pênis e clitóris 
ARTERÍOLAS: 
- Camada subendotelial muito delgada 
- Nas arteríolas muito pequenas a lâmina elástica está ausente e a camada média geralmente é composta de 1 
ou 2 camadas de células musculares lisas circularmente organizadas; não apresentam nenhuma lâmina 
elástica externa 
- Continuando-se com as arteríolas encontram-se as pequenas artérias, que possuem uma túnica média mais 
desenvolvida e uma luz mais ampla do que as arteríolas 
- Nas arteríolas e nas pequenas artérias a túnica adventícia é muito delgada 
ARTÉRIAS: 
- São classificadas em 3 tipos: 
ARTÉRIAS DE GRANDE CALIBRE (ARTÉRIAS ELÁSTICAS): 
- Apresentam túnica média que consiste em múltiplas camadas de células musculares lisas entremeadas por 
lamelas elásticas 
- Não há fibroblastos na túnica média 
ARTÉRIAS DE CALIBRE MÉDIO (ARTÉRIAS MUSCULARES): 
- Apresentam túnica média com maior quantidade de músculo liso e menor quantidade de lamelas elásticas 
- Apresentam uma membrana elástica interna proeminente na túnica íntima 
ARTÉRIAS DE PEQUENO CALIBRE E ARTERÍOLAS: 
- Apresentam diferenças quanto ao número de células musculares lisas na túnica média 
- As arteríolas apresentam 2 camadas de músculo liso eregulam a resistência periférica, controlando o fluxo 
sanguíneo para a rede de capilares 
VEIAS: 
- São divididas em 4 tipos, de acordo com seu calibre: 
 Vênulas 
 Veias de pequeno calibre 
 Veias de médio calibre 
 Veias de grande calibre 
- Vênulas pós-capilares coletam sangue da rede capilar e se caracterizam pela presença de pericitos. Nos 
tecidos linfáticos são revestidas por endotélio cuboide (vênulas de endotélio alto), que facilita a extensa 
migração de linfócitos do sangue para os tecidos 
- As veias de pequeno, médio e grande calibre apresentam: 
 Túnica média mais fina 
 Túnica adventícia mais pronunciada 
 Válvulas que impedem o fluxo retrógrado de sangue 
COMO DISTINGUIR ARTÉRIA DE VEIAS? 
1. As artérias tem parede mais espessa, seu diâmetro externo é menor e a luz é mais estreita 
2. As artérias têm a túnica média mais espessa que a sua túnica adventícia 
3. As artérias têm uma lâmina elástica interna durante quase todo o seu trajeto, o que não existe nas 
veias 
4. Os vasa vasorum existem em maior quantidade nas veias que nas artérias. 
Nas veias mais calibrosas estes vasos existem na túnica adventícia e também na túnica média. 
Nas artérias estão presentes principalmente na túnica adventícia 
5. As veias tem parede mais delgada, seu diâmetro é maior e sua luz é mais ampla 
6. As veias têm a túnica adventícia mais espessa que a sua túnica média 
 
ESTABELECER AS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS GERAIS DAS TÚNICAS QUE CONSTITUEM A 
PAREDE DOS VASOS. 
TÚNICA INTIMA: 
- Apresenta uma camada de células endoteliais apoiada em uma camada de tecido conjuntivo frouxo, camada 
subendotelial, que pode conter células musculares lisas 
- Em artérias a túnica intima está separada da túnica média por uma lâmina elástica interna, que é o 
componente mais externo da íntima 
- É composta principalmente por elastina, possui aberturas (fenestras) que permitem a difusão de substâncias 
para nutrir células situadas mais profundamente na parede do vaso 
TÚNICA MÉDIA: 
- Constituída principalmente por camadas concêntricas de células musculares lisas organizadas 
helicoidalmente 
- Interpostas entre as células musculares lisas existem quantidades variáveis de matriz extracelular composta 
de fibras e lamelas elásticas, fibras reticulares (colágeno tipo III), proteoglicanos e glicoproteínas 
- Em artérias a túnica média possui uma lâmina elástica externa mais delgada que separa esta túnica da 
adventícia 
TÚNICA ADVENTÍCIA: 
- Consiste principalmente em colágeno do tipo I e fibras elásticas 
- Torna-se gradualmente contínua com o tecido conjuntivo do órgão pelo qual o vaso está passando 
COMPREENDER A ESTRUTURA HISTOLÓGICA DOS CAPILARES. 
- Compostos por uma única camada de célula endoteliais que se enrolam em forma de tubo 
- A parede dos capilares é formada por 1-3 células. Estas células repousam em uma lâmina basal cujos 
componentes moleculares são produzidos pelas próprias células endoteliais 
- Em geral, as células endoteliais são poligonais e seu longo eixo se orienta em direção ao fluxo de sangue. O 
núcleo da célula endotelial se projeta para dentro da luz do capilar. Seu citoplasma contém poucas organelas 
representadas principalmente por um complexo de Golgi pequeno, mitocôndrias e polirribossomos livres e 
algumas cistenas de RER 
- As células endoteliais prendem-se lateralmente umas às outras através das zônulas de oclusão 
- São classificados em: 
 Capilares contínuos (endotélio vascular ininterrupto)  encontrados no tecido conjuntivo, músculos, 
pele, pulmões e SNC 
 Capilares fenestrados (caracterizados por numerosas aberturas na parede dos capilares e uma lâmina 
basal contínua)  encontrados nas glândulas endócrinas, vesícula biliar, rins, pâncreas e intestino 
delgado 
 Capilares descontínuos ou sinusóides (maior diâmetro, aberturas maiores, lacunas intercelulares e 
lâmina basal descontínua)  encontrados no fígado, baço e medula óssea 
- Os pericitos associados aos capilares sanguíneos são células-tronco mesenquimatosas indiferenciadas 
- Os pericitos são envoltos por uma lâmina basal própria, a qual por sua vez pode se fundir com a lâmina basal 
das células endoteliais. Após a ocorrência de danos no tecido, os pericitos se diferenciam para formar novod 
vasos sanguíneos e novas células do tecido conjuntivo 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica: Texto e Atlas. 12ª edição. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538p.

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