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Apostila_Seguranca_e_Normas_Tecnicas_em_Eletricidade_I

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Prévia do material em texto

COLÉGIO SATC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disciplina na modalidade a distância 
 
 
APOSTILA DE SEGURANÇA E NORMAS TÉCNICAS EM ELETRICIDADE 
 
Professor Tutor: Samuel Tavares Anselmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA – SC 
 
 
 
COLÉGIO SATC 
 
 
Coordenadora Geral 
Maria da Graça Cabral 
 
 
Coordenadora EaD 
Izes Ester Machado Beloli 
 
 
Orientadora Pedagógica 
Ana Alíria da Silva Peres 
 
 
Coordenador do Curso 
Gilberto Fernandes da Silva – Eletrotécnica 
 
 
Professora Conteudista 
Anelize Piacentini Messaggi 
 
 
Designer Instrucional 
Patrícia Medeiros Paz 
 
 
Diagramadores 
Anelize Piacentini Messaggi 
Juliano Walnier 
Patrícia Medeiros Paz 
 
 
Revisora Ortográfica 
Patrícia Medeiros Paz 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 5 
 
UNIDADE 1: SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ................................................ 7 
TÓPICO 1: APRESENTAÇÃO ........................................................................................ 8 
TÓPICO 2: UM POUCO DA HISTÓRIA .......................................................................... 8 
TÓPICO 3: LEGISLAÇÃO ............................................................................................ 10 
TÓPICO 4: NORMAS REGULAMENTADORAS .......................................................... 11 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................ 15 
CHECK LIST ................................................................................................................. 17 
 
UNIDADE 2: RISCOS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO ...................... 18 
TÓPICO 1: DEFINIÇÕES .............................................................................................. 19 
TÓPICO 2: ACIDENTE DE TRABALHO....................................................................... 20 
TÓPICO 3: RISCOS PROFISSIONAIS ......................................................................... 28 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................ 35 
CHECK LIST ................................................................................................................. 39 
 
UNIDADE 3: SINALIZAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO ............................ 40 
TÓPICO 1: INTRODUÇÃO ............................................................................................ 41 
TÓPICO 2: NR – 6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) .............. 42 
TÓPICO 3: RESPONSABILIDADES ............................................................................ 43 
TÓPICO 4: LISTA DE EQUIPAMENTOS...................................................................... 45 
TÓPICO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCs) ............................ 54 
TÓPICO 6: NR – 26: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA .............................................. 55 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................ 59 
CHECK LIST ................................................................................................................. 61 
 
UNIDADE 4: PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS ................................................................ 62 
TÓPICO 1: INTRODUÇÃO ............................................................................................ 63 
TÓPICO 2: DEFINIÇÕES .............................................................................................. 63 
TÓPICO 3: MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS.............................................. 68 
 
 
TÓPICO 4: CLASSES DE INCÊNDIOS ........................................................................ 70 
TÓPICO 5: EXTINTORES DE INCÊNDIO ..................................................................... 72 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................. 75 
CHECK LIST ................................................................................................................. 77 
 
UNIDADE 5: NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS ................................................. 78 
TÓPICO 1: INTRODUÇÃO ............................................................................................ 79 
TÓPICO 2: PARADA CARDIORESPIRATÓRIA ........................................................... 82 
TÓPICO 3: QUEIMADURAS ......................................................................................... 86 
TÓPICO 4: FRATURAS ................................................................................................ 89 
TÓPICO 5: HEMORRAGIA ........................................................................................... 91 
EXERCÍCIOS ................................................................................................................. 94 
CHECK LIST ................................................................................................................. 96 
 
GABARITO COMENTADO ........................................................................................... 97 
 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 106 
 
 
5 
APRESENTAÇÃO 
 
Bem-vindo(a) ao componente curricular Segurança e Normas Técnicas em 
Eletricidade do curso Técnico de Eletrotécnica, na modalidade a distância, da SATC. 
Este material foi desenvolvido para auxiliá-los em seus estudos, tornando assim seu 
processo de aprendizagem mais proveitoso. 
Estudaremos na Unidade 1, o que podemos definir como saúde e 
segurança e qual a importância dessas palavras no nosso dia a dia. Além disso, 
identificaremos o que são as normas regulamentadoras, para que elas servem e como 
vamos utilizá-las na rotina diária de trabalho. E também vamos aprender quais são os 
direitos e deveres dos trabalhadores perante o ambiente de trabalho. Na sequência, 
Unidade 2, estudaremos os riscos de acidentes aos quais estamos expostos e quais 
as causas que podem desencadear as doenças do trabalho. Na Unidade 3 
estudaremos os equipamentos de proteção, o porquê de eles serem tão importantes 
para nossa segurança e também conheceremos as sinalizações de segurança. Na 
Unidade 4 aprenderemos as noções básicas de primeiros socorros, o que fazer frente 
a um acidente ou a uma situação de perigo, como devemos agir e quais as técnicas de 
reanimação. Na Unidade 5 aprenderemos como funciona um incêndio, como ele se 
desencadeia (quais os produtos que podem causar um incêndio), como devemos agir 
para combatê-lo, o que devemos e o que não devemos utilizar para controlá-lo. 
A carga horária dessa disciplina é de 50 horas/aula, mas você poderá 
organizar seus momentos de estudos com autonomia, conforme os horários de sua 
preferência. No entanto, não esqueça que há um prazo limite para a conclusão desse 
processo. Então fique atento as datas para realizar as avaliações presenciais, as on 
line, publicadas pelos professores no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e 
possíveis trabalhos solicitados pelo educador. 
Para o estudo dessa apostila você terá auxílio de alguns recursos 
pedagógicos que facilitarão o seu processo de aprendizagem. Perceba que a margem 
externa das páginas dos conteúdos são maiores. Elas servem tanto para você fazer 
anotações durante os seus estudos quanto para o professor incluir informações 
adicionais importantes. Esse material também dispõe de vários ícones de 
aprendizagem, os quais destacarão informações relevantes sobre os assuntos que 
você está estudando. Vejamos quais são eles e os seus respectivos significados: 
 
6 
 
ÍCONES DE APRENDIZAGEM 
 
Indica a proposta de 
aprendizagem para cada 
unidade da apostila. 
 
Mostra quais conteúdos serão 
estudados emcada unidade 
da apostila. 
 
Apresenta exercícios 
sobre cada unidade. 
 
Apresenta os conteúdos mais 
relevantes que você deve ter 
aprendido em cada unidade. 
Se houver alguma dúvida 
sobre algum deles, você deve 
estudar mais antes de entrar 
nas outras unidades. 
 
Apresenta a fonte de 
pesquisa das figuras e as 
citações presentes na 
apostila. 
 
Traz perguntas que auxiliam 
você na reflexão sobre os 
conteúdos e no 
sequenciamento dos mesmos. 
 
Apresenta curiosidades e 
informações 
complementares sobre 
um conteúdo. 
 
Traz endereços da internet ou 
indicações de livros que 
possam complementar o seu 
estudo sobre os conteúdos. 
 
Lembre-se também de diariamente verificar se há publicações de aulas no 
Portal. Pois é por meio delas que os professores passarão a você todas as orientações 
sobre a disciplina. 
Ainda é bom lembrar que além do auxílio do professor, você também poderá 
contar com o acompanhamento de nosso sistema de Tutoria. Você poderá entrar em 
contato sempre que sentir necessidade, seja pelo email 
tutoria.eadedutec@satc.edu.br ou pelo telefone (48) 3431 – 7590/ 3431 – 7596. 
Desejamos um bom desempenho nesse seu novo desafio. E não esqueça: 
estudar a distância exige bastante organização, empenho e disciplina. Bom estudo! 
mailto:tutoria.eadedutec@satc.edu.br
7 
UNIDADE 1 
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO 
 
 Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 explicar os conceitos e a história da saúde e da 
segurança do trabalho; 
 identificar as normas regulamentadoras; 
 identificar a legislação relacionada aos direitos e aos 
deveres do empregado e do empregador. 
 
 Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: APRESENTAÇÃO 
TÓPICO 2: UM POUCO DA HISTÓRIA 
TÓPICO 3: LEGISLAÇÃO 
TÓPICO 4: NORMAS REGULAMENTADORAS 
 
8 
 
TÓPICO 1 
APRESENTAÇÃO 
 
Para iniciar os conteúdos propostos pela disciplina, 
precisaremos saber o que é segurança. 
 
 
 
Esse termo se refere às medidas destinadas a garantir 
a integridade das pessoas, da comunidade, dos bens ou das 
instituições. Será por meio da segurança que iremos reconhecer, 
avaliar e controlar os riscos que possam afetar a saúde dos 
trabalhadores. 
Para a OMS, saúde é definida como: “estado de 
completo bem estar físico, mental e social, e não somente a 
ausência de afeições ou enfermidades”. 
Dessa forma podemos perceber que a segurança no 
trabalho vai além da simples preocupação com apenas o 
ambiente de trabalho, o empregador deve ficar atento ao bem 
estar total de seu trabalhador. 
 
TÓPICO 2 
UM POUCO DA HISTÓRIA 
 
Desde as épocas mais remotas, grande parte dos 
ofícios de dedicação do homem têm-se apresentado numa série 
de riscos em potencial que, frequentemente, se concretizam em 
lesões que afetam a sua integridade física ou a sua saúde. 
A segurança no trabalho começou a ter mais ênfase a 
partir da Revolução Industrial, que teve início no fim do século 
XVIII, na Inglaterra. 
Para você, o que significa o termo segurança? 
OMS: Organização 
Mundial de Saúde. 
9 
A era das máquinas, como pode ser chamada, 
revolucionou a indústria, com a criação de maquinários mais 
velozes, visando aumentar a produtividade. Em contrapartida ao 
avanço tecnológico, aumentou também o índice de ocorrências de 
acidentes, tendo-se em vista que, na época, tais máquinas não 
possuíam os dispositivos de segurança que as de hoje 
obrigatoriamente possuem e o fato de o trabalhador nem sempre 
estar devidamente treinado quanto à operação correta e segura 
de tais máquinas. 
As doenças do trabalho aumentaram em proporção a 
evolução e a potencialização dos meios de produção, com as 
deploráveis condições de trabalho e de moradia dos 
trabalhadores. 
Os locais de trabalho eram improvisados nas grandes 
cidade, as jornadas de trabalho ultrapassavam 12 horas diárias, a 
mão de obra era composta de mulheres, crianças e idosos, 
conforme podemos ver na figura abaixo: 
 
 
 
Podemos perceber como as máquinas não eram 
apropriadas ao trabalho e a exploração da mão de obra infantil. 
Devido a precariedade no serviço, com o desenvolver 
da sociedade começou-se a perceber a necessidade de melhorar 
as condições de trabalho. 
Dessa forma, em 1802, começou a ser implantada a 
primeira lei de proteção aos trabalhadores, a qual previa a 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://professorcalebe.
wordpress.com/ 
 
10 
 
redução nas jornadas de trabalho, a proibição dos trabalhos 
noturnos e obrigava a ventilação das fábricas. 
 
 
 
TÓPICO 3 
LEGISLAÇÃO 
 
Conforme vimos no tópico 2 desta unidade, existiam 
constantes problemas nos locais de trabalho em função dos 
acidentes que os trabalhadores vinham sofrendo dentro das 
fábricas. Então, começou-se a preocupação em otimizar esses 
locais, buscando uma melhor proteção aos empregados. 
Na Inglaterra, esta preocupação começou no ano 1802, 
com a Implantação da Lei da saúde e da moral dos aprendizes. 
Esta lei estabelecia a proibição do trabalho noturno, obrigava a 
ventilação das fábricas e definiu a jornada de trabalho para 12 
horas diárias. 
Porém, apenas em 1833 as condições de trabalho 
começaram a melhorar, apesar da resistência dos empregadores. 
No Brasil a preocupação com a saúde dos 
trabalhadores começou a surgir apenas a partir de 1919, com o 
Decreto Legislativo nº 3.724, de 15 de janeiro de 1919. Em 1940, 
foi criada a Associação de Prevenção a Acidentes de Trabalho, 
afim de buscar soluções aos problemas ocupacionais existentes 
na época. 
Nesse período existiam diversas normas legislativas, 
das quais cada empregador fazia uso daquela que fosse mais 
conveniente aos seus interreses e a sua empresa. 
Para que você possa compreender melhor 
esse tema, sugiro que você assista ao filme – 
Tempos Modernos de Charlie Chaplin. 
 
Problemas 
ocupacionais: 
problemas 
desencadeados 
pelo trabalho. 
11 
Então, em 1943, no governo de Getúlio Vargas, foi 
implantada a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), a qual 
veio para unificar todas as leis anteriores. 
A CLT trouxe como benefício aos trabalhadores: 
 
 carteira de trabalho (registro de trabalho); 
 jornada de trabalho; 
 período de descanso; 
 férias; 
 organização sindical; 
 fiscalização; 
 justiça do trabalho e processo trabalhista; 
 entre outras. 
 
Em junho de 1972, integrando o plano de valorização 
do trabalhador, o Governo Federal baixou a Portaria nº 3237, que 
torna obrigatória a existência não somente de serviços médicos, 
mas também de serviços de higiene e segurança em todas as 
empresas onde trabalham uma quantia de cem ou mais pessoas. 
 
TÓPICO 4 
NORMAS REGULAMENTADORAS 
 
O Ministério do Trabalho, com a finalidade de garantir a 
saúde e segurança dos trabalhadores nos locais de trabalho, criou 
normas regulamentadoras aprovadas pela portaria nº 3214 de 
junho de 1978, sendo que no decorrer deste período algumas 
foram atualizadas e outras foram criadas. Ao todo, atualmente 
somam-se trinta e quatro normas regulamentadoras que são: 
 
 NR-1 – Disposições Gerais – determinam direitos e 
deveres; 
 Para 
maiores informações 
sobre a CLT, acesse o 
site do Ministério do 
Trabalho: 
https://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/decreto-
lei/Del5452.htm 
 
12 
 
 NR-2 – Inspeção Prévia – nenhum estabelecimento 
pode funcionar sem previa autorização do Ministério 
do trabalho; 
 NR-3 – Embarco e Interdição – os procedimentos 
para embargos e interdição de locais que 
apresentam riscos; 
 NR-4 – Serviço Especializado em Segurança e 
Saúde do Trabalhador – determina o 
dimensionamento do SESMT; 
 NR-5 - CIPA – Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes; 
 NR-6 – EPI – Equipamento de Proteção Individual; 
 NR-7 – PCMSO – Programa de Controle Médico e 
Saúde Ocupacional; NR-8 – Edificações – normatiza a construção de 
locais de trabalho; 
 NR-9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais; 
 NR-10 - Segurança em Eletricidade; 
 NR-11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem 
e Manuseio de Materiais; 
 NR-12 – Segurança em Máquinas e Equipamentos; 
 NR-13 – Vasos sob Pressão; 
 NR-14 – Segurança em Fornos; 
 NR-15 – Atividades Insalubres; 
 NR-16 – Atividades e Operações Perigosas; 
 NR-17- Ergonomia; 
 NR-18 – Segurança na Construção Civil – (PCMAT – 
Programa de Condições e Meio Ambiente de 
Trabalho na Indústria da Construção); 
 NR-19 - Segurança no Transporte, Armazenamento 
e Manuseio de Explosivos; 
 NR-20 – Combustíveis Líquidos e Inflamáveis; 
 NR-21 – Trabalho a céu aberto; 
 Para 
maiores informações 
sobre as Normas 
Regulamentadoras, 
acesse o site do 
Ministério do Trabalho: 
http://portal.mte.gov.br/le
gislacao/normas-
regulamentadoras-1.htm 
 
13 
 NR-22 – Segurança na Mineração; 
 NR-23 – Proteção contra Incêndios; 
 NR-24 – Condições Sanitárias dos Locais de 
Trabalho; 
 NR-25 – Resíduos Industriais; 
 NR-26 – Sinalização de Segurança; 
 NR-27 – Registro de Profissionais – trata do registro 
dos profissionais de segurança e medicina do 
trabalho (essa norma foi revogada pela Portaria GM 
nº 262, 29/05/2008); 
 NR-28 – Fiscalização e Penalidades; 
 NR-29 – Segurança e Saúde no Trabalho Portuário; 
 NR-30 – Segurança e Saúde do Trabalhador 
Aquaviário – determina condições de segurança e 
saúde aos trabalhadores das embarcações 
comerciais; 
 NR-31 – Segurança e Saúde do Trabalhador na 
Agricultura, Pecuária, Exploração Florestal; 
 NR-32 – Segurança e Saúde do Trabalhador em 
Estabelecimento de Saúde; 
 NR-33 – Segurança em Espaço Confinado; 
 NR-34 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção e Reparação Naval; 
 NR-35 – Trabalho em Altura; 
 NR-36 – Segurança e Saúde no Trabalho em 
Empresas de Abate e Processamento de Carnes e 
Derivados. 
 
Essas normas foram criadas para definir os requisitos 
técnicos e legais que toda empresa deve seguir para identificar e 
controlar os riscos existentes no ambiente de trabalho, buscando 
sempre a segurança e saúde dos seus empregados. 
As normas tratam desde a prevenção de riscos 
ambientais a edificações, passando por cuidados que devem ser 
As 
informações ao lado 
foram retiradas do 
site: 
http://www.prodfor.co
m.br/revista-do-
prodfor/item/87-
normas-
regulamentadoras 
 
14 
 
tomados com explosivos e práticas a céu aberto. De uma forma 
geral, essas normas conseguem cobrir qualquer setor de atuação 
empresarial, de uma mineradora a uma escola. Sendo que quanto 
mais riscos houverem em uma determina área de atividade, mais 
normas se aplicam à empresa. Tudo isso visando à segurança no 
ambiente de trabalho e a integridade dos trabalhadores. 
É de responsabilidade da Secretaria de Segurança e 
Saúde no Trabalho (SSST), fiscalizar, controlar e coordenar as 
atividades relacionadas a Segurança e a Saúde Ocupacional. 
 
15 
 EXERCÍCIOS 
 
1. O que é segurança no trabalho? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
2. Descreva como era o trabalho antes e depois da Revolução 
Industrial? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
3. Em 1802, na Inglaterra, foi publicada a “Lei da saúde e da 
moral dos aprendizes”. O que esta lei estabelecia? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
 
16 
 
4. Em 1943, no governo de Getúlio Vargas, entrou em vigor a CLT 
(Consolidação das Leis Trabalhistas). Quais benefícios esta lei 
trouxe aos trabalhadores? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
5. O que são as NRs (Normas Regulamentadoras)? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
__________________________________________________ 
 
 
17 
 CHECK LIST 
 
Nessa unidade aprendemos um pouco sobre a história 
da segurança no trabalho e percebemos como ela vem ganhando 
força nos dias atuais. Assim, para darmos continuidade aos 
estudos, você deverá: 
 
 identificar as normas regulamentadoras; 
 identificar, em sua maioria, os direitos e deveres de 
cada trabalhador. 
 
 
 
18 
 
UNIDADE 2 
RISCOS DE ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO 
 
 Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 avaliar situações que possam causar acidentes e 
doenças do trabalho; 
 identificar os atos e as condições inseguras; 
 identificar os tipos de riscos existentes. 
 
 Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em três tópicos, organizados 
de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: DEFINIÇÕES 
TÓPICO 2: ACIDENTE DE TRABALHO 
TÓPICO 3: RISCOS PROFISSIONAIS 
 
19 
TÓPICO 1 
DEFINIÇÕES 
 
Em nosso dia-a-dia, nas nossas casas, nos lugares por 
onde passamos e mesmo naqueles onde nos divertimos estamos 
sujeitos a situações de perigo. 
O perigo constitui-se nas mais diversas situações que 
encontramos, as quais se não forem removidas ou protegidas, 
podem se transformar em riscos e causar danos as pessoas. 
Isso tudo também pode acontecer nos lugares onde 
trabalhamos, o que denominamos riscos profissionais. Estes 
riscos acontecem devido as precárias condições do ambiente de 
trabalho ou devido ao próprio processo operacional das atividades 
desenvolvidas. 
Podemos entender melhor esses riscos por meio da 
figura abaixo, na qual, devido à falta de sinalização do ambiente, 
o trabalhador acaba se expondo ao perigo, caindo dentro do 
buraco no chão: 
 
 
 
Quando os perigos não são removidos acabam se 
transformando em riscos que poderão causar os acidentes e as 
doenças do trabalho. 
 
Perigo: situação ou 
circunstância 
ameaçadora. Aquilo 
que pode provocar 
mal ou dano. 
20 
 
 
 
Uma coisa nós sabemos, todo acidente ou doença, 
seja ele em casa, no trânsito ou no trabalho, só causará 
problemas e transtornos as nossas vidas, a empresa onde 
trabalhamos e a sociedade. Por isso, evitar que eles aconteçam é 
muito importante e só fará bem a nossa saúde e a dos colegas. 
 
TÓPICO 2 
ACIDENTE DE TRABALHO 
 
Vimos anteriormente alguns termos importantes na 
segurança do trabalho – perigo e riscos. Esses termos são 
importantes para que possamos prevenir possíveis acidentes de 
trabalho. 
 
 
 
Segundo o artigo 19 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 
1991, acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do 
trabalho a serviço da empresa, ou pelo exercício do trabalho do 
segurado especial, provocando lesão corporal ou perturbação 
funcional, de caráter temporário ou permanente. 
Simplificando essa definição, dizemos que acidente é 
qualquer ocorrência não programada, inesperada que interfere ou 
interrompe o processo normalde uma atividade, trazendo como 
Fique sempre atento para que um PERIGO 
não se torne um RISCO para você e seus 
colegas de trabalho. 
 
Mas afinal de contas, o que significa acidente de 
trabalho? 
As 
informações ao lado 
foram retiradas do 
site: 
http://www.planalto.go
v.br/ccivil_03/Leis/L82
13cons.htm 
 
21 
consequência: perda de tempo, dano material ou lesões ao 
trabalhador. 
O artigo de lei citado considera ainda diversas 
condições especiais em que a ocorrência é interpretada como 
acidente de trabalho. 
 
Tipos de Acidente 
 
 Acidente de trajeto: este tipo de acidente é 
caracterizado pelo acidente que ocorre no trajeto 
entre a residência e o local de trabalho do 
empregado. Nesse caso não será levado em conta o 
meio de locomoção que o trabalhador utilize (carro, 
ônibus, a pé). O que deve ser considerado é o 
trajeto que ele faz. Este caminho deve ser aquele 
que o leve diretamente de casa ao serviço ou do 
serviço para casa; 
 
 
 
 Funcionário a serviço da empresa: este acidente 
acomete os trabalhadores que fazem trabalhos 
externos para as empresas, desta forma tudo que 
ocorrer a eles fora do âmbito da empresa, estando 
ele prestando um serviço para a mesma, será 
considerado um acidente de trabalho. 
 
 eletricista, mecânico, entre outros. 
 
Se o trabalhador desviar de sua rota e sofrer 
um acidente, não será considerado acidente 
de trabalho. 
22 
 
 
 
Doença Profissional x Doença do Trabalho 
 
Quando o ambiente de trabalho não é adequado às 
características e ao funcionamento da máquina humana, 
colocando-a em situações penosas, o que se pode observa é o 
surgimento de diferentes tipos de doenças. 
A doença do trabalho é aquela desencadeada/ 
adquirida pelo trabalho que você desenvolve, está relacionada 
diretamente com as condições em que o serviço é realizado. É 
necessário a comprovação de que ela foi adquirida em 
decorrência do trabalho. 
 
 o trabalho num lugar com muito ruído e sem a 
proteção recomendada pode levar ao aparecimento da surdez. 
Neste caso, precisamos comprovar a relação de causa e efeito 
entre o trabalho e a doença. 
 
 
 
O 
conteúdo presente 
neste título foi 
baseado na Cartilha 
SESI/SEBRAE – 
2005. 
 
Até mesmo se o funcionário estiver participando de 
um curso, treinamento a serviço da empresa e sofra 
um acidente, também se enquadrará como acidente 
de trabalho. 
23 
Na figura acima podemos ver que o ambiente 
apresenta muitos ruídos, mas será que podemos comprovar que o 
motivo do funcionário não estar ouvindo nada está relacionado ao 
trabalho? 
 Já a doença profissional surge por intermédio da 
exposição do trabalhador a agentes físicos, químicos e biológicos 
de forma contínua. Ela é produzida/desencadeada pelo exercício 
do trabalho que você desenvolve. 
 
 o trabalho com manipulação de areia, sem a 
devida proteção, pode levar ao aparecimento de uma doença 
chamada silicose. A própria atividade de trabalho basta para 
comprovar a relação de causa e efeito entre a doença e o 
trabalho. 
 
Comunicado de Acidente de Trabalho 
 
Quando ocorrer um acidente de trabalho, a 
Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT) deverá ser emitida 
em até 24 horas após o acidente. Esse documento também será 
utilizado para registro de doenças do trabalho. 
Esse documento serve para que o acidente seja 
legalmente reconhecido pelo INSS, afim de que o trabalhador 
possa estar recebendo o auxílio acidente, bem como as 
indenizações que o mesmo gerar e, principalmente, para que os 
serviços de saúde tenham informações sobre os acidentes e as 
doenças que estão acometendo os trabalhadores e possam criar 
estratégias de preveni-los. 
 
Causas dos Acidentes de Trabalho 
 
Inúmeros são os fatores que contribuem para a 
ocorrência de acidentes e doenças nos locais de trabalho. 
INSS: Instituto 
Nacional de Seguro 
Social. 
24 
 
Geralmente, adotamos concepções simples e erradas para aquilo 
que causou os acidentes ou doenças, buscando, desta forma, o 
consolo para os infortúnios por meio da alegação de que foi coisa 
do destino, má sorte, obra do acaso, castigo de Deus. Como 
podemos perceber na figura a seguir: 
 
 
 
Os acidentes de trabalho não são uma fatalidade, na 
realidade, todos eles podem ser evitados desde que sejam 
adotadas, com antecedência, medidas de proteção e capacitação 
dos funcionários. Pois sempre que eles ocorrem foi porque 
alguma coisa ou alguém os provocou. 
Podemos ter a certeza de que um acidente é sempre a 
consequência de uma ou mais causas, já que ele sempre terá 
uma causa. Sendo assim, ele poderá ser evitado ou minimizado 
por meio da investigação e da eliminação das mesmas. 
 
 
O material 
ao lado foi retirado da 
Cartilha 
SESI/SEBRAE – 
2005. 
 
Todos os ACIDENTES são acontecimentos 
previsíveis e, portanto, possíveis de serem 
evitados! 
 
25 
As causas desses acidentes podem ser classificadas 
em: 
 
 atos inseguros; 
 condições inseguras. 
 
Atos Inseguros 
 
É a maneira pela qual o indivíduo se expõe, consciente 
ou inconscientemente, a riscos de acidentes. São os típicos 
comportamentos que levam o trabalhador a se acidentar. Muitas 
vezes se trata da violação de um procedimento de segurança 
estipulado pela empresa. 
 
 
 
 
Podemos verificar, no exemplo acima, a 
irresponsabilidade do trabalhador em não utilizar materiais 
adequados (escada) para fazer a manutenção na fiação elétrica, 
além de não estar vestido adequadamente – utilizando chinelos. 
Outro fator importante é saber se ele possui conhecimento sobre 
o que está fazendo, pois para muitos consertar uma fiação elétrica 
parece uma tarefa fácil, mas se não for feita por pessoas 
capacitadas pode resultar em graves acidentes. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://tstsergiobigi.blog
spot.com.br/2009/06/fi
m-do-ato-
inseguro.html 
 
26 
 
Podemos ainda identificar outras exemplos de atos 
inseguros: 
 
 levantamento impróprio de carga (com esforço 
desenvolvido a custo da musculatura das costas); 
 permanência embaixo de cargas suspensas; 
 manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas 
em movimento; 
 abusos, brincadeiras grosseiras; 
 operação de máquinas com velocidades inseguras; 
 não utilizar equipamentos de proteção necessários 
para execução da tarefa. 
 
Devemos buscar compreender também os motivos que 
levam o trabalhador a realizar esses atos inseguros e buscar 
ensiná-los e orientá-los. Pois o trabalhador que não conhece os 
riscos ou que está passando por problemas pessoais dentro ou 
fora da empresa pode acabar se descuidando no momento de 
realizar suas tarefas. 
 
Condições Inseguras 
 
São fatores de acidentes que se apresentam por meio 
de falhas nas condições do ambiente de trabalho, erros de 
projetos, planejamento incorreto ou omissão de requisitos 
essenciais de segurança para manter um ambiente físico 
relativamente livre de riscos. 
 
27 
 
 
 
 
Podemos ver na figura acima um clássico exemplo de 
condição insegura: a falta de proteção nos equipamentos 
utilizados para desenvolver a produção. Temos que compreender 
que a condição insegura está diretamente relacionada ao local 
onde trabalhamos. 
 
 
 
Infelizmente esta não é a nossa realidade, ainda hoje 
encontramos locais de trabalho em péssimas condições de 
segurança, caindo aos pedaços, colocando constantemente a 
vida dos trabalhadores em riscos. 
Podemos ainda identificar como exemplos de 
condições inseguras: 
 
 condição defeituosa de equipamentos, escadas, 
pisos, tubulações, encanamentos, etc.; 
 projetos ou construções inseguros; 
 processos, operações ou arranjos perigosos; 
 iluminação inadequada; 
 falta de equipamentos de proteção. 
 
A figura ao 
lado foi retirada do site: 
http://www.singrafs.org.
br/infografs/seguranca/c
ondicoes_inseguras.htm 
 
Será que todos os ambientes de trabalho 
possuem as condições mínimasde segurança 
aos seus trabalhadores? 
28 
 
Inspeção de Segurança 
 
Elas são fontes de informação que auxiliam na 
determinação e na adoção de medidas preventivas. 
Devem ser feitas em todos os ambientes, pois se trata 
de vistorias feitas nas áreas de trabalho, afim de descobrir 
situações de risco a saúde e a integridade física do trabalhador. 
Ela não é um simples passeio pela empresa, deve ser 
realizada com uma visão crítica das irregularidades que estão 
presentes nas empresas, mas que não são percebidas no dia a 
dia, até que ocorra um acidente. 
 
TÓPICO 3 
RISCOS PROFISSIONAIS 
 
São riscos presentes nos locais de trabalho, que 
interagem com o trabalhador, podendo gerar acidentes de 
trabalho ou doenças ocupacionais em função da natureza, 
concentração, intensidade e tempo de exposição. 
Esses riscos são separados em cinco grupos e para 
cada um existe uma cor correspondente: 
 
 físicos – verde; 
 químicos - vermelho; 
 biológicos - marrom; 
 ergonômicos - amarelo; 
 de acidente - azul. 
 
Riscos Físicos (Cor Verde) 
 
São riscos gerados pelas máquinas e pelas condições 
físicas características dos locais de trabalho (ambiente), que 
podem causar danos a saúde do trabalhador. 
 
29 
 
 
 
Um exemplo característico desse risco são as 
empresas frigoríficas, onde o local em que a maioria dos 
trabalhadores realizam suas atividades atinge temperaturas 
baixíssimas (abaixo de 0ºC) e acaba causando vários tipos de 
desconforto a seus empregados. 
Outros exemplos de risco físico: 
 
 calor; 
 ruídos; 
 vibrações; 
 pressões anormais; 
 radiações: ionizantes e não ionizantes. 
 
Riscos Químicos (Cor Vermelha) 
 
São substâncias ou produtos químicos que podem 
contaminar o ambiente de trabalho, por intermédio da natureza da 
atividade ou da exposição ao mesmo. Podem penetrar no 
organismo do trabalhador pela via respiratória ou ser absorvido 
pelo organismo através da pele ou mesmo por ingestão. Veja: 
 
 aerodispersóides: são partículas sólidas e líquidas 
dispersas no ar. 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://www.opresenter
ural.com.br/noticias.ph
p?n=3429 
 
30 
 
 poeiras, fumos metálicos, nevoas e neblinas; 
 
 gases: são substâncias químicas que se apresentam 
no ar no estado gasoso. 
 
 monóxido de carbono, gás sulfídrico. 
 
Riscos Biológicos (Cor Marrom) 
 
São aqueles causados por micro-organismos como 
bactérias, fungos, vírus e outros. 
 
 
 
Riscos Ergonômicos (Cor Amarelo) 
 
Este risco está relacionado aos fatores fisiológicos e/ou 
psicológicos que interferem na vida do trabalhador, causando 
desconforto e afetando sua saúde: 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://dc108.4shared.c
om/doc/wtWaYjuC/pre
view.html 
 
Fisiológicos: 
funções orgânicas 
do ser humano. 
31 
 
 
Quando paramos para analisar uma situação como a 
mostrada acima, podemos perceber que a postura deste 
trabalhador está completamente inadequada. Quanto mais tempo 
ele permanecer nessa posição, maiores serão os danos a sua 
saúde, pois começarão a surgir as dores (costas, ombros, mãos) 
e o cansaço, os quais acabarão atrapalhando seu rendimento, 
podendo até mesmo causar acidentes de trabalho. 
Podemos verificar mais alguns exemplos de risco 
ergonômico: 
 
 monotonia; 
 fadiga; 
 rítmo de trabalho; 
 esforço físico; 
 levantamento e transporte de peso; 
 controle rígido de produtividade; 
 jornada de trabalho. 
 
Riscos de Acidentes (Cor Azul) 
 
Este risco está diretamente ligado a disposição dos 
ambientes de trabalho, ele ocorre devido as irregularidades nos 
ambientes. 
 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://www.grergo.com
.br/ 
 
Fadiga: cansaço. 
32 
 
 
 
 
Por intermédio da imagem acima podemos identificar 
vários exemplos desse risco. Podemos perceber como a máquina 
está velha, com peças soltas que podem atingir algum dos 
funcionários que nela trabalham. A mesma não conta com 
nenhum tipo de proteção, podendo a qualquer momento um 
trabalhador ficar preso. 
O ambiente de trabalho também está precário, pois 
conta com pouca iluminação, pouca ventilação e uma instalação 
elétrica bastante danificada. 
 
Mapa de Risco 
 
É uma representação gráfica dos fatores presentes nos 
locais de trabalho, que podem acarretar prejuízos à saúde dos 
trabalhadores. Nele a presença de cada riscos deverá ser 
identificada por intermédio das cores vistas anteriormente. Ele é 
produzido por meio da planta baixa do setor e sempre deverá 
mostrar se o risco é pequeno, médio ou grande. 
Ele serve para identificar situações e locais 
potencialmente perigosos dentro da empresa, informar e 
conscientizar os trabalhadores sobre os riscos existentes no seu 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://dc108.4shared.c
om/doc/wtWaYjuC/pre
view.html 
 
33 
ambiente de trabalho e auxiliar no planejamento das ações 
preventivas que serão adotadas pela empresa. 
 
 veja o mapa de risco abaixo: 
 
 
 
Segurança nas Instalações Elétricas 
 
A condição estrutural das instalações elétricas é um 
dos principais fatores na segurança de trabalhadores que lidam 
com eletricidade. As causas principais de acidentes com 
eletricidade por falha das instalações são: 
 
 instalações elétricas velhas; 
 falta de manutenção; 
 material de baixa qualidade; 
 projetos mal feitos ou inadequados; 
 instalações sobrecarregadas; 
 acidentes mecânicos; 
 equipamentos mal dimensionados. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: http://www.ss-
solucoes.com.br/page
s/mapa_riscos.html 
 
34 
 
Aterramento Elétrico 
 
Nos aspectos de segurança em eletricidade, um dos 
pontos mais importantes nas instalações elétricas é o aterramento 
elétrico. Infelizmente, muitas vezes ele é deixado em segundo 
plano. 
Os principais objetivos do aterramento são: 
 
 reduzir a corrente de falha para a terra ao menor 
valor possível, apresentando um mínimo de 
resistência de aterramento; 
 apresentar potenciais reduzidos nas carcaças 
dos equipamentos que impeçam correntes além 
dos limites de segurança, de modo a não causar 
fibrilação; 
 escoar cargas estáticas; 
 servir como caminho de escoamento das 
descargas atmosféricas para a terra; 
 fazer com que equipamentos de proteção fiquem 
mais sensíveis e isolem rapidamente as falhas 
para a terra. 
 
 
35 
 EXERCÍCIOS 
 
1. O que é um acidente de trabalho? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
2. Complete a frase a seguir: 
 
Todo acidente de trabalho ocorre devido a uma causa, que pode 
ser um _____________________ ou uma 
_____________________. 
 
3. O que é CAT : 
 
a. o comunicado de assitência técnica de reparos dos 
equipamentos de ferramentas. 
b. a carta de aviso de trabalho perigoso ou insalubre. 
c. o instrumento formal de registro de acidente de trabalho. 
d. o instrumento formal de necessidades de melhorias nas 
instalações. 
e. Todas as respostas anteiores estão corretas. 
 
36 
 
4. Defina o que é Condição Insegura e Ato Inseguro. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
5. Explique qual é a diferença entre doença do trabalho e doença 
profissional. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________6. Vimos no decorrer de nossa apostila cinco riscos profissionais 
que poderemos encontrar em nosso ambiente de trabalho. 
Informe qual a cor correspondente a cada risco: 
 
risco físico - ______________________ 
risco biológico - ___________________ 
risco ergonômico - _________________ 
risco químico - ____________________ 
risco de acidente - _________________ 
 
7. Explique o que é risco físico e cite três exemplos. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
37 
8. Explique o que é risco ergonômico e cite três exemplos. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
9. Explique o que é risco de acidente e cite três exemplos. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
10. Explique o que é risco químico e cite três exemplos. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
11. Explique o que é risco biológico e cite três exemplos. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
 
38 
 
12. O que é um mapa de risco e para que ele serve? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
____________________________________________________ 
 
39 
 CHECK LIST 
 
Nessa unidade aprendemos um pouco sobre os 
acidentes e as doenças desencadeadas no trabalho, o que 
devemos fazer para preveni-las. 
Também identificamos quais os tipos de riscos que 
estamos expostos diariamente no nosso ambiente de trabalho e 
como podemos identificá-los. 
Para podermos avançar no nosso estudo você deverá: 
 
 explicar o que são acidentes de trabalho e o que 
pode desencadeá-los; 
 identificar os diferentes tipos de riscos profissionais 
que podemos encontrar. 
 
40 
 
UNIDADE 3 
SINALIZAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
 Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 identificar os Equipamentos de Proteção Individual 
(EPIs) e Coletiva (EPCs); 
 demonstrar o uso dos EPIs e EPCs nas rotinas de 
trabalho; 
 listar os principais itens de sinalização de segurança. 
 
 Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em seis tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: INTRODUÇÃO 
TÓPICO 2: NR – 6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 
INDIVIDUAL (EPIs) 
TÓPICO 3: RESPONSABILIDADES 
TÓPICO 4: LISTA DE EQUIPAMENTOS 
TÓPICO 5: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA 
(EPCs) 
TÓPICO 6: NR – 26: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 
 
 
41 
TÓPICO 1 
INTRODUÇÃO 
 
Todos nós temos o instinto de nos proteger sempre que 
ocorre uma situação de perigo em nosso cotidiano. Desde a Idade 
Média, o homem já vem utilizando equipamentos para se proteger 
durante uma batalha, sendo o mais antigo o escudo. 
Com o passar dos anos, eles foram percebendo que 
apenas o escudo não os protegeria de todos os perigos 
existentes, assim foram implantando outros equipamentos de 
proteção no seu dia-a-dia, como o capacete e a armadura. 
Hoje, podemos perceber que esses equipamentos 
utilizados antigamente continuam sendo muito importantes para a 
sociedade. Claro que para cada função temos um equipamento 
adequado e, com certeza, os atuais são mais confortáveis e 
práticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A vida humana tem, certamente, um valor 
econômico. É um capital que produz e os 
matemáticos podem avaliá-lo. Mas a vida do 
homem possui, também, um imenso valor afetivo e 
um valor espiritual inestimável, que não se pode 
pagar com todo o dinheiro do mundo. Nisso 
consiste, sobretudo, o valor da prevenção em que 
se evita a perda irreparável de um pai, de um 
marido, de um filho, enfim, daquele que sustenta o 
lar proletário e preside os destinos de sua família. 
A prevenção é como a saúde. Um bem no qual só 
reparamos quando o acidente e a moléstia 
chegam”. Sussekind (1999, p. 384). 
 
Moléstia: incômodo 
ou sofrimento 
físico; doença; mal. 
42 
 
Podemos perceber como é importante a prevenção das 
doenças do acidente, pois ele poderá nos tirar pessoas muito 
valiosas. 
Assim a importância da proteção individual e coletiva 
está diretamente ligada à preservação da saúde e da integridade 
física do trabalhador e indiretamente ligada ao aumento da 
produtividade e dos lucros para a empresa, pois quando o 
trabalhador está bem ele produz muito mais do que quando está 
doente. 
O tipo de equipamento e o seu uso serão determinados 
por meio da atividade que cada trabalhador desempenha, sempre 
levando em conta os agentes de risco específicos de cada função. 
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com a 
finalidade de controlar a qualidade dos equipamentos fabricados, 
comercializados e utilizados pelas empresas, normatizou a NR – 
6, a qual estaremos estudando nesta unidade. 
 
TÓPICO 2 
NR – 6: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) 
 
Esta norma estabelece as definições legais, a forma de 
proteção, os requisitos necessários para comercialização dos 
equipamentos e as responsabilidades de todos os envolvidos no 
processo de criação, desenvolvimento, venda e consumo dos 
equipamentos. Nesse processo de responsabilidade estão 
incluídos o empregador, os empregados, o fabricante, o 
importador e o MTE. 
Considera-se Equipamento de Proteção Individual 
(EPI) todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou 
estrangeira, destinado a proteger a saúde e a integridade física do 
trabalhador. 
O uso do EPI é uma exigência da legislação trabalhista 
brasileira, por meio da NR – 6. O não cumprimento desta norma 
O material 
lado foi retirado do 
site: 
http://portal.mte.gov.br
/legislacao/normas-
regulamentadoras-
1.htm 
 
43 
poderá acarretar em ações de responsabilidade civil e penal, além 
de multa aos infratores. 
 
TÓPICO 3 
RESPONSABILIDADES 
 
Toda a empresa é obrigada a fornecer aos 
empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual 
adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
 
 sempre que as medidas de ordem geral não 
ofereçam completa proteção contra os riscos de 
acidentes e acabe desencadeando danos à saúde 
dos empregados; 
 enquanto as medidas de proteção coletivas 
estiverem sendo implantadas; 
 para atender situações de emergência. 
 
Infelizmente essa não é a nossa realidade nos dias 
atuais, ainda muitas empresas adotam os EPIs de forma errônea, 
utilizando-os como primeira opção, sem levar em conta que se 
adotarmos primeiro medidas de proteção coletiva (estudaremos a 
seguir), podemos não precisar alguns EPIs. 
Devemos levar em conta que os equipamentos podem 
muitas vezes ser desconfortáveis, o que faz com que o 
trabalhador se negue a utilizá-los. Em muitos casos, quando 
aplicamos as medidas deproteção coletiva estamos já diminuindo 
o risco de acidente ou doença. 
 
Cabe ao Empregador Quanto ao EPI 
 
 Adquirir o equipamento adequado ao risco de cada 
atividade; 
44 
 
 Exigir o uso do mesmo; 
 Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo 
órgão nacional competente em matéria de 
segurança e saúde no trabalho (MTE); 
 Orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso 
adequado dos equipamentos, disponibilizar espaços 
para guardá-los e explicar-lhes sobre a conservação 
dos mesmos; 
 Substitur imediatamente, quando o mesmo estiver 
danificado ou extraviado; 
 comunicar ao MTE qualquer irregularidade 
observada. 
 
 
 
Cabe ao Empregado Quanto ao EPI 
 
 Utilizá-lo apenas para a finalidade a que se destina; 
 Responsabilizar-se pela sua guarda e sua 
conservação; 
 Comunicar ao empregador qualquer alteração que o 
torne impróprio para uso; 
 Cumprir as determinações do empregador sobre o 
uso adequado do mesmo. 
 
A prática demonstra que a utilização do EPI por 
iniciativa do empregado, na maior parte das vezes, não ocorre, 
necessitando, portanto, de permanente supervisão por parte do 
empregador em conjunto com campanhas educacionais. 
Todo EPI deverá possuir um Certificado de 
Aprovação (CA). 
 
45 
Considera-se inconcebível que o empregador adote 
uma posição de espera, na expectativa de uma atitude pró-ativa 
do empregado quanto ao uso de EPI. 
 
 
 
TÓPICO 4 
LISTA DE EQUIPAMENTOS 
 
Veremos a seguir os equipamentos de proteção mais 
utilizados. 
 
Proteção para Cabeça 
 
São os elementos que, colocados sobre a cabeça, 
protegem a parte superior da mesma contra queda de objetos. 
Devem ser constituídos, no mínimo, por armação e fita de fixação. 
Como veremos abaixo: 
 
 
 
Outro equipamento utilizado para proteção da cabeça é 
o capuz, ele protege não só a cabeça, mas o pescoço também, 
Lembre-se: o EPI não o torna um super-homem, 
eles não evitam o acidente, apenas amenizam a 
lesão! 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://www.cekuniform
es.com.br/produtos_e
pi_cat.php?cat=2 
 
46 
 
principalmente contra risco de origem térmica e respingos de 
produtos químicos. 
 
Proteção dos Olhos 
 
São os conhecidos óculos de segurança. Eles 
protegem os olhos dos usuários quando existam riscos de 
projeção de partículas que não puderem ser evitados. 
 
 
 
Quando colorido serve também como filtro de luz. 
 
Proteção Auditiva 
 
Sempre que exista uma fonte de emissão de ruído e 
um trabalhador esteja exposto à mesma, o ideal seria controlar o 
ruído na origem, onde este é gerado. 
Muitas vezes isso não é possível, quer por causas 
técnicas, quer por motivos econômicos (na maioria dos casos). É 
nesses casos que se recorre ao uso de EPI. 
O equipamento utilizado nesse caso será o protetor 
auricular, que é um aparelho de proteção projetado para ser 
utilizado no canal auditivo externo, protegendo o ouvido de 
barulhos altos, entrada de água ou de vento excessivo. 
Frente ao ruído o primeiro passo é realizar a sua 
medição, analisar e avaliar o risco. Só após conhecer o nível 
sonoro e a frequência principal que causa perturbação é que se 
procura a proteção mais adequada. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://biomedicinaema
cao-
unip.blogspot.com.br/2
012/02/equipamentos-
de-protecao-
individual.html 
 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvido
47 
O EPI deve ser utilizado em locais que apresentam 
ruído superior a 82 dB. Quando mal dimensionado ou inadequado 
ao risco, passa a ter caráter inverso do que foi inicialmente 
proposto. A seguir veremos alguns modelos de protetores 
auriculares: 
 
 
 
Podemos verificar que não existe um único modelo de 
protetor auricular, desta forma precisamos verificar qual dos 
modelos apresentados se encaixa melhor na atividade que 
desenvolvemos. Sem contar ainda que dependendo do ruído que 
estamos expostos será necessário a utilização de mais de um 
protetor ao mesmo tempo. 
 
 
 
Proteção para o Tronco 
 
São vestimentas de segurança que ofereçam proteção 
ao tronco contra riscos de origem térmica, mecânica, química, 
A figura ao 
lado foi adaptada a 
partir do site: 
http://www.logismarket
.ind.br/leal-
seg/protetor-
auditivo/2105706977-
1250081914-p.html 
 
Sempre higienizar o protetor auricular após o 
uso! 
http://www.danny.com.br/protetores-auriculares-copolimero.html
48 
 
radioativa e meteorológica e umidade proveniente de operações 
com uso de água. 
 
 
 
Para algumas profissões específicas a vestimenta de 
trabalho deve possuir uma proteção ainda maior, como no caso 
de quem trabalha com a eletricidade. As roupas destes 
trabalhadores devem estar preparadas para proteger os mesmos 
de arcos elétricos e anti-chamas. 
 
 
 
A importância da tipagem sanguínea presente na roupa 
deve-se ao fato de que se o trabalhador sofrer um acidente e se 
encontrar inconsciente no momento do resgate será mais fácil a 
identificação do tipo sanguíneo e com isso a socorro ocorre de 
maneira mais eficiente. 
 
 
A figura ao 
lado foi retirada do site 
http://www.cimm.com.
br/portal/produtos/exibi
r/16900-uniforme-
antichama-eletricista-
nr10 
 
Essas roupas devem ser bordadas com a 
identificação do profissional e sua tipagem 
sanguínea. 
 
49 
Proteção para os Membros Superiores 
 
Nesta classe entra como equipamentos de proteção as 
luvas, mangas isolantes e o protetor solar. 
 
Luvas 
 
Utilizada para proteção das mãos e dos braços do 
empregado. Um dos equipamentos indispensáveis para quem 
trabalha em atividades com circuitos elétricos energizados (Baixa 
Tensão – BT ou Alta Tensão – AT) e está constantemente em 
risco de levar um choque. 
As luvas isolantes são exigidas por lei, como todo o EPI 
e isso está previsto na CLT (Capítulo V - Segurança e Medicina 
do Trabalho art. 166/NR 6 - II - Proteção para os membros 
superiores - 4 - choque elétrico). É necessário prevenir o perigo e 
o empregador é obrigado, com base na saúde e segurança no 
trabalho, a fornecê-las, sem ônus para o empregado. De sua 
parte, o empregado tem o dever, de acordo com o item 6.7 da NR 
6, de usá-las e cuidá-las. 
A seguir veremos a tabela de características das luvas 
isolantes de segurança, na qual podemos verificar que cada cor 
corresponde a uma tensão de uso diferente. Então, o trabalhador 
deve ficar atento no momento do uso para que ocorram as trocas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O material 
ao lado foi retirado do 
site: 
http://www.avatec.com
.br/v3/visualiza_boleti
m.asp?id=48 
 
50 
 
Classe Cor Tensão de Uso Tensão de Ensaio 
00 Bege 500 V 2.500 V 
0 Vermelha 1.000 V 5.000 V 
1 Branca 7.500 V 10.000 V 
2 Amarela 17.000 V 20.000 V 
3 Verde 26.500 V 30.000 V 
4 Laranja 36.000 V 40.000 V 
 
Segundo a NBR 10622, deve constar no dorso do 
punho da luva: 
 
 cor da classe de tensão; 
 nome do fabricante; 
 classe; 
 tamanho; 
 CA; 
 número de série; 
 número da norma aplicada; 
 tensão máxima de uso; 
 outras informações do fabricante. 
 
 
 
Outro tipo de luva muito utilizada, principalmente na 
área elétrica, são as luvas em vaqueta ou raspa. Elas são 
confeccionadas de um material parecido com couro (raspa fina 
curtida ao cromo) e servem para proteção das mãos contra 
As luvas isolantes devem ser testadas quanto 
à possibilidade de existência de furos e 
também quanto a sua isolação. 
 
51 
agentes abrasivos e escoriantes, devendo sempre ser utilizadas 
sobre as luvas isolantes, a fim de proteger a mesma de cortes e 
rasgos. 
 
Protetor Solar 
 
Protetor solar é um creme que protege a pele contra a 
ação nociva dos raios ultravioleta dos tipos UVA e UVB, das 
radiações infravermelhas emitidas pelos raios solares em 
atividades desenvolvidas a céu aberto, das radiações 
provenientes de trabalhos com soldas elétricas, lâmpadas 
germicidas, fornos e equipamentos de secagem. 
 
 
 
Proteção para os MembrosInferiores 
 
São os equipamentos utilizados para proteger 
principalmente os nossos pés. 
 
Calçados 
 
São os principais equipamentos utilizados, pois 
protegem nossos pés contra torções, escoriações, choques, 
perfurações, picadas, derrapagens e umidade. 
 Os calçados para trabalhos com eletricidade 
deverão possuir isolamento elétrico. 
 
O protetor solar é muito importante, pois nos 
previne de adquirir câncer de pele. Deve ser 
utilizado sempre! 
 
52 
 
 
 
 
 
Equipamentos para Trabalho em Altura 
 
O trabalho em altura é definido como toda atividade 
executada acima de 2 metros do piso de referência, na maioria 
dos casos, do chão. 
Uma das principais causas de mortes de trabalhadores 
se deve a acidentes envolvendo queda de pessoas e materiais. 
O risco de queda existe em vários ramos de atividades, 
devemos intervir nessas situações de risco regularizando o 
processo e tornando os trabalhos mais seguros. Uma das 
maneiras de prevenir esses riscos é por meio da utilização dos 
equipamentos de proteção. 
 
Dispositivo Trava-Quedas 
 
Dispositivo de segurança para proteção do usuário 
contra quedas em operações com movimentação vertical ou 
horizontal, quando utilizado com cinturão de segurança para 
proteção contra quedas. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://criciuma.olx.com
.br/calcado-ou-botina-
de-seguranca-epi-
linha-completa-para-
todo-o-brasil-iid-
92266593 
 
IMPORTANTE! 
É vedado o uso de qualquer adorno pessoal (anel, 
joias, pulseiras, colares) nos trabalhos com 
instalações elétricas ou em suas proximidades. 
53 
 
 
Esse equipamento não necessita das mãos para 
funcionar. O operário pode movimentar-se no plano horizontal, 
assim como subir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, 
sem risco de queda. O cabo retrátil nunca fica frouxo, devido à 
ação de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, 
tropeço, desequilíbrio do operário ou quebra de telha, o 
equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da pessoa. 
 
Cinto de Segurança Paraquedas 
 
Dispositivo de segurança para proteção do usuário 
contra riscos de queda em trabalhos em altura. 
 
 
 
Quando utilizamos equipamentos de proteção devemos 
levar em conta o conforto do mesmo. Pois em muitos casos os 
funcionários não utilizam a proteção por sentirem que o 
equipamento os machuca ou fica desconfortável. Neste momento 
o empregador deve ficar atento e intensificar as campanhas de 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://www.protlinea.co
m.br/asp/view.asp?id=
50 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://www.nrfacil.com.
br/blog/?cat=103 
 
54 
 
motivação ao uso, pois serão esses equipamentos que estarão 
salvando a vida do funcionário. 
 
TÓPICO 5 
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA (EPCs) 
 
É toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, 
instrumento ou equipamento destinado à proteção de uma ou 
mais pessoas. 
As medidas e os equipamentos de proteção coletiva 
visam proteger muitos trabalhadores ao mesmo tempo e a 
otimização do ambiente de trabalho. Destacam-se por serem mais 
rentáveis e duráveis para a empresa. 
Como o próprio nome já diz, o EPC diz respeito ao 
coletivo, devendo esses dispositivos de proteção preservarem a 
integridade física e a saúde de todos os trabalhadores expostos a 
determinado risco. Exemplificando, podemos citar o 
enclausuramento acústico de fontes de ruídos, ventilação nas 
indústrias, proteção das partes móveis de máquinas, faixas e 
cones de sinalização. Como veremos a seguir: 
 
 
 
A NR – 10, no subitem 10.2.8.1, determina que em 
todos os serviços executados em instalações elétricas devem ser 
previstas e adotadas medidas de proteção coletiva aplicáveis 
Enclausuramento 
acústico: 
isolamento do 
barulho. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://segurancasaude.
blogspot.com.br/2011/
12/epcs-o-que-e-
isso.html 
 
55 
(mediante procedimentos) às atividades a serem desenvolvidas, 
de forma a garantir a segurança dos trabalhadores. 
 
TÓPICO 6 
NR – 26: SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA 
 
Esta norma tem por objetivo fixar as cores que devem 
ser usadas nos locais de trabalho para prevenção de acidentes, 
identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, 
identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a 
condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos. 
A sinalização nos ambientes de trabalho alerta 
trabalhadores e visitantes sobre os riscos existentes e a 
necessidade de utilização dos equipamentos de proteção. Essa 
sinalização tem por objetivo chamar a atenção, de forma rápida e 
inteligível, para objetos ou situações que comportem riscos ou 
possam estar na origem de perigos. Esses sinais podem ser 
classificados como: 
 
 sinais de obrigação – indicam comportamentos ou 
ações específicas e a obrigação de utilizar EPIs; 
 sinais de perigo – indicam situações de atenção, 
precaução, verificação ou atividades perigosas; 
 sinais de aviso – indicam atitudes proibidas ou 
perigosas para o local; 
 sinais de emergência - indicam direções de fuga, 
saídas de emergência ou localização de 
equipamento de segurança. 
 
Vejamos abaixo uma tabela com as cores e suas 
utilizações na segurança: 
 
 
56 
 
Cor Indicação 
Vermelha 
Para distinguir e indicar 
equipamentos e aparelhos de 
proteção e combate a 
incêndio. Usada 
excepcionalmente com sentido 
de advertência de perigo nas 
luzes a serem colocadas em 
barricadas, tapumes de 
construções e quaisquer outras 
obstruções temporárias; em 
botões interruptores de circuitos 
elétricos para paradas de 
emergência. 
Amarelo 
Deverá ser empregado para 
indicar Cuidado. Usado para 
sinalizar locais onde as pessoas 
possam bater, tropeçar, etc., ou 
ainda em equipamentos que se 
desloquem como os veículos 
industriais. Em canalizações, 
deve-se utilizar o amarelo para 
identificar gases não liquefeitos. 
Branco 
Passarelas e corredores de 
circulação, por meio de faixas, 
indicadores de direção e de 
circulação, localização de 
coletores de resíduos e de 
bebedouros; áreas em torno dos 
equipamentos de socorro de 
urgência, de combate a incêndio 
ou outros equipamentos de 
emergência; áreas destinadas à 
57 
armazenagem e zonas de 
segurança. 
Preto 
Será empregado para indicar as 
canalizações de inflamáveis e 
combustíveis de alta viscosidade 
(ex.: óleo lubrificante, asfalto, 
óleo combustível, alcatrão, piche 
etc.). 
Verde 
É a cor da SEGURANÇA e deve 
ser utilizada para canalizações 
de água, em caixas de 
equipamento de socorro de 
urgência, em caixas contendo 
máscaras contra gases. Deve 
aparecer também em chuveiros 
de segurança, macas, lava-
olhos, dispositivos de segurança, 
mangueiras de oxigênio, etc. 
Laranja 
Deve ser empregado para 
canalizações contendo ácidos, 
em partes móveis de máquinas e 
equipamentos, em partes 
internas das guardas de 
máquinas que possam ser 
removidas ou abertas. É usada 
também em faces internas de 
caixas protetoras de dispositivos 
elétricos, faces externas de 
polias e engrenagens, botões de 
arranque de segurança, 
dispositivos de corte, borda de 
serras e prensas. 
Púrpura Usada para indicar os perigos 
58 
 
provenientes das radiações 
eletromagnéticas penetrantes de 
partículas nucleares. 
Cinza 
Cinza claro - usado para 
identificar canalizações em 
vácuo; 
Cinza escuro - usado para 
identificar eletrodutos. 
 
59 
 EXERCÍCIOS 
 
1. Assinale a alternativa correta: 
 
O trabalhador que não faz o uso de EPI. 
 
a. não conta tempo para a aposentadoria. 
b. fica impedido de concorrer a eventuais promoções. 
c. corre o risco de se acidentar. 
d. não pode prestar exame de saúde. 
e. todas as respostas anteiores estão corretas. 
 
2. Qual a importância dos equipamentos de proteção? 
_____________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
3. Explique a diferença de EPI e EPC. Indique cinco exemplo de 
cada um deles. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
60 
 
4. Cite cinco obrigações da empresa (empregador) quanto ao EPI. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
5. Cite cinco obrigações do empregado quanto ao EPI. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
6. Qual a importância da sinalização de segurança numa 
empresa? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
7. Quais as cores utilizadas para sinalização de segurança? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
61 
 CHECK LIST 
 
Nessa unidade aprendemos sobre os equipamentos de 
proteção. Como esses equipamentos são importantes para o 
nosso dia a dia na empresa. Verificamos como a falta deles pode 
provocar graves acidentes com consequências pouco desejadas. 
Vimos também a importância da sinalização de 
segurança, na qual cada cor simboliza uma ação diferente que 
devemos realizar. 
Para darmos continuidade aos estudos você deve ter 
aprendido: 
 
 quais os equipamentos de segurança devemos 
utilizar; 
 a importância das placas de sinalização, pois é por 
meio delas que identificamos os riscos de maneira 
fácil e prática. 
 
62 
 
UNIDADE 4 
PREVENÇÃO DE INCÊNDIOS 
 
 Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 identificar produtos explosivos no ambiente 
organizacional; 
 identificar ações (técnicas) para combate ao 
incêndio. 
 
 Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em cinco tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: INTRODUÇÃO 
TÓPICO 2: DEFINIÇÕES 
TÓPICO 3: MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS 
TÓPICO 4: CLASSES DE INCÊNDIOS 
TÓPICO 5: EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
63 
TÓPICO 1 
INTRODUÇÃO 
 
Quando os homens das cavernas, há 
aproximadamente 1.200.000 anos, aprenderam a utilizar o fogo, 
deu-se início a civilização. Por intermédio do fogo, o homem 
tornou-se capaz de cozinhar os alimentos obtidos, fazendo com 
que eles ficassem mais digeríveis e de melhor gosto. Já por 
intermédio da iluminação proveniente da chama, ele pode 
afugentar os animais, iluminar seu ambiente e tornar as noites 
frias mais confortáveis, assegurando assim sua sobrevivência. 
Com o passar dos anos o fogo se tornou o elemento 
básico de sobrevivência e sua utilização foi evoluindo com o 
passar dos anos. Ao mesmo tempo em que se tornou 
indispensável, quando sai do controle do homem o fogo acaba 
causando prejuízos e desastres as nossas vidas. 
A proteção contra incêndios é um assunto bastante 
complexo, pois a ela não é composta apenas pelos equipamentos 
de combate ao incêndio. A proteção é composta do treinamento 
das pessoas para poderem manusear os equipamentos 
destinados ao combate do fogo. 
 
TÓPICO 2 
DEFINIÇÕES 
 
O fogo é uma reação química de transformação. É o 
resultado de uma reação química que desprende luz e calor 
devido à combustão de materiais diversos. 
O fogo é constituído por três entidades distintas, que 
compõem o chamado triângulo do fogo. São eles o combustível 
(aquilo que queima, como a madeira), o comburente (entidade 
que permite a queima, como o oxigênio) e o calor. Esse triângulo 
será melhor exemplificado na figura abaixo, com a qual podemos 
64 
 
perceber que sem uma ou mais dessas entidades, não pode 
haver fogo. 
 
 
 
Combustível 
 
É todo material que queima. São sólidos, líquidos e 
gasosos, sendo que os sólidos e os líquidos se transformam 
primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam. 
 
 madeira, papel, tecido, algodão, álcool, graxa, 
butano, propano. 
 
 
 
Comburente 
 
É o elemento ativador do fogo, que se combina com os 
vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e 
possibilitando a expansão do fogo. O mais comum é o oxigênio 
(02). 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://cpcivilesah.blogs
pot.com.br/2010/11/o-
triangulo-do-fogo.html 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
material SPN/SP. 
 
65 
Calor 
 
É uma forma de energia. É o elemento que dá início ao 
fogo e faz com que ele se propague. 
Ele pode apresentar-se como uma faísca, uma chama 
ou até um superaquecimento em máquinas e aparelhos 
energizados. 
 
Propagação do Fogo 
 
O calor é uma forma de energia produzida pela 
combustão ou originada pelo atrito dos corpos. 
O fogo se propaga por três processos de transmissão: 
 
 condução; 
 convecção; 
 irradiação. 
 
Condução 
 
É a forma pela qual se transmite o calor: através do 
próprio material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo. 
 
 quando uma barra de ferro é aquecida em uma 
das suas extremidade, o calor é transmitido para a outra 
extremidade. 
 
 
As figuras 
a seguir foram 
retiradas do site: 
http://fisica.ufpr.br/grim
m/aposmeteo/cap2/ca
p2-9.html 
 
66 
 
Convecção 
 
É quando o calor se transmite através de uma massa 
de ar aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para 
outros locais quantidade de calor suficiente para que os materiais 
combustíveis ali existentes atinjam seu ponto de combustão, 
originando outro foco de fogo. 
 
 o aquecimento da água dentro da chaleira, onde 
a convecção ocorre como consequência de diferenças na 
densidade do ar. 
 
 
 
Irradiação 
 
É quando o calor se transmite por ondas caloríficas 
através do espaço, sem utilizar qualquer meio material. 
 
 o calor que vem do sol para a terra. 
 
67 
 
 
Pontos e Temperaturas Importantes do Fogo 
 
 Ponto de fulgor: temperatura mínima necessária 
para que um combustível desprenda vapores ou 
gases inflamáveis, os quais, combinados com o 
oxigênio do ar em contato com a chama, começam a 
se queimar, mas a chama não se mantém porque os 
gases produzidos são ainda insuficientes; 
 Ponto de combustão: temperatura mínima 
necessária para que um combustível desprenda 
vapores ou gases inflamáveis que combinados com 
o oxigênio do ar em contato com a chama, se 
inflamam, e, mesmo que se retira a chama, o fogo 
não se apaga, pois essa temperatura faz gerar, do 
combustível, vapores suficientes para manter o fogo; 
 Temperatura de ignição: aquela em que os gases 
desprendidos dos combustíveis entram em 
combustão apenas pelo contato com o oxigênio do 
ar, independente de qualquer fonte de calor. 
 
68 
 
Combustíveis 
Ponto de 
Fulgor 
Ponto de 
Combustão 
Temperatura 
de Ignição 
Diesel 55 ºC +3 ou 4 ºC - 
Gasolina -43 ºC +3 ou 4 ºC 257 ºC 
Querosene 40 ºC +3 ou 4 ºC 254 ºC 
Álcool Etílico 16 ºC +3 ou 4 ºC 371 ºC 
 
TÓPICO 3 
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS 
 
Conformevimos anteriormente, um incêndio pode 
começar por diversos fatores. Para evitar que o mesmo se alastre, 
se tornando um acidente de proporções maiores, causando danos 
e perdas irreparáveis, devemos adotar medidas de extinção de 
incêndios. Você deve ter em mente que o fogo é um elemento 
totalmente instável dependendo do seu tipo e local. 
Vamos partir do princípio de que para haver fogo são 
necessários o combustível, o comburente e o calor, formando o 
triângulo do fogo. Para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um 
desses elementos. Com a retirada de um dos elementos do fogo, 
temos os seguintes métodos de extinção abaixo. 
 
Isolamento ou Retirada do Material 
 
Consiste na retirada do material combustível, ainda não 
atingido, da área de propagação do fogo, interrompendo a 
alimentação da combustão (forma mais simples de extinguir um 
incêndio). Conforme podemos ver a seguir: 
 
69 
 
 
Resfriamento 
 
Consiste em diminuir a temperatura do material 
combustível que está queimando (método mais utilizado). 
Vejamos: 
 
 
 
Abafamento 
 
Consiste em diminuir ou interromper o contato do 
comburente com o material combustível. 
 
 
 
 
As figuras 
desta página foram 
retiradas do material 
SPN/SP. 
 
70 
 
Quebra da Reação em Cadeia 
 
Certos agentes extintores agem na estrutura química 
da combustão, assim neutralizando certos agentes como o 
comburente (O2). 
 
TÓPICO 4 
CLASSES DE INCÊNDIOS 
 
 Os incêndios são classificados de acordo com as 
características dos seus combustíveis. Somente com o 
conhecimento da natureza do material que está se queimando, 
pode-se descobrir o melhor método para uma extinção rápida e 
segura. 
 
Classe “A” 
 
Os incêndios que envolvem materiais combustíveis 
ordinários, como: madeira, tecido, papel, borracha e muitos 
plásticos. Ou seja, materiais que após sua combustão deixam 
resíduos. 
 
 
 
Necessita de água para sua extinção, pois por queimar 
profundamente outros extintores só retardariam o processo. 
 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://valoreseatitudes.
blogspot.com.br/2010/
10/prevencao-e-
combate-incendio-
parte-i.html 
 
71 
Classe “B” 
 
Os incêndios que envolvem líquidos, graxas, óleos e 
líquidos inflamáveis. 
 
 
 
O método de extinção é o abafamento ou a quebra do 
contato do combustível com o comburente. 
 
Classe “C” 
 
Os incêndios que envolvem equipamentos elétricos 
energizados. Esse tipo de incêndio pode ser controlado, às vezes, 
por agente extintor não condutor - Pó Químico Seco (PQS) e gás 
carbônico (CO2). O procedimento mais seguro consiste em 
sempre desligar os circuitos da alta voltagem e tratar essa classe 
como incêndio de classe “A” ou “B”, segundo o tipo de 
combustível envolvido. 
 
 
 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://valoreseatitudes.
blogspot.com.br/2010/
10/prevencao-e-
combate-incendio-
parte-i.html 
 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://valoreseatitudes.
blogspot.com.br/2010/
10/prevencao-e-
combate-incendio-
parte-i.html 
 
IMPORTANTE! 
Não se pode usar água no combate de um incêndio 
em equipamentos energizados, pois ela contém sais 
que conduzem a eletricidade. 
72 
 
 Classe “D” 
 
Os incêndios que incluem materiais pirofóricos: 
magnésio, titânio, zircônio, sódio e potássio. 
 
 
 
Esse tipo de incêndio pode ser extinto com 
abafamento. Necessita-se que o material utilizado funda-se ao 
material combustível, assim criando uma camada protetora, 
neutralizando a reação em cadeia. Os extintores utilizados no 
combate são extintores especiais. 
 
TÓPICO 5 
EXTINTORES DE INCÊNDIOS 
 
Destinam-se ao combate imediato e rápido de 
pequenos focos de incêndios, não devendo ser considerados 
como substitutos aos sistemas de extinção mais complexos, mas 
sim como equipamentos adicionais. 
 
Extintor de Água 
 
 É o agente extintor indicado para incêndios de 
classe A; 
 Age por resfriamento e/ou abafamento; 
 Pode ser aplicado na forma de jato compacto, 
chuveiro ou neblina. Para os dois primeiros casos, a 
ação é por resfriamento. Na forma de neblina, sua 
ação é de resfriamento e abafamento. 
A figura ao 
lado foi retirada do 
site: 
http://valoreseatitudes.
blogspot.com.br/2010/
10/prevencao-e-
combate-incendio-
parte-i.html 
 
Materiais 
pirofóricos: 
materiais com 
combustão 
espontânea. 
 
73 
Extintor Gás Carbônico (CO2) 
 
 É o agente extintor indicado para incêndios de 
classe C, por não ser condutor de eletricidade; 
 Age por abafamento, podendo ser utilizado nas 
classes A, somente em seu início e na classe B em 
ambientes fechados. 
 
Extintor Pó Químico Seco (PQS) 
 
 É o agente extintor indicado para incêndios de 
classe B; 
 Age por abafamento, podendo ser utilizado nas 
classes A e C, podendo nesta última danificar o 
equipamento. 
 
Como Utilizar o Extintor 
 
A eficácia que se pode obter no combate ao fogo está 
diretamente ligada ao procedimento adotado no manuseio do 
extintor. 
Siga a sequência a seguir e aprenda passo a passo, 
uma maneira fácil e eficiente de combate ao fogo: 
 
1. aproxime-se do fogo no sentido do vento; 
2. aproxime-se do foco do incêndio cuidadosamente, 
puxe a trava de segurança; 
3. movimente o jato em forma de leque, atacando a 
base do fogo, mantendo o extintor na posição 
vertical e aperte o gatilho; 
4. no caso de combustível líquido, evite uma pressão 
muito forte para que não aumente a área de 
combustão; 
5. ao final, assegure-se de que não houve reignição. 
74 
 
 
 
IMPORTANTE! 
Telefone do Corpo de Bombeiro em todo o Brasil - 
193 
75 
 EXERCÍCIOS 
 
1. Explique o que é o triângulo do fogo? 
_____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
____________________________________________________ 
 
2. O calor se propaga por três processos de transmissão. 
Identifique e explique cada um desses processos. 
_____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
3. Leia a seguinte definição: para haver fogo são necessários o 
combustível, o comburente e o calor, formando o triângulo do 
fogo. Então, para nós extinguirmos o fogo basta retirar um desses 
elementos. 
 
Partindo dessa informação, explique como funciona cada 
processo de extinção do fogo. 
____________________________________________________ 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
76 
 
4. Para que exista o fogo é necessária a presença de quais 
elementos descritos abaixo? 
 
a. Gás carbônico, Combustível e Água. 
b. Combustão, Gás carbônico e Calor. 
c. Oxigênio, Combustão e Água. 
d. Calor, Oxigênio e Combustível. 
e. Combustível, Calor e Gás carbônico. 
 
5. Os incêndios são classificados de acordo com as 
características dos seus combustíveis. Somente com o 
conhecimento da natureza do material que está queimando, pode-
se descobrir o melhor método para sua extinção rápida e segura. 
Relacione as classes de incêndio de acordo com o material: 
 
(1) Classe A. 
(2) Classe B. 
(3) Classe C. 
(4) Classe D. 
 
( ) metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio). 
( ) materiais sólidos (madeira, borracha, tecido). 
( ) materiais líquidos (graxas, gasolina). 
( ) materiais elétricos (computador). 
 
6. Explique porque não devemos utilizar água no combate de um 
incêndio com equipamentos elétricos.

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