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Apostila_de_Instalacoes_Eletricas_II

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Prévia do material em texto

COLÉGIO SATC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Disciplina na modalidade a distância 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS II 
 
Professor Tutor: Samuel Tavares Anselmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRICIÚMA – SC 
 
COLÉGIO SATC 
 
 
Diretor 
Carlos Antônio Ferreira 
 
Coordenadora Colégio SATC 
Izes Ester Machado Beloli 
 
Coordenadora Geral 
Maria da Graça Cabral 
 
Orientadora Pedagógica 
Ana Aliria da Silva Peres 
 
Coordenador do Curso 
Gilberto Fernandes da Silva 
 
Professor Conteudista 
Douglas de Medeiros Deolindo 
 
Designer Instrucional 
Patrícia Medeiros Paz 
 
Diagramadores 
Flavia Giassi Patel 
Patrícia Medeiros Paz 
 
Revisoras Ortográficas 
Flavia Giassi Patel 
Patrícia Medeiros Paz 
 
Este material é de responsabilidade do autor. O conteúdo está licenciado para o Colégio 
SATC e a sua reprodução e distribuição autorizada no âmbito dos cursos técnicos/EaD. 
O conteúdo poderá ser citado em trabalhos acadêmicos e/ou profissionais, desde que 
identifique a fonte. 
A cópia total ou parcial sem autorização expressa da Coordenação dos Cursos Técnicos em 
EaD, constitui crime contra a propriedade intelectual, conforme estipulado na Lei de Direitos 
Autorais vigente, com sanções previstas no Código Penal. 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 05 
 
UNIDADE 1: DOMÓTICA .......................................................................................... 07 
TÓPICO 1: DEFINIÇÕES .......................................................................................... 08 
TÓPICO 2: RECURSOS E SISTEMAS ..................................................................... 11 
TÓPICO 3:TEMPORIZAÇÃO ANALÓGICA ............................................................. 15 
TÓPICO 4: TEMPORIZAÇÃO DIGITAL.................................................................... 17 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 21 
CHECK LIST ............................................................................................................. 23 
 
UNIDADE 2: SISTEMAS DE ALARME..................................................................... 24 
TÓPICO 1: SISTEMAS DE VIGILÂNCIA .................................................................. 25 
TÓPICO 2: SENSORES E DELATORES.................................................................. 27 
TÓPICO 3: CENTRAL E ACESSÓRIOS................................................................... 37 
TÓPICO 4: DETECÇÃO DE INCÊNDIO ................................................................... 47 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 57 
CHECK LIST ............................................................................................................. 58 
 
UNIDADE 3: CONTROLE DE ACESSO E AUTOMATIZADORES DE PORTÃO .... 59 
TÓPICO 1: AUTOMATIZADORES DE PORTÃO ..................................................... 60 
TÓPICO 2: SISTEMAS DE CONTROLE DE ACESSO ............................................ 62 
TÓPICO 3: TRANSMISSORES E RECEPTORES DE RADIOFREQUÊNCIA 
CRIPTOGRAFADOS 
 .................................................................................................................................. 63 
TÓPICO 4: IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA - RFID ........................... 65 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 72 
CHECK LIST ............................................................................................................. 74 
 
UNIDADE 4: CIRCUITO FECHADO DE TELEVISÃO - CFTV ................................. 75 
TÓPICO 1: CONCEITOS BÁSICOS E APLICAÇÕES ............................................. 76 
TÓPICO 2: TIPOS DE CÂMERAS E EMPREGOS ................................................... 77 
TÓPICO 3: EQUIPAMENTOS DE TRATAMENTO DE SINAL E ARMAZENAGEM 81 
EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 86 
CHECK LIST ............................................................................................................ 87 
 
GABARITO COMENTADO ...................................................................................... 88 
 
REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 95 
 
5 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Bem-vindo(a) ao componente curricular Instalações Elétricas II do curso 
Técnico de Eletrotécnica, na modalidade a distância, da SATC. Este material foi 
desenvolvido para ensinar você como a instalar dispositivos de automação residencial, 
conteúdo que, de certa forma, é a continuação da disciplina Instalações Elétricas I, já 
cursada por você. 
Em nosso ponto de partida, Unidade 1, trabalharemos os conceitos básicos 
da domótica, ou automação de ambientes, que servirá de base para que você se 
familiarize com as possibilidades existentes hoje no mercado. Ainda nesta unidade 
veremos soluções simples, como temporizadores de cargas. Na Unidade 2 
estudaremos algumas técnicas de monitoração de ambientes, neste caso, os sistemas 
de alarme de vigilância e incêndio. Com a Unidade 3 avançaremos no grau de 
complexidade dos sistemas trabalhando com soluções em radiofrequência, 
automatizadores de portão e cabos de par trançado com foco em redes de 
comunicação. Finalizaremos com a Unidade 4, na qual discutiremos questões sobre os 
circuitos fechados de TV. 
A carga horária dessa disciplina é de 90 horas/aula, mas você poderá 
organizar seus momentos de estudos com autonomia, conforme os horários de sua 
preferência. No entanto, não esqueça que há um prazo limite para a conclusão desse 
processo. Então fique atento as datas para realizar as avaliações presenciais, as on-
line, publicadas pelos professores no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), e 
possíveis trabalhos solicitados pelo professor. 
Para o estudo dessa apostila você terá auxílio de alguns recursos 
pedagógicos que facilitarão o seu processo de aprendizagem. Perceba que a margem 
externa das páginas dos conteúdos são maiores. Elas servem tanto para você fazer 
anotações durante os seus estudos quanto para o professor incluir informações 
adicionais importantes. Esse material também dispõe de vários ícones de 
aprendizagem, os quais destacarão informações relevantes sobre os assuntos que 
você está estudando. Vejamos quais são eles e os seus respectivos significados: 
 
 
 
 
6 
 
 
ÍCONES DE APRENDIZAGEM 
 
Indica a proposta de 
aprendizagem para cada 
unidade da apostila. 
 
Mostra quais conteúdos serão 
estudados em cada unidade 
da apostila. 
 
Apresenta exercícios 
sobre cada unidade. 
 
Apresenta os conteúdos mais 
relevantes que você deve ter 
aprendido em cada unidade. 
Se houver alguma dúvida 
sobre algum deles, você deve 
estudar mais antes de entrar 
nas outras unidades. 
 
Apresenta a fonte de 
pesquisa das figuras e as 
citações presentes na 
apostila. 
 
Traz perguntas que auxiliam 
você na reflexão sobre os 
conteúdos e no 
sequenciamento dos mesmos. 
 
Apresenta curiosidades e 
informações 
complementares sobre 
um conteúdo. 
 
Traz endereços da internet ou 
indicações de livros que 
possam complementar o seu 
estudo sobre os conteúdos. 
 
Lembre-se também de diariamente verificar se há publicações de aulas no 
Portal. Pois é por meio delas que os professores passarão a você todas as orientações 
sobre a disciplina. 
Ainda é bom lembrar que além do auxílio do professor, você também poderá 
contar com o acompanhamento de nosso sistema de Tutoria. Você poderá entrar em 
contato sempre que sentir necessidade, seja pelo email tutoria.ead@satc.edu.br ou 
pelo telefone(48) 3431 – 7590/ 3431 – 7596. 
Desejamos um bom desempenho nesse seu novo desafio. E não esqueça: 
estudar a distância exige bastante organização, empenho e disciplina. 
 
Bom estudo! 
7 
 
UNIDADE 1 
DOMÓTICA 
 
Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 explicar o que é domótica; 
 identificar os principais recursos de ambientes que 
sejam passíveis de automação; 
 aplicar corretamente elementos básicos de 
temporização de cargas elétricas. 
 
 
Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: DEFINIÇÕES 
TÓPICO 2: RECURSOS E SISTEMAS 
TÓPICO 3: TEMPORIZAÇÃO ANALÓGICA 
TÓPICO 4: TEMPORIZAÇÃO DIGITAL 
8 
 
 
TÓPICO 1 
DEFINIÇÕES 
 
 Muito se comenta hoje sobre domótica, mas afinal o 
que isto significa? O que realmente engloba essa ciência 
relativamente nova e que nos leva geralmente a pensar sobre o 
futuro? Com base nisso, expõe-se a seguir alguns conceitos 
importantes para obter a respostas dessas questões. 
Segundo alguns entusiastas da área o termo domótica 
pode ser conceituado como uma tecnologia recente que permite a 
gestão dos recursos de uma residência, seja ela a mais simples e 
singela ou do contrário, extremamente moderna, no maior estilo 
hightech, sendo ainda aplicável a condomínios e grandes 
edifícios. De maneira corriqueira a domótica também pode ser 
tratada como automação residencial, predial ou de ambientes. 
 
 
 
O termo em si resulta da junção da palavra latina 
“Domus” (casa) com “Robótica” (controle automatizado de algo). 
Uma das justificativas para o emprego da domótica é que ela 
rentabiliza o sistema, simplificando a vida diária das pessoas, 
satisfazendo as suas necessidades de comunicação, de conforto 
e segurança. É possível encontrar fontes relatando que a 
domótica surgiu primeiro em edifícios, por volta dos anos 80, onde 
se pretendia principalmente controlar a iluminação, as condições 
climáticas, o acesso e a segurança. E na medida do possível, 
promover a interligação entre esses elementos. 
Essa ciência permite o uso de dispositivos para 
automatizar as rotinas e as tarefas de uma casa ou ambiente. 
Mas você sabe a origem da palavra domótica e o 
que ela tem a ver com nosso cotidiano? 
O termo hightech está 
sendo utilizado para 
fazer referência aos 
sistemas de tecnologia 
moderna de alta 
complexidade e custo 
de instalação. 
9 
 
Normalmente são feitos controles de temperatura, iluminação, 
áudio e vídeo, citando ainda a automatização de cortinas e 
persianas. No quesito segurança se pode implementar sistemas 
de controle de acesso, portas e portões automáticos que 
dispensam chaves, entre outros. Dependendo do nível de 
modernidade desejado é possível se ter controles especiais e 
dedicados que se comunicam com uma central que comanda 
tudo, a qual geralmente é acoplada a um computador e/ou 
internet. 
Para uma boa coordenação entre os sistemas, o 
projeto de automação deve prever todos os pontos de 
comunicação (internet, telefone e TV), sendo importante a análise 
também dos pontos de áudio (som ambiente e home theater). As 
cargas que deverão ser controladas (luzes, cortinas, etc.) e a 
posição de todos os quadros de controle, lógicos e de automação, 
devem ser cuidadosamente planejadas. Fica evidente que a 
elaboração de tal projeto não é tarefa banal e leva em conta 
vários fatores que são determinantes para o sucesso efetivo e 
minimização de retrabalhos e perdas. É evidente que o projeto 
deve contemplar os interesses dos proprietários da residência em 
questão, portanto, se torna indispensável a pesquisa junto a eles 
antes da execução do mesmo. 
 
 
 
A domótica utiliza vários elementos de forma sistêmica. 
Ela alia vantagens dos meios eletrônicos e de informática, de 
forma a obter uma utilização e uma gestão integrada dos diversos 
equipamentos de uma habitação. Um aspecto importante é que a 
automação vem tornar a vida mais confortável, mais segura e até 
É fácil e rápido projetar sistemas de automação 
para qualquer tipo de cliente? 
10 
 
 
mais econômica, sendo possível que tarefas rotineiras sejam 
executadas automaticamente com o uso mínimo de recursos. 
A operação do sistema de automação pode ser feita de 
acordo com as necessidades de cada família, podendo ser feita a 
opção por sistemas passivos, os quais reagem somente quando 
lhes é transmitida uma ordem. No entanto, é possível adquirir 
sistemas mais independentes, que apresentam tomadas de 
decisão baseadas por comandos e sinais de sensores 
combinados por ordens ou um conjunto de ordens e condições. 
Um exemplo de sistemas mais avançados, os quais 
não somente interpretem sinais liga-desliga, mas sim a reação às 
circunstâncias (informações transmitidas por sensores), seria a 
detecção de uma janela aberta, então com a percepção de que irá 
chover o sistema executa o fechamento automático da mesma; ou 
ainda sentir que a temperatura está diminuindo e ligar o 
aquecimento. 
Finalizando essa etapa introdutória, podemos citar 
algumas situações em que a domótica pode nos auxiliar. Desse 
modo, programar tarefas diárias de uma forma automática permite 
reduzir o tempo gasto em trabalhos rotineiros e possivelmente os 
custos de energia elétrica e demais recursos. Na sequência, 
serão apresentados exemplos. 
 
 
 
 
 
Para compreender um pouco mais sobre o tema 
domótica não deixe de visitar a página do site: 
http://www.aureside.org.br/temastec/default.asp?file
=concbasicos.asp&menu=temas 
11 
 
TÓPICO 2 
RECURSOS E SISTEMAS 
 
Para iniciarmos o Tópico 2, vocês devem pensar nos 
recursos em geral que estão disponíveis em ambientes prediais, 
tanto externos como internos. 
 
 
 
 
Podemos começar estudando um recurso bastante 
corriqueiro que é a irrigação de um gramado. Um sistema de 
irrigação pode ser acionado por temporizadores programados 
para regar as plantas duas vezes por dia, por exemplo, ou por 
intermédio de sensores de umidade instalados no solo que 
garantem um determinado nível de umidade e evitam que o 
sistema seja acionado se tiver chovido. 
Outra situação que podemos encontrar é a aspiração 
de resíduos por meio de uma central instalada em um local 
específico (casa de máquinas, área de serviço, garagem), 
interligada a tomadas de aspiração espalhadas pela casa por 
intermédio de dutos, onde é possível aspirar piso, carpete, 
tapetes, sofás e cortinas, contando com uma terminação da 
mangueira específica para cada finalidade, além da renovação e 
filtragem do ar se assim desejado. 
 
 o sistema efetivamente purifica o ambiente 
porque o pó aspirado entra pela tubulação e é levado para fora do 
ambiente e da casa através do exaustor do equipamento. 
Quais os principais recursos de uma casa, 
escritório, sala comercial e outros locais? O que já é 
hoje bastante consolidado no mercado e o que 
teremos para um futuro próximo? 
 
12 
 
 
 Assim, ao contrário do sistema convencional, no qual o 
ar aspirado depois de passar pelo filtro retorna ao ambiente, no 
sistema centralizado o pó é literalmente aspirado para fora da 
casa. Além disso, o sistema centralizado permite uma aspiração 
silenciosa, pois o motor está em outro ambiente, o que também 
evita a necessidade de arrastá-lo pelos cômodos. 
 
 
 
Quando se pensa em economia de energia elétrica 
associamos muitas vezes esta informação ao desperdício com 
iluminação. Mas, utilizando módulos e aparelhos apropriados é 
possível diminuir os gastos de eletricidade, por meio de funções 
de dimerização, ou seja, dosar o quanto de energia será entregue 
ao sistema de iluminação através de circuitos eletrônicos 
dedicados. Outra técnica é a percepção de permanência de 
indivíduos em um ambiente, caso contrário o sistema desliga-se. 
Juntamente com sensores de movimento e de luz solar, as luzes 
de umcômodo que se encontre vazio não ficam acesas, não é 
preciso se preocupar em encontrar o interruptor do quarto às 
escuras e as luzes podem acender automaticamente quando 
começa a escurecer. Para a sua casa ter uma aparência de estar 
habitada (quando ninguém se encontra em casa), basta 
programar as luzes para acender em determinadas horas e 
cômodos. 
 
 
Esta figura 
foi retirada do site: 
http://www.hayden.com.
br/aspiracao.php#&pan
el1-4 
13 
 
 
 
 
 
 
 
Nos dias em que a temperatura é extrema, muito frio ou 
quente, sentimos a necessidade de sistemas climatizadores. Com 
a automação é possível a programação de horários para ativar e 
desativar equipamentos de aquecimento, ventilação ou ar-
condicionado, permitindo manter um nível de conforto ou mesmo 
aumentando-o, por exemplo, ligando o ar-condicionado momentos 
antes de chegar a casa. A economia de energia também pode ser 
aumentada com o funcionamento de acordo com os horários, 
presença de pessoas e temperatura exterior. Alguns sistemas de 
climatização podem ser adaptados para a possibilidade de enviar 
mensagens de certificação de que realmente o equipamento está 
desligado ou ligado. 
Trazendo como foco a segurança, a domótica pode 
atuar em diversos níveis. O sistema quando implementado com 
sensores, permite detectar fugas de gás, inundações, incêndios 
em fase inicial, cortando imediatamente as entradas da residência 
e avisando aos profissionais de manutenção e bombeiros, por 
exemplo, do acidente sucedido de forma a serem tomadas 
providências. A segurança ao nível de detecção de intrusos 
também é relevante e pode ser tratada paralelamente, sendo 
levada em consideração pelo sistema. 
 
 
 
Você tem ideia de quanto dinheiro é gasto 
desperdiçando energia elétrica no país? Segundo 
dados da Abilux (10/05/2012) o desperdício de 
energia elétrica, no Brasil, chega a R$ 16 bi/ano. 
 
Esta figura 
foi retirada do site: 
http://www.homesecurit
ysystems.info/high-
tech-home-security-
systems-how-smart-
are-they/ 
Estes 
dados foram retirados 
do site: 
http://www.abilux.com.b
r/portal/noticiasInt.aspx
?id=36 
14 
 
 
Por intermédio de sistemas de segurança complexos 
se pode saber quem se encontra nas mediações de sua casa ou 
escritório e da criação de programas que inibam possíveis 
intrusos. Mesmo quando esses são persistentes e se verifica a 
intrusão, existem mecanismos de alerta, ao proprietário e a outras 
pessoas, do que ocorre na sua propriedade. Com apenas alguns 
elementos de áudio e vídeo é possível ter permanentemente os 
seus bens vigiados. Esse sistema também pode ser aproveitado 
para tomar conta das crianças que brincam no quarto ou no 
jardim. 
Com relação ao gerenciamento de comunicação o 
avanço de novas tecnologias computacionais e de 
telecomunicações, o emprego desses equipamentos de 
vanguarda nos oferece uma série de vantagens. Não só tornando 
possível visualizar e ouvir via internet, diversos ângulos de sua 
casa, mas também permitindo a comunicação com o sistema. Por 
exemplo, desligar a TV que ficou ligada, acender as luzes 
exteriores quando estiver próximo de casa, entre outras situações. 
O sistema áudio-vídeo e os meios multimídia vão ao encontro de 
pessoas que necessitam de cuidados especiais, permitindo a sua 
vigilância e estes, por sua vez, têm um meio a sua disposição 
para comunicar e interagir com o mundo exterior. 
 
 
 
 
 
 
 Relatados brevemente os principais conceitos e 
recursos disponíveis em ambientes passíveis de automação, fica 
como destaque a importância e os objetivos dessa área da 
eletrotécnica. Daremos então, continuidade aos assuntos 
imprescindíveis para nossos estudos. 
Esta figura 
é uma colagem cuja 
fonte de imagens é do 
https://www.google.com
.br/imghp?hl=pt-
BR&tab=wi&ei=eArxUv
6YGovI2wX8sIGQCg&v
ed=0CAQQqi4oAg 
15 
 
TÓPICO 3 
TEMPORIZAÇÃO ANALÓGICA 
 
Antes de estudarmos o temporizador analógico em si, 
trataremos propriamente do elemento. Podemos definir os 
temporizaores como os elementos destinados a executar uma 
contagem de intervalo de tempo, a fim de controlar cargas 
elétricas conectadas a eles. Dependendo da tecnologia 
empregada, os temporizadores se dividem em analógicos ou 
digitais. O temporizador também é denominado de interruptor 
horário. Geralmente as suas aplicações típicas são: 
 
 controle de iluminação de placas de propaganda; 
 controle de bomba de filtragem de piscinas; 
 irrigação de campos abertos ou jardins. 
 
Em síntese, um temporizador pode ser aplicado em 
qualquer situação na qual se deseja o controle de acionamento de 
uma carga conforme um horário pré-estabelecido. Um exemplo de 
aplicação pode ser o controle de um outdoor que deverá ser 
iluminado a partir das 19h00 e deve ficar às escuras a partir 
01h00. As lâmpadas acenderão somente nesse período 
estabelecido. 
 
Temporizador Analógico 
 
É um elemento puramente eletromecânico que 
funciona pela rotação de um motor elétrico interno. Este, por sua 
vez, aciona um disco externo no qual é selecionado o período de 
tempo que irá ligar a carga. As principais características técnicas 
desse sistema são: 
 
 15 minutos de temporização mínima; 
 modo de trabalho: temporizador ou ligado forçado; 
16 
 
 
 tensão nominal: 127/220 VCA; 
 frequência: 60 Hz; 
 corrente máxima: 16 A; 
 principal desvantagem é o atraso com a falta de 
energia. 
 
 
 
 
 
A seguir será exibida a imagem de um temporizador 
analógico típico, no qual podemos estudar o funcionamento do 
mesmo. A tomada do tipo 2P+T é o local em que ligamos a carga 
que devemos controlar e na parte traseira temos o plugue que é 
conectado na fonte de alimentação. É importante estar atento à 
chave seletora de tensão que deve corresponder-se com a fonte e 
também com a carga, do contrário teremos problemas tanto com 
o aparelho quanto com a carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sentido de rotação do disco externo é indicado pela 
seta (neste caso sentido horário) e a hora atual é indicada pelo 
pequeno triângulo. Esse tipo de interruptor horário tem 
Por que o dado técnico frequência é um item a ser 
observado na escolha do temporizador analógico? 
E quanto ao atraso na falta de energia elétrica, por 
que isso ocorre? 
 
Esta figura 
foi retirado do site: 
http://www.lojaexatron.c
om.br/categoria/Timer-
%28Temporizadores%2
9/?gclid=CKH99Ln1srw
CFSUS7AodGwUADA 
17 
 
temporização mínima de 15 minutos, pois o disco por completo é 
dividido em exatas 96 partes. Isso quer dizer que às 24 horas do 
dia são divididas em 96 divisões, portanto, cada divisão vale 15 
minutos. 
Essa divisão é representada por uma pequena chave 
que acionada irá ligar a carga nesse período de 15 minutos, caso 
contrário (chave não acionada) o tempo irá passar sem ligar a 
carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A figura anterior deixa bem clara a parametrização de 
tempo. Perceba que a hora atual é aproximadamente 12h45, 
supondo que se deseja ligar uma lâmpada no período das 14h00 
e desligá-la às 16h30, basta acionar as chaves compreendidas 
entre as setas vermelhas da figura. Então, conecta-se o 
equipamento a uma tomada, sendo que a energia elétrica 
absorvida pelo equipamento faz girar o disco externo por meio de 
um motor. Assim que o disco chegar à posição estabelecida pelo 
horário a carga ligará. 
 
TÓPICO 4 
TEMPORIZAÇÃO DIGITAL 
 
Veremos a seguir que trabalhar com temporização 
digital nos traz algumas vantagens quando comparamos a 
tecnologia analógica. 
 
Esta figura 
é um recorte adaptado 
pelo autor, retirada do 
site: 
http://www.lojaexatron.c
om.br/categoria/Timer-
%28Temporizadores%2
9/?gclid=CKH99Ln1srw
CFSUS7AodGwUADA 
18 
 
 
Temporizador Digital 
 
Trata-se de um dispositivo que possui um 
microcontrolador interno que simula um relógio e um calendário 
semanal, nos quais é possível implementar programações 
variadascom a possibilidade de cerca de 12 programas 
diferentes. Suas principais características técnicas são: 
 
 alimentação por bateria interna (pilha 1,5 V); 
 tensão nominal: 127 ou 220 VCA; 
 corrente máxima: 16 A; 
 temporização mínima de 1 minuto (modo 
temporizador) e mínima de 1 segundo (modo 
alarme); 
 modo temporizador com até 12 programações de 
horários diferentes; 
 modo alarme com até 24 horários diferentes entre si; 
 modo contador regressivo, de contagem 
decrescente com tempo máximo de 60 horas; 
 modos ON ou OFF forçado (opção para deixar a 
saída do aparelho sempre ligada ou desligada). 
 
Essas informações são válidas para a maioria dos 
temporizadores digitais, no entanto, algumas especificidades 
variam de fabricante para fabricante. A seguir serão listados 
exemplos de programação. 
 
Modo Temporizador 
 
Um motor deve ser controlado por um timer digital no 
seguinte horário: na segunda-feira, das 4h00 da tarde até às 9h00 
da noite. O relógio deve ser ajustado por intermédio das teclas 
19 
 
‘’CLOCK + HOUR’’ ou ‘’MIN’’ e o calendário por meio da tecla 
‘’WEEK’’, seleciona-se o modo ‘’AUTO’’ usando a tecla ‘’MENU’’: 
Pressionando a tecla ‘’PROG’’ encontra-se: 
 
MO __ __ __ __ __ __ 
P1 ON 0 4 : 0 0 PM 
 
Por meio da tecla ‘’HOUR’’ selecionar 4h00 PM e por 
meio da tecla ‘’WEEK’’ seleciona-se MO (Monday = segunda-
feira). Com isso estão parametrizados a hora e o dia que o motor 
deve ligar. Agora para colocar o dia e a hora que o motor vai 
desligar pressiona-se a tecla “PROG” e será encontrado: 
 
MO __ __ __ __ __ __ 
P1 OFF 0 9 : 0 0 PM 
 
Por intermédio da tecla ‘’HOUR’’ selecionar 9h00 PM e 
por intermédio da tecla “WEEK’’ seleciona-se MO (monday). Com 
isso, estão parametrizados a hora e o dia que o motor deve 
desligar. Lembrando que na língua inglesa os dias da semana 
são: 
 
Domingo Segunda-
feira 
Terça-
feira 
Quarta-
feria 
Quinta-
feira 
Sexta-
feira 
Sábado 
Sunday Monday Tuesday Wednesday Thursday Friday Saturday 
 
Modo Alarme 
 
Um colégio quer tornar automático o sinal de entrada e 
de saída de alunos. A programação deve acontecer de segunda a 
sexta-feira, nos seguintes horários: 7h30, 8h30, 9h30, 9h45, 
10h30, 11h45 na parte da manhã, sendo que a campainha ficará 
ligada por 3 segundos. Com a tecla “PROG” colocar no modo 
“ALARM”. Então, deve-se proceder a programação 
20 
 
 
esquematizada a seguir, sendo que em P 13 é escolhido o tempo 
que a saída fica ligada; para esse caso 3 segundos, utilizando-se 
a tecla “WEEK”. 
 
 a seguir teremos um esquemático que 
representa os parâmetros que devem ser configurados para 
execução do que foi proposto para o sinal do colégio. Segue: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Note que apesar do programa 1 off dar a impressão 
que a carga irá ser desligada, este terá por função acionar o sinal 
por três segundos, assim como P2 e P3 off. 
 
 
21 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Considerando a frase: “O termo domótica pode ser conceituado 
como uma tecnologia recente que permite a gestão dos recursos 
de uma residência, seja ela a mais simples e singela ou o 
contrário, extremamente moderna, no maior estilo hightech, sendo 
ainda aplicável a condomínios e grandes edifícios.” Elabore uma 
justificativa de emprego para um ambiente automatizado onde as 
três principais características da domótica (conforto, economia e 
segurança) sejam atendidas. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
2. Escreva as principais vantagens que um temporizador digital 
pode apresentar em relação a um temporizador analógico. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
22 
 
 
3. Você consegue fazer uma previsão de como serão os 
ambientes residenciais/comerciais, em um futuro próximo, por 
exemplo, daqui 20 anos? Elabore um texto com o olhar de 
eletrotécnico que possui base teórica de sistemas domóticos, 
descrevendo um exemplo de ambiente, ou seja, como seus 
recursos funcionariam. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
23 
 
 CHECK LIST 
 
Nesta unidade você pôde aprender: 
 
 que a domótica é um ramo bastante amplo e em 
franca expansão e que a mesma se utiliza dos 
recursos de um ambiente de forma integrada e 
“inteligente”. Aprendeu também da importância que 
este ramo da área elétrica apresenta no cotidiano 
das pessoas; 
 a diferença entre um sistema convencional de 
iluminação baseado somente em interruptores e um 
sistema integrado de iluminação, ou seja, cujo 
controle apresenta características automáticas; 
 como a domótica está inserida nos sistemas de 
segurança tanto de patrimônio como do indivíduo, 
propiciando uma tranquilidade a mais para as 
pessoas que utilizam os recursos. 
 que as necessidades de comunicação nos dias 
atuais são bastante significativas e no que a 
automação de ambientes pode auxiliar; 
 que a função de um elementos temporizador é 
controlar uma carga mediante a um horário 
programado; 
 o funcionamento de temporizador analógico 
depende do giro de um micromotor, já o digital é 
dado por uma eletrônica alimentada por pilha. 
 
 
 
 
24 
 
 
UNIDADE 2 
SISTEMAS DE ALARME 
 
Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 dominar os conceitos no que diz respeito aos 
sistemas de alarme de vigilância e de detecção de 
incêndio; 
 aplicar corretamente os tipos de sensores para cada 
necessidade de detecção; 
 identificar os equipamentos envolvidos nas 
instalações, tais como sensores, centrais, delatores 
e acessórios; 
 diferenciar as classes e técnicas de monitoramento 
em centrais de alarme; 
 interpretar o diagrama de uma central de alarme 
genérica e ter noção de sua respectiva instalação. 
 
Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: SISTEMA DE VIGILÂNCIA 
TÓPICO 2: SENSORES E DELATORES 
TÓPICO 3: CENTRAL E ACESSÓRIOS 
TÓPICO 4: DETECÇÃO DE INCÊNDIO 
25 
 
TÓPICO 1 
SISTEMA DE VIGILÂNCIA 
 
O ambiente a ser monitorado por sistemas de alarme 
de vigilância privada, de maneira geral, pode ser dividido em 
algumas áreas. Segue: 
 
 
 
A divisão de áreas tem papel importante para uma 
melhor adequação do sistema como um todo, sendo que 
geralmente na chamada área de notificação teremos apenas 
placas indicativas de que o local é monitorado. Na chamada área 
de cuidado, ao ser verificado alguma intrusão usualmente se 
acionam lâmpadas de maneira automática, alertando que o 
ambiente já detectou alguma presença indevida. Finalmente, na 
área de alarme ao ser detectado qualquer invasão ou 
arrombamento, o sistema irá entrar em ação com todos seus 
Área de notificação 
Área de 
cuidado 
Área de 
alarme 
26 
 
 
recursos possíveis. 
 
 
 
A função de um sistema de alarmeé denunciar um 
arrombamento, uma intrusão ou tentativas de tais eventos. Vale 
lembrar que o sistema em si é um forte agente inibidor, porém, 
não impede totalmente que sinistros ocorram na área protegida. 
O sistema de alarme pode ser dividido em partes 
principais: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por intermédio do esquema anterior, você pode 
perceber que os sensores têm papel de entregar informações das 
perturbações no ambiente de seu alcance, levando seu sinal para 
a central de alarme. Quando esse estado de alarme ocorrer, a 
central eletrônica aciona os elementos delatores que, por sua vez, 
têm o papel de denunciar a indivíduos (geralmente os 
proprietários do patrimônio) o ocorrido. Dependendo da cada 
situação um tipo de sensor e delator é indicado para o caso em 
questão. 
 
Sensores 
Central 
eletrônica 
 
Delatores 
 Esta figura 
é um recorte adaptado 
pelo autor, retirada do 
site: 
http://www.intelbras.com.
br/residencial/alarmes 
 
Mas você sabe qual é a função de um 
sistema de alarme? 
27 
 
TÓPICO 2 
SENSORES E DELATORES 
 
Os sensores em sistemas de vigilância são 
responsáveis pela detecção de um intruso, por tentativas de 
arrombamento ou por alterações das condições ambientais de um 
local, podendo caracterizar diferentes situações de alarme. 
Existem diversos tipos de tecnologias a disposição no mercado, 
na sequência serão listadas as mais comuns. 
 
Sensores Magnéticos 
 
São sensores de contato de proximidade, aplicados em 
partes móveis do ambiente (portas, janelas e aberturas em geral). 
São constituídos de uma ampola de vidro contendo uma lâmina 
(contato elétrico móvel), a qual é atraída ou não pelo ímã que 
complementa o conjunto. 
Quando o ímã está próximo do sensor magnético 
(também chamado de reed-switch) a lâmina atraída pelo ímã 
fecha o contato elétrico, comportando-se como uma chave 
fechada, portanto, permitindo a circulação de corrente elétrica. 
Caso contrário, quando o ímã está afastado do sensor, este 
contato ficará aberto interrompendo o fluxo da corrente. Esse 
evento de corte de corrente é justamente o que faz com que a 
central identifique o ocorrido, acionando os delatores, ou seja, 
entrando em disparo. Observe a imagem abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
Estas 
figuras foram retiradas 
do site: 
http://www.homesecurit
yguru.com/introduction-
to-home-security-
systems-alarms-and-
sensors 
28 
 
 
No detalhe temos um exemplo de um diagrama elétrico 
multifilar, o qual detalha a conexão entre um sensor magnético em 
um setor de uma central eletrônica de alarme. Note que o sensor 
magnético trabalha semelhante a um interruptor para lâmpadas, 
porém, seu fechamento e abertura de contatos se dão pela 
presença ou ausência da proximidade do ímã. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sensores Infravermelhos Passivos 
 
Este tipo de sensor consegue perceber a variação de 
luminosidade infravermelha emanada pelo corpo humano. Aliás, 
todo corpo que tenha uma determinada temperatura pode ter 
captada “sua luz” através de câmeras termográficas. 
Já o sensor trabalha assim: quando uma pessoa anda 
na frente de um sensor desse tipo, ele percebe o aumento da 
luminosidade infravermelha e envia um sinal para a central. 
Tipicamente o sinal enviado à central eletrônica tem a mesma 
característica do sensor estudado antes (magnético), ou seja, com 
Como o sensor magnético funciona mesmo? 
Quando o ímã está próximo ao sensor, o contato 
vai ficar aberto ou fechado? 
E com o ímã longe do sensor? 
 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
http://www.intelbras.co
m.br/residencial/alarme
s/sensores 
 
29 
 
o ocorrido (detecção de algo) o sensor abre seu contato, cortando 
a corrente. 
É comum nesses sensores termos um ajuste de 
sensibilidade e de alcance. O alcance dele é proporcional à altura 
na qual ele foi instalado (dentro de certas limitações). Para 
protegermos uma sala de estar, por exemplo, um sensor desse 
tipo, geralmente é o suficiente. 
No mercado existem vários fabricantes que produzem 
esses sensores, no entanto, o que todos têm em comum é uma 
lente opaca (esbranquiçada) e multifacetada, chamada de lente 
Fresnel, e também, normalmente, um LED interno que pisca 
quando o sensor capta alguma pessoa ou animal. O LED interno 
normalmente é vermelho, verde ou azul. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É bom observar que se houver ou passarem animais 
como cães ou gatos, onde existir um sensor desse tipo, ele irá 
disparar. Quando da presença de animais domésticos em um 
ambiente, faz-se necessário o uso de sensores com tecnologia 
PET, cuja finalidade é tornar o sensor menos sensível (mais 
grosseiro) em alturas de 80 cm a 1m em relação ao piso. Isso é 
critério de escolha do sensor e, é comum os fabricantes de 
sensores permitirem ajuste de sensibilidade em função do peso 
do animal. 
 
 
 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
https://www.google.com
.br/imghp?hl=pt-
BR&tab=wi&ei=ctMVV
OXUNriMsQSypIGoBg
&ved=0CAQQqi4oAg 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Um sensor passivo demora entre 30 segundos a 2 
minutos para começar a funcionar corretamente depois de 
alimentado, sendo esse tempo utilizado para que o sensor faça 
uma leitura dos sinais provenientes do ambiente e estabilização 
do nível de retorno das leituras feitas do local. 
Uma vantagem desse tipo de sensor é que com apenas 
um sensor protegeremos certa área, geralmente com as 
características de distâncias de detecção conforme a imagem 
anterior. 
Na figura a seguir temos um exemplo de um diagrama 
elétrico multifilar, cujo detalha a conexão entre um sensor IVP em 
um setor de uma central eletrônica de alarme. Note que o sensor 
necessita de tensão de alimentação (bornes +12 V e GND, 
positivo e negativo 12 Vcc, respectivamente) por se tratar de um 
sensor eletrônico. 
Seu contato “alarm” (para este fabricante) ficará 
fechado com o sensor em repouso (sem detecção de movimento), 
sendo que nestes bornes são conectados mais dois fios. Um é 
conectado ao borne comum (da central) e outro é levado ao 
setor desejado (neste caso no setor 1 de alarme). Portanto, o 
sensor deve estar sempre alimentado e o fechamento e a 
abertura de contatos se dão pela movimentação de corpos que 
emanam luz infravermelha. Nesta figura também segue uma 
sugestão de conexão elétrica entre sensor e central. 
 
 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
https://www.google.com
.br/imghp?hl=pt-
BR&tab=wi&ei=ctMVV
OXUNriMsQSypIGoBg
&ved=0CAQQqi4oAg 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sensores Infravermelhos Ativos 
 
Os Sensores Infravermelhos Ativos (IVA) trabalham em 
pares, sendo uma peça chamada de emissor (ou transmissor) e 
outra de receptor. Do emissor para o receptor sai um feixe de luz 
infravermelha invisível ao olho humano. Quando algo interrompe 
esse feixe, ocorrerá um sinal de alarme. Esses sensores têm 
distâncias de alcance da ordem de 100 m e também são 
chamados de sensores de barreira. 
É comum encontrarmos pessoas que definam esse 
sensor como ideal para proteção de muros e áreas abertas, já que 
é uma “barreira virtual de luz invisível”. 
 
 
 
 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
http://www.intelbras.co
m.br/residencial/alarme
s/sensores 
 
Mas qual a diferença entre o sensor de barreira 
ativo e o sensor infravermelho passivo? 
32 
 
 
Esses sensores têm por objetivo serem empregados 
como um protetor de barreira perimetral. Quando esse feixe de luz 
infravermelho é interrompido por algum corpo ou objeto, o 
receptor não receberá essa luz e essa interrupção acionará o 
alarme. Ao contrário, os sensores infravermelhos passivos não 
"emitem" luz infravermelha, apenas "detectam" movimentação 
dessa luz e a transformam em uma variação de tensão que é 
interpretada pelo circuito eletrônico para acionar o alarme.Os produtos de segurança evoluem na mesma 
proporção da tecnologia e ousaria a dizer que podemos 
considerar em alguns casos o sensor de barreira ativo como outra 
opção frente ao uso da cerca elétrica e ainda podemos destacar 
algumas vantagens sobre a última. 
O destaque fica para design mais bonito e discreto, 
pois é uma “barreira invisível”, ideal para proteção de muros e 
áreas abertas em geral, como de parques de estacionamento, 
hotéis e escritórios. Devido a sua discrição é utilizado também 
para criar "armadilhas" para que o invasor não perceba o sistema 
de alarme e seja flagrado. 
 Para evitar alarmes falsos com pequenos animais há 
sensores ativos de barreira dupla ou até mesmo tripla, ou seja, só 
disparam se interromperem dois ou três feixes, o que animais 
pequenos não são capazes de provocar. 
 Agora que você já sabe o que é, para que serve, a 
importância da aplicação desse tipo de sensor no seu dia a dia e 
sobre o funcionamento do mesmo, escolha o sensor de barreira 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
http://www.cpeletronico
s.com.br/sensor-
perimetral-duplo-feixe-
ir-320-ipec--cod-1677-
pr-1677-207469.htm 
 
33 
 
ativo, substituindo, se necessário, o uso do sensor infravermelho 
passivo onde o mesmo não é indicado. Abaixo na figura é 
demonstrada uma sugestão de instalação elétrica desse tipo de 
sensor à central eletrônica de alarme: 
 
Sensores de Dupla Tecnologia (Infravermelho e Micro-ondas) 
 
Estes sensores aliam a tecnologia da luz infravermelha 
e de micro-ondas detectando uma situação de alarme quando 
esses dois elementos forem ativados simultaneamente ou 
isoladamente dependendo da configuração escolhida pelo 
instalador. De forma simples é necessário uma variação brusca 
de temperatura e o deslocamento de um corpo para que o sensor 
acione. 
Eles geralmente apresentam a tecnologia “Digital 
Signal Processing” (processamento digital de sinais) que permite 
reduzir muito o índice de alarmes falsos. Cada movimento gera 
uma sequência única de sinais e para cada sinal o software digital 
do sensor mede e calcula vários parâmetros, tais como amplitude, 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo 
autor, retirada do 
site: 
http://www.intelbras
.com.br/residencial/
alarmes/sensores 
 
34 
 
 
duração, pico, polaridade e tempo, entre outros. Cada sinal é 
comparado ao banco de dados do sensor e se o sinal não atende 
aos critérios, ele será rejeitado como um sinal válido e não será 
gerado um sinal de alarme. Outra característica desses sensores 
é o processamento automático de sinais por pulsos (Auto Pulse 
Signal Processing - APSP). Essa tecnologia mede a energia de 
cada sinal detectado e a guarda na memória. Para gerar um 
alarme válido, o sensor exige um nível mínimo de energia. Na 
presença de sinais de alto nível o sensor gera um alarme 
imediatamente, caso o sinal seja de baixo nível (que tem grande 
chance de gerar alarmes falsos), o sensor irá ficar lento e 
analisará com cuidado as informações antes de gerar um alarme 
resultando em um baixíssimo nível de alarmes falsos. 
As recomendações de instalação desse tipo de sensor 
são semelhantes as dos IVPs comuns, onde o local de instalação 
precisa evitar a proximidade dos seguintes fatores: 
 
 ventiladores ou maquinários que geram movimentos; 
 águas em movimento; 
 fontes de eletromagnetismo; 
 a superfície de fixação precisa ser firme e não pode 
vibrar; 
 o sensor deve ser fixado em uma altura de 2,10 m 
podendo variar sua altura em até 20 cm para cima 
ou para baixo; 
 as micro-ondas atravessam paredes, por isso deve-
se evitar instalar o sensor em posição que permita a 
detecção após a parede; 
 evitar instalar este sensor próximo a superfícies 
reflexivas, saídas de ar quente, fontes de vapor, 
luzes infravermelhas, fornos, aquecedores e 
refrigeradores. A forma de conexão elétrica de um 
sensor de dupla tecnologia é semelhante ao do IVP. 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conhecidos os principais tipos de sensores, podemos 
tratar dos delatores, dispositivos que também compõem os 
sistemas de alarme de vigilância. 
 
Delatores 
 
São os dispositivos que efetivamente alertam sobre a 
violação ou suas tentativas. Entre eles se destacam: 
 
 sirenes: são conversores de energia elétrica em 
energia sonora. As principais encontradas em 
sistemas de alarme são: 
 Esta 
figura é um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
http://www.intelbras.co
m.br/residencial/alarme
s/sensores 
 
Mas qual a diferença entre o sensor infravermelho 
passivo comparado ao de dupla tecnologia? 
36 
 
 
 corneta: elevado consumo de corrente, alto ruído 
(120 dB); 
 piezo-elétrica: baixo consumo de corrente, entre 
120 a 170 mA, ruído na ordem de 110 dB. 
Geralmente a tensão de alimentação é de 12 Vcc. 
 
 
 
 
 
 luz estroboscópica: é o tipo de sinalização luminosa 
que opera numa frequência que chama atenção do 
olho humano, facilitando a identificação de uma 
situação de alarme em caso de ambiente de elevado 
ruído: 
 
 
 
 
 
 
 
 delatores de acionamento remoto: é o tipo que não 
alerta o alarme no local propriamente dito e sim, 
envia informação aos usuários cadastrados do 
ocorrido. Dividem-se: 
 Discadores: convencionais de telefonia fixa e 
celulares com inclusive a possibilidade de serem 
dualchip (dois números telefônicos). Ao ser 
detectado o alarme o discador entra em ação 
discando um número (ou um conjunto de 
números) alertando ao usuário por meio de 
mensagem gravadas. 
 Estas 
figuras são um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
https://www.google.com
.br/search?q=iva+no+m
uro&biw=1280&bih=709
&source=lnms&tbm=isc
h&sa=X&ei=ghQXVNrU
I4q1sQT18oHIAQ&ved
=0CAYQ_AUoAQ#tbm
=isch&q=sirene+piezoel
%C3%A9trica&imgdii=_ 
 
 Estas 
figuras são um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
https://www.google.com
.br/search?q=luz+estro
bosc%C3%B3pica&biw
=1280&bih=709&sourc
e=lnms&tbm=isch&sa=
X&ei=pxUXVKqgBIzCs
ASU84LQBQ&ved=0C
AYQ_AUoAQ 
 
37 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓPICO 3 
CENTRAL E ACESSÓRIOS 
 
É o equipamento responsável por controlar o 
funcionamento de todo o sistema, ficando responsável em receber 
as informações dos detectores e então acionar os delatores. Na 
grande maioria dos casos a central funciona com duas formas de 
alimentação, a rede elétrica pública e por bateria recarregável. 
Observe a figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Determinados modelos de central de alarme podem 
apresentar alguns recursos bastante interessantes, tais como: 
 
 capacidade de ligamento automático em um 
determinado horário; 
 Estas 
figuras são um recorte 
adaptado pelo autor, 
retirada do site: 
https://www.google.com
.br/search?q=discador+
telefonico&biw=1280&b
ih=709&source=lnms&t
bm=isch&sa=X&ei=NB
YXVI7WAbTGsQSC8o
DgCg&sqi=2&ved=0CA
YQ_AUoAQ#tbm=isch&
q=discador+telefonico+
compatec 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site: 
http://www.intelbras.co
m.br/residencial/alarme
s 
 
38 
 
 
 acionar equipamentos elétricos com o auxílio de 
saídas a relé; 
 supervisão de condutores que ligam os acionadores; 
 programação da central local ou remotamente. 
 
Resumidamente se diz que a central é o cérebro do 
sistema, comandando todas as ações de proteção do cliente, 
devendo ser instalada em local seguro e de difícil acesso, com 
proteção adicional de sensor específico para esse fim. 
Deve-se também ser notada a relação entre o número 
de zonas (setores de alarme) e o número de sensores envolvidos 
na solução, pois somente com esta relação sendo coerente, o 
prestador de serviço de monitoramento poderá identificar 
precisamente qual o sensor que detectou o problema, de forma 
individual e cronológica. Tal recurso facilita ainda a manutenção e 
minimiza problemas com falsos alarmes. 
O correto dimensionamento da central de alarme 
significaráo diferencial da qualidade dos serviços que serão 
prestados, devendo assim ser observado com bastante atenção. 
 
Tipos de Setores da Central 
 
Quanto a funcionalidade de cada tipo de setor, 
podemos enumerar: 
 
 imediato: acionamento do delator de maneira 
instantânea em caso de arrombamento; 
 temporizado: em caso de arrombamento ou abertura 
do setor, a central conta um tempo programado para 
acionamento do delator; 
 setor 24 horas: é o setor que independente da 
central estar armada ou não, caso aberto aciona o 
delator de imediato. 
39 
 
Existem ainda outros tipos de setores, tais como: sem 
fio, setores seguidores, cruzados no tempo, entre outros. É 
possível dividir os setores de forma que eles formem partições 
que são úteis para eliminação de setores ou compartilhamento da 
central. 
 
 
 
Monitoração de Setores 
 
O funcionamento básico de um setor de alarme é 
baseado na presença ou ausência de corrente elétrica no circuito 
do mesmo. Estando armada a central de alarme, quando essa 
corrente elétrica é interrompida gera-se um sinal de alarme, 
acionando os delatores. Veja o exemplo demonstrado na figura 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso ilustrado se percebe que o sensor magnético 
estaria com seus contatos fechados, logo circularia uma corrente 
elétrica partindo do comum (GND) chegando ao setor Z1 (zona de 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
Mas afinal, onde aplico um setor como imediato 
ou temporizado? E como 24 horas? 
40 
 
 
alarme 1). Caso essa corrente fosse interrompida, teríamos um 
disparo do alarme sinalizado pelo setor 1. 
Existem tipos de monitorações em função de resistores 
colocados de forma especial em setores. 
 
Sem monitoração por RFL (resistor de final de linha) 
 
Note que se acaso o sensor abrir seu contato não será 
gerado o sinal de alarme. Com a ausência de um resistor de final 
de linha fica fácil de burlar a central através de jump, entre o 
borne “comum” e o setor desejado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com Monitoramento por RFL 
 
Neste caso é mais difícil de sabotar um setor da central 
de alarme, visto que não é somente monitorada a presença de 
corrente elétrica, mas também o valor da mesma porque o resistor 
a limita a um valor determinado. Quanto mais oculto o local do 
resistor mais eficiente se torna o sistema, no caso de sensor IVP 
o recomendado é instalá-lo dentro do mesmo. 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com Monitoramento por RFL e Detecção de Falha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neste caso, além da proteção que o RFL proporciona 
temos um segundo resistor (RA) para detecção de falha caso os 
condutores rompam. 
 
Associação de Sensores 
 
As centrais de alarme são comercializadas em 
diferentes quantidades de setores, sendo as mais comuns de 1, 2, 
4, 8, 16, 32 setores e assim por diante. No entanto, se 
dispusermos de uma central com 4 setores, por exemplo, e 
tivermos 20 sensores a serem ligados, a princípio poderíamos 
pensar que a central não suportaria essa quantidade de sensores. 
Para resolver esse problema é comum fazermos 
associações de sensores a fim de que cada um fique conectado a 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
42 
 
 
determinado setor. A separação de setores deve ser feita de 
maneira coerente, a fim de facilitar o diagnóstico de disparo, ou 
seja, se recomenda separar geograficamente os setores de uma 
residência para facilidade de manutenção e se for o caso, de 
exclusão temporária de um setor. 
Logicamente que a associação utilizada é a associação 
série, na qual a corrente percorre um único caminho, sendo assim 
qualquer sensor acionado irá disparar o alarme. 
 
 a seguir temos na figura dois sensores 
magnéticos e um sensor IVP. Note que os mesmos estão em 
série: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outros Componentes Pertinentes ao Sistema de Alarme 
 
Na sequência serão expostos outros componentes que 
fazem parte do sistema de alarme. 
 
Baterias 
 
As baterias têm papel fundamental em sistemas que 
necessitam permanecer funcionando mesmo com a falta da 
energia elétrica da rede pública. Em sistemas de alarme é 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
43 
 
empregada bateria do tipo selada em função da não necessidade 
de manutenção e da versatilidade de trabalhar em qualquer 
posição. Vale lembrar que uma bateria é um dispositivo que 
armazena energia química e a torna disponível na forma de 
energia elétrica. Baterias consistem de dispositivos 
eletroquímicos, tais como uma ou mais células galvânicas, células 
combustíveis ou células de fluxos. 
A capacidade de uma bateria de armazenar carga é 
expressa em àmpere-hora (1 A/h = 3600 coulombs). Se uma 
bateria puder fornecer um àmpere (1 A) de corrente por uma hora, 
ela tem uma capacidade de 1 A/h em um regime de descarga de 
1 hora. Se puder fornecer 1 A por 100 horas, sua capacidade é 
100 A/h em um regime de descarga de 100 horas. Quanto maior a 
quantidade de eletrólito e maior o eletrodo da bateria, maior a 
capacidade da mesma. As baterias mais comuns de uso em 
sistemas de alarme são as de 7 A/h, encontradas facilmente no 
mercado. O tempo de vida útil delas varia conforme o carregador 
das mesmas (na maioria das vezes a própria central de alarme já 
dispõe desse equipamento), que de preferência deve ser do tipo 
flutuante. 
A figura abaixo ilustra a bateria comentada: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site:https://www.google.
com.br/search?q=bateri
a+7A/h&espv=2&biw=1
280&bih=709&source=l
nms&tbm=isch&sa=X&
ei=nxoXVJ7AEKr88AGI
yoGIDg&ved=0CAYQ_
AUoAQ 
 
44 
 
 
Cabos 
 
Os condutores elétricos indicados para uso em 
sistemas de alarme são de bitola reduzida quando comparados 
aos de sistemas elétricos de iluminação e tomadas. Geralmente 
são empregos cabos de multivias ou multipolares e os mais 
comuns são os de 4 vias (4X 28 AWG – lê-se 4 vezes 28 AWG), o 
que facilita o trabalho para ligação dos sensores. Apesar do 
padrão AWG (American Wire Gauge – bitola de fio americano) 
não ser mais usado nas instalações elétricas prediais, é comum 
ainda encontrá-lo em sistemas eletrônicos e de telefonia. 
Os sistemas de alarme consumem baixa potência, 
portanto a bitola do fio pode ser reduzida, o que também dinamiza 
os trabalhos de passagem dos cabos por eletrodutos. A 
identificação de cada condutor é feita por meio das cores 
diferenciadas entre si. Quando o cabo apresenta uma blindagem 
metálica ao redor dos condutores, ele recebe e denominação de 
cabo manga, que tem como característica a maior imunidade as 
interferências eletromagnéticas. O cabo manga é mais flexível 
que os cabos multivias comuns. Ver figura mostrada a seguir. 
 
 
 
 
 
 
 
Teclado de Acesso 
 
São equipamentos que permitem a interação do 
sistema de alarme com seus usuários, permitindo sua ativação e 
desativação. É por intermédio do teclado que seus usuários, 
identificados por senhas exclusivas e secretas, poderão armar e 
 Esta 
figura foi retirada do 
site:https://www.google.
com.br/search?q=cabo
+manga&espv=2&biw=
1280&bih=709&source
=lnms&tbm=isch&sa=X
&ei=9RoXVJnBM8Xn8g
HP7YBY&ved=0CAYQ
_AUoAQ 
 
45 
 
desarmar o sistema de alarme em questão, de acordo com suas 
necessidades específicas. Um teclado é apresentado abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagramas Elétricos de Aplicação em Centrais de Alarme 
 
A ilustração abaixo mostra o diagrama elétrico da 
central de alarme AP 08, do fabricante Compatec. Os setores de 
alarme apresentam monitoração por resistor de final de linha. 
Alguns setores são monitorados por sensores magnéticos e IVP 
para o caso apresentado, lembrando que associações entre 
sensores são permitidas, desde que sempre em série. 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site:https://www.google.
com.br/search?q=cabo
+manga&espv=2&biw=1280&bih=709&source
=lnms&tbm=isch&sa=X
&ei=9RoXVJnBM8Xn8g
HP7YBY&ved=0CAYQ
_AUoAQ 
 
46 
 
 
 
 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
manual do fabricante 
compatec, disponível 
em: 
http://www.compatec.c
om.br/downloads 
 
47 
 
As programações e demais ajustes possíveis de serem 
executados são feitos com o auxílio do manual do fabricante. 
Seguindo da esquerda para direita temos oito setores 
configuráveis (Z1 a Z8). O borne caracterizado por GND é o 
comum dos setores e o LED é o borne que libera cerca 2 Volts 
para sinalizar que a central se encontra armada. DSP é a conexão 
entre o delator modem e a central de alarme e o BOT é um meio 
adicional para arme e desarme da central. Sirene (+ e -) é a saída 
para o delator sirene e tem tensão 12 Vcc. A saída Auxiliar é um 
tipo de conexão extra que fornece 12 Vcc para alimentação de 
sensores e afins. 
 
TÓPICO 4 
DETECÇÃO DE INCÊNDIO 
 
A norma que rege a execução de sistemas de detecção 
e alarme de incêndio é a ABNT NBR 17240 de novembro de 
2010. Todos os aspectos de caráter descritivo, normativo e 
complementar são abordados nessa norma, a qual pode ser 
disponibilizada ao aluno via Portal. No entanto, alguns itens 
primordiais sobre ela serão relados a seguir. 
 
Definições 
 
Este subtítulo apresentará definições referentes a NBR 
17240. 
 
Central 
 
Equipamento destinado a processar os sinais 
provenientes dos circuitos de detecção, a convertê-los em 
indicações adequadas e a comandar e controlar os demais 
componentes do sistema. 
 
48 
 
 
Central Supervisora 
 
Central que supervisiona uma ou várias subcentrais por 
uma fiação própria. O controle dessa rede de fiação própria contra 
curto-circuito e interrupção é feito pela central supervisora. Esta 
pode atuar sobre as subcentrais, mas em caso de perda dessa 
interligação, a subcentral deve funcionar de acordo com 
programação própria. Se toda a programação da atuação da 
subcentral é ativada pela central supervisora, prevalecem as 
indicações de segurança definidas nesta norma para circuitos de 
detecção e de comando individuais. 
 
Subcentral 
 
Central de detecção, alarme e controle autônomo com 
todos os componentes de supervisão dos circuitos de detecção e 
de comando com lógica de interação e fonte com bateria própria. 
Essa central é supervisionada por outra central à distância, mas 
em caso de alarme, a subcentral não depende do controle da 
central supervisora para ativar alarmes, sinalização e controles de 
acordo com uma lógica previamente depositada nela. 
A supervisão dos circuitos para controle da subcentral 
é feita pela central supervisora ou por uma estação remota 
autônoma com quadro sinótico e controles à distância. A 
subcentral pode ter controles manuais externos, mas como muitas 
vezes o lugar da instalação não é permanentemente vigiado, os 
controles manuais devem estar cobertos por uma barreira física 
que somente pode ser aberta por um dispositivo adequado por 
pessoal autorizado. 
Observe a figura abaixo: 
 
49 
 
 
 
Detector Automático Pontual 
 
É todo o tipo de sensor de detecção em um ponto 
específico da edificação ou cômodo a ser monitorado. Por 
definição é dispositivo destinado a operar quando influenciado por 
determinados fenômenos físicos ou químicos que precedem ou 
acompanham um princípio de incêndio no lugar da instalação. 
 
Detector Automático de Temperatura Pontual 
 
É uma divisão da definição anterior quando o assunto é 
temperatura. Via de regra, é o dispositivo destinado a atuar 
quando a temperatura ambiente ultrapassa um valor 
predeterminado no ponto da instalação. Observe: 
 
 
 
 
 
Esta figura 
é uma colagem do site: 
www.google.com.br/sea
rch?q=detec%C3%A7
%C3%A3o+de+inc%C3
%AAndio&espv=2&biw
=1280&bih=709&tbm=i
sch&tbo=u&source=uni
v&sa=X&ei=UWEgVLrc
MdLpggSPhoLAAQ&ve
d=0CD8QsAQ 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site:http://www.brubeki
.com.br/fumaca.htm 
 
50 
 
 
Detector Automático de Fumaça Pontual 
 
Este também é um sensor pontual, só que o fenômeno 
físico a ser detectado não é o aumento da temperatura e sim a 
presença de fumaça. Por definição é o dispositivo destinado a 
atuar quando ocorre a presença de partículas e/ou gases, visíveis 
ou não, e de produtos de combustão no ponto da instalação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detector Linear 
 
Detector destinado a atuar quando ocorre a presença 
de partículas e/ou gases, visíveis ou não, e de produtos de 
combustão ou a variação anormal de temperatura ao largo da 
linha imaginária de detecção, no caso de sistemas óticos com 
transmissor e receptor. Ainda é indicado ao longo de uma linha 
física de sensoriamento que pode ser instalada reta ou curvada 
para passar pela área, de tal maneira que supervisione os pontos 
de maior periculosidade na menor distância possível. Para a 
detecção dos fenômenos do incêndio, o detector linear contém um 
ou dois pontos de sensoriamento nos extremos da linha física ou 
imaginária de detecção. 
Veja a figura a seguir: 
 
 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site:http://www.brubeki.
com.br/fumaca.htm 
 
51 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Detector Automático de Chama 
 
Dispositivo destinado a atuar em resposta a uma 
radiação de energia, dentro ou fora do espectro visível, resultante 
de um princípio de incêndio dentro da sua área de captação 
(visão). Esse tipo de sensor “enxerga” a chama propagada na 
combustão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site: 
http://www.securiton.co
m/pt/produtos/deteccao
-de-incendio/sistemas-
especial/sistema-de-
deteccao-de-fumaca-
linear-a-laser-
securibeam-bsd-
535.html 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site: 
http://www.nei.com.br/p
roduto/2010/06/detector
+de+chamas+general+
monitors.html 
 
 
Qual a importância destes tipos de detectores 
automáticos em um sistema de monitoração de 
incêndio? É obrigatório o uso de todos eles, em 
qualquer ambiente? 
 
52 
 
 
 
Acionador Manual 
 
É o mais simples dos detectores. É aquele destinado a 
transmitir a informação de um princípio de incêndio, quando 
acionado pelo elemento humano. Observe a figura que segue: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicador 
 
Dispositivo que sinaliza sonora ou visualmente 
qualquer ocorrência relacionada ao sistema de detecção e alarme 
de incêndio, especialmente para facilitar a busca do local de 
alarme pelo pessoal de intervenção, controlado pelos detectores 
automáticos, pelos acionadores manuais ou pela central. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Esta 
figura foi retirada do 
site: 
https://centralshop.com.
br/acionador-com-
sirene-manual-quebre-
o-vidro-contato-seco 
 
 
 Estas 
figuras foram retiradas 
do site: 
https://centralshop.com.
br/acionador-com-
sirene-manual-quebre-
o-vidro-contato-seco 
 
 
53 
 
Projeto 
 
Para elaboração do projeto, devem ser obedecidas e 
observadas as respectivas prescrições, referentes aos 
equipamentos, as quais estão descritas a seguir: 
 
 da central: deve ser localizada em áreas de fácil 
acesso e, sempre que possível, sob vigilância 
humana constante, por exemplo, portarias principais 
de edifícios, salas de bombeiros ou segurança, etc. 
A área de instalação da central não deve estar 
próxima a materiais inflamáveis ou tóxicos. A área, 
quando enclausurada, deve ser ventilada e protegida 
contra a penetração de gases e fumaça; 
 das baterias e acumuladores: quando não for 
alojada no interior da central, deve ser instalada em 
local protegido, adequado ao tipo da bateria, de 
forma a evitar danos à saúde e a quaisquer 
equipamentos e materiais existentes no local. O 
local de instalação da bateria deve ainda ser 
ventilado até o exterior da edificação e deve permitir 
fácil acesso e plenas condições de manutenção; 
 dos detectores: a seleção do tipo e local de 
instalação dos detectores deve ser efetuada com 
base nas características mais prováveis da 
consequênciaimediata de um princípio de incêndio, 
além do julgamento técnico, considerando-se os 
seguintes parâmetros: aumento de temperatura, 
produção de fumaça ou produção de chama, 
materiais a serem protegidos, forma e altura do teto 
e a ventilação do ambiente, entre outras 
particularidades de cada instalação; 
 nos detectores de temperatura: a área de ação a 
ser empregada para estes detectores é de 36,00 m2, 
54 
 
 
para uma altura máxima de instalação de 7,00 m. Os 
tipos mais utilizados são: 
 térmicos: instalados em ambientes onde a 
ultrapassagem de determinada temperatura 
indique seguramente um princípio de incêndio; 
 termovelocimétricos: instalados em ambientes 
onde a rapidez no aumento da temperatura 
indique inequivocamente um princípio de 
incêndio. 
 nos detectores de fumaça: a área máxima de ação 
é de 81,00 m2, para instalação em tetos planos, 
ambientes sem condicionamento de ar, com altura 
de instalação de até 8,00 m. Os tipos mais utilizados 
de detectores de fumaça são: 
 iônicos: utilizados em ambientes onde, num 
princípio de incêndio, haja formação de 
combustão, mesmo invisível ou fumaça, antes da 
deflagração do incêndio propriamente dito; 
 óticos: utilizados em ambientes onde, num 
princípio de incêndio, haja expectativa de 
formação de fumaça antes da deflagração do 
incêndio propriamente dito. 
 para os acionadores manuais: deve ser instalado 
em locais de maior probabilidade de trânsito de 
pessoas, em caso de emergência, tais como: nas 
saídas de áreas de trabalho, lazer, em corredores, 
halls, saídas de emergência para o exterior, etc. 
Deve ser instalado a uma altura entre 1,20 m e 1,60 
m do piso, acabado na forma embutida ou de 
sobrepor. 
 
A distância máxima a ser percorrida, livre de 
obstáculos, por uma pessoa em qualquer ponto da área protegida 
55 
 
até o acionador manual mais próximo não deve ser superior a 16 
m e a distância entre os acionadores não deve ultrapassar 30 m. 
Na separação vertical, cada andar da edificação deve ter pelo 
menos um acionador manual. 
Os acionadores manuais devem conter a indicação de 
funcionamento e de alarme dentro do invólucro do acionador 
manual ou em separado. O lugar escolhido para a instalação do 
acionador manual, em caso de correrias, não pode dificultar a 
saída das pessoas ou provocar lesões corporais. A fixação do 
acionador manual deve ser resistente ao choque ocasional de 
pessoas ou transportes manuais e deve evitar sua retirada do 
ponto de fixação também em caso de vandalismo. 
Os anunciadores ou avisadores acústicos e visuais 
devem ter características de audibilidade e/ou visibilidade 
compatíveis com o ambiente em que estão instalados, de forma a 
serem ouvidos ou vistos em qualquer ponto do ambiente em que 
se encontram, em condições normais de trabalho desse ambiente. 
Esses dispositivos devem também ser alimentados por fonte 
ininterrupta e supervisionada ou por fonte própria e 
supervisionada e corretamente dimensionada. 
Os indicadores ligados em paralelo com detectores 
automáticos ou acionadores manuais, ou comandados pela 
central, mas utilizados somente como sinalização para as equipes 
de intervenção encontrarem a área em perigo, podem ter 
luminosidade para visualização reduzida de aproximadamente 5 
m de distância e intensidade sonora baixa (entre 40 dB e 60 dB), 
quando instalados em altura não superior a 3,5 m. Deve ser 
levado em conta, na escolha do equipamento, que alguns deles 
podem ser instalados em corredores de acesso a áreas 
enclausuradas, sendo que seu estado deve ser visível também 
contra a luz do dia, com ângulo de 90° contra a parede de fixação. 
Para os condutos (eletrodutos) pode se trabalhar de 
forma aparente ou embutida, podendo os mesmos serem 
metálicos, plásticos ou de qualquer outro material que garanta 
56 
 
 
efetiva proteção mecânica dos condutores neles contidos. Os 
condutos devem ter dispositivos que impeçam a passagem de 
fumaça e de gases quentes dentro deles e de uma área 
compartimentada para outra. 
Sendo metálico, o conduto deve ter perfeita 
continuidade elétrica, rigidez mecânica compatível com o 
ambiente de instalação, condições satisfatórias de aterramento e 
identificação na cor vermelha, em forma de anéis de largura 
mínima de 1 cm a 2 cm a cada 1 m, pelo menos, conforme NBR 
7195; quando aparente, a identificação das tampas das caixas de 
passagem também deve ser na cor vermelha. Se a continuidade 
elétrica dos condutos não pode ser garantida pela própria 
interligação, deve ser buscada a solução na instalação de cabos 
nus e abraçadeiras para interligar os condutos eletricamente. 
A fiação (ou cabeamento) pode estar contida em 
condutos metálicos, plásticos ou pode ser aparente em forma de 
cabo blindado com resistência ao calor, de acordo com a área de 
instalação e o tempo necessário para suportar o calor do fogo. 
Quando instalados em condutos metálicos, os condutores devem 
ser de cobre, rígidos (ou flexíveis), ter isolação termoplástica ou 
de outros materiais isolantes resistentes ao fogo, com uma tensão 
de prova mínima de 600 V e diâmetro mínimo de 0,60 mm por 
razões de resistência mecânica. Para o dimensionamento elétrico 
dos condutores, a máxima queda de tensão admissível para os 
circuitos de detecção é de 5% e, para os circuitos de alarme e 
auxiliares, de 10%. 
 
 
 
 
Quais os principais critérios que devo levar em conta 
na organização de um projeto de detecção de 
incêndio? Qual a norma vigente? O CREA e o corpo 
de bombeiros de minha localidade podem me ajudar 
de que forma? 
 
57 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Os sensores em sistemas de vigilância são responsáveis pela 
detecção de um intruso, por tentativas de arrombamento ou por 
alterações das condições ambientais de um local, podendo 
caracterizar diferentes situações de alarme. Qual o sensor que 
consegue perceber a variação de luminosidade infravermelha 
emanada pelo corpo humano? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
2. Uma características do sensor de dupla tecnologia é reduzir 
muito o índice de alarmes falsos. Mas para isso o sensor conta a 
presença de uma tecnologia, informe qual seria? 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________ 
 
3. O alarme contra roubo é uma das integrações para o sistema 
de segurança residencial e predial e para que seja eficiente 
quanto ao seu uso se faz necessário o conhecimento e a 
instalação completa do sistema. Faça um diagrama com os 
contatos da central com 8 zonas e instale os dispositivos 
necessários para que tenha uma segurança na edificação. 
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
_____________________________________________________
58 
 
 
 CHECK LIST 
 
Nesta unidade você pôde aprender: 
 
 explicar o conceito de sistemas de alarme; 
 especificar e aplicar os sensores e demais 
componentes envolvidos; 
 interpretar um diagrama elétrico de central de 
alarme. 
59 
 
UNIDADE 3 
CONTROLE DE ACESSO E AUTOMATIZADORES DE PORTÃO 
 
Objetivos de Aprendizagem 
 
Ao final desta unidade você deverá: 
 
 interpretar manuais dos automatizadores de portão e 
as funcionalidades disponíveis; 
 aplicar as soluções de automatizadores de acordo 
com cada necessidade de movimentação; 
 identificar os equipamentos envolvidos nos principais 
sistemas de controle de acesso. 
 
 
Plano de Estudos 
 
Esta unidade está dividida em quatro tópicos, 
organizados de modo a facilitar sua compreensãodos conteúdos. 
 
TÓPICO 1: AUTOMATIZADORES DE PORTÃO 
TÓPICO 2: SISTEMAS DE CONTROLE DE ACESSO 
TÓPICO 3: TRANSMISSORES E RECEPTORES DE 
RADIOFREQUÊNCIA CRIPTOGRAFADOS 
TÓPICO 4: IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA – RFID 
 
 
 
 
60 
 
 
TÓPICO 1 
 AUTOMATIZADORES DE PORTÃO 
 
Para cada tipo de portão a ser automatizado existe 
uma mecânica específica determinada pelo movimento de 
abertura e fechamento. Assim, podemos classificar os 
automatizadores em três tipos: deslizantes, basculantes e 
pivotante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O modelo deslizante tem como característica o 
movimento de abertura e fechamento por meio de trilhos 
horizontais e de roldanas que deslizam sobra o mesmo, conforme 
figura abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Já o portão do tipo basculante possui como 
característica o movimento vertical articulado, no qual a abertura e 
 Esta figura 
foi retirada do 
site:https://www.google.c
om.br/search?q=automati
zador+de+port%C3%A3o
+site:ebah.com.br&es_s
m=122&biw=1280&bih=7
09&source=lnms&tbm=is
ch&sa=X&ei=ClklVJKLH9
e_ggSB7oCICw&ved=0C
AYQ_AUoAQ#tbm=isch&
q=automatizador+de+port
%C3%A3o 
 
 
 Esta figura 
foi retirada do 
site:https://www.google.co
m.br/search?q=automatiz
ador+de+port%C3%A3o+
site:ebah.com.br&es_sm=
122&biw=1280&bih=709&
source=lnms&tbm=isch&s
a=X&ei=ClklVJKLH9e_gg
SB7oCICw&ved=0CAYQ_
AUoAQ#tbm=isch&q=auto
matizador+de+port%C3%
A3o 
 
 
61 
 
o fechamento se dão através da articulação da folha. Também é 
conhecido como portão de elevação. 
Por fim, temos o portão pivotante que é sustentado por 
dobradiças articuladas. Faz um movimento horizontal articulado. 
Está ilustrado a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagrama de blocos de um sistema automático de 
portão pode ser representado pela imagem a seguir: 
 
 
 
 Esta figura foi 
retirada do 
site:https://www.google.com.
br/search?q=automatizador
+de+port%C3%A3o+site:eb
ah.com.br&es_sm=122&biw
=1280&bih=709&source=ln
ms&tbm=isch&sa=X&ei=Clkl
VJKLH9e_ggSB7oCICw&ve
d=0CAYQ_AUoAQ#tbm=isc
h&q=automatizador+de+port
%C3%A3o 
 
 
 Esta figura 
62 
 
 
Dos numerais 1 a 5 na figura anterior temos a 
possibilidades de interface entre o central do portão e elementos 
opcionais externos, tal como a possibilidade de acendimento 
automático de lâmpadas de cortesia (2) ou de destravamento de 
fechaduras eletromagnéticas (4). Também se pode aumentar a 
segurança utilizando sensores de barreira (3) ou sinalizadores de 
saída de veículos (5). 
O item (7) é a placa eletrônica propriamente dita e o (6) 
é motor que movimenta o portão. O item (8) representa a 
alimentação elétrica do sistema e o (9) os transmissores de RF 
criptografados que enviam os sinais necessários para as funções 
do sistema. 
 
TÓPICO 2 
 SISTEMAS DE CONTROLE DE ACESSO 
 
Atualmente, vem crescendo de forma considerável em 
todo o mundo os investimentos relativos à segurança, 
principalmente de estabelecimentos comerciais, empresas e 
condomínios. 
Isso porque, como podemos perceber, tanto a audácia 
como os artifícios utilizados por marginais para ter acesso a 
dados ou bens privados tem se desenvolvido de uma maneira 
assustadora, ao passo em que nossa precária legislação criminal 
não consegue intimidá-los ou coibi-los. Ao mesmo tempo, deve-se 
destacar a tecnologia aplicada à segurança patrimonial, que hoje 
dispões de inúmeros recursos de ponta e comprovadamente 
eficientes, capazes de garantir a segurança de uma organização. 
Nesse sentido destaca-se o controle de acesso de 
pessoas, que pode ser compreendido como sendo o cartão de 
visitas de uma empresa, uma organização ou de um condomínio 
fechado. 
63 
 
O controle de acesso de pessoas é uma estratégia 
fundamental para garantir a segurança, uma vez que nele estão 
envolvidas a aplicação de tecnologias modernas para controlar o 
acesso de pessoas às áreas restritas. 
De uma maneira geral, o controle de acesso de 
pessoas é feito por meio da utilização em conjunto de inúmeras 
tecnologias, tais quais: 
 
 uso de catracas e cartões magnéticos; 
 uso da biometria e leitores biométricos; 
 uso de código de barras; 
 uso de vídeos de segurança e de alarmes de 
detecção; 
 uso de tecnologias de automação e de pessoal 
treinado especializado, dentre outros. 
 
A finalidade do controle de acesso de pessoas é 
proporcionar aos moradores e colaboradores de determinado 
ambiente, a mais plena segurança cotidiana, impedindo que 
pessoas não autorizadas adentrem áreas restritas. 
Vale destacar que as grandes empresas e 
organizações já visualizam os custos com segurança patrimonial 
e controle de acesso de pessoas como verdadeiros investimentos 
na própria organização, capazes de agregar ainda mais valor aos 
seus produtos e negócios. 
 
TÓPICO 3 
TRANSMISSORES E RECEPTORES DE RADIOFREQUÊNCIA 
CRIPTOGRAFADOS 
 
Um sistema de transmissão em radiofrequência é 
aquele que utiliza a onda magnética como meio físico de 
propagação de dados. Em sistemas de automação predial é 
comum utilizar RF (radiofrequência) para o acionamento de 
64 
 
 
alarmes, portões e portas automáticas, entre outros elementos de 
acionamento à distância, nos quais o uso de fios é desnecessário 
ou indesejado. Portanto, um sistema deste tipo pode ser utilizado 
como controle de acesso onde cada usuário tem um transmissor 
(controle) para abrir uma porta ou portão em específico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas comunicações envolvendo codificação e 
decodificação de sistemas de RF temos dois padrões principais 
de criptografia. São eles: 
 
 padrão HH – 12 bits binários com código configurado 
pelo usuário; 
 padrão HT – 24 bits binários criptografados de 
fábrica. 
 
Lembrando que um sistema binário ou base 2 é aquele 
no qual temos somente dois numerais 0 (zero) ou 1 (um), que 
representam, eletricamente falando, desligado e ligado 
respectivamente. A figura a seguir ilustra um código HH, na qual 
o código criptografado seria 010101101011. Note que tanto 
Informação em 
RF 
Automatizador 
de Portão 
Acesso em ambientes 
controlados 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
65 
 
transmissor (encoder) como receptor (decoder) são configurados 
com o mesmo código para uma perfeita comunicação. 
Além do código criptografado existe uma diferenciação 
de faixas de frequências utilizadas nesses tipos de transmissores 
e receptores de RF, sendo que as mais comuns são 292, 315 e 
433 MHz. VejA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓPICO 4 
 IDENTIFICAÇÃO POR RADIOFREQUÊNCIA – RFID 
 
Atualmente, as soluções wireless para segurança, 
controle, comunicação de dados vêm ocupando um espaço cada 
vez maior na área eletrônica. A afirmação que fazemos sempre de 
que o mundo está se tornando "wireless", a cada dia se torna 
mais evidente. O que trataremos neste tópico é uma dessas 
soluções: a identificação por rádio frequência ou RFID (Radio 
Frequency Identification), como esta tecnologia funciona e como 
você pode adotá-la como uma solução específica para uma 
determinada aplicação. 
A identificação por rádio frequência surgiu por volta de 
1960 com a finalidade de resolver os problemas de 
acompanhamento e acesso em sistemas que não permitiam o 
contato direto e em ambientes hostis onde o código de barra não 
podia ser aplicado. 
A ideia básica da tecnologia de identificação por rádio 
frequência consiste em se utilizar um microchip ligado a uma 
 Transmissor Receptor 
 Esta 
figura é de fonte própria 
do autor. 
 
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antena, operando tanto em baixas como altas frequências. Esse 
microchip consiste num transponder que não necessita de fonte 
de alimentação, pois o sinal que o excita vem diretamente de um 
circuito de leitura/gravação que o excita, conforme mostra a figura 
abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao ser excitado, o circuito é alimentado enviando ou 
recebendo dados que estejam gravados. Trata-se,

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