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Materiais de Construção Aula – 5 Prof. René Sena García Análise de Laboratório • CIMENTO PORTLAND COMUM, • COMPOSTO, • DE ALTO FORNO, • POZOLÂNICO, • DE ALTA RESISTÊNCIA INICIAL MECÂNICOS Aparelho de Vicat • Início de pega: Agulha penetra 39mm na pasta • Fim de pega: Agulha faz uma impressão na superfície da pasta, sem penetrar Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone (NBRNM67) Permeabilímetro de Blaine (Para determinação da superfície específica do cimento) Determinação da finura por meio da peneira nº200 – NBR 11579 IMPORTÂNCIA • O índice de finura do cimento é a propriedade relacionada à dimensão dos grãos do produto. • Essa propriedade está diretamente ligada ao seu desempenho. Isto é, quanto maior for a finura, menor será sua exsudação e os tipos de segregação que ocorrem com o mesmo. • Ou seja, isso melhora a sua resistência, em especial a resistência da primeira idade, eleva sua trabalhabilidade, impermeabilidade e coesão dos concretos feitos a partir dele. MASSA ESPECÍFICA REAL DE MATERIAL FINAMENTE PULVERIZADO MÉTODO DO FRASCO DE LE CHATELIER • OBJETIVO: Este método fixa o modo pelo qual se determina a massa específica real de materiais finamente pulverizados, tais como: • Cimento; • Solo; • Material de enchimento; • Gesso; • Cal, etc. APARELHAGEM (MATERIAIS E EQUIPAMENTOS) • a) Frasco de Le Chatelier; • b) Querosene ou nafta livres de água, tendo uma densidade maior que 62o A.P.I.; • c) Balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g; • d) Termômetro graduado em 0,2o C, de 0o a 50o C; • e) Banho d´água American Petroleum Institute - API utilizada para medir a densidade relativa de líquidos. Quanto mais densidade o óleo tiver, menor será seu grau API https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=American_Petroleum_Institute&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade � O frasco volumétrico de LE CHATELIER deve ser de vidro de borossilicato, com capacidade para aproximadamente 250 cm³ até a marca zero da escala. � A escala deve ter graduação que permita leituras com resolução de 0,05 cm³. � A escala deve ser calibrada à temperatura de (20 ± 1) °C. � A amostra deve ser ensaiada da forma como foi recebida, a menos que se constate a presença de corpos estranhos ao material; neste caso a amostra deve ser peneirada em peneira com abertura de malha de 150 μm. � A amostra deve permanecer na sala de ensaios com antecedência tal que permita a estabilização de sua temperatura com o ambiente. PROCESSO DE EXECUÇÃO (PROCEDIMENTOS) • a) Coloca-se no frasco de Le Chatelier um dos líquidos (Querosene ou nafta livres de água), em quantidade tal que seu nível superior fique entre as graduações 0 e 1ml; • b) Enxugam-se as paredes internas do frasco, acima do líquido, se necessário. Coloca-se o frasco no banho d´água (por 5min) e faz-se a primeira leitura do nível superior do líquido; • c) Retira-se o frasco do banho e coloca-se nele, em pequenas porções, cerca de 60g do material em ensaio, deve cuidar-se que, com esta operação, o líquido não ultrapasse a faixa superior da graduação do frasco e que o material não adira às paredes do frasco, acima do líquido; • d) Arrolha-se o frasco, coloca-o numa posição inclinada e aplica-se um movimento giratório, suavemente, segundo um círculo horizontal, com o fim de expulsar o ar contido no material. Isto se consegue quando não mais aparecerem bolhas de ar na superfície do líquido. A seguir o frasco é colocado no banho, tendo em vista fazer-se a leitura final; • e) A permanência do frasco, no banho de temperatura constante, deve ser durante um intervalo de tempo suficiente para que as leituras sejam feitas sem que as temperaturas, do banho e do conteúdo do frasco, difiram de mais de 0,2o C. Cada leitura deve ser verificada até que seja constante, para assegurar que o conteúdo do frasco alcançou a temperatura do banho d´água. CÁLCULOS E RESULTADOS • A diferença entre as leituras inicial e final representa o volume do líquido deslocado pelo material ensaiado. A massa específica real é calculada pela fórmula: • Determinações em duplicata da massa específica real realizada por este método não devem diferir de mais de 0,009 g/cm3 . Definido numericamente como o peso dos sólidos (Ps) dividido pelo seu volume (Vs). A determinação do Peso Específico Real dos Grãos fornece uma ideia sobre a mineralogia do material e possibilita cálculos que correlacionam vários parâmetros do solo. De um modo geral este valor não varia muito de solo para solo. Não importa se é argila, areia ou pedregulho pois o fator preponderante é a sua mineralogia, ou seja, depende principalmente da rocha matriz que deu origem ao solo. O ensaio para determinação do Peso Específico Real dos Grãos é padronizado no Brasil pela norma ABNT NBR 6508/84. O método consiste basicamente em determinar o peso seco de uma amostra por simples pesagem e em seguida determinar seu volume. Peso Específico Real dos Grãos https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso_Espec%C3%ADfico_Real_dos_Gr%C3%A3os https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineralogia https://pt.wikipedia.org/wiki/Argila https://pt.wikipedia.org/wiki/Areia https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedregulhos https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineralogia https://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_matriz https://pt.wikipedia.org/wiki/ABNT https://pt.wikipedia.org/wiki/Peso_Espec%C3%ADfico_Real_dos_Gr%C3%A3os Densidade real das partículas Densidade real das partículas no laboratório: Método do Picnômetro P1 = peso do picnômetro com solo e água P2 = peso do picnômetro com água pura PS = peso do solo seco δaT = densidade da água à temperatura T° C do ensaio Umidade e Densidade Real Pero-1 Pero-2 A Argila Expandida é um agregado leve e isolante constituído de uma crosta microporosa rígida e de alta resistência, com o interior formado por uma massa cerâmica porosa. O processo é realizado em forno rotativo de alta tecnologia a uma temperatura de 1.100 ºC. •Material ensacado deve ser armazenado em local fechado livre de chuva e sol (ao ar livre no máximo 30 dias). •Empilhamento máximo: 15 sacos •Densidade aparente: 450 kg/m³ - onde pode haver uma variação de + /- 10 %. (cada 20 sacos formam 1 m³, ou seja cada saco pesa em média 22,5 kg, variando + /- 10 % ). •Resistência mecânica: 150 kg/cm² para atender qualquer necessidade. •Consistência: Agregado nodulizado de argila. •Inércia química: Absolutamente inerte. •Isolamento térmico: Densidade 1,0 t/m³ obtemos λ = 0,25 Kcal/mh°C. •Isolamento acústico: Pode chegar a uma redução média de 44 DB. AGREGADOS GRAÚDOS CLASSIFICAÇÃO: Quanto à origem • - Naturais: são os agregados que não sofreram nenhum processo de beneficiamento, sendo encontrado na natureza já na forma particulada e com dimensões aplicáveis a produção de produtos da construção, como argamassas e concretos. • Ex.: areia de rio e seixos. • - Artificiais: são os agregados que sofreram algum processo de beneficiamento por processos industriais, como por exemplo, britagem. • Ex.: britas, argilas expandidas, escória granulada de alto forno, vermiculita. A vermiculita ou vermiculite é um mineral formado por hidratação de certos minerais basálticos, com fórmula química (MgFe,Al)3(Al,Si)4O10(OH)2.4H2O. Sofre expansão quando lhe é aplicado calor. Possui alta capacidade de troca catiônica e é utilizada comercialmente, principalmente em sua forma expandida na construção civil e na agricultura. https://pt.wikipedia.org/wiki/Mineral https://pt.wikipedia.org/wiki/Basalto https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:VermiculiteUSGOV.jpg CLASSIFICAÇÃO: Quanto ao Massa Unitária • Agregados leves: são os agregados com massa unitária inferior a 1120 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos leves, essa menor massa é devido a sua microestrutura celular e altamente porosa. • Ex. agregados artificiais comovermiculita expandida, escória expandida, entre outros. • Agregados normais: são os agregados com massa unitária entre 1500 e 1800 kg/m3, sua principal aplicação é na produção de concretos convencionais. • Ex. areia lavada de rio, britas graníticas e calcárias, entre outras. • Agregados pesados: são os agregados com massa unitária superior a 1800 kg/m3, sua aplicação principal é na produção de concretos pesados, utilizados para blindagens de radiação. A maior massa destes agregados é devido à presença dos minerais de bário, ferro e titânio na estrutura dos agregados. • Ex. Barita, hematita entre outros. Classificação das Britas Com granulometrias diferentes, algumas são indicadas para fabricação de concreto, outras para pavimentação e construção de grandes obras. Classificação Granulométrica Curva granulométrica de material reciclável Mesa de Consistência AGREGADOS • 1 - Materiais granulosos, naturais ou artificiais, divididos em partículas de formatos e tamanhos mais ou menos uniformes, cuja função é atuar como material inerte nas argamassas e concretos aumentando o volume da mistura e reduzindo seu custo. • 2 - Segundo Petrucci (1970) define-se agregado como o material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inerte de dimensões e propriedades adequadas para a engenharia. Os agregados conjuntamente com os aglomerantes, especificamente o cimento, formam o principal material de construção, o concreto. CLASSIFICAÇÃO: Quanto a dimensão das partículas - Granulometria ROCHAS Classificação quanto a sua origem: • Ígneas – Formadas a partir do magma (magmáticas). Ígneas Intrusivas - Resfriamento do magma se dá a grandes profundidades e de forma lenta. Resulta rochas com textura grossa. Ex.: GRANITO Ígneas Extrusivas - Resfriamento do magma ocorre a superfície e de forma brusca. Isto resulta rocha com textura fina. Ex.: BASALTO • Metamórficas - Formadas da transformação de outras rochas sob intensa ação da temperatura e pressão; é identificada pelas xistosidades (orientação preferenciais dos materiais). Ex.: GNAISSE • Sedimentares - Formadas por fragmentos de rochas que foram transportados, depositados e consolidados. Ex.: ARENITO GRANITO BASALT O GNAISSE MÁRMORE ARENITO Pedras Madeira
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