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Anatomia e Fisiologia do Corpo Humano

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natomofisiologi
O ORGANISMO HUMANO
e Anatomia f
Ciência que estuda a estrutura e a forma do corpo.
Descreve: formas, tamanhos, relação entre a estrutura de uma parte do corpo e a sua função.
Anatomia do Desenvolvimento
Alterações estruturais que ocorrem entre a conceção e a idade adulta P Embriologia.
Alterações desde a conceção e até ao final da oitava semana de desenvolvimento P Citologia e Histologia.
Anatomia Geral
· Anatomia descritiva:
· Estuda órgão e aparelhos constituintes do corpo humano.
· Anatomia topográfica:
· Estuda áreas anatómicas.
· Anatomia de superfície
· Estuda a forma externa do corpo e a sua relação com as estruturas internas.
f Posição Anatómica f
As descrições relacionais são sempre baseadas na posição anatómica, independentemente da posição da pessoa em causa. 
e Partes e Regiões do Corpo f
e Tórax f
Face Anterior: Região Supraclavicular (1), Região Clavicular (2), Região Infraclavicular (3), Região Mamária (4), Região Inframamária (5), Região Supra-Esternal (6), Região Esternal Superior (7), Região Esternal Inferior (8).
Face Posterior: Região Supra-Escapular (1), Região Supra-Espinhal (2), Região Infra-Espinhal (3), Região Interescapulovertebral (4), Região Infra-Escapular (5).
Face Lateral: Região Axilar (1), Região Infra-Axilar (2), Linha Axilar Anterior (A), Linha Axilar Posterior (B).
e Abdómen f
Em termos de quadrantes: Quadrante Superior/Inferior Direito/Esquerdo
e Planos f
f Cortes f
Corte Transversal
Corte Oblíquo
Corte longitudinal
f Cavidades f
e Fisiologia f
Estuda os processos ou funções dos organismos vivos.
As respostas do organismo aos diferentes estímulos.
Perceber de que forma o organisma mantém certas condições num ambiente em permanente mudança.
Pode ser abordada a diferentes níveis:
· Fisiologia Celular
· Fisiologia do exercício
· Fisiologia sistémica
· Neurofisiologia
· Fisiologia cardiovascular
e Organização e Estrutura Funcional f
1. Químico
2. Celular
3. Tecidos 
4. Órgãos 
5. Sistemas de órgãos 
6. Organismo 
Químico:
Átomos (pequenas partículas constituintes de matéria)
Combinam-se entre si e formam P Moléculas
Celular:
Moléculas P Células (unidade básica da vida das plantas e animais).
Tecidos:
Células P Tecido (epitelial, conjuntivo, muscular, nervoso)
As características das células e das substâncias que as rodeiam determinam as funções do tecido.
Órgão:
2/+ Tecidos P Órgão
e Sistema Orgânico f
Grupo de órgãos P Sistema (11 sistemas e aparelhos principais no corpo humano).
Sistema Tegumentar: Protege, regula a temperatura, evita a perda de água e produz os precursores da vitamina D. É constituído pela pele, cabelo, unhas e glândulas sudoríparas. 
Sistema Esquelético: protege e suporta, permite os movimentos do corpo, produz células sanguíneas e armazena minerais e gordura. É constituído por ossos, cartilagens, ligamentos e articulações.
Sistema Muscular: Produz os movimentos do corpo, mantém a postura e produz calor. É constituído pelos músculos ligados aos ossos por tendões.
Sistema Linfático: Remove substâncias estranhas do sangue e da linfa, combate a doença, mantém o equilíbrio hídrico nos tecidos e absorve gorduras do tubo digestivo. É constituído por vasos linfáticos, gânglios linfáticos e outros órgãos linfáticos.
Aparelho Respiratório: Promove as trocas gasosas (oxigénio e dióxido de carbono) entre o sangue e o ar e regula o pH do sangue. É constituído pelos pulmões e pelas vias aéreas.
Aparelho Digestivo: Desempenha as funções mecânicas e químicas da digestão, absorção de nutrientes e elimina produtos de excreção. É constituído pela boca, esófago, estômago, intestinos e órgãos anexos.
Sistema Nervoso: o principal sistema regulador: perceciona sensações e controla movimentos, controla funções fisiológicas e intelectuais. É constituído por cérebro, medula espinhal, nervos e recetores sensoriais.
Sistema Endócrino: o principal sistema regulador que influencia o metabolismo, o crescimento, a reprodução, e muitas outras funções. É constituído por glândulas, como a hipófise que segrega hormonas.
Aparelho Cardiovascular: transporta nutrientes, produtos de excreção, gases e hormonas através do corpo, desempenha um papel importante na resposta imunitária e na regulação da temperatura do corpo. É constituído por coração, vasos sanguíneos e sangue.
Aparelho Urinário: Remove produtos de excreção do sangue, regula o pH e o equilíbrio hidro-eletrolítico do sangue. É constituído por rins, bexiga e vias urinárias.
Sistema Reprodutor da Mulher: produz óvulos e é o local da fertilização e do desenvolvimento fetal. 
Produz leite para o recém-nascido.
Produz hormonas que influenciam as funções e o comportamento sexual.
É constituído por ovários, vagina, útero, glândulas mamarias e estruturas associadas.
Aparelho Reprodutor do Homem: produz e transfere as células do esperma para a mulher e produz hormonas que influenciam as funções e comportamento sexuais. É constituído por testículos, estruturas acessórias, canais e pénis.
e Organismo f
Sistema Órgãos P Organismo
· Qualquer ente vivo considerado como um todo, quer seja constituído por uma bactéria, quer tenha triliões de células como o ser humano.
Características essenciais à vida:
Organização: Relações especificas entre as partes do organismo, interagindo para executar funções especificas.
Metabolismo: Conjunto de reações químicas que ocorrem no organismo.
Capacidade de resposta: Capacidade de perceção de alterações no ambiente interno e externo, adaptando-se.
Crescimento: Aumento das células em tamanho e número.
Desenvolvimento:
· Diferenciação: alteração na estrutura e função da célula, de indiferenciada a especializada.
· Morfogénese: alteração na forma dos tecidos, órgãos e de todo o organismo.
Reprodução: Formação de novas células ou organismos
Homeostase
e Homeostasia f
Manutenção de um meio ambiente relativamente constante dentro do corpo.
Matriz Extracelular P Variáveis P Setpoint (amplitude normal de valores).
A perturbação da homeostase P Doença, morte.
Sistema nervoso e endócrino regulam os mecanismos homeostáticos do organismo.
Feedback negativo (retroação negativa)
Este mecanismo garante uma mudança contrária em relação à alteração inicial, ou seja, produz respostas que reduzem o estímulo inicial.
Assim, caso uma variável apresente um valor abaixo ou acima do normal, o corpo tentará aumentar ou diminuir esse valor, respetivamente.
· Recetor: sensível ao valor variável, deteta o estímulo.
· Centro de controlo: estabelece o setpoint.
· Efetor: pode alterar o valor da variável.
Exemplo de um mecanismo de feedback negativo – controlo da secreção humoral:
Ingestão de AlimentosAUMENTA
Glicose SanguíneaAUMENTA
Secreção de InsulinaFEEDBACK NEGATIVO
AUMENTA
Entrada de Glicose no SangueDIMINUI
Glicose Sanguínea
Feedback positivo (retroação positiva)
Ocorre em menor quantidade quando comparado ao mecanismo de feedback negativo. Este garante o aumento do estímulo que causa desequilíbrio, reforçando-o.
Desse modo, nem sempre o feedback positivo é benéfico, desencadeando, em alguns casos, efeitos prejudiciais ao organismo.
Não é homeostático.
Exemplo:
Quando há uma perda excessiva de sangue, por exemplo, pode ocorrer o comprometimento dos batimentos cardíacos. Com isso, verifica-se uma queda de pressão e uma redução dos batimentos cardíacos, fazendo com que esse órgão enfraqueça e bombeie cada vez menos sangue. Nesse caso, ocorrerá a morte do indivíduo, porque, a cada momento, o coração ficará mais fraco.
A base química da vida
Átomos: pequenas partículas constituintes de matéria, são as menores partículas dos elementos.
Elementos: tipo mais simples de matéria com propriedades químicas únicas, composto por átomos de uma única espécie.
Cerca de 96% do peso corporal deriva dos elementos de oxigénio, carbono, hidrogénio e azoto.
Comportamento químico do átomo P ++ eletrões.
Ligações químicas: transferidos ou partilhados por átomos.
Ligações iónicas: as ligações iónicas são estabelecidas por forças atrativas entre iões de carga diferentes. A rede cristalinafinal é neutra, ou seja, tem tantas cargas positivas como negativas.
Ligações covalentes: é um par de eletrões compartilhado por dois átomos, sento um eletrão de cada átomo participante na ligação.
· Podem ser simples, duplas ou triplas.
Molécula: combinação química de 2 ou mais átomos numa estrutura que funciona como uma unidade (podendo ser os átomos do mesmo tipo ou não).
Composto: substância formada por 2 ou mais tipo de átomos diferentes que estão quimicamente combinados.
· Compostos iónicos: não são moléculas!
· Iões são agrupados pela força de atração entre cargas opostas.
e Reações Químicas f
Reações de síntese: (reações de desidratação) combinação de 2 ou mais reagentes para formar um novo e maior produto (ex: ATP). P Anabolismo.
Reções de decomposição: (reações de hidrólise) decomposição química de um reagente maior em 2 ou mais produtos de dimensões menores. P Catabolismo.
Reações reversíveis: 
Reação que tanto pode ter origem nos reagentes como nos produtos. 
Produzem um equilíbrio: a relação entre as quantidades do produto e dos reagentes mantêm-se constantes.
Reações de Oxidação-Redução: resultam da troca de eletrões entre reagentes.
Oxidação: perda de um eletrão por um átomo.
Redução: ganho de um eletrão por um átomo.
e Energia f
Energia química: forma de energia potencial existente nas ligações químicas.
Energia de ativação: é a energia mínima para que uma reação química possa ocorrer, ou seja, é um dos fatores determinantes para a ocorrência de uma reação, juntamente com o contacto e a colisão favorável entre as moléculas dos reagentes.
e Química Inorgânica f
Estudo de moléculas que não contém carbono (exceto: CO, CO2 e HCO3-).
Água
Propriedades:
· Manutenção da temperatura do corpo.
· Proteção.
· Necessária às reações químicas.
· Meio solvente.
Ácidos e Bases
· Ácido: substância dadora de protões.
· Base: substância recetora de protões.
Classificam-se como fortes ou fracos.
Escala de pH: concentrações de iões de hidrogénio numa solução.
· Neutra
· Alcalina ou Básica
· Ácida
Acidose refere-se ao processo de diminuição do pH sanguíneo para menos de 7,35.
Alcalose é o estado em que os fluidos do corpo ficam muito alcalinos, ou seja, com pH superior a 7,45. Ocorre principalmente quando há excesso de bases no sangue.
Oxigénio
Cerca de 21% do gás da atmosfera.
Necessário na fase final de uma série de reações nas quais é extraída energia às moléculas que constituem os alimentos.
Dióxido de Carbono
Produzido quando as células orgânicas são metabolizadas dentro das células.
Se não for eliminado P Tóxico
e Química Orgânica f
Glícidos P Lípidos P Proteínas P Ácidos Nucleicos
P Glícidos:
· Também denominados de Hidratos de Carbono.
· Compostos por: átomos de carbono, hidrogénio e oxigénio.
· Muito solúveis.
· Podem ser desdobrados em energia.
· Glícidos não digeridos – grande importância para o volume das fezes.
Monossacarídeos ou açucares simples:
· Contêm de 3 a 6 carbonos.
· Os mais importantes para o ser humano – 5 a 6 carbonos.
Isómeros: moléculas que têm o mesmo tipo e nº de átomos, mas diferem no seu arranjo tridimensional.
Dissacarídeos: 2 açúcares simples ligados através de uma reação de desidratação.
Polissacarídeos: 
· Muitos monossacarídeos ligados entre si para formar longas cadeias, lineares ou ramificadas.
· Armazenado no fígado e músculo esquelético.
· Amido e Celulose
P Lípidos
São compostos principalmente por: carbono, hidrogénio e oxigénio.
· Alguns, têm pequenas quantidades de fósforo e azoto.
Relativamente insolúveis na água.
Funções @ Exemplo
Proteção @ As gorduras envolvem e protegem os órgãos.
Isolamento @ A gordura sob a pele evita perda de calor. A mielina envolve as células nervosas, isolando-as eletricamente umas das outras.
Regulação @ As hormonas esteróides regulam muitos processos fisiológicos. O estrogénio e a testosterona, por exemplo, são hormonas sexuais responsáveis por muitas das diferenças entre homens e mulheres. As prostaglandinas ajudam a regular a inflamação de tecidos e a sua reparação.
Vitaminas @ As vitaminas lipossolúveis desempenham uma grande variedade de funções. 
· A vitamina A forma retinol, necessário à visão no escuro; 
· A vitamina D ativa e promove a absorção de cálcio pelo intestino delgado; 
· A vitamina E promove a cicatrização; 
· A vitamina K é necessária à síntese de proteínas responsáveis pela coagulação do sanguínea.
Estrutura @ Os fosfolípidos e o colesterol são componentes importantes das membranas plasmáticas.
Energia @ Os lípidos podem ser armazenados e degradados mais tarde para obtenção de energia, possuem mais energia por unidade de peso que os glícidos ou as proteínas.
E
Triglicerídeos:
· 95% das gorduras do corpo.
· 1 glicerol e 3 ácidos gordos.
· Os glicerídeos podem ser descritos de acordo com o nº e tipo de ácidos gordos que se combinam com o glicerol P Monoglicerídeos, diglicerídeos, triglicerídeos.
Ácidos gordos: diferem através do comprimento de cadeia e grau de saturação da mesma.
· Saturados: ligações covalentes simples entre átomos de carbono.
· Insaturados: uma ou mais ligações covalentes duplas entre átomos de carbono.
· Monoinsaturados, polinsaturados.
· São o melhor tipo de gordura para a dieta alimentar – não contribuem para o aparecimento de doenças cardiovasculares.
Fosfolípidos - Vitaminas Lipossolúveis: A, D, E, K.
Eicosanóides
· Prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos.
· Moléculas reguladoras – resposta dos tecidos às agressões
Esteróides
· Colesterol: sais biliares, estrogénios, progesterona e testosterona.
· Outras moléculas são fabricadas a partir dele (sais biliares, que aumentam a absorção de gorduras no intestino e hormonas reprodutoras).
· Componente das membranas plasmáticas.
P Proteínas
Contêm: carbono, hidrogénio, oxigénio e azoto.
Funções @ Exemplo
Regulação @ As enzimas regulam reações químicas. As hormonas regulam muitos processos fisiológicos, por exemplo, a insulina influencia o transporte de glicose para as células.
Transporte @ A hemoglobina transporta oxigénio e dióxido de carbono no sangue. As proteínas do plasma sanguíneo transportam muitas substâncias no sangue. As proteínas presentes nas membranas plasmáticas controlam o movimento de substâncias para o interior e o exterior da célula.
Proteção @ Os anticorpos e o complemento protegem contra os microrganismos e substâncias estranhas.
Contração @ A actina e a miosina presentes nos músculos são responsáveis pela contração muscular.
Estrutura @ As fibras de colagénio formam a estrutura de suporte de muitas partes do corpo. A queratina adiciona resistência à pele, cabelo e unhas.
Energia @ As proteínas podem ser degradadas para obtenção de energia, por unidade de peso, possuem tanta energia como os glícidos.
E
Aminoácidos: moléculas orgânicas que servem como unidade funcional na formação das proteínas @ existem 20 diferentes.
Todos os aminoácidos possuem um grupo carboxílico, um grupo amina e um hidrogénio ligados ao mesmo carbono. A quarta ligação do carbono é a um grupo variável (R).
Podem ser classificados como:
· Essenciais P Fenilalanina (precisamos de os adquirir através da alimentação).
· Não essenciais P Tirosina
Podem ser ligados por ligações peptídicas (entre o grupo carboxílico de um aminoácido com o grupo amina do outro) para formar:
· Oligopeptídeos (2-9 aminoácidos).
· Polipeptídeos (10-100 aminoácidos).
· Proteínas (+100 aminoácidos)
· Estrutura primária: sequência de aminoácidos.
· Estrutura secundária: Folha pregueada ou em hélice (resultam de ligações de pontes de hidrogénio que ocorrem entre alguns aminoácidos).
· Estrutura terciária: Dobramento da estrutura secundária sobre si mesma.
· Estrutura quaternária: União de 1 ou mais estruturas terciárias. (Fibrosas (alongadas) ou Globulares)
Enzimas: proteína catalisadora que aumenta a velocidade de uma reação química, sem se alterar durante este processo.
· Com formação tridimensional.
· Muito sensíveis a mudanças de temperatura e pH.
· A energia de ativação é menor com a presença de enzimas.
· Co-fatores: substâncias não proteicas que algumas enzimas necessitampara serem funcionais.
· Altamente específicas:
· O centro ativo só se liga a certos reagentes.
· Catalisa só determinadas reações químicas.
· Denominadas por adição do sufixo -ase:
Exemplos: Lipase @ degradação de lípidos.
 Protease @ decompõe proteínas.
P Ácidos Nucleicos
Ácido Desoxirribonucleico (DNA): material genético das células e as suas cópias são transferidas de uma geração para a outra, é constituída por duas cadeias polinucleotídicas antiparalelas, ou seja, com sentidos de crescimento inversos e dispostas helicoidalmente. Esta dupla hélice mantém-se unida devido à complementaridade de bases azotadas, que estabelecem entre si ligações químicas por pontes de hidrogénio. (A-T) e (C-G).
Ácido Ribonucleico (RNA): estruturalmente relacionada com o DNA, é constituída por uma cadeia polinucleotídica simples, que por vezes pode dobrar sobre si própria quando se estabelecem pontes de hidrogénio entre as bases complementares. Sendo a sua função principal a síntese de proteínas.
Nucleótidos:
Cada nucleótido é constituído por:
· Uma pentose – desoxirribose no DNA e ribose no RNA
· Um grupo fosfato
· Uma base azotada:
· No DNA: Adenina (A), Timina (T), Guanina (G) e Citosina (C).
· No RNA: Adenina (A), Uracilo (U), Guanina (G) e Citosina (C).
ATP (adenosina trifosfato)
· Quando o ATP é hidrolisado e convertido em ADP @ é libertada em energia.
· Respiração celular nas mitocôndrias, também forma ATP.
· Fornece a energia utilizada em quase todas as reações químicas no interior das células.
· Armazena (catabolismo) e Fornece (anabolismo) energia.
· A sua concentração é mantida dentro de um intervalo.
Estrutura e funcionamento Da Célula
e A Célula fNúcleo
Invólucro Nuclear
Cromatina 
Complexo de Golgi
Citoesqueleto
Retículo Endoplasmático Rugoso
Ribossomas
Citoplasma
Membrana Plasmática
Centríolo 
Retículo Endoplasmático Liso
Lisossoma
Nucléolo
Mitocôndria
As células distinguem-se pela forma e pela sua função, existindo mais de 200 tipos de células no corpo humano.
Funções de alguns organitos:
· Núcleo: Armazenamento de informação.
· RER (Retículo endoplasmático rugoso): Síntese e transporte de proteínas e outras substâncias.
· Complexo de Golgi: Formação de lisossomas e é interveniente na maturação de proteínas.
· Lisossomas: Intervém na digestão celular.
· Ribossomas: Envolvidos na síntese proteica.
· Mitocôndrias: Ocorre a respiração aeróbia (obtenção de energia).
e Membrana Plasmática f
Componente mais externo da célula P capacidade que a célula tem para reconhecer e comunicar com as demais.
(-) Internamente e (+) externamente
7,5 a 10nm de espessura
Permite à célula:
· Manter um meio químico apropriado para os seus processos metabólicos.
· Regular o volume citoplasmático.
· Transferir informação sobre a forma de sinais químicos e elétricos.
Potencial da membrana: diferença de cargas ao longo da membrana.
Constituída por lípidos intercalados com proteínas:
· Principais lípidos: fosfolípidos, colesterol e glicoproteínas.
· Determinam a estrutura básica das membranas biológicas.
· Proteínas: responsáveis pela maioria das funções da membrana.
· Moléculas-Marcadores ou proteínas de reconhecimento: existentes na superfície que permitem identificar outras células e moléculas (ex: permite ao sistema imune distinguir as células normais das cancerígenas).
· Sítios de ligação ou proteínas de junção: locais onde as células se ligam (intracelular e extracelular) @ moléculas recetoras têm esses sítios de ligação.
· Canais proteicos: constituídos por uma ou mais proteínas dispostas de forma a formar um canal através da membrana plasmática @ determinados iões com forma, tamanho e carga apropriados podem atravessar.
· Canais de transporte: integrais da membrana que deslocam iões ou moléculas de um lado da membrana para o outro, tendo sítio de ligação específico.
A membrana plasmática é seletivamente permeável
As moléculas e iões atravessam a membrana de 4 formas:
· Diretamente através da membrana de fosfolípidos.
· Canais de membrana
· Moléculas transportadoras
· Vesículas
Sódio, Cálcio e Cloro @ Internamente 
Enzimas, Glicogénio e Potássio @ Externamente.
e Transporte pela Membrana f
P Passivo: A favor do gradiente de concentração (do meio de maior concentração para o de menor concentração) e sem gasto de energia (ATP).
· Difusão
· Osmose
Difusão: transporte de soluto.
· Simples: 
· Sem intervenção de proteínas transportadoras.
· Quanto maior a diferença de concentrações maior é a velocidade do movimento.
· Moléculas pequenas e apolares.
· Facilitada:
· Com intervenção de proteínas transportadoras para facilitar o processo – permeases.
· Moléculas grandes e de carater polar.
Exemplo: Glicose
Osmose: transporte de solvente.
Movimento de moléculas de água de um meio hipotónico (menos concentrado (-soluto +água) para um meio hipertónico (mais concentrado (+soluto -água).
· Quando os meios possuem igual concentração, estabelece-se uma situação de equilíbrio em que o fluxo de água que entra nas células é igual ao que sai.
Na sequência dos movimentos osmóticos, a célula pode:
· Perder água, diminuindo o seu volume celular. Nessa situação, a célula diz-se plasmolisada.
· Ganhar água, aumentado o seu volume celular e aumentando a pressão sobre a membrana/parede celular – pressão de turgescência. Neste caso a célula diz-se turgida. Nos animais pode ocorrer a rutura da membrana – lise celular.
P Ativo: as substâncias são transportadas por ação de proteínas transportadoras (ATPases) e requer energia fornecida por ATP
· Primário
· Secundário
Primário: todas as moléculas transportadas vão contra os seus gradientes – necessário ATP.
A velocidade depende do número de proteínas de transporte e disponibilidade de ATP.
Podem deslocar substâncias contra os seus gradientes de concentração.
· Alguns destes mecanismos trocam uma substância por outra @ Bomba Sódio-Potássio.
A bomba de sódio-potássio, move Na+ para fora das células, e K+ para dentro.
A bomba de sódio-potássio não apenas mantém as concentrações apropriadas de Na+ e K+ nas células, como também desempenha um papel importante na geração de voltagem através da membrana celular dos animais.
Em cada ciclo, 3 iões de sódio deixam a célula, enquanto dois iões de potássio entram. O processo ocorre nas seguintes etapas:
1. No início, a bomba está aberta para o interior da célula. Nessa forma, a bomba tem uma grande afinidade com os iões de sódio e vai usar 3 deles.
2. Quando os iões de sódio se ligam, disparam a bomba para a hidrólise (quebra) do ATP. Um grupo fosfato do ATP é anexado à bomba, que é então chamada de fosforilada. O ADP é libertado como um subproduto.
3. A fosforilação faz a forma da bomba mudar, reorientando-se para abrir na direção do espaço extracelular. Nessa conformação, a bomba deixa de se ligar a iões sódio, ficando com baixa afinidade a eles, e então os 3 iões de sódio são libertados para fora da célula.
4. Com a sua forma voltada para fora, a bomba ganha afinidade com os iões de potássio. Ela vai se ligar a dois deles, e isso aciona a remoção do grupo fosfato ligado à bomba na etapa 2.
5. Com a saída do grupo fosfato, a bomba vai mudar de volta para a sua forma original, abrindo-se em direção ao interior da célula.
6. Na sua forma direcionada para o interior, a bomba perde a afinidade aos iões de potássio e liberta-os dentro do citoplasma. 
7. Recomeça todo o processo.
Secundário: depende indiretamente do ATP. O movimento de partículas está associado à diferença de concentração de iões estabelecida pelo transporte ativo primário.
No transporte ativo secundário, o movimento dos iões de sódio a favor do seu gradiente de concentração está associado ao transporte contra o gradiente de concentração de outras substâncias por uma proteína transportadora compartilhada (uma co-transportadora). 
Por exemplo, na figura abaixo, a proteína transportadora deixa os iões de sódio moverem-se a favor do seu gradiente, mas simultaneamente traz uma molécula de glicose, contra seu gradiente de concentração, para dentro da célula. A proteína transportadorausa energia do gradiente de sódio para dirigir o transporte das moléculas de glicose.
Contratransporte ou antiporte: dois iões diferentes ou outros solutos são transportados em direções opostas através da membrana. Uma das substâncias é transportada no sentido do gradiente de concentração produzindo energia que é canalizada para o transporte ativo da outra substância, que vai contra o gradiente de concentração.
Simporte: as duas substâncias são transportadas, atravessando a membrana na mesma direção. 
e Endocitose e Exocitose f
Endocitose (transporte de macromoléculas para o interior da célula).
· O material é transportado através de invaginações da membrana. Essas invaginações progridem para o interior e separam-se da membrana, formando vesículas endocíticas.
Tipos de endocitose:
· Fagocitose – O material alimentar é englobado por pseudópodes, prolongamentos emitidos pela célula, formando uma vesícula fagocítica. 
(Associado ao processo de digestão de muitos seres vivos unicelulares, como a amiba, e à atividade do sistema imunitário de muitos animais).
· Pinocitose – Pequenas gotas de fluido são captadas por invaginações da membrana e acabam por se separar, formando vesículas pinocíticas. 
(Associado à absorção de lípidos ao nível de células do intestino delgado).
Exocitose (transporte do interior da célula para o exterior).
· Vesículas contendo macromoléculas movem-se até à membrana. Efetuam-se a fusão da membrana da vesícula com a membrana plasmática e o conteúdo da vesícula liberta-se no meio extracelular.
Estudo dos Tecidos
e Tipos de Tecidos f
Uma biópsia é um procedimento cirúrgico no qual se colher uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório, tal como a evolução de uma determinada doença crónica.
É frequentemente usada para diagnosticar se um tumor é maligno ou benigno.
P Tecido Epitelial ou Epitélio:
Revestimento protetor das superfícies externa e interna do corpo.
Denominados de acordo com o formato da célula da camada superficial.
Células mantêm-se unidas através da membrana basal – fixa as células epiteliais aos tecidos subjacentes. Suporta e guia a migração celular durante a reparação dos tecidos (exceto capilares linfáticos/sinusóides hepáticos). 
Recebe nutrientes por difusão @ não possuem vasos sanguíneos.
Capacidade de substituir células danificadas (mitoses) – células da pele ou do tubo digestivo.
Funções:
· Proteger as estruturas adjacentes.
· Atuar como barreira.
· Permitir a passagem de substâncias.
· Secretar substâncias.
· Absorver substâncias.
	Nº de Camadas
	Forma das Células
	Simples (camada única)
	Pavimentoso
Cúbico
Cilíndrico
	
	
	Nº de Camadas
	Forma das Células
	Estratificado (+1 camada)
	Pavimentoso
· Húmido
· Queratinizado
Cúbico
Cilíndrico
	
	
O epitélio estratificado cilíndrico é semelhante ao cúbico, mas com a zona superficial com forma mais colunar.
	Nº de Camadas
	Forma das Células
	Pseudo-Estratificado
	Cilíndrico
	
	
	Nº de Camadas
	Forma das Células
	Transição (tipo estratificado)
	Cúbico ou Cilíndrico @ Não distendido ou relaxado
Pavimentoso @ Distendido
	
	
P Tecido Conjuntivo:
Funções:
· Envolver, separar e ligar.
· Sustentar e mover.
· Armazenar.
· Almofadar, isolar e proteger.
· Transportar.
Diferencia-se dos restantes: constituído por células separadas entre si por uma abundante matriz extracelular @ 3 componentes principais:
· Fibras proteicas:
Colagénio (tendões e ligamentos).
Reticulina (espaços entre órgãos)
Elásticas (voltam à forma original)
· Substância fundamental constituída por proteínas não fibrosas e por outras moléculas (ácido hialurónico).
· Líquido.
-blastos: criam matriz
-citos: mantêm-na
-clastos: degradam-na
É a estrutura da matriz que confere aos diferentes tipos de tecido conjuntivo a maior parte das suas características principais.
A matriz extracelular, que é a substância entre as células, tem consistência variável. 
Ela pode ser: gelatinosa (tecido conjuntivo laxo e denso), líquida (sanguíneo), flexível (cartilaginoso) ou rígida (ósseo).
Classificação do tecido conjuntivo:
@ Laxo: é constituído de pouca matriz extracelular, com muitas células e poucas fibras, isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas.
Dentro das suas funções, podemos destacar a ligação do epitélio aos tecidos adjacentes e o preenchimento dos espaços entre órgãos e tecidos. Além disso serve de passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos tecidos.
@ Denso: denominado de tecido conjuntivo fibroso, apresenta grande quantidade de fibras colágenas, formando feixes com alta resistência à tração e pouca elasticidade. 
É tipicamente encontrado em duas situações: formando os tendões, mediando a ligação entre os músculos e os ossos; e nos ligamentos, unindo os ossos entre si.
A organização das fibras colágenas nessa classe de tecido permite distingui-lo em: 
· Irregular, quando as fibras se distribuem de maneira difusa (espalhadas) 
· Colagénico – cápsulas de órgãos.
· Elástico – artérias.
· Ordenado, quando as fibras estão ordenadas.
· Colagénico – tendões.
· Elástico – cordas vocais.
@ Com propriedades especiais:
· Adiposo: constituído por células adiposas, especializadas em armazenar gordura. Dentro das suas funções, podemos citar a absorção de impactos, isolamento térmico e armazenamento de energia.
· Adipócitos:
· Armazenamento de energia sob a forma de lípidos.
· Isolador térmico.
· Proteção mecânica.
· Reticular (interior baço, gg. Linfáticos)
@ Cartilagíneo: O tecido cartilaginoso, desprovido de vasos sanguíneos e nervos, é formado por células denominadas condroblastos e condrócitos. O condroblasto sintetiza grande quantidade de fibras proteicas, e com gradual redução de sua atividade metabólica, passa a ser denominado condrócito.
@ Ósseo: constituído por células denominadas de osteoblastos, osteócitos e osteoclastos e uma matriz mineralizada, que lhe confere rigidez e dureza. Dentre suas funções, podemos citar a sustentação, movimento do corpo e armazenamento de iões.
@ Tecido hematopoiético e sangue: responsável pela produção de células sanguíneas e da linfa, localiza-se no interior de alguns tipos de ossos. É o tecido percursos da medula óssea vermelha.
Sangue: matriz líquida (plasma).
· Permite que as células se desloquem livremente.
P Tecido Muscular:
O tecido muscular é responsável pela contração muscular, característica conferida pela presença dos filamentos proteicos de actina e miosina. Esses filamentos utilizam a energia proveniente das moléculas de ATP para a realização do processo de contração.
Tecido muscular estriado cardíaco:
Apresenta estrias e é encontrado na parede do coração. A contração desse tecido é vigorosa, rítmica e involuntária, portanto, não somos capazes de controlá-la. Possui fibras alongadas, com um ou dois núcleos, os quais estão localizados mais próximos à região central. As suas fibras musculares apresentam ramificações unidas por discos intercalares.
Esses discos garantem que sinais passem de uma célula para outra, permitem que a contração cardíaca seja sincronizada e evitam que uma célula se separe da outra no momento do batimento cardíaco. Vale destacar, ainda, que as células desse tecido apresentam elevado número de mitocôndrias, uma vez que o gasto de energia para a contração é elevado.
Tecido muscular estriado esquelético:
É rico em estrias e está conectado aos nossos ossos, sendo os casos dos bíceps e do tríceps. Apresenta fibras musculares longas, que podem atingir até 30 cm, cilíndricas e com vários núcleos na periferia das células. A contração desse tipo de tecido muscular é rápida e vigorosa e ocorre, geralmente, de maneira voluntária. Tem como principal função o movimento do corpo.
Tecido muscular não estriado ou liso:
Não possui estrias, diferentemente dos demais. Suas células são longas, com um núcleo central, e apresentam formato fusiforme, ou seja, suas extremidades são mais estreitas que o seu centro. A contração desse tecido é involuntária e lenta. Ele pode ser encontrado na paredede vários órgãos, tais como bexiga, esôfago e artérias. Função: movimento dos alimentos pelo tubo digestivo, esvaziamento da bexiga, regulação do diâmetro dos vasos sanguíneos, mudança de tamanho da pupila, contração de muitos canais glandulares, movimento dos pelos, etc.
P Tecido Nervoso:
Tecido especializado na condução de sinais elétricos – potenciais de ação.
Neurónios ou células nervosas:
· Tão especializadas que perderam a sua função regeneradora.
· Cérebro, medula espinhal e nervos.
Corpo celular: núcleo e funções gerais.
Dendritos: prolongamentos de citoplasma que recebem sinais elétricos e conduzem-nos em direção ao corpo celular.
Axónio: conduzem potenciais de ação.
e Inflamação f
Ocorre: 
· Lesão dos tecidos.
· Associada a resposta imunitária.
Principais manifestações:
Rubor, Calor, Edema, Dor, Impotência Funcional.
Dor: é originada por mecanismos mais complexos que incluem compressão das fibras nervosas locais devido ao edema, agressão direta às fibras nervosas e ação farmacológica sobre as terminações nervosas.
Rubor: é a vermelhidão que também decorre da hiperemia.
Calor: vem da fase vascular onde há hiperemia tecidual e consequentemente aumento da temperatura local.
Impotência funcional: decorre do edema, principalmente em articulações impedindo a movimentação e a dor que dificultam as atividades locais.
Edema: causado principalmente pela fase exsudativa e produtiva-reparativa por cauda do aumento do líquido e de células.
Lesão Tecidual @ Mediadores da inflamação @ Edema
Mediadores da inflamação: Histamina, Cininas, Prostaglandinas, Leucotrienos.
· Dilatação dos vasos.
· Estimulam recetores da dor.
· Aumentam a permeabilidade dos vasos.
Reparação dos tecidos
Substituição de células mortas por células viáveis.Depende da extensão e do tipo de tecido.
· Regeneração.P
· Substituição.
Células Lábeis (pele, membranas mucosas, etc.)
Células Estáveis (tecido conjuntivo e glândulas)
Células Permanentes (neurónios, células músculo liso e cardíaco).
Coágulo @ Crosta @ Neutrófilos @ Tec. Granulação (Fibroblastos, Colagénio, Capilares) @ Cicatriz
SISTEMA TEGUMENTAR
Envolve: pele, estruturas anexas, (cabelo, unhas, glândulas).
Principais funções:
· Proteção
· Sensação
· Regulação da temperatura
· Produção de vitamina D
· Excreção
@ Epiderme: é uma das três porções epiteliais que recobre a superfície do corpo, sendo a que está localizada externamente.
O seu epitélio é do tipo pavimentoso estratificado, sendo que as células mais abundantes nesta região são os queratinócitos.
A epiderme é diferenciada em pele espessa (encontrada na palma das mãos e na planta dos pés) e pele fina (protege o resto do corpo).
Pele espessa: possui as 5 camadas epiteliais (camada córnea constituída por múltiplas camadas), áreas sujeitas a fricção ou pressão. Impressões digitais – papilas dérmicas localizadas sobre a pele espessa em cristais encurvados e paralelas.
Pele fina: + flexível, contém menos camadas, pêlos.
Outros tipos celulares também observados:
· Melanócitos: originais das cristas neurais do embrião, invadindo a pele entre a 12ª e a 14ª semanas de vida intra-uterina. São produtoras de melanina.
· Células de Langerhans.
· Células de Merkel.
Queratinização: transformação das células das camadas profundas da epiderme em células da camada córnea superficial, ricas em queratina.
5
4
3
1
2
1. Camada basal: as células dividem-se por mitose e algumas das células recém-formadas incorporam-se nas camadas mais superficiais.
2. Camada espinhosa: acumulam-se fibras de queratina e corpos lamelares.
3. Camada granulosa: forma-se a queratohialina e um invólucro de proteína dura; os corpos lamelares libertam lípidos; as células morrem.
4. Camada translúcida: células mortas que contêm queratohialina dispersa.
5. Camada córnea: células mortas com um invólucro de proteína dura; as células contêm queratina e estão rodeadas por lípidos.
@ Derme: é o tecido conjuntivo onde está apoiada a epiderme, que tem como função unir a pele ao subcutâneo ou hipoderme. É formada pela:
Camada papilar: é delgada, formado por tecido conjuntivo laxo que dá origem às papilas dérmicas. Estão presentes nesta camada, fibrilas especiais de colagénio, inserindo-se na membrana basal de um lado, e de outro, penetram profundamente na derme (junção dermo-epidérmica). Estas ajudam na fixação da derme à epiderme, além de facilitar a nutrição das células da epiderme, pelos vasos sanguíneos presentes na camada reticular da derme.
Camada reticular: é mais espessa, formada por tecido conjuntivo denso. Tanto a camada papilar, quanto a camada reticular possuem muitas fibras do sistema elástico, responsáveis pela elasticidade da pele. Encontram-se nesta camada, vasos sanguíneos, nervos, folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
Linhas de clivagem/de tensão/de força: correspondem à orientação natural das fibras de colagénio na derme.
A incisão feita cruzando as linhas de clivagem pode abrir-se, aumentando o tempo necessário para a cicatrização e produzindo um aumento da formação de tecido de cicatrização.
A incisão feita paralela às linhas de clivagem produz um menor afastamento, cicatrização mais rápida e menos tecido de cicatrização.
@ Hipoderme: é formada por tecido conjuntivo laxo e fica situada na região mais profunda da pele, unido de modo pouco firme a derme aos órgãos subjacentes.
É responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais está apoiada. Dependendo da região e do grau de nutrição do organismo, a hipoderme poderá ter uma camada formada por células gordurosas (adipócitos), corresponde a cerca de metade da gordura corporal. @ Não faz parte da pele!
Coloração da pele: 
Melanina @ grupo de pigmentos responsáveis pela cor da pele, pelos e olhos.
· Produção @ melanócitos.
Depende de fatores genéticos, hormonas e exposição solar.
e Anexos da Pele f
P Pelo:
· Característico de todos os mamíferos.
· Seres humanos – em quase todo o lado, exceto nas palmas das mãos, planta dos pés, etc.
· Células epiteliais mortas queratinizadas.
· Contração do músculo eretor:
· Resposta ao frio.
· Situações de Ameaça.
P Glândulas:
Sebáceas: (tipo holócrinas – expelem células inteiras).
· Derme.
· Produzem sebo – rica em lípidos.
· Tem como função lubrificar a superfície da pele e da pele, aumentar a capacidade hidrofóbica da queratina e proteger os pelos e também protege contra algumas bactérias.
Sudoríparas: 
@ As écrinas ou merócrinas (secretam produtos sem perda celular), são as mais frequentes, são glândulas glomerulares tubulares simples que se abrem à superfície da pele.
Produzem o suor @ arrefece o corpo.
Palma das mãos, pés, axilas (stress emocional).
@ Apócrinas (secretam produtos com alguma perda celular), são glândulas glomerulares tubulares simples que se abrem nos folículos pilosos, acima da abertura das glândulas sebáceas.
Axilas e órgãos sexuais, não ajudam a regular a temperatura, ativas na puberdade.
Inodoras no início @ odor corporal.
Ceruminosas: são glândulas sudoríparas merócrinas modificadas, encontram-se no canal auditivo externo.
Produção de cerúmen (ceruminosas + sebáceas).
Mamárias: são glândulas sudoríparas apócrinas modificadas.
Produção de leite.
Unhas: camada córnea (queratina = dureza).
Proteção.
Auxílio manipulação e preensão.
Coçar.
SISTEMA esquelético – ossos e tecido ósseo
O sistema esquelético compreende: ossos, cartilagens, tendões e ligamentos.
Funções: suporte (ligamentos), proteção (de órgãos), movimento (tendões), armazenamento e produção de células sanguíneas.
Esqueleto:
· Constituído pelas partes duras e secas que persistem quando são removidas as partes moles.
· Tecido vivo e dinâmico capaz de: crescer, se reparar e se adaptar ao stress mecânico.
Cartilagem: tecido conjuntivo de suporte com consistência rígida.
Funções: 
· Suporte de tecidos moles. 
· Reveste superfícies articulares @ absorção de choques e facilita deslizamento.
Ausência de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.
Essencial para a formação e crescimento dos ossos longos.
e Tipos de Cartilagem f
P Hialina: é o tipode cartilagem mais comum no corpo humano. É encontrada na parede das fossas nasais, traqueia e brônquios.
Esta associada à função e desenvolvimento dos ossos, forma o primeiro esqueleto do embrião.
Trama de suporte (para a matriz), constituída por:
· Colagénio: responsável pela força da cartilagem.
· Proteoglicanos: responsável pelo armazenamento de água.
Matriz:
· Elevado conteúdo de H2O.
· Produzida pelos condroblastos. @ quando evolvidos por matriz – condrócitos. Que ocupam um espaço na matriz designado por lacuna.
A matriz óssea é formada por fibras de colagénio (resistência) em associação a proteoglicanos (resistência e flexibilidade).
Crescimento aposicional: cartilagem nova é acrescentada à superfície da já existente, pelos condroblastos da camada interna do pericôndrio.
Crescimento intersticial: cartilagem nova é formada no seio da cartilagem já existente, pelos condrócitos que se dividem e produzem matriz adicional.
Pericôndrio: bainha conjuntiva envolvente.
· Camada externa (densa): fibroblastos, vasos sanguíneos e nervos (não entram na matriz, assim os nutrientes têm de difundir-se através da matriz para atingirem os condrócitos).
· Camada interna (delicada): condroblastos, que produzem cartilagem nova.
P Fibrocartilagem: discos intervertebrais, pontos de inserção de ligamentos e tendões nos ossos.
P Elástica: grande quantidade de fibras elásticas. Pavilhão auricular, epiglote, cartilagem cuneiforme da laringe.
e Configuração Óssea f
Osso longo: mais comprido do que largo. 
Exemplo: membros superiores e inferiores.
Osso curto: tão largos e espessos quando compridos.
Exemplo: punhos e tornozelos.
Ossos achatados: forma delgada e achatada, geralmente encurvados.
Exemplo: esterno e omoplata.
Ossos irregulares: possuem formas que não se enquadram em nenhum dos anteriores.
Exemplo: osso esfenóide (do crânio).
P Ossos longos:
Apresentam o comprimento maior que a largura e são principalmente constituídos de tecido ósseo compacto.
O osso jovem apresenta canal medular (contém medula vermelha).
A epífise e a diáfise encontram-se menos desenvolvidas e no local das linhas epifisárias estão placas epifisárias.
Medula Vermelha: local de formação de células sanguíneas.
Medula Amarela: constituída na sua maioria por tecido adiposo – depósitos de gordura.
Periósteo: tecido conjuntivo fibroso que reveste a superfície exterior do osso.
· Camada exterior ou fibrilar: formada por tecido conjuntivo denso e apresenta alguns fibroblastos. Formada por colagénio, vasos e nervos.
· Camada interior ou celular: formada por células do tipo osteoprogenitoras. Essas células diferenciam-se em osteoblastos e atuam no crescimento dos ossos e na reparação de fraturas.
Fibras de sharpey ou fibras perfurantes: feixes de fibras de colagénio que unem o periósteo ao osso.
P Ossos curtos:
Não possuem diáfises ou epífises. Alguns ossos possuem pequenas placas epifisárias.
Tecido esponjoso entre duas camadas de osso compacto.
e Histologia Óssea f
Matriz óssea:
· 35% de material orgânico – colagénio e proteoglicanos @ flexibilidade.
· 65% de material inorgânico – cristais de fosfato (hidrioxiapatite) @ força de compressão.
· Colagénio e componentes minerais são responsáveis pelas principais características funcionais do tecido ósseo.
Sem colagénio o osso fragmenta, sem componente mineral dobra.
Osso = Matriz óssea + Células ósseas
Células ósseas:
· Osteoblastos:
Origem: células progenitoras osteocondrais.
Produzem a matriz óssea.
· Osteócitos:
Osteoblastos rodeados por matriz óssea.
Nas lacunas, ligados entre si por canalículos.
· Osteoclastos:
Origem: células estaminais na medula óssea vermelha.
Destroem ou reabsorvem tecido ósseo. Multinucleadas.
Células progenitoras osteocondrais: transformam-se em osteoblastos ou condroblastos.
Localização:
· Camada interior do pericôndrio.
· Camada interior do periósteo.
· Endósteo.
Edósteo: membrana do tecido conjuntivo que reveste as cavidades interiores dos ossos.
De acordo com a organização das fibras de colagénio no seio da matriz óssea:
Reticular:
· Fibras de colagénio orientam-se aleatoriamente.
· 1º a ser formado do desenvolvimento fetal ou numa fratura.
· Remodelação.
· É remodelado de modo a formar o lamelar.
Lamelar:
· Osso maduro, em camadas com cerca de 3-7 micrómetros @ lamelas.
· Dispõem-se paralelamente.
De acordo com a relação entre quantidade de matriz óssea e a quantidade de espaços no osso:
@ Osso esponjoso: numerosos espaços.
· Placas ósseas ligadas entre si que formam trabéculas.
· Preenchidos por medula óssea e vasos sanguíneos.
· Osteócitos interligados por canalículos.
· As trabéculas orientam-se ao longo das linhas de tensão ou de stress mecânico.
@ Osso compacto: denso e com poucos espaços.
· Os vasos sanguíneos penetram a substância óssea: osteócitos e lamelas em torno destes.
· Canais de havers ou centrais: onde se encontram os vasos que correm paralelamente ao eixo longo do osso.
· Lamelas concêntricas: rodeiam um centro comum.
· Sistema de Havers: conjunto formado por um determinado canal central, o seu conteúdo e pelas lamelas concêntricas.
· Lamelas circunferências: placas achatadas que se dispõem em redor do osso.
· Canais de Volkmann ou perfurantes: vasos sanguíneos do periósteo ou da cavidade medular que penetram no osso, perpendicularmente ao maio eixo do osso.
Crescimento ósseo em espessura:
Os osteoblastos colocados sob o periósteo depositam osso (castanho escuro), formando cristais separados por goteiras. Os vasos sanguíneos do periósteo alojam-se nas goteiras.
A goteira transforma-se em túnel quando o osso formado em cristais adjacentes se funde. O periósteo da goteira passa a ser o endósteo do túnel.
O crescimento aposicional pelos osteoblastos do endósteo resulta na formação de uma nova lamela concêntrica.
A produção de mais lamelas concêntricas preenche o túnel e completa a formação do osteon.
e Desenvolvimento Ósseo f
P Ossificação membranosa: (em membranas do tecido conjuntivo).
· Da 8ª semana de vida embrionária até aos 2 anos de idade.
· Ossos do crânio, mandíbula e diáfise das clavículas.
· A ossificação inicia-se nos centros de ossificação.
As células do mesênquima tornam-se células progenitoras osteocondrais e originam osteoblastos. Os osteoblastos sintetizam matriz óssea e convertem-se em osteócitos. Forma-se osso reticular (não lamelar ou imaturo).
As trabéculas de osso reticular desenvolvem-se.
Forma-se osso esponjoso no centro e osso compacto na periferia. A remodelação converte o osso reticular em lamelar.
P Ossificação endocondral:
· Inicia-se na 8ª semana de desenvolvimento ou, para algumas cartilagens, aos 18 anos.
· Osso na base do crânio, mandíbula, epífise das clavículas e restante esqueleto.
Um modelo cartilagíneo, rodeado por pericôndrio, é produzido por condroblastos que se transforam em condrócitos envolvidos na martiz cartilagínea.
O pericôndrio da diáfise torna-se periósteo e forma-se um colar ósseo (ou manda óssea). No interior, os condrócitos hipertrofiam-se e forma-se cartilagem calcificada.
Forma-se um centro de ossificação primário, à medida que os vasos sanguíneos e os osteoblastos invadem a cartilagem calcificada. Os osteoblastos depositam matriz óssea, formando osso esponjoso.
Continua o processo de formação do colar ósseo, de calcificação da cartilagem e de produção de osso esponjoso. A cartilagem calcificada começa a formar-se na epífise. Um canal medular inicia a sua formação no centro da diáfise.
Formam-se centros de ossificação secundários nas epífises de ossos longos.
O modelo cartilagíneo inicial encontra-se quase completamente ossificado. A cartilagem não ossificada constitui agora a placa epifisária e as cartilagens articulares.
Crescimento ósseo em comprimento:
· Placa epifisária:
· Zona de cartilagem em repouso: junto da epífise, os condrócitos dividem-se lentamente.
· Zona de proliferação: os condrócitos produzem cartilagem nova.
· Zona de hipertrofia: os condrócitos amadurecem e aumentam de tamanho.
· Zona de calcificação: matriz mineralizada, os condrócitos morrem, contém osteoblastos.
· Placaepifisária:
· Zona de cartilagem em repouso: a cartilagem une-se à epífise.
· Zona de proliferação: produz-se cartilagem nova ao lado epifisário da placa, quando os condrócitos se dividem e formam pilhas de células.
· Zona de hipertrofia: os condrócitos amadurecem e aumentam de tamanho.
· Zona de calcificação: a matriz calcifica e os condrócitos morrem.
· Osso calcificado: a cartilagem calcificada no lado diafisário da placa é substituída por osso.
Reparação óssea:
Formação de hematoma:
· Forma-se um coágulo.
· Tecido ósseo adjacente morre.
Formação de calo ósseo:
· Massa de tecido entre os topos da fratura.
· Calo interno: entre as extremidades fraturadas e no canal medular.
· Vasos sanguíneos invadem o coágulo e este é dissolvido.
· Macrófagos, osteoclastos, fibroblastos, condroblastos, osteoblastos.
· Calo externo: colar em torno dos topos ósseos.
· Osteoblastos, condroblastos.
· Estabiliza a fratura.
Ossificação do calo:
· A cartilagem do calo externo e interno é substituída por osso esponjoso reticular por ossificação endocondral.
Remodelação óssea:
· O osso reticular é substituído por osso laminar.
Homeostasia do cálcio:
Níveis sanguíneos de cálcio no sangue @ contratação muscular, potenciais de membrana.
Hormona PTH (parathyroid hormone) @ principal reguladora dos níveis de cálcio no sangue.
s de cálcio @ q PTH @ q osteoclastos
· Maior captação de cálcio no intestino delgado.
· Estimula formação de vitamina D e reabsorção de cálcio nos rins.
+++q PTH @ ++ degradação do osso
· Fragilidade óssea.
Calcitonina @ Glândula tiroideia @ liga-se aos recetores dos osteoclastos @ ss
Sistema esquelético – anatomia macroscópica
e Sistema Esquelético f
 
Esqueleto Apendicular: membros Superiores, membros inferiores, cinturas escapular e pélvica.
Esqueleto Axial: cabeça, hióide, coluna vertebral, caixa torácica.
Nº total de ossos: 206
Omoplata @ Escápula
Cúbito @ Ulna
Rótula @ Patela
Perónio @ Fíbula 
e Ossos da Cabeça f
Caixa craniana ou neurocrânio: 8 ossos; crânio propriamente dito.
Ossos da face ou viscerocrânio: 14 ossos.
Ossos do Ouvido
Neurocrânio ou caixa craniana:
Pares: parietal, temporal.
Ímpares: frontal, etmóide, esfenóide, occipital.
P Neurocrânio ou Caixa Craniana
Frontal (face endocraniana e exocraniana)
Parietal
Osso temporal
Osso Occipital
Osso Esfenóide
Osso Etmóide
Osso Zigomático ou Malar
P Viscerocrânio ou ossos da face:
Pares: maxilar, malar ou zigomático, palatino, nasal, lacrimal, concha nasal inferior ou corneto inferior.
Ímpares: mandíbula, vómer.
Osso Palatino
Osso Maxilar
 
Osso Nasal e Lacrimal
Osso Mandíbula
Vómer
P Crânio em Geral
Vista superior:
Vista posterior
Vista Lateral
Vista Frontal
Órbitas:
Órbitas:
· Teto (frontal, esfenóide)
· Parede lateral (esfenóide, zigomático)
· Parede medial (lacrimal, etmóide, palatino)
· Pavimento (maxilar)
Fossas Nasais
Vista Interna
Vista Inferior
Hióide
Ímpar
Região ântero-superior do pescoço.
P Coluna Vertebral
Disco Intervertebral
P Vértebras
Funções:
· Suporte
· Proteção
· Movimento
· Inserção muscular
Características gerais:
· Corpo
· Arco vertebral: pedículo e lâmina.
· Buraco vertebral (canal vertebral)
· Processo transverso
· Processo espinhoso
· Buracos de conjugação
· Processos articulares superior e inferior.
Características Particulares:
Cervicais
Processos espinhosos bífidos.
Buraco transversário
1ª vértebra – ATLAS (sem corpo nem processo espinhoso)
2ª vértebra – ÁXIS (processo odontoide ou dente de áxis).
Torácicas
Processos espinhosos longos
Processos transversos com facetas articulares para as costelas (T1-T10)
Corpo com facetas articulares para as costelas
Lombares
Corpos largos e espessos
Processos articulares superiores orientados medialmente
Processos articulares inferiores orientados lateralmente.
Vértebras sagradas:
Sacro e Cóccix
P Caixa Torácica 
Esterno (manúbrio + corpo + processo xifóide)
Costelas e cartilagens costais (12 pares)
Vértebras torácicas e discos intervertebrais: 12
Costelas:
· Verdadeiras: unem-se ao esterno pelas cartilagens costais (1ª à 7ª)
· Falsas: unem-se às cartilagens costais suprajacentes (8ª,9ª e 10ª)
· Flutuantes: as rudimentares cartilagens costais permanecem livres (11ª, 12ª)
P Cintura Escapular e Membro Superior
P Cintura Pélvica e Membro Inferior
e Efeitos do Envelhecimento-Sistema Esquelético f
Alterações mais significativas: qualidade e quantidade de matriz óssea.
No idoso:
· Matriz óssea mais quebradiça @ (-) formação de colagénio @ matriz óssea com (+) componente mineral.
· Quantidade de matriz óssea menor @ taxa de formação de matriz pelos osteoblastos é (+) lenta do que a taxa de destruição dos osteoclastos.
Massa óssea máxima: 30 anos. + nos homens (testosterona e peso corporal maior).
Etnia afeta a massa óssea @ afro-americanos e hispânicos têm maior massa óssea do que os caucasianos e asiáticos.
Após os 35 anos @ há uma perda óssea relacionada com a idade 0,3-0,5% por ano.
A perda óssea da mulher pode aumentar 10x após a menopausa, podendo perder ao ano 3-5%.
Pede-se:
· 1 osso esponjoso – trabéculas + finas e frágeis
· A perda do osso trabecular é maior nas trabéculas sujeitas a um stress mecânico menor.
· Perda lenta do osso compacto inicia-se aos 40 e aumenta após os 45 anos.
· Taxa de perde de osso compacto é metade da taxa de perda do osso esponjoso.
Ossos ficam mais finos, mas a estrutura externa pouco se altera @ perda do osso compacto verifica-se sob o endósteo.
Perda óssea = Fraturas.
· Provoca também: dor, diminuição de estatura, deformidade, rigidez, perda de dentes (mandíbula).
Sistema Articular
e Articulações f
Uniões funcionais entre 2 ou mais ossos, ou partes de osso.
Sistema articular: conjunto de articulações, ossos e ligamentos.
Múltiplas classificações, consoante o tipo de material por que se ligam:
· Fibrosas: comunicam-se por tecido fibroso.
· Cartilaginosas: ligadas por cartilagem ou tecido fibroso e cartilagem p fibrocartilagem.
· Sinoviais: unidas por cartilagem.
Cavidade articular rodeado por uma membrana sinovial.
O grau de desenvolvimento depende da longitude das fibras que unem os ossos.
e Articulações Fibrosas f
O grau de movimento depende da longitude das fibras que unem os ossos.
· Suturas:
· União muito forte (exemplo: ossos do crânio).
· Pouco ou nenhum movimento.
· Não têm cavidade articular.
Suturas: coronal (à frente), sagital (a meio) e lambdoide (a trás).
No recém-nascido os ossos da abóbada não estão totalmente unidos p fontanelas.
Grande (à frente) e pequena (a trás).
(suturas ajudam a determinar a idade).
· Sinostoses: fusão dos ossos pelas linhas de sutura. (exemplo: sacro).
· Sindesmoses: superfícies articulares encontram-se afastadas, estão unidas através de ligamentos à distância ou por membranas fibrosas interósseas.
Existe algum movimento devido à flexibilidade dos ligamentos e membranas. (exemplo: sindesmose radiocubital ou tibiofibular).
· Gonfoses ou gonfartroses: única articulação onde o movimento é patológico.
Superfícies articular são curvas.
Mantidas no lugar por feixes de tecido conjuntivo – ligamentos periodontais. (dentes).
e Articulações Cartilaginosas f
· Sincondroses (primárias): permite certo movimento e flexão durante os primeiros anos de vida. (exemplo: desenvolvimento osso longo – placa epifisária).
Na idade adulta: (articulação 1ª costela/esterno).
Cartilagem hialina.
A maioria é temporária.
Certo grau de movimento para os movimentos respiratórios.
· Sínfises (Secundárias) ou anfiatroses: unidos por cartilagem hialina e tecido fibroso e/ou por tecido fibrocartilaginoso.
Movimentos discretos: (exemplo: corpos vertebrais (disco), sínfise púbica, articulação manúbrio-esternal).
e Articulações Sinoviais f
Caracterizam-se por apresentar líquido sinovial no interior da cavidade auricular e cápsula.
· Grande amplitude de movimento.
· Movimentos livres dos membros.
No esqueleto apendicular
A cartilagem hialina cobre as superfícies ósseas: diminui o atrito.
Envolvendo superfícies articulares e o líquido sinovial:cápsula articular.
O líquido sinovial é lubrificante e escorregadio, características conferidas pelo ácido hialurónico.
· Regenera-se após uma agressão.
Articulações reforçados por ligamentos acessórios: limitam os movimentos da articulação e conferem-se estabilidade.
· Intrínsecos (pertencem à cápsula fibrosa).
· Extrínsecos (independentes da cápsula fibrosa).
Tipos de articulação:
A classificação é feita de acordo com:
· Forma das superfícies articulares.
· Tipo de movimentos.
· Ambos.
O movimento das articulações pode ser:
· Mono-axial: que ocorre em redor de um eixo.
· Bi-axial: que ocorre em redor de 2 eixos.
· Multiaxial: que ocorre em redor de vários eixos.
P Planas, artródias ou de deslizamento: (vértebras).
2 superfícies planas opostas e de dimensões aproximadamente iguais, em que pode ocorrer um ligeiro movimento de deslizamento entre os ossos.
(mono-axiais).
P Em sela ou efipiartroses: (articulação carpo-metacárpica do polegar).
2 superfícies articulares em forma de sela orientada em ângulo reto para a outra de modo a que as superfícies complementares se articulem. (bi-axiais).
P Roldana ou trocleartroses: (articulação do cotovelo e do joelho).
Cilindro convexo na extremidade de um osso que se aplica numa concavidade correspondente de outro osso.
(mono-axiais).
P Cilíndricas ou trocartroses: (cabeça do rádio com a extremidade proximal da ulna).
Apófise óssea relativamente cilíndrica que roda num anel parcialmente composto de osso e parcialmente composto de ligamento. (mono-axial)
P Esférica ou enartroses: (ombro e anca).
Cabeça esférica na extremidade de um osso e num encaixe no osso adjacente em que entra uma porção dessa cabeça. (multiaxial).
P Elípticas ou condilatrose: (occipito-atloideia (cabeça))
São como as articulações esféricas, mas modificadas @ superfícies articulares são de forma mais elipsoidal.
(bi-axiais) @ a sua forma limita o leque de movimentos quase a um movimento de charneira em dois planos e limita a rotação.
e Tipos de Movimentos f
· Flexão e extensão:
Flexão: encurtamento muscular.
Extensão: alongamento muscular.
· Adução e abdução:
Adução: aproximar.
Abdução: afastar em relação à linha média.
· Rotação interna e externa.
· Pronação e supinação.
Pronação: palma da mão para baixo.
· Circundação: ombro
· Inversão ou eversão: só existe no pé.
Eversão: planta do pé para o exterior.
· Oponência e retorno: só na mão.
Oponência: tocar na ponta dos dedos com o polegar.
Sistema Muscular – Fisiologia
e Funções Sistema Muscular f
Movimento corporal: andar, correr, mastigar, manipular objetos.
Manutenção da postura: mantêm o tónus muscular.
Respiração: músculo do tórax.
Produção de calor: subproduto da contração muscular.
Comunicação: todos os aspetos da comunicação: falar, escrever, gestos, expressão facial.
Constrição de órgãos e vasos: músculo liso.
Batimento cardíaco: músculo cardíaco.
@ Propriedades do músculo:
Contratilidade: capacidade que o músculo tem de se contrair produzindo uma determinada força.
Excitabilidade: capacidade que o músculo tem para responder a um estímulo p nervosa ou hormonal.
Extensibilidade.
Elasticidade: capacidade que o músculo tem em retornar ao seu comprimento em repouso.
e Estrutura – Músculo Esquelético f
Fibra muscular esquelética: são células musculares esqueléticas – cada fibra é uma célula cilíndrica única com diversos núcleos à periferia.
· Desenvolvem-se a partir dos mioblastos – acumulação de proteínas contráteis no citoplasma.
Nº de fibras musculares é relativamente constante após o nascimento – hipertrofia muscular.
Aspeto estriado – bandas escuras e claras.
Uma fibra única pode-se estender de uma extremidade à outra do músculo.
Todos os músculos contêm uma mistura e fibras de pequeno e grande diâmetro.
P Invólucros musculares
Fáscia Muscular: superficial ao epimísio, separa e compartimenta músculos ou grupos musculares.
Epimísio: camada formada por colagénio, tecido conjuntivo denso e fibroso que envolve muitos feixes agrupados.
Perimísio: envolve o feixe muscular (conjunto de firbas musculares envolvido pelo seu perimísio).
Endomísio: constituído mais fibras reticulares, envolvendo imediatamente o sarcolema.
Sarcolema: membrana que envolve cada fibra muscular.
P Inervação e irrigação sanguínea:
Neurónio motor: células nervosas especializadas.
· Corpos celulares: no encéfalo ou na medula espinal.
· Axónios: estendem-se até às fibras musculares através dos seus nervos, ao nível do perimísio ramificam-se repetidamente, projetando-se para o centro da fibra muscular.
· Cada neurónio inerva mais do que uma fibra muscular e cada fibra recebe um ramo de um axónio.
Artéria: segue o nervo.
· Numerosos ramos arteriais alimentam extensos leitos capilares que envolvem as fibras.
Veia(s): uma ou duas também segue o nervo.
P Fibra muscular esquelética (propriamente dita):
Interior da fibra preenchida por miofibrilas.· 4 cadeias de miosina leve ligam-se às cabeças.
Compõem-se em duas espécies de filamentos proteicos: miofilamentos.
· Miofilamentos de actina ou finos.
· Miofilamentos de miosina ou grossos.
Organizam-se em unidades altamente organizadas denominadas de sarcómeros.
P Miofilamentos de actina e miosina:
Miofilamento de Actina:
· 2 cadeias de actina fibrosa (actinaF)
· ActinaF @ polímero de +/- 200 monómeros de actina globular (actinaG)
Tem um local ativo a que se pode ligar moléculas de miosina durante a contração muscular.
· 1 série de moléculas de tropomiosina.
· Proteína alongada que se insinua na fenda da dupla hélice da actinaF.
· 1 série de moléculas de troponina.
· Dispersas entre as extremidades das moléculas de tropomiosina.
· 3 subunidades:
· Ligação à actinaG
· Ligação à tropomiosina.
· Ligação ao cálcio.
O complexo de tropomiosina e troponina regula a interação entre locais ativos de actina G e a miosina.
Miofilamento de Miosina:
· Alongadas.
· Constituídas por: 2 moléculas de miosina pesada que se juntam de modo a formar uma porção cilíndrica e duas cabeças que se estendem lateralmente.
Propriedades das cabeças de miosina:
· Ligar-se a sítios ativos nas moléculas de actina (ponte cruzadas).
· Ligar-se à porção cilíndrica da molécula de miosina por uma zona de charneira.
· Têm atividade ATPase.
P Sacómero:
Cada um estende-se de um disco Z a um disco Z a seguir.
· Disco Z: rede filamentosa de proteínas em forma de disco @ ligação dos miofilamentos de actina mantendo-os no lugar.
Cada banda I ou isotrópica (banda clara) inclui um disco Z e estende-se de cada lado do disco para as extremidades dos miofilamentos de miosina.
Cada banda A ou anisotrópica (banda escura) estende-se ao comprimento dos miofilamentos de miosina no sarcómero.
· Miofilamentos de actina e miosina sobrepõem-se em parte da sua extensão em ambas as extremidades da banda A.
Zona H: pequena banda no centro de cada banda A, onde os miofilamentos de actina e miosina não se sobrepõem e apenas estão presentes miofilamentos de miosina.
Linha M: delicados filamentos que se ligam ao centro dos filamentos de miosina e encontram-se no meio da zona H.
· Mantém os filamentos de miosina no lugar.
As numerosas miofibrilas orientam-se dentro de cada fibra muscular, de modo a que as bandas A e as bandas I paralelas, fiquem alinhadas, produzindo o padrão estriado.
Titina:
· Liga-se ao disco Z e estende-se ao longo dos miofilamentos e miosina para a linha M.
· Os miofilamentos de miosina estão ligados a estas, que ajudam a mantê-los em posição.
· Na banda I, funciona como mola permitindo ao sarcómero estender-se e encolher.
e Modelos de Deslizamento dos Filamentos f
Os miofilamentos de actina e miosina num músculo relaxado e num músculo contraído têm o mesmo comprimento. 
Durante a contração, os miofilamentos de actina em cada extremidade do sarcómero deslizam sobre os miofilamentos de miosina, na direção uns dos outros. Em consequência, os discos Z aproximam-se e o sarcómero encurta-se.
Quando os miofilamentos de actina deslizam sobre os miofilamentos de miosina, as zonas H e as bandas I tornam-se mais estreitas. As bandas A, que têm um comprimento igual ao dosmiofilamentos de miosina, não se estreitam, porque o comprimento dos miofilamentos de miosina se mantém.
Num músculo totalmente contraído, as extremidades dos miofilamentos de actina sobrepõem-se e a zona H desaparece.
e Fisiologia – Músculo Esquelético f
Potenciais de ação: sinais elétricos que são transmitidos do encéfalo ou da medula espinhal ao longos dos axónios até às fibras musculares @ contração.
Potenciais de membrana:
· Membranas celulares: são polarizadas @ há uma diferença de voltagem ou diferença de carga elétrica através da membrana. 
(-) intracelular e (+) extracelular.
· A diferença de carga na célula não estimulada denomina-se potencial de repouso. 
P Contração muscular:
Encurtamento de um músculo em resposta a um estímulo que causa um potencial de ação em uma ou mais fibras musculares.
1. Fase de latência ou demora: período entre a aplicação do estímulo ao neurónio e o início da contração.
2. Fase de encurtamento: tempo durante o qual ocorre a contração.
3. Fase de relaxamento: tempo durante o qual ocorre o relaxamento.
Contração isométrica:
· Não muda o comprimento do músculo, mas aumenta a quantidade de tensão durante o processo de contração.
· Responsáveis pelo comprimento constante dos músculos posturais.
Contração isotónica:
· Quantidade de tensão produzida pelo músculo é constante durante a contração, mas o comprimento do músculo altera-se.
· Dedos das mãos...
A maior parte das contrações muscular não são estritamente isotónicas ou isométricas @ quando uma pessoa anda ou abre uma porta, quer o comprimento quer a tensão dos músculos se alteram.
Contração concêntrica:
· Contrações isotónicas em que a tensão do músculo é suficientemente grande para vencer a resistência que lhe impõe @ tensão crescente @ encurtamento.
· Grande parte das ações realizadas pelos músculos consiste neste tipo de contração.
Contração excêntrica:
· Contrações isotónicas em que a tensão é mantida, mas a resistência que se lhe opõe é tal que o músculo aumenta de comprimento.
· Durante a sua ação os músculos desenvolvem uma força substancial.
· Produzem maior tensão do que as concêntricas.
· Quando repetitivas, tendem a lesar fibras musculares e tecido conjuntivo.
Tónus Muscular:
· Tensão constante que é produzida pelos músculos do corpo durante longos períodos.
· Todas as unidades motoras contraem-se desfasadamente uma das outras @ a sua estimulação permite que a tensão produzida pelo músculo permaneça constante.
· Responsável por manter eretos: dorso, cabeça levantada e abdómen liso…
e Fadiga – Músculo Esquelético f
· Diminuição da capacidade de executar trabalho.
· Reduzida eficiência na execução que se segue normalmente a um período de atividade.
· Variável, mas transversal.
· Em 3 locais: SN, músculos ou junção neuromuscular.
Psicológicas: a mais comum.
O músculo mantém a sua capacidade funcional, mas o indivíduo tem “impressão” que não é possível trabalho suplementar.
Instalação e duração muito variáveis, dependem do estado emocional.
Muscular: resulta da depleção de ATP @ sem níveis adequados, as pontes não conseguem funcionar normalmente.
· Menor a tensão que o músculo é capaz de produzir.
Sináptica: na junção neuromuscular @ acetilcolina libertada é insuficiente para estimular as fibras musculares.
É rara, pode acontecer em situações de exercício extremo.
Na fadiga muscular extrema, os músculos podem tornar-se incapazes de contrair ou relaxar @ contratura fisiológica @ Falta de ATP nas fibras musculares.
Rigor mortis ou rigidez cadavérica @ desenvolvimento de rigidez muscular algumas horas após a morte e é semelhante à contratura fisiológica.
Sistema Muscular – Anatomia Macroscópica
e Generalidades f
Ação do músculo: movimento que realiza quando se contrai.
Os músculos inserem-se nos ossos através de tendões, um tendão mais largo é uma aponevrose.
· Alguns músculos não têm as suas duas extremidades inseridas em osso. (ex: músculos da face).
Agonista: músculo que provoca a ação quando contrai.
Antagonista: músculos que trabalham em oposição a outros músculos, movendo uma estrutura da direção oposta.
Sinergistas: músculos que desempenham uma ação conjunta (sinérgica) para executar um movimento.
Músculos da Cabeça:
Músculos mastigadores:
Músculos do globo ocular:
Músculos do tronco:
Do tórax:
Parede abdominal:
 
Músculos do Braço:
Coxa:
Anterior Posterior
Perna:
Músculos Geral:
Fisiologia das fibras do músculo esquelético
e Fontes de Energia Muscular f
ATP é a fonte de energia para a contração muscular.
· Tem de ser continuamento sintetizado.
· Em quantidades adequadas permitem que o músculo possa contrai-se por longos períodos de tempo.
· A sua síntese tem de ser igual à sua degradação.
A formação de ATP tem 3 fontes:
· Creatina Fosfato.
· Respiração anaeróbia.
· Respiração aeróbia.
Respiração Anaeróbia (ausência de oxigénio):
Resulta do desdobramento da glicose em ATP e ácido lático.
1 molécula de glucose @ 2 moléculas de ATP + 2 moléculas de ácido lático.
Glicólise: cada molécula de glicose desdobra-se em 2 moléculas de ácido pirúvico.
Menos eficiente do que a respiração aeróbia, mas mais rápida.
Respiração Aeróbia (presença de oxigénio):
Desdobra glicose para produzir ATP, CO2 e H2O
Mais eficiente que a anaeróbia @ produz 38 moléculas de ATP por cada molécula de glicose.
Ácido pirúvico é metabolizado dentro das mitocôndrias.
2 tipos de cadeias de reação: ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) e cadeia de transportadora de eletrões @ produzem muitas moléculas de ATP.
Produtos finais: ATP, CO2 e H2O
Velocidade de produção de ATP @ Lenta (músculos em repouso ou exercício de resistência).
e Fibras Musculares Lentas e Rápidas f
Contração lenta – altamente oxidativas tipo I
Muitas mitocôndrias, muitos capilares, capacidade aeróbia elevada @ Resistência à fadiga alta, concentração de glicogénio baixa @ músculos posturais, mais nos membros inferiores do que nos superiores.
Contração rápida – oxidativas glicolíticas tipo IIa 
Muitas mitocôndrias, muitos capilares, capacidade aeróbia intermédia e elevada capacidade anaeróbia @ resistência à fadiga intermédia, concentração de glicogénio alta. @ Predominam nos membros inferiores.
Contração rápida – glicolíticas tipo IIb
Poucas mitocôndrias, poucos capilares, capacidade aeróbia baixa e anaeróbia mais elevada @ resistência à fadiga baixa e alta concentração de glicogénio @ predominam nos membros superiores.
Tecido Nervoso
e Sistema Nervoso f
Encéfalo, medula espinhal, nervos, recetores sensoriais.
Funções:
· Informação sensorial: estímulos internos e externos, conscientes e inconscientes.
· Integração: processadores de informação e início de resposta (imediata, memória ou ignorada).
· Controlo dos músculos e das glândulas.
· Homeostase: atividades reguladores e coordenados do sistema nervoso são necessárias para a sua manutenção.
· Atividade mental: o encéfalo é o centro das atividades mentais.
Sistema nervoso central:
· Encéfalo (crânio).
· Medula espinhal (canal raquidiano/vertebral).
Sistema nervoso periférico:
· Recetores sensoriais: terminações de células nervosas especializadas que detetam a temperatura, dor, toque, pressão, luz, som, odores e outros estímulos.
· Nervos: feixes de axónios que ligam o sistema nervoso central aos recetores sensoriais, músculos e glândulas.
· 12 pares cranianos, com origem no encéfalo.
· 31 pares dos nervos raquidianos da medula espinhal.
Localizados no exterior do sistema nervoso central:
· Gânglios: aglomerações de corpos celulares neurais.
· Plexos: extensas redes de axónios e em alguns casos, também de corpos celulares neuronais.
e Sistema Nervoso Periférico f
Divisão aferente ou sensorial:
· Transmite sinais elétricos @ potenciais de ação: dos recetores sensoriais ao sistema nervoso central.
· Os corpos celulares dos neurónios sensoriais localizam-se nos gânglios da raiz dorsal: gânglios espinhais ou gânglios raquidianos ou nos gânglios junto da origem de determinados nervos cranianos.
Divisão eferente ou motora:
Transmite os potenciais deação do SNC aos órgãos efetores, como nos músculo e glândulas.
Sistema nervoso somático (SNS):
· Transmite os potenciais de ação: sistema nervoso central @ músculos esqueléticos.
· Músculo esquelético controlado voluntariamente pelo SNS.
· Corpos celulares @ dentro do SNC.
· Axónios @ estendem-se através dos nervos até formarem as sinapses.
Sistema nervoso autónomo (SNA):
· Controlo involuntário do músculo liso, cardíaco e das glândulas.
· Transmite potenciais de ação do SNC a estes.
· Tem 2 conjuntos de neurónio sequenciais, colocados entre o SNC e os órgãos efetores @ gânglio autonómico.
· Simpático: prepara o corpo para reagir/atuar a situações de medo, stress...
· Parassimpático: regula o repouso ou as funções vegetativas.
· Entérico: (ansas intestinais) plexos na parede do tubo digestivo.
· É considerado parte do SNA devido aos neurónios simpáticos e parassimpáticos que contribuem para a constituição dos seus plexos.
Sistema nervoso central: o local mais importante de processamento da informação, iniciação das respostas e integração dos processos mentais.
e Células do Sistema Nervoso f
P Neurónios: recebem estímulos e conduzem potenciais de ação, para outros neurónios ou para os órgãos efetores.
Corpo celular neuronal: núcleo e organelos celulares.
Dendritos: extensões citoplasmáticas geralmente curtas, altamente ramificadas. Recebe a informação, quando estimulados geram pequenas corrente elétricas.
Axónios: zona de gatilho: onde é gerado o potencial de ação. Bainha de mielina: isola o axónio. Propagação do potencial de ação.
Botões terminais: libertados os neurotransmissores.
Tipos de neurónios:
Quanto à função:
· Neurónios sensoriais ou aferentes: conduzem os potenciais de ação para o SNC.
· Neurónios motores ou eferentes: conduzem os potenciais do SNC para os músculos ou glândulas.
· Neurónios de associação: conduzem os potenciais de um neurónio para o outro.
Quanto à estrutura: nº de prolongamentos que saem do corpo neuronal.
Multipolar: muitos dendritos e um axónio.
Bipolares: dois prolongamentos, um dendrito e um axónio.
Unipolar: um axónio e não tem dendritos.
P Células gliais no SNC: suporte e proteção dos neurónios.
Funções: 
· Participa na formação da barreira hematoencefálica (barreira de permeabilidade entre o sangue e os neurónios).
· Fagocita substâncias estranhas (proteção).
· Produz líquido cefalorraquidiano.
· Forma bainhas de mielina em torno dos axónios. (proteção do axónio).
R Astrócitos: forma de estrela @ os seus prolongamentos formam pedículo que cobrem a superfície dos vasos sanguíneos, neurónios e pia-máter.
· Suporte estrutural.
· Regulação da composição do líquido extra-celular do encéfalo.
· Barreira Hematoencefálica.
· Desenvolvimento de sinapses.
· Regulação da atividade sináptica.
Meninges: são camadas de tecido conjuntivo que vão estar à volta da medula espinhal e do encéfalo.
· Piamáter: camada mais interna, delicada e transparente.
· Aracnóideia: camada entre as duas outras camadas. Contém o líquido cefalorraquidiano.
· Duramáter: mais externa.
Barreira hematoencefálica: 
· Proteger os neurónios de substâncias do sangue potencialmente nocivas.
· Permite troca de nutrientes entre os neurónios e o sangue.
· Evita que as flutuações da composição do sangue afetem o funcionamento do encéfalo.
R Células ependimárias: 
· Formam os plexos coróideus.
· Segregam o líquido cefalorraquidiano.
· Superfície coberta por cílios.
· Auxílio no movimento no líquido.
R Micróglia: conjunto de células gliais do SNC que se tornam móveis e fagocitárias em resposta à infeção.
R Oligodendrócitos:
· Responsáveis pela formação das bainhas de mielina.
· 1 único oligodendrócito tem a capacidade de formar bainhas de mielina em vários axónio – não acontece no SNP.
P Células gliais no SNP:
R Células de Schwann: formam as bainhas de mielina, mas só podem envolver um axónio.
R Células satélite: células de schwann especializadas
· Rodeiam os corpos celulares neuronais nos gânglios sensoriais.
· Suporte e nutrientes aos corpos celulares neuronais.
· Protegem os neurónios de envenenamento por metais pesados.
Axónios mielinizados e não mielinizados:
· Resultam dos prolongamentos dos oligodendrócitos (SNC) e das células de schwann (SNP) que os rodeiam.
· Mielina: protege e isola eletricamente os axónios uns dos outros.
· Potenciais de ação propagam-se com maior rapidez.
· Bainha de mielina: membranas muito apertadas, de especto esbranquiçado.
Não é contínua: tem interrupções regulares onde a membrana do axónio fica exposta: nódulos de ranvier – o impulso nervoso pula diretamente de um nódulo de ranvier para outro.
e Sinais Elétricos f
São os sinais elétricos produzidos pelas células.
Diferença de concentração transmembranar:
A concentração dos iões Na+ e Cl- @ maior no exterior das células.
A concentração dos iões K+ e de moléculas de carga (-) @ maior no interior da célula. 
As diferenças nas concentrações iónicas intracelulares e extracelulares resultam principalmente:
· Bomba sódio-potássio.
· Permeabilidade da membrana celular.
P Bomba sódio-potássio: mantém as diferentes concentrações transmembranares do K+ e Na+.
Por transporte ativo, a bomba desloca iões K+ e Na+ através da membrana.
	K+ para o interior da célula
	Por cada molécula de ATP
@
	São transportados cerca de 3 iões Na+ por 2 iões de K+
	Na+ para o exterior da célula
	
	
1. Três iões Na+ e ARP ligam-se à molécula transportadora.
2. O ATP ao ligar-se desdobra-se em ADP e fósforo e liberta energia. O fósforo ligado vai trocar a posição da proteína transportadora.
3. Libertando o Na+ no meio extracelular, liga-se à proteína 2 iões de K+, e o fósforo é libertado.
4. Ao ser libertado o fósforo a proteína retoma a sua posição original e assim liberta os iões no meio intracelular.
P Permeabilidade da membrana celular: tem permeabilidade seletiva.
· Os iões de Cl- difundem-se através da membrana e acumulam-se no exterior da célula @ maior concentração de Cl- no exterior do que no interior.
Canais iónicos sem portão ou permeáveis:
· Sempre abertos.
· Responsáveis pela permeabilidade iónica da membrana quando não estimulada ou em repouso.
· Cada canal iónico é específico para um único tipo de ião, mas não absolutamente.
· A quantidade de cada tipo de canais sem portão determina as características de permeabilidade da membrana em repouso.
· Mais permeável para K+ e Cl- e menos permeáveis para o Na+
Canais iónicos com portão:
Abrem e fecham em resposta a estímulos @ abrindo e fechando podem alterar as características de permeabilidade da membrana.
· Canais iónicos com portão ligando:
· Ligando @ recetor @ sítio recetor.
· Recetores localizam-se + na membrana.
· Abrem ou fecham em resposta à ligação de um ligando.
· Canis para K+, Na+, Ca2+, Cl- @ mais comuns em tecidos como o nervoso, muscular e glândulas.
· Canais iónicos com portão de voltagem:
· Abrem e fecham em resposta a pequenas alterações de voltagens.
· Célula não estimulada @ interior é negativo em relação ao exterior.
· Quando a célula é estimulada, as diferenças de carga alteram-se porque os canais abrem ou fecham.
· Outros canais iónicos com portão: tecidos especializados que respondem a estímulos sem ser de ligando ou de voltagem @ recetores táteis que respondem à estimulação mecânica.
Potencial de repouso da membrana: (não estimulada).
Membrana celular é polarizada @ existem cargas opostas através delas.
À diferença de carga elétrica através da membrana dá-se o nome de diferença de potencial.
Quanto maior a diferença de carga através da membrana, maior é a diferença de potencial.
O potencial de repouso é um estado de equilíbrio que se estabelece quando a tendência dos iões K+ para se difundirem para fora da célula, por causa do seu gradiente de concentração, é igual à tendência para se deslocar para o interior da célula pela atração, devido à carga +, pelas proteínas e outras moléculas negativamente carregadas.
Modificação do potencial de repouso da membrana:
· Despolarização: diminuição do potencial de membrana em que a diferença da carga, ou polaridade, através da membrana

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