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PRÁTICA DE ENSINO INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA EXAME

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LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA 
 
 
 
POSTAGEM 1: ATIVIDADE 1 
 
 
 
 
NOME: TERESA CRISTINA SILONI PEREIRA - RA 1758927 
 
 
 
POLO SANTA BÁRBARA D’OESTE – SP 
2020 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1. Educação? Educações: aprender com o índio 
2. O Fax do Nirso. 
3. A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) 
4. Uma pescaria inesquecível 
5. A Folha Amassada 
6. A Lição dos Gansos 
7. Colheres de Cabo Comprido 
8. Assembléia na Carpintaria 
9. Faça parte dos 5% 
10.O Homem e o Mundo 
11. Professores Reflexivos 
12.Um sonho Impossível 
13. Pipocas da Vida 
 
1
1 Educação? Educações: aprender com o índio
Os índios das Seis Nações iniciam a sua carta com a expressão com “. . .
Nós estamos convencidos, portanto, que os senhores desejam o bem para nós e
agradecemos de todo o coração”. Seria um sinal de ingenuidade? Explique seu ponto
de vista.
Ao se referir que . . . ”Nós estamos convencidos..”; Os índios das Seis Nações
evitam um debate com uma série de explicações para convencê-los de que a educação
e a cultura deles prepararia o jovem para promover mudanças que segundo eles dariam
mais sentido e aperfeiçoaria o modo de vida dos índios.
Nela os índios afirmam que são diferentes convicções sobre educação, baseados
na convivência , na diferença de vida e de costumes. O desenvolvimento de habilidades
e aptidões do indivíduo dentro de seus costumes , eles são construídos de acordo
com a necessidade e a vivência dentro daquela comunidade. Portanto, se os jovens
fossem se preparar para a vida adulta dentro de outra sociedade que não a deles,
com certeza agregariam conhecimentos, porém, eles passariam por uma readaptação
para entender a dinâmica daquela comunidade, a partir daí sobraria muito pouco para
agregar ao conhecimento daquela comunidade.
Na verdade, os índios valorizam a construção do conhecimento, como natural
de sua tradição. Nesse caso seria o conhecimento passado dos mais velhos para
os mais jovens. Isso não torna a tribo dona de uma educação vulnerável, porque a
transmissão dos valores são dinâmicos, os jovens aprendem com a apropriação ativa
do conhecimento.
Os modos comportamentais são a educação que se” recebe em casa”, na
verdade, é uma forma de criticar a educação dada a pessoa. Rotularam a cidadania
como uma questão comportamental, e validar apenas um sentido para se educar o
cidadão.
Já sabemos que a educação se faz em vários lugares, não apenas na escola, e
ela é diversa, pode ser feita de várias formas utilizando-se de vários métodos.
Hoje o ensino, pautado na BNCC, articula com habilidade socioemocional com-
preendida como parte fundamental de desenvolvimento do aluno.
A educação fora do ambiente escolar , de uma forma colaborativa e participativa,
2
fazendo uso de ferramentas e recursos interativos, intuitivos, aproxima ainda mais o
estudante do protagonismo do seu aprendizado .
Nesse sentido cito um exemplo de planejamento de aula interdisciplinar fora da
sala de aula:
As igrejas como fontes históricas, trabalhando sua arquitetura com conceitos
matemáticos,suas formas novas ideias para aulas de artes, a liturgia como interpreta-
ção textual, a junção das pessoas que têm histórias interessantes por virem de outras
regiões podem desenvolver experiências geográficas. . . .
Para finalizar minha reflexão quero citar a experiência dos professores da rede
pública estadual, em seu trabalho remoto para a continuidade da rotina escolar dos
alunos. Que foi transformada em uma saga para todos, os professores ultrapassando
velhas barreiras para dar sentido ao desenvolvimento de aprendizado aos alunos, e
os alunos que confinados em família , com suas dificuldades de acesso entre outras
demandas, tentam responder a altura a expectativa do ensino remoto.
2 O Fax do Nirso
Nunca a escolaridade fez tanto sentido no mercado de trabalho, no caso do
texto, o chefe usa uma linguagem que faz parte da diversidade e da transitoriedade da
língua portuguesa, para dar notoriedade ao ótimo desempenho do funcionário, a única
intenção é que os outros colegas mirem no resultado do trabalho que foi desenvolvido
pelo “Nirso”.
O mercado de trabalho hoje exige além dos conhecimentos específicos que
adquire na formação acadêmica. Nesse sentido a BNCC em resposta a nova postura do
mercado e sociedade, incluiu novas habilidades a serem trabalhadas na escola desde
o ensino fundamental. Como as habilidades socioemocionais que são amplamente
trabalhadas interdisciplinarmente até o ensino médio.
No texto intui-se que para chegar ao resultado satisfatório , o Nirso fez uso
da sua capacidade de mobilização e comunicação de ideias sobre o produto a ser
vendido, com autonomia na resolução de possíveis problemas apontados por seus
clientes durante a negociação, acrescentando valor a empresa que ele representa e
culminando com vendas.
Entretanto, ainda que a passos curtos, a escola tenta se abrir e compreender
que a educação se dá de várias formas, para isso se adequa em seus currículos,
seus planos políticos pedagógicos, em suas didáticas e metodologias. Até pouco
tempo compreendia-se que as habilidades eram natas, e a partir de certa idade não
3
se desenvolveria mais nenhuma , hoje comprovado cientificamente que os seres
humanos desenvolvem suas habilidades e criam outras habilidades durante toda a
sua vida. A escola de acordo com sua contemporaneidade trabalha as sociabilidades
como empatia, cidadania, respeito. . .
3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
Ao apresentar aos alunos nossas opiniões sobre fatos como verdades absolutas,
será que não estamos negando aos nossos alunos o direito de optar?
Acredito que hoje com a quantidade de informações a que todos temos acesso
o tempo todo, fica complicado trabalhar com verdades absolutas.
Em sala de aula acredito que seja melhor apresentar e desenvolver a aula
pautada em fatos. Como já dito com a facilidade de acesso à informação, então acredito
que sejam normais questionamentos e contestações em sala de aula por parte dos
alunos.
O ponto é como receber o questionamento, para não se tornar discussão aca-
lorada, penso que deve sempre haver um acordo do professor e a sala, que todo o
assunto seja sempre pautado em fatos, que se traga evidências para que a discussão
seja salutar, nem que o combinado seja trazer dados e evidências na próxima aula.
Não é fácil o professor ter seu raciocínio durante uma aula interrompido, mas
é fato que isso acontece com regularidade, a habilidade conciliadora e apaziguadora
deve estar afiada, para receber perguntas em tons de desafio. Pois, o aluno sentindo-se
acolhido em seus questionamentos com certeza essa aula passa a fazer mais sentido
para ele.
Entretanto, ainda que pautados em fatos existem visões e interpretações di-
versas e disso não temos como fugir em uma sala de aula, porque a construção do
conhecimento nasce de debates entre opiniões diversas.
4
4 Uma pescaria inesquecível
Complete a frase: “Ética são questões relativas à moral e aos costumes de uma
sociedade, sem recorrer ao senso comum.”
A ética não faz parte do ensino escolar, porque ela está incutida no pensamento
social de que são questões da sociedade que se acredita ser um aprendizado que está
dentro dos valores da família.
Com a propaganda de 1976 “Gosto de levar vantagem em tudo, certo?!”; instituiu-
se ali a “Lei de Gerson”, uma ética flexível, que alguns gostam de chamar de jeitinho
brasileiro. Entretanto, em sua maioria dos escândalos políticos em corrupções a ética
flexível não é questionada, ela é taxativamente julgada como erro condenável, já que
acarreta um imenso prejuízo financeiro a todos os brasileiros.
Entretanto, a sociedade com sua análise rasa, flexibiliza toda a questão ética
e moral a seu favor, com pequenos delitos quando hipoteticamente ninguém está
vendo:como por exemplo: estacionar em vagas reservadas a deficientes e idosos, com
a desculpa de que serão apenas 5 minutinhos.
Transformar ética em disciplina no currículo escolar,significa romper estruturas
familiares sobre essa perspectiva de pensamento, por ser uma questão que facilmente
se confunde e até se mistura a questões morais.
“O que é certo é certo, mesmo que ninguém o faça. . . e o que é errado é errado,
mesmo que todo mundo o faça” ; para comentar essa frase usarei outro pensamento do
professor Mário Sérgio Cortella “É necessário cuidar da ética para não anestesiarmos
a nossa consciência e começarmos a achar que é tudo normal.
5
5 A Folha Amassada
Como educador, no futuro, você terá que desempenhar várias funções que
extrapolam o “simples” ensinar e que se inserem no contexto de educar. Você se
considera preparado emocionalmente para exercer tais funções?
Observei isso durante meu estágio na escola José Gabriel, as quartas- feiras eu
auxiliava a vice-diretora em mediações de conflitos entre alunos e entre professores e
alunos.
Realmente o trabalho vai muito além do conteúdo trabalhado na faculdade
durante o curso; pelo que pude perceber é que no decorrer do ano, professores e
alunos começam a se comportar como se estivessem em casa, os professores se
comunicando com filhos e sobrinhos e os alunos se comunicando com os pais, testando
o limite do amor e paciência, eles querem saber da veracidade dos sentimentos do
corpo docente por eles.
Por isso quando a linha da tolerância é ultrapassada por aluno ou professor, na
escola , tem a intervenção do professor mediador. O professor mediador visa antes de
tudo reconstituir possíveis laços de respeito e afeto que tenham sido corrompidos por
alguma situação.
O aluno explosivo sob essa perspectiva não é necessariamente um problema,
ele é um “testador”, que precisa mudar o foco, se reencontrar como aluno, compreender
que uma relação conturbada não pode definir toda ou qualquer outra relação. E que
muitas vezes a explosão é por falta de habilidade do aluno se comunicar e do professor
compreender as entrelinhas.
O professor precisa estar constantemente em contato com artigos educacionais
e não mergulhar na realidade das escolas. Os alunos, principalmente os considerados
vulneráveis, são replicadores de situações, ou seja eles reverberam em sala de aula ou
no ambiente escolar o que se vive em casa. Entretanto, o que ele vive na casa dele
, dificilmente temos como mudar, mas na escola sim. Com apoio da direção, postura
profissional dos professores. Ilustrando a todo momento que ali é um ambiente escolar,
e temos regras comportamentais a serem seguidas, isso ajuda muito. As aulas como
projeto de vida e eletivas, com os alunos tendo uma participação maior na construção
do conteúdo do curso, é uma grande chance de criar vínculos e aproximações, é
um momento em que alunos e professores podem encontrar pontos em comum e
transformar divergências em convergências.
6
6 A Lição dos Gansos
Pessoas que se deslocam numa mesma direção e que têm o sentido de comu-
nidade podem atingir seus objetivos de forma rápida e fácil, pois, se beneficiam de
impulso mútuo. Numa equipe, quando um só elemento se esforça na direção contrária,
o dispêndio de energia é muito maior e o avanço da equipe, menor. Será que você já
aprendeu a lição dos gansos?
A reflexão sobre esse texto foi a que mais demorei, é muito difícil dizer se
aprendi ou não a lição dos gansos. Porque em sala de aula os alunos se organizam
como gansos para testar seu professor, e vendo isso aqui do lado de fora se torna até
engraçado imaginar essa cena, por enquanto nessa cena existe apenas um adulto,
então são crianças organizadas como gansos.
Exige do professor a capacidade resiliente em tempo recorde, o uso de discurso
conciliador, com palavras assertivas e otimistas.
Neste contexto não há como afirmar “estou preparado!”, ou “Aprendi a lição
dos gansos!”, eu como professora, e acredito todo professor também, nos preparamos
todos os dias, não ceder aos apelos momentâneos de respostas intempestivas e não
refletidas. Existem cursos curtos sobre falas conciliadoras e mediações de conflitos e
faço todos os que encontro. Agora que vivemos os extremos seja de pensamentos ou
reações, a cultura de paz é indispensável em uma escola e sala de aula.
7
7 Colheres de Cabo Comprido
O que significa, concretamente, um trabalho em equipe?
Concretamente é quando um grupo se reúne para um trabalho coletivo, na escola
o corpo docente formado por acadêmicos, produz mais trabalhando em grupo do que
paralelo. É necessário debater ideias e para isso também desenvolver a habilidade de
escutar.
Importante lembrar que como professores muitas atividades desenvolvidas
durante o ano letivo, serão desenvolvidas em grupo por alunos, grupos esses que
eu como professora irei organizar e identificar. Logo não poderei ensinar bem essa
habilidade se eu não conseguir desenvolver a mesma junto com meus colegas de
trabalho.
Durante o curso de licenciatura na UNIP, além de trabalhos em grupos, também
aprendemos muito sobre a importância da interdisciplinaridade, metodologia a qual
exige o trabalho em grupo desenvolvido pelos professores.
Essa parceria entre colegas de trabalho é um exercício constante que tem muito
a acrescentar durante o desenvolvimento do nosso trabalho. Espero poder desenvolvê-
lo da melhor forma possível.
8
8 Assembleia na Carpintaria
• Como você se sente quando as pessoas que o cercam dão destaque aos seus
defeitos, em detrimento das suas qualidades?.
Para os alunos destacar seus defeitos, significa limitá-los. O convívio com a sala,
ou com o professor pode ficar sem equilíbrio.Quando destaca meus defeitos, eu logo
penso “mas, e tudo de bom o que eu faço?”. Da mesma forma pode acontecer com os
alunos, estes precisam de visibilidade positiva para se sentirem seguros, do contrário
eles sentem-se excluídos e inseguros.
Isso influi negativamente no aprendizado , causando desinteresse e apatia do
aluno.
Acredito que as qualidades dos alunos seja saudável se destacar com trabalhos
em grupos, dimensionando a produtividade com a sobreposição aos “defeitos” dos
alunos. Seria uma postura construtivista, dariam a elas o devido reconhecimento
aos que se destacam , sem ferir a produtividade àqueles com um desenvolvimento
mais tímido. Tudo isso para não rotular, e sim agregar eles e dar a real importância a
aprendizagem, aceitando que ela acontece de acordo com o trabalho em grupo e o
tempo de cada aluno.
9
9 Faça parte dos 5%
Essa reflexão escrevo em meio ao afastamento social , por conta da pandemia.
Agora fazer parte dos 5% nunca foi tão necessário, tão debatido e absolutamente
necessário.
Ainda o ano passado quando fiz o estágio na Escola José Gabriel, percebi que
não seria fácil ser aceita na equipe e estar junto no desenvolvimento de projetos.
Desenvolvi um projeto para a escola , a culminância seria um aplicativo gratuito
para os alunos, para dar início da metodologia do ensino híbrido.
Em sua maioria os professores da escola , não se entusiasmaram em participar,
a participação deles seria enviar atividades para o adm. do app deixar disponível para
o acesso aos alunos.
Neste ano, no início do afastamento, a diretora da escola optou pelo app como
ferramenta principal para dar continuidade a rotina escolar no ensino remoto.
Enfim todos os professores fazem uso desta ferramenta para a continuidade
do trabalho que já era desenvolvido em sala de aula. Participei do seminário regional
paulista sobre boas práticas desenvolvidas pela escola. Neste sentido acredito que eu
tenha nesse momento feito parte dos 5%, e foi maravilhoso, mas tenho consciência que
é preciso mais, porque a educação é um organismo vivo e mutante, e logo alguém ou
alguma coisa se fará mais adequado a continuidade da educação. Porém me preparo
todos os dias para que eu esteja entre as cabeças pensantes, pois gostei muito deste
lugar.
10
10 O Homem e o Mundo
“Quando o homem resolver o problema entre homens e homens, aí estará
pronto para resolver os problemas entre homens e mundo”.
O problema do mundo é o homem. O problema entre homens e homens nunca
estará resolvido em um mundo capitalista, ondese criam coisas para facilitar a vida do
homem, porém, poucos homens têm a possibilidade de adquiri-los.
E para não deixar marcas de um mundo tão monstruoso e segregador distribui-
se cestas básicas, sopão na madrugada, em algumas cidades o governo envia uns
cadernos e lápis e como num passe de mágica somos todos iguais, pois, temos o que
comer e como escrever.
A sociedade é formada por grupos fechados com ideias e pensamentos em
comuns, o que é uma doce maneira de segregar. E cultuam a ilusão do pertencer e
de se reconhecer, logo se você precisa se reconhecer e ser reconhecido você não
pertencerá a todos os grupos.
• Você está preparado para aprender com uma criança? Afinal, isto é o inverso
do que a educação pensa que faz, ou seja, é a geração mais nova ensinando a geração
mais velha.
Estou, tenho 48 anos, e estou entre vários mais jovens , até alguns professores
meus são mais jovens, e isso não me incomoda, ao contrário, me sinto muito bem
acompanhando os mais jovens, pertenço a esse grupo. Nesse sentido o aluno se
manifestar com suas observações durante as aulas é muito bom, isso mostra que
realmente estão interagindo e se interessando pelo assunto tratado nas aulas.
11
11 Professores Reflexivos
Reflita sobre a desigualdade social no Brasil. Na sequência, reflita sobre o papel
a ser desempenhado pela educação, neste contexto.
A desigualdade social no Brasil é grande e são vizinhas, você pode ir ao Morumbi,
um bairro de classe alta e a poucos metros visitarem uma das maiores favelas do país,
a Paraisópolis.
Mas ela não é só medida pela estética, mas por acessos a trabalho, moradia,
escolaridade, diversão. . . .entre tantas coisas.
A escola na maioria das vezes é o braço do Estado presente nas comunidades,
bairros e municípios. A unidade é uma parte importante da rede de proteção para
crianças e adolescentes, os professores nesse sentido são peças importantíssimas na
aquisição de dados e na observação desses jovens e adolescentes.
Políticas sociais são oferecidas através da escola, também visando o compro-
misso da escolarização. A escola que envia dados exatos para que o estado controle
sua assistência com suas políticas sociais.
O trabalho do professor não é só transmitir conteúdos, mas também trabalhar
sociabilidades,habilidades cognitivas, para tanto foi incluído na grade escolar para alu-
nos do fundamental II e ensino médio aulas projeto de vida, eletivas e tecnologia. São
ofertados cursos de formação pela secretaria de educação para a preparação dos
docentes para ministrar essas aulas.
As aulas de projeto de vida , são desenvolvidas de acordo com dados que são
colhidos dos próprios alunos e culminam com o varal dos sonhos onde os alunos
colocam no varal todos seus sonhos.
Aproveitando o conteúdo do varal dos sonhos, professores, coordenação e
direção trabalham da construção das aulas eletivas, que seriam profissões, projetos
culturais, projetos de sustentabilidade entre tantos outros que de alguma forma estava
apontada entre os sonhos e os alunos em uma feira de apresentação desses cursos
escolhem os que pretendem cursar durante os próximos seis meses, essas ações
corroboram como estratégias para evitar evasão escolar. Eu fiz esses cursos de
preparação, além de acrescentar muito para mim como pessoa, vai fazer parte do meu
projeto educacional.
Reflita sobre a desigualdade social no Brasil. Na sequência, reflita sobre o papel
12
a ser desempenhado pela educação, neste contexto.
12 Um sonho possível
A escola é o braço do Estado na comunidade, é por meio dela que o governo
mantém seus trabalhos assistenciais. Nesse contexto a escola é uma importante peça
da rede de proteção a vulnerabilidade da criança e adolescente.
Também vista como a possível salvação para que o jovem saia da situação de
desamparo, preparando desde criança para que no momento certo ele seja inserido
como ser produtivo na sociedade e possa prover sua subsistência de maneira digna.
Imagine-se lecionando, no período da manhã, para alunos que pertencem às
famílias de classe alta e, à tarde, para alunos que pertencem às famílias de baixa renda.
Sua atuação profissional como professor deve ser diferente em cada contexto?
Profissionalmente como conteudista não, mas como mediadora no desenvolvi-
mento das habilidades socioemocionais sim, para que haja equidade entre os pares,
muitas vezes temos que usar diferentes estratégias.
Qual seria uma boa estratégia para combater a evasão escolar?
Hoje o maior número de evasão escolar está no ensino médio, nesse sentido
acredito que o ensino poderia ser mais flexibilizado, como horários, planejamento das
aulas de acordo com atualidades, a participação dos alunos com conteúdos para o
planejamento das aulas.
O desenvolvimento de atividades colaborativas, pode integrar de forma robusta
a escola e alunos, eles podem se apropriar do ambiente escolar e transformar seu
aprendizado de forma prazerosa.
13
13 Pipocas da Vida
• Um grande dilema do ser humano é mudar. E isso se explica pelo simples
fato de que, mudar, pode ser para melhor ou para pior. Assim é o ser humano. Neste
contexto, como zelar para que a mudança pretendida seja para melhor?
As mudanças são necessárias, acredito que elas sempre aconteçam dentro de
um contexto. Nosso foco são as mudanças que podem acontecer no decorrer da nossa
profissão, o nosso contemporâneo prega o desenvolvimento do trabalho em grupo,
ou por cooperação, o que significa uma rede de professores não necessariamente da
mesma escola. Dentro desse contexto não há como não mudar, são muitas informações,
ideias, cocriações e se você não estiver dentro dessa nova ordem você está totalmente
fora como profissional.
Nesse sentido é necessário uma reeducação comportamental, não há mais
espaço para o ostracismo, o trabalho, as estratégias e metodologias precisam ser
compartilhadas, para elas serem recriadas em uma constante evolução.
Conversando com a diretora da minha escola ontem o assunto era esse, mu-
dança, a resistência de alguns membros do grupo em trabalhar em equipe, eles
desenvolvem um trabalho em paralelo a coordenação porém era para ser em equipe.
Mas não serão assim por muito tempo as TIC usadas para o desenvolvimento de
projetos pedagógicos são indispensáveis, e essas ferramentas exigem trabalho em
grupo, elas impõe a interdisciplinaridade.
Vejo tudo isso com muito entusiasmo, um trabalho que se expande para várias
vertentes, com frutos incríveis que só pode trazer um engajamento ainda maior por
parte dos nossos alunos e é esse o resultado para que trabalhamos.
 
 
 
LICENCIATURA EM HISTÓRIA 
 
PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA 
 
 
 
POSTAGEM 3/3 : Exame 
 
 
 
 
NOME: TERESA CRISTINA SILONI PEREIRA - RA 1758927 
 
 
 
POLO SANTA BÁRBARA D’OESTE – SP 
2020 
 
 
1
1 PEDAGOGIA DO OLHAR
Educar é mostrar a vida a quem ainda não a viu.
O educador diz: “Veja!” - e, ao falar, aponta.
O aluno olha na direção apontada e vê o que nunca viu.
Seu mundo se expande.
Ele fica mais rico interiormente
“E, ficando mais rico interiormente, ele pode sentir mais
alegria e dar mais alegria – que é a razão pela qual vivemos.”
“Já li muitos livros sobre
psicologia da educação, sociologia da educação, filosofia da educação – mas, por mais
que me esforce, não consigo me lembrar de qualquer referência à educação do olhar ou à
importância do olhar na educação, em qualquer deles.”
“A primeira tarefa da educação é ensinar a ver. . .
“É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo.”
“Os olhos têm de ser educados para que nossa alegria aumente.”
“ As palavras só teem sentido se nos ajudam a ver um mundo melhor”
“ Há muitas pessoas de visão perfeita que nada veem. . .
O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido
Rubem AlveS
Reflexão
A educação do olhar e das emoções, fazem parte da BNCC, o trabalho para desen-
volver as habilidades socioemocionais de forma interdisciplinar, nas aulas de projeto de vida
ou mesmo nas eletivas.
O que diriaRubem Alves, hoje ao saber que os alunos que indicam o planejamento
das aulas de acordo com seus sentimentos.
Estou falando das aulas “Projeto de Vida”. Que na minha humilde opinião é totalmente
baseado no texto de Rubem Braga “A PEDAGOGIA DO OLHAR”.
Segundo o cronograma, os alunos mais antigos fazem o acolhimento dos alunos
que estão chegando. De cara já temos o desenvolvimento da empatia como habilidade; os
alunos conseguem se reconhecer nos sentimentos dos alunos que estão chegando.
2
Na aula a proposta é para o aluno se apresentar de dia lúdica e falar sobre seus
sonhos. O que faz todo sentido , no que diz respeito a entender seus sentimentos,
e aqueles alunos, que dizem não ter sonhos, recebem mais atenção. E desenvolvido
um trabalho com a proposta para que este aluno, reconhecendo seus sentimentos e
necessidades, compreendendo qual o seu sonho, e traçando um possível caminho para
chegar até ele.Todo esse processo vira o varal dos sonhos, que rendem outra aula , as
eletivas.
A secretaria de Educação do Estado de São Paulo proporciona a formação continu-
ada, para que todo esse trabalho proporcione ao aluno o desenvolvimento das habilidades
socioemocionais.Interessante observar que é necessário que o professor também conheça
e reconheça suas próprias emoções, desenvolva suas habilidades sócio afetivas. Afinal
como posso ensinar sobre empatia, se ele não a conhece, não a possui, afinal “só podemos
dar o que temos”.
Logo acredito que alunos e professores irão seguir um caminho de troca e aprendi-
zado, como proposto pelo autor do nosso referido texto.
Quero citar sobre o que pude presenciar entre meus colegas de trabalho durante
este afastamento social, em um “aula de trabalho pedagógico coletivo (ATPC)”.Uma colega
disse que estava difícil elaborar a culminância das aulas “projeto de vida”, porque é um
conteúdo para se trabalhar todos juntos na sala de aula. Se um profissional não concebe
diferentes situações de aprendizagens, para se respeitar diferentes estilos de linguagens em
seus alunos e se as aulas não fazem do seu aluno o centro do processo de aprendizagem,
ele não está de acordo com a contemporaneidade da sua profissão.
E o afastamento social nos faz cada vez mais aprender isso na marra, os alunos
aprendem dentro ou fora da sala de aula, deixo aqui de manifestar-me sobre outro porém, é
muito sério nessa situação sobre a dificuldade de acesso a tecnologia como ponte para a
continuidade das rotinas escolares.
O olhar pedagógico para a vida, para o mundo. Entender a criança, os adolescentes
apenas ouvinda o que eles tem a dizer, o professor fora da postura conteudista, sendo mais
flexível para absorver todo o universo da educação ,
Poder conduzir a rotina escolar de uma forma inclusiva, interessante, que faça todo
sentido na realidade do estudante.
Por isso fiz a comparação com as aulas de projeto de vida e eletivas, é a oportunidade
de viabilizar esse olhar pedagógico , abrindo para uma cocriação de um novo planejamento
de aulas. Momento em que podemos levar efetivamente a educação de forma que o
estudante se aproprie dos conhecimento e se torne protagonista do seu aprendizado.
	Educação? Educações: aprender com o índio
	O Fax do Nirso
	A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
	Uma pescaria inesquecível
	A Folha Amassada
	A Lição dos Gansos
	Colheres de Cabo Comprido
	Assembleia na Carpintaria
	Faça parte dos 5%
	O Homem e o Mundo
	Professores Reflexivos
	Um sonho possível
	Pipocas da Vida
	PEDAGOGIA DO OLHAR

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