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Helmintos e Platelmintos

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Helmintos 
Os helmintos são conhecidos popularmente como 
vermes e lombrigas, vivem no solo e são parasitas de plantas 
e homens. Eles possuem dois filos: Platelmintos e Nematoda. 
A população (especialmente crianças e 
trabalhadores rurais) é mais atingida por helmintos 
transmitidos pelo solo (geohelmintos) e eles estão 
concentrados, principalmente, em regiões tropicais e 
subtropicais, devido ao solo e por esses países estarem em 
desenvolvimento, com baixo saneamento, falta de 
informações e população mais pobre. 
Platelmintos 
✓ São achatados e possuem simetria bilateral; 
✓ Cefalização, que é a presença de gânglios nervosos; 
✓ Acelomados triblásticos, não possuem cavidades e 
celoma; 
✓ Epiderme sincicial, células que possuem 
comunicações uma com as outras e isso garante a 
alimentação por osmose; 
✓ Sistema digestivo, quando tem, é incompleto; 
✓ Sistema excretor com célula flama que é um tipo de 
célula excretora terminal, contendo um grupo de 
cílios que batem. Estas células captam excretas do 
espaço intracelular e as lançam em canais 
excretores, que por sua vez se abrem em poros 
excretores dorsais. 
✓ Sistema reprodutor: são hermafroditas com 
fecundação interna. 
✓ Ciclo de vida: Heteroxenos, possuem mais de um 
hospedeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nematodas 
✓ Corpo cilíndrico e simetria bilateral; 
✓ Pseudocelomados triblásticos, possuem uma 
cavidade onde se localizam os orgaõs; 
 
 
 
 
 
 
✓ Cutícula externa: quitina que protege contro o 
ambiente externo; 
✓ Epiderme com células musclares sinciciais; 
✓ Sistema digestivo completo; 
✓ Sistema nervoso: possuem dois cordões nervosos 
que percorrem o corpo do parasita; 
✓ Sistema reprodutor: dióicos com sexo separado e 
fecundação cruzada; 
✓ Ciclo de vida: monoxenos, tem o homem como único 
hospedeiro. 
 
Sistema reprodutor feminino 
Ovíparas: são monoxenos; 
✓ Eliminam os ovos em estágios não 
segmentados 
✓ A larva se desenvolve dentro do ovo no 
meio externo; 
✓ Transmissão pela ingestão do ovo. 
Classificação
Classe 
Cestoda 
Classe 
trematoda 
Classe 
Turbellaria 
Tênias 
 
 
Schistosoma mansoni 
 
 Planárias 
 
O líquido celomático é 
importante para o 
transporte de oxi-
hemoglobina. 
 
 
Parasitologia 
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Ovovivíparas: monóxenos; 
✓ Eliminam os ovos em estágio segmentado; 
✓ Larvas eclodem e se desenvolvem no meio 
externo; 
✓ Transmissão pela penetração na pele ou mucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vivíparas: heteoxenos 
✓ A fêmea não bota ovos; 
✓ Todas são filarídeos; 
✓ No hospedeiro definitivo (homem) libera as 
microfilárias, que são embriões; 
 
 
✓ No hospedeiro intermediário se desenvolve as larvas 
(Quando o mosquito pica o homem ele ingere as 
microfilárias); 
✓ Transmissão por penetração passiva da larva na 
pele (quando o mosquito com a larva pica outro 
homem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ascaris e Ascaridíases 
São nematodas de grande porte que predominam 
no intestino delgado dos homens. Esses parasitas possuem 
alguns fatores que são relevantes para a sua proliferação, 
como uma grande produção de ovos pela fêmea, viabilidade do 
ovo por muitos meses, hábito da população de defecar no 
peri-domicílio e dispersão do ovo por chuvas, ventos e por 
insetos. 
Existem dois tipos de larvas que são classificadas por 
meio do seu esôfago: 
✓ Rabditóide: pseudobolbo, istmo e bulbo. São larvas não 
infectantes de 1° e 2° estádios. 
✓ Filarióide: bulbo, esôfago retilíneo do início ao fim. São 
larvas infectantes de 3° estádio. 
 
 
Ascaris lumbricoides 
Trichuris trichiura 
Enterobius vermicularis 
Toxocara sp 
 
 
Strongyloides stercoralis 
Ancylostoma duodenale 
Necator americanus 
 
 
Wuchereria bancrofti 
Oncocerca volvulus 
- Larvas menores e 
sexualmente imaturas são 
aeróbicas, Já os parasitas 
adultos são aeróbicos 
facultativos ou anaeróbicos. 
 
 @
re
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m
in
do
af
is
io
_ 
 
Quando as fêmeas são jovens ou quando não existe 
a presença de macho no intestino delgado, os ovos que foram 
botados são inférteis e não são infectantes. 
 
✓ É por meio das enzimas digestivas e do NaCl que 
ocorre a eclosão do ovo. 
✓ As larvas menores precisam de oxigênio, por isso 
elas vão em busca penetrando na mucosa. 
✓ Elas permanecem no pulmão cerca de 15 – 18 dias 
e nesse local ocorre a ecdise, que é a troca de 
cutícula para proteção contra nosso sistema 
imunológico. 
✓ Após essa evolução, elas sobem pela árvore 
brônquica até chegar na faringe e assim são 
deglutidas. 
✓ Cerca de 20 – 30 dias já tem parasitas em fase de 
reprodução no intestino delgado. 
Transmissão: principalmente por ingestão de água e 
alimentos contaminados e também foi observado que a mãe 
pode passar para o feto. 
 
Patogenicidade 
Ocorre por meio da migração das larvas e dos 
vermes adultos no intestino delgado. 
Mecanismo de origem: mecânica, tóxico e alérgico. 
✓ No fígado: hepatite intersticial focal crônica. 
✓ No pulmão: inflamação e focos hemorrágicos. 
Em casos mais graves: Síndrome de Löeffler que 
causa uma edemaciação de alvéolos com infiltrado eosinofílico, 
manifestações alérgicas, febre, bronquite e pneumonia. Um 
sintoma dessa síndrome é a tosse produtiva com catarro 
sanguinolento. 
✓ No intestino: deficiência proteica, desnutrição e 
hipermotilidade do intestino (as bactérias do intestino 
vão começar absorver esses nutrientes e elas 
liberam gases, que aumentam o peristaltismo, 
ocasionando uma diarreia). 
✓ Também pode ocorrer uma migração errática e uma 
obstrução intestinal devido ao acúmulo dos parasitas. 
Consequências 
✓ Baixo desenvolvimento (peso e altura); 
✓ Estado nutricional baixo; 
✓ Baixo nível de vitamina A, gerando manchas na pele. 
Sintomas 
✓ Desconforto abdominal; 
✓ Má digestão; 
✓ Náuseas 
Diagnósticos e tratamento 
O diagnóstico é realizado pelo exame de fezes e por 
raio X. O tratamento pode ser feito por medicamentos do tipo 
Imidazois, benzimidazóis e ivermectina. 
Profilaxia 
✓ Tratamento adequado dos infectados; 
✓ Eliminação adequada das fezes; 
✓ Controle de artrópodes e de vetores mecânicos, pois 
eles podem espalhar os ovos; 
✓ Utilização de água potável e lavagem de verduras; 
✓ Higiene pessoal. 
 
 
Acasalamento 
no intestino 
delgado
Fêmea bota 
os ovos 
Ovo sai do corpo 
junto com as 
fezes
Maturação do 
ovo
Ingestão do ovo 
com a larva 
filarióide
Eclosão no 
intestido 
delgado
Larva penetra 
na mucosa 
intestinal 
Vai para a 
circulação 
sanguínea 
Passa pelo 
fígado e vai 
para o coração 
Chega no 
pulmão 
Volta para o 
intestino 
delgado 
Ciclo 
Exógeno 
 
 
Ciclo 
Endógeno 
(Ciclo de Loss) 
 
 
 
A partir da apresentação dos antígenos, ocorre uma 
resposta direciona para as células do perfil TH2, que são 
mediadas por interleucinas 4. O sistema imune utiliza os 
eosinófilo e linfócitos B para combater esses patógenos. 
 
@resumindoafisio_ 
 
 
 
✓ Simetria bilateral e cefalização; 
✓ Corpo achatado dorsoventralmente; 
✓ Sistema excretor: células flama; 
✓ Sistema reprodutor: hermafroditas; 
✓ Sistema digestivo incompleto; 
✓ Ciclo de vida: heteróxenos; 
✓ A faixa etária mais atingida é dos 15 aos 35 anos devido 
ao maior contato com lagos e açudes. 
 
✓ Barriga d´água; 
✓ Classe Trematoda; 
✓ Exigem um caramujo de água doce como hospedeiro 
intermediário; 
✓ Só temos o Schistosoma mansoni no Brasil pois não 
temos os outros caramujos que são hospedeiros 
intermediários das outras espécies; 
✓ Vivem em pares no sistema porta e vênulas 
mesentéricas; 
✓ Os machos possuem o canal ginecóforo, local onde fica 
a fêmea; 
✓ Apresentam ventosas para fixação; 
✓ Miracídio é a larva que penetra no caramujo; 
✓ Cercária é larva que sai do caramujo e penetra no 
homem. 
Transmissão 
Ocorre a contaminação do solo por meio das fezes 
e liberação do miracídio na água. Após passar pelo caramujo, 
a cercaria faz penetraçãoativa na pele do homem. 
Ciclo 
No sistema porta-hepático, os esquistossômulos se 
transformam em adultos e migram pelo endotélio do vaso 
até chegar no plexo hemorroidário. No plexo, as fêmeas 
depositam seus ovos na luz intestinal para sair nas fezes. 
A fêmea realiza o efeito bombeamento, no qual ela 
vai depositando um ovo atrás do outro para que eles possam 
furar o epitélio intestinal. A liberação de enzimas 
proteolíticas pelo miracídio também auxilia nesse processo. 
Os ovos também têm um espinho para facilitar a 
perfuração do epitélio. 
 
Alguns desses ovos podem chegar até o fígado, 
pois eles estão indo contra a corrente sanguínea. 
Patogenia 
Fase aguda pré-postural: até os 50 dias e ausência 
dos ovos. O indivíduo pode ter uma dermatite cercariana, 
uma reação de hipersensibilidade tipo I e leves alterações 
pulmonares. Os vermes adultos mortos podem gerar febre, 
náuseas, cefaleia e mal-estar. 
Fase aguda pós-postural: após 50 dias de infecção 
quando já tem ovos depositados. Ocorre uma reação tipo 
granulomatosa, que é um processo inflamatório ao redor 
dos parasitas e dos ovos. O indivíduo vai apresentar 
sintomas como febre, calafrio, náuseas, cólicas, disenteria 
intensa, fraqueza e emagrecimento. 
Fase crônica: é dividida em forma intestinal e 
hepatoesplênica. A forma intestinal apresenta diarreia com 
muco e sangue, dor abdominal e constipação gerando 
dificuldade em defecar. 
A forma hepatoesplênica é quando tem a fibrose 
periportal (Fibrose de Symmers) com aumento do volume do 
fígado. Por consequência, ocorre uma hipertensão portal 
devido a obstrução dos vasos intra-hepáticos. 
Também pode ter um quadro de esplenomegalia 
(aumento do baço) e formação de varizes abdominais, 
umbilicais e esofagianas devido a circulação do sangue em 
vasos de pequeno calibre. O indivíduo vai apresentar anemia, 
vômitos com sangue, desnutrição e ascite (barriga d´água). 
Tratamento e profilaxia 
✓ Oxamniquine (Mansil ou Vansil) e praziquantel, no qual 
ambas agem sobre a forma adulta do parasito. 
✓ Tratamento da população, higiene, saneamento básico 
do ambiente, combate aos caramujos e educação 
sanitária. 
Platelmintos 
Esquistossomose 
@resumindoafisio_

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