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Ascaris lumbricoides, Toxocara canis, Trichuris trichiura, Enterobius vermicularis, Filarídeos, Strongyloides stercoralis e Ancilostomídeos (Família)

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Taxonomia (Filo)
1.Nematoda
Ascaris lumbricoides 
Toxocara canis 
Trichuris trichiura 
Enterobius vermicularis 
Filarídeos (F) O SEU FILO É ARTHROPODA! 
Strongyloides stercoralis 
Ancilostomídeos (Família)
1.1 Características:
- Longos
- Cilíndricos
- Sistema Nervoso em forma de anel
- Simetria bilateral
- Cutícula que cobre o corpo
- Não possui Sistema Cardiovascular e Respiratório
- A excreção é por células renetes
- Dióicos
- Fecundação interna
- Não possuem cílios e flagelos
- Fibras musculares longitudinais
- Reprodução sexuada
1.1.1 Novidade Evolutiva:
- Triblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme)
- pseudocelomados e sistema excretor completo
1.2 Ascaris lumbricoides “Lombriga” / Ascaridíase
- Cerca de 30M de infectados no mundo
- Cosmopolita
- Acomete crianças de 1 a 12 anos
- Dioicos
- Dimorfismo sexual
- Ciclo monóxeno 
- Apenas homem como hospedeiro
- Habitat: intestino delgado mais precisamente no jejuno e no íleo 
- Casos mais graves: ocupar toda a extensão do intestino delgado, ficando presos à mucosa
- Tamanho: 25 a 40cm (F) e 15 a 20 cm (M)
- Ovos com membranas mamibuladas
- Ovos se desenvolvem no solo
- Forma infectante: L3
Contágio: Água, alimentos ou mãos sujas com larva L3 
1.2.1 Ciclo de Vida
- Fezes com ovos ao solo
- Para em águas, alimentos...
- Larva L1
- Larva L2
- Larva L3, na sua forma infectante
- Chega no intestino
- A larva sai do ovo e fura a parede do intestino
- Chega na circulação (Sistema porta – Hepático)
- Chega assim no fígado
- Verme vai crescendo e perdendo a capa de cutícula
- Cai na veia hepática
- Chega no coração
- Chega na veia cava inferior
- Cai no átrio direito
- Quando o átrio contrair, a válvula tricúspide se abre
- O verme então cai na cavidade ventricular direito
- Acontece a sístole e o verme com o sangue sai pela artéria pulmonar
- Vermes chega, com sangue venoso pelas arteríolas, nos alvéolos
- Chega nos capilares e rompe eles
- Vermes adentram os alvéolos
- Ganham a via aérea
- Saem dos alvéolos e vão para os bronquíolos
- Sobem pela traqueia, causando tosse e catarro
- Se o paciente não cuspir, o verme volta ao intestino
- Agora elas possuem resistência ao ácido estomacal 
- Esses vermes têm bocas trilabiadas
- Mordem a parede do intestino
- Causa então menor absorção de nutrientes e água e irritação no tubo digestório
- Ação espoliativa: competição de alimento organismo x vermes
Casos graves raros: furar a parede do intestino, fazendo o vazamento de bolo fecal para o peritônio, gerando peritonite.
Patogenia: 
- Leve: 10 vermes
- Moderada: 50 vermes
- Grave: 100 vermes
1.2.2 Manifestações Clínicas
- Pode ser assintomático
- Dificuldade respiratória
- Tosse
- Dor torácica
- Náuseas
- Febre
- Dor abdominal
- Diarreia
- Perda de apetite
- Obstrução intestinal
1.2.3 Diagnóstico 
- Método Kato – Katz
- Sedimentação espontânea de Hoffman
- Rons e Janer
- HPJ
- Radiografia
1.2.4 Profilaxia
- Saneamento básico
- Tratamento dos parasitados
- Lavar as mãos e os alimentos
- Ferver a água
- Educação sanitária
1.2.5 Tratamento
- Albendazol, Mebendazol, Pirantel, Levamisol e Piperazina
1.3 Toxocara canis “Larva micrans visceral (LMV)”
1.3.1 Quem Causa?
- Toxocara Canis (principal)
- T. leonina
- T. cati
- T. pteropodes
- Ancylostoma caninum
- Gnathostoma spinigerum 
1.3.2 larva migrans cutânea
Também conhecido comi bicho geográfico, é uma dermatose causado por A. caninum e G. spinigenum. Seu contágio se dá pelo contato direto das larvas infectantes no solo contaminado por fezes de animais.
1.3.3 larva migrans visceral
Causado por T. canis e T. cati. Seu contágio ocorre pela ingestão de larvas ou ovos desses parasitas. Eles atingem vários tecidos e órgãos.
1.3.4 Epidemiologia – T. canis
1.3.4.1 Nos cães
- A cadela transfere os parasitas para o filhote pela placenta. Os filhotes apresentam grande quantidade entre os 3 a 6 anos de idade.
1.3.4.2 Cães Adultos
- Por reativação das larvas encistadas nas cadelas (Prenches) ou as cadelas ingerem formas imaturas do verme, eliminando junto as vezes e vômito e pegam ao lamberem seus filhotes. Podem contrair também ao consumirem carne com ovos
1.3.4.3 No Ambiente
- O solo é a principal fonte de infecção para o homem por T. canis. Os ovos das fezes dos animais estão em parques, quintais....
1.3.4.4 No Homem
- Difícil ver sua presença direta no organismo, pois não há presença de ovos nas fezes e no tecido na biópsia. Para o diagnóstico por T. canis, é usado detecção de anticorpos anti-T.canis.
1.3.5 Exposição
- O chão sujo de fezes contem os ovos, dai a criança bota a mão na boca. Adultos que trabalham ou moram em áreas sem higiene ou comem carne crua.
1.3.6 Diagnóstico
- Difícil, pois não se desenvolve até a maturidade no organismo do homem e, assim, os pacientes não excretam os materiais parasitários como ovos e larvas. Um método que até eticamente não é recomendado é uma biópsia. Diagnostico para verificar os valores aumentados de leucócitos, globulinas séricas, IgH e IgM.
1.3.7 Tratamento 
- Anti – helmíntico
- Tratamento sintomático, que reverte os sinais e sintomas da inflamação
1.4 Trichuris trichiura (Tricuríase)
1.4.1 Características
- Mais de 1B de infectados
- Pessoas pobres
- Sem estudo
- Áreas quente e úmidos
- Sem saneamento
- Cosmopolitcas
- Ovo bioperculado e parece uma bola de futebol americano
- Monoxênico
- Órgão de eleição: Intestino grosso, ênfase no cólon
- Forma infectante: L1 
Morfologia
- Vermes em forma de chicote
- Macho 3cm e fêmea 4cm
- Apresentam esôfago bastante afilado ocupando 2/3 do corpo
- Região da frente são longas e finas 
- Ovos com tamão polar por onde sairá a eclosão da larva
- Tem célula não dividida quando liberado junto as fezes
Habitat
- Intestino grosso (cólon)
1.4.2 Ciclo de Vida
- Ingestão da larva L1
- Eclode no intestino delgado pelo o opérculo
- Chega e fura a parede do intestino grosso
- Migra entre as células epiteliais
- Ela vai crescendo até a fase adulta
- A sua porção interior fica pra fora do intestino grosso
- Ficam acasalando
- 20000 ovos produzidos por dia
- Ovos eliminados pelos humanos pelas fezes
- 21 dias para o ovo no solo se tornar uma larva
1.4.3 Transmissão
- Alimento
- Água
- Mãos sujas
- Moscas
1.4.4 Patogenia e Sintomas
- Baixo parasitismo: assintomático
- Alto parasitismo:
Irritação intestinal
Diarreia
Dor
Contaminação secundária
Prolápso retal
1.4.5 Profilaxia
- Saneamento básico
- Divulgação
- Tratar as pessoas doentes
- Cuidar dos alimentos
1.4.6 Diagnóstico
- Difícil, exceto quando há prolapso retal
- Exames de fezes
1.5 Enterobius vermicularis (Oxiuros ou Enterobiose)
1.5.1 Características
- Monoxênico
- Órgão de eleição: Intestino grosso
- Dimorfismo
- Órgão de eleição: Intestino grosso, ênfase no ceco, perto do apêndice
- Forma infectante: L3
1.5.2 Morfologia
1.5.2.1 Macho
- 5mm
- Cauda curvada sentido ventral
- Um testículo
1.5.2.2 Fêmea
- Cauda pontiaguda e longa
- Vulva na porção média anterior
- 2 úteros
- Vagina curta
1.5.2.3 Em Comum
- Brancos
- Filiformes
- Asas cefálicas
- Boca pequena
- Esôfago típico
1.5.2.4 Ovo
- Aspecto em D
- Membrana dupla, lisa e transparente
- Sai da fêmea com a larva
1.5.3 Ciclo
- Ingestão do ovo L3
- Eclode no intestino delgado
- Chega no intestino grosso na fase adulta
- Eles acasalam lá
- Macho morre
- Fêmea migra para a região perianal
- A membrana da larva se rompe e libera os ovos
- 4/6 até as larvas irem até L3
1.5.4 Transmissão
Heteroinfecção ou Primoinfecção: Ovos atingem novo hospedeiro
Auto-infecção indireta: ovos na poeira ou no alimento atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou
Auto-infecção externa ou direta: A criança (frequentemente) ou adulto (raramente) levam os ovos da região perianal a boca
Auto-infecção Interna: Larvas eclodem dentro do reto e migrariam até o ceco,transformando-se em vermes adultos
Retroinfecção: Larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos
1.5.5 Sintomas e Patogenia
- Maioria assintomático
- Coceira no cú
- Coceira bem forte no cú na hora de dormir
- Insônia
- Infecções secundárias
- Enterite catarral
- Apendicite
- Infecções no sistema vaginal
1.5.6 Epidemiologia
- Cosmopolita
- Clima temperado
- Ambientes fechados
- Grande quantidades de ovos
- Ovos infectantes em pouco tempo
- Sacudir roupa
1.5.7 Diagnóstico
- Coceira no cú
- Exame de fezes
- Exame da fita adesiva
- Colonoscopia	
1.5.8 Profilaxia
- Saneamento básico
- Conhecimento
- Não sacudir roupa de cama
- Lavar roupas de doentes
- Tratar doentes
- Higiene pessoal e domestica
1.5.9 Tratamento
- Albendazol
- Ivermectina
1.6 Filarídeos
1.6.1 Características
- 150M infectados
- Pessoas pobres e sem estudo
- Oncocercose e Filariose linfática são as parasitores destaques
- Wuchereria bancrofti geradora da Filariose e é no Brasil
- Doenças negligenciadas
- Desde quadros assintomáticos a processos degenerativos como alteração da mobilidade, incapacidade de manter relações sexuais e impactos psicológicos.
- Endêmica em várias regiões com clima tropical e subtropical na Ásia, África e América. A meta era erradicar em 2020
- Ciclo de vida curto
1.6.2 Morfologia
1.6.2.1 Macho
- 4 cm
- Sua extremidade ventralmente encurvada
- Dois espículos
- Papíolas sensoriais
1.6.2.2 Fêmea
- 8 a 10 cm
- Órgãos genitais duplos
- Vivíparas – liberam larvas em L1 após a copulação
1.6.3 Habitat
- Os adultos vivem no interior dos vasos linfáticos ou de linfonodos
- Região pélvica (age nas pernas e escroto)
- Mamas e braço
- Cordão espermático
As microfilárias, de dia estão nos capilares profundos pulmonares e a noite estão na circulação periférica.
1.6.4 Transmissão
- Através da família Culicidae, mas quem melhor passa é o Culex quinquefasciatus
1.6.5 Infecção em Vertebrados
- Fase de infecção: L3
- Larva entra no corpo por uma lesão causado por hematofogia por parte dos insetos com os ovos
- Vai para a corrente linfática
- Viram L4 
- Viram adultos
- Copulam
- Liberam microfilárias na corrente sanguínea
1.6.6 Infecção em Invertebrados
- Hospedeiro insere microfilárias
- Ultrapassam a membrana peritrófica
- Se instalam na musculatura torácica
- Evoluem até a L3
- Se alojam na tromba do inseto 
1.6.7 Patogenia
- Ação mecânica + irritativa
- Estase linfática
- Linforragia
- Edema linfático
- Linfagite retrógada
- Adenite
- Infecções secundárias
- Fibrose
- Elefantíase
A elefantíase é fruto do conjunto de fibrose intensa e excesso de proteínas extracelulares, que foram alimentadas pela estase linfática e desintegração de células imunes e de microfilárias. Acontece também fibrose, esclerose da derme e hipertrofia da epiderme.
- mau fedor da elefantíase
- acúmulo de líquido no testículo na túnica vaginal (hidrocele)
- Quando a hidrocele fica amarela, vira quilocele
- Quilúria já ocorre quando o paciente come alimentos ricos em gordura
Linfaescroto: Ruptura de vasos superficiais do escroto e a áreas ficará sempre úmida. Se não for tratado, poderá evoluir para elefantíase escrotal, que é irreversível.
1.6.8 Fatores de Virulência
- Simbiose mutualística obrigatória entre a bactéria Wolbachia sp. e os filarídeos da família Onchocercidae. Essa bactéria tem papel importante na expressão de genes com influência a nível do desenvolvimento, viabilidade e fertilidade desses filarídeos. Outro ponto é a relação parasita-hospedeiro, em que ocorre o aumento da patogenicidade. Assim, acredita-se que exista maior chance de surgimento de hidrocele nesses pacientes.
1.6.9 Quadro Clínico
- Assintomático: Microfilaremia, ausência de sintomatologia e casos de amicrofilaremia
Danos nos vasos linfáticos, nas suprarrenais existe ematuria microscópica
- Sintomáticos:
Aguda x Crônica
Na fase aguda existe muitas microfilárias na corrente sanguínea, porque os parasitas, pois está havendo muita cópula. Na fase crônica, cai demais a taxa de microfilarenia, porque os adultos morreram
1.6.10 Diagnóstico
- Difícil
- Esfregaço (ouro)
- Gota espessa (ouro)
- Elisa
- Imunocromatografia
1.6.11 Tratamento
- Dietilcarbamazina
- Ivermectina
- Albendazol
- Doxiciclina
- Higiene
- Drenagem
- Fisioterapia
- Cirurgia reconstrutiva
- Combate as infecções secundárias
1.6.12 Profilaxia
- Inseticidas
- Medidas de proteção individual e coletiva
- Novos fármacos
- Treinamento de recursos humanos e estruturação do sistema de saúde
- Detecção e tratamento precoce dos infectados
- Educação
- Controle biológico
1.6.13 Oncorcercose “Cegueira dos rios”
- Onchocerca volvulus
- Grave endemia
- Maior parte na áfrica
1.6.13.1 Morfologia
Tempo de vida: 9 a 14 anos
- Machos 
30-50 cm 
Órgãos genitais duplos
vivíparas
- Fêmeas 2 a 4 cm
Espículos
Papilas sensoriais
1.6.13.2 Transmissão
- Vetorial, através de algumas espécies do gênero Simulium
- Provocam hematofabia diurna
- Sua mordidia não gera dor, mas depois o paciente sente purido, alergia, edema e febre.
1.6.13.3 Ciclo Biológico no Hospedeiro Vertebrado
- Larva L3
- Introduzida após a picada do mosquito
- Não faz migrações
- De 3 a 7 dias viram L4
- De 4 a 6 semanas viram adultos
- Os adultos formam novelos no tecido subcutâneo, na oncocercomas
- Acontece a copulação e liberação de microfilárias
- 3 a 4 ciclos anuais
- Microfilárias serão encontradas no sistema linfático, tecido subcutâneo e na conjuntiva
1.6.13.4 Ciclo Biológico no Hospedeiro Invertebrado
- Simulinius entram em contato com as microfilárias
- Período de adaptação e crescimento
- Viram L1 e L2
- Viram L3 de 6 a 8 dias
- Vão para a broposta do inseto
1.6.13.5 Patogenia
- Fruto do oncorcercoma
- Crescem nódulo com anos
- Reações inflamatórias em torno do nódulo com a morte de microfilárias e adultos, liberação da valbáquia, calcificações, etc
1.6.13.6 Manifestações Clínicas
- Fase aguda:
Exantema pruriginoso e hiper/hipopigmentação
- Fase crônica:
Hiperceratose
Atropia
Hialinização do colágeno na pele
Adenite dos linfinodos regionais
Ceratite esclerosante
Cegueira
Isolamento marginalização social
Anulação da capacidade produtiva
1.6.13.7 Diagnóstico
- Fácil em áreas endêmicas
- Biópsia
- Oftalmoscopia
- Teste de Mazzotti
- Nodulectomia
- Ecografia
1.6.13.8 Tratamento
- Ivermectina
- Nodulectomia
1.6.14 Mansonella spp
- América do sul, central e antigas
- No amazonas
- Considerado não patogênico
- Maioria dos casos assintomáticos
- Sintomas fracos em excesso
1.6.14.1 Biologia de vida
- Machos 25 a 3 cm
- Fêmeas 6 a 8 cm
- Mcrofilárias não possuem bainha
- Cauda fina
- Sangue periférico
- Podem ser observados no tecido cutâneo
1.6.14.2 Transmissão
- Vetores da ordem díptera
1.6.14.3 Ciclo de Vida
- Entrada na forma L3
- Viram adulto após 1 ano
- Produzem microfilárias de 200 a 400
- Microfilárias no sangue e no tecido cutâneo
- Saem do corpo após a picada da díptera
1.6.15 Dirofilaria spp
- Dirofilariose
-Acontece cães, gatos
- As vezes no homem
- Provavelmente subnotificada no Brasil
1.6.15.1 Biologia de Vida
- Fêmea 30 cm
- Macho 16 cm
- Microfilárias sem bainha, tem cauda pontiaguda e sangue periférico
1.6.15.2 Ciclo Biológico
- Entram na forma L3
- Nos humanos morrem antes da maturidade
- No entanto, formam nódulos no coração e pulmões
- No cão, se desenvolve no ventrículo direito e artéria pulmonar
1.6.15.3 Manifestações Clínicas
- Subcutânea
Assintomática 
Conjuntiva ocular
- Pulmonar
Assintomática
Dor torácica
Febre
Mal-estar
Hemoptise
1.6.15.4 Diagnóstico
-Difícil
- Busca de microfilárias em cães
- Diagnóstico diferencial com neoplasia
1.6.15.5 Tratamento
- Ivermectina
1.6.15.5 Profilaxia
- Inseticidas
- Medidas de proteção individual e coletiva
- Novos fármacos
- Treinamento dos recursos humanos e estruturação do sistema de saúde
- Controle biológico
- Detecção e tratamento precoce dos infectados
1.7 Strongyloides stercoralis “Estrongilaidíase”
- Monoxênico
- Fase parasitária(Partenogenética)
- Fase de Vida Livre (Reprodução Sexuada)
- Faz ciclo de Loss
- Descoberta em 1876 em soldados
- Ciclo biológico complexo
- Catalogado em 1902
- “Strongylos” significa arredondado ou esférico. Isso porque ele faz um contorno quando está sobre os excrementos ou em mucosa intestinal
1.7.1 Ciclo de Penetração da Larva
- Penetração da larva L3 pela pele
- Atingem a corrente sanguínea
- Dirigem-se para o coração e pulmão – nos capilares, L3 transformam-se em L4 e L5
- Chegam aos brônquios
- Migram para a faringe
- Ali podem ser expelidas ou deglutidas
- Se deglutidas irão para o intestino delgado
- Fixam-se já como fêmeas partogenéticas e mergulham na membrana
1.7.1.1 Ciclo Externo
- Paciente com a fêmea partenogenética no intestino delgado
- Ovos, que já estarão larvados, eclodem
- O hospedeiro, ao defecar, irá liberar as larvas rabititoides
- Ao chegar no exterior, terão diferenciações cromossômicas, podendo ser haplóide, diplóide e triplóides
- As larvas haplóides rabititoides no bolo fecal se tornarão machos, as diplóides (ciclo indireto) em fêmeas e as triplóides em filarioides (ciclo direto)
- O macho e a fêmea cruzam, geram um ovo. Esse ovo evolui até o filarioide 
- Filarioide é a forma infectante, que se dá via cutânea
- Podem ocorrer simultânea
1.7.2 Patogenia
- Lesões cutâneas (pode vir assintomática)
- Lesões pulmonares durante o ciclo de Loss
- Lesões intestinais por causa das fêmeas partenogenéticas
- Entenose
- diarreia
- Náusea
1.7.3 Auto-Infecções
Após as primoinfecções..
- Auto-Infecção ou Exógena: Resíduos de fezes na região anal pode favorecer muda in locus de uma larva rabditóide em larva filarióide
- Auto-Infecção Interna ou Endógena: Transito intestinal lento pode dar tempo e condições de larva rabditóide transformarem-se em larva dilarióide. Podem entrar na mucose e assim irem para diversos cantos do corpo
- Outro fator desencadeador de auto-infecção interna que pode conduzir a mau prognóstico é quando o hospedeiro faz uso de corticosteroides (imunossupressores). Os helmintos produzem um hormônio 20 – hidroxiedisona, que permite a sua forma evolutiva, ou seja, controla a sua produção. Porém, o hospedeiro que usa corticosteroides, é gerado em seu organismo metabólitos homólogos a hidroxiedisona. Dessa forma, a transformação de larvas rabditoides em larvas filarióides será muito maior, causando uma hiperinfecção.
1.7.4 Diagnósticos
- Exame coproscópicos EPF)
- Procurar nas fezes larvas em estágio rabditóides
- Não haverá presença de ovos
- O exame parasitológico chamado Métodos de Baermann-Moraes e de Rugai que é baseado do Hidrotropismo e Termotropismo Positivo, que consiste em induzir as larvas a irem em direção a água aquecida.
- Exame de secreções (escarro)
- Tese imunológicos, mas podem existir falso positivo
1.7.5 Tratamento
- Tiabendazol
- Albendazol
- Ivermectina (formulação para humanos – Revectina)
1.7.6 Epidemiologia
- Presente em todo o Brasil
1.7.7 Profilaxia
- Educação sanitária
- Higiene pessoal
- Uso de calçado e luvas (trabalho na horta e campo em geral)
- Tratamento de áreas externas (Geohelminto)
1.8 Ancilostomídeos “ancilostomose”
- Estágios parasitários ocorrem em mamíferos
- Geralmente desencadeia processos patológicos crônicos
- Pode gerar consequências fatais
- Os agentes etiológicos humanos que são ancilosmoses são:
Ancylostoma duodenale
A. ceylanicum 
Necator americanos
- A. ceylanicum pode ocorrer em canídeos e felídeos domésticos e silvestres como hospedeiros definitivos.
- Cerca de 60 mil pessoas morrem devido a A. duodenale e N. amencanus por ano e 900 milhões de pessoas são parasitadas
- É uma questão negligenciada
1.8.1 Distribuição geográfica
- A. duodenale é encontrado em regiões temperdas e as vezes em tropicais
- N. americanus ocorre em regiões tropicais, onde há temperaturas altas
- A. ceylanicum ocorre em diversos países
1.8.2 Classificação e Morfologia
- Ancylostomidae (do gr. ankylos = curvo + gr. tomma = boca)
- Espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex.: A. duodenale e A. ceylanicum)
1.8.2.1 Ancylostoma duodenale
- Adultos machos e fêmeas cilindriformes
- extremidade anterior curvada dorsalmente
- cápsula bucal profunda
- com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca
- par de lancetas ou dentes triagulares subventrais no fundo da cápsula bucal
- a cor é róseo-avermelhada
- dimorfismo sexual
1.8.2.2 Necator americanus
- Adultos de forma cilíndrica
- extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente
- cápsula bucal profunda
- duas lâminas cortantes
 
1.8.3 Ciclo
- Monoxênicos
- Na L1, se desenvolvem no exterior
- Na L2, se desenvolve no indivíduo
- Na L3, têm morfologias distintas
-
1.8.4 Transmissão
- 
2. Platelminto
Schistosoma mansoni ok
Fasciola hepática ok
Taenia solium ok
Taeniasaginata (F) ok
Echinococcus (F)
2.1 Características
- Achatados dorso-ventralmente
- Vida livre (planárias) ou parasitas (tênia e esquitossomo)
- Simetria bilateral
- Triblásticos
- Acelomados
- Sistema nervoso (gânglios celebrais)
- Sistema excretor primitivo (protomenefridios)
- Sistema digestório incompleto (tem boca e não ânus)
- Sistema respiratório e cardiovascular ausentes
- Respiração é via difusão
- Intestino ramificado
- Excreção via células flamas
2.2 Cestodéos
- Parasitas
- Mais de um hospedeiro (heteroxênico)
- Sem sistema digestivo 
- ex: Tênia
- Autofecundação
2.3 Trematódeos
- Geralmente parasitas de vertebrados
- Monóicos ou dióicos
- ex: esquistossomo
- Seu ciclo ocorre na presença de água
2.4 Schistosoma mansoni “Barriga d’ água” / “Doença do Caramujo”
- África, América do Sul e Ásia
- 5 milhões de infectados no Brasil 
- Dioicos
- Corpos cilíndricos
- Tamanhos variados
- Reprodução assexuada no caramujo e sexuada no homem
- Não transmissível entre pessoas
- Comum em locais pobres e sem saneamento básico
- S. mansoni (BR), S. haematolumum (África) e S. japonicum (Ásia)
- Se nutrem de sangue
- Dimorfismo sexual 
- Hospedeiro direto: pode ser humanos
- Hospedeiros indiretos: Caramujos (Biomphalaria)
- Órgão de Eleição: Sistema Porta – Hepático
- Burlam nosso sistema imunológico (incorporam nossas glicocálix)
- Ciclo heteroxênico
- Eliminam seus ovos nas fezes dos hospedeiros
- Passam anos no hospedeiro
- O ovo chega na água, dai vira um miracídio
- Entra no caramujo
- Vira esporocisto
- Vira cercaria
- Sai do caramujo
- Tem de 1 a 3 dias de vida até chegar no homem
- Entra no homem da pele 
- Entra apenas o corpo e sai a sua cauda
- Chega no fígado
- Acasalam
- Colocam ovos e saí pelas fezes
Sintomas
- Dermatite cercariana
- Aguda: febre, diarreia, vômito, tosse seca
- Crônica: ascite (barriga da água), aumento do fígado
- Eltômica: neuroesquitossomose
Profilaxia
- Tratar doentes
- Saneamento básico
- Combate ao caramujo
- Educação sanitária
- Não entrar em rios
- Sinalização
- Vacinação
2.5 Fasciola hepática (Baratinha do Fígado)
- Principalmente ruminantes são os parasitados
- Ocasional em humanos
 
2.5.1 Morfologia
- Verme Adulto
Aspecto foliáceo
Hermafrodita (fecundação cruzada)
Tegumento é recoberto de espinhosmede cerca de 3cm x 1,5cm
- Cor pardo-cinzenta
- 20K de ovos por dia
- Ovos
Grandes e elípticos
Casca fina
Presença de opérculo
- Cercárias
Corpo oval ou arredondado
Cauda simples
- Metacercárias
É quando a cercaria perde a cauda e encista na vegetação
Ocorre na água 
2.5.2 Hábitat
- Trato biliar quando adultos
2.5.3 Ciclo de vida
- Ovos são liberados dentro do hospedeiro invertebrado
- Ovos vão para a água
- O embrionamento ocorre na água
- Miracídeo 
- Vão infectar hospedeiros intermediários (moluscos Lymneae)
- O parasita se desenvolve até a fase adulta no gênero Lymneae
- Resistente a secas
- Ao entrar no caramujo, vira esporocisto
- Vira rédia por através de reprodução assexuada
- Vira cercarias
- Liberada do caramujo
- Perde a cauda e vira metacercária
- Fica nas plantas das águas
- Vertebrado ingere a metacercária
- No intestino delgado as metacercárias desescistam- Perfuram o intestino
- Caem na cavidade peritoneal
- Perfuram a cápsula hepática
- Larvas migram até os ductos biliares, amadurecem e se transformam em vermes adultos
- Transam
- Ovos são liberados junto as fezes
2.5.4 Transmissão 
- Ingestão de metacercária na água e alimentos
2.5.5 Patogenia
- Processo inflamatório crônico do fígado e dos ductos biliares
Forma imaturas: Fase aguda! 
- Liquefação dos tecidos hepáticos favorece a migração e alimentação dos vermes e substituição por tecido fibroso. Intensa dor abdominal
Adulta: Crônica! Ulcerações e irritações devido ao movimento dos vermes dentro dos ductos. Reação e cicatricial levando a fibrose, diminuição do fluxo biliar, levando a cirroce e insuficiente hepática
2.5.6 Diagnóstico
Clínico: Difícil
Laboratorial: Pesquisa de ovos nas fezes ou na bile
Sorológico: ELISA, Intradermorreação, RIFI (Resultado cruzado)
2.5.7 Profilaxia
- Evitar a disseminação da doença para outros focos
- Eliminação dos caramujos Lymneae
- Tratamento de animais
- Isolamento de pastos úmidos
2.5.8 Epidemiologia
- Zoonose em áreas subtropicais e temperadas
- Os casos de humanos acompanham a distribuição da doença animal
- Distribuição do RS ao sul da Bahia
2.5.8 Tratamento
Ter cuidado, pois os medicamentos são bem tóxicos
- Bithionol
- Deidrometina
- Albendazol
- Triclabendazole (melhor)
2.6 Teníase e Cisticercose
- Tênia: Verme adulto (solitária)
- Cisticercose: larva da tênia (canjiquinha)
2.6.1 Características
- Platelminto da classe cestoda
- Hermafrodita
- Ciclo heteróxeno
- Hospedeiro definitivo: humanos
- Intermediário: Suínos e bovinos
- Órgão de eleição: Intestino delgado
- Ausência de aparelho digestivo
- Taenia solium: do porco (teníase e cisticercose)
- Taenia saginata: do boi (teníase)
2.6.2 Morfologia
- Verme adulto
Corpo segmentado (proglotes)
Cabeça com 4 ventosas
Hermafroditas
2.6.2 Transmissão
- Teníase: Carne crua com as larvas
- Cisticercose: Ingestão de ovos
2.6.3 Ciclo
- Ovos saem em nossas fezes
- Animais ingerem os ovos
- Carne do animal que comemos com ovos
2.6.3.1 Ciclo da Cisticercose
- Ingestão dos ovos
- Enzimas estomacais quebram o embrióforo (casca do ovo) e liberam a oncosfera
- Liberado no intestino
- Pega corrente sanguínea
- Pode chegar em todos os pontos do corpo
- Se fixa e vira larva
- Taenia solium
Infecção:
Heteroinfecção
Auto-infecção externa oral
Auto-infecção interna oral
2.6.4 Sintomas
2.6.4.1 Teníase
- Vômito
- Dor
- Diarréia
- Alergia
- Desnutrição
- Sangramento
- Proglótides nas fezes
- Perda de peso
- Frequentemente assintomático
2.6.4.2 Cirticercose
- Depende do local
- Crônica
- Neurocisticircose 
2.6.5Profilaxia
- Tratar doentes
- Educação sanitária
- Higiene pessoal
- Assar bem a carne
- Inspeção de frigoríferos
2.6.6 Diagnóstico
2.6.6.1 Teníase
- EPF
2.6.6.2 Cisticercose
- Exames de imagem se calcificada
- ELISA, Imunoblotting
2.7 Echinococcus
- Os parasitas do gênero Enchinococcus, são pertencentes a classe cestoda (onde encontramos igualmente as Taenias).
- Causa nos humanos Hidatidose
- Em todo o mundo
- Ovo, adulto e larva
2.7.1 Morfologia
Verme adulto
- Hermafrodita
- Colo curto formado por 3 a 6 proglotes
- O verme adulto mede 2 a 6 mm
Ovo
- Apresentam embrióforo espesso e embrião hexacanto
Larva
- Vesicular
- Cística
- Há no seu interior um líquido claro
- Numerosas cápsulas prolígeras
2.7.2 Hospedeiros
Parasitas de ciclo heteroxênico
- Canídeos são definitivos
- Roedores e o homem são intermédio
- Echunococcus granulosos tem com HI o homem e o HD os canídeos domésticos
2.7.3 Ciclo Biológicos
- Forma infectante: Ovos das larvas
- Homem ingere ovos do verme oriundos das fezes de cães
- Sofrem com ações enzimáticas como a pancreatina e bílie
- Quebra do embriófaro
- Liberação da oncosfera
- Oncosfera atravessa a parede intestinal
- Pega a circulação
- Para no fígado ou pulmão
- A oncosfera se transforma no cisto hidático
- O ciclo dificilmente se fecha no cão a partir do homem, pois o cão se infecta comendo vísceras do HI e normalmente é mais fácil se for com bovinos e ouvinos
2.7.4 Hidatidose Cistica e Hidatidose policística
A HP cresce mais rápida, agressiva e há a formação de diversos cistos. Com o homem é normalmente a Cistica, pois é a partir do cão domestico e bovinos

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