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Taxonomia (Filo) 1.Nematoda Ascaris lumbricoides Toxocara canis Trichuris trichiura Enterobius vermicularis Filarídeos (F) O SEU FILO É ARTHROPODA! Strongyloides stercoralis Ancilostomídeos (Família) 1.1 Características: - Longos - Cilíndricos - Sistema Nervoso em forma de anel - Simetria bilateral - Cutícula que cobre o corpo - Não possui Sistema Cardiovascular e Respiratório - A excreção é por células renetes - Dióicos - Fecundação interna - Não possuem cílios e flagelos - Fibras musculares longitudinais - Reprodução sexuada 1.1.1 Novidade Evolutiva: - Triblásticos (ectoderme, mesoderme e endoderme) - pseudocelomados e sistema excretor completo 1.2 Ascaris lumbricoides “Lombriga” / Ascaridíase - Cerca de 30M de infectados no mundo - Cosmopolita - Acomete crianças de 1 a 12 anos - Dioicos - Dimorfismo sexual - Ciclo monóxeno - Apenas homem como hospedeiro - Habitat: intestino delgado mais precisamente no jejuno e no íleo - Casos mais graves: ocupar toda a extensão do intestino delgado, ficando presos à mucosa - Tamanho: 25 a 40cm (F) e 15 a 20 cm (M) - Ovos com membranas mamibuladas - Ovos se desenvolvem no solo - Forma infectante: L3 Contágio: Água, alimentos ou mãos sujas com larva L3 1.2.1 Ciclo de Vida - Fezes com ovos ao solo - Para em águas, alimentos... - Larva L1 - Larva L2 - Larva L3, na sua forma infectante - Chega no intestino - A larva sai do ovo e fura a parede do intestino - Chega na circulação (Sistema porta – Hepático) - Chega assim no fígado - Verme vai crescendo e perdendo a capa de cutícula - Cai na veia hepática - Chega no coração - Chega na veia cava inferior - Cai no átrio direito - Quando o átrio contrair, a válvula tricúspide se abre - O verme então cai na cavidade ventricular direito - Acontece a sístole e o verme com o sangue sai pela artéria pulmonar - Vermes chega, com sangue venoso pelas arteríolas, nos alvéolos - Chega nos capilares e rompe eles - Vermes adentram os alvéolos - Ganham a via aérea - Saem dos alvéolos e vão para os bronquíolos - Sobem pela traqueia, causando tosse e catarro - Se o paciente não cuspir, o verme volta ao intestino - Agora elas possuem resistência ao ácido estomacal - Esses vermes têm bocas trilabiadas - Mordem a parede do intestino - Causa então menor absorção de nutrientes e água e irritação no tubo digestório - Ação espoliativa: competição de alimento organismo x vermes Casos graves raros: furar a parede do intestino, fazendo o vazamento de bolo fecal para o peritônio, gerando peritonite. Patogenia: - Leve: 10 vermes - Moderada: 50 vermes - Grave: 100 vermes 1.2.2 Manifestações Clínicas - Pode ser assintomático - Dificuldade respiratória - Tosse - Dor torácica - Náuseas - Febre - Dor abdominal - Diarreia - Perda de apetite - Obstrução intestinal 1.2.3 Diagnóstico - Método Kato – Katz - Sedimentação espontânea de Hoffman - Rons e Janer - HPJ - Radiografia 1.2.4 Profilaxia - Saneamento básico - Tratamento dos parasitados - Lavar as mãos e os alimentos - Ferver a água - Educação sanitária 1.2.5 Tratamento - Albendazol, Mebendazol, Pirantel, Levamisol e Piperazina 1.3 Toxocara canis “Larva micrans visceral (LMV)” 1.3.1 Quem Causa? - Toxocara Canis (principal) - T. leonina - T. cati - T. pteropodes - Ancylostoma caninum - Gnathostoma spinigerum 1.3.2 larva migrans cutânea Também conhecido comi bicho geográfico, é uma dermatose causado por A. caninum e G. spinigenum. Seu contágio se dá pelo contato direto das larvas infectantes no solo contaminado por fezes de animais. 1.3.3 larva migrans visceral Causado por T. canis e T. cati. Seu contágio ocorre pela ingestão de larvas ou ovos desses parasitas. Eles atingem vários tecidos e órgãos. 1.3.4 Epidemiologia – T. canis 1.3.4.1 Nos cães - A cadela transfere os parasitas para o filhote pela placenta. Os filhotes apresentam grande quantidade entre os 3 a 6 anos de idade. 1.3.4.2 Cães Adultos - Por reativação das larvas encistadas nas cadelas (Prenches) ou as cadelas ingerem formas imaturas do verme, eliminando junto as vezes e vômito e pegam ao lamberem seus filhotes. Podem contrair também ao consumirem carne com ovos 1.3.4.3 No Ambiente - O solo é a principal fonte de infecção para o homem por T. canis. Os ovos das fezes dos animais estão em parques, quintais.... 1.3.4.4 No Homem - Difícil ver sua presença direta no organismo, pois não há presença de ovos nas fezes e no tecido na biópsia. Para o diagnóstico por T. canis, é usado detecção de anticorpos anti-T.canis. 1.3.5 Exposição - O chão sujo de fezes contem os ovos, dai a criança bota a mão na boca. Adultos que trabalham ou moram em áreas sem higiene ou comem carne crua. 1.3.6 Diagnóstico - Difícil, pois não se desenvolve até a maturidade no organismo do homem e, assim, os pacientes não excretam os materiais parasitários como ovos e larvas. Um método que até eticamente não é recomendado é uma biópsia. Diagnostico para verificar os valores aumentados de leucócitos, globulinas séricas, IgH e IgM. 1.3.7 Tratamento - Anti – helmíntico - Tratamento sintomático, que reverte os sinais e sintomas da inflamação 1.4 Trichuris trichiura (Tricuríase) 1.4.1 Características - Mais de 1B de infectados - Pessoas pobres - Sem estudo - Áreas quente e úmidos - Sem saneamento - Cosmopolitcas - Ovo bioperculado e parece uma bola de futebol americano - Monoxênico - Órgão de eleição: Intestino grosso, ênfase no cólon - Forma infectante: L1 Morfologia - Vermes em forma de chicote - Macho 3cm e fêmea 4cm - Apresentam esôfago bastante afilado ocupando 2/3 do corpo - Região da frente são longas e finas - Ovos com tamão polar por onde sairá a eclosão da larva - Tem célula não dividida quando liberado junto as fezes Habitat - Intestino grosso (cólon) 1.4.2 Ciclo de Vida - Ingestão da larva L1 - Eclode no intestino delgado pelo o opérculo - Chega e fura a parede do intestino grosso - Migra entre as células epiteliais - Ela vai crescendo até a fase adulta - A sua porção interior fica pra fora do intestino grosso - Ficam acasalando - 20000 ovos produzidos por dia - Ovos eliminados pelos humanos pelas fezes - 21 dias para o ovo no solo se tornar uma larva 1.4.3 Transmissão - Alimento - Água - Mãos sujas - Moscas 1.4.4 Patogenia e Sintomas - Baixo parasitismo: assintomático - Alto parasitismo: Irritação intestinal Diarreia Dor Contaminação secundária Prolápso retal 1.4.5 Profilaxia - Saneamento básico - Divulgação - Tratar as pessoas doentes - Cuidar dos alimentos 1.4.6 Diagnóstico - Difícil, exceto quando há prolapso retal - Exames de fezes 1.5 Enterobius vermicularis (Oxiuros ou Enterobiose) 1.5.1 Características - Monoxênico - Órgão de eleição: Intestino grosso - Dimorfismo - Órgão de eleição: Intestino grosso, ênfase no ceco, perto do apêndice - Forma infectante: L3 1.5.2 Morfologia 1.5.2.1 Macho - 5mm - Cauda curvada sentido ventral - Um testículo 1.5.2.2 Fêmea - Cauda pontiaguda e longa - Vulva na porção média anterior - 2 úteros - Vagina curta 1.5.2.3 Em Comum - Brancos - Filiformes - Asas cefálicas - Boca pequena - Esôfago típico 1.5.2.4 Ovo - Aspecto em D - Membrana dupla, lisa e transparente - Sai da fêmea com a larva 1.5.3 Ciclo - Ingestão do ovo L3 - Eclode no intestino delgado - Chega no intestino grosso na fase adulta - Eles acasalam lá - Macho morre - Fêmea migra para a região perianal - A membrana da larva se rompe e libera os ovos - 4/6 até as larvas irem até L3 1.5.4 Transmissão Heteroinfecção ou Primoinfecção: Ovos atingem novo hospedeiro Auto-infecção indireta: ovos na poeira ou no alimento atingem o mesmo hospedeiro que os eliminou Auto-infecção externa ou direta: A criança (frequentemente) ou adulto (raramente) levam os ovos da região perianal a boca Auto-infecção Interna: Larvas eclodem dentro do reto e migrariam até o ceco,transformando-se em vermes adultos Retroinfecção: Larvas eclodem na região perianal (externamente), penetram pelo ânus e migram pelo intestino grosso chegando até o ceco, onde se transformam em vermes adultos 1.5.5 Sintomas e Patogenia - Maioria assintomático - Coceira no cú - Coceira bem forte no cú na hora de dormir - Insônia - Infecções secundárias - Enterite catarral - Apendicite - Infecções no sistema vaginal 1.5.6 Epidemiologia - Cosmopolita - Clima temperado - Ambientes fechados - Grande quantidades de ovos - Ovos infectantes em pouco tempo - Sacudir roupa 1.5.7 Diagnóstico - Coceira no cú - Exame de fezes - Exame da fita adesiva - Colonoscopia 1.5.8 Profilaxia - Saneamento básico - Conhecimento - Não sacudir roupa de cama - Lavar roupas de doentes - Tratar doentes - Higiene pessoal e domestica 1.5.9 Tratamento - Albendazol - Ivermectina 1.6 Filarídeos 1.6.1 Características - 150M infectados - Pessoas pobres e sem estudo - Oncocercose e Filariose linfática são as parasitores destaques - Wuchereria bancrofti geradora da Filariose e é no Brasil - Doenças negligenciadas - Desde quadros assintomáticos a processos degenerativos como alteração da mobilidade, incapacidade de manter relações sexuais e impactos psicológicos. - Endêmica em várias regiões com clima tropical e subtropical na Ásia, África e América. A meta era erradicar em 2020 - Ciclo de vida curto 1.6.2 Morfologia 1.6.2.1 Macho - 4 cm - Sua extremidade ventralmente encurvada - Dois espículos - Papíolas sensoriais 1.6.2.2 Fêmea - 8 a 10 cm - Órgãos genitais duplos - Vivíparas – liberam larvas em L1 após a copulação 1.6.3 Habitat - Os adultos vivem no interior dos vasos linfáticos ou de linfonodos - Região pélvica (age nas pernas e escroto) - Mamas e braço - Cordão espermático As microfilárias, de dia estão nos capilares profundos pulmonares e a noite estão na circulação periférica. 1.6.4 Transmissão - Através da família Culicidae, mas quem melhor passa é o Culex quinquefasciatus 1.6.5 Infecção em Vertebrados - Fase de infecção: L3 - Larva entra no corpo por uma lesão causado por hematofogia por parte dos insetos com os ovos - Vai para a corrente linfática - Viram L4 - Viram adultos - Copulam - Liberam microfilárias na corrente sanguínea 1.6.6 Infecção em Invertebrados - Hospedeiro insere microfilárias - Ultrapassam a membrana peritrófica - Se instalam na musculatura torácica - Evoluem até a L3 - Se alojam na tromba do inseto 1.6.7 Patogenia - Ação mecânica + irritativa - Estase linfática - Linforragia - Edema linfático - Linfagite retrógada - Adenite - Infecções secundárias - Fibrose - Elefantíase A elefantíase é fruto do conjunto de fibrose intensa e excesso de proteínas extracelulares, que foram alimentadas pela estase linfática e desintegração de células imunes e de microfilárias. Acontece também fibrose, esclerose da derme e hipertrofia da epiderme. - mau fedor da elefantíase - acúmulo de líquido no testículo na túnica vaginal (hidrocele) - Quando a hidrocele fica amarela, vira quilocele - Quilúria já ocorre quando o paciente come alimentos ricos em gordura Linfaescroto: Ruptura de vasos superficiais do escroto e a áreas ficará sempre úmida. Se não for tratado, poderá evoluir para elefantíase escrotal, que é irreversível. 1.6.8 Fatores de Virulência - Simbiose mutualística obrigatória entre a bactéria Wolbachia sp. e os filarídeos da família Onchocercidae. Essa bactéria tem papel importante na expressão de genes com influência a nível do desenvolvimento, viabilidade e fertilidade desses filarídeos. Outro ponto é a relação parasita-hospedeiro, em que ocorre o aumento da patogenicidade. Assim, acredita-se que exista maior chance de surgimento de hidrocele nesses pacientes. 1.6.9 Quadro Clínico - Assintomático: Microfilaremia, ausência de sintomatologia e casos de amicrofilaremia Danos nos vasos linfáticos, nas suprarrenais existe ematuria microscópica - Sintomáticos: Aguda x Crônica Na fase aguda existe muitas microfilárias na corrente sanguínea, porque os parasitas, pois está havendo muita cópula. Na fase crônica, cai demais a taxa de microfilarenia, porque os adultos morreram 1.6.10 Diagnóstico - Difícil - Esfregaço (ouro) - Gota espessa (ouro) - Elisa - Imunocromatografia 1.6.11 Tratamento - Dietilcarbamazina - Ivermectina - Albendazol - Doxiciclina - Higiene - Drenagem - Fisioterapia - Cirurgia reconstrutiva - Combate as infecções secundárias 1.6.12 Profilaxia - Inseticidas - Medidas de proteção individual e coletiva - Novos fármacos - Treinamento de recursos humanos e estruturação do sistema de saúde - Detecção e tratamento precoce dos infectados - Educação - Controle biológico 1.6.13 Oncorcercose “Cegueira dos rios” - Onchocerca volvulus - Grave endemia - Maior parte na áfrica 1.6.13.1 Morfologia Tempo de vida: 9 a 14 anos - Machos 30-50 cm Órgãos genitais duplos vivíparas - Fêmeas 2 a 4 cm Espículos Papilas sensoriais 1.6.13.2 Transmissão - Vetorial, através de algumas espécies do gênero Simulium - Provocam hematofabia diurna - Sua mordidia não gera dor, mas depois o paciente sente purido, alergia, edema e febre. 1.6.13.3 Ciclo Biológico no Hospedeiro Vertebrado - Larva L3 - Introduzida após a picada do mosquito - Não faz migrações - De 3 a 7 dias viram L4 - De 4 a 6 semanas viram adultos - Os adultos formam novelos no tecido subcutâneo, na oncocercomas - Acontece a copulação e liberação de microfilárias - 3 a 4 ciclos anuais - Microfilárias serão encontradas no sistema linfático, tecido subcutâneo e na conjuntiva 1.6.13.4 Ciclo Biológico no Hospedeiro Invertebrado - Simulinius entram em contato com as microfilárias - Período de adaptação e crescimento - Viram L1 e L2 - Viram L3 de 6 a 8 dias - Vão para a broposta do inseto 1.6.13.5 Patogenia - Fruto do oncorcercoma - Crescem nódulo com anos - Reações inflamatórias em torno do nódulo com a morte de microfilárias e adultos, liberação da valbáquia, calcificações, etc 1.6.13.6 Manifestações Clínicas - Fase aguda: Exantema pruriginoso e hiper/hipopigmentação - Fase crônica: Hiperceratose Atropia Hialinização do colágeno na pele Adenite dos linfinodos regionais Ceratite esclerosante Cegueira Isolamento marginalização social Anulação da capacidade produtiva 1.6.13.7 Diagnóstico - Fácil em áreas endêmicas - Biópsia - Oftalmoscopia - Teste de Mazzotti - Nodulectomia - Ecografia 1.6.13.8 Tratamento - Ivermectina - Nodulectomia 1.6.14 Mansonella spp - América do sul, central e antigas - No amazonas - Considerado não patogênico - Maioria dos casos assintomáticos - Sintomas fracos em excesso 1.6.14.1 Biologia de vida - Machos 25 a 3 cm - Fêmeas 6 a 8 cm - Mcrofilárias não possuem bainha - Cauda fina - Sangue periférico - Podem ser observados no tecido cutâneo 1.6.14.2 Transmissão - Vetores da ordem díptera 1.6.14.3 Ciclo de Vida - Entrada na forma L3 - Viram adulto após 1 ano - Produzem microfilárias de 200 a 400 - Microfilárias no sangue e no tecido cutâneo - Saem do corpo após a picada da díptera 1.6.15 Dirofilaria spp - Dirofilariose -Acontece cães, gatos - As vezes no homem - Provavelmente subnotificada no Brasil 1.6.15.1 Biologia de Vida - Fêmea 30 cm - Macho 16 cm - Microfilárias sem bainha, tem cauda pontiaguda e sangue periférico 1.6.15.2 Ciclo Biológico - Entram na forma L3 - Nos humanos morrem antes da maturidade - No entanto, formam nódulos no coração e pulmões - No cão, se desenvolve no ventrículo direito e artéria pulmonar 1.6.15.3 Manifestações Clínicas - Subcutânea Assintomática Conjuntiva ocular - Pulmonar Assintomática Dor torácica Febre Mal-estar Hemoptise 1.6.15.4 Diagnóstico -Difícil - Busca de microfilárias em cães - Diagnóstico diferencial com neoplasia 1.6.15.5 Tratamento - Ivermectina 1.6.15.5 Profilaxia - Inseticidas - Medidas de proteção individual e coletiva - Novos fármacos - Treinamento dos recursos humanos e estruturação do sistema de saúde - Controle biológico - Detecção e tratamento precoce dos infectados 1.7 Strongyloides stercoralis “Estrongilaidíase” - Monoxênico - Fase parasitária(Partenogenética) - Fase de Vida Livre (Reprodução Sexuada) - Faz ciclo de Loss - Descoberta em 1876 em soldados - Ciclo biológico complexo - Catalogado em 1902 - “Strongylos” significa arredondado ou esférico. Isso porque ele faz um contorno quando está sobre os excrementos ou em mucosa intestinal 1.7.1 Ciclo de Penetração da Larva - Penetração da larva L3 pela pele - Atingem a corrente sanguínea - Dirigem-se para o coração e pulmão – nos capilares, L3 transformam-se em L4 e L5 - Chegam aos brônquios - Migram para a faringe - Ali podem ser expelidas ou deglutidas - Se deglutidas irão para o intestino delgado - Fixam-se já como fêmeas partogenéticas e mergulham na membrana 1.7.1.1 Ciclo Externo - Paciente com a fêmea partenogenética no intestino delgado - Ovos, que já estarão larvados, eclodem - O hospedeiro, ao defecar, irá liberar as larvas rabititoides - Ao chegar no exterior, terão diferenciações cromossômicas, podendo ser haplóide, diplóide e triplóides - As larvas haplóides rabititoides no bolo fecal se tornarão machos, as diplóides (ciclo indireto) em fêmeas e as triplóides em filarioides (ciclo direto) - O macho e a fêmea cruzam, geram um ovo. Esse ovo evolui até o filarioide - Filarioide é a forma infectante, que se dá via cutânea - Podem ocorrer simultânea 1.7.2 Patogenia - Lesões cutâneas (pode vir assintomática) - Lesões pulmonares durante o ciclo de Loss - Lesões intestinais por causa das fêmeas partenogenéticas - Entenose - diarreia - Náusea 1.7.3 Auto-Infecções Após as primoinfecções.. - Auto-Infecção ou Exógena: Resíduos de fezes na região anal pode favorecer muda in locus de uma larva rabditóide em larva filarióide - Auto-Infecção Interna ou Endógena: Transito intestinal lento pode dar tempo e condições de larva rabditóide transformarem-se em larva dilarióide. Podem entrar na mucose e assim irem para diversos cantos do corpo - Outro fator desencadeador de auto-infecção interna que pode conduzir a mau prognóstico é quando o hospedeiro faz uso de corticosteroides (imunossupressores). Os helmintos produzem um hormônio 20 – hidroxiedisona, que permite a sua forma evolutiva, ou seja, controla a sua produção. Porém, o hospedeiro que usa corticosteroides, é gerado em seu organismo metabólitos homólogos a hidroxiedisona. Dessa forma, a transformação de larvas rabditoides em larvas filarióides será muito maior, causando uma hiperinfecção. 1.7.4 Diagnósticos - Exame coproscópicos EPF) - Procurar nas fezes larvas em estágio rabditóides - Não haverá presença de ovos - O exame parasitológico chamado Métodos de Baermann-Moraes e de Rugai que é baseado do Hidrotropismo e Termotropismo Positivo, que consiste em induzir as larvas a irem em direção a água aquecida. - Exame de secreções (escarro) - Tese imunológicos, mas podem existir falso positivo 1.7.5 Tratamento - Tiabendazol - Albendazol - Ivermectina (formulação para humanos – Revectina) 1.7.6 Epidemiologia - Presente em todo o Brasil 1.7.7 Profilaxia - Educação sanitária - Higiene pessoal - Uso de calçado e luvas (trabalho na horta e campo em geral) - Tratamento de áreas externas (Geohelminto) 1.8 Ancilostomídeos “ancilostomose” - Estágios parasitários ocorrem em mamíferos - Geralmente desencadeia processos patológicos crônicos - Pode gerar consequências fatais - Os agentes etiológicos humanos que são ancilosmoses são: Ancylostoma duodenale A. ceylanicum Necator americanos - A. ceylanicum pode ocorrer em canídeos e felídeos domésticos e silvestres como hospedeiros definitivos. - Cerca de 60 mil pessoas morrem devido a A. duodenale e N. amencanus por ano e 900 milhões de pessoas são parasitadas - É uma questão negligenciada 1.8.1 Distribuição geográfica - A. duodenale é encontrado em regiões temperdas e as vezes em tropicais - N. americanus ocorre em regiões tropicais, onde há temperaturas altas - A. ceylanicum ocorre em diversos países 1.8.2 Classificação e Morfologia - Ancylostomidae (do gr. ankylos = curvo + gr. tomma = boca) - Espécies que apresentam dentes na margem da boca (ex.: A. duodenale e A. ceylanicum) 1.8.2.1 Ancylostoma duodenale - Adultos machos e fêmeas cilindriformes - extremidade anterior curvada dorsalmente - cápsula bucal profunda - com dois pares de dentes ventrais na margem interna da boca - par de lancetas ou dentes triagulares subventrais no fundo da cápsula bucal - a cor é róseo-avermelhada - dimorfismo sexual 1.8.2.2 Necator americanus - Adultos de forma cilíndrica - extremidade cefálica bem recurvada dorsalmente - cápsula bucal profunda - duas lâminas cortantes 1.8.3 Ciclo - Monoxênicos - Na L1, se desenvolvem no exterior - Na L2, se desenvolve no indivíduo - Na L3, têm morfologias distintas - 1.8.4 Transmissão - 2. Platelminto Schistosoma mansoni ok Fasciola hepática ok Taenia solium ok Taeniasaginata (F) ok Echinococcus (F) 2.1 Características - Achatados dorso-ventralmente - Vida livre (planárias) ou parasitas (tênia e esquitossomo) - Simetria bilateral - Triblásticos - Acelomados - Sistema nervoso (gânglios celebrais) - Sistema excretor primitivo (protomenefridios) - Sistema digestório incompleto (tem boca e não ânus) - Sistema respiratório e cardiovascular ausentes - Respiração é via difusão - Intestino ramificado - Excreção via células flamas 2.2 Cestodéos - Parasitas - Mais de um hospedeiro (heteroxênico) - Sem sistema digestivo - ex: Tênia - Autofecundação 2.3 Trematódeos - Geralmente parasitas de vertebrados - Monóicos ou dióicos - ex: esquistossomo - Seu ciclo ocorre na presença de água 2.4 Schistosoma mansoni “Barriga d’ água” / “Doença do Caramujo” - África, América do Sul e Ásia - 5 milhões de infectados no Brasil - Dioicos - Corpos cilíndricos - Tamanhos variados - Reprodução assexuada no caramujo e sexuada no homem - Não transmissível entre pessoas - Comum em locais pobres e sem saneamento básico - S. mansoni (BR), S. haematolumum (África) e S. japonicum (Ásia) - Se nutrem de sangue - Dimorfismo sexual - Hospedeiro direto: pode ser humanos - Hospedeiros indiretos: Caramujos (Biomphalaria) - Órgão de Eleição: Sistema Porta – Hepático - Burlam nosso sistema imunológico (incorporam nossas glicocálix) - Ciclo heteroxênico - Eliminam seus ovos nas fezes dos hospedeiros - Passam anos no hospedeiro - O ovo chega na água, dai vira um miracídio - Entra no caramujo - Vira esporocisto - Vira cercaria - Sai do caramujo - Tem de 1 a 3 dias de vida até chegar no homem - Entra no homem da pele - Entra apenas o corpo e sai a sua cauda - Chega no fígado - Acasalam - Colocam ovos e saí pelas fezes Sintomas - Dermatite cercariana - Aguda: febre, diarreia, vômito, tosse seca - Crônica: ascite (barriga da água), aumento do fígado - Eltômica: neuroesquitossomose Profilaxia - Tratar doentes - Saneamento básico - Combate ao caramujo - Educação sanitária - Não entrar em rios - Sinalização - Vacinação 2.5 Fasciola hepática (Baratinha do Fígado) - Principalmente ruminantes são os parasitados - Ocasional em humanos 2.5.1 Morfologia - Verme Adulto Aspecto foliáceo Hermafrodita (fecundação cruzada) Tegumento é recoberto de espinhosmede cerca de 3cm x 1,5cm - Cor pardo-cinzenta - 20K de ovos por dia - Ovos Grandes e elípticos Casca fina Presença de opérculo - Cercárias Corpo oval ou arredondado Cauda simples - Metacercárias É quando a cercaria perde a cauda e encista na vegetação Ocorre na água 2.5.2 Hábitat - Trato biliar quando adultos 2.5.3 Ciclo de vida - Ovos são liberados dentro do hospedeiro invertebrado - Ovos vão para a água - O embrionamento ocorre na água - Miracídeo - Vão infectar hospedeiros intermediários (moluscos Lymneae) - O parasita se desenvolve até a fase adulta no gênero Lymneae - Resistente a secas - Ao entrar no caramujo, vira esporocisto - Vira rédia por através de reprodução assexuada - Vira cercarias - Liberada do caramujo - Perde a cauda e vira metacercária - Fica nas plantas das águas - Vertebrado ingere a metacercária - No intestino delgado as metacercárias desescistam- Perfuram o intestino - Caem na cavidade peritoneal - Perfuram a cápsula hepática - Larvas migram até os ductos biliares, amadurecem e se transformam em vermes adultos - Transam - Ovos são liberados junto as fezes 2.5.4 Transmissão - Ingestão de metacercária na água e alimentos 2.5.5 Patogenia - Processo inflamatório crônico do fígado e dos ductos biliares Forma imaturas: Fase aguda! - Liquefação dos tecidos hepáticos favorece a migração e alimentação dos vermes e substituição por tecido fibroso. Intensa dor abdominal Adulta: Crônica! Ulcerações e irritações devido ao movimento dos vermes dentro dos ductos. Reação e cicatricial levando a fibrose, diminuição do fluxo biliar, levando a cirroce e insuficiente hepática 2.5.6 Diagnóstico Clínico: Difícil Laboratorial: Pesquisa de ovos nas fezes ou na bile Sorológico: ELISA, Intradermorreação, RIFI (Resultado cruzado) 2.5.7 Profilaxia - Evitar a disseminação da doença para outros focos - Eliminação dos caramujos Lymneae - Tratamento de animais - Isolamento de pastos úmidos 2.5.8 Epidemiologia - Zoonose em áreas subtropicais e temperadas - Os casos de humanos acompanham a distribuição da doença animal - Distribuição do RS ao sul da Bahia 2.5.8 Tratamento Ter cuidado, pois os medicamentos são bem tóxicos - Bithionol - Deidrometina - Albendazol - Triclabendazole (melhor) 2.6 Teníase e Cisticercose - Tênia: Verme adulto (solitária) - Cisticercose: larva da tênia (canjiquinha) 2.6.1 Características - Platelminto da classe cestoda - Hermafrodita - Ciclo heteróxeno - Hospedeiro definitivo: humanos - Intermediário: Suínos e bovinos - Órgão de eleição: Intestino delgado - Ausência de aparelho digestivo - Taenia solium: do porco (teníase e cisticercose) - Taenia saginata: do boi (teníase) 2.6.2 Morfologia - Verme adulto Corpo segmentado (proglotes) Cabeça com 4 ventosas Hermafroditas 2.6.2 Transmissão - Teníase: Carne crua com as larvas - Cisticercose: Ingestão de ovos 2.6.3 Ciclo - Ovos saem em nossas fezes - Animais ingerem os ovos - Carne do animal que comemos com ovos 2.6.3.1 Ciclo da Cisticercose - Ingestão dos ovos - Enzimas estomacais quebram o embrióforo (casca do ovo) e liberam a oncosfera - Liberado no intestino - Pega corrente sanguínea - Pode chegar em todos os pontos do corpo - Se fixa e vira larva - Taenia solium Infecção: Heteroinfecção Auto-infecção externa oral Auto-infecção interna oral 2.6.4 Sintomas 2.6.4.1 Teníase - Vômito - Dor - Diarréia - Alergia - Desnutrição - Sangramento - Proglótides nas fezes - Perda de peso - Frequentemente assintomático 2.6.4.2 Cirticercose - Depende do local - Crônica - Neurocisticircose 2.6.5Profilaxia - Tratar doentes - Educação sanitária - Higiene pessoal - Assar bem a carne - Inspeção de frigoríferos 2.6.6 Diagnóstico 2.6.6.1 Teníase - EPF 2.6.6.2 Cisticercose - Exames de imagem se calcificada - ELISA, Imunoblotting 2.7 Echinococcus - Os parasitas do gênero Enchinococcus, são pertencentes a classe cestoda (onde encontramos igualmente as Taenias). - Causa nos humanos Hidatidose - Em todo o mundo - Ovo, adulto e larva 2.7.1 Morfologia Verme adulto - Hermafrodita - Colo curto formado por 3 a 6 proglotes - O verme adulto mede 2 a 6 mm Ovo - Apresentam embrióforo espesso e embrião hexacanto Larva - Vesicular - Cística - Há no seu interior um líquido claro - Numerosas cápsulas prolígeras 2.7.2 Hospedeiros Parasitas de ciclo heteroxênico - Canídeos são definitivos - Roedores e o homem são intermédio - Echunococcus granulosos tem com HI o homem e o HD os canídeos domésticos 2.7.3 Ciclo Biológicos - Forma infectante: Ovos das larvas - Homem ingere ovos do verme oriundos das fezes de cães - Sofrem com ações enzimáticas como a pancreatina e bílie - Quebra do embriófaro - Liberação da oncosfera - Oncosfera atravessa a parede intestinal - Pega a circulação - Para no fígado ou pulmão - A oncosfera se transforma no cisto hidático - O ciclo dificilmente se fecha no cão a partir do homem, pois o cão se infecta comendo vísceras do HI e normalmente é mais fácil se for com bovinos e ouvinos 2.7.4 Hidatidose Cistica e Hidatidose policística A HP cresce mais rápida, agressiva e há a formação de diversos cistos. Com o homem é normalmente a Cistica, pois é a partir do cão domestico e bovinos
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