APOL 1 História da Igreja antiga e medieval 2

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Questão 1/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o excerto de texto:
“Os Atos dos Apóstolos falam três vezes da fração do pão na comunidade cristã [...]. Surge ao lado da liturgia tradicional da Antiga Aliança, da qual se participa regularmente, uma celebração nova que é identificada apenas aproximadamente e para qual as pessoas deviam distribuir-se pelas casas, em grupos menores”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JUNGMANN, J. A. Missarum Solemnia: Origens, liturgia, história e teologia da missa romana. Tradução de Monika Ottermann. 5 ed. São Paulo: Paulus, 2009, p. 28.
Considerando o excerto e os conteúdos do livro-base História da Igreja nas Idades Antiga e Média sobre a comunidade cristã de Jerusalém nos seus primeiros anos, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0
	A	
Os cristãos realizavam celebrações próprias em suas casas e frequentavam o Templo.
Esta é a afirmativa correta. De acordo com o livro-base: “Os cristãos, nessa primeira fase, viviam bastante unidos aos judeus, frequentando diariamente o templo nas horas de oração e observando a lei de Moisés; mas as distinções religiosas já existiam, pois em suas casas celebravam funções religiosas próprias em que Cristo ocupava lugar central” (livro-base, p. 30). As outras afirmativas são incorretas porque: os Atos dos Apóstolos narram os eventos posteriores à Páscoa; as autoridades judaicas perseguiram os seguidores de Jesus; o primeiro mártir da Igreja foi o diácono Estêvão e o apóstolo Tiago foi morto por ordem do Rei Herodes Agripa I e não pelo Sinédrio; a destruição do templo no ano 70 da Era Cristã teve como consequência a diminuição dos judeus-cristãos e a separação definitiva entre a Igreja e o judaísmo.
	B	
Os Atos dos Apóstolos tratam sobre a comunidade cristã anterior à Páscoa de Jesus.
	C	
As autoridades judaicas apoiaram a mensagem e pregação dos seguidores de Jesus de Nazaré.
	D	
O apóstolo Tiago, o Maior, foi o primeiro mártir da Igreja, condenado à morte pelo Sinédrio.
	E	
Após a destruição do Templo de Jerusalém, no ano 70 da Era Cristã, houve um aumento de fieis judeus-cristãos.
Questão 2/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o trecho de texto:
“A unidade não deve estar apenas nas estruturas, deve se traduzir também na fé e na oração. [...] Ele [o rei franco] coloca sua autoridade a serviço da Igreja e das definições dogmáticas formuladas por esta, mas entende que a unidade da fé é um dos cimentos da unidade política. Em outras palavras, o rei franco é responsável diante de Deus por um reino cristão, e o reino cristão só pode ser um. O crisma da sagração justifica – se não torna necessária – a intervenção de um poder que continua sendo leigo nos assuntos de fé.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVIER, J. Carlos Magno. Tradução de Luciano Machado. São Paulo: Estação Liberdade, 2004. p. 359.
Considerando o trecho de texto e os conteúdos do livro-base História da Igreja nas Idades Antiga e Média sobre a Igreja e a dinastia carolíngia, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0
	A	
O último rei franco merovíngio foi apoiado pelo papa contra o Major Domus Pepino.
	B	
Os visigodos e anglo-saxões copiaram dos carolíngios o cerimonial da unção régia.
	C	
Com Carlos Magno cultivou-se no Ocidente a ideia de um império universal cristão.
Esta é a afirmativa correta. Com a coroação de Carlos Magno pelo papa, em Roma, no ano 800 da Era Cristã, revitalizou-se no Ocidente um ideal de império universal, com uma interpretação cristã. De acordo com o livro-base: "No Natal do ano 800, quando se encontrava em Roma, o Papa Leão III (795-816) o coroou, e isso consentiu à Santa Sé se livrar de vez da autoridade de Constantinopla" (livro-base, p. 134). As outras afirmativas estão incorretas porque: o cerimonial de unção régia, de influência veterotestamentária, já existia entre os visigodos e anglo-saxões quando foi adotado pelos francos da dinastia carolíngia; Carlos Magno utilizou-se de meios violentos contra os pagãos da Saxônia; embora Carlos Magno tenha dado um renovado impulso à preservação da cultura, à educação e ao ensino, já existiam escolas abaciais e monacais na Europa antes de sua ascensão ao trono franco.
	D	
Carlos Magno rejeitou meios violentos para levar o cristianismo aos povos saxões.
	E	
Com Carlos Magno surgiram as primeiras escolas nas abadias e mosteiros.
Questão 3/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o excerto de texto:
“[...] com a desagregação do império carolíngio, no início do século X, a Igreja Romana não apenas perdeu seu protetor, mas ainda acabou sendo tutelada pela aristocracia italiana que, muitas vezes conduziu ao trono de Pedro pessoas indignas de exercer o cargo de sumo pontífice”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SOUZA, J. A. de C. R. de. A Teocracia Imperial no fim da Alta Idade Média. In: SOUZA, J. A. de C. R. de (Org.). O reino e o sacerdócio: o pensamento político na Alta Idade Média. p. 184-204. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995, p. 189.
Considerando o excerto dado e os conteúdos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre o século obscuro, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	A	
Houve no século X uma decadência do clero em Roma e na Alemanha.
	B	Teodora e Marósia buscaram diminuir a influência da aristocracia sobre os papas.
	C	O papa Formoso realizou um julgamento de seu antecessor no Sínodo do Cadáver.
	D	A Alemanha experimentou um crescimento espiritual durante o século X.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, conforme aponta o livro-base: “A decadência de então não atingiu a Alemanha, onde floresceram obras espirituais e religiosas” (p. 136). Tal afirmação anula a que afirma ter havido decadência do clero na Alemanha, juntamente com Roma. As outras afirmativas também estão incorretas, pois: Teodora e Marósia foram duas mulheres da aristocracia romana que intensificaram a influência de sua família sobre a eleição dos papas (livro-base, p. 137); Formoso foi o papa falecido julgado no Sínodo do Cadáver por seu sucessor, Estêvão VI (livro-base, p. 135,136); apesar de ser de origem grega, Teofilato não era clérigo nem se tornou papa, mas era um nobre que exerceu em Roma os cargos de duque, cônsul e senador, exercendo, por meio de sua esposa Teodora e sua filha Marósia, forte influência sobre o papado (livro-base, p. 136,137).
	E	O clérigo Teofilato, de origem grega, foi o papa mais importante do século X.
Questão 4/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o excerto de texto que segue:
“Constantino aproximou-se do cristianismo após sua vitória sobre o Imperador rival Maxêncio [...] em 312. A partir dessa data, os escudos e estandartes das tropas constantinianas não traziam mais a águia (símbolo do deus Júpiter), mas o XP (Chi-Ro), as letras iniciais da palavra grega Christos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DIEHL, R. de M. História dos Concílios ecumênicos. Curitiba: Intersaberes, 2019, p. 37.
Considerando o excerto dado e os conteúdos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre a situação do cristianismo no Império Romano a partir de Constantino, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0
	A	Constantino, convertido ao cristianismo, proibiu o paganismo dentro do Império.
	B	Os cristãos puderam ocupar cargos importantes e ganharam edifícios de culto.
Comentário: Esta é a afirmativa correta. O livro-base aponta que os cristãos, após a liberdade concedida pelo imperador Constantino, puderam ter acesso a cargos importantes (livro-base, p. 110) e que o imperador deu dinheiro para as igrejas, possibilitando a construção de basílicas (livro-base, p. 109-110). As outras afirmativas são incorretas, pois: Constantino proibiu apenas algumas práticas dos pagãos (livro-base, p. 109), tendo o paganismo sido marginalizado sob o reinado de Teodósio (livro-base, p. 112-113); quem tentou restauraro paganismo no império foi o imperador Juliano, Apóstata (livro-base, p. 111-112), tendo os filhos de Constantino anteriormente impulsionado o cristianismo no Império (livro-base, p. 111); o Edito de Milão de Constantino concedeu apenas liberdade de culto aos cristãos (livro-base, p. 108), diferente do Edito de Tessalônica de Teodósio, que tornou o cristianismo religião oficial do Estado (livro-base, p. 112); foi Teodósio, culpado pelo massacre de Tessalônica, quem foi obrigado a se penitenciar perante o bispo Ambrósio de Milão (livro-base, p. 113).
	C	
Os filhos de Constantino buscaram restaurar a força do paganismo no Império.
	D	O Edito de Milão tornou o cristianismo a religião oficial do Estado romano.
	E	
Teodósio obrigou o bispo Ambrósio a se penitenciar pelo massacre em Tessalônica.
Questão 5/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o excerto de texto:
“Ser cristão [a partir do século IV] passava a ter uma conotação de pertença ao mundo civilizado e, com isso, de legitimação de sua posição política, social, cultural e religiosa perante a sociedade tardo antiga. Por isso as lideranças bárbaras procuravam associar-se ao Cristianismo que, em princípio, aproximá-los-ia dos grupos aristocráticos e políticos do mundo imperial romano”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FRIGHETTO, R. Antiguidade Tardia: Roma e as monarquias romano-bárbaras numa época de transformações (Séculos II-VIII). Curitiba: Juruá, 2012, p. 32.
Considerando o excerto dado e os conteúdos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre os bárbaros na transição da antiguidade para a Idade Média, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	A	Os bárbaros eram proibidos de terem cargos de oficiais no exército romano.
	B	O Império romano concedia terras aos bárbaros em troca de seu serviço militar.
Você acertou!
Comentário: A letra ‘a’ está correta, conforme aponta o livro-base: “Chegou-se mesmo a se fixar o foedus, contrato entre o Império e muitos deles, em que estes, em troca do usufruto de terras, se dispunham a fornecer ajuda militar em caso de guerra” (p. 126). As outras afirmativas são incorretas, pois: os bárbaros assumiam cargos de oficiais, sendo proibidos apenas de assumirem o cargo de imperador (livro-base, p. 126); foi o Império Romano do Ocidente que sucumbiu ante aos bárbaros, com a deposição do imperador Rômulo Augusto (livro-base, p. 127,128); o rei ostrogodo Teodorico era cristão ariano, não católico (livro-base, p. 128); a Igreja transmitiu a cultura clássica para as épocas seguintes (livro-base, p. 128).
	C	Os bárbaros puseram fim ao Império Romano do Oriente, depondo Rômulo Augusto.
	D	Teodorico, rei dos Ostrogodos, converteu-se ao cristianismo católico.
	E	A Igreja não conseguiu transmitir a cultura clássica para a época seguinte.
Questão 6/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia o fragmento de texto:
“Entre os direitos concedidos por Roma aos judeus, a partir do fim da República, podemos mencionar a permissão de erguer sinagogas, cemitérios, cobrar impostos e coletar fundos para o Templo em Jerusalém, bem como manter tribunais para julgar disputas entre os membros da comunidade. Estavam, também, isentos do serviço militar, de servir os deuses romanos e pagar tributos ao Estado romano, no ano sabático.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JUDEUS de Roma: tempos antigos até o Reino da Itália. Revista Morashá, n. 104, jun. 2019. http://www.morasha.com.br/comunidades-da-diaspora-1/judeus-de-roma-tempos-antigos-ate-o-reino-da-italia.html. Acesso em: 25 nov. 2019.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base História da Igreja nas Idades Antiga e Média a respeito da situação dos judeus sob o domínio romano, assinale a afirmativa que aponta o nome do governante romano que concedeu autonomia religiosa aos judeus:
Nota: 10.0
	A	
Constantino.
	B	
Antíoco IV Epífanes.
	C	
Cneu Pompeu Magno.
	D	
Júlio César.
Você acertou!
Esta é a alternativa correta. De acordo com o livro-base: “[...] Júlio César [...], [...] venceu [...] [Pompeu] em Farsália [...] em 48 a.C. César [...] concedeu aos judeus a autonomia judiciária em questões religiosas” (livro-base, p. 25). Essa citação mostra que a autonomia religiosa só foi concedida após a derrota de Pompeu pelas forças de César. As outras afirmativas estão incorretas porque Antíoco IV Epífanes foi um rei selêucida anterior à chegada dos romanos na Judeia, que tentou abolir a religião judaica. Constantino e Teodósio foram imperadores romanos que favoreceram a Igreja cristã, tendo vivido quatro séculos depois da autonomia concedida por César.
	E	
Teodósio.
Questão 7/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Considere a seguinte informação:
“Quase dois mil anos após a narração [da parábola do bom samaritano], uma pequena comunidade de samaritanos resiste em uma montanha da Cisjordânia, a algumas dezenas de quilômetros de Jerusalém e Jericó. E assim como nos tempos bíblicos, se vê rodeada por uma região tensa, agora não infestada de ladrões de beira de estrada, mas disputada, de maneira sangrenta, por judeus e palestinos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VICENTI, M. Refugiados em montanha, samaritanos resistem em região tensa da Cisjordânia. <https://www.uol.com.br/viagem/guia/roteiros/2016/02/11/refugiados-em-montanha-samaritanos-resistem-em-regiao-tensa-da-cisjordania.htm> Acesso em 20 out. 2019.
Levando em conta a informação dada e os conhecimentos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre as diferenças entre judeus e samaritanos, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	A	Os samaritanos utilizam o cânon alexandrino das Escrituras.
	B	O local de culto dos judeus é o templo no Monte Garizim.
	C	Os samaritanos aceitam apenas o Pentateuco das Escrituras.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta, conforme aponta o livro-base: “[...] os samaritanos, descendentes do ex-reino de Israel, considerados cismáticos pelos judeus de Jerusalém, cuja capital havia sido Samaria. Os samaritanos tiveram por certo período um templo próprio sobre o Monte Garizim [...]. Os samaritanos, existentes em pequeno número até hoje, aceitam da Escritura apenas o Pentateuco” (p. 29). As outras afirmativas são incorretas, pois: o Monte Garizim era o local de culto dos samaritanos, e não dos judeus; o cânon alexandrino das Escrituras foi desenvolvido e utilizado entre os judeus da Diáspora (livro-base, p. 28); quem seguia o modelo do Sinédrio de Jerusalém eram as comunidades judaicas da Diáspora (livro-base, p. 28); a dinastia dos asmoneus era de linhagem judaica (livro-base, p. 24-25).
	D	
O povo samaritano seguia o modelo do Sinédrio de Jerusalém.
	E	A dinastia dos asmoneus era de linhagem samaritana.
Questão 8/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Considere a seguinte citação:
“[...] São Paulo se define a si mesmo como Apóstolo em sentido estrito. O que é certo é que, no tempo das origens cristãs, ninguém percorreu tantos quilômetros como ele, por terra e por mar, com a única finalidade de anunciar o Evangelho.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BENTO XVI, Papa. A concepção paulina do apostolado. Audiência geral, 10 de setembro de 2008. <http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/audiences/2008/documents/hf_ben-xvi_aud_20080910.html> Acesso em 20 out. 2019.
Levando em conta a citação acima e os conhecimentos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre o apóstolo Paulo, marque a alternativa correta: 
Nota: 10.0
	A	
Antes de sua conversão cristã Saulo-Paulo pertencia à seita dos saduceus.
	B	Quando se converteu ao Cristianismo, Paulo batizou Ananias em Damasco.
	C	Paulo, quando esteve em Jerusalém, teve contato com os apóstolos João e Felipe.
	D	O apóstolo Paulo fez quatro viagens missionárias e morreu mártir em Roma.
Você acertou!
Comentário: Esta é a alternativa correta,pois segundo o livro-base: "Sucessivamente, pelo fato de ser cidadão romano, Paulo foi enviado a Roma por Festo, sucessor de Felício, para uma ulterior investigação. Tratou-se de sua quarta e última viagem. Paulo chegou à capital do império por volta do ano 61, ficando numa espécie de prisão domiciliar, mas em contato com o mundo externo. Assim, num alojamento alugado, ele pôde pregar durante dois anos, 'com franqueza e sem impedimentos' [...]. Os Atos dos Apóstolos assim concluem sua narrativa, mas Eusébio de Cesareia narra o desfecho trágico dessa história, acrescentando que Paulo morreu mártir ao tempo do governo do Imperador Nero [...]" (livro-base, p. 34). Contrariando as outras alternativas: Saulo-Paulo era fariseu antes de tornar-se cristão, recebendo o batismo das mãos de Ananias em Damasco; ele teve contato em Jerusalém com os apóstolos Pedro e Tiago Menor; era judeu de nascimento e possuía o título de cidadão romano (livro-base, p. 32-34).
	E	Apesar de ser romano de nascimento, Paulo também possuía cidadania judaica.
Questão 9/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Leia a seguinte citação:
“A comunidade do segundo templo, o judaísmo em geral, se designava e ainda se designa Israel, e isto por razões religiosas claras e compreensíveis. O fato de que, de tempos em tempos, reiteradamente se associaram conteúdos políticos a esse conceito é verdade, mas também historicamente secundário. Em primeiro plano permanece a identidade do novo com o antigo Israel, fundamentada em termos religiosos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DONNER, H. História de Israel e dos Povos Vizinhos. v. 2: Da divisão do reino até Alexandre Magno. Trad. Claudio Molz e Hans Trein. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 1997, p. 498.
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base, História da Igreja nas Idades Antiga e Média, sobre a subdivisão do judaísmo em partidos e seitas nos tempos de Jesus, assinale a alternativa que apresenta corretamente o nome desses grupos:
Nota: 0.0
	A	
Bispos, presbíteros, diáconos, profetas e doutores.
	B	Saduceus, fariseus, essênios, zelotas e herodianos.
Comentário: Esta é a alternativa correta, conforme aponta o livro-base: “Outro aspecto do judaísmo do tempo de Jesus é que este se subdividia em diversos partidos ou seitas [...]. Fariseus saduceus, essênios, zelotas e herodianos eram os principais” (p. 28-29). As outras alternativas são incorretas, pois: bispos, presbíteros, diáconos, profetas e doutores são nomes de funções e cargos da Igreja no primeiro século (livro-base, p. 63); adocionistas, montanistas, gnósticos e docetistas são heresias cristãs dos primeiros séculos da Igreja (livro-base, p. 82-83); apologistas, monarquianos, eremitas e cenobitas se dividem entre “apologistas” – um qualitativo para um grupo de Padres da Igreja dos séculos I e II (livro-base, p. 92) –, monarquianos – uma heresia dos primeiros séculos da Igreja (livro-base, p. 84) – e eremitas e cenobitas – 2 formas de vida religiosa na Igreja antiga (livro-base, p. 98); fariseus, saduceus e zelotas são divisões do judaísmo (livro-base, p. 28-29).
	C	Adocionistas, montanistas, gnósticos e docetistas.
	D	
Apologistas, monarquianos, eremitas e cenobitas.
	E	Fariseus, docetistas, saduceus, zelotas e presbíteros.
Questão 10/10 - História da Igreja Antiga E Medieval
Considere a seguinte citação:
“[...] a Idade Média pela qual tantos se vêem apaixonados hoje é tão apanágio [privilégio] daquela literatura romântica, como das produções historiográficas que tem interessado cada vez mais o leitor comum por temas ligados ao cotidiano e ao imaginário. Os historiadores têm lançado mão em sua escrita, sem perder o rigor próprio da profissão, de recursos literários agradáveis e de prazerosa leitura.”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: AMARAL, R. A Idade Média e suas controversas mensurações: tempo histórico, tempo historiográfico, tempo arquétipo. Fênix: Revista de História e Estudos Culturais, v. 9, n. 1, p. 1-12, jan./abr. 2012, p. 4-5. http://www.revistafenix.pro.br/PDF28/Artigo_14_Ronaldo_Amaral.pdf. Acesso em: 25 nov. 2019.
Tendo em vista a citação e nos conteúdos do livro-base História da Igreja nas Idades Antiga e Média sobre o conceito de Idade Média, assinale a afirmativa correta:
Nota: 0.0
	A	
Os iluministas valorizavam a Idade Média de uma forma idealizada.
	B	
Atualmente não se usa mais a palavra medieval em sentido negativo.
	C	
Existe consenso entre os historiadores sobre as subdivisões do período medieval.
	D	
Os conceitos de Idade Média e medieval são usados no contexto africano e asiático.
	E	
O termo medieval foi usado em sentido depreciativo pelos humanistas.
Esta é a afirmativa correta. Os humanistas italianos viam o período medieval como um período de negação da beleza, entre a Idade Antiga e a Idade Moderna. De acordo com o livro-base: "[...] a definição conceitual Idade Média apareceu depois da de Modernidade e já marcada pelo espírito de prevenção acadêmica. Isso porque, no século XIV, depois de ser ter começado a mencionar certa 'via moderna' para designar a filosofia escolástica nominalista, passou-se a chamar de Idade Intermediária o período que existira entre esta e a Antiguidade. O tom era quase sempre negativo. O termo medieval foi citado pela primeira vez entre 1453 e 1461, no escrito de um francês anónimo, em que se falava de temps passe, temps moyen, temps présent (tempo passado, tempo médio, tempo presente), terminologia que ganhou novos contornos em 1469, graças a um escritor humanista italiano de nome Giovanni Andrea dei Bussi (1414-1475). Esse autor, num elogio que compôs em honra de Nicolau de Cusa, deixou aflorar a ideia de uma "meia tempestade" (medieval), entendida como idade da negação da beleza e do saber, existente entre as idades Antiga e Moderna [...]. Passou-se ainda certo tempo antes que esse conceito (medieval) ganhasse uma conotação precisa. Quem o fez foram os historiadores Jorge Horn ou Hornius (1620-1670) e Cristoph Keller ou Cellaris (1638-1707). Horn fala de historia antiqua, até 476, de médium aevum, de 476 (queda do Império Romano do Ocidente) a 1453 (queda do Império Romano do Oriente ou bizantino), e historia nova, de 1453 ao seu tempo. Por sua vez, em 1688, Keller publicou uma Historia mediiaevi a temporibus Constantini Magni usque ad Constantinopolim a turcis captam ("História da Idade Média desde os tempos de Constantino o Grande até a tomada de Constantinopla pelos turcos"), tratando o período que foi de 313 a 1453. O tom da abordagem era desfavorável, induzindo a crer que houve um período intermédio entre duas épocas de grande espírito, que foram a Antiguidade e a Modernidade [...]. As outras afirmativas são incorretas porque foram os românticos que valorizaram a Idade Média de uma forma idealizada. Muitas vezes ainda vemos o termo medieval sendo empregado em sentido negativo. O termo medieval é mais usado para a história europeia, sendo que os historiadores divergem acerca das suas subdivisões internas.