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Técnico Legislativo
Direito Administrativo – Parte 1
Profª Tatiana Marcello
www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo
Professora Tatiana Marcello
www.acasadoconcurseiro.com.br
Edital 2018
DIREITO ADMINISTRATIVO: Direito Constitucional – Da Administração Pública: das disposições 
gerais; dos servidores públicos; dos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. 
Administração Pública: conceito; princípios básicos do artigo 37 da Constituição Federal de 
1988 e da Constituição Estadual do Rio Grande do Sul; os princípios implícitos da administração 
pública: o princípio da segurança jurídica; princípio da indisponibilidade do interesse público; 
princípio da supremacia do interesse público; princípio da finalidade e princípio da continui-
dade do serviço público; distinção entre ente federativo, governo e administração pública; Or-
ganização administrativa: Administração direta e indireta; autarquias, fundações públicas, em-
presas públicas e sociedades de economia mista; entidades paraestatais. Atos administrativos: 
conceito, elementos, atributos, pressupostos e classificação dos atos administrativos; relação 
entre motivo e motivação dos atos administrativos; teoria dos motivos determinantes; atos 
administrativos discricionários e vinculados; Controle da administração pública; controle ad-
ministrativo: controle hierárquico e finalístico, formas de controle administrativo e momento 
do controle administrativo; Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal; controle legislativo; Li-
citação: conceito, princípios, finalidades, objeto, modalidades; Lei Federal nº 8.666/1993; Lei 
Federal nº 10.520/2002. Contratos administrativos: conceito, características e interpretação; 
formalização; execução, inexecução, revisão e rescisão; convênios e consórcios administrati-
vos. Agentes públicos: conceito; espécies; classificação; regime de direito público e contratual; 
formas de provimento de cargos públicos, empregos e funções públicas; os conceitos de efeti-
vidade, estabilidade e disponibilidade; o artigo 37 a 39 da Constituição Federal; os servidores 
estáveis do artigo 19 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias; retribuição pecuniária 
de cargos, empregos e funções públicas; remuneração e subsídio; acumulação de cargos, em-
pregos e funções públicas; formas de vacância de cargos públicos; responsabilidade civil, penal 
e administrativa; sindicância e processo administrativo disciplinar; direitos e vantagens dos ser-
vidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul; Lei Complementar nº 10.098/94 e atua-
lizações posteriores. Lei Federal do Processo Administrativo: Lei Federal nº 9.784/1999; Lei de 
Improbidade Administrativa: Lei Federal nº 8.429/1992 e suas alterações; Legislação Aplicável 
aos Servidores Públicos Civis do Estado do Rio Grande do Sul e Funcionamento da ALRS: Legis-
lação Aplicável aos Servidores Públicos: Lei Complementar Estadual nº 10.098, de 03 de feve-
reiro de 1994, que dispõe sobre o Estatuto e Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do 
Estado do Rio Grande do Sul. Administração Pública: Organização do Estado e da Administração 
Pública: Princípios da Administração Pública. Administração Direta e Indireta; características 
de cada tipo de entidade; exemplos de entidades no âmbito do Estado. Licitações: Modalida-
des, tipos, conceitos e características das várias formas de compras e contratações; Dispensa e 
Inexigibilidade. Cotação Eletrônica de Preços. Contratos Administrativos: prazos, formalidades, 
execução, fiscalização e demais requisitos contidos na Lei de Licitações. Estatuto dos servidores 
públicos do Estado do Rio Grande do Sul: As formas de provimento e suas definições legais; 
Concurso Público, nomeação, lotação, posse, exercício, estágio probatório; Direitos e vantagens 
dos servidores públicos estaduais; Regime Disciplinar: Deveres do Servidor; Proibições; Res-
ponsabilidades e Penalidades. 
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BANCA: Fundatec
CARGO: Técnico Legislativo
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Módulo 1 
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS SOBRE AGENTES PÚBLICOS
1. Conceitos introdutórios
Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não, 
com ou sem remuneração.
Agente Público é a expressão mais ampla para designar de forma genérica aqueles sujeitos que 
exercem funções públicas. Quem quer que desempenhe funções estatais é um agente público 
enquanto as exercita.
Portanto, servidor público será uma das espécies de agente público, como será visto a seguir.
 
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2. Classificação/Espécies dos Agentes Públicos
Agentes 
Públicos
Agentes Políticos
Agentes Administrativos
(Servidores Estatais ou 
Servidores Públicos em 
sentido amplo)
Servidores 
Públicos 
(Estatuários)
cargo 
público
Empregados 
Públicos 
(Celetistas)
emprego 
público
Servidores 
Temporários 
(Contrato prazo 
determinado)
função 
pública
Particulares em 
colaboração 
(Agentes 
honoríficos)
Agentes Militares
(Estatuto/Lei 
Específica)
Os agentes públicos podem ser classificados em:
a) Agentes Políticos – Exercem função pública de alta direção do Estado. Em regra, ingressam 
por meio de eleição, com mandatos fixos, ao término dos quais a relação com o Estado 
desaparece automaticamente. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da Repú-
blica, Governadores dos Estados e Prefeitos Municipais, com seus respectivos vices), Parla-
mentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores), Ministros de Estado...
b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos ou Servidores Públicos em sentido 
amplo) – São as pessoas que prestam serviço público para a Administração, com natureza 
profissional e remunerada. Dividem-se em:
 • Servidores Públicos Estatutários (são os ocupantes de cargos públicos e submetidos a 
regime estatutário). Em sentido estrito, “servidor público” é apenas o estatutário.
 • Empregados Públicos (são os ocupantes de emprego público e submetidos a regime 
celetista – CLT).
 • Servidores Temporários (aqueles contratados por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional interesse público, não tendo cargo nem em-
prego público, exercendo função pública remunerada e temporária).
Obs.: Há doutrina e questões que entendem que “Servidor Público em sentido amplo” abran-
ge essas 3 espécies (servidores públicos estatutários, empregados públicos e servidores tem-
porários), enquanto “Servidor Público em sentido estrito” seria apenas o Servidor Estatutário. 
Vejamos o esquema:
Assembleia Legislativa - RS – Direito Administrativo – Profª Tatiana Marcello
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c) Particulares em colaboração com o Estado – são os que desempenham função pública 
sem vínculo com o Estado, também chamados de “agentes honoríficos”. Segundo Celso 
Antônio Bandeira de Mello, essa categoria é composta por:
 • Requisitados de serviço (mesários, jurados do Tribunal do Juri, convocados para o ser-
viço militar);
 • Gestores de negócios públicos (pessoas que atuam em situações emergenciais quando 
o Estado não está presente, como alguém que chega antes dos bombeiros a um incên-
dio e presta socorro);
 • Contratados por locação civil de serviços (a exemplo de um jurista famoso que é con-
tratado para fazer um parecer);
 • Concessionários e permissionários (os que trabalham nas concessionárias e permis-
sionárias de serviço público, exercendo função pública por delegação estatal);
 • Delegados de função ou ofício público (é o caso dos que exercem serviços notariais).
d) Agentes Militares (Forças Armadas, Policiais Militares e Corpos de Bombeiros Militares) 
– Quem compõe os quadros permanentes das forças militares possui vínculo Estatutário 
especial, ou seja, seu regime jurídico é regido por lei específica, não se confundindo com os 
Estatutos aplicáveis aos servidores públicos civis. 
3. Cargo, Emprego e Função Pública
 
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Cargo Público
Os cargos públicos são ocupadospor servidores públicos, efetivos e comissionados, submeti-
dos ao regime estatutário.
A Lei nº 10.098/1994 define: “Art. 3º Cargo público é o criado por lei, em número certo, com 
denominação própria, consistindo em conjunto de atribuições e responsabilidades cometidas a 
um servidor, mediante retribuição pecuniária paga pelos cofres públicos.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis uni-
dades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo, com 
denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por lei”.
Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao regi-
me celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam por 
meio de concurso público para ocupar empregos públicos, de natureza essencialmente contra-
tual.
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos 
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los, 
sob relação trabalhista”. 
Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e as exer-
cidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a necessidade 
temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.
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Módulo 2 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA 
FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta 
de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá 
aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência e, também, 
ao seguinte: 
I – os cargos, empregos e funções públicas 
são acessíveis aos brasileiros que preen-
cham os requisitos estabelecidos em lei, as-
sim como aos estrangeiros, na forma da lei; 
II – a investidura em cargo ou emprego 
público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a com-
plexidade do cargo ou emprego, na forma 
prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei 
de livre nomeação e exoneração; 
III – o prazo de validade do concurso público 
será de até dois anos, prorrogável uma vez, 
por igual período;
IV – durante o prazo improrrogável previsto 
no edital de convocação, aquele aprovado 
em concurso público de provas ou de pro-
vas e títulos será convocado com prioridade 
sobre novos concursados para assumir car-
go ou emprego, na carreira;
V – as funções de confiança, exercidas exclu-
sivamente por servidores ocupantes de car-
go efetivo, e os cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira nos 
casos, condições e percentuais mínimos pre-
vistos em lei, destinam-se apenas às atribui-
ções de direção, chefia e assessoramento; 
VI – é garantido ao servidor público civil o 
direito à livre associação sindical;
VII – o direito de greve será exercido nos 
termos e nos limites definidos em lei espe-
cífica; 
VIII – a lei reservará percentual dos cargos 
e empregos públicos para as pessoas por-
tadoras de deficiência e definirá os critérios 
de sua admissão;
IX – a lei estabelecerá os casos de contrata-
ção por tempo determinado para atender a 
necessidade temporária de excepcional in-
teresse público;
X – a remuneração dos servidores públicos 
e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 
somente poderão ser fixados ou alterados 
por lei específica, observada a iniciativa 
privativa em cada caso, assegurada revisão 
geral anual, sempre na mesma data e sem 
distinção de índices; 
XI – a remuneração e o subsídio dos ocu-
pantes de cargos, funções e empregos pú-
blicos da administração direta, autárquica e 
fundacional, dos membros de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios, dos detentores 
de mandato eletivo e dos demais agentes 
políticos e os proventos, pensões ou outra 
espécie remuneratória, percebidos cumu-
 
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lativamente ou não, incluídas as vantagens 
pessoais ou de qualquer outra natureza, 
não poderão exceder o subsídio mensal, em 
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal 
Federal, aplicando-se como limite, nos Mu-
nicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Esta-
dos e no Distrito Federal, o subsídio mensal 
do Governador no âmbito do Poder Execu-
tivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e 
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e 
o subsidio dos Desembargadores do Tribu-
nal de Justiça, limitado a noventa inteiros e 
vinte e cinco centésimos por cento do sub-
sídio mensal, em espécie, dos Ministros do 
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do 
Poder Judiciário, aplicável este limite aos 
membros do Ministério Público, aos Procu-
radores e aos Defensores Públicos; 
XII – os vencimentos dos cargos do Poder 
Legislativo e do Poder Judiciário não po-
derão ser superiores aos pagos pelo Poder 
Executivo;
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação 
de quaisquer espécies remuneratórias para 
o efeito de remuneração de pessoal do ser-
viço público; 
XIV – os acréscimos pecuniários percebidos 
por servidor público não serão computados 
nem acumulados para fins de concessão de 
acréscimos ulteriores; 
XV – o subsídio e os vencimentos dos ocu-
pantes de cargos e empregos públicos são 
irredutíveis, ressalvado o disposto nos inci-
sos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 
150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
XVI – é vedada a acumulação remunerada 
de cargos públicos, exceto, quando houver 
compatibilidade de horários, observado em 
qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro 
técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos 
de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas; 
XVII – a proibição de acumular estende-se a 
empregos e funções e abrange autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades 
de economia mista, suas subsidiárias, e so-
ciedades controladas, direta ou indireta-
mente, pelo poder público; 
XVIII – a administração fazendária e seus 
servidores fiscais terão, dentro de suas áre-
as de competência e jurisdição, precedência 
sobre os demais setores administrativos, na 
forma da lei;
XIX – somente por lei específica poderá ser 
criada autarquia e autorizada a instituição 
de empresa pública, de sociedade de eco-
nomia mista e de fundação, cabendo à lei 
complementar, neste último caso, definir as 
áreas de sua atuação; 
XX – depende de autorização legislativa, em 
cada caso, a criação de subsidiárias das en-
tidades mencionadas no inciso anterior, as-
sim como a participação de qualquer delas 
em empresa privada;
XXI – ressalvados os casos especificados na 
legislação, as obras, serviços, compras e alie-
nações serão contratados mediante processo 
de licitação pública que assegure igualdade 
de condições a todos os concorrentes, com 
cláusulas que estabeleçam obrigações de pa-
gamento, mantidas as condições efetivas da 
proposta, nos termos da lei, o qual somente 
permitirá as exigências de qualificação técni-
ca e econômica indispensáveis à garantia do 
cumprimento das obrigações. 
XXII – as administrações tributárias da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, atividades essenciais ao funciona-
mento do Estado, exercidas por servidores 
de carreiras específicas, terão recursos prio-
ritários para a realização de suas atividades 
e atuarão de forma integrada, inclusive com 
o compartilhamento de cadastros e de infor-
mações fiscais, na forma da lei ou convênio. 
§ 1º A publicidade dos atos, programas, 
obras, serviços e campanhas dos órgãos 
públicos deverá ter caráter educativo, infor-
mativo ou de orientação social, dela não po-
AssembleiaLegislativa - RS – Direito Administrativo – Profª Tatiana Marcello
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dendo constar nomes, símbolos ou imagens 
que caracterizem promoção pessoal de au-
toridades ou servidores públicos.
§ 2º A não observância do disposto nos incisos 
II e III implicará a nulidade do ato e a punição 
da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º A lei disciplinará as formas de partici-
pação do usuário na administração pública 
direta e indireta, regulando especialmente: 
I – as reclamações relativas à prestação dos 
serviços públicos em geral, asseguradas a 
manutenção de serviços de atendimento ao 
usuário e a avaliação periódica, externa e 
interna, da qualidade dos serviços; 
II – o acesso dos usuários a registros admi-
nistrativos e a informações sobre atos de 
governo, observado o disposto no art. 5º, X 
e XXXIII;
III – a disciplina da representação contra o 
exercício negligente ou abusivo de cargo, em-
prego ou função na administração pública. 
§ 4º Os atos de improbidade administrativa 
importarão a suspensão dos direitos políti-
cos, a perda da função pública, a indisponi-
bilidade dos bens e o ressarcimento ao erá-
rio, na forma e gradação previstas em lei, 
sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de pres-
crição para ilícitos praticados por qualquer 
agente, servidor ou não, que causem pre-
juízos ao erário, ressalvadas as respectivas 
ações de ressarcimento.
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e 
as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus 
agentes, nessa qualidade, causarem a tercei-
ros, assegurado o direito de regresso contra 
o responsável nos casos de dolo ou culpa.
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as res-
trições ao ocupante de cargo ou emprego da 
administração direta e indireta que possibili-
te o acesso a informações privilegiadas. 
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária 
e financeira dos órgãos e entidades da ad-
ministração direta e indireta poderá ser am-
pliada mediante contrato, a ser firmado en-
tre seus administradores e o poder público, 
que tenha por objeto a fixação de metas de 
desempenho para o órgão ou entidade, ca-
bendo à lei dispor sobre: 
I – o prazo de duração do contrato;
II – os controles e critérios de avaliação de 
desempenho, direitos, obrigações e respon-
sabilidade dos dirigentes;
III – a remuneração do pessoal."
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às em-
presas públicas e às sociedades de economia 
mista, e suas subsidiárias, que receberem re-
cursos da União, dos Estados, do Distrito Fe-
deral ou dos Municípios para pagamento de 
despesas de pessoal ou de custeio em geral. 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de 
proventos de aposentadoria decorrentes do 
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remune-
ração de cargo, emprego ou função pública, 
ressalvados os cargos acumuláveis na forma 
desta Constituição, os cargos eletivos e os 
cargos em comissão declarados em lei de li-
vre nomeação e exoneração.
§ 11. Não serão computadas, para efeito 
dos limites remuneratórios de que trata o 
inciso XI do caput deste artigo, as parcelas 
de caráter indenizatório previstas em lei. 
§ 12. Para os fins do disposto no inciso XI do 
caput deste artigo, fica facultado aos Estados 
e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, me-
diante emenda às respectivas Constituições 
e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio 
mensal dos Desembargadores do respectivo 
Tribunal de Justiça, limitado a noventa intei-
ros e vinte e cinco centésimos por cento do 
subsídio mensal dos Ministros do Supremo 
Tribunal Federal, não se aplicando o disposto 
neste parágrafo aos subsídios dos Deputados 
Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 
Art. 38. Ao servidor público da administração 
direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes dispo-
sições: 
 
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I – tratando-se de mandato eletivo federal, 
estadual ou distrital, ficará afastado de seu 
cargo, emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será 
afastado do cargo, emprego ou função, sen-
do-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, ha-
vendo compatibilidade de horários, perce-
berá as vantagens de seu cargo, emprego ou 
função, sem prejuízo da remuneração do car-
go eletivo, e, não havendo compatibilidade, 
será aplicada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afasta-
mento para o exercício de mandato eletivo, 
seu tempo de serviço será contado para to-
dos os efeitos legais, exceto para promoção 
por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, 
no caso de afastamento, os valores serão de-
terminados como se no exercício estivesse.
Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos 
de carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações 
públicas.
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e 
os Municípios instituirão conselho de política de 
administração e remuneração de pessoal, inte-
grado por servidores designados pelos respecti-
vos Poderes. 
§ 1º A fixação dos padrões de vencimento e 
dos demais componentes do sistema remu-
neratório observará: 
I – a natureza, o grau de responsabilidade 
e a complexidade dos cargos componentes 
de cada carreira; 
II – os requisitos para a investidura; 
III – as peculiaridades dos cargos. 
§ 2º A União, os Estados e o Distrito Fede-
ral manterão escolas de governo para a for-
mação e o aperfeiçoamento dos servidores 
públicos, constituindo-se a participação nos 
cursos um dos requisitos para a promoção 
na carreira, facultada, para isso, a celebra-
ção de convênios ou contratos entre os en-
tes federados. 
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de 
cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, 
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, 
XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requi-
sitos diferenciados de admissão quando a 
natureza do cargo o exigir. 
§ 4º O membro de Poder, o detentor de 
mandato eletivo, os Ministros de Estado e 
os Secretários Estaduais e Municipais serão 
remunerados exclusivamente por subsídio 
fixado em parcela única, vedado o acrésci-
mo de qualquer gratificação, adicional, abo-
no, prêmio, verba de representação ou ou-
tra espécie remuneratória, obedecido, em 
qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
§ 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios poderá estabele-
cer a relação entre a maior e a menor re-
muneração dos servidores públicos, obede-
cido, em qualquer caso, o disposto no art. 
37, XI. (Incluído pela Emenda Constitucional 
nº 19, de 1998)
§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Ju-
diciário publicarão anualmente os valores 
do subsídio e da remuneração dos cargos e 
empregos públicos. (Incluído pela Emenda 
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distri-
to Federal e dos Municípios disciplinará a 
aplicação de recursos orçamentários pro-
venientes da economia com despesas cor-
rentes em cada órgão, autarquia e funda-
ção, para aplicação no desenvolvimento de 
programas de qualidade e produtividade, 
treinamento e desenvolvimento, moderni-
zação, reaparelhamento e racionalização 
do serviço público, inclusive sob a forma de 
adicional ou prêmio de produtividade. 
Assembleia Legislativa - RS – Direito Administrativo – Profª Tatiana Marcello
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§ 8º A remuneração dos servidores públicos 
organizados em carreira poderá ser fixada 
nos termos do § 4º. 
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efe-
tivos da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e 
fundações, é assegurado regime de previdên-
cia de caráter contributivo e solidário, median-
te contribuição do respectivoente público, dos 
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, 
observados critérios que preservem o equi-
líbrio financeiro e atuarial e o disposto neste 
artigo. 
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime 
de previdência de que trata este artigo se-
rão aposentados, calculados os seus pro-
ventos a partir dos valores fixados na forma 
dos §§ 3º e 17: 
I – por invalidez permanente, sendo os pro-
ventos proporcionais ao tempo de contribui-
ção, exceto se decorrente de acidente em 
serviço, moléstia profissional ou doença gra-
ve, contagiosa ou incurável, na forma da lei;
II – compulsoriamente, com proventos pro-
porcionais ao tempo de contribuição, aos 
70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (se-
tenta e cinco) anos de idade, na forma de lei 
complementar; 
III – voluntariamente, desde que cumprido 
tempo mínimo de dez anos de efetivo exer-
cício no serviço público e cinco anos no car-
go efetivo em que se dará a aposentadoria, 
observadas as seguintes condições: 
a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de 
contribuição, se homem, e cinqüenta e cin-
co anos de idade e trinta de contribuição, se 
mulher; 
b) sessenta e cinco anos de idade, se ho-
mem, e sessenta anos de idade, se mulher, 
com proventos proporcionais ao tempo de 
contribuição. 
§ 2º Os proventos de aposentadoria e as 
pensões, por ocasião de sua concessão, não 
poderão exceder a remuneração do respec-
tivo servidor, no cargo efetivo em que se 
deu a aposentadoria ou que serviu de refe-
rência para a concessão da pensão. 
§ 3º Para o cálculo dos proventos de aposen-
tadoria, por ocasião da sua concessão, serão 
consideradas as remunerações utilizadas 
como base para as contribuições do servidor 
aos regimes de previdência de que tratam 
este artigo e o art. 201, na forma da lei. 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos e cri-
térios diferenciados para a concessão de 
aposentadoria aos abrangidos pelo regime 
de que trata este artigo, ressalvados, nos 
termos definidos em leis complementares, 
os casos de servidores: 
I – portadores de deficiência; 
II – que exerçam atividades de risco; 
III – cujas atividades sejam exercidas sob 
condições especiais que prejudiquem a saú-
de ou a integridade física. 
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de contri-
buição serão reduzidos em cinco anos, em rela-
ção ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor 
que comprove exclusivamente tempo de efetivo 
exercício das funções de magistério na educação 
infantil e no ensino fundamental e médio. 
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decor-
rentes dos cargos acumuláveis na forma 
desta Constituição, é vedada a percepção 
de mais de uma aposentadoria à conta do 
regime de previdência previsto neste artigo. 
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do bene-
fício de pensão por morte, que será igual: 
I – ao valor da totalidade dos proventos do 
servidor falecido, até o limite máximo esta-
belecido para os benefícios do regime ge-
ral de previdência social de que trata o art. 
201, acrescido de setenta por cento da par-
cela excedente a este limite, caso aposenta-
do à data do óbito; ou
II – ao valor da totalidade da remuneração do 
servidor no cargo efetivo em que se deu o fa-
lecimento, até o limite máximo estabelecido 
para os benefícios do regime geral de previdên-
cia social de que trata o art. 201, acrescido de 
 
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setenta por cento da parcela excedente a este 
limite, caso em atividade na data do óbito. 
§ 8º É assegurado o reajustamento dos be-
nefícios para preservar-lhes, em caráter 
permanente, o valor real, conforme crité-
rios estabelecidos em lei. 
§ 9º O tempo de contribuição federal, esta-
dual ou municipal será contado para efeito 
de aposentadoria e o tempo de serviço cor-
respondente para efeito de disponibilidade. 
§ 10. A lei não poderá estabelecer qualquer 
forma de contagem de tempo de contribui-
ção fictício. 
§ 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI, à 
soma total dos proventos de inatividade, in-
clusive quando decorrentes da acumulação 
de cargos ou empregos públicos, bem como 
de outras atividades sujeitas a contribuição 
para o regime geral de previdência social, e 
ao montante resultante da adição de proven-
tos de inatividade com remuneração de car-
go acumulável na forma desta Constituição, 
cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração, e de cargo eletivo. 
§ 12. Além do disposto neste artigo, o regi-
me de previdência dos servidores públicos 
titulares de cargo efetivo observará, no que 
couber, os requisitos e critérios fixados para 
o regime geral de previdência social. 
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, 
de cargo em comissão declarado em lei de li-
vre nomeação e exoneração bem como de ou-
tro cargo temporário ou de emprego público, 
aplica-se o regime geral de previdência social. 
§ 14. A União, os Estados, o Distrito Fede-
ral e os Municípios, desde que instituam 
regime de previdência complementar para 
os seus respectivos servidores titulares de 
cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das 
aposentadorias e pensões a serem concedi-
das pelo regime de que trata este artigo, o 
limite máximo estabelecido para os bene-
fícios do regime geral de previdência social 
de que trata o art. 201. 
§ 15. O regime de previdência complemen-
tar de que trata o § 14 será instituído por 
lei de iniciativa do respectivo Poder Executi-
vo, observado o disposto no art. 202 e seus 
parágrafos, no que couber, por intermédio 
de entidades fechadas de previdência com-
plementar, de natureza pública, que ofere-
cerão aos respectivos participantes planos 
de benefícios somente na modalidade de 
contribuição definida. 
§ 16. Somente mediante sua prévia e expres-
sa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 poderá 
ser aplicado ao servidor que tiver ingressado 
no serviço público até a data da publicação 
do ato de instituição do correspondente regi-
me de previdência complementar. 
§ 17. Todos os valores de remuneração con-
siderados para o cálculo do benefício pre-
visto no § 3º serão devidamente atualiza-
dos, na forma da lei. 
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proven-
tos de aposentadorias e pensões concedi-
das pelo regime de que trata este artigo que 
superem o limite máximo estabelecido para 
os benefícios do regime geral de previdên-
cia social de que trata o art. 201, com per-
centual igual ao estabelecido para os servi-
dores titulares de cargos efetivos. 
§ 19. O servidor de que trata este artigo que 
tenha completado as exigências para aposen-
tadoria voluntária estabelecidas no § 1º, III, a, 
e que opte por permanecer em atividade fará 
jus a um abono de permanência equivalente 
ao valor da sua contribuição previdenciária 
até completar as exigências para aposentado-
ria compulsória contidas no § 1º, II. 
§ 20. Fica vedada a existência de mais de 
um regime próprio de previdência social 
para os servidores titulares de cargos efeti-
vos, e de mais de uma unidade gestora do 
respectivo regime em cada ente estatal, res-
salvado o disposto no art. 142, § 3º, X. 
§ 21. A contribuição prevista no § 18 deste ar-
tigo incidirá apenas sobre as parcelas de pro-
ventos de aposentadoria e de pensão que su-
perem o dobro do limite máximo estabelecido 
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para os benefícios do regime geral de pre-
vidência social de que trata o art. 201 desta 
Constituição, quando o beneficiário, na forma 
da lei, for portador de doença incapacitante. 
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo 
exercício os servidores nomeados para cargo de 
provimento efetivo em virtude de concurso público. 
§ 1º O servidor público estável só perderá o 
cargo: 
I – em virtude de sentença judicial transita-
da em julgado; 
II – mediante processo administrativo em 
que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III – mediante procedimento de avaliação 
periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa. 
§ 2º Invalidada por sentençajudicial a demis-
são do servidor estável, será ele reintegrado, 
e o eventual ocupante da vaga, se estável, re-
conduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou 
posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço. 
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua des-
necessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração propor-
cional ao tempo de serviço, até seu adequa-
do aproveitamento em outro cargo. 
§ 4º Como condição para a aquisição da es-
tabilidade, é obrigatória a avaliação especial 
de desempenho por comissão instituída 
para essa finalidade. 
 
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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS 
DISPOSIÇÕES DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
1. Princípios Constitucionais aplicáveis à Administração Pública
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência...
Trata-se dos princípios expressamente trazidos pela CF/88, considerando que há outros 
princípios aplicáveis.
Para memorizá-los, usa-se o macete do “LIMPE”:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
1.1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua 
atuação. Assim, a eficácia da atividade da administração pública está condicionada ao que a lei 
permite ou determina.
Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer 
tudo o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que o 
administrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine.
Esse princípio é o que melhor caracteriza o estado Estado de Direito, pois o administrador 
público não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do 
povo, titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus 
representantes, pressupõe-se que estão de acordo com o interesse público.
1.2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 
O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a satisfação do 
intere interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si ou determinada pessoa.
Esse princípio é visto sob dois aspectos:
a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa – inevitavelmente, 
determinados atos podem ter por consequencia benefícios ou prejuízos a alguém, porém, 
a atuação do administrador deve visar ao interesse público, sob pena de tal ato ser 
considerado nulo por desvio de finalidade;
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b) como vedação a que o agente público valha-se das atividades desenvolvidas pela 
administração para obter benefício ou promoção pessoal – é vedado a promoção pessoal 
do agente público pela sua atuação como administrador.
Como exemplos de aplicação do princípio da impessoalidade, podemos citar a imposição 
de concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público e a 
exigência de licitações públicas para contratações pela administração. 
1.3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE
A moral administrativa está ligada à ideia de ética, probidade e de boa-fé. Não basta que a 
atuação do administrador público seja legal, precisa ser moral também, já que nem tudo que é 
legal é honesto.
Ato contrário a moral não é apenas inoportuno ou inconveniente, é considerado nulo.
1.4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Esse princípio é tratado sob dois prismas:
a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos 
administrativos gerais que devam produzir efeitos externos ou onerem o patrimônio 
público – enquanto não for publicado, o ato não pode produzir efeitos;
b) exigência de transparência da atuação administrativa – finalidade de possibilitar, de 
forma mais ampla possível, controle da administração pública pelo povo.
1.5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. Visa a atingir 
os objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido e econômico, 
melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração pública. O administrador 
deve ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a finalidade e interesse 
público do ato.
Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os outros 
princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. Por exemplo, não 
se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um procedimento licitatório a fim 
de ter maior eficiência. 
2. Cargos, empregos e funções públicas
São acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como 
aos estrangeiros, na forma da lei.
 
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3. Exigência de concurso público
A regra é que a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade 
do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em 
comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
Cargo Público
Efetivo
Concurso Público
Estabilidade
Comissão
Livre nomeação e 
exoneração (direção, chefia 
e assessoramento)
Sem 
estabilidade
4. Prazo de validade do concurso
O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual 
período; ou seja, o prazo pode ser menor do que 2 anos; assim, se o prazo for de 1 ano, poderá 
ser prorrogado por mais 1 ano apenas. 
5. Prioridade de nomeação
Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em 
concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. A regra do Estatuto é mais restritiva, 
mas não é considerada inconstitucional.
6. Direito à livre associação sindical
É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, regra aplicável apenas 
ao servidores públicos civis, já que a CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).
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7. Direito de greve
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; porém, 
ainda não regulamentação legal, o que fez com que o STF decidisse pela aplicação da lei que 
regulamenta o direito de greve do empregado na iniciativa privada (Lei nº 7783/89).
8. Reserva de percentual aos portadores de deficiência
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de 
deficiência e definirá os critérios de sua admissão.
9. Fixação e revisão geral da remuneração
A remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente 
poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada 
caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices.
10. Teto remuneratório
Agentes públicos não podem receber remuneração maior do que o subsídio mensal pago aos 
Ministros do Supremo Tribunal Federal (é o chamado teto absoluto). Há também o chamado 
subteto: I – nos Municípios, nenhum servidor poderá ganhar mais do que o prefeito; II – nos 
Estados e Distrito Federal, se Poder Executivo, nenhum servidor pode ganhar mais do que o 
Governador, se Poder Legislativo, nenhum servidor pode ganhar mais do que os Deputados 
Estaduais ou Distritais, se Poder Judiciário, nenhum servidor pode ganhar mais do que os 
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.
Teto Absoluto Nenhum agente público pode receber remuneração maior do que Ministro do STF
Subteto
Agentes Públicos Âmbito Não pode ganhar mais do que
Municipais GeralPrefeito
Estaduais e Distritais
Poder Executivo Governador
Poder Legislativo Deputados Estaduais ou Distritais
Poder Judiciário Desembargadores do TJ
 
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11. Paridade de Vencimentos
Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser 
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
	
  
• 
Executivo	
  
$$$	
  
Judiciário	
   Legislativo	
  
12. Mandato eletivo
Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de 
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, 
emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe 
facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as 
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, 
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo 
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão 
determinados como se no exercício estivesse.
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13. Direitos Trabalhistas Aplicáveis aos Servidores Ocupantes de 
Cargos Públicos
Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, 
XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de 
admissão quando a natureza do cargo o exigir.
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de 
sua condição social:
IV – salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas neces-
sidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, 
vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem 
o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variá-
vel;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos 
da lei;
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro sema-
nais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou con-
venção coletiva de trabalho;
 
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XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do 
normal;
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário 
normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte 
dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos 
da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e 
segurança;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por 
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
14. Irredutibilidade de vencimentos e subsídios
Em regra, o subsídio e os vencimentos dos ocupantes de cargos e empregos públicos são 
irredutíveis, respeitando-se o teto tratado acima.
15. Acumulação de cargos públicos
É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, bem como de empregos e funções, 
abrangendo autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas 
subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público; porém 
é permitida a acumulação, excepcionalmente, quando houver compatibilidade de horários, 
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI (teto):
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões 
regulamentadas. 
16. Acumulação de proventos com remuneração
É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (art. 40, art. 42 e 142, CF) 
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis 
na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de 
livre nomeação e exoneração.
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17. Atos de Improbidade Administrativa
Os atos de improbidade administrativa importarão:
a) a suspensão dos direitos políticos,
b) a perda da função pública,
c) a indisponibilidade dos bens,
d) e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei,
e) sem prejuízo da ação penal cabível.
18. Responsabilidade por danos
As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado 
o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Portanto, quem responde 
pelos danos causados a terceiros por agentes públicos são as respectivas pessoas jurídicas; 
porém, se houver culpa ou dolo do agente, o Poder Público poderá cobrá-lo o ressarcimento.
19. Obrigatoriedade de regime jurídico único
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua 
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração 
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. Cada ente da Federação deve definir 
se o regime de todos os seus servidores (em sentido amplo) será celetista ou estatutário. Essa 
regra foi alterada pela EC 19/1998, eliminando o regime único. Porém, o STF suspendeu a 
eficácia da nova redação, passando a constar novamente a redação original (de regime jurídico 
único). Por exemplo, a Lei nº 8.112/1990 institui o regime estatutário para todos os servidores 
civis da União, autarquias e fundações públicas Federais.
20. Estabilidade
São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento 
efetivo em virtude de concurso público + avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. Portanto, são requisitos para aquisição da estabilidade: 
a) aprovação em concurso público;
b) nomeação para cargo público efetivo;
c) 3 anos de efetivo exercício;
d) avaliação especial de desempenho.
 
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A estabilidade é a garantia de permanência do servidor no serviço público, mas não é absoluta, 
sendo que a própria CF prevê que o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa.
Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais (art. 
169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que o 
limite de despesa com pessoal da União é de 50% da receita líquida, enquanto dos Estados 
e Municípios é de 60%. Ultrapassados esses limites, o ente deverá tomar as seguintes 
providências: 
a) reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança; 
b) exoneração dos servidores não estáveis; 
c) se ainda assim ficar fora doslimites legais, o servidor estável poderá perder o cargo.
21. Reintegração
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e 
o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a 
indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço.
22. Disponibilidade
Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, 
com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento 
em outro cargo (Obs.: de acordo com o Estatuto do RS, o servidor posto em disponibilidade 
receberá provento igual ao vencimento do cargo, acrescido de vantagens permanentes).
23. Aposentadoria
Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência 
(Regime Próprio de Previdência Social – RPPS) de caráter contributivo e solidário, mediante 
contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, 
observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Obs.: O Estatuto trará as 
regras para a aposentadoria.
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Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre 
nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, 
aplica-se o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, o regime geral aplicável aos 
trabalhadores da iniciativa provada regidos pela CLT.
Os servidores abrangidos pelo Regime Próprio de Previdência Social (os servidores de cargos 
efetivos) serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma 
dos §§ 3º e 17:
I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, 
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa 
ou incurável, na forma da lei;
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos 
de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar;
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício 
no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as 
seguintes condições:
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição, 
se mulher;
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais 
ao tempo de contribuição.
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Questões
1. (FCC – ANALISTA)
Os princípios constitucionais expressos da 
Administração pública relacionados no art. 
37 da Constituição Federal dizem respeito a:
a) legalidade, irreversibilidade, moralida-
de, publicidade e executoriedade.
b) legitimidade, imperatividade, modici-
dade, pluralidade e efetividade.
c) autoaplicabilidade, imperatividade, mo-
ralidade, pluralidade e eficácia.
d) legalidade, impessoalidade, moralida-
de, publicidade e eficiência.
e) legitimidade, legalidade, modicidade, 
pluralidade e executoriedade.
2. (CESPE – TÉCNICO – TRE-GO)
No que se refere ao regime jurídico-admi-
nistrativo brasileiro e aos princípios regen-
tes da administração pública, julgue os pró-
ximos itens. O princípio da eficiência está 
previsto no texto constitucional de forma 
explícita.
( ) Certo   ( ) Errado
3. (CESPE – AUDITOR – TCU)
No que se refere a ato administrativo, agen-
te público e princípios da administração pú-
blica, julgue os próximos itens. O princípio 
da eficiência, considerado um dos princí-
pios inerentes à administração pública, não 
consta expressamente na CF.
( ) Certo   ( ) Errado
4. (VUNESP – SUPERIOR)
O padrão que define que a conduta ética 
dos servidores públicos não pode ir de en-
contro ao padrão ético mais geral da socie-
dade, segundo a Constituição Federal, é o 
princípio da Administração Pública denomi-
nado
a) subsidiariedade.
b) impessoalidade.
c) moralidade.
d) publicidade.
e) eficiência.
5. (CESPE – ANALISTA – TRE-GO)
Acerca da administração pública, da organi-
zação dos poderes e da organização do Es-
tado, julgue os itens que se seguem. Caso 
preencha os requisitos de idade e contri-
buição, o indivíduo que trabalhe por vários 
anos em determinado Tribunal Regional 
Eleitoral ocupando, exclusivamente, cargo 
em comissão terá direito à aposentadoria 
estatutária se decidir se aposentar volunta-
riamente.
( ) Certo   ( ) Errado
6. (CESPE – TÉCNICO – TRE-GO)
A respeito dos Poderes Legislativo e Execu-
tivo e do regime constitucional da adminis-
tração pública, julgue os itens a seguir. Con-
sidere que Afonso seja servidor do Tribunal 
Regional Eleitoral do Estado de Goiás e te-
nha sido eleito como deputado estadual. 
Nessa situação, se houver compatibilidade 
de horário entre suas atividades no tribunal 
e sua atuação como deputado, Afonso pode 
acumular os dois cargos e receber as vanta-
gens e as remunerações a eles referentes.
( ) Certo   ( ) Errado
 
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7. (CESPE – TÉCNICO)
Com relação aos servidores públicos, julgue 
os próximos itens, de acordo com a Consti-
tuição Federal de 1988. O servidor público 
da administração direta que for investido no 
mandato de vereador deverá optar entre a 
remuneração da vereança e a de seu cargo 
público.
( ) Certo   ( ) Errado
8. (CESPE – TÉCNICO)
No que se refere aos princípios e conceitos 
da administração pública e aos servidores 
públicos, julgue os próximos itens. A veda-
ção ao acúmulo remunerado de cargos, em-
pregos ou funções públicas não se estende 
aos empregados das sociedades de econo-
mia mista.
( ) Certo   ( ) Errado
9. (CESPE – TÉCNICO – Fundação Universida-
de de Brasília)
No que se refere aos princípios e conceitos 
da administração pública e aos servidores 
públicos, julgue os próximos itens. O prazo 
de validade de concurso público é de até 
dois anos, podendo ele ser prorrogado en-
quanto houver candidatos aprovados no ca-
dastro de reserva.
( ) Certo   ( ) Errado
10. (CESGRANRIO – TÉCNICO)
Um dos grandes temas tratados na Consti-
tuição Federal é o do acesso facilitado aos 
cargos públicos. Dentre as inovações cons-
tantes da Constituição Federal em vigor, 
encontra-se a possibilidade de a lei estabe-
lecer percentual dos cargos e empregos pú-
blicos para as pessoas
a) menores de dezoito anos
b) estrangeiras em situação de risco
c) consideradas de menor rendimento 
econômico
d) portadoras de deficiência
e) moradoras em locais considerados peri-
gosos
11. (CESPE – ANALISTA – Controladoria Geral 
do Estado – PI)
No que se refere às disposições gerais rela-
cionadas aos servidores públicos, julgue os 
itens a seguir. De acordo com a CF, os ser-
vidores nomeados para cargo de provimen-
to efetivo em virtude de concurso público 
adquirem a estabilidade após dois anos de 
efetivo exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
12. (CESPE – ANALISTA)
No que se refere à administração pública, 
aos direitos políticos e às comissões parla-
mentares de inquérito (CPIs), julgue os itens 
que se seguem. Os servidores nomeados 
para cargo de provimento efetivo em vir-
tude de concurso público são estáveis após 
dois anos de efetivo exercício.
( ) Certo   ( ) Errado
Gabarito: 1. D 2. Certo 3. Errado 4. C 5. Errado 6. Errado 7. Errado 8. Errado 9. Errado 10. D 11. Errado  
12. Errado
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Módulo 3 
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
CAPÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 19. A administração pública direta e indi-
reta de qualquer dos Poderes do Estado e dos 
municípios, visando à promoção do bem públi-
co e à prestação de serviços à comunidade e aos 
indivíduos que a compõe, observará os princí-
pios da legalidade, da moralidade, da impesso-
alidade, da publicidade, da legitimidade, da par-
ticipação, da razoabilidade,da economicidade, 
da motivação e o seguinte: (Redação dada pela 
Emenda Constitucional nº 7, de 28/06/95)

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