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GESTÃO E A PROMOÇÃO DO BRINCAR NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Autores: AILDA FELIX SOUZA OLIVEIRA[footnoteRef:1] [1: Acadêmico do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXX; E-mail: fulanodetal@uniasselvi.com.br ] 
 CÁSSIA OLIVEIRA DE SOUZA
Tutor externo: Milena Nogueira
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (TURMA) – Estágio Curricular Obrigatório III Gestão
07/12/2020
RESUMO 
A gestão educacional vem sofrendo serias mudanças, assim como o processo pedagógico na Educação Infantil vem passando por adaptações entre as concepções da sociedade atual e as novas necessidades educacionais, cada vez mais o processo de aquisição do saber deve ocorrer através de um processo de desenvolvimento natural, respeitando as particularidades de cada criança como o seu tempo e singularidade, sem forçar a natureza, sem estipular regras, sem definição de modelos e a repetição de padrões tradicionalistas e repetitivos, e para que ação se concretize cabe ao Gestor acompanhar os processos pedagógicos da sua equipe, intervindo quando for necessário e buscando sempre prover um processo participativo em prol de uma melhor qualidade educacional. 
Palavras-chave: Gestão. Brincar. Aluno.
 1 INTRODUÇÃO 
O gestor é o agente responsável pelas mudanças e transformações da equipe e da escola. Ele é responsável por promover para os professores e equipe de apoio, cursos de formações continuadas. O brincar na escola, deve ser colocado em prática, pelos educadores, socializando descobertas e procedimentos, onde a criança a partir do brinquedo desenvolvem suas potencialidades, adquirem conhecimentos, interagem, socializam – se instigando o desenvolvimento intelectual, social e emocional.
Diante desta necessidade, o tema a ser abordado será Gestão e o brincar no Processo de Ensino e Aprendizagem da área de Metodologia de Ensino. Tendo como objetivo geral conhecer como ocorre o trabalho do Gestor no dia a dia, tendo como objetivo especifico analisar como o Gestor pode contribuir com o processo de ensino e aprendizagem; Identificar na literatura como o Gestor pode influenciar na inclusão do brincar no cotidiano educacional; Compreender a importância da atuação do Gestor junto ao coordenador no processo de planejamento pedagógico junto aos educadores no processo de ensino e aprendizagem.
A gestão escolar está ligada ao papel que o diretor desempenha na escola, onde o bom gestor é aquele que dinamiza a escola e atua em conjunto com todos os profissionais envolvidos no dia a dia da unidade, em meio a uma sociedade que exige nova postura, como líder, pensando no progresso de todas etapas do processo educacional e de todos que fazem parte de sua equipe.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
A escola é um ambiente onde ocorre a aquisição do conhecimento, a reprodução das relações sociais com suas contradições e semelhanças. A gestão educacional nos dias atuais vem cheia de desafios, em que o gestor deve buscar promover uma articulação entre professores, funcionários, pais, estudantes, coordenadores, supervisores, orientadores educacionais e a comunidade para construção de mecanismos de participação, pois, a escola não pode ser resumida ao fato de que “alguém manda e alguém obedece”, e sim ser um ambiente envolvente de aprendizagem que promova com prazer o crescimento. 
A palavra Gestão tem sua origem etimológica, de acordo com Cury (2002, p. 164) vem do “(verbo latino gerere, exercer, executar), chamando a atenção para a postura dialógica subjacente ao conceito de gestão como forma de governo da educação em seus distintos níveis e modalidades de ensino”. 
O gestor é o responsável pela aprendizagem dos alunos, sendo assim cabe a ele contribuir e estimular a inclusão de atividades que estimulem o pensamento e que esta possibilite a formação de conceitos e pelo domínio desses elementos que a criança desenvolva a formação do pensamento como a analise, síntese, dentre outras tão importantes quanto este. Segundo C. GRZYBOWSKI, 1996, p.45: 
A educação, qualquer que seja, é resultado de uma disputa social. Por isso, ela varia, se estrutura, tem um movimento contraditório em seu interior (...). Nas perspectivas das classes subalternas, em especial os trabalhadores, a educação é, antes de mais nada, desenvolvimento de potencialidade e apropriação do saber social. Trata-se de se buscar na educação conhecimentos e habilidades que permitam uma melhor compreensão da realidade e elevem a capacidade de fazer valer os próprios interesses econômicos, políticos e culturais.
A gestão escolar é responsável pelos atos e ações que fazem parte do gerencial, sendo assim, a gestão escolar visa ultrapassar os desafios que vem atrelado à administração escolar, como novos olhares significativos à gestão pedagógica, gestão dos recursos humanos e administrativos no âmbito da educação escolar. 
Assim, a gestão escolar pode ser classificada em três áreas: Gestão Pedagógica; Gestão de Recursos Humanos e Gestão Administrativa. Conforme Lück (2006) a educação na sociedade do conhecimento implica em um posicionamento das pessoas como sujeitos ativos, conscientes e responsáveis pela dinamização dos processos sociais e das instituições de que participam
A gestão escolar deve ter como prioridade a gestão Pedagógica por esta determinar os objetivos para o processo de ensino-aprendizagem, instituindo metas para a concretização das propostas pedagógicas e sua avaliação. Para que esse planejamento seja concretizado o principal responsável e articulador da gestão pedagógica é o diretor da unidade escolar, hoje, mais conhecido como gestor escolar. Segundo Veiga, (1998, p, 11) 
 A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vez que necessita organizar seu trabalho pedagógico com base em seus alunos. Nesta perspectiva, é fundamental que ela assuma suas responsabilidades, sem esperar que as esferas administrativas superiores tomem essa iniciativa, mas que lhe dêem as condições necessárias para levá-la adiante. 
O ambiente educacional deve oferecer ao aluno condições de expressão e comunicação para que a criança desenvolva e coloque em prática o brincar, passando a ter noção do mundo em que vive. O gestor juntamente com sua equipe também é responsável pela promoção da conscientização e orientação dos pais e mães na compreensão dos benefícios do brincar. 
A gestão escolar dos dias atuais possui um novo olhar para o brincar na educação infantil, pois, vários estudos já comprovaram que a brincadeira é uma atividade que gera o desenvolvimento integral das crianças e a formação do cidadão crítico e reflexivo. Segundo Kramer: 
É preciso que os profissionais da educação infantil tenham acesso ao conhecimento produzido na área da educação infantil e da cultura em geral, para repensarem sua prática se reconstruírem enquanto cidadão sujeito da produção de conhecimento. E para que possam mais do que “implantar” currículo ou “aplicar” proposta a realidade da creche/ pré-escola em que atuam efetivamente participar da sua concepção construção e consolidação. (Kramer apud MEC/SEF/COEDI,1996 p.19)
Na educação infantil o brincar é fundamental, pois, a experiência instantânea gerada pelo brincar dá a oportunidade da criança externar seus sentimentos, colocar em prática a iniciativa, adquirir responsabilidade por seus atos, brincando sem medo de errar, adquirindo conhecimento espontaneamente e com prazer aprende a viver e a trabalhas a autoestima. Zanluchi (2005, p. 89) reafirma que “Quando brinca, a criança prepara-se a vida, pois é através de sua atividade lúdica que ela vai tendo contato com o mundo físico e social, bem como vai compreendendo como são e como funcionam as coisas.” 
O gestor educacional pode ser o incentivador dessa metodologia, ele poderá oferecer aos seus professores cursos de formação continuada, reuniões e palestra com as famílias entre outros incentivos, pois, ele é a peça principal para transformação no processo de formação da sua equipe e daprática educacional. Segundo Winck Leon (1997) os gestores atuais devem estar sempre procurando aprender, recorrer sempre ao poder do aprendizado decorrente de experiências de trabalho.
A escola é a grande responsável em criar condições de expressão e de comunicação para que a criança através do brincar, tenha uma visão consciente do seu mundo. Ela também tem a responsabilidade de orientar pais e mães na compreensão dos reais benefícios do brincar, mesmo sendo considerado um momento de diversão, ele promove a aprendizagem. Portanto os educadores é o grande responsável na promoção do brincar.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO
As atividades de estágio foram realizadas a partir do roteiro de Observação Virtual na Escola Professor Roberto Figueira Santos, localizada- Povoado, Riacho Fundo Ipecaetá. A unidade funciona nos turnos matutino e vespertino atendo o público de Educação Infantil e anos Iniciais do Ensino Fundamental. 
As práticas desenvolvidas no estágio ocorreram, a partir da observação virtual, que ajudou na definição do Programa e projeto de extensão. O produto virtual a ser elaborado, será uma trilha de aprendizagem de acordo com o Programa e projeto de extensão.
O gestor e o professor são os grandes responsáveis em criar condições de expressão e de comunicação para que a criança através do brincar, tenha uma visão consciente do seu mundo. Eles também tem a responsabilidade de orientar pais e mães na compreensão dos reais benefícios do brincar.
A pesquisa nos faz confrontar a teoria e prática nos levando a perceber que as brincadeiras ou jogos representam a infância e o professor através do trabalho pedagógico possibilita a produção de conhecimento da criança. Muitas alunos ao realizarem brincadeiras na sala de aula estabelece uma relação natural e consegue extravasar suas angústias e entusiasmos, suas alegrias e tristezas, suas agressividades e passividades, a união da escola e a família é fundamental para o crescimento e desenvolvimento integral e pleno da criança, pois, o brincar gera conhecimento dentro e fora da escola.
4 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (CONSIDERAÇÕES FINAIS)
Esse estágio trouxe novas experiências mesmo não sendo físicas nos familiarizou com as questões tecnológicas mais ainda, onde deixamos de exercer a presença física nas unidades de ensino, mais buscamos a presença e os questionamentos virtuais que foi um dos maiores desafios desse processo, foi a coleta de dados da instituição através de um documento virtual.
O contato com a gestora da instituição ocorreu de forma, lenta pois, ocorreu as respostas através de watts zap, e muitas vezes as respostas só chegava a noite e uma questão ou duas por dia, porém não atrapalhou pois, ao longo do período de espera realizamos a pesquisa teórica, e ocorreu também uma conversa informal com o professor sobre o tema escolhido e sua opinião na prática como gestora, que nos embasou no confronto da teoria com a prática, nos desafiando a lê e a pesquisar mais opiniões de pesquisadores e teóricos sobre o assunto.
Esse período de estágio contribuiu muito para o nosso crescimento pessoal e profissional, pois, nos levou a romper barreiras invisíveis, a ter persistências e foco para o objetivo ser alcançado. 
A execução do produto virtual foi outra forma de aquisição de conhecimento que podemos ter na prática que nos levou a planejar um material que poderá ser utilizado por vários educadores e até mesmo como referência para a prática de algumas instituições.
 Identificamos que ao longo do processo que a promoção do brincar através de jogos tem grandes influência na socialização das crianças, promovendo, descobertas, curiosidades, pesquisas, concentração observação além dos benefícios físicos   torna mais prazeroso o processo de aquisição do conhecimento nessa fase tão importante do ensino. Sendo assim o produto virtual foi uma trilha de aprendizagem que visa promover o desenvolvimento do aluno.
REFERÊNCIAS 
CURY, Carlos Roberto Jamil. Gestão democrática da educação: exigências e desafios. Revista Brasileira de Política e Administração da educação nacional.2002
GRZYBOWSKI. C – Evolução Histórico-Sociológica. 1996, p. 45.
KRAMER, Sonia. Currículo de educação infantil e a formação dos profissionais de creche e pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: MEC? SEF/COEDI. Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF, 1996.
LÜCK, Heloísa et al. A Escola participativa: O Trabalho do Gestor Escolar. Petrópolis: Vozes, 2006. 
VEIGA, Ilma Passos Alencastro; RESENDE, Lúcia Maria Gonçalves (orgs.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 13. ed. Campinas, SP: Papirus, 1998.
WINK.C.W Leon, LS O desafio do aprendizado. Como fazer sua empresa está sempre à frente do mercado de trabalho. São Paulo: Nobel 1997.
ZANLUCHI, Fernando Barroco. O brincar e ao criar: as relações entre atividade lúdica, desenvolvimento da criatividade e Educação. Londrina: O autor, 2005.
ANEXO I
	ANEXO II