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FILME SOBREVIVENDO COM LOBOS RESENHA

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ATIVIDADES 
- Assistir ao filme “SOBREVIVENDO COM LOBOS” – YOU TUBE E NETFLIX e dar sua opinião crítica e pedagógica - máximo 30 linhas.
“Sobrevivendo Com Lobos” (Survivre Avec Lês Loupes), a comovente história da menina Misha Defonseca, que aos sete anos viajou pela Europa, após a prisão de seus pais pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. 1942. Bruxelas. A menina Misha, de sete anos de idade, começa uma viagem desesperada, para escapar dos nazistas e encontrar seus pais. Sozinha, traumatizada, terrivelmente vulnerável, sua salvação chega na forma de uma família de lobos, que a adotam. Um amor único e poderoso se desenvolve gradualmente entre a menina e seus protetores. Certa vez ouvi alguém perguntar se as histórias sobre o nazismo e a Segunda Guerra nunca teriam fim, se nunca publicações inéditas viriam à tona. Nem me lembro se a conversa era de fato comigo mas o que gostaria de lembrar é que milhões de famílias foram afetadas, foram anos e anos de muitos países sofrendo com as ideias do tirano Adolf Hitler, muitas famílias dizimadas, muitas histórias que ainda precisam ser contadas. Sobrevivendo entre Lobos é uma peça importante assim como todas essas histórias para revivermos e nunca mais cometermos os mesmos erros. Faz parte de uma  cultura da lembrança e a contabilidade do passado na Alemanha pós-guerra; especialmente no que se refere à execução de comunistas e poloneses pelo regime nazista. Tem uma linha de tempo e personagens fictícios, mas ainda assim, o livro baseado em uma história verdadeira e escrito por um autor que foi confinado no campo de concentração de Buchenwald por aproximadamente oito anos é uma história importante desse cenário.  A história do livro é  a de uma criança que vem para Buchenwald em um transporte de Auschwitz ( o famoso campo de concentração) em uma bagagem, transportada e protegida por um  prisioneiro. Ele conseguiu mantê-lo escondido dos nazistas . fora isso os demais presos também se recusaram a delatarem à criança aos guardas porque sabiam que eles o matariam.Por essa razão eles colocam suas próprias vidas e a vida de muitos outros em risco, para defender a criança. Ao descrever a história  o autor conseguiu uma maneira extremamente interessante de prender o leitor que entre o medo do que virá e a vontade de ler a última página se vê preso querendo saber de casa detalhe. Ao ler livros sobre campos de concentração, o leitor imediatamente imagina o sofrimento, o extermínio e o trauma humano de uma maneira muito violenta - em outras palavras - uma abordagem muito emocional. Apitz, no entanto, descreve suas experiências, envolvidas na história da criança e seus protetores, para ser extremamente racional e não emocional. Para ele, a racionalidade era usada para exterminar as pessoas, especialmente através da burocracia, da disciplina e da ordem.
Tudo no campo, desde a distribuição de alimentos até o assassinato, ocorreu apenas através de um sistema de burocracia altamente elaborado, no qual cada detalhe foi rigorosamente documentado. Para manter este sistema funcionando, os nazistas usaram prisioneiros para o 
trabalho servil,  onde eles tiveram que categorizar todos os pertences confiscados de outros prisioneiros e depois enviá-los para o local determinado. Na história, os prisioneiros puderam, ao trabalhar neste sistema burocrático, descobrir como ele opera e, portanto, foram capazes de usar os "pontos cegos" no sistema para a proteção da criança. Eles estavam sempre um passo à frente dos guardas da  SS - o que, claro, não os salvou de abusos arbitrários e extremamente violentos.
Este é também exatamente o ponto em que a principal questão moral do romance está oculta: o que é mais importante? Salvar um filho inocente ou manter a vida de muitos? Claro, nenhum prisioneiro é salvo em um campo de concentração. Mas esconder uma criança dos guardas da SS definitivamente coloca muitas vidas em grande risco.
 Emocionante e lotado de trechos marcantes o livro foi transformado em filme que pretendo assistir em breve.

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