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Aula 14- PRL e GH-

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HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS 
Profª. Regina H. Pires
III- PROLACTINA
✓A prolactina é um hormônio polipeptídico
secretado pela adenohipófise;
✓Principais funções:
a) Fator regulador do desenvolvimento da
glândula mamária durante a gravidez - efeito
lactogênico;
b) Fator de estimulação para a lactação no
período após o parto –efeito galactopoético.
✓Funções “secundárias” (secreção extra-
hipofisária): Influência no metabolismo
glicídico e no funcionamento do tecido
adiposo.
HORMÔNIOS DA HIPÓFISE ANTERIOR
GUELHO et al., 2016 (https://doi.org/10.1016/j.rpedm.2016.02.012) 
REGULAÇÃO DA PROLACTINA
✓ É inibida pela dopamina (PIF, neurotransmissor
catecolaminérgico do SNC), embora a noradrenalina, o ácido
gama‐aminobutírico, a serotonina, a histamina, a
somatostatina, a colecistoquina também possam exercer
efeitos inibitórios;
✓ Produção estimulada por TRH mas a serotonina, o peptídeo
intestinal vasoativo, a vasopressina e a ocitocina também
podem estimular a secreção de prolactina;
✓ A própria prolactina também influencia a síntese ao atuar
diretamente nos neurônios neuroendócrinos dopaminérgicos,
que expressam receptores de prolactina, ativando‐os e
aumentando a secreção de dopamina;
✓ Produção durante a gravidez (aumento 
na fase final), a qual inibe a secreção 
das gonadotrofinas (FSH e LH) e, 
portanto, a ovulação e menstruação 
bem como de seus hormônios 
associados.
✓ A lactação é estimulada pela sucção do 
mamilo pelo bebê que também estimula 
a ejeção do leite pela ocitocina e inibe a 
liberação do hormônio inibidor de PRL, 
a dopamina, pelo hipotálamo;
✓ Outros estímulos para a lactação: choro 
do bebê;
✓ Outros estímulos para a inibição da
lactação: estresses físicos e
psicológicos.
CONTROLE HORMONAL DURANTE A GRAVIDEZ
HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS – HIPÓFISE POSTERIOR
HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS – HIPÓFISE POSTERIOR
HIPERPROLACTINEMIA
1. Distúrbio hormonal 
mais comum do 
eixo hipotálamo-
hipofisário
1. Pode decorrer de 
fatores fisiológicos, 
farmacológicos e 
patológicos.
→Causas fisiológicas
• Gravidez
• Estímulos hormonais
• Estresse
• Amamentação
• Exercícios
• Sono
• Período neonatal
HIPERPROLACTINEMIA FARMACOLÓGICA
Qualquer droga que modifique a liberação da dopamina pode induzir à alterações na liberação de
prolactina, tais como.
✓ Antipsicóticos : Clorpromazina, Perfenazina e Haloperidol;
✓ Antieméticos ou reguladores da motilidade gástrica : metoclopramida e domperidona;
✓ Antihipertensivos: Alfa Metil Dopa;
✓ Anti-histamínicos H2- (usados para o controle da secreção de ácido clorídrico no estômago):
cimetidina e ranitidina
✓ Opióides - São estimuladores da secreção de dopamina;
✓ Antidepressivos : Imipramina e Fluoxetina;
✓ Estrógenos – inibidores de hormônios sexuais.
Lesões do Hipotálamo ou da Haste Hipofisária - Em comprometimentos da ligação dela 
com a hipófise, (haste hipofisária), não há inibição da secreção de prolactina pela dopamina 
e assim a hipófise secreta prolactina em maiores quantidades.
- Tumores secretores de Prolactina - Tumores do tipo Prolactinomas, são produtores de 
Prolactina;
- Demais lesões da hipófise – Massas tumorais também podem induzir o aumento da 
prolactina, pois eles comprimem a haste hipofisária e portanto, diminuem a comunicação 
inibitória da dopamina e a hipófise.
- Demais Causas - Hipotiroidismo, síndrome dos ovários policísticos, estimulação periférica 
neurogênica, falência renal ou cirrose hepática.
HIPERPROLACTINEMIA PATOLÓGICA
Quadro Clínico
 Galactorréia
 Disfunção Gonadal
 Sintomas compressivos
Avaliação dos níveis de prolactina sérica: é 
necessário repouso antes da coleta?
• 21.854 amostras coletadas sem repouso prévio, com 
valores acima de 40 µg/L→ 1.688 amostras →uma nova 
coleta após 30 minutos de repouso. 
• 25,5% os resultados foram normais na amostra coletada
em repouso e em 74,5% os valores continuaram acima
do normal
José Gilberto H. Vieira; Juliana H. Oliveira; Teresinha Tachibana; Rui 
M.B. Maciel; Omar M. Hauache Arq Bras Endocrinol 
Metab vol.50 no.3 São Paulo June 2006
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
A prolactina pode circular na corrente
sanguínea em três formas:
a) Monomérica – forma biologicamente ativa
e mais comum (60-90%);
b) Dimérica (15 – 30%);
c)Macroprolactina (ligada a uma
imunoglogulina ou em forma agregada) –
menos de 5% da prolactina circulante (podem
causar aumento nos níveis de prolactina na
ausência de sintomas compatíveis
hiperprolactinemia). A macroprolactina precipita
na presença de polietilenoglicol (PEG).
✓ Valores de prolactina acima do limite normal
superior (25 ng/mL) até 100 ng/mL podem ser
encontrados em hiperprolactinemias de
qualquer etiologia;
✓ Níveis acima de 200 ng/mL normalmente
indicam a presença de um prolactinoma;
✓ Os macroprolactinomas, associam‐se
tipicamente a níveis superiores a 250 ng/mL,
podendo levar ao hook effect (saturação dos
anticorpos no imunoensaio) que poderá ser
resolvido pela diluição de 1:100 do soro.
✓ Suspeita: paciente sintomático, com níveis de
prolactina < 150 e extensa massa tumoral
identificada aos exames de imagem
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(A) Utilizam‐se dois Acs específicos ‐ o Ac de captura (fixo numa matriz de
fase sólida) e o Ac marcado (sinalizador) – que se ligam a diferentes
epítopos da PRL formando um complexo sandwich.
(B) O excesso de Acs marcados não ligados é removido com a fase
líquida, restando os complexos sandwich que vão emitir um sinal, o
qual é directamente proporcional à concentração de PRL sérica.
(C) O hook effect verifica‐se quando os níveis de PRL são muito elevados
causando a saturação de ambos os Acs (de captura e sinalizador), o
que impede a formação dos complexos sandwich com consequente
diminuição da detecção quantitativa da PRL.
✓ O GH é secretado com maior
intensidade nas fases de
crescimento;
✓ Geralmente no turno noturno, durante
as primeiras horas do sono.
✓ Quando sintetizado este hormônio é
lançado na circulação sanguínea,
agindo inicialmente no fígado. Este
será então estimulado a produzir
outro hormônio chamado
somatomedina (IGF-1) que, por sua
vez, atua diretamente sobre os
tecidos cartilaginoso, ósseo e até
muscular.
IV- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (HGH)
MECANISMO DE AÇÃO DO GH
SECREÇÃO DO GH
O GH é segregado de uma
maneira pulsátil ao longo do dia.
Quase 50% da secreção de GH
ocorre durante o terceiro e quarto
estágios do sono REM. Entre os
picos, os níveis de GH basais são,
geralmente inferiores a 5 ng/mL
durante a maior parte do dia e da
noite. Uma série de fatores são
conhecidos por afetar a secreção
de GH-hormônio de crescimento ,
como idade, sexo, dieta, exercício,
estresse e outros hormônios.
O hormônio do crescimento (GH), também conhecido 
como somatotrofina (ST), é fundamental para o 
fechamento das cartilagens de crescimento dos ossos 
(epífise), processo que ocorre entre os 15 aos 20 anos de 
idade. Além disso, apresenta as seguintes funções:
✓ Aumento da síntese proteica (especialmente nos 
músculos e ossos): ocorre porque o GH aumenta o 
transporte de aminoácidos através da membrana 
celular, aumenta a produção de RNA e aumenta os 
ribossomos intracelulares. 
✓ Aumento da utilização de gordura por parte das células 
para gerarem energia, além de uma maior demanda de 
ácidos graxos dos tecidos adiposos para que estes 
sejam utilizados pelas células;
✓ Reduz o consumo de glicose hepática (efeito oposto da 
insulina);
✓ Retenção de sódio e eletrólitos;
✓ Aumento da absorção intestinal e eliminação renal de 
cálcio.
AÇÕES DO GH
No tecido ósseo, a somatotrofina (forma
ativa do GH) leva ao aumento do número
de mitoses das células das placas
epifisárias e estimula a síntese proteica. A
formação de um osso endocondrial
consiste na substituição de uma
cartilagem embrionária por uma
calcificação. Assim, mais tecido ósseo é
depositado sob forma de lamelas na
superfície da cartilagem, o que épossível
graças a influência do GH. Além desse
hormônio, os ossos também contam no
seu processo de desenvolvimento, com a
ação dos osteoblastos, responsáveis pela
origem da célula óssea madura. Os
osteoblastos depositam tecido ósseo nos
locais da cartilagem destruída
(ossificação) e processa-se a partir do
centro do "osso" em direção a ambas
extremidades do modelo cartilaginoso.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO (GH)
✓ A liberação do GH é estimulada pelo
hormônio liberador do hormônio de
crescimento (GHRH) e inibida pelo hormônio
somatostatina, ambos secretados pelo
hipotálamo.
✓ O GH chegando no fígado, estimulará a
secreção da somatomedina C (IGF-1) que
tem ações diversas.
✓ São fatores estimulantes de secreção de GH
o sono, o exercício físico, a hipoglicemia, as
proteínas ingeridas na dieta e o estradiol.
✓ Fatores inibidores da liberação do GH
encontram-se os carboidratos provenientes
da dieta e os glicocorticóides.
MECANISMO DE REGULAÇÃO 
Doença crônica de adultos causadas pela
hipersecreção do hormônio de crescimento
caracterizada pelo alargamento de algumas
partes do esqueleto, especialmente as porções
distais. A produção excessiva do GH após a
adolescência pode acontecer, decorrente de
uma tumoração das células da hipófise que
secretam este hormônio. Nesse caso, uma vez
que já houve o fechamento das cartilagens de
conjugação, os ossos aumentam em espessura
e os indivíduos acromegálicos podem
apresentar alongamento de mandíbula e
deformidade nos ossos da face, mãos e pés.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - PATOLOGIAS 
a) ACROMEGALIA
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - PATOLOGIAS 
b) NANISMO- em geral, os hormônios são produzidos durante a
infância e a adolescência. No entanto, se nesse período ocorrer
uma deficiência na taxa de circulação do hormônio de
crescimento (GH), o indivíduo sofrerá uma grave redução do
crescimento. Daí essa anomalia ser denominada nanismo. O
nanismo geralmente é definido como altura de 1,40 m ou menos
na idade adulta. A altura média dos adultos com nanismo é 1,20
m.
b.1) Acondroplasia - É o tipo mais comum de nanismo
congênito e seus portadores são chamados popularmente de
anões. É causada por uma mutação genética (gene do receptor3
do fator de crescimento de fibroblastos - FGFR3). Mais de 97%
dos casos são causados por uma ou duas mutações neste gene,
o qual resulta na substituição de um aminoácido. Clinicamente a
doença é caracterizada por encurtamento das extremidades,
particularmente nos segmentos proximais, alargamento da
fronte, hipoplasia mediana da face e configuração das mãos em
forma de tridente.
c) GIGANTISMO- o hormônio de crescimento também
pode ser produzido em excesso durante a infância devido
à hiperfunção da glândula secretora nesta fase. Isto
resultará na aceleração do crescimento , em especial dos
ossos longos , o que levará o indivíduo a um crescimento
excessivo, atingindo alturas de até 2,45m. A
hiperprodução de hormônio de crescimento é quase
sempre causada por um tumor da hipófise não canceroso
- adenoma.
HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - PATOLOGIAS

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