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AP Sistemas organizacionais 08 12 2020 nota 100

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER 
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCNICA 
BACHARELADO EM ENGENHARIA DA PRODUÇÃO 
DISCIPLINA – SOLDAGEM E CONFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SOLDAGEM E CONFORMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNA: SILVANA MARIA MOISÉS 
PROFESSOR: PABLO DEIVID VALLE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IPATINGA - MG 
2020 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
RESUMO .................................................................................................................................... i 
1 INTRODUCAO ................................................................................................................ 1 
1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................................. 1 
1.2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 1 
2 METODOLOGIA ............................................................................................................. 2 
3 IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO ................................. 2
 3.1 TREFILAÇÃO ............................................................................................................. 2
 3.2 ESTAMPAGEM ........................................................................................................... 4
 3.3 FORJAMENTO ............................................................................................................ 6
 3.3.1 EQUIPAMENTOS DE FORJAMENTO .................................................................. 7
 3.3.1.1 MARTELO DE FORJAMENTO ........................................................................... 7
 3.3.1.2 PRENSA DE FORJAMENTO ............................................................................. 10 
3.4 LAMINDAÇÃO ................................................................................................................ 10
 3.4.1 PROCESSO DE LAMINAÇÃO A QUENTE .......................................................... 12
 3.4.2 PROCESSO DE LAMINAÇÃO A FRIO ................................................................. 13 
3.5 PROCESSOS DE SOLDAGEM ..................................................................................... 14
 3.5.1 SOLDA TIG ................................................................................................................. 14
 3.5.2 SOLDAGEM MIG/MAG (METAL INERT GAS E METAL ACTIVE GAS ...... 16
 3.5.3 PROCESSO DE SOLDAGEM OXIACETILENO .................................................. 17 
4 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 18 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 18 
 
 
 
 
i 
 
 
RESUMO 
 Os processos de conformação e soldagem estão presentes nas indústrias, em especial na 
metalomecânica, e é importante conhecê-los para uma melhor aplicação no sistema produtivo. 
Dentre os processos de conformação mecânica que serão abordados nesse trabalho estão os de 
trefilação, forjamento, laminação e estampagem, que são largamente utilizados nos processos 
produtivos, e tem como função proporcionar a modificação de um corpo sólido, através de 
esforços mecânicos. Com relação ao tema soldagem, serão abordados os processos TIG 
((Tungsten Inert Gas), MIG/MAG (Metal Inert Gas e Metal Active Gas), que são os sistemas 
comumente utilizados. Em ambos os processos (soldagem e conformação), serão abordados os 
seus principais aspectos e aplicações na indústria. 
 
 
Palavras-chave: Soldagem. Conformação. Processos. 
 
ABSTRACT: 
The forming and welding processes are present in the industry, especially and metalworking, 
and it is important to know them for a better application in the production system. Among the 
mechanical forming processes that will be approached in this work are those of drawing, rolling 
and stamping, which are widely used in Brazilian industries, and their function is to provide the 
modification of a solid body, through mechanical efforts. Regarding welding, TIG (Tungsten 
Inert Gas), MIG/MAG (Metal Inert Gas and Metal Active Gas) processes will be approached, 
which are the most commonly used systems. In both processes (welding and forming), their 
main aspects and applications in industry will be addressed. 
 
Keywords: Welding. Conformation. Processes. 
 
 
 
1 
 
1 INTRODUCAO 
A presente pesquisa apresenta alguns dos principais processos de conformação e 
soldagem, responsáveis pela produção e alteração mecânica de metais. O processo de 
conformação tem como principal característica a modificação da geometria da peça, ao receber 
forças aplicadas sobre ela. Na conformação de peças pode-se utilizar processos a quente ou a 
frio, e nesse trabalho será abordado os processos de trefilação, laminação e estampagem. O 
processo de soldagem é largamente utilizado nos mais diversos ramos industriais, tais como 
automobilístico, metalomecânica, construção civil, e pode ser compreendido numa linguagem 
simples, como a operação de união de metais, promovidas pela fusão dos materiais de base e 
de adição utilizados. Nesse tópico serão abordados os processos TIG, MIG/MAG e 
Oxiacetileno. 
1.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
O processo de conformação pode ser entendido como aquele que modifica a forma 
geométrica de um corpo metálico para outra definida. A conformação pode ocorrer através de 
processos mecânicos ou metalúrgico. No primeiro, as modificações de forma são provocadas 
pelo emprego de tensões externas, e as vezes em altas temperaturas, mas sem a liquefação do 
metal. No segundo, pode ocorrer também nas mesmas condições, mas há a liquefação do metal, 
a exemplo do processo de fundição. 
Segundo filho (2011, p.12), os objetivos do processo de conformação, de forma resumida, 
são a obtenção de produtos finais com especificação de dimensão e forma, propriedades 
mecânicas e condições superficiais. 
Os processos de soldagem podem ser compreendidos como aquele que permite a união 
de materiais, com a preservação da continuidade das suas propriedades físico-química. Existem 
diversos tipos de processos de soldagem, e a sua aplicação vai depender, dos requisitos e 
características do projeto e dos objetivos esperados ao final do processo. 
 
1.2 OBJETIVOS 
A presente atividade prática tem como objetivo abordar e compreender alguns dos 
principais processos de soldagem e conformação, e as suas aplicações nos processos industriais. 
 
 
2 
 
2 METODOLOGIA 
Nessa atividade prática será adotada a pesquisa descritiva, pois apenas abordará os 
processos de conformação e soldagem adotados na industrias, e as suas principais 
características e aplicações. 
 
 
3 IDENTIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE CONFORMAÇÃO 
A modificação de um corpo metálico para outra forma definida pode ser obtida através 
de vários processos. Nesse tópico serão abordados os processos de trefilação, estampagem. 
forjamento e laminação. 
3.1 TREFILAÇÃO 
O primeiro processo que será abordado é o de trefilação, identificado na figura 1. 
 
Figura 1 – Processo de trefilação 
 
 
Fonte: Guia de atividade prática – 2020. 
 
 A trefilação é um processo de fabricação de fios metálicos. É um processo mecânico 
que pode ser definido como a tração de um fio/barra/tubo de secção circular por meio de uma 
 
 
3 
 
ferramenta chamada de fieira, de contorno externo cilíndrico, contendo um furo central de 
diâmetro decrescente (funil curvo ou cônico). Filho (2011, pg.52) define trefilação como um 
processo de conformação plástica que se realiza pela operação de conduzir um fio (ou barra ou 
tubo) através de uma ferramenta (fieira), que contém um furo em seu centro, por onde passa o 
fio. Tem como finalidade a obtenção de tubos, barras e fios de grandezas, acabamento e 
características mecânicas controladas. 
 Na passagem através da fieira,ocorre a redução da secção transversal do fio, com a ação 
de compressão das paredes. Normalmente é um processo a frio, causando encruamento. Como 
resultado, aumenta-se a resistência mecânica do fio e diminui-se a sua ductilidade. 
 
Figura 2 - Desenho esquemático dos sucessivos passes de trefilação. 
 
Fonte: Docplayer 2020. 
 
 Os esforços que preponderam na deformação são os de compressão exercidos pelas 
paredes do furo da ferramenta sobre o fio, quando de sua passagem, por efeito de um esforço 
de tração aplicado na direção axial do fio e de origem externa (FILHO, 2011, pg. 48). O 
processo de trefilação é classificado como um processo de compressão indireta, conforme 
figura 3, pois o esforço externo é de tração, e o esforço que provoca a deformação é de 
compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Figura 3 - Representação da passagem do fio pela fieira e dos esforços atuantes 
 
Fonte: Guia de atividade prática – 2020. 
 
 A matéria-prima para o processo de trefilação é um produto na forma de arame (ou barra 
ou tubo) obtido pelo processo de extrusão (para metais não-ferrosos) ou pelo processo de 
laminação (para metais ferrosos e não-ferrosos). Através do processo de trefilação pode-se obter 
arames, cabos, barras, fios elétricos, entre outros. 
3.2 ESTAMPAGEM 
O processo de estampagem pode ser definido como um conjunto de operações para 
promover a deformação plástica, através das tensões de tração produzidas sobre uma chapa, 
submetendo-a a transformações, com o objetivo de obter uma peça, a exemplo da figura 4, que 
possua forma geométrica própria. 
 
 
 
 
 
 
5 
 
Figura 4 – peça estampada 
 
Fonte: Roteiro de atividade prática da disciplina 
 
Os processos de estampagem de chapas podem ser divididos, inicialmente, dois grupos 
principais: estampagem profunda (estiramento ou embutimento) e a conformação geral. 
O grupo de estampagem profunda e constituído pelos seguintes processos: 
• Conformação por estampagem, reestampagem e reestampagem reversa de copos; 
• Conformação com estampagem e reestampagem de caixas; 
• Conformação rasa com estampagem e reestampagem de painéis; 
• Conformação profunda com estampagem de painéis. 
 
Figura 5 - Conformação de copos 
 
 
Fonte: Filho, 2011 
 
 Na estampagem profunda os copos conformados a partir de discos planos são de 
formato cilíndrico, podendo se constituir de vários cilindros de diferentes diâmetros, ter o 
fundo plano ou esférico e ter ainda as paredes laterais inclinadas (FILHO, 2011). Nesse 
processo, ocorre a modificação da forma do copo para o tronco de cone. 
 
 
6 
 
 Nas reestampagens de copos, caixas e painéis são produzidos a partir de copos, caixas 
ou painéis já estampados, fazendo apenas a deformação da sua parte central em dimensões 
menores, causando uma forma geométrica semelhante a parte maior. Na reestampagem 
reversa de copos é formado um copo menor e concêntrico, dentro do copo maior tomado 
como peca inicial ao processo. É feita a deformação a partir do fundo e para dentro da peça, 
ao contrário da reestampagem simples. 
 Na conformação em geral, as peças iniciais podem ser simples pedaços de tiras, que 
serão dobrados ou rebordados ou, todos os pedaços de tubos que serão abaulados ou pregueados 
(FILHO, 2011). Podem ser, ainda, discos que serão estampados e depois pregueados. 
3.3 – FORJAMENTO 
Segundo Filho (2011), o forjamento é o processo de conformação no qual se obtém a 
forma desejada da peça por martelamento ou aplicação de uma pressão. Usualmente, o 
forjamento é realizado a quente, por impacto (através de martelos) ou por compressão a baixa 
velocidade (prensas em matriz aberta ou fechada). 
Os processos de forjamento se dividem em forjamento livre, ou em matriz aberta, 
forjamento em matriz fechada (forjamento em matriz). 
No forjamento livre (figura 6) o material é deformado entre ferramentas planas. Segundo 
Filho (2011), o processo de deformação é efetuado por compressão direta e o material escoa no 
sentido perpendicular a direção de aplicação da forca. É um processo usado, na maioria das 
vezes, para se fabricar para peças grandes, ou quando precisa-se fabricar um número pequeno 
de peças, sendo a confecção de matrizes caras. 
 
Figura 6: Forjamento livre 
 
 
Fonte: Filho, 2011. 
 
 
7 
 
No processo de forjamento em matriz (Figura 7) o material é deformado entre duas metades 
de matrizes, que fornecem a forma desejada a peça. 
 
Figura 7: Forjamento em matriz 
 
 
 
Fonte: Fonte: Filho, 2011. 
 
A deformação ocorre sob alta pressão em uma cavidade fechada e, assim, se obtém 
peças forjadas com tolerâncias dimensionais mais estreitas (FILHO, 2011). 
Como as matrizes tem um custo elevado, é importante a produção de um grande 
volume de peças para o processo ser compensador. 
3.3.1 EQUIPAMENTOS DE FORJAMENTO 
Os equipamentos de forjamento podem ser classificados em: martelos e prensas de 
forjamento. 
3.3.1.1 MARTELO DE FORJAMENTO 
O impacto dos martelos provoca a deformação do metal a uma alta velocidade e essa 
deformação é provocada, inicialmente, nas camadas superficiais da peça. Segundo Filho 
(2011) essas maquinas são energeticamente limitadas, pois a deformação resulta da dissipação 
da energia cinética do martelo. 
 
 
8 
 
Os martelos podem ser do tipo queda-livre, dupla ação ou contragolpe (FILHO, 2011). 
 
Queda-livre figura 
8 
consiste de uma base que suporta colunas, nas quais são inseridos 
as guias do suporte da ferramenta e o sistema para a elevação da 
massa cadente até a altura desejada. 
Dupla ação figura 9 Diferenciam-se dos martelos de queda livre pelo sistema de 
levantamento e queda da massa cadente. Neste caso a energia e 
fornecida não somente pelo peso da massa, causada por um 
acionamento pneumático ou hidráulico. 
Contragolpe figura 
10 
Caracteriza-se por duas massas que se chocam no meio do 
percurso com a mesma velocidade, sendo que a massa superior e 
acionada por um sistema pistão-cilindro. A massa inferior, 
ligeiramente menor que a superior (cerca de 5%) e acoplada 
normalmente a superior por meio de 
cabos. 
 
Figura 8: martelo de queda livre 
 
Fonte: Apostila 2 da disciplina Soldagem e Conformação, 2020. 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Figura 9: martelo de ação dupla 
 
Fonte: Apostila 2 da disciplina Soldagem e Conformação, 2020. 
 
Figura 10: martelo de contragolpe 
 
Fonte: Apostila 2 da disciplina Soldagem e Conformação, 2020. 
 
 
10 
 
3.3.1.2 PRENSA DE FORJAMENTO 
Para forjar pecas grandes, as prensas hidráulicas verticais com um cilindro na parte 
superior são especialmente adequadas, e é o único tipo de prensa que aplica uma pressão 
uniforme com uma velocidade de deformação quase constante (FILHO, 2011). 
 A prensa possui capacidade de executar uma operação de forjamento restrita, limitada 
pela sua capacidade máxima de carga. 
3.4 LAMINAÇÃO 
O terceiro processo que será abordado é o de laminação, descrito na figura 11. 
 
Figura 11 – processo de laminação. 
 
 
Fonte: Roteiro de atividade prática soldagem e conformação, 2020. 
 
A laminação é conceituada por Filho (2011, pg. 17) como um processo de conformação 
que consiste na passagem de um corpo sólido (peça) entre dois cilindros que giram à mesma 
velocidade periférica, mas em sentido contrário, conforme ilustra a figura 12. 
 
 
 
 
 
11 
 
Figura 12 - Ilustração do processo de laminação 
 
Fonte: Filho, 2011. 
 
Dessa forma, o processo de laminação de chapas caracteriza-se pela conformação da 
placa que ultrapassa os dois cilindros laminadores (Valle, 2020). 
 De acordo com Arrais (2019), tendo o corpo da peça inicial uma espessura maior do que 
a distância entre as superfícies laterais dos cilindros, ele sofre uma deformação plástica na 
passagem entre os cilindros que resulta na redução de sua seção transversal e no aumento do 
seu comprimento e largura. A figura 13 ilustra os processos de laminaçãoe os variados produtos 
que podem ser obtidos dos mesmos. 
 
Figura 13 – Ilustração de processos de laminação e produtos obtidos. 
 
Fonte: Shyinti; Castro; Oliveira, 2013 
 
 
 
12 
 
 Existem diversos os tipos de laminadores utilizados para a produção de chapas (figura 
14), e o conjunto utilizado vai depender do produto final desejado. De acordo com Valle (2020), 
o mais tradicional é o Laminador DUO de retorno por cima, que pode ser observado na figura 
a seguir, bem como os demais tipos. 
 
Figura 14: Tipos de laminadores 
 
 
Fonte: Filho 2011, p. 22. 
 
 O laminador duo possui seus dois cilindros girando somente numa direção, o que obriga 
a peça laminada a retornar por cima (ou pelo lado) para ser submetida a uma nova passagem. 
 O processo de laminação pode ser a quente ou a frio. 
 
3.4.1 PROCESSO DE LAMINAÇÃO A QUENTE 
 
Normalmente a laminação a quente é aplicada nas etapas iniciais do processamento dos 
materiais metálicos, onde há a necessidade de fazer grandes reduções no primeiro formato do 
produto Siderúrgico (lingote). De acordo com Filho (2011, pg.18) a temperatura de trabalho se 
situa acima da temperatura de recristalização do metal da peça, a fim de reduzir a resistência a 
deformação plástica em cada passagem e permitir a recuperação da estrutura do metal. 
A figura 15 retrata o processo de laminação a quente, lingotamento contínuo. 
 
 
13 
 
Figura 15 - Processo de laminação a quente 
 
Fonte: Proeminente, 2020. 
 
A laminação a quente faz então o processo inicial, com o lingotamento e entrega de 
placas brutas e espessas para o processo de laminação a frio, que possibilitará a obtenção de 
chapas finas, amplamente utilizadas nos produtos como eletrodomésticos, automóveis, baús 
para caminhões etc. 
3.4.2 PROCESSO DE LAMINAÇÃO A FRIO 
O processo de laminação a frio tem por objetivo o acabamento do metal recebido do 
processo de laminação a quente (chapa grossa), ou seja, a peça inicial para o processamento é 
um produto semiacabado previamente laminado a quente. 
De acordo Filho (2011, p. 18), a laminação a frio é aplicada para as operações finais (de 
acabamento), quando as especificações do produto indicam a necessidade de acabamento 
superficial superior e de estrutura do metal encruada, com ou sem recozimento final. 
De acordo com (COSTA e MEI, 2010) as seguintes vantagens são obtidas na laminação 
a frio: 
- Propriedades mecânicas aumentadas; 
- Excelente precisão dimensional; 
- Excelente qualidade superficial; 
- Produção econômica de produtos de pequenas espessuras. 
 
 
14 
 
3.5 – PROCESSOS DE SOLDAGEM 
 Soldagem pode ser compreendida como o processo de união de metais e de manutenção 
mecânica. Nesse tópico serão abordados os processos TIG, MIG/MAG e Oxiacetileno. 
3.5.1 SOLDA TIG 
No processo de soldagem TIG (Tungsten Inert Gas) utiliza-se um eletrodo sólido de 
tungstênio não consumível. Esse processo produz uma solda limpa, de alta qualidade, e, sem 
produção de escória, e a solda não precisa de limpeza no final do processo. É um processo de 
soldagem a arco elétrico que utiliza um arco entre um eletrodo não consumível de tungstênio e 
a poça de soldagem (BRACARENSE, 2000). 
A Soldagem TIG pode ser manual ou automática (figuras 16 e 17), e pode ser aplicada 
em quase todos os metais. 
 
Figura 16 – execução de soldagem TIG manual 
 
Fonte: Atividade prática da disciplina 
 
 
 
 
 
15 
 
Figura 17 – execução de soldagem TIG automática 
 
Fonte: Wischaral, 2017. 
 
A soldagem TIG tem grande aplicação na solda com alumínio e com ligas de aço 
inoxidável, e para juntas de alta qualidade em indústrias nucleares, químicas, aeronáuticas e de 
alimentos. A figura 18 ilustra como é composto o equipamento de Soldagem TIG. 
 
Figura 18 – equipamento de Soldagem TIG 
 
Fonte: ESAB, 2020. 
 
Apesar de ser um processo relativamente caro, a solda TIG apresenta grandes 
vantagens, tais como: 
• Permite soldagem sem o uso de metal de adição; 
• Pode ser aplicada para soldar a maioria dos metais; 
 
 
16 
 
• Produz soldas de alta qualidade e excelente acabamento; 
• Gera pouco ou nenhum respingo; 
• Exige pouca ou nenhuma limpeza após a soldagem; 
• Permite a soldagem em qualquer posição. 
 
3.5.2 SOLDAGEM MIG/MAG (METAL INERT GAS OU METAL ACTIVE GAS) 
 
O processo MIG/MAG (GMAW) acontece por meio de um arco elétrico estabelecido entre 
a peça e um eletrodo consumível em forma de arame, fornecido por um alimentador contínuo, 
gerando a uma poça de fusão, com a utilização de um gás de proteção (DUMONT e DIAS, 2016, 
P.20). 
O processo MIG/MAG é considerado como uma evolução do processo de eletrodo 
revestido, com a diferença de que nesse processo o eletrodo é metálico e continuo, o que gera 
maior produtividade. 
 O que protege a poça de fusão no processo MIG/MAG é um gás, o que não gera resíduos, 
pois não tem o revestimento usado nos eletrodos revestidos (escória). O processo é chamado 
MIG, se o gás utilizado é inerte (Argônio/He), por outro lado, se o gás for ativo (CO2 ou 
misturas Ar/O2/CO2), o processo é chamado MAG. A figura 19 ilustra um sistema de soldagem 
MIG/MAG. 
 
Figura 19: Princípio de funcionamento e componentes do processo MIG/MAG 
 
Fonte: Dumont e Dias, 2016. 
 
 
 
17 
 
O processo MIG/MAG com apresenta vantagens, como execução da solda qualquer 
posição; excelente produtividade e eficiência, ótima qualidade e aparência do cordão de solda; 
alta facilidade de mecanização, entre outros. Contudo, 
O processo de soldagem MIG/MAG é o mais usado no ramo automobilístico, através 
da soldagem robotizada, nas soldagens de carrocerias de automóveis, por apresentar excelente 
relação entre qualidade e custo. Já na aplicação em campo apresenta restrição por ser um 
equipamento complexo. 
3.5.1 PROCESSO DE SOLDAGEM OXIACETILENO 
 A soldagem oxiacetilênica ou Oxicombustível é um processo bastante conhecido na 
indústria, e tem como característica principal de união das peças, por meio do calor produzido 
pela reação oxicombustível (oxigênio e acetileno). Esses gases têm funções específicas no 
processo, onde o oxigênio (comburente) é responsável pela velocidade da queima e temperatura 
da chama, enquanto o acetileno (combustível) é o responsável por pelo surgimento da chama. 
 O conjunto oxiacetileno (figura 20) é o equipamento utilizado nesse processo, e deve 
ser cuidadosamente utilizado, pois a sua operação oferece riscos de explosão, por retrocesso de 
chama. 
 
Imagem 20: Conjunto soldagem oxiacetileno 
 
 
Fonte: Apostila CEFETMG, 2016 
 
 Outros gases podem ser utilizados no processo oxi-gás, mas o mais comum é o acetileno, 
por isso o processo é conhecido oxiacetileno. 
 A depender das características da chama oxiacetilênica, que dependem da relação de 
mistura de oxigênio e acetileno, podemos classifica-las: Carburizante, Neutra e Oxidante. 
 
 
18 
 
O processo oxiacetileno possui baixo custo, utiliza-se equipamento portátil, possui 
grande versatilidade, em virtude de possuir acessórios especiais para diversas aplicações. 
Quant às desvantagens, é um processo limitado às operações leves, e com riscos de 
explosões dos cilindros, pois utiliza gases e altas pressões. 
4 CONCLUSÕES 
A pesquisa trouxe resultados satisfatórios, pois foi possível conhecer melhor os processos 
de soldagem e conformação, e identificar as suas características principais e aplicabilidade nos 
processos produtivos. Os conhecimentos obtidos serão de grande importância quando da 
atuação como engenheira de produção, para poder decidir sobre quais processos de 
conformação e soldagem atenderão de forma mais efetiva às necessidades da organização. 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ARRAIS, D. F. Influência da velocidade de laminação e trefilação nas propriedades 
mecânicas e na microestrutura de um aço SAE 1013 na produção de vergalhão CA 60. 
Trabalho de conclusão de curso de Bacharelem Engenharia Metalúrgica. Universidade 
Federal do Ceará, 2019. 
 
BRACARENSE, Alexandre Queiroz. Processo de soldagem TIG – GTAW. Belo Horizonte 
2000. Disponível em: http://asmtreinamentos.com.br. 
 
CEFETMG. Apostila tecnologia da Soldagem. Disponível em 
http://www.dem.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/39/2017/09/Apostila-Tecnologia-da-
Soldagem.pdf. Acesso em: 28 nov. 2020. 
 
CEMIL. Conformação plástica de metais. Disponível em: 
https://www.cemiltubos.com.br/saiba-mais-trefilacao 
tubos#:~:text=CONCEITOS%20INICIAIS%20DE%20TREFILA%C3%87%C3%83O&text=
Podem%2Dse%20trefilar%20diversos%20tipos,com%20altera%C3%A7%C3%A3o%20das%
20propriedades%20mec%C3%A2nicas. Acesso em: 28 nov. 2020. 
 
COSTA, E. S; A. L. MEI, P. R. Aços e ligas especiais. 3 ed. São Paulo: Edgar Blucher, 
2010. 
 
DUMONT, C.U; DIAS, G.S. Otimização do processo de soldagem de estruturas de 
assentos veiculares. Monografia Curso de especialização em soldagem. Universidade Federal 
de Minas Gerais, 2016. 68p. 
 
ESAB. Processo de Soldagem TIG (GTAW). Disponível em 
https://www.esab.com.br/br/pt/education/blog/processo_soldagem_tig_gtaw.cfm. Acesso em: 
30 nov. 2020. 
http://www.dem.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/39/2017/09/Apostila-Tecnologia-da-Soldagem.pdf
http://www.dem.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/39/2017/09/Apostila-Tecnologia-da-Soldagem.pdf
https://www.cemiltubos.com.br/saiba-mais-trefilacao%20tubos#:~:text=CONCEITOS%20INICIAIS%20DE%20TREFILA%C3%87%C3%83O&text=Podem%2Dse%20trefilar%20diversos%20tipos,com%20altera%C3%A7%C3%A3o%20das%20propriedades%20mec%C3%A2nicas
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