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RELATÓRIO DA PRÁTICA COM OS HALOGÊNIOS

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Halogênios 
 
❖ Introdução 
Esta prática teve como princípio analisar e verificar as 
propriedades do grupo 17 da tabela periódica, mais 
conhecido como o grupo dos Halogênios, que é composta 
pelos átomos de Flúor (F), Cloro(Cl), Bromo(Br), Iodo(I), 
Astato(At) e Tenesso. 
Os Halogênios têm 7 elétrons em sua camada de 
valência e juntamente com os gases nobres são os únicos 
grupos que não apresentam metais, ou seja, são todos 
ametais. Para adquirirem estabilidade, devem receber um 
elétron e completar seu octeto, transformando-se num íon 
mono negativo. Este íon é chamado de haleto e seus sais de 
haleto e um dos mais famosos é o NaCl, mais conhecido 
como sal de cozinha. 
❖ Materiais e Métodos 
1. Tubos de ensaio 
2. Estante para tubos de ensaio 
3. Bico de Bunsen 
4. Suporte universal com garra 
5. Becker de 100 mL ou 250 mL 
6. Espátula 
7. Tubo de ensaio grande 
8. Vareta de vidro 
9. Mangueira de látex 
10. Pinça metálica 
11. Tela de amianto 
12. Balão de fundo redondo 
13. Papel de tornassol azul 
14. Iodeto de potássio sólido 
15. Iodo sólido 
16. Clorofórmio 
17. Hidróxido de amônio concentrado 
18. Água de bromo 
19. Cobre em raspas 
20. Soluções de Hidróxido de potássio (6M), água 
oxigenada (3%), hipoclorito de sódio (5%), hidróxido 
de sódio (0.5M), iodeto de potássio (0.1M), brometo de 
potássio (0.1M), nitrato de prata (5%), amido(5%). 
 
Para começarmos o experimento, iniciamos com a 
preparação da água de cloro, que nada mais é do que 
uma solução de cloro em água. Para isso, montamos 
uma estrutura que possibilitou a liberação do gás cloro 
diretamente na água por meio da mangueira de látex. 
A solução foi testada com o papel de tornassol azul, 
que logo ficou branco, indicando uma solução ácida. 
Após isso, reagimos a água de cloro com iodeto de 
potássio que criou uma solução vermelho-alaranjada e 
é descrita pela seguinte equação: HCl+KI→ KCl+HI. 
Quando adicionado clorofórmio separou-se em duas 
fases, em cima a solução de KCl+HI e embaixo o 
clorofórmio e um complexo de KI, visto que o Iodo é 
solúvel em clorofórmio. 
Logo após reagimos a água de cloro com brometo de 
potássio e a solução ficou amarelada e novamente 
separada em duas fases, em cima água de cloro com 
brometo de potássio e embaixo clorofórmio e bromo. 
Outra reação foi preparada, mas agora com o íon 
iodeto, que gerou um sólido esverdeado depositado no 
fundo, descrito pela equação a seguir: KI+AgNO3→ 
KNO3+ AgI. Após isso é adicionada a solução NaClO, 
que resultou em uma solução azul escura no início 
mas após resulta em uma solução transparente devido 
a não miscibilidade dos compostos na solução. 
Verificamos a seguir a reação do iodo com KOH: 
I+KOH→ KI+OH. A qual resultou numa solução verde 
clara. O iodo não é solúvel em água mas com a adição 
de Iodeto de Potássio ele fica solúvel. 
Por fim, foi realizada a sublimação do iodo que 
resultou em um gás de coloração roxa e logo após a 
condensação de um sólido preto no fundo do balão. 
❖ Resultados e Discussões 
 
Com este experimento foi possível observar 
algumas características dos halogênios, tais como 
solubilização e reatividade. Também foi possível 
conhecer alguns compostos de halogênios e como é 
feito o preparo da água de cloro em laboratório. 
A atividade oxidante dos halogênios aumenta 
com a diminuição do raio atômico, sendo o flúor o 
oxidante mais forte. Suas propriedades redutoras 
apresentam-se muito fracas, sendo o iodo, em 
comparação com os outros halogênios, um redutor 
mais forte. Nas condições normais, o flúor (F2) é um 
gás amarelo; o cloro (Cl2) é um gás 
amarelo-esverdeado; o bromo (Br2) é um líquido 
castanho que passa facilmente a vapor; o iodo (I2) é 
uma substância sólida cor violeta-escuro e com brilho 
metálico. As soluções aquosas de iodo apresentam 
uma coloração parda. 
O iodo é bastante solúvel em álcool, 
apresentando coloração semelhante à da solução 
aquosa. Em solventes não polares ou pouco polar, o 
iodo dissolve-se conservando a cor violeta própria das 
moléculas de I2. Em presença de amido, o iodo dá 
uma coloração azul. 
❖ Questionário sobre a verificação 
experimental 
 
1. Por que na obtenção da água de cloro , devemos retirar o 
tubo de descarga de gás cloro do Becker, antes de tirar do 
aquecimento? 
O gás cloro no estado puro, na sua forma biatômica 
(Cl2) e em condições normais de temperatura e pressão , 
é um gás extremamente tóxico, de odor irritante e 
coloração amarelo esverdeada, sendo duas vezes e 
meia mais pesado que o ar. Devido a essas 
propriedades do gás cloro deve-se retirar o tubo de 
descarga de gás cloro do béquer, antes de retirar o 
aquecimento. 
 
 
2. Por que quando se recolhe cloro em água, devemos ao 
final, substituir o béquer contendo água de cloro por outro 
contendo hidróxido de sódio? 
Ao final da obtenção d e água de cloro deve -se 
substituir o Becker contendo água de cloro por outro 
contendo hidróxido de sódio devido a toxidez do gás 
cloro. Então, por motivos de segurança, é realizado 
esse procedimento pois quando o cloro entra em 
contato com NaOH reage formando compostos não tóxicos, 
conforme a equação: 
3Cl2+6NaOH→ NaClO3+5NaCl+3H2O 
 
3. Por que o iodo apresenta boa solubilidade em KI? 
 
O iodo puro (I2), é muito pouco solúvel em água 
(sendo mais solúvel em álcool, por exemplo), mas 
quando fazemos uma solução aquosa de iodeto de 
potássio (KI), que é bastante solúvel em água, o iodo 
passa a ser mais facilmente solúvel (atribui-se a isso a 
formação do complexo tri-iodeto de potássio – Kl3). 
 
4. O que é tintura de iodo? 
 
A tintura de iodo é uma solução de iodo e KI em 
álcool, em água ou numa mistura de ambos (por 
exemplo, 2 gramas de iodo e 2,4 gramas de KI em 
100 mL de etanol), que tem propriedades anti-sépticas. 
É empregada como desinfetante da pele ou para a 
limpeza de ferimentos. Também pode ser usada para 
desinfectar a água.

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