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Segurança na MOVIMENTAÇÃO DE CARGA Nome do Instrutor: UELDO DA SILVA MACEDO ENGENHEIRO DE SEGURANÇA Objetivo Apresentar de forma condensada os principais critérios de segurança a serem observados nas operações de movimentação de carga Legislação e outros requisitos NR-11 – Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais NR-17 – Ergonomia NR-18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção Legislação e outros requisitos LOLER 1998 – Lifting Operations and Lifting Equipment Regulations ABNT NBR ISO 2408:2008 – Cabo de aço para uso geral ABNT NBR 11900 – Parte 1, 3 a 5 – Terminal para cabos de aço ABNT NBR 13541 – Parte 1 e 2 – Linga de cabo de aço ABNT NBR ISO 16798:2006 – Anel de carga Grau 8 para uso em lingas Legislação e outros requisitos N-1965 – Movimentação de carga: inspeção, manutenção e operação de equipamentos terrestres N-2170 – Inspeção em serviços de acessórios de movimentação de carga Legislação e outros requisitos ABNT NBR 13545 – Movimentação de cargas – manilhas ABNT ISO NBR 4309 – Equipamentos de movimentação de carga – Cabos de aço – Cuidados, manutenção, instalação, inspeção e descarte. ABNT NBR 15637 – Partes 1 a 3 - Cintas têxteis para elevação de cargas Informações importantes definidas pela legislação Normas e padrões de fabricação; Exigências de teste; Valores do teste de carga de prova; Procedimentos exigidos para o pessoal especializado; Documentação exigida; Fatores de segurança. Legislação e outros requisitos Equipamentos de movimentação de carga São os equipamentos usados para movimentar cargas de peso elevado; Definições Consiste, basicamente, em um mecanismo de içamento de carga, operando um cabo ligado a um bloco de roldanas, na qual existe um gato; Equipamentos de movimentação de carga São definidos como todo o aparato operado manual ou eletricamente, que utiliza corrente ou cabo de aço para deslocamento e levantamento de carga. Definições Ações administrativas e operacionais Ações Administrativas Elaboração de planos de içamento; Elaboração de análise dos riscos associados à atividade; Treinamento Ações Operacionais Seleção e inspeção de equipamentos e acessórios; Reuniões pré-operacionais; Sistema de código de cores. Equipamentos de movimentação de carga Guindaste Ponte rolante Tirfor Talhas Acessórios de movimentação de carga Manilhas Clips Eslingas de aço Olhais Correntes Elos de conexão Elo mestre Cintas Acessórios de movimentação de carga Linga de corrente Grampo pega chapas Linga de cinta poliester Esticador Soquete fechado Presilha de laço de cabo de aço Soquete aberto Sapatilha http://acolaco.com.br/detalhes_produto.php?cod_produto=391 Seleção de equipamento SWL (safe working load) – carga de trabalho segura (peso a ser levantado acrescido do peso dos componentes do sistema de movimentação); WLL – carga máxima permitida pelo fabricante. Definições Seleção de equipamento Altura livre: distância máxima vertical entre o material a ser carregado e o ponto de suspensão da máquina de içamento; Definições Seleção de equipamento Conhecer e limitar o valor da carga a ser movimentada Verificar a compatibilidade entre os componentes do sistema; Levar em consideração o espaço disponível; Levar em consideração a distância que se deseja movimentar a carga. Regras Inspeção/teste dos componentes Antes de usar o componente pela primeira vez; Depois de qualquer reparo ou modificação que possa ter afetado a capacidade do componente; Nos intervalos periódicos como especificado pelo fabricante ou pela legislação. Deve sempre ser efetuado por pessoal especializado e nas seguintes situações: Inspeção dos componentes Identificação do fabricante; Número de série do componente; SWL e/ou WLL; Código de cor. Devem estar visíveis e relacionadas a um certificado de teste e são as seguintes: Inspeção dos componentes Filme Marcas de Identificação Será que são importantes? Sistema de Código de Cores É um sistema de inspeção de equipamentos e acessórios de movimentação de carga; Certificando a periodicidade das inspeções e garantindo a rastreabilidade de cada componente; Sistema de Código de Cores A LOLER estabelece que todos os componentes devem ser inspecionados visualmente a cada seis ou doze meses; Complementando o exame periódico e verificação das marcas do fabricante, o usuário deve efetuar o exame visual de todo componente, imediatamente antes de usá-lo. Procedimento Técnico Operacional Gera diretrizes operacionais e de segurança para a execução das tarefas; Deve ser elaborado a partir de uma análise de riscos e fundamentado em normas e regulamentos; Determina critérios de descarte de cada componente; Nota: Os usuários devem ser treinados na utilização do procedimento. Análise de Risco Identificação dos perigos e avaliação dos riscos associados; Análise das consequências; Controle dos riscos; Estratégias básicas de intervenção. Objetivo Análise de Risco Quando não se planeja... Filme 1 Filme 2 Filme 3 Filme 4 deu merda1.wmv deu merda2.wmv deu merda3.wmv Mov Cargas.wmv Análise de Risco Acidentes: • Manutenção de trator (Peru) • Movimentação de carga (RECAP) Cuidados na movimentação de cargas Antes da operação 1. Deve ser efetuado o planejamento da operação, se estabelecendo a seqüência de ações, com uma criteriosa análise de risco, seguida das atribuições de responsabilidades aos envolvidos. 2. Inspecionar todos os equipamentos e acessórios de movimentação de carga. 3. A equipe da operação deverá ter concluído todos os testes e análises necessárias para que os equipamentos envolvidos estejam prontos para uso. 4. Deficiências devem ser observadas e levadas ao conhecimento do supervisor da operação, e se assegurando de que equipamentos defeituosos sejam marcados e retirados de operação, até que sejam reparados. 5. Teste o freio dos equipamentos para garantir que não há riscos de deslizamento da carga. 6. Isolar a área, restringindo a permanência apenas dos envolvidos na operação. Cuidados na movimentação de cargas IMPORTANTE: Fatores fundamentais para planejamento adequado de movimentação de cargas: O içamento está corretamente definido; Estão designados o responsável e equipe competente para planejar o içamento; A competência da equipe destinada a realizar o içamento é comprovadamente suficiente para executar a empreitada; É efetuada a avaliação da carga a ser movida quanto a natureza e facilidades para içamento; · Cuidados na movimentação de cargas O içamento é planejado para garantir que todos os perigos tenham sido identificados, os riscos gerenciados e medidas tenham sido tomadas para controlá-los; É garantido o uso de equipamento adequado, de acordo com o planejamento estabelecido; É garantido que todas as condições para estabelecimento do plano foram previstas e que diante de mudanças nestas condições, todos os perigos, riscos e controles possam ser reavaliados em tempo hábil; Lições aprendidas anteriormente são consideradas quando do planejamento de operações de movimentação de cargas. Cuidados na movimentação de cargas Durante a operação 1. Os equipamentos de movimentação de carga só deverão ser operados por pessoal treinado e qualificado. 2. O operador e os outros envolvidos na operação, deverão usar equipamentos de proteção individual (EPI's) apropriados.3. Os sinais convencionais deverão ser conhecidos e praticados. 4. Somente uma pessoa dará os sinais, e o operador deve acatá-lo. 5. Obedecer aos limites de cargas do equipamento, consultando em caso de dúvidas o manual do equipamento. Cuidados na movimentação de cargas Rotineiramente 1. Manter os registros do plano de manutenção preventiva dos equipamentos, dispositivos e acessórios de movimentações de carga atualizados. 2. Um equipamento com mau funcionamento não deve ser operado sob qualquer circunstância. Verifique o material, observando se não está danificado. Cuidados na movimentação de cargas Não opere talhas de correntes com elos trincados ou torcidos; Ganchos que estejam danificados, deformados ou gastos não devem ser utilizados; As correntes das talhas devem ser inspecionadas, observando se não há restos de materiais que possam se depositar no mecanismo durante a operação. Cabos de aço com deformações ou com quantidade de arames rompidos acima da quantidade estabelecida na norma de referência para inspeção não devem ser utilizados. Em caso de guinchos, manter no mínimo de três voltas de cabo no tambor em qualquer condição de operação.. Elaboração do Plano de Içamento Objetiva o fornecimento de instruções e orientações que são utilizadas como suporte para a execução com segurança das operações de movimentação mecanizada de carga. Movimentação de pequenas cargas Tirfor Alavanca telescópica Alavanca de retrocesso Alavanca de abertura dos mordentes Alavanca de tração Aplicações: • arraste de cargas (mesmo a longa distâncias) • montagens industriais e de estruturas • levantamento de cargas Movimentação de pequenas cargas Equipamento versátil, possibilitando a multiplicação da capacidade de carga em função do número de linhas de carregamento, e da sua utilização tanto no arraste como no içamento. Movimentação de pequenas cargas Cuidados na seleção e uso: • Na seleção, considerar a capacidade requerida e a especificação do cabo; • Em geral, projetados para suportar até 30% de sobrecarga; • Não passar o cabo de aço ao redor da carga; • Não aumentar a alavanca telescópica; • Verificar se não há obstáculo no percurso de deslocamento da carga; • Fixar o tirfor somente em locais apropriados; • Não permitir que o cabo de aço entre em contato com cantos vivos ou resíduos metálicos; • Manter pessoal não envolvido com a operação a distância superior ao comprimento do cabo tensionado. Movimentação de pequenas cargas Aplicações: • Estruturas e montagens industriais; • Oficinas mecânicas; • No arraste e estiramento de cargas Características construtivas: • Ganchos forjados com trava de segurança; • Freios com travas de segurança; • Corrente de alta resistência; • Quantidade variada de número de linhas de corrente Talha Movimentação de pequenas cargas Capacidade (kg) 750 1500 3000 4500 6000 9000 Tipo de corrente elos Bitola (mm) 6 8 8 8 8 8 Número de ramais 1 1 2 3 4 6 Peso sem corrente (kg) 5 8 10 15 20 34 Redução 45:1 87:1 174:1 238:1 261:1 522:1 Esforço necessário (kg) 19 22 25 27 28 28 Talhas de grande capacidade possuem reduções que permitem um menor esforço de tração no içamento de cargas Movimentação de pequenas cargas Talha de alavanca Talha elétrica Talha elétrica sob trilhos Movimentação de pequenas cargas Cuidados no uso das talhas 1. Leia as instruções de uso, operação e manutenção das talhas. 2. Mantenha-se com os pés firmes no chão ou em segurança, quando operar uma talha manual. 3. Certifique-se que o gancho superior da talha está seguramente preso ao suporte. 4. Certifique-se de que a carga está presa com dispositivo compatível e devidamente fixado ao gancho inferior. 5. Certifique-se que a carga está livre para ser transportada e que não haverá obstruções no caminho, quando operando uma talha com trole. 6. Confirme se a trava de segurança do gancho, quando existente, está fechada e livre de qualquer carga. 7. Eleve cuidadosamente a carga alguns centímetros e cheque o equilíbrio da carga antes de continuar o içamento. Movimentação de pequenas cargas Cuidados no uso das talhas 8. Evite balançar a carga ou o gancho. 9. Inspecione a talha regularmente, substitua peças danificadas ou gastas e mantenha sempre registros das manutenções. 10. Não sobrecarregue a talha além de seu limite de capacidade. 11. Não acione a talha antes de verificar se a corrente está apropriadamente assentada na polia de carga. 12. Não utilize a corrente de acionamento da talha para içar a carga. 13. Não tente aumentar a extensão da corrente de carga ou reparar algum dano na mesma. Movimentação de pequenas cargas Integridade de talhas e tirfor 1.Estabelecer periodicidade de inspeção e ensaios mecânicos; 2.Inspeção visual periódica dos ganchos de içamento e de sustentação, correntes e ancoragem; 3.Ensaios não destrutivos de olhais, ganchos e pinos de ancoragem 4.Ensaios mecânicos: ensaio de freio e ensaio de funcionamento Guindastes Guindastes Navais Balsa-guindaste (Cábrea) Guindaste de navio Plataforma Guindaste Guindaste Offshore em plataforma Guindastes Guindastes Terrestres Guindaste sobre trilhos Guindastes fixos Guindaste sobre trilhos (Pórticos) Guindastes sobre trilhos Guindastes Guindastes Terrestres Guindaste móvel sobre rodas (RT – rough terrain) Guindaste móvel sobre esteiras Guindaste móvel sobre rodas (TC – truck crane) Guindaste móvel sobre rodas (AT – all terrain) Recomendações de segurança Se você não concordar, não levante Cuidado com os ventos elevados Levante uma carga de cada vez Não force a lança lateralmente Isole a área Saiba sempre o que vai ser feito Limpe a cabine Inspecione o guindaste antes da operação Freadas e acelerações bruscas aumentam a carga Evite passar com a carga sobre pessoas Recomendações de segurança 1. As indicações de capacidade de carga em função do raio de operação contida nas tabelas de cargas dos equipamentos devem estar disponíveis e serem conhecidas; 2. A operação deve ser conduzida por profissional qualificado para o uso do equipamento selecionado; 3. Veirifque o distanciamento de qualquer parte do equipamento de redes energizadas (Nortec 1965); 4. Verifique se não foram deixadas ferramentas, equipamentos ou componentes soltos sobre o guindaste; Recomendações de segurança Cuidado com as diferentes condições de equilíbrio do guindaste, em função do giro da máquina com carga, o que pode implicar em diferentes capacidades de içamento. Recomendações de segurança Verifique o alinhamento do cabo de içamento em relação a lança, a fim de evitar a transferência de esforços de forma inadequada ao equipamento. Recomendações de segurança O posicionamento correto das sapatas pode eliminar a ocorrência das situações mostradas no slide anterior. Guindastes – dispositivos de segurança Parada de emergência; Indicador de carga no gancho; Carga permissível para o raio atual; Limite superior máximo do gancho; Alarme de 95% da carga estática p/ o raio atual; Alarme de 105% da carga estática p/ o raio atual; Parada automática do sistema com a carga acima de 105% para o raio de operação atual; Gancho dos guindastes Gancho de segurança Gancho normal Gancho giratório Patesca (moitão) É UM CONJUNTO DE ARAMES TORCIDOS E ESTIRADOS. Cabo de aço Um cabo de aço é constituído de três partes distintas Cabo de aço Cabo de aço – Carga de Ruptura Cabo de aço Tabela de capacidade de carga Cabo de aço – Fatores de redução A seleção da lingada a ser utilizada em uma operação, depende da análise dos seguintes itens que chamamos de fatores de redução: •Número de pernas da eslinga;•Cálculo da tensão do cabo em relação ao ângulo formado entre as pernas das eslingas; •Tipo de terminal utilizado. Cabo de aço Fator de Redução Capacidade do cabo em relação ao terminal utilizado Tipo de Terminal Redutor Trançado e prensado Não Soquete chumbado Não Com clips 20% Trançado à mão 30% VARIAÇÃO DA TENSÃO CONFORME ÂNGULO DE INCLINAÇÃO A tensão no laço quando aplicada com alguma inclinação poderá gerar algum acidente, pois em alguns casos, a diferença entre tensões é bastante grande, conforme demonstrado abaixo: 0° T = P 30° T = P x 1,1547 45° T = P x 1,4142 60° T = P x 2,0 Onde: T = tensão exercida P = peso total da carga Cabo de aço Fator de Redução Cabo de aço Fator de Redução Tensão aplicada no cabo e sua relação com o ângulo formado entre as pernas das eslingas Ângulo Carga 0º 0,5 t em cada linga 30º 0,53 t em cada linga 60º 0,58 t em cada linga 90º 0,7 t em cada linga 120º 1,0 t em cada linga Referência: Carga de 1 t Cabo de aço Fator de Redução Número de pernas da eslinga • Encontramos eslingas com 1 a 4 pernas; • Nas eslingas de 4 pernas a 4ª perna é redundante, servindo somente para manter o equilíbrio da carga; • Desta maneira, o peso total da carga a ser movimentada deve ser distribuída por somente 3 das quatro pernas. Cabo de aço Calcular a capacidade de trabalho da seguinte lingada: • Formação em cabo de aço com ¾” de diâmetro, formação 6 x 19, alma de aço e carga de ruptura de 26.670 kg e aplicação com o fator de segurança de 5:1, duas pernas, ângulo mínimo de 45º e terminal de clips. • Carga de trabalho: 26.670 : 5 = 5.334 kg • Duas pernas = 5.334 x 2 = 10.668 kg • Ângulo de 45º = 10.668 : 1,41 = 7.566 kg • Clips (20%) = 7.566 x 0,8 = 6.052 kg • A lingada suportará até 6.052 kg de carga Cabo de aço – Cálculo da lingada Tabela de capacidade de carga Cabo de aço – Tabela de Grampos DIÂMETRO NOMINAL DO CABO (POL) NÚMERO MÍNIMO DE CLIPS DIMENSÃO DA VOLTA (POL) TORQUE DESEJADO (PÉS/LIBRA) 1/8 2 3 1/4 4,5 3/16 2 3 3/4 7,5 1/4 2 4 3/4 15 5/16 2 5 1/4 30 3/8 2 6 1/2 45 7/16 2 7 65 1/2 3 11 1/2 65 9/16 3 12 95 5/8 3 12 95 3/4 4 18 130 7/8 4 19 225 1 5 26 225 Cabo de aço – Instalação de clips Volta Cabos de aço – Fator de segurança Os manuais dos fabricantes mencionam a carga de ruptura, que é a carga de teste aplicada até o rompimento do cabo; Para transformá-la em SWL (carga de trabalho com segurança), ela deve ser dividida pelo fator de segurança; O fator de segurança varia conforme a aplicação do cabo e da norma que está sendo utilizada como padrão; Na indústria pesada, construção e naval o fator mais utilizado para cabos de aço é 5:1; Exemplo: Calcular o SWL do cabo de aço 6x25, alma de aço e ½” de diâmetro: SWL = carga de ruptura : fator de segurança SWL = 12.032 kg : 5 = 2.406 kg Cabos de aço – Fator de segurança Aplicação Fator de Segurança Cabos e cordoalhas 3 e 4 Cabos para tração no sentido horizontal 4 e 5 Guinchos e guindastes 5 Pontes rolantes 6 a 8 Talhas elétricas 7 Guindaste estácionário 6 a 8 Elevadores de obra 8 a 10 Elevadores de pessoas 12 Os valores são referenciais, sendo que cada aplicação possui valores normalizados Cabos de aço – Registro e rastreamento Data de compra e nome do fabricante; Carga mínima de ruptura e resistência; Diâmetro, construção, tipo de fio e tratamento; Data da instalação e comprimento; Data de lubrificação, lubrificante e método; Resultado das últimas inspeções visuais; Detalhes sobre o comprimento removido; Localização da amostra e resistência obtida; Detalhes de ensaios não-destrutivos; Detalhes e terminações. Critérios de inspeção e descarte - corrosão Durante a inspeção deve-se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo corrosão; A verificação do diâmetro do cabo em toda a sua extensão se faz necessária para constatar qualquer diminuição brusca do mesmo; A corrosão interna do cabo não se apresenta externamente, e a diminuição do diâmetro pode caracterizar a decomposição da alma de fibra mostrando que não existe mais lubrificação interna no cabo. Critérios de inspeção e descarte - abrasão Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um ponto de desgaste tal que diminua o seu coeficiente de segurança, tornando o seu uso perigoso; Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui um motivo de troca se não apresentarem fios partidos; Deve-se verificar, periodicamente, o coeficiente de segurança para que este não atinja um mínimo perigoso. Cabos de aço – Medição Critérios de inspeção e descarte – fios partidos Os cabos, quando em serviço, devem ser inspecionados periodicamente a fim de evitar que apresentem perigo de ruptura; O cabo deve ser descartado quando: Houver um ou mais fios partidos próximo ao acessório instalado (presilha, soquete, etc); O número de arames partidos em um passo exceder o seguinte limite: No passo: 6 fios rompidos. Na perna: 3 fios rompidos Critérios de inspeção e descarte – dobra ou nó Durante o manuseio dos cabos de aço devemos tomar precauções com o objetivo de evitarmos maus tratos, que normalmente trazem como consequência o seu estrangulamento, conhecido também como laço; A consequência do laço é o nó e, sempre que o laço aparece, deve ser desfeito imediatamente; Com o nó, a avaria já existe e, portanto, a resistência do cabo está reduzida ao mínimo, devendo esta seção ser descartada. Gaiola de passarinho. Quando o cabo é submetido a alívio de tensões repentinamente. OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de aço. Critérios de inspeção e descarte – gaiola de passarinho Alma saltada Também causada pelo alívio repentino de tensão no cabo e provoca um desequilíbrio de tensão entre as pernas do cabo. OBS: esta deformidade é crítica impedindo desta forma a continuidade do uso do cabo de aço. Critérios de inspeção e descarte – alma saltada IMPROVISAÇÃO PARA SEGURAR FIOS PARTIDOS JAMAIS FAÇA!!! Critérios de inspeção e descarte Cintas de Elevação de Cargas: As cintas têxteis, sob forma de elementos de elevação e movimentação de cargas, quando comparadas com cabos de aço ou correntes, são mais leves e de manuseio mais fácil, proporcionando menos acidentes pessoais e menos fadiga física. Fator de Segurança (FS): Expressa a quantidade mínima de vezes que um componente deve resistir acima da sua Carga Máxima de Trabalho (CMT). A norma ABNT 15637 especifica fator de segurança 7:1 e padrão de cores específico para identificação das cintas. Seleção de Cintas Norma para cintas de elevação: ABNT NBR 15637- Cintas têxteis para elevação de cargas Parte 1: Cintas planas Parte 2: Cintas tubulares Cintas para elevação de cargas Cuidados na seleção e uso: Cintas para elevação de cargas Cuidados na seleção e uso: Cintas para elevação de cargas Quando descartar a cinta? Cintas para elevação de cargas Havendo qualquer um destes defeitos, deve-se proceder a completa inutilização e descarte da cinta. Nunca tente recuperar uma cinta danificada! Capacidade de carga conforme cores e configuração: Cintas para elevação de cargas Acima de 10 t a cor de identificação é Laranja Não usar cintas em ângulos maiores que 60°! Aplicações: Cintas para elevação de cargas Aplicações: Cintas para elevação de cargas Filme Movimentação manual de carga Title 02 Movimentação manual.mpeg Ueldo da Silva Macedo E-mail: ueldomacedo.um@gmail.com Obrigado ! mailto:ueldomacedo.um@gmail.com
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