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Treinamento de Manutenção em Ponte Rolante (2)

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TREINAMENTO DE MANUTENÇÃO 
EM PONTE ROLANTE
OBJETIVO
ÍNDICE
CONCEITO
ATIVIDADES DA PONTE ROLANTE
NORMAS DE SEGURANÇA – OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
PARTES DA PONTE ROLANTE
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Formar colaboradores qualificados para realizar manutenção essencial em Pontes Rolantes
OBJETIVO
Sensibilizar quanto a necessidade de neutralizar ao máximo a possibilidade de provocar acidentes
Adoção de procedimentos de rotina pautadas pelas Normas de Segurança
Cumprimento ao disposto na NR-11 da Port. 3214/78 MTB
Equipamento aéreo sobre trilhos, utilizado no transporte e movimentação de cargas e materiais
CONCEITO
Elo importante na cadeia produtiva
Alto investimento de capital
Conhecimento básico para operação: Capacidade, velocidade, sinalização dos homens do piso e regras de segurança
Deslocamento de cargas na vertical (ELEVAÇÃO), horizontal (DIREÇÃO) e longitudinal (TRANSLAÇÃO)
ATIVIDADES
ELEVAÇÃO
DIREÇÃO
TRANSLAÇÃO
ATIVIDADES
Translação da Ponte Rolante
Os 4 cantos da Ponte são equipados com batente de borracha, dos quais não se deve depender para operar a PR;
Esses batentes constituem um meio de segurança para proteger as extremidades dos edifícios e outra PR que esteja nas mesmas vigas de rolamento; 
Antes de se atingir a extremidade das vigas de rolamento, o fim de curso deve atuar reduzindo a velocidade e depois parando a mesma completamente;
Apesar das pontes serem protegidas com relés direcionais contra reversões bruscas, eles, contudo, não aceitam reversão instantaneamente .
PARTES DA PONTE ROLANTE
PARTES DA PONTE ROLANTE
Motor – Sistema de acionamento de todos os movimentos da Ponte Rolante
Redutor – Conjunto de engrenagens que serve para reduzir a velocidade do motor e aumentar a força transmitida
Motor
Redutor
Rodas – Podem ser acionadas ou livres e estão localizadas no carro e nas cabeceiras da Ponte Rolante
PARTES DA PONTE ROLANTE
Mancal – Serve de apoio ao eixo e rolamentos
Freio – tem a finalidade de paralisar o movimento do motor
Eixo – Peça cilíndrica que aciona as rodas
PARTES DA PONTE ROLANTE
Painel Elétrico – componentes elétricos de potência e comando
Inversor de frequência – Controla a velocidade de giro dos motores elétricos trifásicos através do controle da frequência da rede elétrica
Resistência – Dissipar energia gerada pelo motor
Roldanas – componente que guia a passagem do cabo de aço 
PARTES DA PONTE ROLANTE
Limitador/célula de Carga – limitar a carga a ser içada
Fim de curso de elevação – Limitar a descida/subida do gancho
Anti queda – Evitar a queda do carro em um possível solavanco
Fim de curso de translação – limitar o movimento do carro e da PR
PARTES DA PONTE ROLANTE
Cunha – fixação do cabo de aço 
Rolete de equilíbrio – manter a talha estável na viga
Gancho – engastar a carga
Sinalizador audiovisual – alertar o operador e colaboradores ao redor
PARTES DA PONTE ROLANTE
Tambor – Peça cilíndrica para acomodar o cabo de aço, acoplada ao redutor através de eixo estriado
Guia de cabo – guiar o cabo pelo Tambor para não remontar
PARTES DA PONTE ROLANTE
Cabo de aço - É o elemento de ligação entre o mecanismo de içamento da talha e a carga. É o componente mais importante na PR, oferece um grande risco, quando não se cumpre rigorosamente com as suas inspeções periódicas pela manutenção e a operação, não se deve de forma alguma: expor em contato com fogo, altas temperaturas, quinas vivas, abrasão em estruturas do prédio, laçar equalizadores, alívio repentino de grandes cargas, operar a talha com os cabos fora da vertical, forcando a roldana, barramento elétrico, máquinas de solda etc. 
Conjunto de fios torcidos e helicoidais agrupados , formando uma corda de metal , adaptado para resistir esforço de tração.
Componentes de cabo metálico.
Alma:É o suporte de cabo, em torno do qual os fios são conectados de forma helicoidais.
Cordões:Estão formados por uma ou mais camadas de fios individuais( arames), com fio em torno de uma alma.
NORMAS DE SEGURANÇA
As normas constantes deste manual foram preparadas para orientar os operadores de Pontes Rolantes, estabelecendo procedimentos necessários no desenvolvimento de um trabalho correto e seguro
O operador deve ser habilitado e treinado, com conhecimento técnico e funcional do equipamento
Este deve ser habilitado por um médico do trabalho a exercer tal função
Antes do início da jornada de trabalho, o operador deverá realizar uma inspeção visual e funcional no equipamento nos seguintes itens (Check List):
Visual (Realizado antes de ligar o equipamentos)
Gancho
Cabo de aço
Estado da botoeira/radio controle
Vazamentos
Funcional (Realizado durante o funcionamento do equipamento)
Comandos
Fim de curso
Trepidações
Freios
Sirenes
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Check List
Cabos de aço e Correntes
Sinais de corrosão
Fios ou elos partidos, quebrados ou trincados
Amassamentos
Sinais de desgaste anormais
Parte Elétrica
Estado das botoeiras de comando
Sinalização das botoeiras de comando
Fios sem isolação
Atuação do fim de curso de todos os movimentos
Roldanas
Canais desgastados e/ou desgastados desigualmente
Freios
Atuação firme e absolutamente segura
Aspectos gerais
Sinais de corrosão no equipamento e/ou acessório
Capacidade de carga não definida
Trava de segurança do gancho em más condições
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Não posicione as mãos / pés debaixo da carga
Nunca suspenda ou desça pessoas com a ponte
Nunca estique repentinamente cabos ou correntes
É terminantemente proibido ultrapassar a capacidade máxima de carga estabelecida no equipamento
Manter distância mínima de 2 metros entre as cargas suspensas por pontes rolantes que trabalhem no mesmo trilho
Evitar o esmagamento de correntes / cabos ao abaixar a carga
É vedado emendar ou prolongar correntes, utilizando parafusos ou outras formas rudimentares de conexão
Antes de levantar a carga, verifique sempre se os cabos ou correntes se não estão cruzados
Não forcar correntes e/ou cabos presos ou dobrados
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Não permita pessoas na área em que estiver sendo movimentada a carga
Use sempre calços quadrados para apoiar a carga no piso
Usar protetores para os cabos quando estes se apoiarem em cantos vivos da carga
É fundamental o conhecimento do peso e do centro de gravidade da carga a ser suspensa
Não utilize a ponte rolante para o transporte de tambores e recipientes pressurizados
Informe seu superior imediato sempre que seu EPI estiver danificado e solicite a troca
Passagem de turno, relatar as irregularidades existentes na ponte rolante e a situação do serviço que está sendo executado
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Cumprir com os padrões e normas existentes no seu setor de trabalho
Estar atento constantemente durante a sua jornada de trabalho
Antes de ligar a chave geral, verificar se há etiquetas e pessoas trabalhando na ponte
Obedeça somente aos sinais enviados corretamente, por pessoas credenciadas e identificadas
Não passar com carga suspensa sobre pessoas
Não usar a reversão da ponte, somente em caso de extrema necessidade
Evitar freadas bruscas
Não transportar cilindros de gases (cheio ou vazios) com eletroímã
Não empurrar uma PR com a outra
Não arrastar carga com a PR
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Obedeça o sinal de parada de emergência de quem quer que seja, pedindo para cessar qualquer movimento da ponte, em caso de perigo iminente
Não discuta com homens do piso. Em caso de desentendimento relacionado com a operação da ponte, solicite a presença do supervisor
Coloque o carro exatamente sobre a carga antes de acionar a talha, para evitar o balanço da linga
Nunca movimente a ponte ou o carro, enquanto a carga estiver no piso
Ao descer o gancho da ponte além do piso normal, deixe, no mínimo, três voltas do cabo de aço no tambor
Observe se as lingas estão firmemente amarrando a carga e se as partes frouxas ou soltas foram retiradas antes de começar a subir
Enquanto a ponte estiver em movimento,mantenha as mãos sobre os controles, de modo a poder intervir, rapidamente, em casos de emergência
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Observe se não há ninguém em posição perigosa no piso antes de suspender uma carga, faça soar a sirene e comece lentamente a levantar a carga
Não opere a ponte se não estiver em boas condições físicas
Não opere a ponte quando houver homem trabalhando nas vigas de rolamento, a menos que estejam devidamente autorizados
Não deixe carga de espécie alguma pendurada no gancho durante os períodos de refeição ou depois de ter deixado o serviço
Evite bater com a ponte em outras, em posições vizinhas, exceto, quando devidamente autorizado. Ainda assim, procure bater devagar de modo a não provocar acidentes pessoais ou materiais
Quando duas ou mais PR’s tiverem que movimentar uma só carga, simultaneamente, os operadores devem coordenar seus movimentos por rádio de comunicação
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Não amarre, não bloqueie e nem interfira de modo algum com o funcionamento do painel, fim de curso ou outro dispositivo de segurança qualquer
No caso de faltar energia elétrica, mantenha os controles desligados até que a mesma seja restabelecida
Se encontrar a chave de emergência desligada, não ligue mesmo para que seja para iniciar o seu trabalho, até constatar que ninguém está trabalhando em algum setor da PR
Antes de ligar a chave da ponte verifique se todos os controles estão na posição de desligado (off)
Mantenha a ponte sempre limpa e livre de objetos, ferramentas, pedaços de madeira, porcas, parafusos etc, que possam cair sobre homens no piso. Recolha a estopa para evitar incêndio, guardando-a num recipiente fechado
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Em caso de incêndio na ponte use o extintor, solicitando ao supervisor para carrega-lo novamente
Não permita pessoas estranhas em qualquer lugar da ponte sem autorização superior. Caso haja autorização, somente movimente a ponte quando tiver certeza absoluta de que não há perigo de acidente
Quando as vigas principais não estiverem perpendiculares às vigas de rolamento do prédio avise imediatamente ao seu supervisor
Testar o freio da talha com a carga, à pouca altura, caso o freio não segure a carga, solte a carga e realize a manutenção
Não opere a ponte rolante se o fim de curso apresentar defeito ou se os cabos de aço não oferecerem segurança
Levante a carga a uma altura suficiente, de modo que não atinja os homens e equipamentos que se encontrem no piso
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras Gerais
Não coloque as cargas em local inseguro
Quando tiver que colocar uma carga sobre uma prancha, um transportador ou um carro, que ainda não esteja em posição, use o bom senso quanto ao local e a maneira como vai manter a carga, até a chegada dos mesmos
Não opere sua ponte com lingas, correntes, etc, pendurados no gancho, ameaçando a segurança dos que estão no piso, inclusive equipamentos
Não permita que ninguém suba nas cargas ou no gancho da ponte, exceto, para inspeção ou reparos
Não faça levantamentos de cargas do piso com os cabos em ângulo, exceto, quando devidamente autorizado
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Movimentação de Cargas
Aproxime-se da carga
Avalie peso e demais condições da carga
Conheça a capacidade da Ponte Rolante
Selecione o cabo de aço auxiliar de acordo com o tipo de carga e peso. Verifique ângulo dos cabos. Consulte a tabela de pesos e capacidade dos cabos
Fixe a carga adequadamente
Proceda o içamento lentamente e com cuidado
Use velocidade reduzida
Redobre a atenção ao operar da cabine e com ajudante
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Elevação de cargas
Certifique-se que há espaço suficientemente para levantar a carga
Tome cuidado especial com as instalações aéreas, tais como, tubulações de água, gás, elétricas, etc.
Observe se a carga está segura, especialmente no caso de peças soltas
Levante a carga um pouco, se ela inclinar para um dos lados, abaixe-a e acerte o balanceamento
Não passe com a carga sobre pessoas e nem permita que elas passem sob a carga
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Emergência / Incêndios
Saiba como agir em casos de emergência
Ao ouvir alarme de incêndio, desligue a Ponte Rolante; deixando-a em local que não obstrua a passagem
Não obstrua os equipamentos de emergência, tais como hidrantes, extintores, macas e corredores
Conheça o manejo dos extintores de incêndio
Nos casos de princípio de incêndio, peça ajuda e inicie o combate às chamas utilizando o extintor adequado
Evite incêndios, não fume durante a operação
OPERAÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
A manutenção de Pontes Rolantes deve ser executada por profissionais especializados, e antes de qualquer serviço desta natureza o equipamento deve ser desenergizado e instalado sinalização de alerta no quadro de energia e de comando
A manutenção preventiva deve visar sempre:
Cabo de aço e seus acessórios
Gancho
Roldanas e tambores
Fim de curso
Motores/Redutores
Freios
Elétrica / Comandos
Estrutura
Lubrificação geral
Caminho de Rolamento
MANUTENÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras de Segurança
A supervisão avisa ao operador da PR, do serviço a ser executado
Parar a Ponte na área de manutenção
Acesso à viga de rolamento via PR, a mesma deverá estar parada no local determinado pela supervisão da manutenção, para o acesso do pessoal
O piso, área sob o local do serviço, deverá estar isolado com fita zebrada, com placas alertando do serviço e uma pessoa da manutenção com rádio e, autoridade de parar o serviço, se alguém entrar na área isolada
Manter os passadiços livres e o corrimão limpo
Os locais com risco de queda deverão ter guarda-corpo, não sendo possível, deverá ter local adequado para fixar o cinto de segurança
A chave seccionadora tem que estar desligada, com cadeado e crachá LOTO dos envolvidos
A PR deverá parar para manutenção preventiva, ou qualquer outro serviço, somente com autorização da supervisão da operação
MANUTENÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras de Segurança
Antes de iniciar os testes, o operador da PR deverá fazer uma inspeção nos setores da ponte e verificar os seguintes itens:
Existência de peças soltas, ferramentas (ex.: parafusos, pedaços de cantoneiras, latas, material de limpeza etc)
Olhar nos painéis a existência de etiquetas de segurança nos disjuntores e peças soltas no fundo do painel
Verificar nas rodas da PR ou do carro se tem calço impedindo seu movimento e no trilho da viga de rolamento a retirado do batente mecânico móvel
Verificar no piso se há resíduo de óleo ou graxa
Observar se tem corda, corrente, linga etc, segurando algum componente
Verificar se os cabos de segurança contra queda de componentes estão fixados corretamente
Realizar conferência se as chaves fim de curso estão atuando
MANUTENÇÃO
NORMAS DE SEGURANÇA
Regras de Segurança
PR parada fora do acesso, deverá ter fita zebrada e placas, avisando da dificuldade de acesso
A área sob a PR deverá estar isolada com fita zebrada alertando sobre o serviço que está sendo executado
Para as PR’s em manutenção com a necessidade de se locomover, o operador deverá estar com o rádio de comunicação para alertar o operador da PR vizinha ao se aproximar
Todas as peças substituídas não poderão ficar na viga de rolamento. Deverão ser retiradas durante o serviço ou após o mesmo
Serviços executados nas vigas - lado do barramento - não podendo ser desligado, é necessário cobrir com mantas de borracha, antes de iniciar o serviço
Peças ou ferramentas deverão ser transportadas para as vigas por guindaste ou por corda, para evitar o trânsito de pessoas pela viga, fora da área isolada
MANUTENÇÃO
CAMINHO DE ROLAMENTO
A inspeção e manutenção dos caminhos de rolamento são muito importantes para a conservação em perfeitas condições das rodas de translação, dos mecanismos e estrutura
Para além das inspeções que recomendamos como regulares, é preciso verificar os trilhos imediatamente depois de qualquer indício de trepidação, ou quando exista um desgaste excessivo do canal ou flanges das rodas
Quando os caminhos forem montados em terrenostransitórios, as inspeções deverão ser feitas com uma maior frequência
Nas talhas instaladas nas vigas, o utilizador final deverá assegurar que o caminho de rolamento está limpo e livre de obstáculos
Sugerimos anualmente realizar uma topografia a fim de verificar o vão, alinhamento, nivelamento e estado das fixações conforme norma ABNT NBR 16197-2013.
MANUTENÇÃO
CABO DE AÇO
Composição de um cabo metálico
A composição de um cabo de aço se indica por uma referência composta por várias cifras e letras.
Exemplo: 6X36 WS FC (Alma Têxtil).
O primeiro digito, 6 indica o numero de cordões;
O segundo digito, 36 indica o numero de arames que tem cada cordão;
As inicias (WS) indicam o tipo de construção, neste caso Warrington – Seale;
As letras finais (FC) nos indicam o tipo de alma, neste caso têxtil.
Tipos de almas utilizadas na fabricação de cabos metálicos.
Tipos de
Almas
 - Almas Têxteis (FC) ou (AF)
 - Almas Metálicas
 - Almas Plastificadas
 - Fibra Natural (NFC ou AF): Tabaco, Cânhamo, etc.
 
 - Fibra artificial (FC ou AFA): Polietileno, polipropileno, etc.
 - IWRC ou AACI Cabo independente 
- WSC ou AA Cordão de arames 
Tipos de torção de cabos metálicos
Tipos de torção de cabos metálicos
Torção Regular
Torção Lang ou
de sentido único
Vantagens
Desvantagens
Vantagens
Desvantagens
Mais fácil de manipular do que o cabo tipo Lang
Tem menos tendência a girar e desenrolar
Devido a sua estrutura, é mais resistente ao esmagamento e deformação.
Tem menos resistência ao atrito, devido ter uma superfície menor em contato com
as polias.
Devido a sua composição e diâmetro, é menos flexível que o cabo Lang.
Tem uma grande resistência ao desgaste por fricção. 
Devido a sua composição e diâmetro, é mais flexível que o cabo regular.
Precisa ser manuseado com precaução para evitar a formação de cotovelos .
Tem grande tendência a desenrolar.
Esmaga e sofre deformações consideráveis, quando é submetido a forte compressão lateral.
O enrolamento Lang é preferível nos casos em que o cabo é submetido a um forte atrito, se a carga é guiada e esta fixa as extremidades do cabo impede o giro deste sobre o eixo.
Com o pré-formado diminuem consideravelmente os inconvenientes do cabo Lang, permitindo ampliar o uso desta classe de cabo.
Passo de um cabo
Define-se como passo de um cabo de aço a distância, medida paralelamente ao eixo do cabo, necessária para que uma perna faça uma volta completa em torno do eixo do cabo
Pré-formação
Tipos de estruturas mais habituais dos cordões de cabo de aços.
Na composição Seale existem pelo menos duas camadas adjacentes com o mesmo número de arames. Todos os arames da camada externa nesta composição possuem diâmetro maior para aumentar a resistência ao desgaste provocado pelo atrito.
Warrington é a composição onde existe pelo menos uma camada constituída de arames de dois diâmetros diferentes e alternados. Os cabos de aço fabricados com essa composição possuem boa resistência ao desgaste e boa resistência à fadiga.
Tipos de estruturas mais habituais dos cordões de cabo de aços.
A composição Filler possui arames muito finos entre duas camadas. Esta condição aumenta a área de contato, a flexibilidade, a resistência ao amassamento e reduz o desgaste entre os arames.
Por outro lado, ainda existem outros tipos de composições que são formadas pela aglutinação de duas das acima citadas, como por exemplo, a composição WarringtonSeale, que possui as principais características de cada composição, proporcionando ao cabo alta resistência à abrasão conjugado com alta resistência à fadiga de flexão.
Qual é o fator de enchimento?
Barra de Aço
Máximo fator de enchimento possível, mas com pouca flexibilidade.
Cabo 6 X 36 IWRC
Baixo fator de enchimento. Amplo campo de aplicações, mas com baixa carga de ruptura.
Python®9F 19N
Alto fator de enchimento. O campo de aplicação é mais reduzido, mas possui uma grande carga de ruptura.
Efeitos da compactação de cabos e cordões
Existem 2 métodos de compactação:
 - Compactado o cabo inteiro depois de fabricado.
 - Aumenta o fator de enchimento uns 10% e a carga de ruptura até uns 15%.
 - Elimina a maior parte do alongamento inicial, devido à construção.
 - Compactado os cordões antes da fabricação do cabo.
 - Os cordões obtêm uma forma mais arredondada.
 - Aumenta o fator de enchimento uns 10% e a carga de ruptura até uns 15%. 
Cabo de cordões comuns
Cabo compactado depois de fabricado
Cordões compactados antes da fabricação do cabo.
Otimização da resistência do cabos;
Combinando todas as medidas anteriores:
Partimos de um cabo 6 x 36 FC,
1570 N/mm2, de 26 mm 
Substituímos a têxtil por uma alma metálica 
Substituímos a qualidade do arame de
1570 N/mm2 para 2160 N/mm 
Otimizamos a construção
(Alto fator de preenchimento)
Compactamos o cabo
Carga de ruptura
41,8 tons
49,9 tons
256,9 tons
72,3 tons
77,2 tons
77,2 tons é a carga de ruptura de um cabo 6 x 36 de 32mm de diâmetro 
Arames utilizados na fabricação de cabos metálicos. 
Atualmente, a qualidade de arame mais utilizados na fabricação dos cabos metálicos e em operação de elevação são:
	Qualidade do cabo	Qualidade de resistência da tração dos arames	
		Mínimo	Máximo
	IPS - 1.770 N /mm² 
(180 Kg/mm²)	1.570 N/mm²	1.960 N/mm²
	EIPS - 1.960 N /mm² 
(200 Kg/mm²)	1.770 N/mm²	2.160 N/mm²
	EEIPS - 2.160 N /mm² 
(220 Kg/mm²)	1.960 N/mm²	2.106 N/mm²
Características dos cabos resistentes a rotação
O termo “Resistente à Rotação”, deve-se à menor tendência de giro deste cabo de aço a qual está fundamentada na inversão de torção entre as camadas de pernas externa e interna, anulando o momento de giro sob tensão;
Os cabos de aço resistentes à rotação, geralmente são fabricados com 12 pernas externas de 7 arames cada com torção regular à direita, torcidas em torno de um núcleo composto por 6 pernas de 7 arames cada com torção Lang à esquerda que por sua vez são torcidas em torno de uma alma que pode ser de fibra ou aço.
Os cabos desta classe torcem um pouco no início da aplicação da carga, até que fique em equilíbrio. Os cabos de aço resistentes à rotação devem ser utilizados com muito cuidado e com fatores de segurança mais altos que as outras classes.
Cuidados especiais recomendados na utilização de cabos Resistente à Rotação
Seguir as instruções gerais de manuseio dos cabos de aço, evitando-se que, tanto ao ser desenrolado da bobina como na sua instalação na máquina, sofra distorções ou nós que possam inutilizá-lo.
Muito sensível às variações bruscas de cargas e exige um manejo muito suave. Em geral junto ao gancho deve haver um peso para mantê-lo sob tensão. Na maioria das vezes, as variações bruscas promovem “gaiolas de passarinho”, inutilizando o cabo de aço.
Deve-se evitar que o cabo sofra rotação durante o serviço.
Na fixação é indispensável que todas as pernas do cabo fiquem bem presas, inclusive as internas. Para tanto, deve-se evitar a fixação por meio de “clips” ou outros acessórios que atuem `a pressão, recomendando-se o uso de soquetes cônicos.
Deve ser enrolado em tambor com canal e com dimensões suficientes para evitar a superposição de diversas camadas.
É geralmente recomendado para equipamentos que trabalham com apenas uma linha de cabo de aço, ou ainda quando os equipamentos trabalham com duas linhas de cabo muito próximos sendo a altura de elevação muito alta.
Pontos de Inspeção
	Localização
Na Figura	Tipo de Inspeção
	1	Inspecionar a extremidade do cabo no tambor
	2	Verificar a existência de falhas de enrolamento que causem deformações (achatamentos) e desgaste, que podem ser graves na posições de desvio transversal
	3	Verificar a existência de arames rompidos
	4	Verificar indícios de corrosão
	5	Procurar deformações causadas pelo alivio repentino de tensão
	6	Inspecionar o trecho do cabo que passa sobre a polia para verificara existência de desgaste
	7	Ponto de fixação: Verificar a existência de arames rompidos e indícios de corrosão; de forma semelhante, verificar o trecho do cabo que sobre ou ao longo das polias de compensação
	8	Procurar sinais de deformação
	9	Verificar o diâmetro do cabo
	10	Inspecionar cuidadosamente o trecho que passa no moitão especialmente aquele que esta na polia quando o equipamento está com carga
	11	Verificar a existência de arames rompidos e sinais de desgaste da superfície
	12	Verificar indícios de corrosão
CRITÉRIOS DE SUBSTITUIÇÃO
Natureza e número de rupturas em arames;
Arames rompidos na região dos terminais;
O agrupamento localizado de arames rompidos;
A taxa de aumento de arames rompidos; 
 
Ruptura de pernas;
Diminuição do diâmetro do cabo, incluindo aquela resultante da deterioração da alma;
Redução da elasticidade;
Desgaste externo e interno;
Corrosão externa e interna;
Deformação;
Danos causados pelo calor ou arco elétrico;
Taxa de aumento do alargamento permanente.
Medição do diâmetro do cabo
Tolerância de alteração de diâmetro:
Redução do diâmetro do cabo devido à deterioração da alma (pontual):
Resistente à rotação – 3%
Outros Cabos – 10%
Redução do diâmetro devido ao desgaste externo:
7% ou mais
Aumento localizado do diâmetro:
5% ou mais
Polias
Tambores
MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO
Inspeção de cabo de aço conforme ABNT NBR ISO 4309:2009
Para substituir um cabo, deve utilizar outro do mesmo tipo do que vai ser substituído. Se utilizar outro tipo de cabo, deve certificar-se de que este possui, pelo menos, propriedades equivalentes às do cabo substituído.
Quando o comprimento necessário de um cabo é obtido a partir de outro mais comprido, é necessário efetuar uma ligadura em ambos os lados do corte para evitar que o cabo se desentrance a partir da ponta.
Antes da colocação do novo cabo, é necessário verificar se as ranhuras dos tambores e das polias correspondem ao diâmetro do cabo. 
É preciso armazenar os cabos num local frio e seco sob temperatura constante. 
É importante não deixar sob solo. 
Nunca colocar os cabos em lugares expostos a gases ácidos, vapores e outros agentes corrosivos. 
Em todos os casos em que um aparelho de elevação tenha sido colocado fora de serviço durante um determinado período, os cabos deverão ser inspecionados antes de começar um novo trabalho.
LUBRIFICAÇÃO
Cabo lubrificado possui um desempenho e uma vida útil maior;
Repor graxa a cada 03 meses conforme as condições climáticas do lugar;
Lubrificante mais indicado pela GH é a graxa Cálcita Grafitada da VERKOL, ou similar conforme manual da GH;
Os cabos são entregues sempre lubrificados, com o tempo de uso vai perdendo suas propriedades;
Limpar primeiramente com uma escova de aço os restos da graxa anterior e o pó aderido; 
Recomenda-se a lubrificação conforme exemplos ao lado.
INSTALAÇÃO
Para retirar da bobina, colocar uma barra através deste e levantá-lo em cavaletes para poder girar livremente e esticado. Quando estiver em rolos, haverá que rolar sobre o solo para poder enrolar/desenrolar de forma natural.
Ao remover da bobina, atentar-se para não distorcer ou aumentar a sua torsão, pois podem formar-se anéis, nós ou cotovelos. 
 
Para repassar da bobina para o tambor do equipamento nunca deve ser feito no sentido inverso de enrolamento (formando um S), porque acumula tensões internas que prejudicam sua vida util. 
Lembre-se: O melhor é obedecer o sentido em que o cabo estava enrolado na bobina.
Antes da entrada em operação após a instalação, certificar-se de que todos os dispositivos associados ao cabo estão montados e funcionando corretamente.
Efetuar manobras com uma carga de 10% da carga nominal para estabilizar o cabo.
INSTALAÇÃO
PONTOS CRÍTICOS NO MANUSEIO
Tabela 1 - Orientação quanto ao numero de arames partidos em cabos de pernas redondas que trabalham em polias de aço. 
Tabela 2 – Orientação quanto ao numero de arames partidos em cabos resistentes à rotação que trabalham em roldanas de aço. 
Notas Tabela 1:
Os arames de enchimento não são considerados arames que contribuem com a carga de ruptura do cabo e, portanto são excluídos da inspeção. Nos casos de cabos constituídos de várias camadas de pernas, apenas camada externa visível é considerada. Em cabos com alma de aço, a mesma é considerada uma perna interna e não é levada em conta.
 No caso do calculo do numero de arames partidos visíveis, o valor é arredondado para o numero inteiro mais próximo. Para cabos com arames externos nas pernas maiores que o normal, a construção é rebaixada na tabela e indicada por um asterisco(*).
 Um arame partido pode apresentar duas pontas visíveis.
 d = diâmetro nominal do cabo. 
Procedimento
 
Inspeção geral
 
Fixar firmemente ao cabo duas garras de tamanho e espaçamento adequado (ver Figura C.1a).
 
Aplicar uma força às garras no sentido oposto à torção do cabo. As pernas externas se separarão e se afastarão da alma. 
Recomenda-se tomar cuidado durante o processo de abertura para garantir o não escorregamento das garras na superfície do cabo. Convém que as pernas não sejam deslocadas excessivamente. 
Quando o cabo de aço se abrir ligeiramente , uma pequena vareta , tal como uma chave de fenda , pode ser usada para remover graxa ou detritos que possam prejudicar a observação da parte interna do cabo.
 
Observar o seguinte:
 
o estado da lubrificação interna;
 
o grau de corrosão;
c)	mossas nos arames causadas pela pressão ou desgaste ;
presença de arames rompidos (nem sempre são facilmente visíveis).
 	
	
5) NOTA DA TRADUÇÃO : Pessoa qualificada - pessoa designada, devidamente treinada e qualificada, com base em conhecimentos e experiência prática, e com as instruções necessárias para possibilitar a realização dos ensaios e inspeções exigidos (Ver ISO 7593).
Após a inspeção, aplicar graxa ou óleo na parte aberta e rodar as garras com força moderada para garantir o posicionamento correto das pernas em tomo da alma. Remover as garras e lubrificar a superfície do cabo.
Remover as garras e engraxar a superfície do cabo
Inspeção do cabo próximo ao terminal
Na inspeção destas partes do cabo, é suficiente a utilização de uma garra, desde que um sistema de ancoragem, ou uma barra adequadamente posicionada na extremidade da terminação, assegure a necessária imobilização da extremidade externa [ver Figura C.1 b)]. Realizar a inspeção geral.
Trechos em que a inspeção é recomendável
Como é impraticável examinar o interior do cabo de aço em todo o seu comprimento, recomenda-se que trechos adequados sejam selecionados.
No caso de cabos de aço que são enrolados em um tambor ou passam sobre polias ou roletes, recomenda-se que sejam examinados os trechos do cabo que passam pelo canal da polia quando o equipamento de movimentação está sob carga. Convém que sejam examinados os trechos do cabo onde as forças de choque se concentram (por exemplo, perto do tambor e das polias), bem como naqueles expostos ao tempo durante períodos longos.
Recomenda-se dar atenção à área do cabo junto aos terminais. Isto é particularmente importante no caso de cabos fixos, como estais ou pendentes .
	
a)	de um trecho contínuo do cabo (tensão zero).
	
b) na extremidade de um cabo, junto do acessório {tensão zero)
Figura C.1 -Inspeção interna
NOTA: Quando um cabo trabalha unicamente ou em parte sobre sintéticos ou metálicos com garantias sintéticas, a ruptura dos arames pode produzir-se em grande número no interior do cabo, sem que haja ruptura visível nem desgaste substancial no seu exterior.
RUPTURA DE UM CORDÃO
Se verificar a ruptura de um cordão, é necessário remover o cabo.
NOTA: Os cabos novos podem ter um diâmetro real ou superior ao diâmetro nominal, sendo então admissível um desgaste superior nas mesmas condições.
Uma pequena deterioração pode não se tornar aparente em um inspeção normal, particularmente se astensões estiverem bem repartidas entre os cordões. No entanto, pode verificar-se uma perda importante da resistência do cabo, que deverá ser determinada por procedimentos de inspeção externo. Se confirmar tal deterioração, o cabo deverá ser removido.
NINHOS DE RUPTURAS EM ARAMES
Quando as rupturas dos arames se encontram muito próximas, constituem aquilo a que se chama ninhos de rupturas, sendo necessário remover o cabo. Se o ninho estiver limitado a um comprimento de cabo inferior a 6d ou estiver concentrado num dos cordões, pode implicar a necessidade de remoção do cabo, mesmo que o número de arames partidos seja inferior ao indicado na tabela 2.
REDUÇÃO DO DIÂMETRO DO CABO DEVIDO À DETERIORAÇÃO DA ALMA
A redução do diâmetro do cabo resultante da deterioração da alma pode ser devido:
Ao desgaste interno e aos cortes;
Ao desgaste interno devido à fricção entre os cordões individuais e os arames no cabo, em particular quando submetidos à flexão;
À deterioração da alma têxtil;
À ruptura da alma de aço;
À ruptura das capas internas nas composições multi-cordões. 
DESGASTE EXTERNO
Atrito sob pressão do cabo nas gargantas das polias e dos tambores.
 O fenômeno é evidente nos cabos em movimento, nos pontos de contato com as polias nas fases de aceleração e desaceleração.
O desgaste é reforçado pela falta de lubrificação ou por uma lubrificação insuficiente, bem como pela presença de poeira.
O desgaste diminui a resistência dos cabos por redução da secção transversal do aço.
Quando o diâmetro externo do cabo, diminuir 7% ou mais relativamente ao valor nominal, deverá ser removido, ainda que não exista ruptura visível.
DIMINUIÇÃO DA ELASTICIDADE
 Em determinadas circunstâncias, associadas ao local de trabalho, um cabo pode sofrer uma diminuição considerável de elasticidade, que será perigosa para uma utilização futura.
 A diminuição da elasticidade é difícil de notar; se o inspetor estiver em dúvida, deverá chamar um especialista. Este defeito apresenta geralmente os seguintes aspectos:
 Redução do diâmetro do cabo;
 Alargamento do cabo;
 Falta de espaço entre os arames individuais e entre os cordões,
Aparecimento de um pó pardacento entre os cordões;
 Quando a ruptura dos arames não é visível, o cabo pode ser sensivelmente mais difícil de manejar e terá certamente uma redução do diâmetro superior à produzida pelo desgaste dos arames individuais. Este estado em um cabo pode provocar uma ruptura brusca sob carga dinâmica e é suficiente para justificar a sua remoção imediata.
 CORROSÃO EXTERNA;
 A corrosão dos arames externos pode ser verificada visualmente.
CORROSÃO EXTERNA E INTERNA
 A corrosão apresenta-se essencialmente em ambientes marítimos e ambientes industriais poluídos, e pode não apenas diminuir a resistência à ruptura estática por redução da secção metálica do cabo, mas também acelerar a fadiga, ao provocar irregularidades de superfície que dão origem ao aparecimento de fendas sob tensão. Uma corrosão elevada pode produzir uma diminuição da elasticidade do cabo.
DEFORMAÇÃO
 Chama-se deformação do cabo às alterações aparentes da estrutura. As diferentes deformações traduzem-se, em regra, em um afrouxamento da estrutura do cabo, pelo menos na proximidade das partes deformadas, e, portanto, em uma distribuição desigual das tensões.
 Distinguem-se, consoante o seu aspecto, as seguintes deformações principais. 
Deformação em saca-rolhas;
Deformações em cesta;
Extrusão de cordões;
Extrusão de arames;
Aumento localizado do diâmetro do cabo;
Diminuição localizada do diâmetro do cabo;
Esmagamento;
Cabeças;
Cotovelos.
DEFORMAÇÃO EM SACA-ROLHAS Consulte anexo E, exemplo 8
O eixo do cabo toma a forma de uma hélice. Ainda que este fato não se traduza, logo que surge, em um enfraquecimento do cabo, esta deformação pode originar movimentos irregulares no acionamento por cabo. Consequentemente, em um trabalho prolongado, pode produzir o desgaste e a ruptura de arames.
No caso de uma deformação em saca-rolhas (ver figura 1), deve remover-se o cabo, se.
d1 >4d /3
 Em que d é o diâmetro nominal do cabo e d1 o diâmetro correspondente à envolvente do cabo deformado sem tensão, não devendo o comprimento do cabo em questão exceder 25 d.
DEFORMAÇÃO EM CESTA Consulte anexo E, exemplo 9
Esta deformação acontece nos cabos com alma de aço, quando a capa exterior dos arames está deslocada ou quando os cordões externos são mais largos do que os cordões interiores. Esta condição pode originar uma carga brusca em um cabo frouxo.
Quando se verifica uma deformação em cesta, o cabo deve ser imediatamente removido. 
EXTRUSÃO DE CORDÕES Consulte anexo E, exemplo 10
Esta característica está frequentemente associada à deformação em cesta, quando o desequilíbrio do cabo produz a extrusão da alma.
A extrusão de um cordão justifica a remoção imediata do cabo.
EXTRUSÃO DE ARAMES Consulte anexo E, exemplos 11 e 12
Neste caso, alguns arames ou grupos de fios desprendem-se do lado do cabo oposto à garganta da polia, por formação de anéis, geralmente em resultado de colisão.
Se a deformação for grave, justifica-se a remoção do cabo.
AUMENTO LOCALIZADO DO DIÂMETRO DO CABO Consulte anexo E, exemplos 13 e 14
Pode verificar-se um aumento localizado do diâmetro do cabo, afetando um comprimento relativamente importante deste. Esta situação conduz geralmente a uma distorção da alma; em determinados ambientes, pode ocorrer formação de bolor na alma do cabo, produzindo um desequilíbrio nos cordões externos que se orientam de forma inconveniente. Um aumento significativo justifica a remoção.
DIMINUIÇÃO LOCALIZADA DO DIÂMETRO DO CABO Consulte anexo E, exemplo 17
A redução localizada do diâmetro do cabo está geralmente associada à ruptura da alma. Os pontos próximos das extremidades devem ser cuidadosamente examinados.
Uma diminuição significativa pode justificar a remoção do cabo. 
ESMAGAMENTOS Consulte anexo E, exemplos 18 e 19
Os esmagamentos resultam de um dano mecânico e, sendo graves, justificam a remoção do cabo.
CABEÇAS Consulte anexo E, exemplos 15 e 16
As cabeças são deformações do cabo que surgem quando se puxa por um cabo em linha reta, formando uma espiral, sem que este tenha a liberdade suficiente para compensar a deformação com uma volta em torno do respectivo eixo. Um cabo que apresente uma ou várias cabeças deve ser imediatamente retirado. 
COTOVELOS Consulte anexo E, exemplo 20
Os cotovelos são deformações angulares do cabo, produzidas por causas externas violentas. Os cabos que apresentam cotovelos devem ser imediatamente removidos.
DETERIORAÇÕES PRODUZIDAS PELO CALOR OU POR FENÔMENOS ELÉTRICOS
Os cabos que tenham estado sujeitos a um efeito térmico excepcional, reconhecido externamente devido à apresentação de colorações de recozimento, devem ser removidos.
ANEXO E (Normativo)
EXEMPLOS TÍPICOS DOS DIVERSOS DEFEITOS QUE PODEM OCORRER EM UM CABO
NOTA: Para melhor ilustrar os defeitos, alguns exemplos mostram uma deterioração exagerada e os cabos deveriam ter sido removidos antes. Seguidamente, indica-se a ação a ser tomada.
Exemplo 1: Rupturas de arames em dois cordões consecutivos (entrançado cruzado). O cabo deve ser removido.
Exemplo 2: Forte desgaste e numerosas rupturas de arames (entrançado cruzado). O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 3: Rupturas de arames em um mesmo cordão, associadas a um ligeiro desgaste. Justifica uma operação posterior, se esta for a pior condição (ruptura de arames ao nível da bolsa; isto pode impedir danos posteriores nos fios adjacentes).
Desgaste
Ligeiras diferenças de espessura nos arames de enchimento. Ligeira redução do diâmetro do cabo.
As diferenças de espessura acentuam-se nos fios de enchimento.
As diferenças de espessura aumentam, afetando todos os fios de cada cordão. É notória a redução de secção do cabo. Examine atentamente os restantes critérios.
As diferenças de espessura surgem quase juntas, os cordões aparecem ligeiramente esmagados, alguns arames estão muito adelgaçados.Pode justificar a remoção. Tenham em conta os restantes critérios e aumente a frequência das inspeções.
As diferenças de espessura tocam-se, os arames tornam-se frouxos e a redução média do diâmetro pode calcular-se em 40%. Remoção imediata.
Exemplo 4: Exemplo da progressão do desgaste e a corrosão externa de um cabo cruzado.
Corrosão externa
Princípio de oxidação superficial.
O cabo torna-se rugoso ao tato. Oxidação superficial.
A oxidação está mais acentuada.
A superfície dos arames está muito afetada pela oxidação.
Superfície muito picada e arame completamente frouxo.
Remoção imediata.
Exemplo 5: Numerosas rupturas de arames à altura da polia de compensação (e por vezes ocultas por esta).
O cabo deve ser removido.
Exemplo 6: Rupturas de arames à altura da polia de compensação e associadas a um desgaste profundo em uma pequena extensão, ocasionado pelo bloqueio da polia.
O cabo deve ser removido.
Exemplo 7: Exemplo de um cabo que apresenta uma forte corrosão interna. De notar o desaparecimento dos arames de enchimento dos cordões em contato com a alma (a observação é possível abrindo o cabo).
Observe igualmente a forte constrição e uma deformação dos arames dos cordões. O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 8: Deformação em saca-rolhas: o eixo longitudinal do cabo toma a forma de uma hélice.
Se a deformação exceder o valor indicado
no ponto 6.4.5.10.1., o cabo deve ser removido.
Exemplo 9: Deformação em cesta de um cabo de várias. Capas de cordões. O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 10: Quebra ou extrusão da alma de aço,
geralmente em consequência de uma deformação em cesta em uma zona vizinha
O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 11: Um único cordão é afetado pela extrusão dos fios, embora o exame de uma extensão maior do cabo mostre que o defeito se repete regularmente no mesmo cordão a distâncias de um passo.
Exemplo 12: Agravamento do defeito anterior a um nível que justifica a remoção imediata do cabo.
Exemplo 13: Aumento localizado do diâmetro de um cabo com capa de enchimento, provocado pela extrusão da alma de aço com vários cordões, resultante do efeito de colisões. O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 14: Aumento localizado do diâmetro do cabo, devido à nodosidade da alma têxtil que surge separada entre os cordões.
O cabo deve ser removido.
Exemplo 15: Cabeça muito grave. Observe a expansão da alma têxtil.
O cabo deve ser imediatamente removido
Exemplo 16: Cabo colocado em funcionamento, apesar de apresentar uma cabeça, estando agora submetido a um desgaste localizado e a uma deformação típica.
O cabo deve ser removido.
Exemplo 17: Diminuição localizada do diâmetro do cabo, tendo os cordões exteriores tendência a ocupar o lugar da alma.
Observe a presença de arames partidos.
O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 18: Esmagamento por	ação mecânica que dá lugar à laminação do cabo. O cabo deve ser removido.
Exemplo 19: Esmagamento por ação mecânica aplicada sobre uma determinada extensão de um cabo com várias capas de cordões.
Observe o esmagamento e o alargamento do passo dos cordões exteriores, assim como a sua desunião.
O cabo deve ser removido.
Exemplo 20: Exemplo de cotovelo muito acentuado.
O cabo deve ser removido.
Exemplo 21: Exemplo de um cabo saído de uma garganta de polia e ensarilhado.
Isto produziu uma deformação e ruptura de arames, assim como a ruptura parcial de cordões.
O cabo deve ser imediatamente removido.
Exemplo 22: Efeito acumulativo das alterações.
Forte desgaste dos arames de enchimento que sofreram uma laminação, a qual provocou o seu afrouxamento e um princípio de deformação em cesta. Podemos observar numerosos arames partidos.
O cabo deve ser imediatamente removido.
ANEXO B (Normativo) EXEMPLO TIPO DE FICHA DE INSPEÇÃO
PROCEDIMENTO DE TROCA DO FIM DE CURSO ROTATIVO EQUIPAMENTOS GH
Na seqüência de fotos abaixo, mostraremos o fim de curso rotativo fornecido de maneira padrão com os equipamentos GH, e como este pode ser trocado e regulado facilmente.

Para desmontar o fim de curso.
Fim de curso rotativo padrão GH preso por dois parafusos com porca e arruelas;
Depois que os cabos forem desconectados, soltamos o fim de curso da base utilizando uma chave de boca de sete milímetros e uma chave de fenda.
79/7
79
Depois da base solta, puxar o fim de curso para trás, até que o eixo saia totalmente.
Note que há um pino elástico na ponta do eixo que serve para transmitir o movimento do tambor para o fim de curso.
80/7
Furo de encaixe do eixo do fim de curso com um rasgo para o pino elástico.
81/7

Para montar o fim de curso
Posicione o pino elástico de forma a encaixar o eixo no equipamento.
Deslize o fim de curso até que os furos de fixação se alinhem com os furos da base.
82/7
Coloque os parafusos conforme a figura, primeiro o parafuso com arruela lisa por cima e arruela de pressão e porca por baixo, depois é só apertá-los.

Para regulagens e conexões.
Os cames são numerados de baixo para cima e identificamos conforme segue: 
83/7
(6) Parafuso central soltar ½ volta antes do passo 5;
(1) Limite descida ajustar +/- 500mm do piso; 
(2) Limite subida ajustar +/- 500mm da viga do equip; 
(3) Limite de segurança ajustar c/ 250mm da viga do equip; 
(4) Limite redução de 2 vel – na subida (opcional); 
(5) Parafusos de regulagem dos limites;
83
84/7
Para regular os limites, utilizamos os parafusos de regulagem, afrouxamos o parafuso central; 
posicionamos os cames através dos outros parafusos que estão numerados conforme descrição anterior;
Para a correta regulagem dos limites posicionamos o moitão do equipamento no ponto máximo inferior e superior e giramos o parafuso do respectivo limite até que seja acionado, e para o limite de segurança deixamos com uma pequena defasagem do limite superior.
Limites com contatos reversíveis (NAF)
Utilizamos terminais engate tipo fêmea para conexão dos cabos.
Sebastião José da Silva
Suporte Técnico
suportetecnico@ghdobrasil.com.br
85/7
Instalação do fim de curso:
85
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Ganchos
Devem ser mantidos em bom estado e verificar que não tenham fendas ou mordeduras
Inspecionar o anel giratório e os rolamentos
Inspecionar as polias do gancho
Limpar o interior das proteções do fundo das polias, caso de existir, evitando que fiquem impregnadas de pó
Ganchos - Desmontagem
A primeira operação a realizar é descer ao solo em uma zona previamente desimpedida
É preciso ter cuidado ao apoiar o gancho para desmontar, para que o peso dos eixos e polias não se transmita aos protetores das polias
Colocar o gancho de forma que o disco de aperto seja fixado pelo lado de cima
Retirar o disco de aperto para liberar a proteção lateral da polia, logo soltar as polias com seus rolamentos
Soltar a placa de retenção posicionada na parte inferior do gancho, para desta forma poder ser desmontada a placa central e as polias centrais
Utilizar extratores para desmontar polias e rolamentos.
Comprovar o estado dos rolamentos e trocar os que estejam danificados.
Antes da montagem, limpar os rolamentos, eixos e polias, verificando que estejam limpos de pó. Logo a seguir lubrificar as superfícies de contato e proceder à montagem de todos os elementos com prensa (respeitar a sequência de desmontagem).
Caso não seja possível executar com estas ferramentas, provocar um deslizamento com golpes leves.
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Polias e tambores
É primordial para a vida do cabo que o perfil do canal das polias e das ranhuras dos tambores esteja sempre em bom estado
Por isso estas partes devem ser inspecionadas periodicamente, adotando as medidas necessárias caso fossem observados sinais de desgaste excessivo ou defeitos causados pelos cabos
Também é de grande importância o correto enrolamentodos cabos nos tambores, para evitar uma deterioração prematura dos cabos, eliminando a tendência a enrolar de forma incorreta
Inspecionar a forma na qual os cabos se enrolam nos tambores durante a rotação, em todo o curso
Se o enrolamento tende a ser desordenado, verifique com cuidado o motivo
Inspecionar os grampos dos cabos nos tambores
Inspecionar as ranhuras dos tambores
Observar se existe desgaste entre as ranhuras, neste caso, esmerilhar para formar raios suaves
Assegurar que as ranhuras não tenham aumentado a profundidade de forma excessiva
Inspecionar o canal das polias
A. Assegurar que não tenha aumento o raio em excessivo devido aos cabos no canal das polias
B. Assegurar que o canal das polias não tenham aumentado a profundidade excessivamente devido ao desgaste
C. Assegurar que as laterais do canal das polias não estejam desgastadas excessivamente
D. Assegurar que as quinas do canal das polias não estejam desgastadas. Caso de estar, esmerilhar para formar raios suaves
Comprovar os ruídos e a temperatura dos rolamentos das polias
Inspecionar para verificar se existem sinais de trincas nas polias e nos tambores
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Motores
É composto pela carcaça, polos de campo, bobinas de campo, freio, rotor e pelas tampas da carcaça onde estão localizados os mancais que sustentarão o eixo do motor
Antes de colocar o motor na talha, recomenda-se que meça o grau de isolamento, tanto do motor como do freio
O isolamento deverá ser de, pelo menos 5MΩ, quando motor e o freio estão frios (20º)
Durante o funcionamento, verificar ruídos ou vibrações estranhas, deve-se procurar a causa e saná-la de imediato. Há causas que se prendem com um mau ajuste no interior do motor e redutor, ou algum problema de rolamento
Verificar os orifícios da tampa da carcaça para a refrigeração do exterior do motor, mantê-los limpos
Caso necessário utilizar aspirador de pó para limpeza, não usar sopro de ar comprimido
Examinar a temperatura das carcaças dos motores
Medir a corrente das três fases do estator, elevando a carga nominal, deverá verificar se a referida intensidade corresponde a especificada na placa de características
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Motores – Desmontagem - elevação
Desligue a Ponte rolante da rede de alimentação, retirando os fusíveis de entrada para a ponte, como medida de segurança
Desligue a tomada elétrica de alimentação do motor
Depois de efetuar estas operações, proceda conforme as instruções de desmontagem da parte do freio indicadas nos slides seguintes
Uma vez retirado o disco do freio, desaperte os quatro parafusos e remova a tampa do motor, com a ajuda de algum objeto que funcione como alavanca, tendo cuidado ao remover para não danificar os fios de alimentação do freio e a bobinagem do motor
Em seguida, proceda ao desaperto dos quatro parafusos, que seguram a carcaça do motor à tampa da caixa redutora (no modelo GHF, em lugar da tampa da caixa redutora, liberar a tampa do motor). Libere a carcaça do motor, substitua-o, caso o bobinado esteja queimado para reparação
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Motores – Desmontagem - elevação
É sempre conveniente, uma vez que a carcaça do motor for removida, inspecionar os dois rolamentos do eixo do motor, bem como o retentor
Se algum dos rolamentos, o retentor ou o eixo estiverem danificados, é conveniente substituí-los de imediato
Para retirar o eixo do motor da caixa redutora, utilize um extrator que, do mesmo modo, servirá para retirar os rolamentos do eixo do motor
Após retirar o motor, extraia o retentor com a ajuda de ferramenta adequada
Depois, por meio do extrator, retire o rolamento da caixa da tampa
É importante efetuar todas estas operações com extremo cuidado, a fim de não danificar nenhuma das peças
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Freio - elevação
Quando a talha está em movimento é preciso observar permanentemente o correto funcionamento dos freios
Ao ligar o motor, o eletroímã atrai a placa de frenagem e libera o disco que leva incorporado a placa de frenagem, o qual não deverá ter atrito com a ventoinha, devendo manter entre eles uma distância uniforme
Os freios eletromagnéticos de discos e corrente contínua GH são regulados de fábrica com um entreferro de 0,3mm a 0,4mm, de acordo com o modelo. Não necessitam de qualquer outro ajuste posterior
Com o tempo, se observar que o freio não atraca corretamente por desgaste do disco do freio, nesta ocasião deve-se proceder a sua substituição
Em ambientes predominantemente úmidos, é importante verificar a limpeza da superfície de contato entre as placas de frenagem e a tampa do motor, sobretudo se ocorrer período longo de não funcionamento
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Freio – comprovar estado - elevação
Desça o gancho até que fique em repouso no solo
Retire a tampa do motor e desmonte o freio
Depois de retirar o disco de freio, medir a espessura afim de verificar o desgaste das lonas
Se a espessura das lonas de qualquer das duas faces for inferior a 1mm, deve proceder à sua substituição
Mantenha as placas de frenagem livre de oleosidades 
Verificar o estado do estriado do interior do disco de freio se não apresenta folgas
Freio – desmontagem – elevação
Interromper a corrente do motor desligando o conector
Solte o anel de retenção e extrai o ventilador desapertando os parafusos
Desligue os dois fios de alimentação da bobina do freio no conector
Extraia o bloco composto pelo eletroímã, a placa de frenagem e as peças, desapertando os parafusos
Caso tenha ocorrido alguma avaria na bobina do freio ou em qualquer das peças do bloco, substitua o bloco inteiro
Obs.: Caso não proceda desta forma, a GH não assume a responsabilidade do bom funcionamento do freio
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Freio – montagem - elevação
Coloque o disco de frio nas ranhuras do eixo do motor, a parte mais larga do conjunto do disco de freio irá voltada para a tampa do motor, atenção para seu encaixe seja de forma cuidadosa, para tal, é conveniente lubrificar as ranhuras do eixo
Insira o bloco do freio composta pela placa de frenagem e eletroímã e fixe-o à tampa do motor por meio dos parafusos, lubrificando previamente as pontas com o fixador “LOCTITE 222”
Coloque o ventilador no eixo com as pás voltadas para fora e fixando-o por meio da presilha e anel elástico 
Efetuar algumas manobras para verificar se a placa do freio á perfeitamente atraída pelo eletroímã e se o ventilador não está em atrito em nenhum ponto
O funcionamento sendo satisfatório, colocar a tampa do ventilador, apertando os quatro parafusos com as arruelas de pressão
Realizar ensaios com carga
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Redutores
Utilizar dentro das características, limites e condições de trabalho para os quais foi desenhado.
Superar estes limites implica comprometer mecanicamente e termicamente o equipamento, e, por conseguinte danificar seus elementos. É preciso relembrar que as exigências por cima das estabelecidas reduzem de forma considerável a vida útil do equipamento
É necessário inspecionar com cuidado as engrenagens e os redutores de velocidade, sempre que se repare algum ruído estranho ou quando observe um aumento de temperatura significativo, independendo dos períodos regulares de inspeção
É recomendado no momento de abrir as tampas para inspeção dos redutores de velocidade, que a Ponte esteja em um local onde não haja muita poeira. Depois de uma inspeção, haverá que montar as tampas nos seus lugares
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Redutores – Anomalias Críticas
Anomalia por aquecimento excessivo
A. A unidade está sobrecarregada
B. Nível, estado e grau do óleo
C. Rolamentos. Tem que estar ajustados. Todos os eixos devem girar livremente ao conectar a carga
D. Retentores de óleo. Os retentores devem ser engraxados, aplicar, desde o exterior, pequenas quantidades de massa em todas as abas dos retentores
E. Alinhamento dos acoplamentos
Ruptura do eixo
A. Alinhamento dos acoplamentos
B. A unidade está sobrecarregada
C. O apoio do suporte está desalinhadoAnomalias nos rolamentos
A. A unidade está sobrecarregada
B. Alinhamento dos acoplamentos
C. Rolamentos corretamente ajustados e lubrificados
D. Oxidação
E. A unidade não foi armazenada ou protegida corretamente em paragens longas
Vazamento de óleo
A. Nível de óleo
B. O respiro deve estar aberto e limpo
C. O desgaste dos retentores. Pequenas perdas são normais para minimizar o calor e a fricção
D. Lubrificação excessiva nos rolamentos
E. Drenagens, níveis e acessórios. Voltar a apertar e/ou aplicar anéis de vedação de juntas, limpando
previamente as superfícies
F. As juntas de pressão devem estar perfeitamente ajustadas
Desgaste de engrenagens
A. Nível, estado e grau do óleo
B. Alinhamento dos acoplamentos
C. Ajuste dos rolamentos
D. Sobrecarga na unidade
E. Oxidação
F. Para desgastes excessivos e ruptura dos dentes, ruídos, etc., realizar análise conjuntamente com o
fornecedor
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Redutores – Regras para inspeção
Observar o ruído das engrenagens com e sem carga. Na eventualidade de existir algum ruído estranho, inspecionar os dentes das engrenagens, os parafusos de união e fixação dos redutores de velocidade e os rolamentos. Examinar também a lubrificação
Verificar a temperatura do óleo. A temperatura máxima não pode ultrapassar de 60º C. Para ensaios aproximados nos redutores, verificar com o tato
Comprovar o nível de óleo conforme o estabelecido pelo fabricante e examinar a sua limpeza
Evitar vazamentos de óleo:
A. Tentar não encher demais com óleo
B. Inspecionar os retentores e substituí-los quando os seus lábios estiverem danificados
C. Respiros e filtros devem manter-se limpos (caso existir)
Inspecionar os dentes das engrenagens
A. Desgaste dos dentes da roda dentada, pinhão e a espessura. Limite admissível de 10% da espessura original
B. Comprovar se existem alguns sinais anormais, tais como bocas ou raiados nos dentes das engrenagens
Inspecionar os parafusos de fixação dos redutores os quais devem estar apertados e fixados de forma adequada
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Redutor - Substituição de engrenagens e rolamentos
Soltar os parafusos dos lados da união do corpo do redutor e todos os parafusos das tampas dos rolamentos
Retirar a parte superior da carcaça
Retirar o conjunto completo (pinhão, coroa, rolamentos) e proceder à desmontagem mediante extrator. Depois para a montagem destes elementos, limpar o eixo, lubrificar as superfícies de contato e montar com prensa
Em casos extremos que não seja possível executar a montagem com essas ferramentas, proteger os eixos e efetuar a montagem com leves golpes de forma a não danificar os componentes
Uma vez montadas todas as peças do redutor, aplicar “LOCTITE” (superfície de união) e montar a parte superior da carcaça. Colocar as tampas dos rolamentos e fixar com parafusos e arandelas a fim de evitar que se afrouxem
Ajustar os parafusos de união das tampas com um par adequado
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Rolamentos
Os rolamentos são os elementos da máquina com uma maior duração, especialmente se estão bem montados e lubrificados
A utilização correta, como implicar limpeza na montagem e desmontagem implicam, precisão, proteção da umidade e verificar sempre a lubrificação
Os rolamentos devem ser sempre verificados no caso de produzir ruídos estranhos e aumentos de temperatura, para além das inspeções normais previstas nestas instruções de manutenção
Ao examinar os rolamentos, evitar sua exposição à poeira
Utilizar somente lubrificantes adequados, conforme as instruções de lubrificação tendo atenção para não aplicar em excesso, já que poderia causar uma elevação anormal da temperatura
Examinar o ruído dos rolamentos. Caso não ser o som habitual, verificar a lubrificação e folgas
Verificar a temperatura dos rolamentos, comprovar o aquecimento anormal com termômetro (≤ 50º C). Controlar a lubrificação.
Verificar que não ocorram vazamento de óleo devido às obturações defeituosas ou em tampas mal apertadas
Retentores
A maioria das falhas nos retentores é causada por uma colocação desadequada pelo resultado tanto de danos próprios do retentor como no eixo. De forma que deve utilizar óleo novo e limpar bem as peças antes da montagem
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Motores – translação / direção
A separação que permite o jogo entre o eletroímã do freio e a placa do freio, é aquilo a que se chama entreferro
Seguidamente, apresentamos uma tabela com dados técnicos relativos aos motores de translação
É conveniente ajustar este entreferro antes que a sua separação ultrapasse o máximo indicado na tabela. Para tal, deve proceder-se da seguinte forma:
Desaperte os parafusos e retire a tampa do ventilador
Desaperte os parafusos e aperte à porca de ajuste, até que o ventilador desloque a placa do freio contra a porta-bobina
Uma vez apertada à porca de ajuste totalmente sem forçar, solte meia volta. Com esta operação, terá ficado automaticamente regulado o entreferro no seu valor nominal
Aperte os parafusos e verifique a fixação através de algumas manobras.
Coloque a tampa do ventilador
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Motores – manutenção - translação / direção
É conveniente efetuar revisões periódicas dos motores, pelo menos de 6 em 6 meses.
Seguidamente, indicamos os pontos mais importantes a controlar:
Limpeza do motor – É importante para uma boa refrigeração do motor
Ruídos e vibrações – Tanto os ruídos como as vibrações são sinal da existência de problemas, tais como desalinhamento, desequilíbrio, problemas com os rolamentos, etc
Entreferro do freio – É conveniente verificar que o valor do entreferro do freio não exceda o indicado na tabela. Uma negligência deste controle poderá originar que, por separação excessiva do entreferro, o eletroímã não seja capaz de atrair a placa do freio e liberará dessa forma o eixo rotor, o que poderá causar o risco de combustão do motor
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Motores – desmontagem - translação / direção
A não ser que se pretenda substituir o motor por completo, caso em que bastará desapertar os quatro parafusos de fixação do motor à caixa redutora. Quando se deseja intervir sobre qualquer outra parte do motor para substituição de qualquer peça, proceder à desmontagem do mesmo, seguindo os passos que a seguir se descrevem:
Desligue o conector da caixa de ligações
Retire a tampa do freio , desapertando os quatro parafusos que a fixam.
Com a zona do freio descoberta, desaperte os dois parafusos que fixam a porca do freio, procedendo à sua remoção
Depois de remover a porca do freio, retire o ventilador, o disco do freio e a mola do freio.
Se pretender substituir o disco do freio, siga os passos até este ponto Caso necessite de continuar a desmontagem do motor, proceder da seguinte forma:
Desaperte os quatro parafusos que fixam a tampa do motor, no qual está alojado o rolamento da parte posterior do eixo rotor
Seguidamente, remova o eixo rotor
A única peça que resta é a carcaça do motor com o enrolamento
Se pretender substituir o rolamento da parte anterior do eixo rotor que se encontra alojado na caixa do flange do redutor, retire, em primeiro lugar, o anel, soltando em seguida o retentor. Posteriormente, retire o rolamento nº 39, usando um extrator
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Motores – translação / direção
Tamanho Construtivo
Tensão / Corrente da Bobina
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Radio controle
Pesagem
Possibilidade de leitura dos dados facilitados pela caixa preta incluindo a pesagem com um erro <5%
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Radio controle
433MHz (Resto do mundo – Inclusive no Brasil)
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Radio controle
No caso de avaria do emissor, é possível a restauração rápida do serviço, quando se dispõe de um emissor reserva. Para isso, é preciso incorporar ao emissor reserva os parâmetros de personalização do equipamento avariado.
Estes parâmetros se encontram armazenados num módulo de memória EEPROM EP70, facilmente acessível na parte traseira exterior do emissor. Desconectara bateria do emissor avariado, extrair o módulo EP70 do mesmo soltando os dois parafusos de fixação e incorporar este módulo ao emissor reserva. Introduzir a bateria, conectar a chave de contacto, acionar e puxar o botão de parada. O LED emitirá pulsos de cor verde durante uns 15”
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Radio controle – Localização de defeitos
O emissor e o receptor dispõem de LEDs de controle de estado, que facilitam o diagnóstico de situações anormais. A seguir se descrevem as sinalizações mais usuais:
Emissor:
Receptor: No modo OPERAÇÃO os 5 LED’s do receptor devem acender. Nesta situação ativar manobras no emissor e observar a resposta dos relês de saída. Se esta é correta, a avaria é alheia ao equipamento de rádio controle e deverá revisar-se a instalação. Se algum dos relês não se ativa, nos encontramos diante de uma avaria do rádio controle. Observar o estado dos LED’s:
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Inversor de Frequência
Controla a velocidade e as rampas de aceleração dos motores através da controle da frequência da rede elétrica
Possuem ótimo custo-benefício, pois proporcionam economia de energia elétrica, maior durabilidade de engrenagens, polias e outras transmissões mecânicas por acelerar suavemente a velocidade. Há também a possibilidade de eliminar reduções mecânicas do projeto, reduzindo custos
Ao controlar a frequência, conseguimos controlar a intensidade de corrente que passará pelo motor, desta forma, ao dar partida num motor com inversor, aquele pico conhecido como corrente de partida (que chega a ser a 7 vezes o valor da corrente nominal) não ocorre. Sem o pico de corrente de partida, há mais economia de energia, os motores permanecem frios, aquecem em função da operação e não em função dos picos. Naturalmente, aumentando a vida útil dos componentes
CUIDADO: Deve-se seguir sempre os parâmetros recomendados pelo fabricante, uma alteração de parâmetro errada pode resultar em graves acidentes e perda de garantia
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Inversor de Frequência – Exemplo de Lista de Parâmetros
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Limitador de Carga – ALE-100T
Conectada sobre qualquer captador de peso instalado em ramal fixo, polia de compensação / reenvio, carro, cabo, etc
Possui função de temporizadores (para as manobras de elevação/descenso) e caixa preta projeta para controlar:
Cabo frouxo
Período de Funcionamento Seguro “PFS”
Número de manobras de elevação
Número de manobras de elevação por impulsos (<1s)
Tempo de manobra de elevação
Número de sobrecargas.
Ativação de alarme para próxima revisão por horas e/ou data.
Alimentação em 48V, 110V ou 220V AC.
Entrada para sensor de temperatura (sonda PTC)
Indicador mediante leds de porcentagem da carga aplicada (led 25%, led 50%, led 75%, led 100%, led de sobrecarga, led de cabo frouxo).
Indicadores dos movimentos de saída (SUBIDA, DESCIDA, RAPIDA e FREIO).
O aviso de limite de sobrecarga é ativado quando o sinal de carga ultrapassa o % ajustado da capacidade nominal e desativa quando o sinal de carga fôr igual à capacidade nominal (configurável por software).
Temperatura Admissível -10º C … +40º C
Umidade Admissível 15% - 85%.
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Limitador de Carga – ALE-100T – sinalização e alarmes
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Limitador de Carga – ALE-100T – tabela PFS
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Limitador de Carga – ALM-100N
Executa as mesmas funções do limitador ALE-100T, porém com alguns adicionais:
Pode controlar até dois dispositivos de elevação simultaneamente, inclusive soma de ambos
Display de LCD 
Avisos e alarmes
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Limitador de Carga – ALM-100N – avisos e alarmes
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Limitador de Carga – ALM-100N – tabela PFS
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Diagrama Elétrico
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Diagrama Elétrico
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Diagrama Elétrico
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Diagrama Elétrico
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Rodas
De forma regular, a cada seis meses, inspecionar o desgaste e as deformações nos canais da roda, assim como marcas e trincas nas flanges
As rodas motrizes devem manter seus diâmetros iguais, devendo trocar as duas ao mesmo tempo, ainda que somente uma delas esteja em condições de ser substituída
Comprovar se os canais das rodas estão livres de óleo
Os rolamentos das rodas têm que estar livres de óleo, do contrário as rodas pode patinar.
Examinar o desgaste dos canais das rodas.
Como os canais e flanges das rodas desgastam devagar, no caso em que for observado um desgaste prematuro, verificar o alinhamento dos elementos do sistema (trilhos, eixos, etc.)
A diferença entre diâmetros das rodas motrizes não poderá ser maior que 0,2%.
O desgaste da flange exterior de cada roda deverá ser ≤ 30% da espessura de origem ou 12 mm do diâmetro. O menor dos dois verificados
Procedimento para a substituição de rodas e rolamentos das mesmas:
Calçar a Ponte até que a roda possa girar livremente
Soltar os parafusos dos suportes porta-rolamentos a fim de retirar o conjunto de roda completo.
Retirar e desmontar os porta-rolamentos e rolamentos mediante extrator.
Rodas montadas S/DIN 15090 com furos para engraxamento. Para a desmontagem da Roda introduzir previamente óleo sob pressão mediante uma bomba nos furos indicados para isso e logo a seguir retirar o eixo em uma prensa.
Comprovar o estado dos rolamentos e substituí-los caso que seja necessário.
Para a montagem, limpar as superfícies em contato, lubrificar e montar com prensa.
No caso de não ser possível com estas ferramentas, realizar a montagem com golpes leves.
Lubrificar rolamentos.
Montar o conjunto de rodas previamente alinhadas, ajustando com os parafusos respectivos.
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Estrutura
Uma vez por ano é preciso inspecionar a estrutura a fim de verificar se existe alguma deformação ou ruptura desta
Inspecionar as juntas soldadas, a fim de assegurar que não existem indícios de mordeduras
Verificar o ajuste dos parafusos de união
Pintar de novo as partes estruturais antes que fiquem oxidadas em uns 10% da superfície pintada
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Lubrificação
Guia de cabo - Quando o uso do cabo é normal, este lubrifica, por si mesmo a guia. Contudo, quando este é submetido a um trabalho intenso, recomenda-se que a guia seja limpa, lubrificada separadamente, da seguinte forma:
Para lubrificar a superfície de deslize da guia com o cabo, deve soltar o parafuso , seguidamente retire o contra pino que serve de guia e elemento de resistência a rotação da guia
Rodar a guia até colocá-la em uma posição cômoda para poder soltar o parafuso , tendo cuidado ao soltar a mola de tensão
Separar as duas meias luas da guia retirando a mola guia nas talhas modelos GHB/GHB11 e GHD
Limpar a parte interior da guia para posteriormente lubrificá-la ligeiramente
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Lubrificação
Todos os rolamentos tanto de rodas como de polias são de lubrificação permanente
Os redutores de elevação e de translação se encontram em caráter fechado com uma lubrificação através de salpicos da graxa
No início, a graxa nos redutores não será substituída mais do que o indicado na revisão geral assinalada no Plano de Manutenção no slide a seguir deste treinamento. Esvaziar, então, a redutora do lubrificante usado, procedendo em seguida ao enchimento com o novo lubrificante
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Lubrificação
Tabela de lubrificantes recomendados para redutores de translação/direção
Tabela de equivalência de lubrificantes
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Plano de Manutenção
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Plano de Manutenção
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Plano de Manutenção
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Incidentes e Reparações
EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MECÂNICOS
Incidentes e Reparações
em um 
comprimento 
de 6dᵉ
em um 
comprimentode 30dᵉ
em um 
comprimento 
de 6dᵉ
em um 
comprimento 
de 30dᵉ
em um 
comprimento 
de 6dᵉ
em um 
comprimento 
de 30dᵉ
01n ≤ 50241248
0251 ≤ n ≤ 753623612
0376 ≤ n ≤ 1004824816
04101 ≤ n ≤ 120510251020
05121 ≤ n ≤ 140611361222
06141 ≤ n ≤ 160613361226
07161 ≤ n ≤ 180714471428
08181 ≤ n ≤ 200816481632
09201 ≤ n ≤ 220918491836
10221 ≤ n ≤ 24010195102038
11241 ≤ n ≤ 26010215102042
12261 ≤ n ≤ 28011226112244
13281 ≤ n ≤ 30012246122448
n > 3000,04n0,08n0,02n0,04n0,08n0,16n
e d = diâmetro nominal do cabo.
c Os valores se aplicam para a deteoriação que ocorre nas zonas de cruzamento e interferencia entre camadas, devido 
aos efeitos do ângulo (e não áqueles trechos de cabos que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).
d A quantidade de arames rompidos listados pode ser aplicada em dobro para cabos operando em mecanismos cuja 
classificação e conhecida como sendo M5 a M8. Ver ISSO 4308-1.
NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames em cada perna é 19 ou menos 
(por exemplo, 6x19S), a categoria (RCN) do cabo deve ser considerada na tabela duas linhas acima do que normalmente 
seria.
a Para finalidade desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados arames que suportam carga e 
não são incluidos no valor do n.
Número da 
categoria do 
cabo RCN
Qde total de 
arames que 
suportam 
carga em 
todas as 
pernas 
externas do 
caboᵃ 
n
Quantidade de arames rompidos visíveisᵇ
Trechos de cabo que trabalham em polias de aço e/ou 
enrolados em uma única camada no tambor (arames 
rompidos distribuídos randomicamente)
Trechos de cabo enrolados 
em várias camadas no 
tamborᶜ
Classes M1 a M4 ou classe desconhecidaᵈTodas as classes
Torção regularTorção LangTorção regular e Torção Lang
NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor podem também ser aplicados 
em outros trechos de cabo trabalhando em polias feitas exclusivamente de materiais poliméricos
b Um arame rompido terá duas pontas (contado como único arame).
em um 
comprimento 
de 6dᵇ
em um 
comprimento 
de 30dᵇ
em um 
comprimento 
de 6dᵇ
em um 
comprimento 
de 30dᵇ
21
4 pernas 
n ≤
 
100
2424
3 ou 4 pernas 
n ≥ 100
2448
Pelo menos 11 
pernas 
23-176 ≤ n ≤ 1002448
23-2101 ≤ n ≤ 12024510
23-3121 ≤ n ≤ 14024611
24141 ≤ n ≤ 16036613
25161 ≤ n ≤ 18047714
26181 ≤ n ≤ 20048816
27201 ≤ n ≤ 22049918
28221 ≤ n ≤ 2405101019
29241 ≤ n ≤ 2605101021
30261 ≤ n ≤ 2806111122
31281 ≤ n ≤ 3006121224
n > 3006121224
e d = diâmetro nominal do cabo.
NOTA 1 Cabos com pernas externas da construção Seale (S), onde a quantidade de arames 
em cada perna é 19 ou menos (por exemplo, 18x19Seale-AA), estão localizados na tabela 
duas linhas acima de linha da qual a construção estaria normalmente colocada, com base 
no numero de arames da camada externa das pernas.
NOTA 2 Os valores acima para trechos de cabos enrolados em várias camadas no tambor 
podem também ser aplicados em outros trechos de cabo trabalhando em polias feitas 
exclusivamente de materiais poliméricos ou que tenhamrevestimento de material 
polimérico. Estes valores não se aplicam para cabos trabalhando em polias feitas 
exclusivamente de materiais polimetricos ou que tenham revestimento de material 
polimetrico, em combinação com uma sõ camada de cabo enrolada no tambor.
a Para os efeitos desta Norma, arames Filler (de preenchimento) não são considerados 
arames que suportam carga e não são incluidos no valor do n.
b Um arame rompido terá duas pontas (contado comoum único arame).
c Os valores se aplicam para a deteoriação que ocorre nas zonas de cruzamento e 
interferencia entre camadas, devido aos efeitos do ângulo (e não áqueles trechos de cabos 
que apenas trabalham nas polias e não são enrolados no tambor).
Número da 
categoria do 
cabo RCN
Qde total de 
arames que 
suportam 
carga em todas 
as pernas 
externas do 
caboᵃ 
Quantidade de arames rompidos visíveisᵇ
Trechos de cabo que 
trabalham em polias de aço 
e/ou enrolados em uma 
Trechos de cabo enrolados 
em várias camadas no 
tamborᶜ

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