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trabalho de nematodeos, cestodeos, trematodeos

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Universidade federal de Sergipe
Alunos: Douglas Santana da Silva, Millena de Jesus Alves, Nayara Louise Moura Braga, Vinícius Correia Araújo, Vinícius Santos Oliveira
Professor(a): Patrícia Meira
Apostila de parasito referente aos nematódeos, trematódeos e cestódeos
Aracaju/Se
11/12/2020
Sumário
	
Sumário
Nematódeos	Pág. 3
Trematódeos	Pág. 29
Cestódeos	Pág. 41
																
Nematódeos
Os nematódeos são animais que apresentam a respiração cutânea, e o seu sistema
digestório é completo. Além disso, a sua reprodução é sexuada. Seu sistema nervoso
possui dois cordões nervosos que seria um dorsal e o outro ventral. Os nematodeos
são animais com um corpo alongado e cilíndricos, que apresentam simetria bilateral,
e o seu tamanho irá variar. Além disso eles são animais pseudocelomados,
triblásticos e não segmentados.
Seu táxon é: Eukaryota. O seu reino: Animalia e a filo: Nematoda
Família Ascarididae
Ascaris suum 
É um verme redondo e não segmentado e possui dimorfismo sexual. Os espécimes adultos desta espécie de nematoide têm uma forma fusiforme e uma coloração pálida. Às vezes parecem amareladas e outras rosadas. Na extremidade anterior existem três lábios: um dorsal e dois ventrolaterais. O lábio dorsal tem duas papilas, enquanto o ventrolateral tem uma papila lateral e uma papila subventral dupla.
Presente no intestino delgado do porco.
Fêmeas: medem entre 22 cm e 50 cm, com uma largura entre 3 e 6 mm. Sua extremidade traseira é cônica e termina arredondada. Possuem papilas pós-papila, alargamento nas bordas laterais.
Macho: medem 14 – 32 cm e largura de 2 a 4 mm. Sua extremidade traseira é curvada. Possuem espículas de 3,5mm de comprimento usados na cópula. Também possuem papilas nas bordas posteriores, das quais 75 pares são pré-locais e 7 pares são pós-locais. Além disso, na borda interna do esgoto apresenta uma única papila ímpar.
Ovo: é arredondado, sua cápsula é composta por três camadas: uma externa, de cor marrom amarelada, um intermediário composto de proteínas e quitina e uma interna, do tipo vitelino, composta de lipídios. Tem entre 61 e 75 microns de comprimento por 50-55 microns de largura.
Ciclo: os suínos ingerem o ovo contendo a L3 que é liberada no intestino, onde penetra na mucosa, por via linfática daí vai para o fígado, coração e pulmão pelo sistema circulatório. Nos alvéolos passam para fase L4 e vai para a glote e volta ao intestino delgado se alojam e tornam-se adultos, as fêmeas fazem a postura e seus ovos saem nas fezes.
PPP: 2 meses.
Ascaris suums, https://en.wikipedia.org/wiki/Ascaris_suum
 
Boca trilabiada da Ascaris sp https://mundoparasito.com/ascaris-lumbricoides/
Parascaris equorum 
É parasito do intestino delgado de equinos. 
São grandes, robustos e esbranquiçados, de até 40 cm de comprimento, os adultos têm uma simples abertura oral rodeada por três grandes lábios. 
Fêmea: possui cauda romba, medem de 18 a 50 cm 
Macho: tem vários pares de papilas sésseis précloacais, sendo cerca de seis pares pós-cloacais, além de asas caudais pequenas, medem de 15 a 28 cm.
Ovo: é quase esférico acastanhado com cápsula espessa e rugosa com uma camada externa com escavações.
Ciclo: semelhante ao do Ascaris suum
PPP: Um a três meses.
 
Parascaris equorum nas fezes, http://centervet1.blogspot.com/2016/04/parascaris-equorum-vermes-do-intestino.html
Toxocara canis
 É um nematoide de médio porte, as asas são cervicais longas com porção posterior delgada. Apresentam ventrículo esofagiano.
Parasito do intestino delgado de cão, raposa, gato.
Macho: mede de 4 a 10 cm, a tem fino apêndice digitiforme terminal e papilas sésseis 
Fêmea: mede de 9 a 18cm
Ciclo: As fêmeas fazem a postura dos ovos que saem nas fezes e forma-se a L1, L2 e L3 dentro do ovo. O animal ingere esse ovo que libera o parasita no intestino delgado, onde penetra na mucosa e vai para o fígado pela circulação, depois vai para o coração e pulmões, nos alvéolos passa a L4 e chega à glote e retorna para o intestino e torna-se adulto.
PPP = Quatro a cinco semanas.
 https://www.istockphoto.com/br/foto/helminths-toxocara-canis-gm612853994-105688347
Família Ascaridiidae 
Ascaridia galli
São nematóides de médio porte, que têm cavidade bucal pequena sem cápsula, esôfago calviforme, expansões cuticulares ao longo do corpo ausentes.
Parasita o intestino delgado da galinha.
Macho: tem asas caudais estreitas e espículos iguais ou subiguais e uma ventosa pré-cloacal na 
extremidade posterior. A cauda termina abruptamente. Medem de 1 a 2cm.
Fêmea: possui cauda delgada. Medem de 6 a 12cm.
Ovo: semelhantes ao de Heterakis.
Ciclo: é direto, a ave ingere o ovo que eclode no intestino e passam a adultos, há a cópula e a fêmea põe seus ovos que vão para o meio ambiente nas fezes. 
 
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ascaridia_galli.jpg
 Família Heterakidae 
Heterakis gallinarum
São nematóides de pequeno porte, lábios desenvolvidos, cavidade bucal pequena e com cápsula e esôfago com bulbiforme. 
Tamanho: de 4 até 15mm
É o parasito do ceco de aves.
Macho: asas caudais desenvolvidas e suportadas por papilas pedunculadas, espículos iguais ou desiguais, cauda afilada.
Hospedeiro de transporte: Minhoca.
Ciclo: as fêmeas do parasito põem seus ovos no ceco que saem nas fezes para o meio ambiente, prontos para infectar novos hospedeiros, no intestino da ave a larva L3 é liberada e vai para o ceco, onde uma parte penetra na mucosa e a outra fica no epitélio cecal passando para L4 e L5 e depois para adultos. Além de se contaminar pelas fezes de hospedeiros definitivos as aves também se contaminam ingerindo minhocas com o parasito em seu interior. 
PPP: 4 semanas.
https://www.veterinaryparasitology.com/heterakis.html
https://www.veterinaryparasitology.com/heterakis.html
Família Strongylidae 
 Strongylus equinus
 A cavidade bucal tem um grande dente dorsal de ponta bífida e dois pequenos dentes ventrais e um ducto da glândula esofagiana, esôfago claviforme. Adultos são hematófagos.
Presente no intestino grosso de equídeos 
Macho: possui dois espículos simples, delgados e de pontas retas, gubernáculo presente. Mede de 2,5 a 3,6cm de comprimento. 
 Fêmea: tem cauda romba e vulva no quarto posterior do corpo. Mede de 3,5 a 5,5cm de comprimento.
Ovo: mede 98μm de comprimento.
Ciclo: a L3 é ingerida nas pastagens ou na água contaminada. No intestino delgado a larva perde a bainha de proteção e vai ao intestino grosso penetrar na mucosa. Atinge então a subserosa formando nódulos e após 11 dias atinge a cavidade peritonial e migra para o fígado onde provoca lesões. Após 3 meses, vai ao intestino grosso como L5 e torna-se adulto. Após a postura os ovos saem nas fezes e se desenvolvem em meio ambiente.
PPP: 9 meses.
 
https://www.veterinaryparasitology.com/strongylus.html
https://www.veterinaryparasitology.com/strongylus.html
 Strongylus edentatus
A extremidade anterior é mais larga do que o resto do corpo; a cavidade bucal é mais larga na margem anterior e sem dentes, esôfago claviforme. adultos são hematófagos.
Presente no intestino grosso de equídeos.
 Macho: tem espículos simples e delgados. Mede de 2,3 a 2,8cm.
 Fêmea: possui cauda romba. Mede de 3,3 a 4,4cm.
Ciclo: parecido ao do Strongylus equinus.
PPP: Três a cinco meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/strongylus.html
https://www.veterinaryparasitology.com/strongylus.html
Família Chabertiidae
Oesophagostomum columbianum
Tem boca contornada por coroa radiada externa; cápsula bucal pouco profunda; vesícula cefálica desenvolvida, separada do resto do corpo pela constrição cefálica; vesícula cervical desenvolvida e separada da asa cervical por fenda transversa; asas cervicais bem desenvolvidas, com as extremidades anteriores atravessadas pelas papilas cervicais e continuando por todo o corpo como expansões cuticulares longitudinais.
Presente no intestino grosso de ovinos, caprinos, camelos e antílopes selvagens.
Fêmea: possui cauda cônica e vulva próxima ao ânus 
Macho: tem espículos delgados e subiguais e gubernáculo presente.
Ciclo: os parasitos na faseL3 são ingeridos e penetram na mucosa do intestino e ficam envoltas em nódulos evidentes, onde mudam para L4. Então emergem para a superfície da mucosa e migram para o cólon onde se desenvolvem até a fase adulta.
PPP = 45 dias.
https://www.veterinaryparasitology.com/Oesophagostomum.html
Oesophagostomum radiatum 
A cápsula bucal é bem pequena, coroa radiada externa ausente, interna presente, vesícula e constrição cefálicas desenvolvidas, vesícula cervical desenvolvida e subdividida por constrição; fenda cervical, papilas cervicais, asas cervicais e expansões cuticulares ao longo do corpo desenvolvidas 
Presente intestino grosso de bovinos.
Fêmea: possui cauda cônica e vulva próxima ao ânus. Mede de 1,6 a 2,2cm. 
Macho: bolsa copulatória tem espículos delgados e subiguais e gubernáculo presente. Mede de 1,4 a 1,7.
Ciclo: igual ao ciclo do Oesophagostomum columbianum.
PPP = 45 dias.
 
https://www.veterinaryparasitology.com/Oesophagostomum.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Oesophagostomum.html
Família Ancylostomatidae 
Ancylostoma braziliense 
É pequeno e curvado dorsalmente, a boca tem dois pares de dentes na face ventral, sendo um par grande e outro pequeno, cápsula infundibular e com um par de dentes triangulares no fundo. Esôfago claviforme e bem musculoso.
É parasito do intestino delgado de gato e cão. 
Fêmea: a cauda é cônica, apresentam abertura vulvar no meio do corpo.
Macho: tem bolsa copuladora desenvolvida com lóbulos laterais grandes; espículos iguais, longos e delgados, gubernáculo presente.
Ciclo: a fêmea põe os ovos que saem com as fezes que em certas condições irá se desenvolver, o parasito em L3 é ingerido e penetra as glândulas gástricas e intestinais e muda para L4 e passa a adulto nu lúmen e se fixa na mucosa do intestino delgado.
A contaminação também pode se dar pela pele, placenta ou mamas. 
PPP: 2 semanas.
Fêmea, https://www.veterinaryparasitology.com/Ancylostoma.html
Macho, https://www.veterinaryparasitology.com/Ancylostoma.html
Ancylostoma caninum
É curvado dorsalmente, a boca tem três pares de dentes na face ventral, cápsula infundibular e com um par de dentes triangulares no fundo, esôfago claviforme e bem musculoso. 
Tamanho: de 1 a 2cm.
É o parasito do intestino delgado de cão, gato.
Fêmea: possui cauda cônica
Macho: tem bolsa copuladora desenvolvida, espículos iguais e delgados, gubernáculo presente.
Ciclo: igual ao do Ancylostoma braziliense.
https://www.veterinaryparasitology.com/Ancylostoma.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Ancylostoma.html
Bunostomum phlebotomum
São hematófagos. A cavidade bucal tem dois pares de lancetas subventrais no fundo e goteira esofagiana com ápice truncado. Esôfago claviforme e bem musculoso.
É parasito do intestino delgado de bovino, búfalo.
Fêmea: possui cauda cônica, abertura vulvar anterior a metade do corpo. Mede de 1,6 a 1,9cm.
Macho: possui espículos longos e delgados, levemente alados. Mede de 1 a 1,2cm.
Ciclo: Os ovos saem nas fezes, há liberação de L1, L2 e L3. O animal ingere ou as larvas penetram em sua pele e vão do coração para o pulmão pelos vasos sanguíneos ou linfáticos, atingem os alvéolos, os perfuram e chegam a glote onde são deglutidos. Uma vez no tudo digestivo penetram as glândulas gástricas e intestinais, o parasito muda para L4 e chegam ao lúmen já adultos se fixam na mucosa.
PPP: 3 meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/Bunostomum.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Bunostomum.html
Família Trichostrongylidae 
Trichostrongylus colubriformis 
Tem a extremidade anterior afilada sem cápsula. Poro excretor situado em uma fenda visível. Sem papilas cervicais, tem gobernáculo. 
É parasito do intestino delgado de ruminantes.
Macho: possui espículos curtos, dissimilares quanto à forma e similares quanto ao tamanho. Mede de 0,4 a 0,7cm. 
Fêmea: mede de 0,5 a 0,8cm.
Ciclo: Os ovos saem nas fezes. A L1 liberada no conteúdo fecal se alimenta de organismos em decomposição e passa a L2 e L3. Os ruminantes se contaminam ao ingeri-las. No rúmen do animal as larvas perdem a bainha e se dirige ao abomaso ou intestino delgado e passam a L4 e L5 e se tornam adultos. Fixam-se no local, copulam e então a fêmea faz a postura.
PPP: 21 dias.
 Trichostrongylus axei 
São muito pequenos, extremidade anterior afilada sem cápsula bucal. Sem papilas cervicais. Poro excretor situado em uma fenda visível na extremidade anterior. 
 É parasito do abomaso de ruminantes e estômago de equídeos.
Macho: possui 2 espículos curtos e desiguais um é grosso e o outro é fino, gubernáculo alongado. Mede de 0,2 a 0,6cm.
Fêmea: de 0,3 a 0,8cm.
Ciclo: igual ao do Trichostrongylus colubriformis. 
PPP: 21 dias. 
https://www.veterinaryparasitology.com/Trichostrongylus.html
Macho, https://www.veterinaryparasitology.com/Trichostrongylus.html 
Fêmea, https://www.veterinaryparasitology.com/Trichostrongylus.html
Cooperia
 Caracteriza-se por ter a cutícula com estriações transversais; dilatação cuticular cefálica, em geral, presente; papilas cervicais pequenas 
É parasito do intestino delgado de ruminantes.
 Fêmea: possui vulva na metade posterior do corpo; cauda cônica, mais ou menos aguda e sem espinho terminal. Mede de 0,5 a 1,2 cm.
Macho: tem espículos robustos com pontas obtusas e com porção mediana ornamentada, gubernáculo e telamon ausentes, bolsa copuladora com lóbulos laterais desenvolvidos e lóbulo dorsal pequeno, raio dorsal dividido na metade distal em ramos paralelos ou curvos. Mede de 0,4 a 0,7.
Ciclo: igual ao do Trichostrongylus colubriformis 
PPP: 21 dias.
 
https://www.veterinaryparasitology.com/Cooperia.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Cooperia.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Cooperia.html
Família Dictyocaulidae
Dictyocaulus viviparus
Tem a boca trilabiada, esôfago filariforme. O raio dorsal dividido desde a base em dois ramos, que são distalmente tridigitados, raio dorsal em V
É parasito de brônquios de bovino e bubalino.
Fêmea: são ovovivíparas. Mede de 6 a 8 cm.
Macho: mede 4cm
Ciclo: A fêmea põe os ovos larvados nos brônquios e bronquíolos que podem ser expelidos para o ambiente pela cavidade oral ou nasal. Normalmente os ovos são deglutidos e no tubo digestivo ocorre a eclosão da L1, que sai nas fezes. Passa a L2 e depois L3, que não perde a cutícula de L2. O bovídeo infecta-se ao ingerir a L3 nas pastagens, então é liberada no estômago e penetra na mucosa do intestino delgado e vai para a circulação linfática. Nos gânglios linfáticos ocorre a muda para L4 e essa vai para o coração e pulmão onde penetra no parênquima pulmonar passando a L5 que nos brônquios e bronquíolos vai sofrer a maturação sexual e postura.
PPP = 2 meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/Dictyocaulus.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Dictyocaulus.html
Família Habronematidae 
Draschia megastoma
A constrição cefálica está presente; cápsula bucal é relativamente longa, afunilada.
Trata-se de parasito do estômago de equídeos. 
Hospedeiros intermediários: moscas
Macho: tem espículo maior com aproximadamente o dobro do tamanho do menor
Fêmea: possui cauda cônica.
Ovo: embrionados de casca fina.
Ciclo: o parasito em L1 sae nas fezes e é ingerido pelas larvas das moscas. À medida que a mosca se desenvolve, o parasito também o faz e assim a pupa tem a L2 e o adulto a L3 em suas glândulas salivares. As moscas vão ao lábio do equino se alimentar de resíduos alimentares, a larva pela probóscida da mosca ou o eqüino pode ingeri-la acidentalmente. Pode ocorrer das moscas caírem nos bebedouros. No tubo digestivo do equino há a digestão da mosca e a L3 é liberada no estômago e penetra nas glândulas estomacais sofrendo a muda para L4 e depois voltam à luz, onde fazem a muda para L5 e atingem a maturidade.
PPP: 2 meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/Draschia.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Draschia.html
Habronema microstoma 
São pequenos, a cápsula bucal é relativamente curta, com um par de dentes situado na entrada, paredes paralelas.
É parasito do estômago deequídeos.
Hospedeiros intermediários: moscas
Macho: com espículo maior tendo aproximadamente o dobro do tamanho do menor. 
Fêmea: com cauda romba, vagina com massa muscular e com porção final com curva em S.
Ciclo: igual ao do Draschia megastoma.
PPP: 2 meses.
Habronema muscae 
A cápsula bucal é relativamente curta, com paredes paralelas e sem dentes.
É parasito do estômago de equídeos.
Hospedeiro intermediário: moscas.
Macho: tem espículo maior, longo e fino, tendo aproximadamente quatro vezes o tamanho do menor, que é mais espesso. Mede de 0,8 a 1,4cm.
Fêmea: possui cauda romba e vagina reta sem massa muscular. Mede de 0,8 a 1,4cm.
Ciclo: igual ao do Draschia megastoma.
PPP: 2 meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/Habronema.html
Macho, https://www.veterinaryparasitology.com/Habronema.html
Fêmea, https://www.veterinaryparasitology.com/Habronema.html
Família Oxyuridae 
 O esôfago tem corpo desenvolvido, oxyuriforme ou rabditiforme. Tem a boca trilabiada.
Oxyuris equi 
Seu esôfago possui corpo, istmo e bulbo posterior.
Fêmea: possui cauda longa e romba, tem cavidade oral com dentes. Mede de 4 até 15cm de comprimento. Seus ovos se distribuem por todo o corpo.
Macho: tem cauda de forma irregular, asas caudais sustentadas por papilas, com espículo único e gubernáculo presente. Mede de 0,9 até 1,2cm de comprimento.
Ovo: operculados, ovais e amarelados.
É parasito do intestino grosso de equídeos.
Ciclo: depois que o ovo é ingerido a larva é liberada no intestino do animal, passa para a fase adulta L 4 e L5. A fêmea migra para o ânus onde põem os ovos na região perianal com o auxílio de uma substancia cimentante.
PPP = Quatro a cinco meses.
https://www.veterinaryparasitology.com/Oxyuris.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Oxyuris.html
Família Dioctophymatidae
Dioctophyma renale 
É um nematoide de grande porte, a boca é desprovida de lábios, porém, é contornada por seis papilas. 
O macho possui bolsa copuladora musculosa e sem raios, mede 14 a 45cm de comprimento, com 4 a 6mm de diâmetro.
A fêmea tem extremidade posterior romba e ânus terminal, mede 20 a 100cm de comprimento por 5 a 12mm de diâmetro.
É parasito do rim e outros órgãos de cão, coiote e outros carnívoros; ocasionalmente, pode infectar gato, suíno, bovino, eqüino e o homem.
https://www.veterinaryparasitology.com/Dioctophyma.html
https://www.veterinaryparasitology.com/Dioctophyma.html
Trematódeos
Classe Trematoda: 
· Podem ser ecto ou endoparasitas;
· Corpo não segmentado e em formato foliáceo;
· Tubo digestivo incompleto, apresentando boca, faringe, esôfago e cecos intestinais. Algumas espécies apresentam variações dessa configuração, como pré-faringe, ou ausência de esôfago ou de faringe;
· A maioria tem 2 ventosas, essas ventosas tem função sensorial, auxiliam na fixação do parasito no hospedeiro e na locomoção do mesmo.
Fasciola hepatica
· Presença de cone cefálico;
· Corpo em formato foliáceo;
· Mede até 30 mm de comprimento quando adulto e o ovo (amarelado) mede até 140 µm de comprimento;
· Tegumento coberto de espinhos;
· Acetábulo próximo a ventosa oral;
· Espécie hermafrodita.
F. hepatica adultos 
 Espécime corado 
Acetábulo 
Ventosa oral 
Fonte: https://www.msdvetmanual.com/digestive-system/fluke-infections-in-ruminants/fasciola-hepatica-in-ruminants
Fonte: https://www.infoescola.com/platelmintos/fasciola-hepatica/
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fasciola-hepatica-adults.jpg 
Ovos de F. hepatica 
Os ovos são encontrados nas fezes do hospedeiro definitivo 
Fonte: http://www.biologico.sp.gov.br/publicacoes/comunicados-documentos-tecnicos/comunicados-tecnicos/fasciolose-hepatica
Echinostoma revolutum
· Ventosa oral com presença de colar de espinhos; 
· A ventosa ventral é maior que a ventosa oral;
· Corpo relativamente mais alongado, medindo de 8 a 9,5 mm de comprimento por 1,2 a 2,1 mm de largura.
· Ovos medindo de 97 a 117 µm de comprimento por 61 a 65 µm de largura;
· Glândulas vitelogênicas nas regões laterais e posteriores do corpo;
· Espécie hermafrodita. 
E. revolutum adulto
	Ventosa oral com colar de espinhos
Ventosa ventral
Microscopia ótica e eletrônica de E. revolutum
Fonte: https://www.parasitol.kr/journal/view.php?number=1552
Aproximação da ventosa e oral e colar de espinhos
Ovo de E. revolutum
Fonte: https://www.parasitol.kr/journal/view.php?number=1552
Eurytrema pancreaticum
· Apresenta dois testículos bem separados e na mesma zona (mesmo plano horizontal);
· Apresenta bordas levemente irregulares;
· Possui duas ventosas proeminentes, oral e ventral;
· Mede aproximadamente 16mm de comprimento por 8 mm de largura;
· O ovo mede aproximadamente 30x45 µm.
E. pancreaticum adulto
Ventosa ventral
Ventosa oral
Fonte: https://parasitipedia.net/index.php?option=com_content&view=article&id=2566&Itemid=2848
Ovo de E. pancreaticum
Fonte: https://parasitipedia.net/index.php?option=com_content&view=article&id=2566&Itemid=2848
Platynosomum fastosum
· Corpo mais afilado que os demais;
· Apresenta um colar de espinhos na região cefálica, próximo a venosa oral;
· Possui duas ventosas, a oral e a ventral;
· Adultos podem chegar a 8 mm;
· Testículos volumosos, na mesma linha horizontal, pré acetabulares;
· Ovários menores que os testículos, localizados abaixo do testículo direito.
P. fastosum adulto 
Fonte:https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0304401713006821
Ovos de P. fastosum 
1. Em bile, (B) Em solução de flotação de açúcar
Fonte: https://www.researchgate.net/figure/Platynosomum-fastosum-egg-in-A-bile-and-B-sugar-flotation-solution_fig2_324010212
Brachylaemus mazzantii
· Corpo alongado;
· Cecos intestinais longos;
· Possui duas ventosas, a ventral sutilmente menor que a oral
· Espécie hermafrodita, tendo os testículos e ovários na extremidade posterior do corpo, podendo os ovários serem visualizados entre os testículos.
B. mazzantii adulto
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=DXgxgeNAnII
Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Trematodeos.pdf 
Paramphistomum cervi 
Características morfológicas
° Corpo robusto, piriforme, com secção transversal circular 
° Tegumento sem espinhos 
° Acetábulo robusto, localizado na extremidade posterior 
° Ventosa oral, às vezes com dois divertículos
 ° Faringe ausente 
° Ovário pequeno, em geral pós-testicular 
° Vitelária desenvolvida e lateral. Poro genital mediano, situado após a bifurcação cecal 
° Não apresenta ventosa genital 
° Adultos medem até 13 mm de comprimento 
° Ovos acinzentados, com um opérculo; medem em torno de 150 μm de comprimento
Paramphistomum cervi adulto
 
https://www.veterinaryparasitology.com/paramphistomum.html
ovos do Paramphistomum cervi
 Os ovos saem nas fezes e são liberados no meio ambiente.
 
https://www.researchgate.net/figure/Egg-of-Paramphistomum-cervi_fig1_329799589
Schistosoma mansoni 
Características morfológicas
° Trematódeos alongados e dioicos. 
° Ventosas pouco desenvolvidas. 
° Cecos intestinais reunidos posteriormente para formar um tubo que se prolonga até a extremidade posterior. 
° Machos mais largos e mais robustos do que as fêmeas.
° Fêmeas, em geral, mais compridas do que os machos.
° Poro genital próximo ao acetábulo. 
° O macho, com quatro ou mais testículos, apresenta as margens laterais do corpo ventralmente curvas, conformando o canal ginecóforo, no qual a fêmea permanece durante grande parte da sua vida. 
° A fêmea tem ovário alongado e compacto, situado próximo da união dos cecos. 
° Ovos não operculados, às vezes com espinho lateral ou terminal.
° Cercarias do tipo furcocercária não encistam e penetram ativamente pela pele do hospedeiro 
° Parasitos do sistema porta de mamíferos e aves.
https://www.drakeillafreitas.com.br/esquistossomose-conheca/
Ovos da Schistosoma mansoni
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schistosoma_mansoni_egg_4841_lores.jpg
 Paratanaisia bragai 
Características morfológicas
° Testículos pré-equatoriais e na mesma zona ou um pouco deslocados.° Ovário pré-testicular e com lobos pequenos. 
° Útero situado entre o esôfago e a margem posterior do corpo.
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352004000400008
Typhlocoelium cucumerinum 
Características morfológicas 
° Faringe desenvolvida. 
° Ventosas ausentes.
° Cecos fusionados com divertículos. 
° Gônadas posteriores. 
° Testículos lobulados. 
° Ovário arredondado e glândulas vitelogênicas extracecais.	
https://www.youtube.com/watch?v=Mf7BXngrLos
Fonte: http://institutos.ufrrj.br/iv/wp-content/uploads/sites/107/2016/07/Apostila_Trematodeos.pdf
Cotylophoron cotylophorum 
Características morfológicas 
Parasito do rúmen de ovinos, bovinos e outros de maneira geral. Tem aparência similar à de Paramphistomum cervi, mas apresenta uma ventosa genital rodeando o poro genital.
 
http://nepiac.nehu.ac.in/helminth/specie/21.html
P. gallinum 
Características morfológicas 
 P. gallinum é um parasito que apresenta ceco sinuoso. Ele se instala no ceco de galináceos. Tanto o primeiro quanto o segundo hospedeiro intermediário são moluscos terrestres dos gêneros Subulina e Bradybaena.
https://www.youtube.com/watch?v=ul907rZwg7w 
Ovos da P. gallinum
Os ovos saem nas fezes do hospedeiro definitivo, e as chuvas os arrastam até os riachos ou outras coleções de água.
Cestódeos
Cestodeos são animais exclusivamente parasitas, hermafroditas, sem aparelho digestivo, de celoma obliterado, geralmente constituído por um segmento anterior com órgão de fixação, o escolex, e uma série de segmentos constituídos por organismos sexuados oriundos, por brotação, do segmento anterior; evolução heteroxena por ovos simples ou com dois invólucros, embrião ciliado com 6 ganchos.
Ordem Cyclophyllidea
Apresentam quatro ventosas globosas no escólex, há a ocorrência da apólise, que consiste no despreendimento das proglotes grávidas.
Tipos de larvas
1 – CISTICERCO: No interior da vesícula semitranslúcida, apresenta um escólex invaginado. Pode haver rostelo, com ganchos ou não. O hospedeiro intermediário desse tipo larvar é vertebrado.
2 – ESTROBILOCERCO: Tem vesícula semitranslúcida que apresenta um escólex evaginado. Possui um pescoço longo e pseudossegmentado. hospedeiro intermediário desse tipo larvar é vertebrado.. 
3 – CENURO: No interior da vesícula, apresenta vários escólices invaginantes. O hospedeiro intermediário desse tipo larvar é vertebrado.
4 – CISTICERCOIDE: Tem vesícula rígida com escólex invaginado. Hospedeiro intermediário desse tipo larvar é invertebrado.
5 – CISTO HIDÁTICO: No interior da vesícula cística, apresenta um líquido com vesículas filhas com escólex ou escólices soltos. A esse conjunto se dá o nome de areia hidátide. O hospedeiro intermediário desse tipo larvar é vertebrado.
Família Taennidae
No intestino delgado do hospedeiro definitivo, ocorre a fecundação das proglotes maduras, gerando proglotes grávidas. Elas são liberadas no meio ambiente, sendo ingeridas por hospedeiros intermediários. Há a liberação do embrião hexacanto (presença de seis ganchos), que vai da corrente sanguínea até a musculatura esquelética ou cardíaca (ou outra localização), onde a forma larvar se desenvolve. O hospedeiro definitivo se infecta ingerindo carne crua ou malcozida (ou vísceras) do hospedeiro intermediário. No tubo digestivo do hospedeiro definitivo, ocorre a evaginação do escólex, o qual se fixa na mucosa do intestino delgado.
Gênero Taenia
O estróbilo (corpo) tem centenas de proglotes. T. solium e T. saginata (não possui ganchos, parasita bovinos) causam teníase, normalmente assintomática, mas podem aparecer distúrbios digestivos em infecções maciças. Outra doença relacionada a essas duas espécies é a cisticercose: nos suínos ou bovino infectados. Taenia hydatigena, parasita cães
Ciclo da Taenia sp. 
Fonte:https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/cest%C3%B3deos-vermes-em-fita/infec%C3%A7%C3%A3o-por-taenia-solium-t%C3%AAnia-da-carne-de-porco-e-cisticercose
Taenia sp. https://www.coladaweb.com/doencas/teniase
Gênero Echinococcus
	E. granulosus é um parasito de corpo pequeno, com no máximo cinco proglotes, parasita no intestino grosso de canídeos. Seus hospedeiros intermediários são ruminantes, suínos, equinos e o homem, a forma larvar é de cisto hidático, pode ser localizada no fígado, pulmão e, raramente, no coração, rins ou cérebro. Causa equinococose, normalmente assintomática, mas podem aparecer enterites catarrais em infecções maciças nos cães, provoca também hidatidose.
Família Hymenolepididae
Apresentam proglotes maduras contendo três testículos. quando infectado com Hymenolepis nana, o homem pode fazer ciclo direto (sem a presença do hospedeiro intermediário), desenvolvendo o cisticercoide no seu próprio intestino.
Gênero Hymenolepis
H. carioca, um parasito que se instala no duodeno de galináceos e tem coleópteros coprófagos como hospedeiro intermediário; H. diminuta, um parasito, já descrito em humanos, que se instala no duodeno de roedores; H. nana, parasito que se instala no duodeno de roedores e humanos. As últimas duas tem como hospedeiros intermediários, pulgas do gênero Xenopsylla.
Família Davaineidae
Gênero Davainea
	Medem de 0,4 a4mm de comprimento, são bastante patogênicos, podendo causar quadros consideráveis de inflamações nos hospedeiros definitivos, as tênias são adultas em mamíferos e aves, com larva cisticercoide em moluscos, no entanto as espécies brasileiras só parasitam aves, com destaque para a Davinea proglottina. 
Ela é um parasito de corpo com aspecto globoso e cápsulas ovígeras com um ovo no seu interior, mede em torno de 15 a 60 cm de comprimento × 4 a 5 mm de largura. Ela se instala no duodeno de galináceos, os ovos saem pelas fezes e são ingeridos por moluscos terrestres. Ocorre o desenvolvimento da forma larvar cisticercoide. o hospedeiro definitivo se infecta ingerindo o hospedeiro intermediário. No intestino, as larvas viram adultas e se fixam, causando prejuízos ao animal, como perda de peso e diarreia, prejudicando o valor comercial dos animais de maneira considerável.
Daivane proglotinna no duodeno de uma galinha. https://www.youtube.com/watch?v=h3HD94ewyVA
Gênero Raillietina
	Possuem vários proglotes (segmentos), medem de 13 a 25 centímetros de comprimento, ovário simples ou lobulado e cápsulas ovígeras com um ou vários ovos. Os adultos vivem em aves e as larvas cisticercoides, em insetos, como formigas e moscas, o ciclo é o mesmo que na Davaine, mas a infecção é pelo consumo de insetos pelos galináceos.
Espécies: Raillietina tetrágona, R. cisticillus, R. echinobothrida, são parasitos com proglotes em formato de trapézio.
Proglotes com formato de traézeio em uma Raillietina sp. https://www.veterinaryparasitology.com/raillietina.html
Família Dillepididae
Cyclophyllidea de rostro retrátil, com até sete séries de acúleos em forma de espinhos de roseira, suas cápsulas são ovígeras e as larvas cisticercoides são localizadas em invertebrados.
Subfamília Dipylidiinae
Gênero Dipylidium
Espécie Dipylidium caninum
	Parasitam cães, mas podem vir a atacar crianças como hospedeiros acidentais, podem causar a dipilidiose, cujos sintomas, incluem cólicas, diarreia mucosa e ataques epileptiformes, As proglotes ativas saem pelo ânus causando um prurido intenso devido a uma substância gelatinosa, o cão, por vezes, arrasta a parte traseira no chão, o que provoca lesões perianais. Armado com quatro a sete coroas de acúleos em forma de espinhos de roseira, os proglotes têm movimentos próprios e formato de semente de pepino ou grão de arroz, os adultos medem de 20 a 60 cm de comprimento por 2 a 4 mm de largura, produzem cápsulas ovígeras.
Hospedeiros intermediários: Pulex irritans, Ctenocephalides canis, C. felis (pulgas) e Trichodectes canis (piolhos mastigadores).
Os proglotes saem com as fezes ou ativamente pelo ânus e liberam as cápsulas ovígeras,sendo consumidos pelos piolhos mastigadores e os hematófagos nos estágios larvais, o animal contraí a doença se ingerir o invertebrado.
Subfamília Dilepidinae
GêneroAmoebotaenia (pronúncia: Amebotênia)
Espécie Amoebotaenia sphenoides
Eles parasitam aves (hospedeiro definitivo), a forma larval se encontra nas minhocas, e apresentam baixa patogenicidade, só em elevadíssimas infecções causa baixo desempenho na produção, presença de cápsulas ovígeras. Medem em torno de 4 mm de comprimento e o corpo tem, no máximo, 15 proglotes de forma mais ou menos triangular.
Dipylidium caninum. https://www.vetsmart.com.br/cg/estudo/13653/tudo-que-voce-precisa-saber-sobre-dypilidium
Família Anoplocephalidae
	Parasitam equinos e ruminantes, não possui acúleos (ganchos), seu escólex é musculoso, ovos irregularmente quadrados ou triangulares com aparelho piriforme e forma larval cisticercoide em artrópodes.
Subfamília Anoplocephalinae
Gênero Anoplocephala
Espécie Anoplocephala perfoliata
Ventosas laterais com quatro apêndices, dois dorsais e dois ventrais posteriores, Proglotes empilhados com 3 a 6 cm de comprimento × 1 a 2 cm de largura. Parasitam equídeos, os adultos ficam na valva ileocecal e a larva cisticercoide é localiza na hemocele de ácaros.
Os ovos com aprelho piriforme são excretados nas fezes, ingeridos pleos ácaros, há a transformação em larvas, e quando um equino ingere o artrópode, as larvas são liberadas e desenvolvidas no intestino grosso. As consequências do parasitismo são infecções intensas e crônicas, produz a formação de membranas diftéricas, hipertrofia e estenose da válvula ileocecal, causando cólicas de difícil diagnóstico. 
Anoplocephala magna
O Ciclo é omeso que o A. perfoliata, mas são diferenciados por serem os maiores cestódeos de equino, mede até 30 cm de comprimento por 2,5 cm de largura, menos patogênicas e pela preferência pelo intestino delgado.
Anoplacephala sp. https://www.veterinaryparasitology.com/anoplocephala.html
Ovos de Anoplacephala spp https://silo.tips/download/doenas-parasitarias
Gênero Paranoplocephala
Espécie Paranoplocephala mamillana
Possuem testículo e ovário, um de cada lado do proglote, parasitam equídeos no intestindo delgado, duodeno, semelhante ao ciclo da Anoplacephala spp, no entanto seus sintomas não são visualmente clínicos, eventualmente pode causar diarréia e cólicas.
Gênero Moniezia
	Parasitam ruminantes, seus ovos são piriformes e apresenta aparelho genital duplo, mas com útero persistente, suas ventosas são bastante visíveis.
Espécie Moniezia expansa
	Os adultos medem entre 1 e 5 m de comprimento × 1,5 cm de largura, glândulas interproglotidianas de função desconhecida, distribuídas em toda a largura do proglote, os ovos têm formato irregularmente triangular. Parasitam pequenos ruminantes, ovinos e caprinos, no intestino delgado e os hospedeiros intermediários são os ácaros, com a larva cisticercoide na hemocele, afetam mais cordeiros. Ciclo semelho aos da Anoplacephala spp.
Espécie Moniezia benedeni
	Os ovos são quadrados irregulares e maiores do que os da M. expansa, tamanho de 0,5 a 2,5 m de comprimento × 1,5 cm de largura,dessa vez parasitando o intestino delgado de bovinos, as grandes infecções são raras e provocam diarreia mucosa.
Família Thysanosomidae
Gênero Thysanosoma
proglotes apresentam estruturas semelhantes a franjas, tem útero transversal com vários ovos sem aparelho piriforme. Instala-se no intestino delgado e ductos biliares e pancreáticos de ruminantes, através do consumo de ácaros pelos ruminantes, apresentando os mesmos ciclos da Anoplacephala spp e Moniezia spp.
Espécie Thysanosoma actinioides
Escólex esférico com 1,5 mm de diâmetro e quatro ventosas globosa, apresenta proglotes mais largas que longas e com a margem franjada, ovos desprovidos de aparelho piriforme e o tamanho dos adultos entre 35 e 80 cm de comprimento. os ovos são envoltos por uma substância viscosa, os quais aderem ao capim. Em grandes infecções os ductos biliares são obstruídos.
Ordem Pseudophyllidea
 	Os parasitos dessa ordem apresentam duas botrias (falsas ventosas) no escólex, não há apólise: a proglote faz a postura e só os ovos saem nas fezes.
Família Diphyllobothriidae
Gênero Diphyllobothrium
Espécies Diphyllobothrium latum e D. paciͅcum
A D. pacificum é encontrada no Peru e no Chile. A forma adulta parasita focas e otárias do Oceano Pacífico e humanos. D. latum, a infecção pela forma adulta é denominada botriocefalose e a infecção pelas formas larvais é chamada de esparganose.
Escólex em forma de amêndoa, com 2 ou 3 mm, sem acúleos, no lugar das ventosas, tem duas fendas longitudinais, uma ventral e outra dorsal, com musculatura pouco desenvolvida, denominadas pseudobotrídios. O estróbilo tem de 3.000 a 4.000 proglotes e mede de 7 a 15 m de comprimento × 2 a 4 mm de largura. Apresenta tocóstomo para saída dos ovos na face mediana e ventral dos proglotes, os ovos apresentam um opérculo nem sempre muito visível, medem em torno de 40 a 60 μ.
Os ovos são eliminados em ambientes úmidos e liberam uma larva ciliada chamada de coracídio, que é ingerida por crustáceos, nos quais se desenvolve a forma larvar procercoide. O hospedeiro intermediário é ingerido pelos peixes, e a larva se transforma em pleurocercoide (ou espargano), que pode ainda ser ingerido por outro hospedeiro (paratênico ou definitivo). No intestino delgado do hospedeiro definitivo, a larva se desenvolve até o parasito tornar-se adulto, e mais tarde as proglotes eliminam ovos nas fezes. O período pré-patente é de 3 a 4 semanas. O parasito absorve alta quantidade de vitamina B12 do hospedeiro definitivo, podendo levá-lo a quadros de anemia, a ingestão de crustáceos com procercoides, e consequentemente o desenvolvimento do pleurocercoide nos humanos, causando a espargonose. 
Hospedeiros
Definitivos: humanos e cães.
Primeiros hospedeiros intermediários: microcrustáceos dos gêneros Cyclops, Diaptomonus e Daphnia.
Segundos hospedeiros intermediários: peixes.
Larvas
Coracídio: forma de vida livre, ciliada e móvel, infectante para crustáceos.
Procercoide: forma alongada, com apêndice caudal, em que os acúleos do coracídiomedem 0,5 mm, localiza-se na cavidade geral dos microcrustáceos (primeiro hospedeiro intermediário) e infectante para os peixes.
Plerocercoide ou espárgano: larva vermiforme, 2 a 4 vezes maior que a anterior, localiza-se na musculatura e em órgão de peixes (segundo hospedeiro intermediário) e infectante para cães e humanos.
Adulto: no intestino delgado de humanos, cães e carnívoros.
Ciclo do Diphyllobothrium sp. https://www.cdc.gov/parasites/diphyllobothrium/biology.html
Formas do gênero Diphyllobothrium. https://www.researchgate.net/publication/233727096_9_Parasitic_Helminths/figures?lo=1

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