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Lista de exercícios Idade Moderna

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IDADE MODERNA
1) (UFSCar)
“Antes deste nosso descobrimento da Índia, rece-
biam os mouros de Meca muito grande proveito 
com o trato da especiaria. E assim, o grande sultão, 
por mor dos grandes direitos que lhe pagavam.
 E assim também ganhava muito Veneza com o mes-
mo trato, que mandava comprar a especiaria a
Alexandria, e depois a mandava por toda a Europa.”
CASTANHEDA, Fernão Lopes de. História do descobrimen-
to e conquista da Índia pelos portugueses (1552-1561). Citado 
por Inês da Conceição Inácio e Tânia Regina de Luca. In: Doc-
umentos do Brasil Colonial. SP: Ática, 1993, p. 19.
O texto refere-se:
a) à união política e militar entre venezianos e mou-
ros, contrários às navegações portuguesas.
b) à chegada dos navegantes portugueses à Índia, 
comprovando empiricamente a esfericidade
da Terra.
c) ao enriquecimento do grande sultão muçulmano, 
às custas do empobrecimento das
cidades italianas.
d) ao deslocamento do comércio lucrativo de espe-
ciarias da região do Mar Mediterrâneo
para o Oceano Atlântico.
e) ao projeto de expansão marítima da coroa portu-
guesa, preocupada em difundir a
fé cristã.
2) UFPE 
Sobre as guerras e revoltas que fortaleceram a for-
mação dos Estados Modernos europeus, relacione 
as colunas abaixo.
1. Portugal ( ) Guerra das Duas Rosas
2. Espanha ( ) Guerra dos Cem Anos
3. Inglaterra ( ) Guerra da Reconquista
4. França ( ) Revolução de Avis
A seqüência correta é:
a) 1,4,2, e 3
b) 3,4,1 e 2
c) 3,4,2 e 1
d) 2,1,4 e 3 
e) 1,4,3 e 2
3) ENEM 2012
Não ignoro a opinião antiga e muito difundida de 
que o que acontece no mundo é decidido por Deus 
e pelo acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos 
dias, devido às grandes transformações ocorridas, e 
que ocorrem diariamente, as quais escapam à con-
jectura humana. Não obstante, para não ignorar in-
teiramente o nosso livre-arbítrio, creio que se pode 
aceitar que a sorte decida metade dos nossos atos, 
mas [o livre-arbítrio] nos permite o controle sobre 
a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979 (adapta-
do).
Em “O Príncipe”, Maquiavel refletiu sobre o exer-
cício do poder em seu tempo. No trecho citado, o 
autor demonstra o vínculo entre o seu pensamento 
político e o humanismo renascentista ao:
a) valorizar a interferência divina nos acontecimen-
tos definidores do seu tempo.
b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos 
políticos. 
c) afirmar a confiança na razão autônoma como 
fundamento da ação humana.
d) romper com a tradição que valorizava o passado 
como fonte de aprendizagem.
e) redefinir a ação política com base na unidade en-
tre fé e razão.
4) ENEM 2012
Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade 
real para suspender as leis ou seu cumprimento.
Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa 
sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de pre-
rrogativa, ou em época e modo diferentes dos desig-
nados por ele próprio.
Que é indispensável convocar com frequência os 
Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como 
para corrigir, afirmar e conservar leis.
Declaração de Direitos. Disponível em: http://disciplinas.stoa.
usp.br Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).
No documento de 1689, identifica-se uma particu-
laridade da Inglaterra diante dos demais Estados eu-
ropeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa 
e o regime político que predominavam na Europa 
continental estão indicados, respectivamente, em:
Lista 4: IDADE MODERNA
Historizando.com.br® 2020 | Todos os Direitos Reservados
a) Redução da influência do papa – Teocracia.
b) Limitação do poder do soberano – Absolutismo.
c) Ampliação da dominação da nobreza – 
República.
d) Expansão da força do presidente – 
Parlamentarismo.
e) Restrição da competência do congresso – 
Presidencialismo.
5) UNESP
O Mercantilismo é entendido como um conjunto de 
práticas, adotadas pelo Estado absolutista na época 
moderna, com o objetivo de obter e preservar rique-
za. A concepção predominante parte da premissa de 
que a riqueza da nação é determinada pela quanti-
dade de ouro e prata que ela possui.
(www.historianet.com.br. Acessado em 03.03.2008.)
Na busca de tais objetivos, os estados europeus, na 
época moderna,
a) adotaram políticas intervencionistas, regulando o 
funcionamento da economia, como o protecionis-
mo.
b) suprimiram por completo a propriedade privada 
da terra, submetendo-a ao interesse maior da nação.
c) ampliaram a liberdade de ação dos agentes 
econômicos, vistos como responsáveis pela prosper-
idade nacional.
d) determinaram o fim da livre iniciativa, monopo-
lizando as atividades econômicas rurais e urbanas.
e) buscaram a formação de uniões alfandegárias que 
levassem a prosperidade aos países envolvidos.
6) ENEM 2012 
Charge anônima. BURKE, P. A fabricação do rei. Rio de Janei-
ro: Zahar, 1994. (Foto: Enem)
Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada 
por um conjunto de estratégias que visavam sedi-
mentar uma determinada noção de soberania. 
Neste sentido, a charge apresentada demonstra:
a) humanidade do rei, pois retrata um homem co-
mum, sem os adornos próprios à vestimenta real.
b) a unidade entre o público e o privado, pois a figu-
ra do rei com a vestimenta real representa o público 
e sem a vestimenta real, o privado.
c) o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao 
conhecimento do público a figura de um rei despre-
tensioso e distante do poder político.
d) o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a 
elegância dos trajes reais em relação aos de outros 
membros da corte.
e) a importância da vestimenta para a constituição 
simbólica do rei, pois o corpo político adornado es-
conde os defeitos do corpo pessoal.
7) ENEM 2012
Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas 
passagens, não apenas admite, mas necessita de ex-
posições diferentes do significado aparente das pala-
vras, parece-me que, nas discussões naturais, deve-
ria ser deixada em último lugar.
GALILEI, G. Carta a Dom Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: 
cartas de Galileu sobre oacordo do sistema copernicano com a 
Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009 (adaptado).
O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-
1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação 
pelo Tribunal do Santo Ofício, discute a relação en-
tre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A
declaração de Galileu defende que:
a)a bíblia, por registrar literalmente a palavra
divina, apresenta a verdade dos fatos naturais,
tornando-se guia para a ciência.
b)o significado aparente daquilo que é lido acerca
da natureza na bíblia constitui uma referência
primeira.
c)as diferentes exposições quanto ao significado
das palavras bíblicas devem evitar confrontos
com os dogmas da Igreja.
d)a bíblia deve receber uma interpretação literal
porque, desse modo, não será desviada a verdade
natural.
e)os intérpretes precisam propor, para as
passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o
significado imediato das palavras.
Lista 4: IDADE MODERNA
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8) UNESP 2015
Que significa o advento do século XVI? [...] Se essa 
passagem de século tem hoje um sentido para nós, 
um sentido que talvez não tinha nos séculos anteri-
ores, é porque vemos que aí é que surgem as primí-
cias da globalização. E essa globalização é mais que 
um processo de expansão de origem ibérica, mesmo 
se o papel da península foi dominante. [...] Em 1500,
ainda estamos bem longe de uma economia mun-
dial. No limiar do século XVI, a globalização corre-
sponde ao fato de setores do mundo que se ignora-
vam ou não se frequentavam diretamente serem 
postos em contato uns com os outros.
(Serge Gruzinski. A passagem do século: 1480-1520, 1999.)
O texto
a)defende a ideia de que a expansão marítima dos
séculos XV e XVI tenha provocado a globalização, 
pois tal expansão eliminou as fronteiras nacionais.
b)rejeita a ideia de que a expansão marítima dos
séculos XV e XVI tenha provocado a globalização, 
pois muitos povos do mundo se desconheciam.
c)identifica a expansão marítima dos séculosXV e 
XVI com o atual contexto de globalização, destacan-
do, em ambos, a completa internacionalização da 
economia.
d)compara a expansão marítima dos séculos XV e
XVI com o atual contexto de globalização, demon-
strando o papel central, em ambos, dos países ibéri-
cos.
e)relaciona a expansão marítima dos séculos XV e 
XVI com o atual contexto de globalização,ressalvan-
do, porém, que são processos históricos distintos.
9) ENEM 2013 
Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir
ao contrato uma soberania absoluta e
indivisível. Ensina que, por um único e mesmo
ato, os homens naturais constituem-se em
sociedade política e submetem-se a um senhor,
a um soberano. Não firmam contrato com esse
senhor, mas entre si. É entre si que renunciam,
em proveito desse senhor, a todo o direito e
toda liberdade nocivos à paz.
CHEVALLIER, J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel
a nossos dias.Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adaptado).
A proposta de organização da sociedade apresenta-
da no texto encontra-se fundamentada na:
a) imposição das leis e na respeitabilidade ao sober-
ano.
b) abdicação dos interesses individuais e na legitim-
idade do governo.
c) alteração dos direitos civis e na representativi-
dade do monarca.
d) cooperação dos súditos e na legalidade do poder 
democrático.
e) mobilização do povo e na autoridade do parla-
mento.
10) ENEM 2012
TEXTO I
O Estado sou eu.
Frase atribuída a Luís XIV, Rei Sol, 1638-1715. Disponível em: 
http://portaldoprofessor.mec.gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011.
TEXTO II
A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua 
vontade é sempre legal; na verdade é a própria lei.
SIEYÈS, E-J. O que é o Terceiro Estado. Apud. ELIAS, N. Os 
alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos 
XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
Os textos apresentados expressam alteração na 
relação entre governantes e governados na Europa. 
Da frase atribuída ao rei Luís XIV até o pronunci-
amento de Sieyès, representante das classes médias 
que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se 
uma mudança decorrente da:
a) ampliação dos poderes soberanos do rei, consid-
erado guardião da tradição e protetor de seus súdi-
tos e do Império.
b) associação entre vontade popular e nação, com-
posta por cidadãos que dividem uma mesma cultura 
nacional.
c) reforma aristocrática, marcada pela adequação 
dos nobres aos valores modernos, tais como o 
princípio do mérito.
d) organização dos Estados centralizados, acom-
panhados pelo aprofundamento da eficiência buro-
crática.
e) crítica ao movimento revolucionário, tido como 
ilegítimo em meio à ascensão popular conduzida 
pelo ideário nacionalista.
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Gabarito: (1- D) (2 - C) (3 - C ) (4 - B ) (5 - A) (6- E) 
(7 - E ) (8 - E) (9 - B ) (10 - B)
 
BÔNUS - UFRJ 2017 DISCURSIVA 
Versalhes seria largamente imitado por monarcas 
por toda a Europa, de Potsdam a Hampton Court, 
e da Escandinávia a Nápoles. Era o centro de uma 
espécie de “estado teatral” no qual o ator principal, o 
próprio monarca, interpretava uma série de rotinas. 
A maneira de viver no palácio − a grande ostentação 
familiar, os rituais nos espaços públicos, o teatro do
cotidiano, até as atividades mundanas de acordar, 
fazer refeições e ir dormir − era imitada por nobres 
e monarcas rivais.
Adaptado de JONES, C. The Cambridge Illustrated History of 
France. Citado por KOPPER, M. E. Arquitetura, poder e
opressão. Porto Alegre: UFRGS, 2004.
Do século XVIII ao XIX, a construção de diversos 
palácios na Europa inspirados no Palácio de
Versalhes significou mais do que uma influência ar-
quitetônica.
Denomine esse modelo político inspirado em Ver-
salhes. Aponte, ainda, dois objetivos políticos
dos governantes europeus ao construírem palácios 
inspirados na monumentalidade de Versalhes.
Comentário / Sugestão de resposta
Item do programa: o Antigo Regime.
Subitem do programa: sociedade estamental, suas 
práticas sociais e políticas.
Objetivo: reconhecer o Absolutismo Monárquico e 
os objetivos políticos dos governantes europeus
com a difusão de construções monumentais inspira-
das no Palácio de Versalhes.
Importante monumento nacional francês na atual-
idade, o Palácio de Versalhes erguido por Luís XIV,
o Rei Sol, é um dos maiores símbolos do reforço da 
autoridade do monarca e da representação da
centralização política almejadas pelo Absolutismo 
no Antigo Regime. Dessa forma, a monumentali-
dade de Versalhes está relacionada a valores como 
o fortalecimento do poder real, a força do Estado 
diante do indivíduo, a centralização política e a 
condição divina do monarca. Por essas razões, sua 
arquitetura inspirou governantes em todo continen-
te europeu que pretendiam reproduzir a sociedade 
de corte desenhada na França no século XVIII.
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