Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURICIO DE NASSAU – UNINASSAU CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ANA LIA DOS SANTOS SOUSA RELATO DE CASO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM COVID-19 PARNAÍBA-PI 2020 LISTA DE ABREVIATURAS ABS- Atenção Básica de Saúde COVID- Corona Virus Disease (Doença do coronavírus) UBS- Unidade Básica de Saúde SAE- Sistematização da Assistência de Enfermagem OMS- Organização Mundial de Saúde OPA- Organização Pam-Americana da Saúde LISTA DE TABELAS Tabela 1- Diagnósticos de enfermagem Tabela 2- Prescrições e orientações de enfermagem Tabela 3- Evolução de enfermagem Tabela 4- Prognóstico Tabela 5- Evolução na visita ao paciente. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 6 2 OBJETIVO............................................................................................................. 6 3 ESTUDO DA PATOLOGIA................................................................................. 7 3.1 CONCEITO............................................................................................................7 3.2 FISIOPATOLOGIA.............................................................................................. 7 3.3 QUADRO CLÍNICO............................................................................................ 8 3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS................................................................................ 9 3.5 TRATAMENTO......................................................................................................9 4 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE.....................................10 4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM ........................................................... ..........11 4.2 EXAME FÍSICO........................................................................................ ...........11 4.3 DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM.............................................................. 12 4.4 PRESCRIÇÕES E ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM................................ 13 4.5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM...................................................................... 14 5 PROGNÓSTICO........................................................................................... ...........15 6 EVOLUÇÃO NA VISITA AO PACIENTE......................................................... 16 7 REALIZAÇÃO DE NOVO TESTE E ALTA DO PACIENTE..........................16 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................17 REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 1 INTRODUÇÃO Este trabalho foi produzido ao decorrer do estágio supervisionado I, ocorrido durante 50 dias na unidade básica de saúde (UBS) Demerval Castelo Branco Diniz na cidade de Buriti dos Lopes. O presente estudo foi realizado com um paciente do sexo masculino de 29 anos, residente na zona urbana da area de abrangência do centro, portador da Covid-19, e que foi admitido no serviço de saúde no dia 08/06/2020. Para assistência ao paciente pela equipe de enfermagem o instrumento metodológico utilizado foi a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), onde garante ao paciente um cuidado individualizado e integral através do processo de enfermagem, favorecendo para um relacionamento interpessoal entre o paciente e profissional, o que contribui para um atendimento mais humanizado. O embasamento teórico e prático sobre a SAE foi de extrema importância para realização da coleta de dados do presente estudo. A escolha do caso patológico se deu de acordo com a relevância dos casos da covid-19 presentes na unidade, visto que a doença possuí um alto índice de infecções e mortalidades em todo o mundo. 2 OBJETIVOS Compreender a fisiopatologia, manifestações clínicas e tratamento para caso de covid-19; Relatar o caso de um paciente com infecção por covid-19; Relatar plano de cuidados de enfermagem realizado ao paciente. 3 ESTUDO DA PATOLOGIA 3.1 CONCEITO Segundo o Ministério da Saúde (2020a), a COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que foi descoberto em 31/12/2019 após casos registrados na China. O vírus apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória (suporte ventilatório). Por se tratar de uma doença sem muitas evidências científicas, ainda é necessário a realização de estudos para melhor manejo. Para lidar com os casos, é importante que os profissionais de saúde estejam cada vez mais preparados e bem informados, uma vez que, a doença tem aspceto clínico que pode variar desde sintomas leves até potenciais graves, mesmo em pacientes jovens (McIntosh, K. M. D, 2020). 3.2 FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia da COVID-19 ainda não está totalmente esclarecida, no entanto, foi confirmado que o SARS-CoV-2 se liga ao receptor da enzima conversora de angiotensina-2 (ECA2) em humanos, o que sugere uma patogênese semelhante à SARS (YAN, R. et al, 2020). Através dessas evidências , sugere-se que o SARS-CoV-2 pode fazer a desregulação do ECA2, causando um acúmulo excessivo tóxico da angiotensina-II no plasma, o que pode induzir síndrome do desconforto respiratório agudo e miocardite fulminante (WU, Z. et al, 2020). Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPA), o vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa, principalmente por meio de gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando uma pessoa com COVID-19 tosse, espirra ou fala. Essas gotículas são relativamente pesadas e não viajam longe, mas as pessoas podem pegar ao respirarem, por isso é importante ficar pelo menos 1 metro de distância dos outros. 3.3 QUADRO CLÍNICO O especto clínico da infecção por coronavírus é muito amplo, podendo variar de um simples resfriado até uma pneumonia grave. As pessoas com COVID-19 geralmente desenvolvem sinais e sintomas parecidos com um quadro gripal ou resfriado, podendo incluir também problemas respiratórios leves e febre persistente, em média de 5 a 6 dias após a infecção, que é o período médio de incubação, com intervalo de 1 a 14 dias (BRASIL, 2020a). De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico para o Novo Coronavírus, publicado pelo Ministério da Saúde este ano, na avaliação dos primeiros 99 pacientes internados com pneumonia e diagnóstico laboratorial de COVID-19 no hospital de Wuhan observou-se uma maior taxa de hospitalização em maiores de 50 anos e do sexo masculino. Os principais sintomas foram febre (83%), tosse (82%), dispneia (31%), mialgia (11%), confusão mental (9%), cefaleia (8%), dor de garganta (5%), rinorreia (4%), dor torácica (2%), diarreia (2%) e náuseas e vômitos (1%). Também houve registros de linfopenia em outro estudo realizado com 41 pacientes diagnosticados com COVID-19. 3.4 EXAMES DIAGNÓSTICOS Seguindo recomendações do Ministério da Saúde presentes no protocolo de majeno clínico, é recomendável que em todos os casos de síndrome gripal seja questionado o histórico de viagem para o exterior ou contato próximo com pessoas que tenham viajado para o exterior. Essas informações devem ser registradas no prontuário do paciente para eventual investigação epidemiológica. Ainda é necessário fazer o diagnósticolaboratorial para identificação do vírus 2019-nCoV, que é realizado por meio das técnicas de RT-PCR em tempo real e sequenciamento parcial ou total do genoma viral. 3.5 TRATAMENTO Por se tratar de uma doença sem muitos estudos concretos, a medicação para tratamento ainda é incerta. O que o Ministério da Saúde disponibilizou em seu protocolo de manejo do covid (2020b) é que os casos suspeitos ou confirmados para covid-2019 que não necessitem de hospitalização optem pelo isolamento domiciliar, onde o médico poderá solicitar RX de tórax, hemograma e provas bioquímicas antes de serem dispensados para o domicílio a depender da avaliação clínica do paciente. Estes pacientes deverão receber orientações de controle de infecção, prevenção de transmissão para contatos e sinais de alerta para possíveis complicações, além de um acesso por meio de comunicação rápida deve ser providenciado para eventuais dúvidas ou comunicados. A presença de qualquer sinal de alerta deverá determinar retorno e hospitalização imediata do paciente (BRASIL, 2020b). Ainda, segundo o protocolo de manejo clínico publicado pelo Ministério da Saúde (2020b), para os pacientes imunocomprometidos, recomenda-se hospitalização e avaliar possibilidade de repetir o PCR (teste molecular) antes da alta hospitalar ou eventual transferência para quarto de enfermaria sem isolamento, devido a possibilidade de excreção prolongada. Pacientes que necessitarem de internação prolongada por outras comorbidades, devem ter também PCR (teste molecular) repetidos para eventual liberação de isolamento, independente de ausência de febre e sintomas hospitalares. 4 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE A assistência de enfermagem é altamente importante dentro dos serviços de saúde, pois, a partir dela, é possível levar um atendimento mais rápido, integral e sistemático ao paciente. Para a realização da mesma, existe a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), configurando-se como uma metodologia para organizar e sistematizar o cuidado, com base nos princípios do método científico possuindo como objetivos identificar as situações de saúde-doença e as necessidades de cuidados de enfermagem, bem como subsidiar as intervenções de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do indivíduo, família e comunidade (TRUPPEL, et al, 2008). Essa metodologia é composta pela documentação das etapas do processo de enfermagem, dividindo-se em: coleta de dados e histórico; diagnóstico de enfermagem; planejamento e a avaliação de enfermagem (Conselho Federal de Enfermagem,Resolução nº 272/ 2002). Para o cuidado com o paciente deste presente estudo, utilizou-se esse instrumento. Segue-se a sequência dos passos da assistência de enfermagem prestada ao paciente portador de covid-19 na unidade de saúde onde realizou-se o estágio. 4.1 HISTÓRICO DE ENFERMAGEM IDENTIFICAÇÃO: J.L.P.J, 29 anos, residente em Buriti dos Lopes. ENDEREÇO DE MORADIA: Centro de Buriti dos Lopes. LOCAL DE ATENDIMENTO: UBS Demerval Castelo Branco Diniz DATA DO ATENDIMENTO: 08/06/2020. FATORES DE RISCO: ( ) tabagismo ( ) etilismo ( ) obesidade ( x ) Sedentarismo ( ) uso de medicações antineoplásicas ou imunossupressoras ( ) radioterapia ( ) outras:. . CONDIÇÕES DE MORADIA: ( x ) área urbana ( ) área rural ( x) casa ( ) apartamento (x) com saneamento básico ( ) sem saneamento básico . CUIDADO CORPORAL : (x) asseado ( ) falta asseio corporal (x ) com roupas limpas; higiene adequada de: (x) cabelos ( x) unhas ( x ) bucal. QUEIXA PRINCIPAL: cefaléia, mialgia, artralgia e dor de garganta com dificuldade para engolir durante 5 dias, após evoluiu para perda de olfato e paladar, persistindo por 4 dias. Totalizando 9 dias desde o primeiro sintoma. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES DO PACIENTE: Tosse seca e febre não aferida no período. Nega outras queixas associadas. Nega contato com pacinte apresentando os mesmos sintomas. O paciente afirma morar sozinho e ter ficado isolado assim que iniciaram os sintomas, procurando o serviço de saúde em seguida, com 11 dias após o aparecimento dos sintomas. 4.2 EXAME FÍSICO DADOS VITAIS NO MOMENTO DO ATENDIMENTO: PA: 130/70mmHg / FC: 90 bpm / FR: 20 ipm / SatO2: 98% / Temp: 38,2°C ESTADO GERAL: consciente, deambulando sem auxílio, corado e hidratado, acianótico e anictérico, sem presença de manchas ou ferimentos na pele. CONDUTA- Realização de teste rápido para Covid-19, testando positivo. Enviado para avaliação e prescrição médica. 4.3 DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM Para a identificação de diagnósticos de enfermagem no paciente utilizou-se como material teórico o livro da NANDA-I, 11 a edição de 2018-2020, que é um recurso essencial para os profissionais de enfermagem, contribuindo com informações necessárias para compreender e avaliar o paciente quanto a sua ligação com o diagnóstico. Segue abaixo os diagnósticos encontrados de acordo com o caso estudado. Domínio 1-Promoção da saúde Classe 1- Percepção da saúde p.241 Estilo de vida sedentário Um hábito de vida que se caracteriza por baixo nível de atividade física. Domínio 12- Conforto – Classe 1- Conforto físico p.888 Dor aguda Experiência sensorial e emocional desagradável associada a lesão tissular real ou potencial, ou descrita em termos de tal lesão, de início súbito ou lento, de intensidade leve a intensa, com término antecipado ou previsível e com duração menor que 3 meses. Domínio 1- Promoção da saúde Classe 2 - Controle da saúde p. 149 Saúde Deficiente Da Comunidade Presença de um ou mais problemas de saúde ou fatores que impedem o bem-estar ou aumentam o risco de problemas de saúde vivenciados por um grupo ou comunidade. Domínio 12 - Conforto Classe 3 - Conforto social p. 446 Risco de solidão Suscetibilidade a desconforto associado a desejo ou necessidade de ter mais contato com os outros que podem comprometer. Domínio 11 - Segurança/proteção Classe 4- Riscos ambientais p.845 Contaminação Exposição a contaminantes ambientais em doses suficientes para causar efeitos adversos à saúde. Domínio 2 - Nutrição Classe 1 – Ingestão p.278. Deglutição prejudicada Funcionamento anormal do mecanismo da deglutição associado a déficits na estrutura ou função oral, faríngea ou esofágica. Tabela 1 - Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I, 2018-2020. 4.4 PRESCRIÇÕES E ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM O material teorico que auxiliou na decisão para prescrição de enfermagem para o caso foi o livro da NIC- Classificação das Intervenções de Enfermagem, 6° edição de 2016. Manter isolamento de contato e aerossóis com uso de máscara em isolamento domiciliar. Observar e comunicar se houver evolução para: taquipnéia, cianose e saturação de oxigênio menor que 90%. Realizar higiene oral e das mãos pelo menos 3x ao dia. Ingerir quantidade de liquídos de pelo menos 2 litros ao dia. Monitorar a pele quanto à existência de erupções e abrasões. Liberar visita dos familiares com paramentação completa e mascara cirúrgica em situações críticas do paciente, se houver. Orientar quanto apoio e ajuda familiar durante o isolamento. Oferecer contato telefônico a depender do estado clinico do paciente. Orientação quanto aos horários das medicações e quantidade de dias. Orientar retorno do paciente ao serviço se houver complicações, pioras ou urgência. O retorno do paciente para reavaliação após desaparecimento dos sintomas, com pelo 15 dias após inicio do tratamento. Orientar quanto a importância de ficar em repouso. Tabela 2- Prescrições de enfermagem– NIC, 2016. 4.5 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM 08/06/2020 PACIENTE:J.L.P.J 29 anos CENTRO DE BURITI DOS LOPES TESTADO POSITIVO PARA COVID- 19 EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Paciente orientado, comunicativo, hidratado e deambulando sem auxílio. Comparece ao consultório de enfermagem referindo mialgia, artralgia, dor de garganta e dificuldade para engolir, acompanhado de perda do olfato e paladar há 10 dias. SSVV: PA: 130/70mmHg / FC: 90 bpm / FR: 20 ipm / SatO2: 98% / Temp: 38,2°C. Como condulta foi realizado teste rápido para covid-19 no qual teve resultado positivo. Realizado encaminhamento ao médico da unidade para prescrição medicamentosa. Prescrito azitromicina 500 mg um comprido ao dia por 5 dias, Ivermectina 6 mg um comprimido ao dia por 3 dias, Vitamina C 1g um comprimido ao dia por 7 dias. Entregue medicação ao paciente e realizado prescrições de enfermagem e orientações quanto uso das medicações, hidratação, higiene, repouso e isolamento domiciliar. É agendado uma visita ao paciente para o dia 26/06/2020 para reavaliação do estado de saúde. Tabela 3 - Evolução de enfermagem. 5 PROGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Com base no historico do paciente e no que se sabe sobre os sintomas e complicações da covid-19, o prognóstico se torna difícil de ser estimado. No entanto, de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente do presente caso, espera-se que o mesmo evolua de forma satisfatória sem grandes complicações, alcançando assim alta da patologia. PROGNÓSTICO O paciente deverá ter melhora da temperatura comporal em até 48 horas após início do tratamento. O paciente deverá apresentar melhora das queixas dos sintomas em até 72 horas após início do tratamento. Paciente poderá ter risco e evoluir para surgimento de tosse e dificuldade respiratória. Paciente apresenta capacidade de autocuidado, devendo evoluir para melhora e alta da patologia. Tabela 4- Prognóstico. 6 EVOLUÇÃO NA VISITA AO PACIENTE 26/06/2020 PACIENTE: J.L.P.J 29 anos CENTRO BURITI DOS LOPES TESTADO POSITIVO EM: 08/06/2020 TRATAMENTO REALIZADO (x) sim ( ) não EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM Paciente orientado, comunicativo, deambulando sem auxílio, hidratado, em alimentação livre por V.O. Diurese e evacuações presentes. Relata uso correto de medicação conforme prescrição médica; Azitromicina 500mg 1 cp ao dia por 5 dias; Ivermectina 6mg um cp ao dia por 3 dias, vitamina C 1 comprimido ao dia por 7 dias. Nega tosse, febre, complicações ou surgimento de novos sintomas, afirmando melhora significativa da doença há 4 dias. SSVV: TAX= 36,7°C; P.A= 120x85mmHg; FC: 80 bpm / FR: 18 ipm / SatO2: 99%. Paciente segue com cuidados da irmã, que o ajuda seguindo devidamente as recomendações de proteção. A mesma fez realização de teste com resultado negativo. Orientações sobre cuidados com higiene, uso continuado da máscara e a permanência em isolamento domicilar realizadas. Orientado retorno do paciente para realização de novo teste pelo menos 15 dias após o desaparecimento dos sintomas. Tabela 5- Evolução na visita ao paciente. 7 REALIZAÇÃO DE NOVO TESTE E ALTA DO PACIENTE Após realização do tratamento e seguimento das orientações da equipe de enfermagem , o paciente compareceu a equipe de saúde no dia 10/07/2020. Foi realizado consulta com enfermeiro, onde o paciente afirma não ter mais sintomas da infecção, os sinais vitais do mesmo no dia do atendimento foram : TAX= 36,5°C; P.A= 120x70 mmHg; FC= 70bpm; FR= 16rpm; SatO2=98%. Realizado novo teste para a covid-19, no qual teve resultado não reagente para infecção. Paciente encaminhado para atendimento médico e recebe alta médica. 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS A partir do caso estudado foi possível observar a evolução do paciente ao decorrer da doença. Embora houvesse riscos de evoluir para complicações o mesmo demonstrou estado de saúde favorável para recuperação, além da boa capacidade de auto cuidado que também auxiliou em sua reabilitação. Pôde-se obervar também o quanto é importante o acompanhamento e assistência de enfermagem ao paciente com covid-19. As orientações e prescrições tiveram resultados positivos ao paciente, fazendo com que o mesmo evoluísse para a cura da doença pouco mais de um mês após o diagnostico. É evidente que mais estudos precisam ser realizados para a gerar mais conhecimentos a cerca da melhor condulta ao paciente com covid-19. Mas, a partir deste estudo, foi possível concluir que as medidas adotadas seguindo a SAE trouxeram resultados positivos, gerando qualidade da assistência de enfermagem no cuidado ao paciente. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Saúde. Coronavírus(covid-19). 2020. Disponível em https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid. Acesso em: 04 jun. 2020a. BRASIL, Ministério da Saúde. Protocolo de manejo clínico para o novo-coronavírus (2019-nCoV). Brasília, 2020. Disponível em https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolo-manejo- coronavirus.pdf . Acesso em: 04 jul, 2020b. BULECHEK, G.M.; BUTCHER, H.K.; DOCHTERMAN, J. Classificação das Intervenções das Enfermagem (NIC). 6ª ed. São Paulo: Elsevier, 2016. 640p. MCINTOSH, K. Doença De Coronavírus 2019 (Covid-19): Epidemiologia, Virologia E Prevenção. Jun, 2020. Disponível em https://www.uptodate.com/contents/coronavirus-disease-2019-covid-19-epidemiology- virology-and-prevention. Acesso em: 04 jun. 2020. OPA- Organização Pan-Americana da Saúde. Covid-19 (a doença causada pelo novo coronavírus). Folha informativa. 3 de jul, 2020. Disponível em https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6101:covi d19&Itemid=875 . Acesso em: 04 jul,2020. YAN, R. et al. Structural basis for the recognition of the SARS-CoV-2 by full- length human ACE2. Science, v.27, n. 367, p. 1444-8. Mar, 2020. WU, Z. et al. Elevation of plasma angiotensin II level is a potential pathogenesis for the critically ill COVID-19 patients. Crit Care, v. 24, n. 1, p. 290. Jun, 2020. Report of the WHO-China Joint Mission on Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). Fevereiro, 2020. Disponível em https://www.who.int/docs/default- source/coronaviruse/who-china-joint-mission-on-covid-19-final-report.pdf . Acesso em: 04 jul, 2020. HERDMAN, T. H.; KAMITSURI, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: definições e classificação 2018-2020. 11 a . ed. Porto Alegre: Artmed. 1187 p. 1187.
Compartilhar