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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM Ana Carolina Barbosa Hastenreiter Fernanda Bruna Ferraz das Dores Isabela Soares Assis Maria Caroline Santos Maciel SEGURANÇA DO PACIENTE: UM DESAFIO ENFRENTADO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM Belo Horizonte 2019 Ana Carolina Barbosa Hastenreiter Fernanda Bruna Ferraz das Dores Isabela Soares Assis Maria Caroline Santos Maciel SEGURANÇA DO PACIENTE: UM DESAFIO ENFRENTADO PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM Trabalho apresentado como requisito de avaliação do curso de Enfermagem do Centro Universitário UNA, para disciplina de Ensino Clínico. Orientadora: Renata Lacerda Prata Rocha Preceptora: Débora Carneiro Ramos Silva Belo Horizonte 2019 1 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Ornamentação da Sala Figura 2 Frasco de Álcool em Gel que foi entregue para cada participante Figura 3 Realização da ação Figura 4 Profissionais que participaram da ação Figura 5 Acadêmicas de Enfermagem 2 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS BRNF Bulhas Rítmicas Normofonéticas EA Eventos Adversos FC Frequência Cardíaca FR Frequência Respiratória HAS Hipertensão HF História Familiar HPP História da saúde pregressa IRAS Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde JCI Joint Commission International OMS Organização Mundial da Saúde PA Pressão Arterial PE Processo Enfermagem PNSP Programa Nacional de Segurança do Paciente RHA Ruídos Hidroaéreos SAT Saturação UPA Unidade Pronto Atendimento VO Via Oral 3 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO………………………………....…………………………...…. 05 2. OBJETIVO .……………………………………………………………...…….. 07 2.1 Objetivo geral……………………….……………………………...…...….... 07 2.2 Objetivos específicos………………………...……………………....…...…. 07 3. JUSTIFICATIVA …………..……………………………….…………...….… 07 4. REFERENCIAL TEÓRICO …....………..…………………………...…..…. 07 5. PERCURSO METODOLÓGICO ……………....……………………..…… 09 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES …………………………..………..........…. 10 6.1 Descrição do Caso Clínico …..………………………………….………...... 10 6.1.1 Planejamento Assistencial …...…………………………..……...………...12 6.2 Caracterização da UPA ………………..…………………………..……….. 16 6.2.1 Descrição da Ação …………………………………………………….…..19 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………………….23 REFERÊNCIAS ………………………………………………………..…………..25 4 1. INTRODUÇÃO A partir da publicação do relatório To err is human, do Instituto de Medicina dos Estados Unidos, em 1999, o tema segurança do paciente ganhou destaque mundial, pois revelou a morte de aproximadamente 100 mil pacientes/ano por eventos adversos (EA) em hospitais nos Estados Unidos. No Brasil, a realidade mostra-se semelhante, pois foi encontrada uma incidência de 7,6% EA em pacientes internados em hospitais (ALVES, CARVALHO, ALBUQUERQUE, 2019). De acordo com a Classificação Internacional sobre Segurança do Paciente, o incidente é conceituado como um evento ou circunstância que poderia resultar, ou resultou em dano desnecessário ao paciente, enquanto os eventos adversos são incidentes que geraram dano ao paciente (BRASIL, 2014). Atualmente, sabe-se que ocorrência de EAs tem como principais fatores contribuintes as falhas e fragilidades no sistema e processos de assistência à saúde, que precisam ser melhorados. Os dados sobre a ocorrência de EAs relacionados aos cuidados em saúde não sugerem que os profissionais intencionam causar danos aos pacientes, mas que trabalham em um sistema que não prioriza a segurança dos mesmos (ALVES, CARVALHO, ALBUQUERQUE, 2019). Os EAS são a forma mais simples de se reconhecer o erro quantitativamente, pois causam danos e são mais facilmente identificados, afetando em média, 10% das admissões hospitalares. A ocorrência destes eventos reflete o distanciamento entre o cuidado real e o cuidado ideal (MARTINS, MENDES, 2011). Em 2013, foi instituído no Brasil o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) e, por meio dele, implementadas ações para a segurança do paciente em serviços de saúde, com divulgação de seis protocolos básicos voltados às áreas prioritárias, a saber: identificação do paciente; comunicação entre os profissionais de saúde; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; cirurgia segura; higienização das mãos; minimização do risco de quedas e úlceras por pressão (atualmente denominada lesão por pressão) (GOMES et al., 2017). As Unidades de Pronto atendimento (UPA) constituem estabelecimentos de saúde de complexidade intermediária entre a atenção básica e a rede hospitalar, com funcionamento ininterrupto. O processo de trabalho, nestes ambientes, é atrelado à execução de inúmeros 5 procedimentos, com interrupções contínuas das atividades, e à sobrecarga de trabalho, condições que refletem na qualidade do atendimento ofertado. Somam-se com isso outros fatores, como por exemplo, insuficiência de recursos materiais, físicos e de processos operacionais para a assistência que comprometem a segurança dos usuários, podendo incorrer em eventos adversos (PAIXÃO et al., 2018). Um estudo de revisão sistemática identificou a ocorrência de 0,16% a 6,0% eventos adversos em serviços de emergência; entre 36% e 71% foram considerados preveníveis. No Brasil, as determinações legais definidas pelas portarias ministeriais 354/2014, 1377 e 2095 de 2013 definem ações direcionadas à segurança no cuidado à saúde no âmbito das urgências e emergências (PAIXÃO et al., 2018). Um bom desempenho no trabalho pode ser determinantes na execução do processo de trabalho. O planejamento do cuidado é um processo pelo qual se pode atingir resultados com um mínimo de erros através de atitudes dinâmicas (GONÇALVES, 2012). As notificações são obrigatórias desde junho de 2014 e devem ser registradas no Sistema de Notificações para a Vigilância Sanitária (Notivisa) versão 2.0, sob responsabilidade da Anvisa. O banco de dados de eventos adversos relacionados à assistência à saúde do Notivisa pode se constituir em importante fonte de informações sobre onde e quando o paciente se encontra mais vulnerável e quais medidas de segurança são mais urgentes (MAIA et al., 2018). Existe um elo crítico entre a ocorrência de IRAS, a segurança do paciente e a qualidade dos serviços de saúde. A prevenção e controle das IRAS são possíveis e esforços devem ocorrer para o desenvolvimento de novas estratégias e iniciativas, na busca contínua de melhoria da qualidade assistencial e segurança do paciente (BRASIL, 2013). É imprescindível que se reduza ao máximo o dano ao paciente decorrente da prestação de assistência nos serviços de saúde, visto que, o paciente encontra-se vulnerável e suscetível a outros microorganismos. Uma patologia muito comum nas unidades de emergência são as bronquites, essa doença refere-se a processo infeccioso propagado pelas vias respiratórias superiores, ou processo de inflamação dos brônquios, responsáveis por levar o ar até os pulmões, é uma complicação de rinite ou faringite, mais comum em indivíduos atópicos (alérgicos). No domicílio a bronquite aguda, pode estar relacionado ao baixo nível socioeconômico, aglomeração e baixo padrão de moradia, que por sua vez pode elevar o risco 6 de uma infecção pulmonar por vírus ou bactérias. Por isso, é de extrema importância ações voltadas à higienização das mãos no âmbito de urgências (VIDARTE, et al., 2018). 2. OBJETIVO 2.1 Objetivo Geral Relatar a experiência e vivência dos acadêmicos de enfermagem acerca da aplicação do processo de enfermagem e do desenvolvimento de atividades relacionada a Segurança do Paciente em uma UPA de Belo Horizonte. 2.2 Específicos: a) Caracterizar a UPA em relação a segurança do paciente; b) Aplicar o processo de enfermagem c) Elaborar um plano de cuidados com foco na segurança do paciente; d) Desenvolver uma ação com foco na segurança do paciente. 3. JUSTIFICATIVA Considerando que o tema Segurança do Paciente tem recebido grande destaque mundial nos últimos anos, faz se necessário a ampliação do conhecimento acerca dessa temática para a redução de eventos adversos aos pacientes.Além disso, o trabalho justifica-se na importância da aplicação do processo de enfermagem, na construção de um plano assistencial que visa otimizar a recuperação destes e promover a qualidade assistencial através da segurança do paciente. 4. REFERENCIAL TEÓRICO O sistema respiratório é um dos mais importantes sistemas do organismo, sendo essencial para o desenvolvimento das ações vitais e mantenedoras regulatórias. Sendo assim, não funcionamento deste sistema pode gerar diversos problemas secundários e 7 inúmeros processos geradores de sofrimentos e desconforto para o afetado (GRANDO, VIERA, 2013). A bronquite atinge todas as faixas etárias, mas em maior incidência, crianças e idosos. Isso se dá pela deficiência do sistema imunológico, nas crianças o desenvolvimento imunológica ainda dá presente e no idosos há uma diminuição fisiológica das funções imunológicas (LOBATO, VILLASANTE, VILLAMOR, 2009). Atualmente pode-se dividir a clássica bronquite como: bronquite aguda e bronquite crônica, que é subdividida em, bronquite crônica comum e bronquite crônica obstrutiva (STAINOFF, 2008). Bronquite aguda é uma inflamação da árvore brônquica, geralmente associada com uma infecção respiratória generalizada. A árvore brônquica é composta por tubos (brônquios) que carregam o ar para dentro dos pulmões. Quando esses tubos estão com alguma infecção ficam edemaciados e produzem muco espesso. Isto pode tornar a respiração difícil. (ATAÍDE, 2012) A bronquite aguda é uma doença respiratória aguda, com tosse intensa e prolongada, que persiste por mais tempo após o desaparecimento dos outros sintomas respiratórios. A doença pode tornar a árvore brônquica mais sensível ao ar frio e a poluentes como a fumaça do cigarro, fazendo com que o indivíduo tenha tosse intensa quando se defronta com tais situações (ATAÍDE, 2012). As principais causa da bronquite aguda são bactérias e vírus (principalmente o vírus da gripe); e agentes respiradores mecânicos e químicos diversos (pó variados, fumaça, amoníacos, gases de guerra e outros) (LOBATO, VILLASANTEC, VILLAMOR J, 2009). As bronquites agudas subdividem-se, conforme a natureza do exsudato na luz brônquica, em: catarral (serosa ou seromucosa), purulenta, catarro-purulenta, pseudomembranosa e hemorrágica (STAINOFFE, 2008). As bronquites mais comum são as do tipo catarral e catarro-purulenta. Nelas o exsudato está aderido à mucosa ou livre na luz brônquica. A mucosa acha-se congesta, infiltrada sobretudo por neutrófilos, E numerosos na bronquite mucopurulenta, e ainda linfócitos e monócitos na infecção virótica. Evidenciam-se células inflamatórias nas outras camadas se a inflamação for intensa (LOBATO, VILLASANTEC, VILLAMOR J, 2009). 8 O paciente apresenta tosse seca, ou úmida com expectoração mucopurulenta. No sarampo, a bronquite, laringite e traqueíte catarrais podem provocar obstrução, também notada na traqueobronquite da coqueluche. (o vírus do sarampo e o bacilo da coqueluche parasitam o epitélio das vias respiratórias) (GRANDO, VIERA, 2013). A bronquite aguda pseudomembranosa é rara, a não ser em pacientes imunodeprimidos ou em estados graves como traqueostomia. A bronquite aguda hemorrágica aparece nas infecções que evoluem com grave toxemia (lesão capilar pelas toxinas), e nas infecções viróticas das vias aéreas (TOLENTINO et al., 2010). 5. PERCURSO METODOLÓGICO Trata-se de um relato de experiência acerca da vivência dos acadêmicos de enfermagem na construção de um plano assistencial para um paciente, com foco na segurança do paciente; bem como a implantação de uma ação no campo de estágio de Ensino Clínico voltada para a Segurança do Paciente. Considerando os pressupostos desta metodologia inicialmente foi proposto aos alunos que escolhessem um paciente para que pudessem realizar um plano assistencial aplicando para tal o Processo de Enfermagem (PE) que é um método clínico voltado para o raciocínio diagnóstico e terapêutico, constituído por cinco etapas: investigação, diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação (COFEN, 2009). Para investigação clínica, realizou-se anamnese e exame físico, utilizando-se um instrumento de coleta de dados direcionado pela Teoria das Necessidades Humanas Básicas de Wanda de Aguiar Horta (NANDA, 2018). Após a coleta de dados, foi realizado um levantamento das necessidades de saúde que subsidiou a construção dos diagnósticos de enfermagem, utilizando a taxonomia NANDA-I (NANDA- I, 2018-2020). A partir de então, elaborou-se o plano assistencial apresentando resultados esperados e intervenções fundamentados em artigos encontrados na literatura, após a revisão bibliográfica sobre o assunto. Para conhecer a realidade do local, foi realizada a caracterização do ambiente em relação às metas de Segurança do paciente em que a paciente estava inserida, a fim de propor um treinamento para os profissionais de enfermagem acerca da Segurança do paciente. Para a construção do plano de ação foi utilizado a ferramenta 5W2H, que é um checklist 9 administrativo das atividades que foram desenvolvidas durante toda a construção para ação, e tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará. Para fundamentação teórica do estudo foi realizado uma revisão bibliográfica sobre a patologia da paciente, por meio de pesquisa em livros e artigos científicos sobre o tema em questão a partir da consulta em bases de dados eletrônicos na Biblioteca Virtual de Saúde BVS e dos manuais do Ministério da Saúde com os seguintes critérios de inclusão: publicações limitadas ao período de 2004 a 2019, disponíveis em texto completo na base de dados e indexados no idioma português. Para a busca, foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Cuidados de Enfermagem, Segurança do paciente, Evento adverso, Qualidade da Assistência à Saúde e Bronquite aguda. 6. RESULTADOS E DISCUSSÕES 6.1 Descrição do Caso Clínico ANAMNESE Identificação: Trata-se de V.L.P.C, 59 anos, feminino, brasileira, negra, natural de João Monlevade e residente em Belo Horizonte, autônoma, casada, mãe de 04 filhos. Prontuário 2525604 leito 05, foi internada com diagnóstico de bronquite aguda. História da doença atual - HDA: Queixa principal: “Falta de ar”. Paciente foi encaminhada de ambulância da Unidade Básica de Saúde para UPA Norte no dia 11 de setembro de 2019 com rebaixamento do estado geral. Apresentando tosse seca, aumento de secreção nasal, dispneia a pequenos esforços, afebril, feito salbutamol 4 ciclos 20/20 minutos. Solicitado exames laboratoriais e de imagens (RX de tórax). Paciente deu entrada na UPA ás 15:36 com dor no peito, tosse seca, congestão nasal. Foi reavaliada ás 17:45. Rx do tórax sem alterações. Exames laboratoriais: Ht 44,3, plaquetas. 363, CPK 1,10, K 4, Na 135, PCR 2,43. A paciente foi medicada com dipirona, ranitidina, berotec, atrovent. História da saúde pregressa - HPP: HAS, foi internada há 12 anos por motivo de estresse. Faz uso de atenolol 25 mg e hidroclorotiazida 25 mg, ambos para tratar HAS. Relata ter feito transfusão sanguínea por hemorragia pós parto. Relata está com a vacinação em dia e nega alergias . História Familiar - HF: HAS, câncer de 10 colo do útero e doenças vasculares. Hábitos de vida: Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Não possui dificuldades para dormir, possui padrão de sono leve (dorme 00:00hs e acorda 06:00hs). Pratica atividades físicas, não apresenta dificuldades de deglutição, realiza 3 refeições diárias e tem como preferências macarrão, angu com couve, feijão e lasanha. Não possui restrição hídrica, ingere em média 500 ml de água por dia. Padrão intestinal regular, relata que suas fezes são pastosas 1x ao dia . Nega disúria , diurese espontânea concentrada, odor característico, em grande volume. Relata morar em casa de madeira e possuir gatos de estimação. Necessidade Psicossociais: Seu lazer é levar as netas para andar debicicleta na praça e ir ao parque. Necessidades Espirituais: Relata ser Cristã e não necessitar de acompanhamento religioso. EXAME FÍSICO Paciente encontra-se no leito com pulseira de identificação no membro superior esquerdo, posição de semi-fowler (45°), cama não travada, sem grades, possui risco de queda, não possui risco de lesão por pressão, calma, eutrófica, mediolínea, eufásica, consciente, não apresenta alterações na marcha, nega queixas articulares, boa postura, independente. Turgor e elasticidade da pele preservadas. Higienização corporal adequada, realiza banho de aspersão pela manhã, corada, sensibilidade preservada, textura da pele preservada, afebril. Face normal, simétrica, coloração rósea e sensibilidade preservada. Acuidade visual faz o uso de órtese, conjuntivas rósea, úmidas e brilhantes, córneas transparentes e brilhantes. Aparelho lacrimal preservado. Escleras normais, íris preservada. Pupilas normais, isocóricas e reativas, reflexo córneo-palpebral e reflexo direto e de acomodação preservados. Nariz íntegro, simétrico e sem presença de lesões e mucosa nasal íntegra. Lábios e mucosa oral hidratada, sem alterações na gengiva. Língua corada, hidratada e simétrica. Acuidade auditiva preservada, pavilhão auricular de implantação normal, íntegro e simétrico, não possui órtese, canal auditivo limpo e de coloração rósea. Pescoço com movimentos preservados. Traqueia centralizada, pulso carotídeo presente e rítmico. Tireóide e linfonodos não palpáveis. Tórax normal, respiração tóracoabdominal, expansão da caixa torácica simétrica, presença de sibilos no pulmão direito e esquerdo, presença de tosse. Normotensa (130x90 mmHg), BRNF em 2T, eucárdica (FC:78 bpm), pulsos rítmicos e cheios, sinal de cacifo negativo. Abdome flácido, cicatriz umbilical plana, presença de pulsações abdominais, RHA presentes, timpanismo presente, indolor a palpação. Ausência de massas palpáveis ou tumorações, fígado não palpável, baço e rins não palpáveis. Dieta VO livre com boa aceitação. Eliminação: diurese presente, odor característico. Presença de fezes 11 pastosas. Sinais Vitais: FR: 21irpm - FC: 78bpm - PA: 130X90 - SAT: 97% - Temp. Axilar: 36,4 ºC Quadro 1. Principais Achados Clínicos no Exame Físico CONDIÇÕES GERAIS: Calma , eutrófica , mediolínea, eufásica, consciente, não apresenta alterações na marcha, nega queixas articulares, boa postura, independente. CABEÇA E PESCOÇO: Face normal, simétrica, coloração rósea e sensibilidade preservada. Acuidade visual faz o uso de órtese, Pescoço com movimentos preservados. Traqueia centralizada, pulso carotídeo presente e rítmico. Tireóide e linfonodos não palpáveis. TÓRAX E OXIGENAÇÃO: Tórax normal, respiração tóracoabdominal, expansão da caixa torácica simétrica, presença de sibilos no pulmão direito e esquerdo, presença de tosse. REGULAÇÃO VASCULAR: Normotensa (130x90 mmHg), BNRNF em 2T, eucárdica (FC:78 bpm), pulsos rítmicos e cheios, sinal de cacifo negativo. ABDÔMEN: Abdome flácido, cicatriz umbilical plana, presença de pulsações abdominais, RHA presentes, timpanismo presente, indolor a palpação. Ausência de massas palpáveis ou tumorações, fígado não palpável, baço e rins não palpáveis. DIETA: Dieta VO livre com boa aceitação. ELIMINAÇÃO: Diurese presente, odor característico. Presença de fezes pastosas. SINAIS VITAIS: FR: 21irpm - FC: 78bpm - PA: 130X90 - SAT: 97% - Temp. Axilar: 36,4 ºC. 6.1.1 Planejamento Assistencial O plano assistencial entende-se como um trabalho profissional específico que pressupõe uma série de ações dinâmicas e inter-relacionadas para a sua realização, ou seja, indica a adoção de um determinado método de fazer (Sistematização da Enfermagem), fundamentado em um sistema de valores e crenças morais e no conhecimento técnico-científico da área (GARCIA, 2009). Neste estudo de caso clínico, foram levantados diagnósticos, resultados esperados e as intervenções de enfermagem a serem executadas para que se alcance os resultados, como descrito nos quadros abaixo. 12 Quadro 2. Planejamento da assistência: diagnóstico e intervenções de enfermagem Diagnóstico de Enfermagem NANDA - I TROCA DE GASES PREJUDICADA RELACIONADA À INFLAMAÇÃO DOS BRÔNQUIOS SECUNDÁRIO À BRONQUITE AGUDA EVIDENCIADO POR QUEIXA DE DISPNEIA A PEQUENOS ESFORÇOS, TOSSE SECA, AUMENTO DE SECREÇÃO NASAL Resultado Esperado A PACIENTE DEVERÁ APRESENTAR MELHORA NA TROCA DE GASES DURANTE A INTERNAÇÃO Intervenções de Enfermagem ● Monitorizar oxigenoterapia (Se saturação abaixo de 90% comunicar imediatamente o enfermeiro e médico) Técnico de enfermagem ● Verificar os sinais vitais, tax. (entre 36º e 37,5ºC), FC(entre 60 a 100 bpm) e FR( entre 12 a 20 irpm) e PA (entre 120x80mmHg e 140x90mmHg) (Caso tenha alteração em qualquer desses parâmetros comunicar imediatamente o enfermeiro e médico) Técnico de enfermagem ● Atentar para cianose de extremidades (Em caso de cianose, avaliar saturação e comunicar imediatamente o enfermeiro e médico) Técnico de enfermagem A paciente em questão apresenta um quadro de inflamação na árvore brônquica associada a uma infecção, ocasionando grande quantidade de muco, fazendo com que a troca de gases nos pulmões fique prejudicada. Em geral os pacientes com alterações respiratórias recebem oxigenoterapias, entretanto, o oxigênio é um medicamento que pode causar efeitos colaterais graves, tais como: a hipoventilação induzida pelo oxigênio e atelectasia. Dentre os sinais de que podem ocorrer são: hipóxia, ansiedade, sonolência, cianose e taquicardia, por isso pacientes com prescrição de oxigenoterapia devem ter uma monitorização rigorosa. O aumento da temperatura (hipertermia) por períodos prolongados leva a um aumento da taxa metabólica basal, e consequentemente o maior consumo de oxigênio (que já se 13 encontra diminuído) podendo agravar ainda mais o quadro de hipóxia. É necessário monitorar a frequência cardíaca, pois a hipoxemia pode causar arritmias, principalmente taquicardia ou bradicardia. Por estado compensatório, poderá estar aumentada podendo reduzir ainda mais a ineficácia do transporte de oxigênio. Por isso é de extrema importância. Deve-se observar quaisquer alterações na coloração da pele, pois devido ao quadro bronquite e ao uso de oxigenoterapia (uns dos possíveis efeitos colaterais), ocorre vasoconstrição e aumento na concentração de gás carbônico, o que pode estar causando isquemia nas regiões periféricas, e com isso a morte celular (BARBOSA et al., 2009). Quadro 3. Planejamento da assistência: diagnóstico e intervenções de enfermagem Diagnóstico de Enfermagem NANDA - II RISCO DE QUEDAS EVIDENCIADO POR USO DE POLIFARMÁCIA Resultado Esperado A PACIENTE NÃO DEVERÁ APRESENTAR QUEDAS DURANTE A INTERNAÇÃO Intervenções de Enfermagem ● Orientar paciente e acompanhante sobre o risco de queda Equipe de enfermagem ● Colocar pulseira de identificação de risco de queda no paciente Técnico de enfermagem ● Manter cama em altura adequada para prevenir quedas (cerca do comprimento inferior da perna do paciente) Equipe de enfermagem A paciente em pauta possui risco de quedas, por utilizar vários fármacos, incluindo anti-hipertensivos, que podem levar há uma diminuição abrupta da pressão arterial, podendo acarretar a queda (BRASIL, 2013). Sabe-se que a condição de internação hospitalar está relacionada com risco aumentado para quedas não só pela presença de doenças agudas, comorbidades e tratamentos, mas também por fatores ambientais, como altura da cama do paciente, inadequação das grades do 14 leito, ausência de equipamentos de apoio e ambiente não familiar (LUZIA, ALMEIDA, LUCENA, 2014). A utilização de estratégias de educação dos pacientes e familiares é fundamental para que eles conheçam as possibilidades de risco a que estão sujeitos no ambiente hospitalar e suas limitações temporárias ou definitivas, para que juntos sejam feitas propostas de ações necessárias para prevenção de quedas (BRASIL, 2013; VACCARI et al.,2014). Identificar o risco de quedas é necessário, o uso das pulseiras de identificação de riscos é fundamental, sendo considerada como intervenção multicomponentes. A equipe de enfermagem é responsável por repassar essas informações na passagem de plantão, através de uma comunicação efetiva entre os profissionais (BRASIL, 2013). Manter a cama na altura certa, 100% a 120% do comprimento inferior da perna do paciente também auxilia a minimizar o risco de quedas (VACCARI et al., 2014). Quadro 4. Planejamento da assistência: diagnóstico e intervenções de enfermagem Diagnóstico de Enfermagem NANDA - II RISCO DE SÍNDROME DO ESTRESSE POR MUDANÇA EVIDENCIADO POR ESTADO DE SAÚDE E INTERNAÇÃO Resultado Esperado A PACIENTE NÃO IRÁ APRESENTAR SÍNDROME DO ESTRESSE POR MUDANÇA DURANTE A INTERNAÇÃO Intervenções de Enfermagem ● Fazer com a paciente se sinta acolhida, bem cuidada e amparada Equipe de enfermagem ● Solicitar acompanhante em período integral para que a paciente possa se sentir mais confortável e tranquila Equipe de enfermagem ● Proporcionar um ambiente seguro para a paciente Equipe de enfermagem A paciente de que se fala, poderá apresentar a síndrome do estresse por mudança, pois se encontra em um ambiente hospitalar, com restrições de visitas e distanciamento da família e animais de estimação, sendo totalmente diferente do seu dia a dia. 15 Destaca-se intervenções emocionais para esse diagnóstico. Cabe à enfermagem, demonstrar carinho, calor humano, compaixão, ouvir, tocar e permanecer ao lado do paciente, estar acompanhado faz com que ele sinta-se mais confortável. A presença compassiva, mesmo que silenciosa, consola e conforta por demonstrar ao paciente que ele é importante e que será cuidado (RIBEIRO et al., 2016). A prática da enfermagem deve estar centrada no cuidado, com respaldo do conhecimento, no diálogo e no estabelecimento de relações interpessoais satisfatórias, e embasada em atitudes e habilidades na promoção de um ambiente seguro para o paciente. A qualidade associada à segurança, passa a ser estratégia essencial para a excelência do cuidado a ser prestado, tendo como consequência uma melhor recuperação do paciente em menos tempo de internação (CAVALCANTE et al., 2015). 6.2 Caracterização da UPA em relação a Segurança do Paciente A Organização Mundial de Saúde (OMS) junto da Joint Commission International (JCI) criaram as metas internacionais de segurança do paciente, que reúnem estratégias focadas em situações de maior risco para ele. Meta 1 – Identificação Correta dos Pacientes; Meta 2 – Comunicação Efetiva; Meta 3 - Melhorar a Segurança dos Medicamentos de Alta Vigilância; Meta 4 – Cirurgia Segura; Meta 5 - Prática de Higienização das mãos em Serviços de Saúde Meta 6 – Prevenção de danos decorrentes de quedas. A primeira meta, pertinente à identificação correta do paciente, tem o intuito de assegurar que a prestação do cuidado seja direcionado à pessoa para o qual se destina de modo a serem evitados incidentes indesejados (BRASIL, 2013). Os pacientes na UPA são identificados com uma pulseira padronizada no setor, conforme a Classificação de Risco, baseado no protocolo de Manchester. O material se equipara a um papel com aspecto mais resistente que contém apenas o primeiro ou segundo nome e data de nascimento. É utilizado pulseiras de identificação branca, sendo coloridas com giz de cera da cor laranja e amarelo. A pulseira verde é colorida do próprio material. 16 Após o preparo das medicações, não há identificação correta para qual paciente, leito, quantidade a ser administrada, velocidade da infusão e horário. As punções não são datadas, não se sabe qual é o dispositivo implantado e também qual o nome do profissional que realizou o procedimento. A segunda meta é a comunicação entre a equipe interdisciplinar de saúde que é determinante na qualidade e segurança da prestação de cuidados aos indivíduos. Falhas de comunicação tem sido um dos principais fatores que contribuem para a ocorrência de eventos adversos e, consequentemente, diminuição da qualidade dos cuidados (ARAUJO et al., 2017; DUARTE; BOECK, 2015) Na UPA em questão, não há comunicação efetiva entre os profissionais durante a assistência. Os pacientes ao saírem da unidade de serviço, ainda permanecem com a pulseira de identificação, não havendo um controle rigoroso da permanência ou não do usuário na unidade. O sigilo entre os profissionais em alguns momentos não é respeitado, visto que, os porteiros acabam sabendo do caso do paciente. Na sala de Classificação de Risco a comunicação do usuário e enfermeiro é comprometido devido à falta de espaço físico, prejudicando as informações que eventualmente possam ser importantes e avaliação do paciente para um atendimento rápido. Os usuários desconhecem a dinâmica da UPA, no sentido de atendimento de pacientes em urgência e emergência. A inexistência de banner, panfletos e cartazes orientando os usuários sobre o tipo de serviço prestado, gera impacto no atendimento. Muitos pacientes acabam mentindo ou omitindo informações para se beneficiarem do atendimento mais rápido. A terceira meta é pertinente à melhora da segurança da prescrição, no uso e na administração de medicamentos, estes devem ser gerenciados de maneira eficaz para evitar riscos de administração de forma equivocada. (ELKIN; PERRY; POTTER, 2013). O enfermeiro não é o único responsável pela administração de medicamento. O responsável pela prescrição, o médico e o farmacêutico também são profissionais que ajudam a garantir que o medicamento correto chegue ao paciente certo (ELKIN; PERRY; POTTER, 2013). As prescrições médicas podem ser manuscritas ou eletrônicas e devem conter data, hora e prescrição de medicamento que inclui os seguintes itens: O nome do medicamento; a 17 dose; a via; a frequência; o paciente certo e assinatura do responsável pela prescrição (ELKIN; PERRY; POTTER, 2013). Na Upa as prescrições são manuscritas e as letras, em muitas vezes, não é legível, o que pode eventualmente induzir ao erro. As prescrições são acondicionadas em pastas catálogo com plásticos amassados, o que dificulta a leitura correta da mesma. A quarta meta, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu diretrizes para promover a segurança durante procedimentos cirúrgicos, definindo etapas e responsabilidades para toda equipe multiprofissional. O objetivo é garantir que o procedimento correto, seja feito no paciente correto, no local correto, com todos os recursos necessários disponíveis. Para tanto, há um conjunto de ações realizadas, desde o agendamento cirúrgico até o período pós-operatório (OMS, 2009). A quinta meta baseia-se em instituir e promover a higiene das mãos nos serviços de saúde do país com o intuito de prevenir e controlar as infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), visando à segurança do paciente, dos profissionais de saúde e de todos aqueles envolvidos nos cuidados aos pacientes. (BRASIL, 2007) Na UPA, as mãos não são higienizadas corretamente, não há dispensador de álcool adequado para a equipe e para os usuários do serviço de saúde. As luvas não são utilizadas para punções periféricas e o material descartável é retirado do invólucro sem respeitar as técnicas seguras de abertura de material estéril. As torneiras não têm acionamento de abertura adequado. A sexta meta é a prevenção de danos decorrentes de quedas. De modo geral, a hospitalização aumenta o risco de queda, pois os pacientes se encontram em ambientes que não lhes são familiares, muitas vezes são portadores de doenças que predispõem à queda (demência e osteoporose) e muitos dos procedimentos terapêuticos, como as múltiplas prescrições de medicamentos, podem aumentar esse risco (CORRÊA et al., 2012). As grades dos leitos não são levantadas de ambos os lados. Não há enxoval para os pacientes em observação. Pacientes que tem imobilidade permanente, não possuem colchão piramidal, a mudança de decúbito para evitar lesão porpressão, não é rigorosa para os pacientes que aguardam transferência para internação ou precisam permanecer em observação. A troca de 18 fraldas em pacientes com mobilidade reduzida, não ocorre com frequência, o que torna um agravante para lesões na pele. 6.2.1 Descrição da Ação No dia 9 de novembro de 2019 foi realizada uma ação educativa em uma UPA na região Norte de Belo Horizonte a fim de orientar os profissionais de saúde quanto a importância das metas de Segurança do Paciente. Foi proposto pela gerência, trabalhar 4 metas, dentre as 6 que constituem as mesma. Foi elaborado um quiz de perguntas e respostas e um dado, onde cada lado havia uma meta, o profissional jogava o dado e onde caísse seria feita uma pergunta para que eles respondessem. Foram feitos cartazes para conscientização e ornamentação da sala com balões e plaquinhas sobre o assunto para ficar um momento mais harmonioso. A realização da ação se deu a partir de uma apresentação do conteúdo, junto aos profissionais da UPA, posteriormente ocorreu a realização da atividade educativa, nesse momento todos puderam discutir sobre o assunto e tirar suas dúvidas. E ao final foi entregue um frasco com álcool em gel para cada participante. A prática tinha como finalidade melhorar a qualidade assistencial através dos protocolos de segurança do paciente, contribuindo assim, para uma construção do conhecimento para a equipe de enfermagem, tendo como objetivo final o aperfeiçoamento na qualidade de assistência à saúde. Todo o planejamento dessa ação foi feito através de uma ferramenta de gestão denominada 5W2H, o quadro 5 representa as etapas que constituem essa ferramenta para a construção da prática. 19 Quadro 5. Planejamento administrativo utilizando a ferramenta 5W2H O que ? (What) Ação de sensibilização da equipe de enfermagem acerca da temática Segurança do paciente Por quê? (Why) Para que os profissionais tenham conhecimento acerca do tema Quem? (Who) Equipe de enfermagem Quando? (When) 08/11/2019 às 08:00 Onde? (Where) Sala nebulização da UPA Quanto custa? (How much) Orçamento total R$ 53,60 Como? (How) Utilizando um dado de faces contendo as metas de segurança do paciente, após o lançamento do dado era feita uma pergunta sobre o tema. Figura 1: Ornamentação da sala 20 Figura 2: Frasco de Álcool em Gel que foi entregue para cada participante Figura 3: Realização da Ação 21 Figura 4: Profissionais que participaram da ação Figura 5: Acadêmicas de Enfermagem 22 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante do presente estudo, percebe-se que a equipe de enfermagem que compõe a UPA em questão, possui defasagem no conhecimento acerca das metas propostas, necessitando então de melhora na assistência em saúde. Em relação às metas trabalhadas, foi observado que há falhas, como higienização das mãos, comunicação efetiva e administração segura de medicamento. Sendo necessário intervenções contínuas de educação permanente. Sabe-se que o processo de qualidade e segurança do paciente é um desafio, entretanto, é preciso um trabalho em equipe para uma assistência segura e qualificada. Os objetivos esperados diante da ação realizada foi alcançado. A aplicação do processo de enfermagem ao paciente também proporcionou uma assistência sistematizada, possibilitando uma melhor qualidade da mesma, sendo direcionada pela necessidades humanas básicas do paciente. 23 REFERÊNCIAS ALVES M.F.T., CARVALHO D.S., ALBUQUERQUE G.S.C. Motivos para a não notificação de incidentes de segurança do paciente por profissionais de saúde: revisão integrativa. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2019, vol.24, n.8, pp.2895-2908. Epub Aug 05, 2019. ISSN 1413-8123. http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018248.23912017. ARAÚJO, M.A.N. et al. Segurança do paciente na visão de enfermeiros: uma questão multiprofissional. Enferm. Foco, v.8, n.1, p.52-56, 2017. ATAÍDE, Márcio Lança. 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