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UNIDADE 3 DIREITO FAMILIA

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UNIDADE 3 E 4 DO AVA - DIREITO DE FAMILIA
U3 - S1 – WEBAULA UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO. 
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação de ascendentes e descendentes.
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
EXERCÍCIOS DO AVA- 1- “APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL. NÃO CONFIGURAÇÃO. RELAÇÃO NÃO DURADOURA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DECLARATÓRIO DE DISSOLUÇÃO. 1. O curto relacionamento vivenciado entre o par (seis meses) não se amolda às previsões do art. 1.723 do CC, não tendo se revestido de durabilidade, estabilidade e seriedade inerentes ao objetivo de constituir família. 2. A simples existência de escritura pública de declaração de união estável não possui força probante absoluta, notadamente porque relacionamento estável é fato, cuja efetiva existência não foi demonstrada durante a instrução do feito.”
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação no contido na coluna A com seus respectivos institutos na coluna B.
Coluna A
Coluna B
I. É reconhecida como entidade familiar entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
1. Casamento
II. Relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar.
2. União estável
III. Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres.
3. Concubinato
Agora, assinale a alternativa que apresenta a associação correta:
Escolha uma: a. I - 2; II - 3; III - 1. Correto
2- Recurso Extraordinário nº 878.694/MG, com o Ministro Luís Roberto Barroso como relator: "RE 878694 - RECURSO EXTRAORDINÁRIO. Origem: MG - MINAS GERAIS. Relator atual MIN. ROBERTO BARROSO. DIREITO CONSTITUCIONAL E CIVIL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. REPERCUSSÃO GERAL. INCONSTITUCIONALIDADE DA DISTINÇÃO DE REGIME SUCESSÓRIO ENTRE CÔNJUGES E COMPANHEIROS". (Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?incidente=4744004 Acesso em: 27/07/2018).
Com base na ementa acima, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I - O Tribunal, apreciando o tema 809 da repercussão geral, por maioria e nos termos do voto do Ministro Relator, deu provimento ao recurso, para reconhecer de forma incidental a inconstitucionalidade do art. 1.790 do CC/2002 e declarar o direito da recorrente a participar da herança de seu companheiro em conformidade com o regime jurídico estabelecido no art. 1.829 do Código Civil de 2002.
PORQUE
II - É inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros prevista no art. 1.790 do CC/2002, devendo ser aplicado, tanto nas hipóteses de casamento quanto nas de união estável, o regime do art. 1.829 do CC/2002.
 As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. Correto
3- “Concubinat designava relações maritais tidas com mulheres inferiores ou de comportamento duvidoso, enquanto stuprum se referia a relações tidas com moças de família ou viúvas. O concubinat era permitido, mas não gerava os vínculos e direitos reconhecidos ao casamento. (...) Assim o concubinat carcaterizava um casamento impossível, quer pela desigualdade dos envolvidos, quer pelas circunstâncias específicas em que as pessoas se encontravam, como era o caso dos que prestavam serviço militar, que não podiam casar enquanto fossem soldados. (...) Diferente do concubinat, o contubernium caracterizava a união permanente entre escravos, aos que, por não existirem civilmente, o casamento era negado.” (TORRES-LONDOÑO, Fernando. A outra família: concubinato, Igreja e escândalo na Colônia. São Paulo: Edições Loyola, 1999, p. 21).
A união estável hoje é reconhecida entre um homem e uma mulher, entres dois homens, ou entre duas mulheres, desde que:
c. solteiros, separados judicialmente ou extrajudicialmente, divorciados ou separados de fato. Correto
===============================
A FILIAÇÃO E O PARENTESCO
1. - O Parentesco: conceito: O parentesco é o vínculo jurídico que se estabelece entre as pessoas que têm a mesma origem biológica, ou seja, originários de um tronco comum (parentesco consanguíneo ou natural); entre o cônjuge ou companheiro e os parentes de seu correspondente, bem como as pessoas que possuem vínculo civil entre si (parentesco civil).
Além de ser um vínculo natural, o parentesco é também uma ligação jurídica estabelecida em lei, que resguarda direitos e atribui deveres recíprocos. Por isso, trata-se de relações que não se constituem, muito menos se desfazem por simples ato de vontade.
Segundo Silvio Rodrigues, parentesco não se limita apenas ao conceito que vincula as pessoas que são descendentes umas das outras ou de um tronco em comum, mas também abrange o parentesco civil e o parentesco por afinidade.
Para o autor, o que gera efetivamente o parentesco, no mundo jurídico, é o reconhecimento e diferencia este como forçado oujudicial (quando há a necessidade de uma ação de investigação de paternidade, onde esta seja declarada por sentença) ou o reconhecimento espontâneo derivado de “ato solene e público, pelo qual alguém, de acordo com a lei, declara que determinada pessoa é seu filho.”[1]
Consequentemente, deste reconhecimento, pode-se afirmar que tal ato irá constituir relações sucessórias recíprocas entre quem é reconhecido e quem reconhece, assim como obrigações recíprocas, no que tange à alimentos.[2]
Segundo Silvio Rodrigues: “Parentesco natural resulta da consangüinidade.
Parentesco civil é o decorrente da adoção ou de outra origem (art. 1.593, segunda parte). A lei é que denomina parentescoo vínculo que se estabelece entre adotante e adotado.(...)”
 Sob a ótica de Maria Helena Diniz, parentesco não é somente aquele que vincula as pessoas que descendem uma das outras ou de um mesmo tronco, porém também entre um cônjuge ou companheiro e os seus parentes, entre adotante e adotado e entre pai institucional e filho socioafetivo.[3] Além disso, a autora classifica em espécies de parentesco[4], quais sejam, o natural ou consanguíneo, o afim e o civil:
“1)Natural ou consanguíneo, que é o vínculo entre as pessoas descendentes de um mesmo tronco ancestral, portanto ligadas, umas às outras, pelo mesmo sangue. P. ex.: pai e filho, dói irmãos, dois primos, etc. O parentesco por consangüinidade existe tanto na linha reta como na colateral até o quarto grau. Será matrimonial se oriundo de casamento, e extramatriomonial se proveniente de união estável, relações sexuais eventuais ou concubinárias.(...).
2) Afim, que se estabelece por determinação legal (CC, art. 1.595), sendo o liame jurídico estabelecido entre consorte, companheiro e os parentes consangüíneos, ou civis, do outro nos limites estabelecidos na lei, desde que decorra de matrimônio válido, e união estável (...).
3) Civil (CC, art. 1.593, in fine)é o que se refere à adoção, estabelecendo um vínculo entre adotante e adotado, que se estende aos parentes de um e de outro. (...) O parentesco civil abrange o socioafetivo (CC, arts. 1.593, in fine, e 1.597, V), alusivo ao liame entre pai institucional e filho advindo de inseminação artificial biológica entre o filho gerando relação parento-filial apesar de não haver vínculo biológico entre o filho e o marido de sua mãe, que anuiu na reprodução assistida.(...)”PÓS AULA: 1- Não incide causa suspensiva no casamento entre:
A- O cônjuge sobrevivente e o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
B- O viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros.
C- A viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo ou ter sido anulado, até dez meses depois do começo da viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal.
D- O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal.
E- O tutor e os seus descendentes, ascendentes, irmãos, cunhados ou sobrinhos, com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela, e não estiverem saldadas as respectivas contas.
AVALIAÇÃO DA SEÇÃO 1 – 1 - “A expressão concubinato, que em linguagem corrente é sinônima de união livre, à margem da lei e da moral, tem no campo jurídico mais amplo conteúdo. Para os efeitos legais, não apenas são concubinos os que mantêm relação marital sem serem casados, senão também os que contraíram matrimônio não reconhecido legalmente, por mais respeitável que seja perante a consciência dos contraentes, como sucede o casamento religioso; os que celebrarem validamente no estrangeiro matrimônio não reconhecido pelas leis pátrias; e ainda os que vivem sob um casamento posteriormente declarado nulo e que não reunia as condições para ser putativo. Os problemas do concubinato incidem, por conseguinte, em inúmeras situações, o que contribui para revesti-los da máxima importância.”. (Gonçalves, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Vol. VII. 2ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2008. p. 539/540).
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I - Está impedido de ser reconhecida a união estável dos ascendentes com os descentes.
II - Está impedido de ser reconhecida a união estável do adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
III - Está impedido de ser reconhecida a união estável de quem se encontra no estado de casado.
IV - Está impedido de ser reconhecida a união estável das pessoas casadas, mesmo que estejam separada de fato ou judicialmente.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma: e. As afirmativas I, II e III estão corretas. Correto
2- Carlos, casado com Iris, não estando separado de fato, nem judicialmente ou extrajudicialmente, começa a conviver com outra pessoa, Daniele. No presente caso, Carlos tem uma amante, ocorrendo o que alguns doutrinadores denominam de concubinato impuro. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as características do concubinato: Escolha uma: 
Na união estável plúrima ou paralela todas são inválidas, posto não ser um instituto acolhido pela legislação vigente. CORRETO
3- Quando o casamento se seguir a uma comunhão de vida entre os nubentes, existentes antes de 28 de junho de 1977, que haja perdurado por 10 (dez) anos consecutivos ou da qual tenha resultado filhos, o regime matrimonial de bens será estabelecido livremente, não se lhe aplicando o disposto no artigo 258, parágrafo único, nº II, do Código Civil. No que tange aos requisitos subjetivos da união estável, complete as lacunas da sentença a seguir: 
É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência _________________________, __________________ e _________________ e estabelecida com o objetivo de _______________________.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma: e. pública/ contínua/ duradoura/ constituição de família. CORRETA
UNIDADE 3 SEÇÃO 2 - UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO.
U3 - SEÇÃO 1 - WEBAULA
Da Filiação: 
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Art. 1.598. Salvo prova em contrário, se, antes de decorrido o prazo previsto no inciso II do art. 1.523, a mulher contrair novas núpcias e lhe nascer algum filho, este se presume do primeiro marido, se nascido dentro dos trezentos dias a contar da data do falecimento deste e, do segundo, se o nascimento ocorrer após esse período e já decorrido o prazo a que se refere o inciso I do art. 1597.
Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da paternidade.
Art. 1.600. Não basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito de prosseguir na ação.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade.
Art. 1.603. A filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil.
Art. 1.604. Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.
Art. 1.605. Na falta, ou defeito, do termo de nascimento, poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível em direito:
I - quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou separadamente;
II - quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos.
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.
Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.
AVA 
1- Filiação é uma relação jurídica que decorre do parentesco, seja por sangue, por afinidade ou afetividade, uma relação jurídica entre pais e filhos. Com relação a presunção de paternidade e realização do exame de DNA, assinale a alternativa correta:
A) Caso não ocorra o reconhecimento voluntário da paternidade, que pode ser realizado extrajudicialmente, poderá o interessado optar pelo exame de DNA. CORRIGIDO PELO AVA.
2- De acordo com o Código Civil, é necessário que intente-se com a lide, para assim ter excluída a paternidade, não podendo ocorrer com a mera declaração das partes. Com base no texto e de acordo com o Código Civil, analise as seguintes afirmativas:
I. Não basta que a mãe confesse o adultério para afastar a presunção legal da paternidade.
II. Cabe ao pai o direito de contestar ou não a paternidade dos filhos nascidos, a qualquer tempo.
III. Basta a declaração de vontade para excluir a paternidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma: Alternativa C, afirmativas I e II. Corrigido pelo AVA.
3- O parentesco estabelece relações jurídicas de afetividade entre as pessoas no âmbito familiar, produzindo inúmeros efeitos jurídicos. Ele é um vínculo que une uma pessoa à outra por consanguinidade ou afetividade, seja por descendência de um antecessor comum, por adoção, ou por afinidade com seu companheiro ou cônjuge – os parentes afins. Com relação aos tipos de parentesco existentes no ordenamento jurídico brasileiro e de acordo com o que estabelece o Código Civil, complete as lacunas da sentença a seguir: 
O parentesco ____________ decorre somente da ____________. Já o parentesco consanguíneo ou ____________ ocorre quando as pessoas mantem entre si vínculo biológico ou de sangue, advindo de um ancestral comum. E por fim, o parentesco por ____________ é aqueleque decorre do vínculo entre o cônjuge ou companheiro, sendo que os parentes do outro cônjuge ou companheiro se tornam parentes por afinidade.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma: civil/ adoção/ natural/ afinidade CORRIGIDO PELO AVA 
AULA - UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO.
Segundo o Conselho Federal de Justiça, o parentesco civil abrange o parentesco socioafetivo, sendo uma relação de afeto, constituída pela convivência. Esta classificação está no Enunciado n. 256 do Conselho da Justiça Federal, aprovado na III Jornada de Direito Civil, onde diz que “A posse do estado de filho constitui modalidade de parentesco civil”.
 Para alguns, a relação entre pai e filho vai além dos limites biológicos e, por esta razão, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a Repercussão Geral da matéria em ações que discutam a prevalência da paternidade socioafetiva sobre a paternidade biológica, uma vez que se trata de assunto relevante, sob o ponto de vista econômico, social e jurídico. Neste caso, foi pedida a anulação de registro de nascimento feito pelos avós paternos, como se fossem os pais, além do pedido de reconhecimento da paternidade do pai biológico.
A ação foi julgada procedente em primeira instância, sendo mantida esta decisão, no Tribunal de Justiça, bem como pelo Superior Tribunal de Justiça. Contudo, em Recurso Extraordinário, alegam os herdeiros do pai biológico que a decisão do Superior Tribunal de Justiça, ao preferir a realidade biológica em relação à socioafetiva, sem priorizar as relações de família cuja base é o afeto, viola o artigo 226, caput, da Constituição Federal, onde a família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado (CF, art. 226).
 Como bem observado por Flávio Tartuce, “a afetividade é o reconhecimento da parentalidade socioafetiva como nova forma de parentesco, enquadrada na cláusula geral “outra origem”, do art. 1.593 do CC/2002.”[5] Neste sentido, é possível afirmar que a afetividade tornou-se um princípio no ordenamento jurídico, sendo reconhecido pela doutrina e jurisprudência.
 Conforme entendimento da Ministra Nancy Adrighi, em Recurso Especial[6], visando a descaracterização da paternidade biológica, em Ação de investigação de paternidade:
“(...) 12. As relações familiares de parentesco podem ser naturais ou civis, conforme resultem de consanguinidade ou outra origem (art. 1.593 do CC/02). Daí decorre que são reconhecidas outras espécies de parentesco civil alémdaquele decorrente da adoção, dentre as quais destacam-se: (i) o vínculo parentalproveniente das técnicas de reprodução assistida heteróloga relativamente ao paiou mãe que não contribuiu com seu material genético; (ii) a maternidade/paternidade socioafetiva, fundada na posse do estado de filho.(...)”
PÓS AULA: Os alimentos gravídicos: 
B- devem ser automaticamente convertidos em pensão alimentícia em favor do recém-nascido, independentemente de pedido expresso ou de pronunciamento judicial.
AVALIAÇÃO DA U 3 S 2
1- O reconhecimento de paternidade, pode ocorrer com filhos maiores ou menores, cabendo seguir o delimitado no Código Civil para a sua realização.
Com base no texto, analise as seguintes afirmativas:
I. Basta a vontade de reconhecer a paternidade, que a declaração da parte já basta para o reconhecimento.
II. O reconhecimento de paternidade de maior deve conter o consentimento deste.
III. Cabe ao filho menor, contestar o reconhecimento de paternidade, em até 4 (quatro) anos após sua maioridade ou emancipação.
IV. O reconhecimento de paternidade não poderá ser questionado por terceiro interessado.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma: e. As afirmativas II e III estão corretas. Correto
2- Existem várias relações de parentescos, podendo ser consanguíneos ou por afetividade, essa delimitação é trazida no artigo 1.594 do Código Civil. Nesse contexto, analise as seguintes afirmativas:
I. O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
II. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
III. Na linha reta, a afinidade se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma: a. As afirmativas I e II estão corretas. Correto
3- Com base no Código Civil, para o reconhecimento de paternidade por presunção é necessário seguir o que delimita o artigo 1.597 do CC, contudo poderá ser realizada o teste de DNA para ter mais segurança, no conhecimento da paternidade. Nesse contexto, complete as lacunas da sentença a seguir:
Os reconhecimentos presumidos da filiação ocorrem da seguinte forma: Os filhos nascidos na constância da União, em até ____________ da realização da união e os nascidos em até ____________ após a dissolução da União. Os havidos de fecundados artificial ____________, os havidos de inseminação heteróloga, ____________ autorização do marido, e os havidos a ____________, quando se tratar de embriões excedentes.
Agora, assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
Escolha uma: 180 dias/ 300 dias/ homologada/ com/ qualquer tempo
U3S3 - UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO.
Da Filiação:
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
Art. 1.598. Salvo prova em contrário, se, antes de decorrido o prazo previsto no inciso II do art. 1.523, a mulher contrair novas núpcias e lhe nascer algum filho, este se presume do primeiro marido, se nascido dentro dos trezentos dias a contar da data do falecimento deste e, do segundo, se o nascimento ocorrer após esse período e já decorrido o prazo a que se refere o inciso I do art. 1597.
Art. 1.599. A prova da impotência do cônjuge para gerar, à época da concepção, ilide a presunção da paternidade.
Art. 1.600. Não basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito de prosseguir na ação.
Art. 1.602. Não basta a confissão materna para excluir a paternidade.
Art. 1.603. A filiação prova-se pela certidão do termo de nascimento registrada no Registro Civil.
Art. 1.604. Ninguém pode vindicar estado contrário ao que resulta do registro de nascimento, salvo provando-se erro ou falsidade do registro.
Art. 1.605. Na falta, ou defeito, do termo de nascimento, poderá provar-se a filiação por qualquer modo admissível em direito:
I - quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou separadamente;
II - quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos.
Art. 1.606. A ação de prova de filiação compete ao filho, enquanto viver, passando aos herdeiros, se ele morrer menor ou incapaz.
Parágrafo único. Se iniciada a ação pelo filho, os herdeiros poderão continuá-la, salvo se julgado extinto o processo.
VER WEB AULA- 
AVA- 1- O casal homoafetivo não poderia adotar uma criança, somente em condição individual, pois não eram percebidos como entidade familiar, mas mera sociedadede fato. Assim, não havia como o parceiro ser dependente no seguro de saúde, e, ao fim do relacionamento pleitear alimentos uns dos outros, bem como não era possível requerer pensão por morte aos órgãos públicos, isto tudo em razão da ausência de relação familiar. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002/// BRASIL, Código Civil. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002).
Sobre união homoafetiva, assinale a alternativa correta: Escolha uma: 
c. Atualmente, o posicionamento majoritário da jurisprudência e doutrina brasileira é no sentido da aplicação, por meio da analogia, das normas jurídicas da união estável previstas no Código Civil às uniões homoafetivas.
2- Em se tratando de união estável, assim também na homoafetiva, não basta tão somente a intenção, como em namoros apaixonados, de uma convivência para satisfação da relação sexual. Ao lado desse ensejo amoroso, é preciso a existência de uma situação compatível fática, concreta, não sendo meras aventuras, com um projeto de vida, uma estabilidade. As relações meramente casuais não alicerçam propósitos que venham produzir indicadores seguros a partir dos quais o casal possa direcionar sua intenção familiar. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002/// BRASIL, Código Civil. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002).
Considerando o contexto sobre união estável, avalie as afirmativas a seguir:
I - Quanto a união homoafetiva, os companheiros podem firmar contrato de convivência, estipulando as condições patrimoniais da melhor forma que lhe convierem.
II - Na união estável homoafetiva, é obrigatório o regime da comunhão parcial de bens, os bens adquiridos na constância da convivência são considerados fruto do trabalho comum.
III - No silêncio dos conviventes nessa união prevalecerá o regime da comunhão parcial de bens.
IV - Com o reconhecimento da união estável homoafetiva, os bens adquiridos por um dos conviventes, transformam-se parcialmente em propriedade conjugal, devendo haver a partilha no percentual de vinte por cento, quando da dissolução do vínculo.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: 
b. As afirmativas I e III estão corretas. CORRETA
3- Na união estável homoafetiva reconhecida como entidade familiar, também existem os efeitos de ordem pessoal, que impõe aos companheiros que se respeitem, que se assistam, material e moralmente, sendo leais uns aos outros, havendo a assistência e fidelidade, em uma analogia aos efeitos previstos no Código Civil. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002/// BRASIL, Código Civil. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002). Tomando como referência a união estável homoafetiva, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
( v ) A Lei estabelece a necessidade da outorga uxória entre os cônjuges para os atos que venha comprometer o patrimônio comum, conforme elencado no Código Civil, não podendo comportar analogia, pois a outorga só pode ser exigida quando expressa na previsão legal, o que não amolda na exigência da união estável homoafetiva.
( F ) O Novo Código de Processo Civil determina a aplicação da outorga uxória quando comprovada nos autos a união estável homoafetiva.
( V ) O Novo Código de Processo Civil determina a aplicação da outorga convencional, quando comprovada nos autos a união estável homoafetiva.
( V ) Trata-se do consentimento do outro convivente nas ações que versem sobre direito real imobiliário, dos fatos que diga a respeito à ambos conviventes, como também fundada em dívida contraída por um dos conviventes a bem da família e quando tenha como objeto o reconhecimento ou extinção de ônus sobre imóvel e um ou ambos os conviventes.
AULA: UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO.
A Filiação: conceito
Já a filiação se determina como sendo a relação jurídica existente entre ascendentes e descendentes de primeiro grau, como por exemplo, pais e filhos, ou seja, é a relação de parentesco consanguíneo ou não o qual une uma pessoa àquelas que a geraram ou àquelas que receberam em seus lares, como se a tivessem gerado.
Ademais, a Constituição Federal de 1998, aboliu a diferença entre as espécies de filiação, como é possível verificar no art. 227, Parágrafo 6º, onde, em suma, dispõe sobre a igualdade dos filhos havidos ou não da relação do casamento, ou até mesmo, por adoção, em direitos e qualificações, sendo vedadas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação. Este fato é de grande avanço para o direito de família pátrio, uma vez que considerou todos como filhos, frutos ou não na constância do casamento, com iguais direitos.
Para Carlos Roberto Gonçalves[7]:
“Filiação é a relação de parentesco consanguíneo, em primeiro grau e em linha reta, que liga uma pessoa àqueles que a geraram, ou a receberam como se a tivessem gerado. Todas as regras sobre parentesco consaguíneo estruturam-se a partir da noção de filiação, pois a mais próxima, a mais importante, a principal relação de parentesco é a que se estabelece entre pais e filhos.”
 Assim, trata-se de uma relação jurídica que conecta o filho aos seus pais e o mesmo autor ainda menciona que existem a filiação propriamente dita, que é aquela considerada sob o ponto de vista do filho, bem como a filiação em sentido inverso[8], ou seja, considerada sob o ponto de vista dos genitores em relação ao filho, que é a paternidade ou a maternidade.
Conforme leciona Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald[9]:
“Assim, sob o ponto de vista técnico-jurídico, a filiação é a relação de parentesco estabelecida entre as pessoas que estão no primeiro grau, em linha reta, entre uma pessoa e aqueles que a geraram ou que acolheram e criaram, com base no afeto e na solidariedade, almejando o desenvolvimento da personalidade e a realzação pessoal. Remete-se, pois, ao conteúdo do vínculo jurídico entre as pessoas envolvidas (pai/mãe e filho), trazendo a reboque atribuições e deveres variados.”
PÓS AULA: O reconhecimento voluntário da paternidade ou da maternidade socioafetiva
 A- pode ser feita judicial ou extrajudicialmente e, neste caso, somente pode ser feito unilateralmente e não poderá implicar no reconhecimento de mais de dois pais ou de duas mães.
 B
 pode ser feito judicial ou extrajudicialmente, unilateral ou bilateralmente, sem qualquer restrição quanto ao número de pais ou de mães reconhecidos no registro.
 C
 se trata de processo de jurisdição necessária e, portanto, deve ser feito por meio de ação de judicial de investigação de paternidade ou de ação de adoção.
 D
 pode ser feita judicial ou extrajudicialmente e, neste caso, pode ser feito unilateral ou bilateralmente, desde que não implique no reconhecimento de mais de dois pais ou de duas mães.
 E
 uma vez realizado judicialmente por meio de devido processo legal, obsta a discussão judicial a respeito da realidade biológica.
EXERCICIOS AVA – 1 - É possível converter em casamento uma união estável homoafetiva, nos mesmos moldes da união estável entre pessoas de sexos distintos, observando todos os requisitos exigidos para a respectiva habilitação. Então, nessa regra, não há nenhuma vedação para a realização do casamento homoafetivo conforme Resolução 175 de 14 de maio de 2013, do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), que determinou a todos os Cartórios do País que realizassem casamentos entre pessoas do mesmo sexo. 
Tomando como referência a união estável homoafetiva, analise as afirmativas a seguir e assinale V para verdadeiro e F para falso:
( V ) Na esfera da pensão por morte, para que o outro companheiro possa requerer junto ao INSS, é necessária a comprovação que o companheiro falecido era segurado da Previdência Social, ou que não havia perdido a qualidade de segurado, estandono chamado período de graça.
( V ) Na esfera processual, é de competência das Varas de Famílias a apreciação de questões pessoais e patrimoniais relativas à união estável homoafetivas.
( F ) As ações referentes à questões pessoais e patrimoniais relativas à união estável homoafetivas, devem ser ajuizadas na Justiça Federal.
( V ) O direito de um companheiro pleitear alimentos uns dos outros, incluindo as mesmas condições previstas na união estável heterossexual, é de competência das Vara de Família.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Escolha uma: V – V – F – V. CORRETA
2- De acordo com artigo 1.831 do Código Civil, é assegurado ao cônjuge e ou companheiro sobrevivente, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. Além disso, o companheiro é o único possuidor de direito em habitar no imóvel, independentemente, inclusive, de ser titular de outros imóveis que não integram ao espólio.
 
Considerando o contexto, avalie as afirmativas a seguir:
I - Dos bens particulares o companheiro sobrevivente concorre com os herdeiros descendentes, e dos bens comuns tem direito a totalidade da herança.
II - Havendo mais de um imóvel residencial no espólio do hereditando, é possível a concessão do direito real de habitação, a incidir no imóvel de menor valor venal
III - Não havendo herdeiros necessários, ou seja, descendentes e ascendentes, o companheiro sobrevivente, terá direito à totalidade herança, tanto os bens onerosos quanto dos particulares
IV - Filhos comuns o companheiro sobrevivente não herda menos de ¼ e concorrendo com filhos do autor da herança os quinhões são divididos iguais.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a resposta correta:
Escolha uma: e. As afirmativas II, III e IV estão corretas.
3- A união estável homoafetiva e os seus efeitos patrimoniais só findam quando há a cessação da vida em comum, sendo exigível a chancela judicial para sua extinção. Em relação a aquisição de bens em condição de financiamento, o que será partilhado é a fração do quantum já adimplido na vigência da união estável homoafetiva, partilhado na condição de meação, ou seja, considera a porcentagem do imóvel adimplido durante a convivência da união estável. (DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: direito de família. 17ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002/// BRASIL, Código Civil. Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002).
Dessa forma, referente aos bens móveis:
d. haverá a presunção da aquisição na constância da união estável, salvo a prova sem sentido contrários. Correto
AVALIAÇÃO DA UNIDADE 3 AVA
1- O reconhecimento de paternidade de filho com maioridade ou menoridade, dependerá da vontade das partes, contudo há alguns prazos que devem ser observados, conforme delimitado no artigo 205 do Código Civil. 
Com base no texto e de acordo com o Código Civil, analise as seguintes afirmativas: somente II E III CORRETAS
II. Em caso de falecimento da parte, materna ou paterna, poderá o filho ser reconhecido.
III. Os herdeiros poderão ser chamados ao processo em caso de falecimento do filho que está sendo reconhecido.
2- De acordo com artigo 1.831 do Código Civil, é assegurado ao cônjuge e ou companheiro sobrevivente, sem prejuízo da participação que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar. 
Considerando o contexto, analise as afirmativas a seguir:
I - O companheiro é o único possuidor de direito em habitar no imóvel, independentemente, inclusive, de ser titular de outros imóveis que não integram ao espólio.
II - Não havendo herdeiros necessários, ou seja, descendentes, o companheiro sobrevivente, terá direito a herança somente dos bens particulares, os onerosos serão dos ascendentes.
III - Havendo mais de um imóvel residencial no espólio do hereditando, é possível a concessão do direito real de habitação, a incidir no imóvel de menor valor venal.
IV - Havendo mais de um imóvel residencial no espólio do hereditando, é possível a concessão do direito real de habitação, a incidir no imóvel de maior valor venal.
3- O Código Civil, delimita como poderá ocorrer o reconhecimento de paternidade e quais efeitos poderá gerar. Contudo há a necessidade de se atentar as possibilidades de reconhecimento pelos dois envolvidos e o respeito por quem será reconhecido, levando em consideração a sua vontade. Não podendo descartar os envolvidos, em caso de união com pessoa diversa da que originou o filho que poderá vir a ser reconhecido.
Nesse contexto, analise as afirmativas a seguir e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso: 
( V ) O reconhecimento de paternidade poderá ocorrer por escrito particular.
( V ) O filho reconhecido e concebido fora da União não poderá residir no lar sem o consentimento da outra parte.
( F ) O reconhecimento poderá ser revogada, quando em testamento for manifestado essa vontade.
( V ) Qualquer pessoa interessado poderá contestar a ação de paternidade.
( V ) O reconhecimento de paternidade ocorrerá mesmo de casamentos declarados nulos.
4- A questão da adoção homoafetiva se torna mais considerável que o reconhecimento da união estável homoafetiva, pois se refere ao princípio do maior interesse da criança ou do adolescente, podendo-se buscar alternativa às situações de desamparos dos menores, das crianças abandonadas, refletindo-se que o mais importante é o apoio, o carinho, a atenção, o sustento do menor, indiferente da orientação sexual do adotante. Ainda, temos a discussão acerbada do art. 43 do ECA, que fundada em motivos legítimos, a adoção sempre será deferida quando há vantagens para o adotando. Considerando o contexto apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:
I - O STJ já decidiu taxativamente a vedação quanto a adoção de criança por solteiros ou casal homoafetivos, não importando a questão da idade. Ainda, referendando a união estável homoafetiva, já reconhecida como entidade família pelo Estado, não cabe mais a discussão de adoção.
PORQUE
II - Deverá o juiz considerar a adoção sob a perspectiva do melhor interesse da criança, por meio da análise das provas produzidas pelos estudos psicossociais, pericias e laudos técnicos, observando o bem-estar da criança, quanto aos aspectos da afetividade, o vínculo do menor com a entidade familiar, se pautando também, na questão da orientação sexual do adotante.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta: As asserções I e II são proposições falsas. Correto
5- Imagine que Maria, viúva, com 72 anos, tenha se apaixonado por Sonia, sua professora de yoga. Após um ano de namoro, as duas decidiram se casar. Contudo, no Cartório no momento da celebração do casamento civil, Maria foi informada que só poderia se casar com o regime de separação obrigatória de bens, conforme o disposto no artigo 1.641, II do Código Civil.
Sobre a união homoafetiva, assinale a alternativa correta: d. Tem-se dado uma interpretação analógica da aplicabilidade da separação obrigatória de bens para pessoas com mais de 70 anos em regime de união estável homoafetiva. Correto
UNIDADE 3 E 4 DO AVA 
-
 
DIREITO DE FAMILIA
 
U3 
-
 
S1 
–
 
WEBAULA
 
UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO.
 
 
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação 
de ascendentes e descendentes.
 
Art. 1.592. São parentes em 
linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas 
provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
 
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem.
 
Art. 1.594. Contam
-
se, na linha reta
, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na 
colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendentecomum, e 
descendo até encontrar o outro parente.
 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outr
o pelo vínculo da 
afinidade.
 
§ 1o O parentesco por afinidade limita
-
se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do 
cônjuge ou companheiro.
 
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união 
estável.
 
EXERCÍCIOS D
O AVA
-
 
1
-
 
“APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL. NÃO 
CONFIGURAÇÃO. RELAÇÃO NÃO DURADOURA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO 
DECLARATÓRIO DE DISSOLUÇÃO. 1. O curto relacionamento vivenciado entre o par (seis 
meses) não se amolda às previsões do art. 1.723 do CC, nã
o tendo se revestido de durabilidade, 
estabilidade e seriedade inerentes ao objetivo de constituir família. 2. A simples existência de 
escritura pública de declaração de união estável não possui força probante absoluta, notadamente 
porque relacionamento es
tável é fato, cuja efetiva existência não foi demonstrada durante a 
instruç
ão do feito.”
 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação no contido na 
coluna A com seus respectivos institutos na coluna B.
 
Coluna A
 
Coluna B
 
I
. É reconhecida como entidade familiar entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
 
1. Casamento
 
II. Relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos 
de casar.
 
2. União estável
 
III. Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres.
 
3. Concubinato
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a associação correta:
 
UNIDADE 3 E 4 DO AVA - DIREITO DE FAMILIA 
U3 - S1 – WEBAULA UNIÃO ESTÁVEL, PARENTESCO E FILIAÇÃO. 
Art. 1.591. São parentes em linha reta as pessoas que estão umas para com as outras na relação 
de ascendentes e descendentes. 
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as pessoas 
provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra. 
Art. 1.593. O parentesco é natural ou civil, conforme resulte de consangüinidade ou outra origem. 
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de gerações, e, na 
colateral, também pelo número delas, subindo de um dos parentes até ao ascendente comum, e 
descendo até encontrar o outro parente. 
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da 
afinidade. 
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do 
cônjuge ou companheiro. 
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento ou da união 
estável. 
EXERCÍCIOS DO AVA- 1- “APELAÇÃO CÍVEL. FAMÍLIA. UNIÃO ESTÁVEL. NÃO 
CONFIGURAÇÃO. RELAÇÃO NÃO DURADOURA. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO 
DECLARATÓRIO DE DISSOLUÇÃO. 1. O curto relacionamento vivenciado entre o par (seis 
meses) não se amolda às previsões do art. 1.723 do CC, não tendo se revestido de durabilidade, 
estabilidade e seriedade inerentes ao objetivo de constituir família. 2. A simples existência de 
escritura pública de declaração de união estável não possui força probante absoluta, notadamente 
porque relacionamento estável é fato, cuja efetiva existência não foi demonstrada durante a 
instrução do feito.” 
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação no contido na 
coluna A com seus respectivos institutos na coluna B. 
Coluna A 
Coluna B 
I. É reconhecida como entidade familiar entre o homem e a mulher, configurada na convivência 
pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família. 
1. Casamento 
II. Relações não eventuais entre o homem e a mulher, impedidos de casar. 
2. União estável 
III. Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres. 
3. Concubinato 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a associação correta:

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