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Prova - Filosofia - Intervale

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Platão nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos
principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Sobre este filósofo pode-
se afirmar:
I. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre as coisas sensíveis (mundo das ideias e a
inteligência) e as coisas visíveis (seres vivos e a matéria).
II. Platão não valorizava os métodos de debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento.
III. Fundou a Academia, uma escola de filosofia com o propósito de recuperar e desenvolver as ideias e
pensamentos socráticos.
IV. Foi um dos maiores críticos da democracia do seu tempo. Pelo menos daquela que era praticada em
Atenas e que ele conheceu de perto.
V. Como já em Sócrates, assim em Platão a filosofia tem um fim prático, moral; é a grande ciência que
resolve o problema da vida. Este fim prático realiza-se, no entanto, materialmente, através da especulação,
do conhecimento da ciência.
 
Estão corretas as proposições:
 
 I, II e III, apenas;
 II, IV e V, apenas;
 II, III e IV, apenas;
 I, III e IV, apenas;
Sobre a Alegoria da Caverna de Platão pode-se afirmar que
 O filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa.
 A educação do filósofo visa também a atividade política.
 Os sentidos são fundamentais para o conhecimento.
 Qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento.
(UEM – 2008) “Sócrates: imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa
caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os
seus habitantes esta lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo
que não conseguem mover-se nem olhar pra trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela
situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra
coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”.
(PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83).
 
Em relação ao celebre mito da caverna e as doutrinas que ele representa, assinale o que for correto.
01. No mito da Caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como era
a vida e a organização social dos homens no principio do seu processo evolutivo, quando habitam em
cavernas.
02. O mito da Caverna faz referencia ao contraste ser e parecer, isto é, realidade a aparência, que marca o
pensamento filosófico desde sua origem e que é assumido por Platão em sua famosa teoria das ideias.
04. O mito da caverna simboliza o processo de emancipação espiritual que o exercício da filosofia é capaz
de promover, libertando o individuo das sombras da ignorância e dos preconceitos.
08. É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível e mundo
sensível; o primeiro ocupado pelas ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas
Ideias ou são suas copias imperfeitas.
16. No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar
á caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, conhecedor do
Bem e da Verdade, é o mais apto a governar a cidade.
 
A soma das alternativas corretas é:
 12
 26
 30
 17
"(...) se encontrarmos uma proposição, em primeiro lugar, que for pensada simultaneamente com sua
necessidade, então ela é um juízo a priori: se ela, além disso, não for também derivada de nenhuma que por
sua vez seja ela mesma válida como uma proposição necessária, então ela é absolutamente a priori. Em
segundo lugar: a experiência jamais fornece a seus juízos uma universalidade verdadeira ou estrita, mas
somente suposta e comparativa (por indução), o que propriamente tem de significar: o quanto percebemos
até agora, não se encontra nenhuma exceção a esta ou àquela regra. Portanto, se um juízo for pensado como
universalidade estrita, isto é, de modo tal que não conceda nenhuma exceção como possível, então ele não
será derivado da experiência, mas válido de modo absolutamente a priori." (KANT, Immanuel. Crítica da
razão pura, B3. Apud MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2007. p. 116.)
Segundo o trecho citado, é correto afirmar que:
 Juízos necessários e estritamente universais são a priori.
 A indução é necessária para a formação de juízos universais.
 Juízos necessários e estritamente universais dependem da experiência.
 Todo conhecimento ocorre por generalização a partir de dados observados.
O campo ético é constituído pelos valores e pelas obrigações que formam o conteúdo das condutas morais,
isto é, as virtudes. Estas são realizadas pelo sujeito moral, principal constituinte da existência ética. O sujeito
ético ou moral, isto é, a pessoa, só pode existir se preencher as seguintes condições, EXCETO:
 
 Ser consciente de si e dos outros, isto é, ser capaz de reflexão e de reconhecer a existência dos outros como sujeitoséticos iguais a ele;
 Ser dotado de submissão, isto é, de capacidade para controlar e orientar desejos, impulsos, tendências, sentimentos (paraque estejam em conformidade com o que ditam os dominadores) e de capacidade para obedecer;
 Ser responsável, isto é, reconhecer-se como autor da ação, avaliar os efeitos e consequências dela sobre si e sobre osoutros, assumi-la bem como às suas consequências, respondendo por elas;
 Ser livre, isto é, ser capaz de oferecer-se como causa interna de seus sentimentos, atitudes e ações, por não estarsubmetido a poderes externos que o forcem e o constranjam a sentir, a querer e a fazer alguma coisa.
“A partir do século XVIII, filósofos, como Kant, estabeleceram uma diferença essencial entre natureza e ser
humano: o reino da natureza é regido por leis necessárias de causa e efeito, é determinado, ao passo que o
reino humano, ou da cultura, é dotado de liberdade e razão.” (ARANHA, M. L.; MARTINS, M. P. Temas de
filosofia. 3.ª ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005, p. 20).
Sobre as diferenças entre cultura e natureza, assinale o que for correto.
01) A cultura, mesmo quando apresenta a capacidade humana de proibir e repreender, não exime o homem
de modificar-se em direção ao que não é. Esse fenômeno é chamado de transgressão.
02) Apesar de utilizar a linguagem simbólica e o trabalho para criar uma “segunda natureza”, o homem
apenas se distingue dos animais a partir da racionalidade técnica, que introduziu a internet e o computador.
04) O instinto é que garante, ao reino animal, reações harmônicas com a natureza e com a própria espécie.
No homem essas reações podem ser desempenhadas sobretudo pela inteligência.
08) A crença no destino, ou na predestinação divina, tal como aparece na cultura grega, particularmente na
tragédia, constitui uma negação do exercício da liberdade.
16) Entre a multiplicidade de conceitos que definem o que é o homem, apenas a definição de Aristóteles
sobrevive ao logo do tempo, ao definir o homem como “animal político”.
 
A soma das alternativas corretas é:
 7
 16
 30
 20
Aranha e Martins (2005) definem o senso comum como o “primeiro olhar sobre o mundo, ainda não-crítico,
a partir do qual as pessoas participam de uma comunhão de ideias e realizam as expectativas de
comportamento dos grupos sociais a que pertencem.” (ARANHA, M. L. A.; MARTINS, M. H. P. Temas de
filosofia. 3.ª ed. rev. São Paulo: Moderna, 2005, p.144). Sobre o senso comum, assinale o que for correto.
 
 01) O senso comum é um conjunto de ideias cuja finalidade é a crítica ao saber estabelecido.
 02) O senso comum é um conjunto de ideias e práticas cegas e incompatíveis com a verdade.
 04) Ao ser definido como o primeiro olhar, o senso comum é um saber metafísico das causas e dos primeiros princípios.
 08) Todos os homens, intelectuais e analfabetos, participam do senso comum.
 16) O senso comum confunde-se com as ideologias de uma classe ou deum grupo social.
De acordo com as quatro visões do comportamento ético de Silva considere as assertivas abaixo:
I- A visão utilitarista entrega os melhores produtos para o menor número de pessoas, preocupando-se com a
lucratividade apenas, sem benefício social;
II- A visão individualista ou do interesse próprio, voltado para a elevação dos auto interesses. Você
proporciona algo ao outro porque é de seu interesse fazê-lo. De acordo com os seguidores dessa escola, a
responsabilidade social da empresa consiste em aumentar o seu lucro, maximizar os seus retornos.
III- A visão de direitos morais ou ética orientada para o outro, considera que ético é quem respeita e protege
os direitos fundamentais das pessoas. Tem por objetivo básico a valorização do outro para o benefício do
todo. Parte do princípio de que é fazendo o outro feliz que eu vou me realizar, que eu vou me sentir bem,
feliz.
IV- A visão de justiça considera ético aquele que trata as pessoas de maneira justa, de acordo com regras e
padrões legais.
 
Estão corretas apenas:
 I e II
 II e III
 I, II e III
 II, III e IV
De acordo com as três grandes concepções filosóficas da liberdade considere as assertivas abaixo em
verdadeiras (V) ou falsas (F), em seguida, assinale a alternativa correta:
É
( ) A primeira grande teoria filosófica da liberdade é exposta por Aristóteles em sua obra Ética a Nicômaco,
a liberdade se opõe ao que é condicionado externamente (necessidade) e ao que acontece sem escolha
deliberada (contingência).
( ) A segunda concepção da liberdade foi, inicialmente, desenvolvida por uma escola de Filosofia do
período helenístico, o estoicismo, ressurgindo no século XVII com o filósofo Espinosa e, no século XIX,
com Hegel e Marx. Essa concepção mantém a oposição entre liberdade e necessidade, afirma que a
necessidade (as leis da Natureza, as normas e regras da Cultura, as leis da História) é contrária à liberdade.
( ) A terceira concepção da liberdade introduz a noção de possibilidade objetiva, o possível não é apenas
alguma coisa sentida ou percebida subjetivamente por nós, mas é também e sobretudo alguma coisa inscrita
no coração da necessidade, indicando que o curso de uma situação pode ser mudado por nós, em certas
direções e sob certas condições. A liberdade é a capacidade para perceber tais possibilidades e o poder para
realizar aquelas ações que mudam o curso das coisas, dando-lhe outra direção ou outro sentido.
 
 V, F, V
 V, V, F
 F, V, F
 F, F, V
As teorias contratualistas são aquelas segundo as quais “os indivíduos isolados no estado de natureza unem-
se mediante um contrato social para constituir a sociedade civil.”
(ARANHA, M. L. de A.; MARTINS, M. H. P. Filosofando: Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna,
2009.)
São considerados filósofos contratualistas:
 Platão, Aristóteles e Sêneca. 
 Hobbes, Locke e Rousseau. 
 Maquiavel, Agostinho e Descartes. 
 Nietzsche, Horkheimer, Comte.
De um total de 10 questões, você acertou 10 com índice de acerto de 100.00 %

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