Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Síndrome Hepatorrenal Felipe A. Dal’ Agnol e Luiza Volpi LAHEP, Outubro, 2019 1. Introdução 2. Fisiopatologia 3. Quadro Clínico 4. Diagnóstico 5. Diagnósticos Diferenciais 6. Tratamento 7. Prevenção 8. Prognóstico Roteiro Introdução A Síndrome Hepatorrenal (SHR) decorre, geralmente, do desenvolvimento de insuficiência renal em pacien- tes com doença hepática crônica anterior, sem evidên- cia clínica ou laboratorial de doença renal. ______ Paciente afetados normalmente possuem: 1. HP causada pela cirrose hepática 2. Hepatite alcoólica grave 3. Tumores metastáticos 4. Insuficiência hepática aguda Síndrome Hepatorrenal(representa um estágio final como consequência da má perfusão renal induzida por doença hepática) É um diagnóstico de exclusão e está associada a um péssimo prognóstico. Fisiopatologia Principal mecanismo envolvido na patogênese: ● Vasodilatação arterial na circulação esplâncnica ______ Em poucas palavras, a SHR é causada pela vasoconstrição exagerada nos vasos sanguíneos dos rins. Vasodilatação arterial esplâncnica A vasodilatação da circulação esplâncnica, causada pela HP, parece ser o papel central nas alterações hemodinâmicas e no declínio da função renal na cirrose. O mecanismo que se supõe causar a SHR está associado com o desenvolvimento da vasodilatação arterial (vasodilatadores circulante: NO, glucagon, VIP), gerando uma hipotensão arterial. Por isso, há a elevação de vasoconstritores: SRAA, SNAS e ADH. No entanto, a vascularização esplâncnica têm resposta diminuída aos vasoconstritor; por outro lado, a extraesplâncnica sofre sua ação, principalmente a vasculatura renal. Apresentação Clínica Sinais e sintomas mais comuns: 1. Aumento progressivo da creatinina sérica 2. Ausência ou mínima proteinúria (< 500 mg/dia) 3. Excreção de sódio com uma diminuição importante 4. Oligúria SHR Tipo 1 SHR Tipo 2 Doença hepática com hipertensão portal Diagnóstico de insuficiência renal aguda Ausência de outra explicação para o surgimento da injúria renal Diagnóstico - Clínico Diagnósticos Diferenciais 1º Associada à Infecção - PBE 2º Lesões agudas pré-renais - TGI, hemorragias, diuréticos, AINES 3º SHR 4º Doenças Parenquimatosas - Glomerulonefrites, Nefropatia DM *Necrose tubular aguda - Aminoglicosídeos, sepse, hipotensão, rádio contraste SHR -Diagnóstico de exclusão Tratamento Função Hepática - antivirais, abstinência, Tx Gravidade do quadro Grave - Norepinefrina IV contínuo+ albumina IV, vasopressina se necessário Leve - Terlipressina IV bolus ( midrodrine + octrioide) + albumina IV PAM - aumento 10-15mmHg Mínimo 15 dias Reverter a lesão renal Falha no Tratamento Etiologia Reversível - diálise e suporte Irreversível - diálise e transplante hepático (ou hepático + renal - NTA) Paciente em condições de realizar procedimento -TIPS Shunt Peritônio-venoso - ascite quilosa, pós transplante, diurético resistente contraindicado paracentese Resolução Creatinina Sérica < 1,5 não dialítico Diálise- prognóstico 10 dias X > 25 dias Prevenção Albumina IV - PBE ao diagnóstico e 3º dia ATB Norfloxacina- profilaxia PBE Prognóstico - Restabelecer função hepática SHR - aumenta mortalidade geral Mortalidade - até 60% (SBH, 2017) Fontes: UpToDate- Hepatorenal syndrome https://www.uptodate.com/contents/ hepatorenal-syndrome?source=histo ry_widget#H9884469, Sep,2019 RECOMENDAÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE HEPATOLOGIA PARA MANEJO DA LESÃO RENAL AGUDA NA CIRROSE http://sbhepatologia.org.br/wp-conte nt/uploads/2017/12/Diretriz-SBH-AKI.- FINAL.pdf, 2017. Obrigado! https://www.uptodate.com/contents/hepatorenal-syndrome?source=history_widget#H9884469 https://www.uptodate.com/contents/hepatorenal-syndrome?source=history_widget#H9884469 https://www.uptodate.com/contents/hepatorenal-syndrome?source=history_widget#H9884469 http://sbhepatologia.org.br/wp-content/uploads/2017/12/Diretriz-SBH-AKI.-FINAL.pdf http://sbhepatologia.org.br/wp-content/uploads/2017/12/Diretriz-SBH-AKI.-FINAL.pdf http://sbhepatologia.org.br/wp-content/uploads/2017/12/Diretriz-SBH-AKI.-FINAL.pdf
Compartilhar