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RESENHA O Ensino da Escrita e da Fala Inglesa

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Nome: Ana Carolina Ferraz da Conceição Diniz; 
Curso: Ensino da Língua Inglesa;
Disciplina: Ensino da Língua Inglesa.
Resenha: O Ensino da Escrita e da Fala Inglesa
O ensino da Língua Inglesa no Ensino Fundamental II no Brasil
Da historicidade do ensino da língua inglesa
	A história da língua inglesa data de 1000 a.C e tem origem com o povo Celta, que habitou por 8 séculos as regiões que hoje abarcam a Espanha, Inglaterra e França e Alemanha, sendo o principal grupo de línguas da Europa antes de serem assimilados pelo Império Romano, momento em que a língua oficial passar a ser o Latim. Alguns séculos mais tarde, os Romanos se retiraram dessa região, deixando os Celtas a mercê de invasões dos povos Jutos, Anglos, Saxões e Frísios, nesse momento a língua passa a ter uma grande influência desses povos, aproximando-se da língua inglesa conhecida atualmente.
	A língua inglesa passou por diversas modificações de ordem sintática, fonética, fonológica e morfológica, compreendidas em três períodos: o old english, uma série de dialetos falados nas regiões que hoje formam a Inglaterra e o sul da Escócia entre os séculos V e XII; o middle english, que seriam as diversas formas da língua inglesa faladas entre 1100 a 1500, com forte influência de língua francesa; e o modern english, que foi a última mudança significativa na língua, as grandes mudanças dessa fase foram de ordem fonética, onde algumas consoantes deixaram de ser pronunciadas. Após essa última mudança a língua inglesa se tornou muito próximo do que é hoje, porém, por tratar-se de uma língua viva mudanças seguem ocorrendo. 
	A língua inglesa desembarcou no Brasil junto com os navios negreiros, acredita-se que a primeira aparição da língua tenha sido em 1530, com o traficante William Hawkins e seus decendentes, responsáveis por várias incursões no mercado negreiro. Seguindo o curso de explorações, outros navegantes beneficiaram-se das riquezas brasileiras, como o pau-brasil. 
	A partir de 1645 o relacionamento entre Inglaterra e Brasil se estreitou, gerado em um contexto de conflitos de interesse entre Portugal, França e Inglaterra, que culminou no estabelecimento de casas comerciais inglesas no Brasil, dando início a mudanças significativas em nossas terras, como o desenvolvimento da imprensa Régia, do telégrafo, do trem de ferro e da iluminação a gás. Essa forte influência inglesa gerou a necessidade de falar a língua inglesa, uma vez que muitas empresas britânicas abriram vagas de emprego. Carla Chaves (2004, p.5) manifesta que “É muito provável que os primeiros professores de inglês tenham surgido nesse momento”. 
	Oficialmente, o ensino de inglês no Brasil teve início com o decreto de 22 de junho 1809, que instituiu a criação de uma escola de língua inglesa e outra de língua francesa, esses primeiros cursos tinham por objetivo a capacitação profissional. A partir de 1930, com mudanças políticas e econômicas, o ensino do inglês foi impulsionado, segundo Shütz (1999) isso se deu porque “A língua inglesa era difundida como necessidade estratégica para contrabalançar o prestígio internacional da Alemanha devido à imigração alemã ocorrida no século anterior”.
	As legislações sobre a educação passaram por diversas mudanças, inicialmente as LDBs de 1961 e 1971 excluíram o ensino de uma língua estrangeira como disciplina obrigatória, deixando a cargo dos estados a opção de oferecer ou não uma segunda língua. Esse cenário começou a mudar com a LDB de 1996, onde o ensino de uma língua estrangeira no ensino fundamental, de escolha da comunidade escolar, passa a ser obrigatório em todo Brasil e, no caso do ensino médio, passa a ser obrigatório o ensino de uma língua estrangeira, com a possibilidade de uma segunda língua optativa, também de escolha da comunidade escolar. 
	Concomitante a implementação da língua estrangeira em escolas, começam a surgir cursos de idiomas pelo país, que possuem o objetivo de fornecer um espaço destinado somente ao estudo de uma língua estrangeira da escolha do aluno, oferecendo diversos tipos de aprendizagem, adequadas aos objetivos do aluno, um exemplo é o ensino de língua para turismo, negócios, estudos e etc.
O ensino da língua inglesa no Ensino Fundamental 
	O ensino de língua inglesa no Ensino Fundamental II é norteado pela Base Nacional Comum Curricular de Língua Inglesa, a BNCC teoriza que o principal objetivo de ensino inglês nesse nível é a ampliação de horizontes dos alunos e o intercambio cultural e acadêmico, de forma que o discente compreenda a língua em seu sentido amplo, associando a cultura. 
Os principais eixos organizadores do ensino são:
· Oralidade
· Leitura
· Escrita
· Conhecimentos linguísticos e gramaticais
· Dimensão intercultural
As competências específicas de língua inglesa para o ensino fundamental são:
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural, refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa, por meio do uso variado de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa e a língua materna/outras línguas, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em práticas de letramento na língua inglesa, de forma ética, crítica e responsável.
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos na língua inglesa, com vistas ao exercício da fruição e da ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-culturais.
Conclusão
	Observa-se que a chegada da língua inglesa no Brasil se deu mediante a exploração de nossas terras e dentro de um contexto de tráfico de escravos. Hoje em dia, muitos séculos depois, a língua inglesa possui uma grande importância em nossa rotina, tanto que foi implementada como disciplina obrigatória no ensino.
	Diante do exposto e da análise da BNCC, constata-se que o ensino da língua nas escolas constitui-se como de grande importância e necessidade, dessa forma, as pesquisas e estudos sobre o ensino são de muita valia para melhorias na prática docente. Precisamos compreender a importância da língua no mundo atual e seu papel e, a partir disso, buscar que o aluno depreenda a importância de aprendê-la e traçar estratégias para ter êxito nessa tarefa. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017. BRASIL.
CHAVES, Carla. O ensino de inglês como língua estrangeira na educação infantil: para inglês ver ou para valer?. 2004.26 p. Monografia (curso em Especialização em Educação Infantil) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: LEFFA, Vilson J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, p.3,1998.
Schulz.Second language acquisition theories and teaching practice: how do they fit? The ModernLanguage Journal, 75:17–26. New Jersey, Wiley-Blackwell 1999.

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