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Exportação

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1.1) Com a entrada em funcionamento de despacho de exportação por meio 
de Declaração Única de Exportação (DU-E), no âmbito do Portal Único do 
Comércio Exterior, foram extintas a Declaração de Exportação (DE), a 
Declaração Simplificada de Exportação (DSE) e o Registro de Exportação 
(RE)? 
Sim. Desde 2 de julho de 2018 a DU-E substituiu a DE, a DSE e o RE. A sua 
implementação foi gradativa desde a primeira entrega, em março de 2017, com 
o cronograma de desligamento dos sistemas legados anunciado por meio da 
Notícia Siscomex Exportação nº 17/2018, de 21 de março de 2018. Outras 
notícias Siscomex foram publicadas com prorrogações para operações 
específicas, send que a Notícia Siscomex nº 82/18 determinou a data final de 
desligamento do Novoex. As DE relacionadas aos RE emitidos poderão ser 
registradas até 30 de novembro de 2018, conforme Notícia Siscomex nº 86/18. 
1.2) A exportação realizada por trading company ou empresa comercial 
exportadora, de mercadorias recebidas com fim específico de exportação, 
deve ser identificada como exportação por conta e ordem? 
Não. Nesse tipo de operação, a trading company ou empresa comercial 
exportadora adquire as mercadorias e as exporta em nome próprio, ou seja, é 
uma exportação própria. Em uma exportação por conta e ordem, o declarante 
é contratado para realizar a operação de exportação em nome do exportador. 
Ressalte-se que uma trading company ou empresa comercial exportadora 
também poderá ser contratada para realizar operações por conta e ordem, 
assim como os operadores logísticos e qualquer outra empresa que queira 
oferecer esse serviço e seu objeto social o permita, desde que ela esteja 
habilitada para a prática de atos no Siscomex. O exportador é sempre o emissor 
da nota fiscal de exportação e o declarante não se confunde com o 
representante legal da empresa exportadora. 
Nota: criou-se a exportação por conta e ordem na Lei 12.995/2014, que no 
artigo 8º efetuou alterações na MP 2.158-35: 
“Art. 81-A. No caso de exportação por conta e ordem, considera- se, para 
efeitos fiscais, que a mercadoria foi exportada pelo produtor ou revendedor 
contratante da exportação por conta e ordem. § 1º A exportação da mercadoria 
deverá ocorrer no prazo de 30 (trinta) dias, contado da contratação da pessoa 
jurídica exportadora por conta e ordem. § 2º Considera-se data de exportação 
a data de apresentação da declaração de exportação pela pessoa jurídica 
exportadora por conta e ordem. § 3º A pessoa jurídica exportadora e o produtor 
ou revendedor contratante da exportação por conta e ordem são solidariamente 
responsáveis pelos tributos devidos e pelas penalidades aplicáveis caso não seja 
observado o prazo estabelecido no § 1º. 
§ 4º Não se considera exportação por conta e ordem de terceiro a operação de 
venda de mercadorias para pessoa jurídica exportadora.” 
1.3) A exportação realizada por meio de DU-E gera direito a créditos tributários 
no âmbito do Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as 
Empresas Exportadoras (Reintegra)? 
Sim. A exportação por meio de DU-E está sujeita às regras do Reintegra como 
qualquer outra exportação. A versão 6.7 do PER/DCOMP, vigente a partir de 
03/04, já permite a informação do número da DU-E nos pedidos de 
ressarcimento ou compensação. 
Ato Declaratório Executivo RFB nº 2, de 13 de abril de 2017, contém os códigos 
de enquadramento que geram direito ao Reintegra. Observe que muitos códigos 
já estão inativos: 80001, 80104, 80116, 80160, 81102, 81103 e 81104. 
1.4) Quais são as cadeias de certificados necessárias para acessar o Portal 
Único? 
É necessário baixar instalar as seguintes cadeias de certificados atualizadas: 
● ACRaiz Brasileira - ICP-Brasilv2 
● Autoridade Certificadora SERPROv3 
● Autoridade Certificadora SERPRO Final v3 
Após a instalação, reiniciar o computador. 
1.5) Na hipótese de exportação por conta e ordem de terceiro, existe alguma 
obrigação de vinculação entre as partes cadastrada no Siscomex? 
Não. Conforme estabelecido no artigo 13 da Instrução Normativa RFB nº 
1.702/17, os únicos requisitos para o registro da DU-E na modalidade de 
exportação por conta e ordem é que tanto a empresa exportadora quanto a 
declarante estejam habilitadas para a prática de atos no Siscomex, nos termos 
da Instrução Normativa RFB nº 1.603/15, e que a operação seja realizada com 
base em NF-e emitida pelo exportador, cabendo a ambas empresas observar o 
disposto no inciso I do art. 80 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto 
de 2001. 
1.6) Com a DU-E, como proceder em caso de exportação de bagagem 
desacompanhada? 
Elabora-se uma DU-E sem nota fiscal (verificar o "Manual para Elaboração de 
DU-E"). Consulte o item Exportação sem nota fiscal para verificar as situações 
permitidas e os respectivos códigos para DU-E sem nota fiscal. 
1.7) Temos DU-E com muitos itens cada (por exemplo, 600 itens). Há alguma 
forma de vincular todos os itens da DU-E de uma só vez ao ato concessório 
de isenção? 
A vinculação de DU-E a atos concessórios Isenção, em larga escala, pode ser 
feita por meio de serviço (webservice). A documentação que orienta os 
exportadores a esse ponto específico está disponível em "Integre seu sistema", 
na Documentação para integração com o Portal Único Siscomex (API REST). 
. 
1.8) Como faço para exportar meu produto? 
As normas de exportação estão na Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011 
(Capítulo IV - Tratamento Administrativo das Exportações) e na legislação 
disponível neste site SISCOMEX. 
No Portal Único, na opção “Acesso Público”, pode-se pesquisar, pelo código do 
produto (NCM), país de destino, país importador, enquadramento da operação 
e atributo, se há anuência de algum órgão na exportação de seu interesse ou se 
a operação é impedida. Assim, é muito importante saber em qual código NCM 
o seu produto é classificado. 
Sugerimos também acessar o Aprendendo a Exportar, que contém links para 
ferramentas de apoio ao exportador ou a quem pretende exportar, e página 
de manuais. 
1.9) É permitida a exportação de material usado? 
Para realizar exportação de material usado, faz-se necessário observar o artigo 
255 da Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011: "O material usado e a mercadoria 
nacionalizada poderão ser objeto de exportação observadas as normas gerais 
constantes desta Portaria". 
Faz-se necessário, também, conhecer as normas do país importador, ou seja, 
se aquele país aceita comprar esse tipo de mercadoria usada. 
1.10) Onde encontro informações sobre pagamento de exportações em 
reais? 
No âmbito desta Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), os procedimentos 
para exportações em reais estão descritos em: 
Notícia Siscomex Exportação nº 18/2007 e no parágrafo 4º do artigo 184 da 
Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011. 
Se a dúvida se referir ao Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML), 
sugerimos acessar a página eletrônica do Banco Central do Brasil sobre o tema. 
1.11) Pode ser utilizado código de país "a designar"? 
Não. As estatísticas de comércio exterior necessitam que seja informado o país 
do importador e o país de destino final da mercadoria. No caso de LPCO de 
financiamento, também não deve ser utilizado o código 994 (país a designar), 
pois, no momento da vinculação à DU-E, somente poderá ser informado um 
país de destino. 
1.12) Fiz uma exportação em consignação, como faço para regularizar a 
operação? 
Nas remessas ao exterior em consignação, processadas por meio de DU-E, o 
exportador deverá informar a realização da venda, observando-se o seguinte: 
I – a DU-E original, objeto da exportação em consignação, deverá ser mantida 
inalterada; 
II – deverá ser registrada nova DU-E para comprovação da exportação definitiva 
das mercadorias anteriormente exportadas em consignação; 
III – deverá ser utilizado o código de enquadramento da operação 80802. 
O enquadramento 80802 poderá ser combinado com o enquadramento 81101 
quando a operação destinar-se à comprovação do regime de drawback na 
modalidade integrado suspensão.Nos casos de retorno total, parcial ou inviabilidade de retorno, a DU-E da 
exportação em consignação deverá ser mantida inalterada e não será necessário 
registrar nova DU-E para regularização da operação. 
Conforme Notícia Siscomex Exportação nº 108/2018, de 26/12/18, “para as 
mercadorias que saíram do País por exportação em consignação processada com 
base em Registro de Exportação (RE) e em Declaração de Exportação (DE ou DE-
Web) com a finalidade de cumprimento do regime de Drawback, o registro de 
retorno e/ou venda dessas mercadorias deverá observar os procedimentos 
previstos nos §§ 3º e 4º do art. 203 da Portaria Secex nº 23, de 14 de julho de 
2011”.

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