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2.1) No ambiente de validação/treinamento, em qual ambiente SPED deve ser emitida a Nota a usar na validação/treinamento? E o que significa a mensagem “Nota fiscal xx inexistente no sistema Sped”, mostrada ao tentar registrar uma DU-E? Quanto à primeira questão, o registro da DU-E no ambiente de treinamento/validação deve ser efetuado com uma nota fiscal eletrônica gerada no ambiente de produção do Sped. Não há qualquer efeito jurídico gerado no ambiente de treinamento. Inclusive, esta Nota gerada no ambiente de Produção do SPED para usar no ambiente de treinamento/validação da DU- E pode ser posteriormente usada em uma operação efetiva de exportação (ambiente de Produção da DU-E). Quanto à segunda pergunta, essa é a mensagem apresentada pelo sistema quando são enviadas notas não emitidas no ambiente de produção do SPED. 2.2) Quais informações migram automaticamente da Nota Fiscal eletrônica para a DU-E? As seguintes informações da NF-e migram automaticamente para a DU-E: número da NF-e; CNPJ (ou CPF) e nome do Exportador; NCM; País do Importador; Nome do Importador; Endereço do Importador; Valor em R$ real; quantidade na unidade de medida tributável (unidade estatística*); unidade de medida da quantidade tributável; quantidade na unidade de medida comercializada; unidade da quantidade comercializada. *Há uma unidade tributável definida para cada NCM. Caso, no item da Nota conste uma unidade tributável diferente daquela associada com o NCM, o sistema impede o registro de DU-E. * Independentemente da quantidade de itens constantes em uma Nota Fiscal, a Nota Fiscal só pode conter apenas um "País do Importador". (A DU-E pode ter vários países de destino diferentes para cada item, mas o “País do Importador” na Nota Fiscal obrigatoriamente só pode ser um). 2.3) Uma mesma DU-E pode conter mercadorias amparadas por nota fiscal eletrônica, nota fiscal formulário e mercadorias sem nota fiscal? Não. Todos os itens de uma DU-E devem corresponder a itens de nota fiscal eletrônica ou formulário ou, nas hipóteses permitidas na legislação, a bens não amparados em nota fiscal. É importante observar que, eventualmente e conforme legislação específica, a mercadoria pode ser transportada até o local de despacho ao amparo de nota fiscal formulário (por exemplo, de um produtor rural) e a DU-E ser registrada com base em uma nota fiscal eletrônica (por exemplo, de uma empresa trading) que referencie a nota fiscal formulário. 2.4) Há alguma limitação de se referenciar uma nota fiscal em uma NF-e relacionada a uma operação de comércio exterior? Sim. Apesar de uma nota fiscal poder ser referenciada por diferentes razões, em campo próprio da NF-e, inclusive por opção do seu emitente, há algumas regras validadas pelo módulo CCT do Portal Único de Comércio Exterior que devem ser observadas para a emissão de notas fiscais relacionadas a operações de comércio exterior. Os CFOP 5949 e 6949 só podem ser utilizados em notas “filhas” de simples remessa e para remessa de mercadoria por conta e ordem de terceiro. Consequentemente, elas devem necessariamente referenciar uma e somente uma nota fiscal, a nota “mãe”. Assim, uma nota filha deve conter apenas CFOP 5949 ou 6949 e deve referenciar apenas uma nota. Além disso, se a nota referenciada não contiver apenas itens com CFOP do grupo 5000 ou 6000, respectivamente, cuja classificação NCM e código de produto sejam idênticos aos da nota filha, o CCT recusará a sua recepção. Com relação ao CFOP 7949, este pode se referir tanto a uma nota filha quanto a uma nota de exportação comum. Assim, ou ela deve referenciar uma e apenas uma nota fiscal e atender as regras acima, no caso de ela ser uma nota filha, ou ela não deve referenciar nenhuma outra nota fiscal, caso ela seja uma nota comum de exportação, caso contrário o CCT rejeitará a sua recepção. 2.5) Para os Estados que não obrigam a emissão de nota com CNPJ para os produtores rurais, eles vão emitir a DU-E como? Há emissão de nota por CPF? Pessoa Física pode se habilitar normalmente no Siscomex, conforme abaixo. Há algumas opções para eles, conforme o estado. Onde eles têm CNPJ, eles mesmos podem emitir NF-e, onde eles não têm CNPJ e são obrigados a usar NF-e, a própria Sefaz emite a NF-e pela Pessoa Física (chamado “Nota avulsa”), e há previsão de que em breve será possível emitir NF-e por CPF. Portaria Coana nº 123/2015 Art. 2º O disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 2015, e nesta Portaria aplica-se também às entidades não personificadas que estejam inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 30 de maio de 2014. § 1º Para fins de Habilitação no Siscomex, considera-se entidade não personificada: I - Sociedade em Conta de Participação; II - Grupo de Sociedades; III - Empresa Domiciliada no Exterior; IV - Serviço Notarial e Registral (Cartório); V - Condomínio Edilício; VI - Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior; VII - Empresa Individual Imobiliária; VIII - Produtor Rural (Pessoa Física) 2.6) Como proceder para efetuar o registro 1100 (Registro de Informações sobre Exportação), para a elaboração da Escrituração Fiscal Digital (EFD- ICMS/IPI), relativo às exportações por meio de DU-E? O Programa Validador e Assinador (PVA) do Sped, para a elaboração da EFD- ICMS/IPI, já está atualizado para receber a informação do número da DU-E na íntegra. (Atualizada em 03/08/2017) 2.7) As exportações realizadas por meio de DU-E dispensarão a emissão do “Memorando-Exportação” pelo exportador? Conforme estabelece o CV ICMS 84/2009 com a alteração pelo Convênio ICMS nº 203/2017, cumpridas as condições estabelecidas nesse Convênio, os exportadores e produtores estão isentos da obrigação de apresentar um memorando de exportação para comprovar suas exportações. Assim, se as notas recebidas em remessa com fins específicos de exportação não forem corretamente referenciadas na NF de exportação e na DU-E, a apresentação da carga para despacho só é possível se a recepção no local de despacho for feita ao amparo da nota NF de exportação e, além disso, as notas de remessa não receberão um evento eletrônico correspondente à quantidade averbada na exportação. Consequentemente, como as notas do produtor não receberão o evento de averbação, para tentar comprovar esta exportação junto às Secretarias Estaduais, o produtor deverá verificar junto com a respectiva SEFAZ se será aceito excepcionalmente Memorando de Exportação ou alguma outra forma de comprovar esta exportação, tendo em vista que o Parágrafo único da Cláusula sétima-B do CV ICMS 84/2009 determina que se considera NÃO efetivada a exportação a falta de registro do evento de averbação na nota fiscal eletrônica de remessa com fim específico. Por isso, é necessário que o exportador tenha muita atenção ao emitir a NF-e e a DU-E de exportação de mercadorias recebidas com fins específicos de exportação, referenciando as Notas dos produtores corretamente (vide também perguntas 2.16 e 3.5) . 2.8) Uma nota fiscal destinada a operação de exportação pode ser corrigida por carta de correção? Depende de qual campo se pretende corrigir. De acordo com a Cláusula 14-A do Ajuste SINIEF 07/05, celebrado entre o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, não podem ser corrigidos por carta de correção os campos relacionados às variáveis que determinam o valor do imposto nem implique mudança do remetente ou do destinatário ou da data de emissão ou de saída. Além disso, deve-se levar em conta que a carta de correção se torna um campo texto da NF-e e, consequentemente, uma NF-e autorizada não tem seus campos originais alterados pela carta de correção, pois esta apenas referencia o campo da NF-e que sofrerá alteração. Considere-se ainda que, com a integração Sped e do Portal único de Comércio Exterior, faz-se necessário manter a integridade de dados entre esses dois sistemas.Assim, qualquer informação de um campo de uma NF que for utilizada em um campo de uma DU-E, em princípio, somente poderá ser alterada por meio de um nova NF, em substituição da NF original, se assim permitido na legislação estadual do emissor, e não por carta de correção. Esta substituição de NF, caso já tenha ocorrido a circulação da mercadoria, deve ser analisada caso a caso e, por essa razão, é muito importante ter ATENÇÃO ao se emitir as NF-es de exportação que embasarão a DU-E. Excepcionalmente, a quantidade exportada e o correspondente valor das mercadorias podem ser retificados, apenas para menor, diretamente na DU-E e, posteriormente, um evento eletrônico contendo essa alteração é enviado para registro na NF-e. Alterações para maior são permitidas apenas por meio de inclusão na DU-E de nota fiscal complementar ou nota fiscal adicional, sempre conforme estabelecido na legislação estadual. Para maiores informações sobre a retificação de DU-E, (consulte os manuais aduaneiros da RFB) 2.9) A partir da vigência da Nota Técnica 2016/001 do Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT), os exportadores podem continuar a escolher a unidade de medida com a qual comercializam seus produtos? Sim. Essa Nota Técnica não interfere em nada na escolha das unidades de medida de comercialização dos produtos. Essa NT apenas padroniza as unidades de medida tributáveis utilizadas no comércio exterior, conforme o código NCM da mercadoria. Foram adotadas as unidades de medida recomendadas pela Organização Mundial de Aduanas (OMA), entre outros motivos, para permitir a automatização de algumas etapas do novo processo de exportação por meio de DU-E e a consequente agilização das exportações. Essa padronização facilita também o intercâmbio de informações entre a aduana brasileira e as estrangeiras, o que, consequentemente, melhorará o gerenciamento de riscos e agilizará o fluxo de mercadorias brasileiras no exterior. Os exportadores podem vender seus produtos na unidade de comercialização (uCom) que lhes for mais conveniente e informar a quantidade vendida nessa medida (qCom), em campos próprios da nota fiscal. Sempre existiram e continuam existindo dois outros campos de preenchimento obrigatório na nota fiscal, que são a unidade tributável (uTrib) e a quantidade comercializada nessa unidade (qTrib). Essa última unidade foi padronizada e é de uso obrigatório, conforme estabelecido na Nota Técnica 2016/001. Ainda que eventualmente pareça ao contribuinte não fazer sentido informar a quantidade comercializada em uma determinada unidade tributável, esta é importante para os fins para os quais ela foi criada e não representa qualquer embaraço para os exportadores, pois essas unidades de medida sempre foram utilizadas no Registro de Exportação, onde tem o nome de “quantidade na unidade de medida estatística”. Após a NT 2016/001, a unidade tributável da NF-e e a unidade de medida estatística do Siscomex passaram a ser idênticas para cada código NCM. 2.10) Com a prorrogação do início da vigência da Nota Técnica 2016/001 do ENCAT eu posso usar qualquer unidade de medida tributável na emissão das minhas notas fiscais? Depende. Se a nota fiscal for utilizada para exportar por meio de DU-E, a unidade tributável (uTrib) a ser utilizada na NF, para quantificar a mercadoria, deverá ser idêntica àquela indicada no Siscomex para o correspondente código NCM da mercadoria a exportar, conforme esclarece a Notícia Siscomex Exportação nº 25, de 02/03/2017. No caso de exportação indireta, também o produtor deverá utilizar essa mesma uTrib em sua nota de remessa com fim específico de exportação. É importante observar o correto preenchimento dos campos uTrib e qTrib das notas fiscais, pois, se houver incorreções, tanto a DU-E quanto o CCT irão recusar a nota fiscal. 2.11) Na fatura comercial e no packing list também deve ser informada a quantidade comercializada na unidade tributável estabelecida pela Nota Técnica 2016/001 do ENCAT? Não. A quantidade comercializada na unidade de medida tributável deve obrigatoriamente ser informada em campo próprio da nota fiscal de exportação e qualquer outra nota fiscal relacionada à exportação (remessa, filha, etc.) e não em documentos comerciais privados. 2.12) Apenas CFOP do grupo 7000 pode ser utilizado em notas fiscais relacionadas às exportações? Depende. Com base no estabelecido em legislação específica, apenas notas fiscais contendo CFOP do grupo 7000 podem instruir uma DU-E e dar origem a seus itens. Por sua vez, o CCT permite a recepção apenas de notas fiscais contendo os seguintes CFOP: ● Do grupo 7000; ● 5501, 5502, 6501 e 6502 (remessa com fim específico de exportação); ● 5504, 5505, 6504, 6505 (remessa para formação de lote de exportação); ● 5949 e 6949 (remessa por conta e ordem de terceiro e nota filha); ● 5101; 5102; 5105; 5106; 5118; 5119; 5155; 5156; 5663; 5666; 5905; 5923; 6101; 6102; 6105; 6106; 6118; 6119; 6155; 6156; 6663; 6666; 6905; 6923 (eventualmente utilizadas no processo de exportação). 2.13) Em uma exportação indireta, as mercadorias adquiridas com fim específico de exportação podem ser remetidas para o local de despacho amparadas por uma nota de formação de lote (CFOPs 5504, 5505, 6504 e 6505)? Depende. Para que seja possível o registro de uma DU-E e a apresentação da carga para despacho, nesse caso, faz-se necessário que: ● na nota de exportação sejam referenciadas: 1. em seu campo refNFe, as notas de remessa recebidas dos produtores e as notas fiscais de formação do lote; e 2. em seu campo chNFe, as notas de remessa recebidas dos produtores; ● na DU-E também sejam referenciadas essas mesmas notas, com a indicação das quantidades na unidade de medida estatística correspondentes. 2.14) Em uma exportação indireta, as mercadorias adquiridas com fim específico de exportação podem ser exportadas com base em uma nota de venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por ele transitar (CFOP 7106)? Não. Para esse tipo de operação deve ser utilizado o CFOP 7501, referente a exportação de mercadorias recebidas com fim específico de exportação. Além disso, uma vez que apenas o CFOP 7501 permite referenciar na DU-E a nota fiscal do produtor das mercadorias, se qualquer outro CFOP for utilizado, o Portal Siscomex não enviará um evento eletrônico para a nota fiscal do produtor (vide pergunta 2.7) e parágrafo único do art. 93 da IN RFB nº 1702, de 2017). 2.15) Como o produtor de mercadorias comercializadas com fim específico de exportação pode ter certeza e comprovar que elas foram efetivamente exportadas? Após a averbação de cada exportação, será gerado e enviado automaticamente ao Sped, para registro nas NF-e de exportação e, se for o caso, também nas NF- e de remessa com fim específico de exportação e de remessa para formação de lote de exportação que instruíram a DU-E, um evento contendo informações relativas à quantidade efetivamente exportada do item da NF-e a que se refira, as correspondentes datas de embarque e averbação e o item da DU-E respectiva. 2.16) Em uma exportação de mercadorias recebidas com fim específico de exportação (CFOP 7501), se não forem referenciadas as notas de remessa com fim específico de exportação (CFOP 5501/02 ou 6501/02) dos produtores, no campo refNFe da nota fiscal de exportação ou no campo notas fiscais referenciadas da DU-E, é possível desembaraçar e averbar a exportação? Sim. Entretanto, se as notas de remessa com fins específicos de exportação não forem corretamente referenciadas na NF-e de exportação e na DU-E, a apresentação da carga para despacho só é possível se a recepção no local de despacho for feita ao amparo da nota NF de exportação e, além disso, as notas de remessa com fins específicos não receberão um evento eletrônico correspondente à quantidade averbada na exportação. Consequentemente, como neste caso as notas do produtor nãoreceberão o evento de averbação, para tentar comprovar esta exportação junto às Secretarias Estaduais, o produtor deverá verificar junto com a respectiva SEFAZ se será aceito excepcionalmente Memorando de Exportação ou alguma outra forma de comprovar esta exportação, tendo em vista que o Parágrafo único da Cláusula sétima-B do CV ICMS 84/2009 determina que se considera NÃO efetivada a exportação a falta de registro do evento de averbação na nota fiscal eletrônica de remessa com fim específico. Por isso, é necessário que o exportador tenha muita atenção ao emitir a NF-e e a DU-E de exportação de mercadorias recebidas com fins específicos de exportação, referenciando as Notas dos produtores corretamente (vide também perguntas 2.7 e 3.5). 2.17) Qual cotação do dólar devo usar para emissão da NF-e de Exportação e da DUE? Na Nota Fiscal de exportação: cabe ao exportador definir qual valor colocará na nota de exportação (que apresenta o valor em R$), utilizando a taxa de câmbio relativa ao dia útil imediatamente anterior ao da emissão da Nota Fiscal e publicada pelo Banco Central do Brasil, pois a nota não é vinculada à fatura comercial (invoice) negociada com o comprador no exterior. Deve-se ter cuidado para emitir corretamente a nota fiscal de exportação, pois o valor total do item da nota fiscal em reais deve corresponder ao valor da mercadoria na condição de venda na moeda negociada pelo exportador e constante no item de DU-E respectivo. Essa conversão deve ser feita com base na taxa de câmbio correspondente ao caso a que se refira, sendo, em regra, utilizada a taxa de câmbio fixada pelo Banco Central do Brasil, para compra, correspondente ao dia anterior ao da emissão da nota fiscal . As declarações de exportação já registradas e nas quais não se procedeu dessa maneira deverão ser retificadas e feitas as devidas correções. 2.18) Caso haja transferência de mercadoria recebida com fim específico de exportação (em armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro), para uma comercial exportadora, qual NF deverá ser referenciada na NF de exportação que instruir a DU-E? Uma vez que o real produtor das mercadorias é aquele que emitiu primeiramente a nota fiscal de remessa com fim específico de exportação (CFOP 5501, 5502, 6501 ou 6502), esta é a nota fiscal que deve ser referenciada no campo refNF e no grupo de informações sobre exportação indireta (exportInd) da nota fiscal de exportação. Pela mesma razão, essa nota referenciada deve ser informada na DU-E, juntamente com a nota fiscal de exportação, a fim de que ambas recebam um evento eletrônico de averbação no final da operação de exportação. 2.19) No caso de Notas referenciadas de produtor, a DU-E não aceita informação a maior da quantidade na unidade tributável. Como fazer? Se a quantidade aferida for maior que a quantidade descrita na nota fiscal que ampara a circulação da mercadoria, será necessário emitir uma nova nota ou uma nota complementar à primeira, amparando a diferença. Tais alternativas dependem da legislação do estado produtor ou da decisão do próprio produtor. É importante destacar que não há previsão legal para exportação sem nota no caso descrito. Sem a nota da diferença, o exportador não comprova sua exportação, logo, é do interesse dele ter a nota. 2.20) Posso elaborar/registrar DU-E sem nota fiscal por Webservice/XML? Não. A opção de DU-E sem nota fiscal está disponível apenas para preenchimento por tela. Para orientações sobre o preenchimento, verifique o que consta no manual de preenchimento da DU-E, item 1.3. O único caso que permite DU_E sem Nota Fiscal por Webservice/XMl é no caso da situação especial de embarque antecipado. Recomenda-se verificar o item Exportação sem nota fiscal. 2.21) Na geração de uma NF-e com CFOP 7501 de venda de mercadoria recebidas com fim específico de exportação, existe a exigência de preenchimento do número da RE para autorização do XML. Mas, naturalmente, não há um nº de RE a fornecer. Como proceder? A informação é opcional há algum tempo. Remova a respectiva tag do XML. Se continuar exigindo número de RE, preencha com zeros. 2.22) Na Nota Fiscal, nas informações de quantidade dos itens, há quatro casas decimais após a vírgula. No item de DU-E, contudo, há cinco casas decimais após a vírgula. Há algum problema? Não. A DU-E importa automaticamente as quantidades dos itens constantes na Nota e inclui automaticamente um zero à direita. Exemplo: Quantidade na Nota Fiscal: 48.8765; Quantidade na DU-E: 48.87650. 2.23) Na DU-E, posso usar uma nota filha como nota de exportação ou nota referenciada? Não. Uma nota filha apenas é utilizada para o transporte de mercadorias, quando o seu transporte exigir dois ou mais veículos. Tão logo todas as notas filhas são recepcionadas no módulo CCT do Portal Siscomex, é dada baixa das notas filhas no estoque do local da recepção no CCT e dada alta da nota mãe correspondente às mercadorias nesse mesmo estoque. Por esse mesmo motivo, apenas a nota mãe constará da DU-E. Essa mesma sistemática se aplica nas hipóteses em que a legislação de algum estado da Federação determinar a emissão de nota fiscal de “remessa por conta e ordem de terceiro” (CFOP 5949 e 6949) para amparar o transporte de mercadorias até o local de despacho, pois essa nota é tratada como “filha única” pelo módulo CCT e deve referenciar a nota de venda das mercadorias transportadas, a qual é tratada como nota mãe. 2.24) Após inserir as Notas Fiscais e tentar Registrar/Retificar uma DU-E, surgiu a mensagem “Item DU-E x: A NF-e XXXXXXXXXX... tem local de destino que não é de operação ao exterior.” O que significa? Não significa que foi informado um país errado ou inexistente na Nota Fiscal. Significa que a Nota Fiscal fornecida contém, no campo “Destino da Operação”, um valor diferente de “3 – Operação com Exterior”. 2.25) Qual a composição da Chave de Acesso da Nota Fiscal? LARGURA DO CAMPO E CONTEÚDO 2 Código da UF 2 Ano 2 Mês 14 CNPJ 2 Modelo 3 Série 9 Número 1 Tipo de emissão 1 Tipo de emissão 8 Sequencial numérico 1 Dígito verificador 2.26) Quantas notas podem ser referenciadas em uma Nota Fiscal de Exportação? No momento, 2.500 notas, para a DU-E inteira (ou seja: independentemente da quantidade de Notas Fiscais de Exportação e quantidade de itens, a DU-E inteira poderá conter até 2.500 notas referenciadas). 2.27) As mercadorias remetidas ao local de despacho amparadas por nota de remessa para formação de lote (CFOP 5504/05 e 6504/05) podem ser exportadas com base em uma nota de venda de produção do estabelecimento (CFOP 7101)? Não. Para esse tipo de operação, há duas situações possíveis: a. Se as mercadorias remetidas foram anteriormente adquiridas pelo exportador com fim específico de exportação, deve-se utilizar o CFOP 7501 na nota fiscal de exportação (vide também respostas 2.13, 3.5, 5.12 e 5.17); ou b. Em qualquer outro caso, apenas nota de exportação com CFOP 7504 deve ser utilizada. 2.28) Há limite de validade entre a emissão de uma nota fiscal e seu uso para registrar uma DU-E? Não. 2.29) A mesma NF referenciada pode ser usada em mais de uma DU-E (ou seja, distribuindo a quantidade em mais de uma Nota de Exportação CFOP 7000)? Sim, isso é possível, desde que seja isso o que realmente ocorreu, ou seja, a mercadoria que chegou ao local de despacho amparada por uma NF de remessa foi despachada e embarcada ao amparo de mais de uma DU-E, cujas notas de exportação referenciem a mesma nota de remessa e cujo somatório das quantidades referenciadas não ultrapasse o total da nota de remessa. (vide também as perguntas 2.16 e 3.14)
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