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NF na Exportação

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2.1) No ambiente de validação/treinamento, em qual ambiente SPED deve 
ser emitida a Nota a usar na validação/treinamento? E o que significa a 
mensagem “Nota fiscal xx inexistente no sistema Sped”, mostrada ao tentar 
registrar uma DU-E? 
Quanto à primeira questão, o registro da DU-E no ambiente 
de treinamento/validação deve ser efetuado com uma nota fiscal eletrônica 
gerada no ambiente de produção do Sped. Não há qualquer efeito jurídico 
gerado no ambiente de treinamento. Inclusive, esta Nota gerada no ambiente 
de Produção do SPED para usar no ambiente de treinamento/validação da DU-
E pode ser posteriormente usada em uma operação efetiva de exportação 
(ambiente de Produção da DU-E). 
Quanto à segunda pergunta, essa é a mensagem apresentada pelo sistema 
quando são enviadas notas não emitidas no ambiente de produção do SPED. 
2.2) Quais informações migram automaticamente da Nota Fiscal eletrônica 
para a DU-E? 
As seguintes informações da NF-e migram automaticamente para a DU-E: 
número da NF-e; CNPJ (ou CPF) e nome do Exportador; NCM; País do 
Importador; Nome do Importador; Endereço do Importador; Valor em R$ real; 
quantidade na unidade de medida tributável (unidade estatística*); unidade de 
medida da quantidade tributável; quantidade na unidade de medida 
comercializada; unidade da quantidade comercializada. 
*Há uma unidade tributável definida para cada NCM. Caso, no item da Nota 
conste uma unidade tributável diferente daquela associada com o NCM, o 
sistema impede o registro de DU-E. 
* Independentemente da quantidade de itens constantes em uma Nota Fiscal, a 
Nota Fiscal só pode conter apenas um "País do Importador". (A DU-E pode ter 
vários países de destino diferentes para cada item, mas o “País do Importador” 
na Nota Fiscal obrigatoriamente só pode ser um). 
2.3) Uma mesma DU-E pode conter mercadorias amparadas por nota fiscal 
eletrônica, nota fiscal formulário e mercadorias sem nota fiscal? 
Não. Todos os itens de uma DU-E devem corresponder a itens de nota fiscal 
eletrônica ou formulário ou, nas hipóteses permitidas na legislação, a bens não 
amparados em nota fiscal. É importante observar que, eventualmente e 
conforme legislação específica, a mercadoria pode ser transportada até o local 
de despacho ao amparo de nota fiscal formulário (por exemplo, de um produtor 
rural) e a DU-E ser registrada com base em uma nota fiscal eletrônica (por 
exemplo, de uma empresa trading) que referencie a nota fiscal formulário. 
2.4) Há alguma limitação de se referenciar uma nota fiscal em uma NF-e 
relacionada a uma operação de comércio exterior? 
Sim. Apesar de uma nota fiscal poder ser referenciada por diferentes razões, 
em campo próprio da NF-e, inclusive por opção do seu emitente, há algumas 
regras validadas pelo módulo CCT do Portal Único de Comércio Exterior que 
devem ser observadas para a emissão de notas fiscais relacionadas a operações 
de comércio exterior. Os CFOP 5949 e 6949 só podem ser utilizados em notas 
“filhas” de simples remessa e para remessa de mercadoria por conta e ordem 
de terceiro. Consequentemente, elas devem necessariamente referenciar uma 
e somente uma nota fiscal, a nota “mãe”. Assim, uma nota filha deve conter 
apenas CFOP 5949 ou 6949 e deve referenciar apenas uma nota. Além disso, se 
a nota referenciada não contiver apenas itens com CFOP do grupo 5000 ou 6000, 
respectivamente, cuja classificação NCM e código de produto sejam idênticos 
aos da nota filha, o CCT recusará a sua recepção. Com relação ao CFOP 7949, 
este pode se referir tanto a uma nota filha quanto a uma nota de exportação 
comum. Assim, ou ela deve referenciar uma e apenas uma nota fiscal e atender 
as regras acima, no caso de ela ser uma nota filha, ou ela não deve referenciar 
nenhuma outra nota fiscal, caso ela seja uma nota comum de exportação, caso 
contrário o CCT rejeitará a sua recepção. 
2.5) Para os Estados que não obrigam a emissão de nota com CNPJ para os 
produtores rurais, eles vão emitir a DU-E como? Há emissão de nota por CPF? 
Pessoa Física pode se habilitar normalmente no Siscomex, conforme abaixo. Há 
algumas opções para eles, conforme o estado. 
Onde eles têm CNPJ, eles mesmos podem emitir NF-e, onde eles não têm CNPJ 
e são obrigados a usar NF-e, a própria Sefaz emite a NF-e pela Pessoa Física 
(chamado “Nota avulsa”), e há previsão de que em breve será possível emitir 
NF-e por CPF. 
Portaria Coana nº 123/2015 
Art. 2º O disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.603, de 2015, e nesta 
Portaria aplica-se também às entidades não personificadas que estejam 
inscritas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), nos termos da 
Instrução Normativa RFB nº 1.470, de 30 de maio de 2014. 
§ 1º Para fins de Habilitação no Siscomex, considera-se entidade não 
personificada: 
I - Sociedade em Conta de Participação; 
II - Grupo de Sociedades; 
III - Empresa Domiciliada no Exterior; 
IV - Serviço Notarial e Registral (Cartório); 
V - Condomínio Edilício; 
VI - Fundação ou Associação Domiciliada no Exterior; 
VII - Empresa Individual Imobiliária; 
VIII - Produtor Rural (Pessoa Física) 
2.6) Como proceder para efetuar o registro 1100 (Registro de Informações 
sobre Exportação), para a elaboração da Escrituração Fiscal Digital (EFD-
ICMS/IPI), relativo às exportações por meio de DU-E? 
O Programa Validador e Assinador (PVA) do Sped, para a elaboração da EFD-
ICMS/IPI, já está atualizado para receber a informação do número da DU-E na 
íntegra. (Atualizada em 03/08/2017) 
2.7) As exportações realizadas por meio de DU-E dispensarão a emissão do 
“Memorando-Exportação” pelo exportador? 
Conforme estabelece o CV ICMS 84/2009 com a alteração pelo Convênio ICMS 
nº 203/2017, cumpridas as condições estabelecidas nesse Convênio, os 
exportadores e produtores estão isentos da obrigação de apresentar um 
memorando de exportação para comprovar suas exportações. Assim, se as notas 
recebidas em remessa com fins específicos de exportação não forem 
corretamente referenciadas na NF de exportação e na DU-E, a apresentação da 
carga para despacho só é possível se a recepção no local de despacho for feita 
ao amparo da nota NF de exportação e, além disso, as notas de remessa não 
receberão um evento eletrônico correspondente à quantidade averbada na 
exportação. Consequentemente, como as notas do produtor não receberão o 
evento de averbação, para tentar comprovar esta exportação junto às 
Secretarias Estaduais, o produtor deverá verificar junto com a respectiva SEFAZ 
se será aceito excepcionalmente Memorando de Exportação ou alguma outra 
forma de comprovar esta exportação, tendo em vista que o Parágrafo único da 
Cláusula sétima-B do CV ICMS 84/2009 determina que se considera NÃO 
efetivada a exportação a falta de registro do evento de averbação na nota fiscal 
eletrônica de remessa com fim específico. Por isso, é necessário que o 
exportador tenha muita atenção ao emitir a NF-e e a DU-E de exportação de 
mercadorias recebidas com fins específicos de exportação, referenciando as 
Notas dos produtores corretamente (vide também perguntas 2.16 e 3.5) . 
2.8) Uma nota fiscal destinada a operação de exportação pode ser corrigida 
por carta de correção? 
Depende de qual campo se pretende corrigir. De acordo com a Cláusula 14-A 
do Ajuste SINIEF 07/05, celebrado entre o Conselho Nacional de Política 
Fazendária (Confaz) e a Secretaria da Receita Federal do Brasil, não podem ser 
corrigidos por carta de correção os campos relacionados às variáveis que 
determinam o valor do imposto nem implique mudança do remetente ou do 
destinatário ou da data de emissão ou de saída. Além disso, deve-se levar em 
conta que a carta de correção se torna um campo texto da NF-e e, 
consequentemente, uma NF-e autorizada não tem seus campos originais 
alterados pela carta de correção, pois esta apenas referencia o campo da NF-e 
que sofrerá alteração. Considere-se ainda que, com a integração Sped e do 
Portal único de Comércio Exterior, faz-se necessário manter a integridade de 
dados entre esses dois sistemas.Assim, qualquer informação de um campo de 
uma NF que for utilizada em um campo de uma DU-E, em princípio, somente 
poderá ser alterada por meio de um nova NF, em substituição da NF original, 
se assim permitido na legislação estadual do emissor, e não por carta de 
correção. 
Esta substituição de NF, caso já tenha ocorrido a circulação da mercadoria, 
deve ser analisada caso a caso e, por essa razão, é muito importante ter 
ATENÇÃO ao se emitir as NF-es de exportação que embasarão a DU-E. 
Excepcionalmente, a quantidade exportada e o correspondente valor das 
mercadorias podem ser retificados, apenas para menor, diretamente na DU-E 
e, posteriormente, um evento eletrônico contendo essa alteração é enviado 
para registro na NF-e. Alterações para maior são permitidas apenas por meio 
de inclusão na DU-E de nota fiscal complementar ou nota fiscal adicional, 
sempre conforme estabelecido na legislação estadual. Para maiores 
informações sobre a retificação de DU-E, (consulte os manuais aduaneiros da 
RFB) 
2.9) A partir da vigência da Nota Técnica 2016/001 do Encontro Nacional de 
Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (ENCAT), os 
exportadores podem continuar a escolher a unidade de medida com a qual 
comercializam seus produtos? 
Sim. Essa Nota Técnica não interfere em nada na escolha das unidades de 
medida de comercialização dos produtos. Essa NT apenas padroniza as unidades 
de medida tributáveis utilizadas no comércio exterior, conforme o código NCM 
da mercadoria. Foram adotadas as unidades de medida recomendadas pela 
Organização Mundial de Aduanas (OMA), entre outros motivos, para permitir a 
automatização de algumas etapas do novo processo de exportação por meio de 
DU-E e a consequente agilização das exportações. Essa padronização facilita 
também o intercâmbio de informações entre a aduana brasileira e as 
estrangeiras, o que, consequentemente, melhorará o gerenciamento de riscos 
e agilizará o fluxo de mercadorias brasileiras no exterior. 
Os exportadores podem vender seus produtos na unidade de comercialização 
(uCom) que lhes for mais conveniente e informar a quantidade vendida nessa 
medida (qCom), em campos próprios da nota fiscal. Sempre existiram e 
continuam existindo dois outros campos de preenchimento obrigatório na nota 
fiscal, que são a unidade tributável (uTrib) e a quantidade comercializada nessa 
unidade (qTrib). Essa última unidade foi padronizada e é de uso obrigatório, 
conforme estabelecido na Nota Técnica 2016/001. Ainda que eventualmente 
pareça ao contribuinte não fazer sentido informar a quantidade comercializada 
em uma determinada unidade tributável, esta é importante para os fins para os 
quais ela foi criada e não representa qualquer embaraço para os exportadores, 
pois essas unidades de medida sempre foram utilizadas no Registro de 
Exportação, onde tem o nome de “quantidade na unidade de medida 
estatística”. Após a NT 2016/001, a unidade tributável da NF-e e a unidade de 
medida estatística do Siscomex passaram a ser idênticas para cada código NCM. 
2.10) Com a prorrogação do início da vigência da Nota Técnica 2016/001 do 
ENCAT eu posso usar qualquer unidade de medida tributável na emissão das 
minhas notas fiscais? 
Depende. Se a nota fiscal for utilizada para exportar por meio de DU-E, a 
unidade tributável (uTrib) a ser utilizada na NF, para quantificar a mercadoria, 
deverá ser idêntica àquela indicada no Siscomex para o correspondente código 
NCM da mercadoria a exportar, conforme esclarece a Notícia Siscomex 
Exportação nº 25, de 02/03/2017. No caso de exportação indireta, também o 
produtor deverá utilizar essa mesma uTrib em sua nota de remessa com fim 
específico de exportação. 
É importante observar o correto preenchimento dos campos uTrib e qTrib das 
notas fiscais, pois, se houver incorreções, tanto a DU-E quanto o CCT irão 
recusar a nota fiscal. 
2.11) Na fatura comercial e no packing list também deve ser informada a 
quantidade comercializada na unidade tributável estabelecida pela Nota 
Técnica 2016/001 do ENCAT? 
Não. A quantidade comercializada na unidade de medida tributável deve 
obrigatoriamente ser informada em campo próprio da nota fiscal de exportação 
e qualquer outra nota fiscal relacionada à exportação (remessa, filha, etc.) e 
não em documentos comerciais privados. 
2.12) Apenas CFOP do grupo 7000 pode ser utilizado em notas fiscais 
relacionadas às exportações? 
Depende. Com base no estabelecido em legislação específica, apenas notas 
fiscais contendo CFOP do grupo 7000 podem instruir uma DU-E e dar origem a 
seus itens. Por sua vez, o CCT permite a recepção apenas de notas fiscais 
contendo os seguintes CFOP: 
● Do grupo 7000; 
● 5501, 5502, 6501 e 6502 (remessa com fim específico de exportação); 
● 5504, 5505, 6504, 6505 (remessa para formação de lote de exportação); 
● 5949 e 6949 (remessa por conta e ordem de terceiro e nota filha); 
● 5101; 5102; 5105; 5106; 5118; 5119; 5155; 5156; 5663; 5666; 5905; 5923; 
6101; 6102; 6105; 6106; 6118; 6119; 6155; 6156; 6663; 6666; 6905; 6923 
(eventualmente utilizadas no processo de exportação). 
2.13) Em uma exportação indireta, as mercadorias adquiridas com fim 
específico de exportação podem ser remetidas para o local de despacho 
amparadas por uma nota de formação de lote (CFOPs 5504, 5505, 6504 e 
6505)? 
Depende. Para que seja possível o registro de uma DU-E e a apresentação da 
carga para despacho, nesse caso, faz-se necessário que: 
● na nota de exportação sejam referenciadas: 
1. em seu campo refNFe, as notas de remessa recebidas dos produtores e 
as notas fiscais de formação do lote; e 
2. em seu campo chNFe, as notas de remessa recebidas dos produtores; 
● na DU-E também sejam referenciadas essas mesmas notas, com a indicação 
das quantidades na unidade de medida estatística correspondentes. 
2.14) Em uma exportação indireta, as mercadorias adquiridas com fim 
específico de exportação podem ser exportadas com base em uma nota de 
venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros, que não deva por 
ele transitar (CFOP 7106)? 
Não. Para esse tipo de operação deve ser utilizado o CFOP 7501, referente a 
exportação de mercadorias recebidas com fim específico de exportação. Além 
disso, uma vez que apenas o CFOP 7501 permite referenciar na DU-E a nota 
fiscal do produtor das mercadorias, se qualquer outro CFOP for utilizado, o 
Portal Siscomex não enviará um evento eletrônico para a nota fiscal do produtor 
(vide pergunta 2.7) e parágrafo único do art. 93 da IN RFB nº 1702, de 2017). 
2.15) Como o produtor de mercadorias comercializadas com fim específico 
de exportação pode ter certeza e comprovar que elas foram efetivamente 
exportadas? 
Após a averbação de cada exportação, será gerado e enviado automaticamente 
ao Sped, para registro nas NF-e de exportação e, se for o caso, também nas NF-
e de remessa com fim específico de exportação e de remessa para formação de 
lote de exportação que instruíram a DU-E, um evento contendo informações 
relativas à quantidade efetivamente exportada do item da NF-e a que se refira, 
as correspondentes datas de embarque e averbação e o item da DU-E 
respectiva. 
2.16) Em uma exportação de mercadorias recebidas com fim específico de 
exportação (CFOP 7501), se não forem referenciadas as notas de remessa 
com fim específico de exportação (CFOP 5501/02 ou 6501/02) dos 
produtores, no campo refNFe da nota fiscal de exportação ou no campo 
notas fiscais referenciadas da DU-E, é possível desembaraçar e averbar a 
exportação? 
Sim. Entretanto, se as notas de remessa com fins específicos de exportação não 
forem corretamente referenciadas na NF-e de exportação e na DU-E, a 
apresentação da carga para despacho só é possível se a recepção no local de 
despacho for feita ao amparo da nota NF de exportação e, além disso, as notas 
de remessa com fins específicos não receberão um evento eletrônico 
correspondente à quantidade averbada na exportação. 
Consequentemente, como neste caso as notas do produtor nãoreceberão o 
evento de averbação, para tentar comprovar esta exportação junto às 
Secretarias Estaduais, o produtor deverá verificar junto com a respectiva SEFAZ 
se será aceito excepcionalmente Memorando de Exportação ou alguma outra 
forma de comprovar esta exportação, tendo em vista que o Parágrafo único da 
Cláusula sétima-B do CV ICMS 84/2009 determina que se considera NÃO 
efetivada a exportação a falta de registro do evento de averbação na nota fiscal 
eletrônica de remessa com fim específico. Por isso, é necessário que o 
exportador tenha muita atenção ao emitir a NF-e e a DU-E de exportação de 
mercadorias recebidas com fins específicos de exportação, referenciando as 
Notas dos produtores corretamente (vide também perguntas 2.7 e 3.5). 
2.17) Qual cotação do dólar devo usar para emissão da NF-e de Exportação 
e da DUE? 
Na Nota Fiscal de exportação: cabe ao exportador definir qual valor colocará 
na nota de exportação (que apresenta o valor em R$), utilizando a taxa de 
câmbio relativa ao dia útil imediatamente anterior ao da emissão da Nota Fiscal 
e publicada pelo Banco Central do Brasil, pois a nota não é vinculada à fatura 
comercial (invoice) negociada com o comprador no exterior. 
Deve-se ter cuidado para emitir corretamente a nota fiscal de exportação, pois 
o valor total do item da nota fiscal em reais deve corresponder ao valor da 
mercadoria na condição de venda na moeda negociada pelo exportador e 
constante no item de DU-E respectivo. Essa conversão deve ser feita com base 
na taxa de câmbio correspondente ao caso a que se refira, sendo, em regra, 
utilizada a taxa de câmbio fixada pelo Banco Central do Brasil, para compra, 
correspondente ao dia anterior ao da emissão da nota fiscal . As declarações de 
exportação já registradas e nas quais não se procedeu dessa maneira deverão 
ser retificadas e feitas as devidas correções. 
2.18) Caso haja transferência de mercadoria recebida com fim específico de 
exportação (em armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro), para uma 
comercial exportadora, qual NF deverá ser referenciada na NF de 
exportação que instruir a DU-E? 
Uma vez que o real produtor das mercadorias é aquele que emitiu 
primeiramente a nota fiscal de remessa com fim específico de exportação 
(CFOP 5501, 5502, 6501 ou 6502), esta é a nota fiscal que deve ser referenciada 
no campo refNF e no grupo de informações sobre exportação indireta 
(exportInd) da nota fiscal de exportação. Pela mesma razão, essa nota 
referenciada deve ser informada na DU-E, juntamente com a nota fiscal de 
exportação, a fim de que ambas recebam um evento eletrônico de averbação 
no final da operação de exportação. 
2.19) No caso de Notas referenciadas de produtor, a DU-E não aceita 
informação a maior da quantidade na unidade tributável. Como fazer? 
Se a quantidade aferida for maior que a quantidade descrita na nota fiscal que 
ampara a circulação da mercadoria, será necessário emitir uma nova nota ou 
uma nota complementar à primeira, amparando a diferença. Tais alternativas 
dependem da legislação do estado produtor ou da decisão do próprio produtor. 
É importante destacar que não há previsão legal para exportação sem nota no 
caso descrito. Sem a nota da diferença, o exportador não comprova sua 
exportação, logo, é do interesse dele ter a nota. 
2.20) Posso elaborar/registrar DU-E sem nota fiscal por Webservice/XML? 
Não. A opção de DU-E sem nota fiscal está disponível apenas para 
preenchimento por tela. Para orientações sobre o preenchimento, verifique o 
que consta no manual de preenchimento da DU-E, item 1.3. O único caso que 
permite DU_E sem Nota Fiscal por Webservice/XMl é no caso da situação 
especial de embarque antecipado. Recomenda-se verificar o item Exportação 
sem nota fiscal. 
2.21) Na geração de uma NF-e com CFOP 7501 de venda de mercadoria 
recebidas com fim específico de exportação, existe a exigência de 
preenchimento do número da RE para autorização do XML. Mas, 
naturalmente, não há um nº de RE a fornecer. Como proceder? 
A informação é opcional há algum tempo. Remova a respectiva tag do XML. Se 
continuar exigindo número de RE, preencha com zeros. 
2.22) Na Nota Fiscal, nas informações de quantidade dos itens, há quatro 
casas decimais após a vírgula. No item de DU-E, contudo, há cinco casas 
decimais após a vírgula. Há algum problema? 
Não. A DU-E importa automaticamente as quantidades dos itens constantes na 
Nota e inclui automaticamente um zero à direita. Exemplo: Quantidade na Nota 
Fiscal: 48.8765; Quantidade na DU-E: 48.87650. 
2.23) Na DU-E, posso usar uma nota filha como nota de exportação ou nota 
referenciada? 
Não. Uma nota filha apenas é utilizada para o transporte de mercadorias, 
quando o seu transporte exigir dois ou mais veículos. Tão logo todas as notas 
filhas são recepcionadas no módulo CCT do Portal Siscomex, é dada baixa das 
notas filhas no estoque do local da recepção no CCT e dada alta da nota mãe 
correspondente às mercadorias nesse mesmo estoque. Por esse mesmo motivo, 
apenas a nota mãe constará da DU-E. 
Essa mesma sistemática se aplica nas hipóteses em que a legislação de algum 
estado da Federação determinar a emissão de nota fiscal de “remessa por conta 
e ordem de terceiro” (CFOP 5949 e 6949) para amparar o transporte de 
mercadorias até o local de despacho, pois essa nota é tratada como “filha 
única” pelo módulo CCT e deve referenciar a nota de venda das mercadorias 
transportadas, a qual é tratada como nota mãe. 
2.24) Após inserir as Notas Fiscais e tentar Registrar/Retificar uma DU-E, 
surgiu a mensagem “Item DU-E x: A NF-e XXXXXXXXXX... tem local de 
destino que não é de operação ao exterior.” O que significa? 
Não significa que foi informado um país errado ou inexistente na Nota Fiscal. 
Significa que a Nota Fiscal fornecida contém, no campo “Destino da Operação”, 
um valor diferente de “3 – Operação com Exterior”. 
2.25) Qual a composição da Chave de Acesso da Nota Fiscal? 
LARGURA DO CAMPO E CONTEÚDO 
2 Código da UF 
2 Ano 
2 Mês 
14 CNPJ 
2 Modelo 
3 Série 
9 Número 
1 Tipo de emissão 
1 Tipo de emissão 
8 Sequencial numérico 
1 Dígito verificador 
2.26) Quantas notas podem ser referenciadas em uma Nota Fiscal de 
Exportação? 
No momento, 2.500 notas, para a DU-E inteira (ou seja: independentemente da 
quantidade de Notas Fiscais de Exportação e quantidade de itens, a DU-E inteira 
poderá conter até 2.500 notas referenciadas). 
2.27) As mercadorias remetidas ao local de despacho amparadas por nota de 
remessa para formação de lote (CFOP 5504/05 e 6504/05) podem ser 
exportadas com base em uma nota de venda de produção do 
estabelecimento (CFOP 7101)? 
Não. Para esse tipo de operação, há duas situações possíveis: 
a. Se as mercadorias remetidas foram anteriormente adquiridas pelo 
exportador com fim específico de exportação, deve-se utilizar o CFOP 7501 na 
nota fiscal de exportação (vide também respostas 2.13, 3.5, 5.12 e 5.17); ou 
b. Em qualquer outro caso, apenas nota de exportação com CFOP 7504 deve ser 
utilizada. 
2.28) Há limite de validade entre a emissão de uma nota fiscal e seu uso 
para registrar uma DU-E? 
Não. 
2.29) A mesma NF referenciada pode ser usada em mais de uma DU-E (ou 
seja, distribuindo a quantidade em mais de uma Nota de Exportação CFOP 
7000)? 
Sim, isso é possível, desde que seja isso o que realmente ocorreu, ou seja, a 
mercadoria que chegou ao local de despacho amparada por uma NF de remessa 
foi despachada e embarcada ao amparo de mais de uma DU-E, cujas notas de 
exportação referenciem a mesma nota de remessa e cujo somatório das 
quantidades referenciadas não ultrapasse o total da nota de remessa. (vide 
também as perguntas 2.16 e 3.14)

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