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Iluminação de emergencia - II



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Instalações Elétricas Prediais
20/09/2018 UTFPR – Campus Curitiba – DAELT – Instalações Elétricas Prediais 1 1
Nesta seção os seguintes assuntos 
serão abordados:
 Funções 
 Tipos
 Requisitos
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NORMAS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
NBR 10898:2013 – Sistemas de iluminação de emergência;
NPT 018 – Iluminação de emergência; www.bombeiros.pr.gov.br/
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FUNÇÕES
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
NBR 10898 – Sistemas de iluminação de emergência
Iluminação de emergência:
Iluminação que deve clarear áreas escuras de passagem, 
horizontais e verticais, incluindo áreas técnicas de controle de 
restabelecimento de serviços essenciais e normais, na falta de 
iluminação normal. Este sistema deve:
•permitir o controle visual das áreas abandonadas;
•manter a segurança patrimonial;
•sinalizar as rotas de fuga;
•sinalizar o topo do prédio para aviação;
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FUNÇÕES
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Iluminação de ambiente ou aclaramento: 
iluminação com intensidade suficiente para 
garantir a saída segura de todas as pessoas do 
local em caso de emergência;
Iluminação de balizamento ou de sinalização: 
sinalização com símbolos e letras que indicam a 
rota de saída que pode ser utilizada;
Iluminação auxiliar: destinada a permitir a 
continuação do trabalho em caso de falha do 
sistema de iluminação.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema centralizado com baterias: quando se deseja somente a
iluminação de determinados ambientes, em geral, recai sobre a
utilização de baterias que podem ser agrupadas em um banco
concentrado num local mais conveniente da indústria, sob o ponto
de vista de queda de tensão.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema centralizado com baterias:
Distâncias grandes entre o banco e os pontos de
luz, é preferível a utilização de várias unidades
dispostas o mais próximo possível dos pontos de
consumo (Queda de tensão!);
Em grandes distâncias, adotar tensão de
distribuição de 127 V ou 220 V para reduzir as
quedas de tensão nos circuitos.
Se for adotado o sistema de pequenas centrais, é
preferível instalar aparelhos de iluminação de 12 V,
já que a tensão coincide com a tensão nominal das
baterias automotivas de uso mais freqüente.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema centralizado com baterias podem ser
empregados os seguintes tipos de baterias:
a) baterias chumbo-ácido - são de utilização
comum em veículos automotivos;
b) baterias de chumbo-cálcio - têm custo médio bem
superior as de chumbo-ácido. São empregadas com
certa freqüência em serviços auxiliares de subestação
de força de concessionárias de serviço público de
eletricidade ou particulares
C) baterias alcalinas - também conhecidas como
níquel-cádmio, apresentam um elevado grau de
confiabilidade. São comumente empregadas em
sistemas de serviços auxiliares de subestação de
potência ou acopladas a No-break do tipo estático
para suprimento de cargas que requeiram um elevado
nível de continuidade.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
a) Sistema de recarga em 24 h deve garantir autonomia às baterias;
b) Sistema de recarga em 12 h deve garantir 50 % autonomia às baterias;
c) Se baterias estacionárias ventiladas com liberação constante de gases H2,
carregador com controle de sobrecarga e flutuação de tensão;
d) Circuito específico para as baterias (disjuntor termomagnético). Disjuntor utilizado
para teste da carga...
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema centralizado com
grupo motor-gerador:
normalmente, é utilizado em
instalações que necessitam
não somente de iluminação
de emergência, mas também
de iluminação alternativa, ou
ainda de fonte de suprimento
auxiliar.
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 Energia Standby;
 Regime de fornecimento momentânea;
 Não se admite sobrecarga;
 Para conjuntos de cargas variáveis;
 Máximo de 200h/ano em 80 % da classificação;
 Período de 25 h/ano em 100 % da potência 
nominal;
 Sistemas de backup para cargas de emergência;
 Não se admite operação em paralelo com a 
rede.
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 Energia Prime;
 Substitui a rede primária;
 Número Ilimitado de horas de operação para 
cargas variáveis com 70 % da potência nominal 
(8760 h);
Em paralelo se limita a 500 h/ano;
 Sobrecarga de 10 % durante 1 h (sendo máx 25 
h/ ano) a cada 12 h de operação;
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 Energia Prime;
 Número limitado de horas de operação para 
cargas constantes;
750 h/ano em paralelo com a rede a 100 % da potência 
da categoria;
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 Energia contínua ou Carga básica;
 Número ilimitado de horas de operação para a 
100 % de sua capacidade;
 Sem capacidade de sobrecarga;
 Operam em paralelo;
 Longos períodos de tempo;
 8760 h/ano.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Equipamentos portáteis com o tempo de funcionamento
garantido.
• Sistema de iluminação fixa por elementos químicos sem
geração de calor, atuado a distância.
• Sistemas fluorescentes a base de acumulação de energia de
luz ou ativados por energia elétrica externa.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sistema auto-operativo:
independe da rede e cada
luminária tem sua própria
bateria, que é ligada à rede
através de um circuito de
carga. Lâmpadas individuais
irão funcionar mesmo durante
um incêndio ou quando o cabo
principal é danificado.
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Blocos autônomos:
• Sensor ativa as lâmpadas na falta da concessionária;
• No caso da utilização de LED, TC > 3000K;
• Circuito de alimentação ligado à rede da concessionária;
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TIPOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
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TIPOS
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REQUISITOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Requisitos Gerais
•tempo mínimo 1h com perda de potência máxima de 10%;
•o tempo pode ser aumentado a fim de atender tempo de 
evacuação ou atender requisitos legais.
Requisitos específicos - iluminação de ambiente:
•locais de circulação e/ou rotas de saída;
•E ≥ 5 lux em locais com desnível ou obstáculos;
•E ≥ 3 lux em locais planos;
•deve permitir identificar obstáculos;
•S ≤ 16 x h² (área máxima atendida);
•d ≤ 4 x h (distância máxima entre pontos).
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REQUISITOS
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ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Requisitos Específicos - Iluminação de balizamento:
•deve assinalar mudanças de direção, obstáculos, saídas; 
•Fluxo mínimo de 30 lm para o ponto de luz;
•locais grandes (shopping centers) devem possuir controle a 
distância;
•Distância máxima entre pontos de 15 m.
Requisitos Específicos - iluminação auxiliar:
•Deve garantir continuidade do trabalho;
•Iluminamento de emergência deve ser de pelo menos 70% 
do iluminamento normal;
•usar sistemas tipo no-break
•Uniformidade de 1/20
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REQUISITOS
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Norma
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4.4 - Circuito elétrico:
• Utilização de 127/220 Vca em locais específicos com proteção 
da passgem de pessoas (rotas de evacuação);
• Em ambientes classificados (áreas de risco), tensão de 30 
Vcc;
• Máxima queda de tensão de 6 %!;
• Bitola mínima de 1,5 mm²;
Norma
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4.4 - Circuito elétrico:
• A corrente do circuito não pode ser maior que 12 A;
• 25 luminárias por circuito;
• Densidade de corrente no condutor máxima de 4 A/mm² 
• ΔT máximo de 10 ºC no condutor;
• Proteção individual para cada bloco autônomo;
• Fiação troncal deve resistir 3 h em caso de incêndio;
• Fiação de ramal deve resistir 30 min em caso de incêndio;
Norma
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8.1.3 – Itens do projeto:
• Descrição da atividade da edificação e detalhes sobre os 
riscos em caso de evacuação;
• Especificação da localização dos quadros e tubulações da 
iluminação de emergência;
• Bitola mínima, queda máxima de tensão projetada para a 
última luminária, tipo de bateria;
• Autonomia do sistema;
• Proteção dos condutores contra danos físicos;
• Memorial descritivo;
• Identificação do proprietário e responsável técnico;
• Para projeto LER item 8.1 da NBR10898:2013!