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SUBESTAÇÃO Prof. Gênova AZUL=fase A BRANCO=fase B CARMIM=Fase C IFCE-Eletrotécnica Prof. Gênova Março 2021 1. Definição: Segmento de um sistema elétrico de potência, responsável pela interconexão entre os sistemas de geração, transmissão, distribuição, vão de transformação e os pontos de utilização. A subestação é localizada em uma área delimitada e composta por um conjunto de instalações e equipamentos com funções específicas, que são concebidos de forma a proporcionar a utilização da energia elétrica com a máxima confiabilidade e segurança. Subestação: IFCE-Eletrotécnica Prof. Gênova Subestação distribuidora com 6 alimentadores Significado de subestação: ..................... G SE-1 SE-2 SE-3 SE-4 Geração Transmissão Subtransmissão Distribuição Alimentadores UC primária IFCE-Eletrotécnica Prof. Gênova Exemplo: Geração 13,8kV, elevação para 230kV, rebaixamento para 69kV, rebaixamento para 13,8kV. • Subestação: Conjunto de instalações elétricas em média ou alta tensão que agrupa os equipamentos, condutores, e acessórios, destinados à proteção, medição, manobra e transformação de grandezas elétricas. SUBESTAÇÃO 2. Classificação das Subestações 2.1. Quanto à função 2.2. Quanto ao nível de tensão 2.3. Quanto ao tipo de instalação 2.4. Quanto à forma de operação 2.1. Quanto à função: -SE elevadora; -SE abaixadora; -SE distribuidora; -SE seccionadora; -SE conversora; -SE de utilização(industrial, predial, comercial...) -SE móvel. 2.2. Quanto ao nível de tensão: -SE de média tensão (6,6kV,13,8kV, 36,2kV) -SE de alta tensão (69kV, 88kV, 138kV, 230kV) -SE de extra-alta tensão (500kV, 765kV) -SE de ultra-alta tensão ( UN > 765kV) 2.3. Quanto ao tipo de instalação -SE em pátio aberto, -SE abrigada, -SE Mista (em pátio aberto e abrigada) -SE blindada. 2.4. Quanto à forma de operação -SE assistida, -SE teleassistida, -SE automatizada. 2.1. Quanto a função 2.1.1. Subestação elevadora (SE de usina): São subestações localizadas próximo as usinas geradoras e são destinadas a elevação da tensão de geração para a tensão de transmissão. Ex1. SE PAF, CHESF, de 13,8kV p/ 230kV Ex2. SE LZG, CHESF, de 16kV p/ 500kV. Ex3. SE Xingó, CHESF, de 18kV p/ 500kV Ex4. SE EBR, de 13,8KV p/ 69kV EBR=Eólica Beberibe Subestação elevadora Parque Eólico de Beberibe: •400V/13,8kV Subestação elevadora Parque Eólico de Beberibe: 13,8/69kV 2.1.Quanto a função 2.1.2. Subestação Supridora abaixadora: São subestações localizadas geralmente nas periferias dos centros de carga e são destinadas a rebaixar a tensão de transmissão para a tensão de distribuição. Ex1. SE FTZ-I (CHESF) de 230kV p/ 69kV. Ex2. SE FTZ-II (CHESF) de 500kV p/ 230kV. Ex3. SE SBD (CHESF) de 230kV p/ 69kV. Subestação abaixadora Beberibe-ENEL • SE BBR ENEL 69KV /13,8kV 2.1.Quanto a função 2.1.3. Subestação de distribuição: Normalmente são subestações abaixadoras e são localizadas nos centros de carga, para o suprimento dos alimentadores e transformadores de rua e unidades consumidoras com alimentação primária. Ex1. SE TAP ENEL, de 69kV para 13,8kV Ex2. SE SBU ENEL, de 69kV para 13,8kV. Subestação de distribuição SED - Jabuti-ENEL-CE Barramento de MT – 13,8kV 2.1.3. Subestação de distribuição Como as demais subestações, as SEs distribuidoras são constituídas normalmente por segmentos ou partes denominadas de vãos ou bays, cuja função é modularizar a instalação, permitindo facilitar e flexibilizar o projeto e o orçamento de obras, a manutenção, a operação, a construção e futuras ampliações da instalação. Uma subestação distribuidora é composta pelos seguintes vãos: Vão de entrada de linha (EL) ou saída de linha (SL); Obs. Neste caso vai depender do nome das LTs; Vãos dos barramentos de AT principal e de transferência ou auxiliar (02B1 e 02B2); Vão do disjuntor de transferência na AT (12D1); Vão do disjuntor geral de AT (ex. 12T1) Vão do transformador de força (ex. 02T1); Vão do disjuntor geral de MT(ex. 11T1); ❶ ❷ ❸ ❹ ❺ ❻ Vão de banco de capacitor (ex. 01H1); Vão de transformador de serviço auxiliar TSA (01T6); Vão de saída de alimentador; obs. Neste caso vai depender do nome dos alimentadores ; ❶ ❷ ❸ ❹ ❺ ❻ ❼❽ ❾ ❿ EL ❽ ❾ ❿ TSA 0 2 B 1 0 2 B 2 0 1 B 1 0 1 B 2 02T1 Vãos dos barramentos de MT, principal e transferência ou auxiliar (01B1 e 01B2); ❼ • É padrão utilizar energia CC em serviços auxiliares, oriundo do banco de baterias de 125Vcc como iluminação de emergência, bobinas de fechamento e abertura de equipamentos de disjunção, motor de carregamento da mola, dentre outros. O TSA alimenta além de cargas auxiliares em CA, como iluminação e tomadas da subestação, moto-bomba, ar condicionado, microcomputador, monitor e outras cargas. Também o retificador-carregador do banco de baterias, de forma a manter o sistema CC sempre disponível com autonomia de mais de 2 horas casa haja falta geral e energia CA na subestação. 2.1.Quanto a função 2.1.4. Subestação seccionadora: São subestações localizadas estrategicamente em pontos do sistema elétrico de potência, e são destinadas ao chaveamento e manobras de linhas de transmissão ou no caso das saídas de usinas, para melhor distribuir as linhas de transmissão para os diversas unidades da federação de uma determinada região. Ex1. SE QXD – CHESF, de 500kV para 500kV Ex2. SE LGZ – CHESF, de 500kV para 500kV Subestação seccionadora - SE Luiz Gonzaga 500/500kV 2.1.Quanto a função 2.1.5. Subestação conversora: São subestações associadas aos sistemas de transmissão em corrente contínua, denominadas de subestação Retificadora e subestação Inversora. • Ex. SE Itaipú, Retificadora, Furnas, de 18kV p/ 600kV • Ex2. SE Ibiúna, Inversora, 600kV para 138/69/13,8kV 2.1.Quanto a função 2.1.6. Subestação de utilização (tipo Predial, Comercial, Industrial, Rural, Pad Mounted). São subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica a edificações residenciais, comerciais, industriais, rurais e outros segmentos como praças, parques, loteamentos, áreas externas, com tensão de fornecimento em tensão primária e utilização em tensão secundária. São subestações para atender unidades consumidoras do Grupo A. Devem atender a NBR 14039 e ET-125 Enel-CE Obs. A legislação atual permite que a UC seja atendida pela concessionária local, considerado cativo, ou especial, que pode comprar energia do mercado livre. Campus da USP-SP Definição de Grupo A: De acordo com o Módulo 1 do PRODIST–Introdução, item 2–Glossário–sub-item 2.197–Grupo A: Grupamento composto de UCs com fornecimento em tensão ≥ 2,3kV ou atendidas a partir de um sistema subterrâneo de distribuição em tensão secundária < 2,3kV, caracterizado pela estruturação tarifária binômia (kWh, kW) e subdividido nos seguintes subgrupos: a) Subgrupo A1 = Tensão de fornecimento maior ou igual a: UF ≥ 230 kV. Ex. UF=230kV; Libra (BNB), Cia Cearense de Cimento Portland-CCCP(SBD). b) Subgrupo A2 = Tensão de fornecimento menor ou igual a 138kV e maior ou igual a 88kV 88 kV≤ UF ≤ 138 kV. c) Subgrupo A3 = Tensão de fornecimento igual a 69kV: UF = 69 kV. Ex. Petrobrás, Coca-Cola, Moinho Fortaleza, M.Dias Branco, Têxtil Bezerra de Menezes-TBM, Durametal, Unitextil, etc. d) Subgrupo A3a = Tensão de fornecimento maior ou igual a 30kV e menor ou igual a 44kV: 30kV ≤ UF ≤ 44kV. e) Subgrupo A4 = Tensão de fornecimento maior ou igual a 2,3kV e menor ou igual a 25kV: 2,3kV ≤ UF ≤ 25kV. Ex. UF =13,8kV; SE IFCE, SE Iguatemi, etc. f) Subgrupo AS = Tensão de fornecimento inferior a 2,3kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição: UF < 2,3kV. De uma forma geral uma subestação de utilização do tipo predial, comercial, industrial, rural ou que atenda outro segmento de consumo, é constituída dos seguintes segmentes: Segmento da Entrada de Serviço: - ponto de ligação - ramal de ligação - ponto de entrega - ramal de entrada. Segmento da Medição em tensão primária: Segmento da proteção - Nas subestações ao tempo para montagem aérea em poste, a proteção de sobrecorrente é proporcionada por chave indicadora fusível tipo expulsão unipolar e contra sobretensão, pára-raios tipo distribuição unipolares; - Nas subestações abrigadas o cubículo de proteção é constituído por disjuntor de Média Tensão, com tecnologia do corte do arco elétrico, a óleo mineral isolante , vácuo ou gás SF6; - Quando a subestação abrigada possui mais de um transformador, cada cubículo deverá ter um chave seccionadora tripolar com fusível limitador tipo H-H; Segmento de transformação Segmento de Baixa Tensão 2.1. Quanto a função 2.1.7. Subestação Móvel Subestação montada na carroceria de um veículo pesado (caminhão carreta) com a função básica de substituir temporariamente o transformador de uma subestação de distribuição quando em obras ou manutenção, para atender canteiro de obras durante a construção de uma subestação nova, para atender um cliente (UC) que teve seu transformador de potência queimado, etc. SE MÓVEL 15MVA Dyn1 - OFAF 2.2. SE Quanto ao nível de tensão 2.2.1. Subestação de Média-Tensão: São subestações com nível de tensão menor ou igual a 36,2kV e maior ou igual a 1kV: 1,0 kV ≤ UN ≤ 36,2kV (NBR 14.039). . 2.2. Quanto ao nível de tensão 2.2.2.Subestação de Alta-Tensão (AT): São subestações com nível de tensão menor ou igual a 230kV e maior do que 36,2kV; 2.2 Quanto ao nível de tensão 2.2.3. Subestação de Extra-Alta-Tensão (EAT): São subestações com nível de tensão menor ou igual a 765kV e maior do que 230kV. 2.2. Quanto ao nível de tensão 2.2.4. Subestação de Ultra-Alta-Tensão (UAT): São subestações com nível de tensão maior do que 765kV; 2.3. Quanto ao tipo de instalação 2.3.1. Subestação em pátio aberto: São subestações cujas instalações são montadas a céu aberto, em espaços adequados e ao ar livre, cujos equipamentos ficam sujeitos às intempéries (vento, chuva, poluição, etc.) e montados sobre bases de concreto, vigas e capitéis; É o padrão convencional que alia menor custo com boa qualidade técnica. O pátio deve ser recoberto com pedra britada nº 2 (19 a 38mm de diâmetro), conforme NBR 7211, numa camada de espessura de 10cm, cuja função é de facilitar a drenagem da água e proporcionar uma resistência de brita, que se torna importante para a segurança do operador da subestação. Normalmente é utilizada pedra britada com resistividade superficial de ρS= 3000Ωxm. No cálculo da malha de terra da subestação são verificados o potencial de passo, o potencial de toque, o potencial de transferência, a corrente de choque e o potencial de periferia. Quando as condições de cálculo não são atendidas deve- se considerar também o uso, pelo operador da subestação, de luvas de borracha e botas de segurança com solado de borracha, além de considerar a resistividade de brita, que é uma extensão da sola do pé. Barramento de AT 69kV SE PCD(CHESF)/PCI(ENEL) Subestação em pátio aberto: SE PCI – pátio de 13,8kV Barramento de MT SE PCI (ENEL-Ce) 2.3. Quanto ao tipo de instalação 2.3.2. Subestação abrigada: São subestações cujas instalações são montadas abrigadas nos interiores de edificações ou protegidas por cobertas, proporcionando maior segurança contra às intempéries e vandalismo. Outro enfoque do uso da SE abrigada é para não agredir o meio ambiente visualmente, de forma a não contrastar com a natureza (matas, dunas). Ex. SE MCP, SE GRM, SE PRT-II... Ex. Subestação abrigada: • SED GRM 69KV/13,8kV Os armários tipo switchgear podem ser concebidos no formato metalclad (com divisórias internas entre células) e metal enclosed (vazado internamente entre células); Pátio aberto de AT(69kV) SED Maguary-MGY Barra de MT (13,8kV) em armário switchgear tipo metalclad SE MGY II (Alimentadores 01Y1...01Y8) com os disjuntores-religadores montados nas células; Segmento do Quadro de comando com terminal IHM (Monitor, teclado, mouse...) 2.3.Quanto ao tipo de instalação 2.3.3. Subestação blindada e isoladas a gás: São subestações construídas em locais abrigados, onde os equipamentos são protegidos e isolados em óleo, ou em gás (ar comprimido ou SF6-Sistema GIS). São adequadas para regiões de alta densidade de carga onde o espaço para construção de uma SE em pátio aberto é limitado por dificuldade de disponibilidade de terrenos e a custos elevados. S u b e s ta ç ã o B lin d a d a e i s o la d a a g á s S F 6 Subestação blindada: Vantagens: • Alta confiabilidade de suprimento • Espaço reduzido – podendo chegar até 10% SE convencional • Baixa manutenção e operação segura (inteiramente contidas em invólucros metálicos) • Disponíveis em níveis de tensão superior a 550kV • Disponível em carreta modular que reduz o tempo de instalação e facilita a relocação. Desvantagens: • Necessita de pessoal com treinamento e especializado; • As operações de chaveamento manobra não podem ser visualizadas (apenas supervisionadas por indicadores luminosos e via monitor) • Alto custo em relação a SE convencional; • Alto custo de manutenção; • Dificuldade de importação de peças e acessórios; Subestação convencional ao tempo de 72,5KV – 2x15MVA Subestação isolada em gás SF6, após substituição Foto comparativa dos espaços ocupados entre SE convencional e isolada a SF6 2.4. Quanto a forma de operação 2.4.1. Subestação assistida: São subestações atendidas por operadores de SE (ou operador de sistema); Normalmente estas SEs não são ou ainda não foram automatizadas; Obs. Hoje a função de operador contempla tanto a operação da subestação quanto a operação da saída dos alimentadores, rede primária e secundária de distribuição no entorno da SE. 2.4. Quanto a forma de operação 2.4.2. Subestação Tele assistidas: São subestações semi-automátizadas, normalmente utilizadas na região do interior, cujo operador pode exercer a função dupla de operador de SE e eletricista de rede e quando um equipamento da subestação opera intempestivamente, ele é acionado imediatamente, através de um alarme sonora no rádio hand-talk ou celular. Nesta situação ele deve parar o que está fazendo na rede de distribuição e se deslocar para atendimento na subestação. Obs. Nesta função dupla o atendimento da rede aérea de distribuição é limitado a uma certa distância da Subestação. 2.4. Quanto a forma de operação 2.4.3. Subestação Automatizada: São subestações supervisionadas e operadas a distância através de computador e de um sistema de transmissão de dados, em tempo real, que pode ser através de rádio transceptor, linha telefônica fixa ou celular, modem ou por fibra óptica. O operador nesse caso comparece a subestação quando há necessidade de manobras locais ou necessidade de resetaralgum equipamento ou alarme. Prioritariamente toda manobra de equipamento é realizada remotamente pelo Centro de Controle e quando for necessário a presença do operador, ele deve se deslocar para a referida instalação. Para esta situação de atendimento do operador, é comum que seja escolhida uma instalação centralizada, como sede do PA, que fique localizada estrategicamente em relação as demais SEs sob sua responsabilidade, e que facilite os deslocamentos quando necessário. Para se ter uma idéia deste atendimento, o operador dispõe de uma moto e um veículo, que dependendo da hora, se o trânsito está tranquilo ou hora de rush, ele escolhe o transporte que favoreça o deslocamento mais rápido. Se ocorrer uma situação simultânea que precise o operador se deslocar para duas instalações diferentes, ai entra o poder de decisão do Centro de Controle que pode encaminhar um operador do CCS para atender a uma das subestações. Outra situação é que os eletricistas de manutenção de subestação são treinados para atuar também como operador, que podem intervir durante o seu turno de trabalho a qualquer momento. 3. Diagrama Unifilar de uma subestação Definição: Diagrama unifilar é a representação gráfica em formato de traço linear, independente se o circuito é monofásico ou trifásico, indicando os setores e componentes (simbologia) principais da subestação, mostrando as interligações e interconexões de entrada e saídas, by- pass, barramentos, seccionamentos, medição, proteção, transformação, etc. *Para identificação dos principais elementos que compõem a subestação utiliza-se a codificação operacional padronizada pelo setor; Diagrama unifilar de subestação de distribuição: Exemplo de diagrama unifilar de uma SE distribuidora: barra simples na AT-MT com by-pass 69kV 13,8kV 12T1 11T1 32F3-5 32F3-4 32T1-4 32T1-5 31T1-5 31T1-4 02T1 Fonte Carga ∆ Y 32F3-6 32T1-6 31T1-6 0 2 B 1 0 1 B 1 A lim e n ta d o re s 12F3 32F3-7 EL 02F3 0 2 P O -1 0 2 Z 1 Dyn1 • Resumo da codificação operacional: • O código é formado por 4 ou 6 caracteres (números e letras) 1º Caractere: Representa o tipo do equipamento. 2º Caractere: Representa a tensão de operação do equipamento. 3º Caractere: Representa a função ou nome do equipamento. 4º Caractere: Representa a função associada ou sequencia do equipamento. 5º Caractere: É um hífen para separação. 6º Caractere: Representa a posição ou função específica do equipamento. 1º (Nº) 2º (Nº) 3º (Letra) 4º (Nº) 5º ( - ) 6º (Nº) 1º Caractere: Tipos de equipamentos:de 0 a 6 0 = Equipamento não interruptor 1 = Disjuntor 2 = Religador 3 = Chave seccionadora 4 = Chave fusível 5 = Chave a óleo 6 = Chave de aterramento rápido. Entende-se como equipamento não interruptor, aquele cuja função primária não é usado para abertura de circuito, tais como: transformador de força, TSA, TC, TP, barramento, banco de capacitor, pára-raios, Linha de Transmissão, ou subtransmissão, alimentador primário, gerador, reator, etc. Ex. 02T1, 01T6, 02Z1, 01U1, 01B1, 01H1, 02PO-1, 02J5, 01F3, 11T1, 21F3, 31F3-4, 41T6-9, 51H1, 62B1-7 “Ver observação para os códigos de aplicação na CHESF para Pára-raios (7), TP(8) e TC(9)”. 02T3 da SE MGY (SE abaixadora). Rebaixa de 69kV para 13,8kV. Faixa de tensão Valor nominal Código 1 a 25 kV 13,8 kV 1 26 a 50 kV 34,5 kV 9 51 a 75 kV 69 kV 2 76 a 150 kV 138 kV 3 151 a 250 kV 230 kV 4 251 a 550 kV 500 kV 5 2º Caractere: Tensão de operação 3º Caractere – Função ou nome do equipamento-linha-alimentador Os que se encontram grifados são os mais utilizados numa SED. 3º Código Nome do equipamento 4º Sequência A Transformador de aterramento A1 a A9 B Barramento B1 a B9 D Equipamento de transferência D1 a D9 E Reator E1 a E9 G Gerador G1 a G9 K Compensador Síncrono K1 a K9 H Banco de capacitor H1 a H9 PO Pára-raios PO-1 a PO-9 R Regulador de Tensão R1 a R9 T Transformador de força ou TSA T1 a T5 / T6 a T9 X Conjunto de medição X1 a X9 U Transformador de potencial U1 a U9 Z Transformador de corrente Z1 a Z9 W Resistor de aterramento W1 a W9 4º Caractere que define a sequência do equipamento ou linha ou alimentador, pode ser alfabético após esgotados os números de 1 a 9. • As letras C, F, I , J, L, M, N, P, S, V e Y são utilizadas para nomear Linhas de transmissão ou alimentadores, guardando sempre que possível a correspondência associada ao nome da instalação. Quando existir encontro de alimentadores de subestações diferentes deve-se usar letras distintas; • Ex. Alimentador da Subestação Maguary: 01F5 MGY • Alimentador da Subestação Aldeota: 01C8 ADT 5º Caractere: É um traço de união e sempre é utilizado quando se tratar de equipamentos tipo chave seccionadora ou chave fusível que precise indicar a posição, ou pára-raios. Ex. 32J5-4 ou 32J5-5, ou 32J5-6 ou 32J5-7, 32D1-1 ou 32D1-2 6º Caractere: Posição, sequência ou função específica, conforme tabela abaixo: Nome do equipamento Sequência Seccionadora de seleção de barramento 1, 2 e 3 Seccionadora de equipamento do lado do barramento 4 Seccionadora de equipamento do lado contrário a barra 5 Seccionadora ou fusível de by-pass 6 Seccionadora de aterramento 7 Seccionadora de disjuntor de transferência 1, 2, 3 ou 4 Seccionadora de disjuntor de gerador 1, 2 Seccionadora ou fusível para outras funções 8 ou 9 Banco de capacitor 1 a 9 Uso como seqüencial após o dígito 9 A,B,C,D...Z Observe cada código neste diagrama unifilar observar que não se codifica o TC de bucha que faz parte integrante do transformador
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