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Candidíase aviária - Infecção, Sinais clínicos, tratamento e prevenção

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PREVENÇÃO ou PROFILAXIA
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
SINAIS CLÍNICOS
TRANSMISSÃO E CICLO DE VIDA
CANDIDÍASE AVIÁRIA
ANIMAIS ACOMETIDOS: 
Aves domésticas e silvestres
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop
Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária
BIBLIOGRAFIA
AGENTE :
Candida albicans
• ROCHA, Camila Maria da Silva. Principais causas de morte em aves de rapina diurnas no
Distrito Federal e Entorno. 2020.
• DA SILVA, Davi Rubem et al. Ocorrência de leveduras na cavidade oral e
traqueia de aves de rapina. Medicina Veterinária (UFRPE), v. 13, n. 4, p.
485-489, 2020.
• BROCA, Mariana Selhorst; DOS SANTOS, Ana Paula Capistrano.
CANDIDÍASE EM PSITACÍDEOS. Anais do EVINCI-UniBrasil, v. 5, n. 1, p.
401-401, 2019.
O fungo Candida albicans é encontrado tanto
no meio ambiente quanto no trato
gastrointestinal, ocasionando uma doença na
maioria dos casos de forma secundária.
A candidíase assim é frequente em aves de
rapina em cativeiro que nas de vida silvestre.
Em situações de imunossupressão do animal, o
fungo pode se tornar portunistas e em casos de
fômite ou de alimentos contaminados pode se
tornar patogênica.
O diagnóstico pode ser através da observação dos sinais clínicos e nos achados de
esfregaços de swabes na cavidade oral ou na coloração das fezes pelo método de
Gram. No entanto, é necessário fazer o diagnóstico pela cultura micológica e exame
histopatológico.
A ave pode apresentar apatia, diarréia, regurgitação, placas esbranquiçadas e 
presença de muco no bico e na boca. 
Tratamento inclui terapia antifúngica e eliminação das causas predisponentes.
O manejo adequado ( onde não há o estresse) das aves pode diminuir as chances
das mesmas desenvolverem a doença, assim como boas práticas sanitárias e
atenção com animais imunossuprimidos, aumentando o bem estar animal e
cuidados com os mesmos, podem evitar o agravamento de doenças já existentes e
o aparecimento de infecções oportunistas.
Normalmente, as aves mais jovens são as que mais apresentam tal doença, devido ao
fato de o sistema imune dos filhotes ainda ser imaturo e a microbiota gastrintestinal
ainda estar em processo de formação. O desequilíbrio opulacional da Cândida spp
também é um motivo para o aparecimento da doença no sistema digestório dessas
aves, podendo acometer os olhos e o sistema reprodutivo e, quando mais grave,
tornar-se sistêmica. O desequilíbrio pode acontecer devido a mudanças de ambiente,
alimentação, grupo de animais e subnutrição, pois levam ao estresse e,
consequentemente, diminui a imunidade do animal.

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