Buscar

Cólera- pasteurelose aviária


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

Prof.: Caroline. / Aluna: Scarlett Sampaio
MATÉRIA: SAÚDE DE ANIMAIS DE PRODUÇÃO- 6ª aula - 2ª parte (12/09)
Doenças aviárias: Cólera (pasteurelose aviária)
· Também chamada de cólera aviária, pasteurelose e septicemia hemorrágica;
· Aparece de maneira súbita;
· Causa septicemia de início súbito com alta morbidade e mortalidade (o que faz com que seja confundida com NEW CASTLE);
· Ocorrem infecções crônicas e assintomáticas.
· Pode persistir como doença crônica, produzindo alterações como artrite, pneumonia e inflamação nas barbelas. As aves podem vir a óbito sem nenhum sinal clínico ou, às vezes, precedida de convulsão.
· Não é considerada uma zoonose ainda.
· Altamente contagiosa, dissemina-se rapidamente pelo plantel.
· Mais frequente em planteis da avicultura industrial.
· Acomete aves domésticas - galinhas, patos, perus, cisnes – e diversas aves selvagens.
Visão geral:
Enfermidade contagiosa que acomete todas as aves de criação industrial, silvestres e de fundo de quintal.
· Perus: são os mais susceptíveis.
· Lotes de matrizes poedeiras comerciais: aves com + de 6 semanas.
· Não existem evidências de que amostras isoladas de aves sejam patogênicas para os humanos ou constituam algum risco para a saúde pública.
Agente etiológico:
· Família: Pauteurellaceae;
· Gênero: Pasteurella;
· Bactéria: Pasteurella multocida;
· Bactéria Gran negativa;
· Bacilo G;
· Imóvel;
· Aeróbicas facultativas;
· Antígenos somáticos: capsulares;
· Detectadores sorologicamente: aves são encontradas os grupos A, B, C, D e F (testes de hemaglutinação passiva);
· Somáticos são classificados por número de 1 a 16. (teste de aglutinação em tubo e difusão em gel de ágar).
· Bastonete pequeno, imóvel e não forma esporos.
Agente facilmente destruído pelos desinfetantes comuns, sol, dessecação ou calor.
	OBS.: A Pasteurella multocida subespécie multocida é agente causador de diversas doenças de grande impacto econômico nos animais, incluindo-se a Septicemia Hemorrágica em bovinos, a Pneumonia Enzoótica e a Rinite Atrófica em suínos, além da Cólera Aviária.
	OBS.: A Pasteurella multocida é aparentemente um habitante normal das vias aéreas de animais saudáveis e pode ser mantida na região da orofaringe sem causar doenças em hospedeiros imunocompetentes por longos períodos. Por outro lado, o desequilíbrio da relação entre hospedeiro e bactéria pode levar ao desenvolvimento da Cólera Aviária. Processos estressantes como a alimentação deficiente, as condições inadequadas de manejo, a sobrecarga fisiológica, a infestação parasitária e as infecções concomitantes são exemplos de fatores predisponentes ao desenvolvimento da C.A.
· Agente etiológico: Pasteurella multocida
· Pode infectar grande quantidade de espécies animais - isolados de outras espécies, que não aves, geralmente não são patogênicos para estas;
· Aves jovens + mais resistentes;
· É aparentemente um habitante normal das vias aéreas de animais saudáveis;
· Principal região acometida: região da orofaringe - sem causar doenças em hospedeiros imunocompetentes por longos períodos.
Fatores predisponentes:
Processos estressantes: 
- Alimentação deficiente; 
- Condições inadequadas de manejo; 
- Sobrecarga fisiológica;
- Infestação parasitária; 
- Infecções concomitantes. 
Desenvolvimento de C A
Transmissão:
· Via horizontal.
· Aves cronicamente infectadas: principal fonte de infecção.
· Forma mecânica: meio de moscas, ectoparasitos, pássaros ou pombos.
· Exemplo de ectoparasitos: pichilingas – piolho de ave;
· Disseminação - água e alimentos.
· Nas localidades onde aparecem uma vez - recidivas - a não ser que medidas de higiene e desinfecção sejam adotadas.
· Reservatórios: gatos e ratos.
Patogenia:
· Não está totalmente esclarecida.
· Trato respiratório superior: principal porta de entrada para a bactéria.
· Colonização do trato inferior: rapidamente atinge o sistema vascular.
· Alguns casos considera-se o trato gastrointestinal.
· O mecanismo de infecção é pouco conhecido: dificuldade de isolamento.
· As cepas se multiplicam nos órgãos atingidos - lesões localizadas de necrose.
· A persistência no local de infecção + migração para outros sítios.
· Características do tecido e da resposta imune do hospedeiro.
· A multiplicação no sangue ainda não está esclarecida.
· Ocorrência de lise e liberação de endotoxinas - lesão tecidual.
· Petéquias na serosa dos órgãos - coagulopatias associadas aos casos de endotoxemias.
Sinais clínicos:
A manifestação clínica vai variar de acordo com o órgão acometido.
FORMA AGUDA:
· Aves se recusam a andar (apatia);
· Abatimento e febre;
· Cristas e barbelas edemaciadas e cianóticas;
· Bico com muco;
· Diarreia verde amarelada abundante;
· Penas eriçadas;
· Aumento da frequência respiratória;
· Base dos pés e joelhos quentes e edemaciados;
· Fígado pálido, lembrando fígado cozido;
· Convulsão e morte;
· Alta taxa de mortalidade.
· Algumas vezes as aves apresentam inchaço junto aos olhos.
· As lesões de fígado e pulmões, e as inflamações das mucosas intestinais e das vias respiratórias são frequentes.
· Hiperemia: aumento do fluxo sanguíneo na região. 
FORMA CRÔNICA:
· Enfraquecimento;
· Palidez de crista e barbelas;
· Barbelas inchadas;
· Osteomielite;
· Artrite.
Lesões macroscópicas:
Relacionadas a distúrbios vasculares:
· Petéquias e equimoses nas serosas do pericárdio e epicárdio;
· Hiperemia nas vísceras da cavidade abdominal.
· Pontos necróticos no fígado.
Diagnóstico:
· Sinais clínicos.
· Achados de necropsia.
· Fígado, medula óssea, sangue, fragmentos de cérebro - amostras de eleição nos casos suspeitos. 
· Isolamento bacteriano.
· PCR.
Tratamento:
· Antimicrobianos (na água de beber), sendo que a resposta ao tratamento vai depender do animal;
· Sulfas, tetraciclinas, eritromicina, estreptomicina, penicilina.
Prevenção:
· Adoção de boas práticas de biosseguridade;
· Manejo;
· Higiene e desinfecção dos aviários;
· Descarte adequado das aves mortas;
· Quarentena de aves a serem introduzidas no plantel;
· Monitoramento laboratorial – ELISA.
· Vacinação.
Apesar de ter tratamento, possui um custo muito alto e nem todos os produtores podem tratar. Depois da cura, (período de carência) o animal pode ser comercializado.