Buscar

Tuberculose aviária - Infecção, sinais clínicos, tratamento e prevenção

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PREVENÇÃO ou PROFILAXIA
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
SINAIS CLÍNICOS
TRANSMISSÃO E CICLO DE VIDA
TUBERCULOSE AVIÁRIA
ANIMAIS ACOMETIDOS: 
aves domésticas, selvagens 
nativas e exóticas.
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop
Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária
BIBLIOGRAFIA
AGENTE :
Mycobacterium avium
• ROCHA, Camila Maria da Silva. Principais causas de morte em aves de rapina
diurnas no Distrito Federal e Entorno. 2020.
• TORRES, Ana Caroline Doyle; HAAS, Dionei Joaquim; SIQUEIRA, Natália
D.'Aparecida. Principais zoonoses bacterianas de aves domésticas e
silvestres. REVISTA VETERINÁRIA EM FOCO, v. 14, n. 1, 2016.
• GODOY, S. N.; CUBAS, Z. S. Doenças virais e parasitárias em Psittaciformes: uma
revisão. Clínica Veterinária, v. 90, n. 1, p. 32-44, 2011.
O complexo Mycobacterium avium (MAC)
compreende M. avium subsp. avium, M.
avium subsp. paratuberculosis, M. avium
subsp. silvaticum e M. intracellulare,
podendo infectar diferentes espécies de
animais como suínos, bovinos, veados,
ovelhas, cabras, cavalos, gatos, cães e
espécies exóticas, além de causar infecção
em seres humanos imunodeprimidos.
O diagnóstico ante-mortem é baseado nos sinais clínicos, leucograma,
sorologia e cultura, e no post-mortem, necropsia e histologia. Técnicas de
diagnóstico molecular como a reação em cadeia pela polimerase (PCR) estão
sendo desenvolvidas para detecção e diferenciação de diferentes espécies
de micobactérias e utilizadas como ferramentas para o diagnóstico ante-
mortem
É uma doença de desenvolvimento progressivo lento com sinais clínicos de
emagrecimento, letargia, fraqueza, distensão abdominal e diarreia.
Quando a infecção ocorre nos rapinantes, a forma mais comum da doença é
a crônica com emagrecimento progressivo e comprometimento do fígado,
ossos e intestinos.
O local da lesão primária pode indicar a via de exposição, enquanto lesões
intestinais sugerem ingestão de alimentos e água contaminados com a
bactéria, lesões nos pulmões e outras áreas do trato respiratório indicam
que a via de exposição ao agente infeccioso foi a aerógena.
As micobactérias são altamente resistentes a antibióticos e o tratamento é
ineficaz. A quimioprofilaxia não é recomendada devido ao risco de resistência
das micobactérias com potencial zoonótico
É aconselhada a eutanásia dos animais afetados, além da adoção de medidas
rigorosas de higiene.
A quarentena e exame das novas aves que chegam ao plantel são as medida
mais eficazes para prevenir a introdução do agente numa coleção. As aves que
tiveram contato com aves positivas devem ser mantidas em quarentena por
dois anos e ser submetidas a exames periódicos de sorologia e análise de
amostras fecais com coloração ácido-resistente. A higiene das instalações de
quarentena é fundamental para evitar a disseminação da doença.
Informações sobre infecção por micobactérias em aves são limitadas e
incompletas.
A micobacteriose é uma zoonose mundial relatada principalmente em aves
da ordem Psitaciformes. Entre as espécies mais comuns estão Amazona
aestiva (papagaioverdadeiro) e Amazona amazônica (papagaio-do-mangue),
ambos da fauna nativa brasileira e frequentemente mantidos como pets. A
transmissão geralmente ocorre via fecal-oral e através da inalação de
aerossóis
as aves de rapina são acometidas pela tuberculose aviária quando em
cativeiro ou pelo consumo de presas infectadas.

Continue navegando