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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA MAPA DE RISCO PAULA GATTI CAZARIM INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA MAPA DE RISCO- LABORATÓRIO DE FARMÁCIA AZARIM RA: SÃO PAULO 2020 LABORATÓRIO DE FARMÁCIA RA: D88GFE-6 INSTITUTO DE CURSO DE FARMÁCIA MAPA DE RISCO FOLHA DE APROVAÇÃO PAULA GATTI CAZARIM AVALIAÇÃO:( ) APROVADO ( ) REPROVADO MARISTELA ASSINATURA DO (A) PROFESSOR: DATA:30/05/2020 INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA MAPA DE RISCO – LABORATÓRIO DE FARMÁCIA FOLHA DE APROVAÇÃO PAULA GATTI CAZARIM RA: D88GFE-6 ( ) APROVADO ( ) REPROVADO PROFESSOR: SÃO PAULO 2020 LABORATÓRIO DE INTRODUÇÃO O Ministério do Trabalho e do Emprego define acidente de trabalho como aquele que ocorre quando o empregador está a serviço da empresa, ocasionando morte, redução ou perda da capacidade para o trabalho, em caráter parcial ou temporário. É preciso que o empregador e o trabalhador tenham uma visão mais ampla do ambiente de trabalho, identificando todas as condições inseguras que, por menores que sejam, possam vir a provocar um acidente. Com a finalidade de evitar acidentes, é preciso que o trabalhador conheça perfeitamente o seu ambiente de trabalho, identificando cada um dos riscos presentes, para que os mesmos possam ser eliminados ou minimizados. Uma das etapas para atingir esse conhecimento é a elaboração dos mapas de risco. OBJETIVO DO MAPA DE RISCO Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa; Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção. O QUE É MAPA DE RISCO É a representação gráfica do reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos e cores. O seu objetivo é informar e conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes do trabalho. CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) Riscos físicos: ocasionados por agentes físicos, que representam as formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruídos, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como, o infrassom e o ultrassom; Riscos químicos: provocados pelos agentes químicos, que englobam as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. Os principais tipos de agentes químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de saúde, são: gases, vapores e névoas; aerodispersóides (poeiras e fumos metálicos); Riscos biológicos: resultado das ações dos agentes biológicos, representados por bactérias, fungos, protozoários, parasitas, vírus, entre outros. Os riscos biológicos surgem do contato de certos microrganismos e animais peçonhentos com o homem em seu local de trabalho. Assim pode haver exposição a animais peçonhentos como cobras e escorpiões, bem como as aranhas, insetos e ofídios peçonhentos; Riscos ergonômicos: causados por agentes ergonômicos, caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador. Os agentes ergonômicos mais comuns são: trabalho pesado; posturas incorretas; posições incômodas; repetitividade; monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e/ou noturno; jornada prolongada; Riscos de Acidentes: resultantes de arranjos físicos inadequados ou deficientes, máquinas e equipamentos, ferramentas defeituosas, inadequadas ou inexistentes, eletricidade, sinalização, perigo de incêndio ou explosão, transporte de materiais, edificações, armazenamento inadequado, etc. – Círculo pequeno: risco essencialmente pequeno ou médio, desde que já controlado; – Círculo médio: risco relevante que pode ser controlado; – Círculo grande: alto risco que representa ameaça de morte, mutilação ou gerar doenças, por exemplo, e que não pode ser neutralizado ou sequer possui mecanismos de controle ou redução. ETAPAS DO MAPEAMENTO - Levantamento dos riscos; - Elaboração do Mapa; - Análise dos riscos; - Elaboração do relatório; - Apresentação do trabalho; - Implantação e acompanhamento; - Avaliação. COMO ELABORAR Estudo dos tipos de risco: a equipe responsável pelo desenvolvimento do Mapa de Risco deve ter notório conhecimento cinco grupos de agentes de risco que podem comprometer a segurança do trabalho no empreendimento. Divisão dos setores: dividir a empresa por setores e pavimentos significa segmentar o objeto de estudo da equipe responsável pela elaboração do Mapa de Risco. A setorização facilita o diagnóstico de agentes de risco no ambiente de trabalho. Levantamento de informações para diagnóstico: há algumas maneiras eficientes de reunir informações para elaboração de um Mapa de Risco. A equipe responsável pela elaboração da Mapa de Risco pode, por exemplo, visitar cada área a ser mapeada, entrevistar colaboradores e anotar suas impressões sobre o local de trabalho, estimulando sua participação no aperfeiçoamento das condições laborais na organização. Conhecer o processo de trabalho: é preciso que a equipe responsável pelo Mapa de Risco conheça a rotina do colaborador. Para isso, é importante reunir informações a respeito de quem atua no canteiro de obras e por qual processo cada colaborador ingressa na empresa. Neste caso, são indispensáveis informações como: quantidade de colaboradores, sexo, idade, treinamentos oferecidos, jornadas de trabalho, ferramentas, equipamentos, condições do ambiente, entre outros aspectos. Diagnosticar e especificar riscos: a partir disso, a equipe pode começar a diagnosticar os agentes comprometedores da segurança e da saúde no trabalho que constarão no Mapa de Risco. Em um primeiro momento, é mais importante identificar estes agentes. Posteriormente, a equipe deve apresentar um estudo mais específico, determinando o grau referente a cada um deles, classificando-os de acordo com a Tabela de Riscos Ambientais prevista na Norma Regulamentadora 9(NR 9). Determinar medidas para prevenção: a próxima etapa na elaboração do Mapa de Risco é definir medidas que possam prevenir acidentes relacionados aos agentes de riscos identificados anteriormente. Elaboração: o Mapa de Risco deve conter, para cada setor, um gráfico com círculos coloridos referentes a cada tipo de risco e seu grau de periculosidade. De preferência, o Mapa de Risco deve ser feito a partir da planta da área. No entanto, no caso de ausência do projeto arquitetônico, pode ser feito um croqui do local. Aprovação: após a elaboração, o Mapa de Risco deve ser apresentado à CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) para sua aprovação e assinatura. É recomendado que o Mapa de Risco seja apresentado também aos representantes de cada um dos setores avaliados no mapeamento. AVALIAÇÃO DOS RISCOS PARA A ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCOS Com as informações anotadas, a CIPA deve fazer uma reunião para examinar cada risco identificado na visita ao órgão. Nesta fase, faz-se a classificação dos perigos existentes conforme o tipo de agente, de acordo com a Tabela de Riscos Ambientais. Também se determina o grau ("tamanho"): pequeno, médio ou grande. RESULTADOS E LOCALIZAÇÃO DO MAPA DE RISCOSCaso se constate a necessidade de orientações ou recomendações nos locais de trabalho, as mesmas devem constar no Mapa de Riscos, através de negociação com os membros da CIPA e do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho). O Mapa de Riscos deve ficar em local visível para alertar as pessoas que ali trabalham, sobre os riscos de acidentes em cada ponto marcado com os círculos. O objetivo final do mapa é conscientizar sobre os riscos e contribuir para eliminá-los, reduzi-los ou controlá-los. Graficamente, isso significa a eliminação ou diminuição do tamanho/quantidade dos círculos. Também podem ser acrescentados novos círculos, por exemplo quando se começa um novo processo, se constrói uma nova seção no Órgão ou Entidade ou se descobre perigos que não foram encontrados quando se fez o primeiro mapa. O mapa, portanto, é dinâmico. Os círculos mudam de tamanho, desaparecem ou surgem. Ele deve ser revisado quando houver modificações importantes que alterem a representação gráfica (círculos) ou no mínimo de ano em ano, a cada nova gestão da CIPA. AGENTE MAPEADOR O agente mapeador é uma pessoa capacitada para elaborar o Mapeamento dos Riscos Ambientais. CARACTERÍSTICAS NECESSÁRIAS DO MAPEADOR - Observação; - Percepção; - Criatividade; - Visão global; - Objetividade, poder de síntese; - Capacidade de comunicação; - Educação / discrição; - Bom senso; - Capacidade de organização; - Receptividade à segurança; - Persistência / agente de mudança; - Simpatia. CIPA, SESMT e SEGURANÇA PATRIMONIAL O mapeador deve conhecer os membros que compõem a CIPA, SESMT; deve também conhecer elementos básicos de segurança patrimonial, como o bombeiro (Brigada de Incêndios) e a vigilância. ASPECTOS LEGAIS DO ACIDENTE DO TRABALHO GERÊNCIA DE SAÚDE E PREVENÇÃO O agente mapeador deve ter noção de responsabilidade civil e criminal nos acidentes do trabalho, de acordo com a legislação. APOIO TÉCNICO Cabe ao mapeador, ainda, solicitar apoio de outros profissionais para conhecer melhor as atividades desenvolvidas nos diversos setores dos órgãos, tais como: - Centro de processamento de dados; - Departamento jurídico; - Departamento de recursos humanos (com suas áreas de assistência social, psicologia do trabalhador, setor de pessoal, seleção e recrutamento); - Projeto e desenvolvimento de produtos etc.(POYER, S.E. 2018). CONCLUSÃO Durante as visitas realizadas aos laboratórios observamos que os mesmos não possuem mapas de risco no primeiro andar, não possuem identificação nas lixeiras, os assentos não proporcionam a possibilidade de uma postura correta e confortável, caixas então armazenadas na parte superior dos armários dificultando o acesso aos funcionários. Pontos positivos também foram observados, dentre eles os funcionários não relatam queixas em relação à rotina de trabalho, todos possuem o curso de brigadista, há chuveiro e lava olhos em todos os laboratórios, não há fios expostos, todos os laboratórios possuem lixo perfuro cortante devidamente identificado e instalado, a temperatura do ambiente é monitorada e controlada com equipamentos de ar condicionado, todas as geladeiras possuem termômetros digitais acompanhados de planilha de controle preenchidas e assinadas pela equipe, a mangueira de emergência está instalada um local de fácil acesso,o piso é impermeável, antiderrapante, e não apresenta saliência nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Os laboratórios possuem avisos e sinalizações pertinentes bem localizados e iluminação adequada. 1 – SALA TECNICA 2 – LABORATÓRIO 3 – DEPÓSITO DE INSUMO LABORATÓRIO DE FARMÁCIA SITO DE INSUMO 4 – MULTI DISCIPLINAR 2 5 – DEPÓSITO VIDRARIA DISCIPLINAR 2 DEPÓSITO VIDRARIA 6 – MULTI DISCIPLINAR 1 7 – CORREDOR, ESCADA MULTI DISCIPLINAR 1 ESCADA E SANITÁRIOS 8 – MICRÓSCOPIA 9 – DEPÓSITO, ALTO CLAVE E COLETA DE SANGUE DEPÓSITO, ALTO CLAVE E COLETA DE SANGUE DEPÓSITO, ALTO CLAVE E COLETA DE SANGUE 10 – LAB. ANALISES CLINICAS LAB. ANALISES CLINICAS BIBLIOGRAFIA https://sites.google.com/site/ensinotecnicoeetcs/protecao- ambiental?tmpl=%2Fsystem%2Fapp%2Ftemplates%2Fprint%2F&showPrintDia log=1 https://www.portalescudo.com.br/seguranca/mapa-de-risco/ http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012-11/manual-de-elaboracao- de-mapa-risco.pdf http://cipa.fmrp.usp.br/Html/MapaRisco.htm http://trabalhoseguro.com/nr/mapa_de_riscos.html https://www.sienge.com.br/blog/mapa-de-risco-entenda-o-que-e
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