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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL:
SUA IMPORTÂNCIA NO CAMPO ESCOLAR
SOBRENOME, Nome (Aluno)
SOBRENOME, Nome do orientador (professor)
RESUMO
O presente trabalho busca retratar o processo de Educação Ambiental (EA) na Educação Infantil. Considerando a Educação Infantil como primeira etapa da educação básica, destaca sua importância e sua função no processo formativo da criança, onde irá preparar para o seu lugar no mundo, bem como compreender seu papel no meio social. Para isso, é preciso promover as aprendizagens necessárias, no desenvolvimento de seu senso crítico, autonomia e conscientização na transformação da sociedade, prevendo condições melhores nas relações sociais. Dessa maneira, o presente artigo tem como objetivo geral, refletir a importância da EA na Educação Infantil. Os objetivos específicos são conceituar a EA, contextualizar sua inserção na modalidade de ensino e determinar o papel da escola e do professor no processo de ensino e aprendizagem por meio do tema meio ambiente. No entanto, o presente artigo problematiza que a sociedade brasileira está passando pela crise ambiente, na qual é preciso com urgência possibilitar alternativas para buscar melhorias. Porém, há falta de fundamentações teóricas para os professores trabalharem a EA na sala de aula e complementar no currículo escolar, na qual constata-se que são trabalhados de maneira conservadora sem papel significativo para a criança. Contudo, é preciso de recursos e conhecimentos na formação inicial e continuada para os professores em que o educador e o campo escolar eduquem para as transformações.
Palavras chaves: Educação Ambiental; Educação Infantil; Transformações
1 INTRODUÇÃO
	A Educação Infantil é uma modalidade da educação básica que recentemente atribuiu um significado importante na vida da criança. Historicamente os atendimentos para as crianças pequenas eram de cunho assistencialistas, na qual refletiu na ampliação de industrias e campos de mercado de trabalho, inserção das mulheres no mercado de trabalho em que precisaram deixar seus filhos na creche. Esse atendimento era apenas para cuidados básicos de cuidar, alimentar e higienizar. Diante esse contexto apresentado, a criança passou a ser considerada como indivíduo de direitos da educação, formação social que integrava na comunidade. Nesse sentido, a ideia definida é que a criança precisa de um campo de aprendizagem e organizado para atender de acordo com sua faixa etária. 
	Na modalidade da Educação Infantil, é preciso possibilitar todas as aprendizagens necessárias para sua formação social, integração na sociedade, desenvolvimento de seu senso crítico, autonomia e conscientização na transformação da sociedade para melhor nas relações sociais. Entretanto a Educação Ambiental deve estar presente no planejamento curricular das escolas, onde corresponde aprendizagens necessárias para conscientizar as crianças a importância do cuidado do meio ambiente e como cidadão tem seu papel em preservá-los, pois, dependemos dele. 
	Sendo assim, apresenta-se os problemas ambientais como uma preocupação que está atingindo diversas discussões acadêmicos, debates, meios de comunicação, entre outros. É uma situação que coloca todos a uma crise ambiental, na necessidade de urgência ser tratada e promover meios para não extinguir a biodiversidade. Desse modo, é preciso refletir alternativas para enfrentar a crise e planejar melhoria nas relações humanas no sentido de compreender as transformações, bem como contribuir para uma sociedade sustentável. Diante a problemática apresentada, a pesquisa tem a intenção de responder o seguinte questionamento: como a escola pode influenciar na conscientização do cuidado no meio ambiente na Educação Infantil?
	Diante essas perspectivas o presente artigo busca apresentar uma reflexão sobre a influência da Educação Ambiental (EA) na Educação Infantil, pois, devemos considerar que essa modalidade é uma etapa de suma importância para a vida da criança, sendo ele um momento valioso, formativo, onde as crianças estão se desenvolvendo o formando sua consciência. Para sustentar essa reflexão, os objetivos específicos são: conceituar a EA, contextualizar a sua inserção nessa modalidade de ensino, determinar o papel da escola e do professor no processo da EA. 
	Contudo, constata-se que há falta de abordagem teóricas que enfatizam a Educação Ambiental na Educação Infantil, visto que é emergente ser tratado para as futuras gerações o cuidado do meio ambiente na qual está condenado, diante a prática do homem na natureza. Nesse sentido, a escola é a saída para desenvolver nos alunos a consciência crítica, conhecimentos sistematizados que visam a preservação do meio ambiente e a prática da sustentabilidade. 
 
2 A NECESSIDADE DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	É preciso considerar que a instituição escolar é o primeiro espaço em que a criança vai ampliar suas aprendizagens, o momento em que rompe sua relação com a família e expande no momento de socialização com outros seres, adultos e crianças, bem como conhecerá outros objetos, ambientes, entre outros. Nesse sentido, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica imprescindível para o desenvolvimento da criança, onde ela irá aprender os valores, conceitos e princípios que vão contribuir para sua formação e inserção na sociedade. 
	Diante essa perspectiva, Santos (2019) aponta que essa modalidade ganhou destaque em debates no que diz a respeito de sua função, bem como o papel do professor para atender a primeira infância. Partiu-se por meio de uma política que defende a inserção da criança, na qual considera-se como cidadãos de direitos, como por exemplo a Constituição Federal de 1988, em que cita a autora, descrevendo que estabelece o dever o Estado a garantia da Educação Infantil de crianças de 0 a 5 anos. 
Desse modo, a infância é o momento de maior intensidade do desenvolvimento da criança, e assim, é necessário que seja ofertado a ela diversidade em materiais e recursos culturais. Nessa perspectiva, a escola torna-se fundamental para o desenvolvimento integral da criança, onde por meio da mediação do professor, são supridas e criadas novas necessidades (SANTOS, 2019, p.21)
	No entanto compreende-se que a Educação Infantil é uma fase de suma importância para a formação do indivíduo. E, Luccas (2016) contextualiza que os profissionais têm buscado deixar a prática assistencialista e tratando a escola como uma pré-escola que prepara o aluno para o ensino fundamental. E questões relevantes precisam ser levadas a elas de forma que conscientize e contribua para sua formação senso crítico, saberes necessários para atuar na sociedade. 
	Dessa maneira, as Diretrizes Curriculares Nacional para Educação Infantil – DCNEI, caracteriza a modalidade como um conjunto de prática que articulará as experiências e saberes das crianças, relacionando com sua cultura, ambiente, conhecimentos científicos e tecnológicos que contribuam para seu desenvolvimento integral. Nesse sentido, a Resolução CNE/CEB nº 05/09, destaca no Art. 8º, que o objetivo dessa modalidade de educação é promover o desenvolvimento integral da criança, garantindo o a aprendizagem em diferentes linguagens, bem como proteção a sua saúde, promoção da liberdade, respeito, dignidade, brincadeira e socialização com outros seres (BRASIL, 2009). 
De acordo com Bissaco e Bonotto (2017) destacam que é preciso entender as práticas socioculturais, tais como: brincar, investigar o ambiente, mobilizar sua curiosidade, realizar atividades de autocuidado, apreciar a música, desenhar, desenvolver a escrita, entre outros saberes que contribuam para suas funções afetivas, cognitivas, motora e linguística. Contudo, essa modalidade é imprescindível em alcançar os objetivos de socializar, desenvolver habilidades, desempenho através e atitudes lúdicas com finalidade de contribuir na cidadania e lações afetivos da criança durante sua vida toda. 
Para tanto, educar e cuidar são funções que devem caminhar juntas, com finalidade desenvolve nacriança os seus aspectos sociais, culturais e ambientais, de maneira que interage com outras crianças, desenvolvendo suas potencialidades e necessidades. Assim, de acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (RCNEI), “educar significa assegurar às crianças o direito a aprendizagem disponibilizando proteção e cuidado, permitindo assim o desenvolvimento da sua identidade e suas potencialidades” (BRASIL, 1998). Sendo assim, compreende-se que para um resultado satisfatório é preciso considerar tais funções na qual influenciam no desenvolvimento integral da criança, pois, precisam de atenção e reconhecimento no campo da Educação Infantil. 
Em relação a Educação Ambiental (EA), é preciso ser contextualizado pelo professor, propondo experiências ricas e prazerosa para as crianças de maneira que concretize sua aprendizagem e seu desenvolvimento cognitivo, social, mental e físico. De acordo com Almeida e Barros (2019, p.12), o processo de industrialização contribuiu par aos problemas ambientas, sendo uma ação do homem com a natureza na qual causa degradação ambiental. Nesse sentido, “como iniciativa para a minimização de tantos problemas ambientais, diversas conferencias realizadas objetivaram possibilitar que a Educação Ambiental fosse reconhecida como instrumento educativo para a preservação e conservação do meio ambiente”. 
	Essa temática ganhou destaque em meados do século XX, após movimentos ambientais que mobilizaram a atenção diante a crise mundial, na qual foram expostos os limites e as necessidade de alternativas. Pois, de acordo com as discussões, o problema ambiental prejudicará a existência humana bem como as relações sociais e de vivência. Contudo a EA é apresentada como uma das possibilidades de mudanças, em busca de preservação do meio ambiente. Nesse sentido, o processo educativo propõe práticas ambientalista, que contribui nas transformações em diversas dimensões, na construção de uma nova relação entre o homem e a natureza, além de novos sentidos diante o mundo, para uma nova forma de viver, cultura inovada e significativa. 
Para tanto, destaca-se que educar e cuidar são funções que devem estar relacionados para cumprir os objetivos de desenvolver nas crianças seus aspectos culturais, sociais e ambientais, de forma que socialize e trabalhe as potencialidades. Contudo, para ampliar essa concepção e aprofundar nas questões sobre EA, é preciso aprofundar nos conceitos e condições que possibilite essa reflexão diante sua importância no meio escolar na modalidade da Educação Infantil. 
2.1 Conceituando a Educação Ambiental 
	A Educação Ambiental (EA), é ampla e de acordo com pesquisa é “direcionada para a conscientização e formação de indivíduos preocupados e responsáveis pela conservação e preservação dos recursos naturais disponíveis, este conceito preza-se pelo enfoque preservacionista” (ALMEIDA; BARROS, 2019, p.15). Assim, entende-se que é um processo que visa conscientização dos alunos para preservar a natureza, bem como, os conhecimentos necessários sobre os recursos naturais e sua importância ao meio ambiente. 
	Os autores Marvila e Raggi (2019 p.2), destacam que é “um processo educativo, cujos saberes ultrapassam os conteúdos técnicos e científicos e se pautam na formação do ser humano completo”. No entanto, são conhecimentos que estimula e desenvolve valores éticos, bem como noção em respeito as regras políticas, ampliar as relações sociais e econômicos, na qual aborda questões sobre os benefícios e prejuízos com a degeneração dos recursos naturais. 
	Busik, Solette e Caon (2018), apontam que a EA é uma iniciativa que as escolas procuram implementar para formar seres conscientes e comprometidos com as questões sociais. No entanto, os autores fazem uma crítica diante a inserção desse processo no meio escolar, sendo uma temática desenvolvida apenas de maneira teórica, esquecendo da prática, na qual é de suma importância para a concretização da aprendizagem do aluno. É um recurso que visa a transformação social, na qual articula os conhecimentos sobre os recursos naturais: ar, animais, flores, praias, rios, lagos, entre outros, na qual deve ser valorizado pelas pessoas, sendo constituído como um fator que irá influenciar a vida de todos e todas para a sobrevivência. 
Esta iniciativa de formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a sociedade é o primeiro passo para uma sensibilização por parte das crianças com a natureza para que aos poucos ela compreenda o sentido real de tê-la em seu dia a dia e passe a apreciar e por fim, cuidá-la (BUSIK; SOLETTE; CAON, 2018, p.231)
	Dessa maneira, é um processo onde visa a formação dos cidadãos de forma que irá modificar os comportamentos e valores que contribuem para uma natureza melhor, preservada e valorizada. Para tanto, o tema da EA é imprescindível, mesmo com diversas discussões, pesquisas, denuncias, as condições da natureza ainda se encontram em situação cada vez mais precária, e, é preciso buscar caminhos para conscientizar as futuras gerações para a preservação da vida e da biodiversidade. 
	No entanto, Almeida e Barros (2019, p.10), apontam que as crianças irão criar valores diante o meio ambiente, possibilitando resultados positivos no seu desenvolvimento e aprendizagem. Nesse sentido, os autores destacam que o objetivo da EA é como um mecanismo para refletir os problemas ambientais presente em nosso meio. Além disso, conta-se com a necessidade de propor aos alunos conhecimentos e desenvolvimento de suas responsabilidades diante as modificações que ocorre no meio ambiente, no sentido de adquirir hábitos necessários por meio da coletividade um desenvolvimento sustentável. 
2.2 Contextualização da inserção da EA na modalidade da Educação Infantil
	A EA surgiu como um tema que contribui para a transformação dos seres humanos, sendo eles considerados como agentes futuros para essa realização. Desse modo, destaca que o contato com a natureza, exploração e experimentação promove socialização e contribui para uma vida saudável, além de atribuir na criança a responsabilidade com o meio ambiente, tornando-se a criança como parte do meio. Nesse sentido, quando existe diversas pessoas que buscam pelo mesmo objetivo, é promovido a prática da solidariedade, na qual de acordo com os autores busca-se reconhecimento e defesa dos direitos para a cidadania. 
	
Esta prática vem ao encontro da formação de cidadãos conscientes, preparados para decidirem e atuarem nesta realidade socioambiental, com tomada de decisões que atuem com o comprometimento com a vida do planeta e consequentemente com a de todos que nele habitam. Essa responsabilidade social poderá ser trabalhada na escola, possibilitando a compreensão do que é ser cidadão, qual seu papel na sociedade e o que sua presença pode causar e modificar no meio em que vive (BUSIK; SOLETTE; CAON, 2019, p.231).
Conforme as pesquisas, apresentam que a discussão sobre o meio ambiente possibilitou por meio de diversas conferências e debates em busca de estratégias e planos em cada país. As conferências citadas por Almeida e Barros (2019) são: Conferência do Estocolmo (1972), Conferência Nairóbi (1982), Conferências das Nações Unidas (ECO, 1992), Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental (EA, 1977). Tais conferências retrata a introdução da EA na Educação Básica, na qual de início partiu-se de um compromisso internacional. De acordo com os autores, a Conferência de Nairóbi em 1982, houve avanços durante dez anos e do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 
A dinâmica proposta pela Educação Ambiental possibilita ao homem a se enxergar como núcleo e sujeito parte integradora da natureza, construindo essa visão por suas experiências que os tornam aptos para ação individual e coletiva, enquanto a transformação e a participação seriam os fatores resultantes dessa relação intrínseca, tendo a sua abrangência pela eficiência em alcançar todos os níveis da educação formal e não formal (ALMEIDA; BARROS, 2019, p.26).
	De acordo com os autores,o Brasil não participou do evento, mas alinhou diante os princípios sobre o meio ambiente, na qual contribuiu para a criação da Lei nº 6.938/81 da Política Nacional do Meio Ambiente. A referida lei prevê a preservação, melhoria, recuperação na qualidade ambiental visando assegurar as condições de desenvolvimento socioeconômico e interesses da segurança nacional. (BRASIL, 1981). Contudo, prevê um sistema que busca capacitar a participação das pessoas e do meio ambiente para proteção e preservação do meio ambiente. No entanto, cita-se o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e também o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
	O resultado desse processo, discussões e debate partiu para inserção da EA na Educação Básica, com abordagens transversal meio ambiente, em que cita nos Parâmetros Curriculares Nacional (PCN). No entanto, nesse documento expressa a interdisciplinaridade como uma abordagem de ensino, em que o tema se constitua de maneira transversal, relacionando com questões importantes da sociedade. De acordo com Almeida e Barros (2019), essa abordagem, tem como objetivo interagir e promover o diálogo entre os conhecimentos como meio de superar a fragmentação de conteúdo. 
[...] a transversalidade como abordagem didática permite tecer relações sobre os conhecimentos sistemáticos estando no currículo global da escola como prática educativa visando desenvolver uma visão global e abrangente sobre a questão ambiental auxiliando nas interconexões com os conteúdos de forma integradora (ALMEIDA; BARROS, 2019, p.24).
	Sendo assim, o meio ambiente deverá ser integrado em diversas maneira em todas as disciplinas, com o objetivo de conscientizá-las e propor a transformação da sociedade. Pois de acordo com a pesquisa, a EA é complexa e precisa ser trabalha de maneira ampla na Educação Básica, sem ser de cunho conservadora, com conceitos vazios e sem significativa. Pois, retrata diversas deficiências no ensino, sendo constituída por meio de uma tendência tradicional sem estudo crítico da realidade do indivíduo e embasando as disciplinas de maneira superficial. 
	Já na modalidade da Educação Infantil, é contextualizado como eixo natureza e sociedade no Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), na qual contribui para que sejam trabalhadas questões ambientais na escola, mas não possui princípios, objetivos para EA. De acordo com Luccas (2016), os trechos do documento não está explícito com esse processo, e o termo “educação ambiental” não está definido no documento. Além disso, também não há problemática diante as questões ambientais presentes na realidade das crianças para construir um trabalho de educação ambiental. 
	Vale ressaltar também o documento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a nova normativa aprovada recentemente em 2017, na qual o termo Educação Ambiental também não está explícito no documento. Desse modo, Behrend, Cousin e Galiazzi (2018), apontam que o termo só aparece uma vez na introdução e que são um dos temas atuais que devem ser incorporados no currículos e propostas pedagógicas de maneira transversal. Assim, afirma-se que a “ EA é praticamente excluída da BNCC, o que nos causa estranhamento, já que compreendemos como um campo de conhecimento em construção”. Contudo, os autores apontam que houve retrocesso na BNCC sem a ênfase da EA nos ambientes escolares, sendo uma afirmativa presente em diversos estudos e pesquisas que discordam com esse documento. 
	Destaca-se a legitimação da EA no Brasil, como política pública no sistema de ensino, determinado pela Lei nº 9.795/99. A referida lei, se relaciona para as práticas e ações para o bem comum, na qual atribui que a EA é um processo onde todos os indivíduos de maneira coletiva, irão construir valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências que contribuirão para a preservação do meio ambiente, condições de vida saudável e sustentabilidade. 
Art.2 A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. 
Art.3 cabe às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem (BRASIL, 1999).
	Para tanto, diante a legislação definida compreende-se que a EA, deverá ser inserida nas escolas de maneira integradas, para as crianças criarem hábitos saudáveis de cuidado com o meio ambiente, tornando-se cidadãos responsáveis. De acordo com Luccas (2016, p.15), com a inserção da EA nos espações escolares, a presente lei estabelece que “deve ser desenvolvida em todos os níveis e modalidades do ensino formal, incluindo a educação básica que compreende da educação infantil ao ensino médio”. 
	Nessa mesma linha de pensamento, Almeida e Barros (2019), ressalta sobre a Lei nº 9.795/99, em que diante sua definição, a EA deve ser expressada na prática de maneira integradora e processual, de cunho humanística que propõe aos indivíduos participação e diálogo através de uma reflexão cooperativa, de maneira interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, sendo um processo contínuo que articulas as questões sociais. 
Buscando dialogar com os enfoques político e social desenvolvendo reflexões através dos valores e práticas que viabilizem abordagens da Educação Ambiental no processo de ensino-aprendizagem, considerando os aspectos da realidade do meio ambiente local, regional e nacional (ALMEIDA; BARROS, 2019, p.16)
	No entanto, apresenta-se que esse processo da EA tem como objetivo desenvolver reflexões e valores nas práticas atendendo e conservando o meio ambiente em diversos campos, bem como formando seu caráter e sua relação com a natureza e outros seres humanos no sentido de promover uma prática social e ética. Diante essa perspectiva, é preciso compreende o papel da escola e do professor no meio escolar, de que forma propor uma prática interdisciplinar, multidisciplinar e intradisciplinar para os alunos da Educação Infantil.
2.3 Papel da escola e do professor no processo da Educação Ambiental
	No primeiro momento, é preciso caracterizar o campo escolar, na qual Libâneo (2000), aponta que a educação é uma prática em que todos os tipos de cultura desenvolve ações educativas. Entende-se que é um espaço onde pode ser realizado numa modalidade intencional e formal. O professor por sua vez, tem seu papel de atar como agente principal nessa ação intencional e formal, caracterizando numa prática educativa que se desenvolve na escola de cunho pedagógico, com objetivos e estratégias. 
A pedagogia mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnico profissionais, investiga a realidade educacional em transformação, para explicar objetivos e processos de intervenção metodológica e organizativa referentes à transmissão/assimilação de saberes e modos de ação. Ela visa ao entendimento, global e intencional dirigido, dos problemas educativos e, para isso, recorre aos aportes teóricos providos pelas demais ciências da educação.
Diante essa perspectiva, entende-se que o professor atua em várias instâncias por meio de uma organização de planejamento, na qual irá transmitir e assimilar os saberes conforme os objetivos de sua prática, conforme os processos históricos definidos. No entanto, é preciso que sejam práticas distante de serem mecânicas, sendo elas norteadora e esclarecedora, sendo eles concretizadas através de fundamentação teórica sobre educação e procedimentos. Dessa maneira, Luccas (2016) aponta que as ações devem seguir uma prática pedagógica transformadora enquanto práxis, contínua de interação entre teoria e prática, para possibilitar a transformação do aluno e da sociedade diante uma reflexão crítica. 
Referente o papel da educação é propor estratégias que favoreçam nas ações da criança, um motivo para ela agir e o que move sua ação. Na qual caracteriza como uma excelente ideia com a formação do aluno na EA, no comprometimento com a sustentabilidade. Nessesentido, os alunos precisam de saberes e conhecimento no que diz a respeito de nossa realidade. E, para a sobrevivência, um dos maiores desafios é preservar o meio ambiente, os recursos naturais existentes. Diante a problemática no que diz a respeito do meio ambiente, ressalta-se que precisamos dos recursos que contribuem para nossa existência, porém, não fazemos parte dela.
 Para tanto é um desafio explicar para a criança pequena essa complexidade da natureza e sua importância. Sendo assim, é preciso aproximá-la para que ela comece a compreender através de uma EA e posteriormente contribua para sua formação e desenvolvimento de suas atitudes, comportamento de maneira potencializada. Nesse sentido, Luccas (2016), destaca que é possível a escola de maneira adequada para desenvolver na criança com base o conhecimento do seu nível de desenvolvimento real e próximo, uma maneira que impulsionará no seu desenvolvimento em cada etapa. O trabalho deve oportunizar experiências desafiadora que insere a criança como protagonista de sua aprendizagem, no sentido de pensar, agir, solucionar problemas, planejar, expressar, entre outros. 
De acordo com Santos (2019), na Educação Infantil são vistos temas rotineiras como por exemplo: lixo, reciclagem, poluição, na qual são questões que contribui para os valores e princípios dos pequenos. Pois, vão além de assuntos clássicos, tornando temas rotineiras e repetitivas com resultados da indiferença. 
[....] É preciso que os conteúdos relacionados à Educação Ambiental sejam mais do que apenas transversalizados, mas sim discutidos profundamente pelos professores e alunos, para que estes tenham conhecimento para formular opiniões críticas e, assim, desenvolver valores (BRUGGER, 2009, apud. SANTOS, 2019, p.36).
. 
	Assim, entende-se que o professor precisa trabalhar a Educação Ambiental de maneira transversal, onde propõe os alunos o desenvolvimento do senso crítico em relação as questões contextualizadas pelo professor. Nesse sentido, é preciso incluir a EA de maneira organizada no sistema escolar, colocando-os como um processo contínuo e permanente. Nessa linha de pensamento, Almeida e Barros (2019), na qual apresenta que esse processo educativo deve ser voltado de acordo com a realidade do aluno, enfatizando nas orientações, métodos e conteúdo dentro do currículo. Desse modo, “propõe-se como incentivo nos currículos escolares a ressignificação de seus conteúdos pela temática transversal sobre o meio ambiente de forma interdisciplinar e transdisciplinar” (ALMEIDA E BARROS, 2019, p.25).
	Dessa maneira, define-se a transversalidade como uma proposta que compreender a função da instituição escolar. Tais temas passam constituir eixos na qual determina o currículo escolar. No entanto, o PCN aponta caminhos para organização de conteúdos através de projetos, possibilitando uma abordagem eficaz. Pois é determinado no documento que a “transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e da realidade) ” (BRASIL, 1997, p. 18). Contudo compreende-se que para que esse projeto organizado e sistematizado obtenha os resultados positivos, o professor precisa compreender as metodologias e estratégias relacionando com as disciplinas do currículo e a temática do meio ambiente, de maneira que potencialize cada uma. 
	No entanto, vale ressaltar que há diversas possibilidades de trabalhar EA com as crianças no sentido de transformar as atitudes e valores. Para isso, o professor precisa conhecer, compreender quais atitudes podem ser construídos para a modificação da realidade de maneira que coopera com a causa delimitada. Nesse sentido, entende que as crianças pequenas compreendem da mesma maneira que as mais velhas. 
Não é difícil introduzir a discussão com os alunos, pois boa parte deles demonstra interesse pelo assunto e carrega informações adquiridas fora da escola, por meio de conversas com outras pessoas, por intermédio dos meios de comunicação ou o trabalho de outras instituições (ONG’s) (RIBEIRO, 2013, p.67)
	Para tanto, as questões ambientais estão presente em diversos veículos de informação, rede sociais, mídias, televisões e jornais, e estão fazendo parte do cotidiano da criança, na qual podem ser utilizados como ponto de partida na construção de conhecimentos científicos. Desse modo, é preciso desenvolver uma postura críticas nas crianças com a relação das informações que elas possuem, atribuindo uma compreensão sobre o que está acontecendo em sua volta, e comprometendo-as sua função social de conscientizar e atuar na realidade de maneira que preserve o nosso meio ambiente. 
	Entretanto para atribuir as habilidades das crianças, é preciso desenvolver a empatia, pois, a atitude positiva proliferará em outros ambientes da criança, sendo eles estimulados e incentivados desde a primeira infância. Nesse sentido, o aprimoramento de qualquer atitude contribuirá para que a criança alcance os objetivos de aprendizagem e atitudes. Conforme Santos (2019), é imprescindível a construção de significados, na qual devem ser formados no primeiro contato da criança, para assim desenvolver as perspectiva, ações e emoções. De acordo com os autores trabalhar com a EA, é preciso de iniciativa e habilidades, além de material didático e objetos que propõe diálogo e promove o aluno refletir e se relacionar socialmente de maneira desafiador. Nesse sentido, para criar significados, pode assumir diante um comportamento, opinião, entre outros. 
Podemos citar como exemplo as diversas formas que os objetos, alimentos e animais são representados em livros infantis, tão distintos da realidade. Ao vivenciar essa representação, a criança precisa compreender o que o educador está se propondo a ensinar e atribuir significado próprio ao tema. Se o educador não representa de forma clara e interessante, a criança não tem condições de atribuir algo significativo, podendo até mesmo ter significações errôneas que precisarão ser ressignificadas em um outro momento (SANTOS, 2019, p.39).
	Contudo, a autora destaca que para que natureza seja compreendida como importante para o nosso meio, é preciso que a criança crie o significado a ela, diante a compreensão das características e relações presentes. No entanto, há diversas maneiras para fazer a criança obter uma visão sobre a importância da natureza, através de atividades que fazem parte do cotidiano da escola e dela para atingir o nível de compreensão necessária. Além disso, é preciso trabalhar por meio das práxis, na qual apresenta como um processo de ensino onde compreenda que os alunos são subjetivos e possui suas singularidades. E, trabalhar de maneira transversal, possui seus desafios pois, diante essa proposta coloca-se como necessidade a melhoria na formação de professores, pois, muitos se sentem inseguros para executar essa prática com situação problema. 
	Referente a formação do professor, os autores destacam as lacunas na formação pedagógica, pois, além de obter conhecimentos é preciso de recursos para desempenhar os projetos que contribuam para a reflexão diante a temática. Explica-se que mesmo com projetos pedagógicos voltados a EA, os desafios são no momento de exercer o trabalho. Para tanto, essa abordagem na sala de aula tem sido voltada de cunho descritivo e classificatória, de modo que os conteúdos são passados de maneira fragmentado, sem considerar a complexidade e a necessidade de transformação do mundo. 
Luccas (2016) destaca o despreparo dos professores em planejar e promover as ações. Pois, apresenta que as práticas estão descontextualizadas, fragmentada, improvisada e no senso comum, sem significativa aos alunos. É um quadro que agrava com o despreparo dos professores para lidar com as propostas de EA, com aportes teóricos, conteúdos em formação continuadas que propõe projetos sem nenhuma orientação. Nesse sentido, os professores acabam trabalhando de maneiraconservadora, sem problemática e sem significados para os alunos. 
Atenta para a necessidade de planejamento prévio das atividades a serem desenvolvidas, contando com a participação das crianças. Afirma que, mais que aderir a uma proposta de educação ambiental crítica e longe de representar somente um discurso vazio, a instituição de educação infantil deve transformar seu espaço de modo a ser capaz de praticar o que prega, ou seja, o espaço escolar da educação infantil deve ser um ambiente educador, onde tudo está organizado e onde todos atuam de forma a possibilitar às crianças experiências de diálogo, respeito a diversidade, participação democrática, interação com o meio, com seus pares e com os adultos (LUCCAS, 2016, p 70-.71)
	Para tanto, é preciso que professor desenvolva no aluno conceitos, promova um processo de investigação na qual o aluno passa explorar os elementos no sentido de alcançar os objetivos de aprendizagem proposto. Isto é, atividades que problematiza e desafia a criança compreender a realidade que está inserida e os problemas existentes nelas, com possibilidade de buscar soluções de problemas, promover a descoberta, a sua criatividade e desenvolvimento de sua aprendizagem de maneira eficaz. 
 Para tanto, os conteúdos não devem ser limitados e sim de acordo com a realidade e interesse dos alunos, bem como os conhecimentos que são produzidos no cotidiano das crianças como ponto de partida para a transformação para os conhecimentos científicos. Nesse sentido, vale destacar que a criança deve participar do planejamento do professor, por meio da escuta atenta para identificar como trabalhar os conteúdos significativos, de maneira que se torna interessante para eles.
	Contudo, compreende-se que o professor deve ser mediador da criança e a cultura, e também deve possibilitar as experiências e vivências significativas para que desenvolvam suas capacidades de pensar, refletir, na qual se humanizam e conscientizem referente ao meio ambiente. Para tanto, o professor deve refletir sua prática em uma base teórica válida que oriente, diante uma formação contínua para atuar na educação infantil e garantir a formação de maneira adequada e de acordo com a realidade que está vivenciando. 
3 METODOLOGIA
A metodologia utilizada para realizar essa pesquisa investigativa, foi por meio de abordagem teóricas já publicada disponíveis na plataforma do Google Acadêmico no que diz a respeito da Educação Ambiental (EA) na Educação Infantil. Desse modo, a pesquisa é bibliográfica, correspondendo a qualidade de um trabalho cientifico, fundamentado por meio de artigos ou pesquisas publicadas e disponibilizado na rede de internet. Contudo, buscou soluções da problemática, para atribuir o significado e relevância da inserção desse processo educacional voltado para a preservação no meio ambiente nessa modalidade de ensino.
A pesquisa é exploratória, descritiva e bibliográfica, na qual buscou cumprir com o objetivo definido, com a abordagem qualitativa, pois explica-se o fenômeno por meio de pesquisa bibliográfica, com as características que apresentam nas concepções da EA na Educação Infantil. Contudo, a pesquisa qualitativa permite uma compreensão da interpretação do fenômeno, significado e práticas. 
[...] considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (MORESI, 2003, p.9)
	Seguindo nessa perspectiva, a coleta de dados será realizada como forma de fichamentos de pesquisas que já foram realizadas, considerando os trabalhos recentes. São artigos de revista, trabalhos de conclusão de curso, entre outros que abordam sobre a temática da EA, e que correspondem a problemática apresentada, na qual busca cumpri com os objetivos. Dessa maneira, realizou-se um levantamento bibliográfico ou fontes secundárias, com informações e pesquisas publicadas que tratam referente ao tema. As leituras das referências, foram um apoio para melhor compreensão do tema, e garantia de sua credibilidade
	Contudo, a partir da seleção do material, foi realizado uma leitura sistematizada das obras e logo após foi realizado fichamentos, para o processo de compreensão e coleta de dados. Assim, o fichamento propôs identificar as obras, analisar seu conteúdo, elaborar críticas e localizar as informações lidas que são consideradas como imprescindível para a pesquisa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Considera-se imprescindível o processo de Educação Ambiental na Educação Infantil, pois, é um espaço privilegiado para que aconteça, sendo um lugar de experiências para a criança, onde ela desenvolverá sua capacidade e habilidades de pensar, refletir e conscientizar seus hábitos na inserção da sociedade. Ou seja, o local é ideal para formação de sua personalidade de criação de uma relação adequada com a natureza, apropriação de conhecimentos produzidos e sensibilização diante a sustentabilidade. Tais apropriações que contribuam para sua emancipação e transformação da sociedade. 
	Constata-se a necessidade de documentos norteadores que direcionam na construção de um currículo voltado para propor a EA de maneira instradisciplinar, multidisciplinar e interdisciplinar. Percebe-se apenas no PCN contribuições que visa a construção de um projeto de maneira transversal, auxiliando no processo de aprendizagem do aluno. Porém, não há nos documentos tais como RCNEI e BNCC bases concretas, metas, de maneira explicita para o professor desenvolver na sala de aula esse processo de educação. Contudo, há falta de bases teóricas que concretize a prática do professor diante uma problemática que merece atenção de todos para garantir a sobrevivência e a existência humana. 
	Diante o espaço escolar, ele possui um papel importante em possibilitar a aquisição de conhecimento e habilidades que transforme a relação entre o homem e a natureza, bem como compreenda sua função em relação aos problemas ambientais existentes na atualidade, e quais os impactos que o homem causou ao longo das histórias com as ações que poluem e degeneram os recursos naturais. Para tanto, o processo educativo que propõe as práticas da EA, irá contribuir para transformação em diversos aspectos e dimensões, onde dará novos sentidos ao mundo, possibilitando a qualidade de vida, cultura inovada e significativa. 
REFERÊNCIAS
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