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01 - Empreendedorismo, Motivação e Criatividade

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Prévia do material em texto

Centro Universitário IESB | Superintendência de Educação a Distância | 
 
1 
 
PLANO DE ENSINO 
SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
1. IDENTIFICAÇÃO: 
Disciplina: 
 
Empreendedorismo, Motivação e Criatividade 
 
Carga Horária: 100h 
Conteudista: 
 
2. EMENTA: 
Ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico. Tecnologia e Inovação. Abordagens teóricas de mudança e 
adaptação. Economia criativa. Desenvolvimento de novos modelos de negócios. Empreendedorismo social. Formas 
de captação de recursos. Financiamentos. Empreendedorismo com base em tecnologias. O empreendedorismo na 
era da economia globalizada. A descoberta e desenvolvimento do potencial empreendedor. Surgimento do 
empreendedor e do intraempreendedor. Empreendedor e cultura organizacional. Análise de histórias de sucesso e 
insucesso de empreendedores. A busca de oportunidades de negócios: Identificação, avaliação e seleção das 
melhores oportunidades de negócio. Estudos de casos. 
 
3. COMPETÊNCIA E HABILIDADES: 
C1 Analisar a ciência, tecnologia e desenvolvimento econômico, tecnologia e inovação; 
 
C2 Compreender as abordagens teóricas de mudanças e adaptação, economia criativa, e o desenvolvimento de 
novos modelos de negócios, empreendedorismo social e formas de captação de recursos 
 
C3 Conhecer financiamentos, empreendedorismo com base em tecnologias, o empreendedorismo na era da 
economia globalizada, a descoberta e desenvolvimento do potencial empreendedor. 
 
C4 Compreender o empreendedor e cultura organizacional, análise de histórias de sucesso e insucesso de 
empreendedores e a busca de oportunidades de negócios: Identificação, avaliação e seleção das melhores 
oportunidades de negócios. 
 
 
 
4. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 
 Centro Universitário IESB | Superintendência de Educação a Distância | 
 
2 
UNIDADE 1 | Ciência, Tecnologia, Inovação, Sociedade e Abordagens Teóricas de Mudança e Adaptação 
Aula 01 | Ciência e Tecnologia Influência no Desenvolvimento da Sociedade 
Aula 02 |Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico, Política e Social 
Aula 03 | Tecnologia 
Aula 04 | Tecnologia e o Poder de Transformação 
Aula 05 | Tecnologia X Inovação 
UNIDADE 2 | Economia Criativa e Formas de Captação de Recursos 
Aula 01 | Economia Criativa 
Aula 02 | Modelos de Negócio 
Aula 03 | Recursos e Financiamentos 
Aula 04 | Incubadoras e Aceleradoras 
Aula 05 | Empreendedorismo com Base em Tecnologias 
UNIDADE 3 | Empreendedorismo, Mercado e o Empreendedor 
Aula 01 | Empreendedorismo 
Aula 02 | O Mercado 
Aula 03 | Desenvolvimento e Lançamento de Produtos 
Aula 04 | Liderança 
Aula 05 | Motivação e Criatividade 
UNIDADE 4 | O Empreendedor, as Organizações e o Plano de Negócios 
Aula 01| A Motivação e o Perfil Empreendedor 
Aula 02 |Interações Intermoleculares e Propriedades da Matéria 
Aula 03 | Matriz SWOT 
Aula 04 | Plano de Negócios 
Aula 05 | Plano de Marketing e Finanças 
 
5. DESENVOLVIMENTO METODOLÓGICO: 
Os materiais da disciplina ficam disponíveis on-line no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), 
organizados em mídias em formato de textos, imagens e vídeos, bem como em atividades estruturadas por 
meio recursos interativos síncronos e assíncronos. Os conteúdos são separados em quatro unidades, com 
as temáticas pautadas no desenvolvimento das competências necessárias para o desenvolvimento dos 
conhecimentos, habilidades e atitudes aderentes.O acompanhamento dos professores é feito pelo 
Ambiente Virtual de Aprendizagem, as discussões são feitas através da mediação dos fóruns de discussão, 
via webconferências e pela ferramenta mensagem. 
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO: 
O processo de avaliação da disciplina é contínuo, por meio de atividades avaliativas integradas presenciais 
e a distância, cujo propósito é formativo. Deste modo, as atividades avaliativas são distribuídas para 
acompanhar o progresso do desempenho acadêmico do estudante durante toda a oferta da disciplina. As 
ações avaliativas a distância são realizadas on-line, exclusivamente através do Ambiente Virtual de 
Aprendizagem. Já as avaliações presenciais ocorrem estritamente nos campi ou polos do IESB que o aluno 
está matriculado. 
 
 
 Centro Universitário IESB | Superintendência de Educação a Distância | 
 
3 
 
 
7. BIBLIOGRAFIA: 
B
ás
ic
a  CHRISTENSEN, C. O futuro da inovação: usando as teorias da inovação para prever mudanças no 
mercado. Rio de Janeiro: Campus, 2007. 
 WOOD JR., T. Mudança organizacional. São Paulo: Atlas, 2009. 
 BAUTZER, D. Inovação: repensando as organizações. São Paulo: Atlas, 2009. 
 DEGEN, R. J. O Empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson:Makroon 
Books, 2009. 
 DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2005. 
 DOLABELA, F. O Segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 1999. 
C
o
m
p
le
m
en
ta
r  CHRISTENSEN, C. M. O crescimento pela inovação: como crescer de forma sustentada e 
reinventar o sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2003. 
 ABREU, A. F.; OGLIARI, A.; CORAL, E. (Org.). Gestão integrada da inovação: estratégia, organização 
e desenvolvimento de produtos. São Paulo: Atlas, 2008. 
 ZOGBI, E. Competitividade através da gestão da inovação. São Paulo: Atlas, 2008. 
 GUIMARÃES, L. S; MATTOS, L. Gestão da tecnologia e inovação: uma abordagem prática. São 
Paulo: Saraiva, 2005. 
 ANTHONY, S. D. et al. Inovação para o crescimento: gUNIDADE prático e funcional: ferramentas 
para incentivar e administrar a inovação. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2011. 
 BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. 
São Paulo: Atlas, 2007. 
 CHIAVENATO, I. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 
 2008. 
 HISRICH, R.; PETERS, M. Empreendedorismo. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 
 LONGENECKER, J. G. et al. Administração de pequenas empresas: ênfase na gerência empresarial. 
São Paulo: Thomson Learning, 2007. 
 SEIFFERT, P. Q. Empreendendo novos negócios em corporações estratégicas, processos e 
melhores práticas. São Paulo: Atlas, 
 
 
NOTA: O cronograma detalhado da realização das atividades da disciplina pode ser encontrado no menu 
“Cronograma de Atividades” na sala de aula. 
 
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 1/41
Introdução da disciplina
Caro aluno,
Bem-vindo à disciplina de Empreendedorismo, Motivação e Criatividade!
Ela está organizada em quatro unidades divididas em dois grandes temas.
O tema Motivação e Criatividade, tratado nas duas primeiras unidades.
E o tema Empreendedorismo, tratado nas duas últimas unidades.
Organize suas leituras de acordo com o cronograma do módulo, leia os conteúdos com
atenção e aproveite a oportunidade para maximizar suas aprendizagens!
Bons estudos!
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 2/41
Unidade 01
Ciência e a Tecnologia In�uência no
Desenvolvimento da Sociedade
Olá, estudante, bem-vindo(a) à disciplina. Ciência e tecnologia dois termos
interdependentes e correlacionados, que são abordados em toda história da humanidade.
Em alguns momentos recebem duras críticas como vilões, responsáveis por atos
inconsequentes e desumanos, como as bombas de Hiroshima e Nagasaki, em outros
momentos, trazem esperança e orgulho como a cura para doenças terminais e viagens
espaciais.
Os grandes marcos da história da humanidade são determinados pela ciência e pela
tecnologia, como a Revolução Industrial, a máquina a vapor, a invenção da eletricidade, do
telefone, do avião, etc.
A ciência e a tecnologia são responsáveis pelas chamadas as Sete Maravilhas do Mundo
Moderno, que são, Eurotúnel, Torre CN, Empire State Building, Ponte Golden Gate, Usina
Hidrelétrica de Itaipu, Diques de Marés e Canal do Panamá.
Como a ciência e a tecnologiaditam o formato, o comportamento e até o tempo de
transformação da nossa sociedade, é de fundamental importância analisar o impacto
destas no desenvolvimento social, econômico e político na humanidade.
Por isso, estudantes, é necessário compreender a importância de investimentos em
tecnologia e ciência para o desenvolvimento de uma sociedade, como também
compreender o impacto das decisões e planejamento em tecnologia e ciência no
desenvolvimento, social, econômico e político
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 3/41
Como mencionado na introdução da disciplina, a ciência e a tecnologia afetam,
diretamente e proporcionalmente ao investimento nessas áreas, o desenvolvimento de
uma sociedade.
Uma maior competência de inovar gera uma maior competitividade no mercado
internacional.
Por isso, a posição tecnológica e cientí�ca dos países é um componente chave na de�nição
da sua participação no cenário econômico mundial.
Informações sobre patentes e de artigos cientí�cos são utilizadas como indicadores para
mensurar a capacidade tecnológica e cientí�ca dos países. Os países com maior lastro
também estão entre as com maior número de patentes registradas.
No caso de nações que se desenvolveram recentemente, como a Coreia do Sul, Índia ou
que se encontram em desenvolvimento acelerado, como a China, além da evolução nos
indicadores econômicos, é clara a evolução em indicadores de ciência e tecnologia.
O país que investe em ciência e tecnologia consegue se destacar em seu
desenvolvimento, como termômetro desse crescimento, é possível observar o ranking
de pedidos de patentes no mundo.
Nesse ranking, são considerados todos os pedidos de patentes registrados no mundo
através dos procedimentos do Tratado de Cooperação de Patentes ou através de um
instituto nacional de patentes, com o objetivo de proteger os direitos exclusivos de uma
invenção.
De acordo com a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI, 2016), os
Estados Unidos eram, em 2015, o país do mundo que registra mais patentes.
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 4/41
Em seu informe anual publicado nessa quarta-feira, a OMPI indica que os
inventores estabelecidos nos Estados Unidos foram os que registraram o maior
número de demandas internacionais de patentes pelo 38º ano consecutivo.
Os Estados Unidos tramitaram 57.385 demandas em 2015. Logo depois vem
Japão (44.235 demandas) e China (29.846 demandas).
Os países que se destacaram no aumento do número de demandas de patentes
foram China (+16,8%), Coreia do Sul (+11,5%), Israel (+7,4%), Suíça (+4,4%),
Japão (+4,4%) e Holanda (+3,6%).
(OMPI, 2016)
O re�exo desse investimento em invenções e novas tecnologias são visíveis, quando nos
perguntamos quais são os países que estão no topo da lista dos mais desenvolvidos.
A utilização da ciência e tecnologia no processo de inovação depende de três pilares
básicos: a existência de uma estrutura cientí�ca, como universidades e centros de
pesquisas, de uma estrutura tecnológica, como fábricas, data warehouse, data mining, e
laboratórios e de �uxos de informações entre estas estruturas.
Fonte: https://tinyurl.com/y9d9clmd
https://tinyurl.com/y9d9clmd
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 5/41
No Brasil, a estrutura cientí�ca vem se desenvolvendo ao longo dos anos. Contudo, a
estrutura tecnológica é tímida, em razão do baixo investimento, o que retrata a situação
do Brasil, que está em penúltimo lugar no ranking de solicitações de patentes no mundo.
O país que se desenvolve intelectualmente quase sempre também embarca um
crescimento em outras áreas como economia, política e socialmente. Para compreender
como a sociedade se desenvolveu, é necessário aprofundar em sua história.
Há um século atrás, até os pequenos avanços da ciência e da tecnologia eram considerados
como grandes passos para a sociedade, surge até uma frase marcante na história, quando
Neil Armstrong pisou na Lua:
“Um pequeno passo para um homem um grande salto para a humanidade”.
Neil Armstrong
Hoje, até grandes avanços mal recebem atenção 
(DRUCKER, 2005).
O desenvolvimento da sociedade pode ser divido, por determinados comportamentos da
humanidade e por grandes marcos na história, para entender o processo histórico da
sociedade vamos passar brevemente por cada um deles, conforme Silva (2016).
Pré-História:
Antes mesmo da escrita, a formas de comunicação humana se resumia a símbolos e
gestos. O ser humano se distinguiu dos outros animais por sua capacidade de criar
armas para caça e por viver em grupos, e criar as primeiras tentativas de casa e plantio.
Idade Antiga:
Criação da escrita, do Estado, Religião e da própria Sociedade, com leis e regras com o
objetivo de garantir organização e uma vida estável às populações.
A �loso�a começa a ganhar força com as ideias dos �lósofos consagrados Sócrates,
Aristóteles e Platão e a Ciência toma forma através da matemática, história e
astronomia.
Idade Média:
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Com o auge do Império Romano, a religião ganha força ditando comportamentos
sociais, interferindo nas decisões do Estado. A Ciência perde força no chamado “Idade
das Trevas”, em razão da pouca produção cientí�ca.
Idade Moderna:
Transição do período feudal para o Capitalismo, Revolução Francesa, trazendo novos
fôlegos para o crescimento da Ciência e da Tecnologia maximizando o
desenvolvimento e transformação político, econômica, �losó�ca e religiosa.
Idade Contemporânea:
Crescimento das ideias iluministas disseminadas pela Revolução Francesa,
potencializando o progresso cientí�co na busca de novos conhecimentos. É marcada
por breves acontecimentos que foram responsáveis pelas maiores catástrofes já
registradas na história, como a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, a Guerra Fria,
etc.
Surgem novos formatos da sociedade, como o socialismo, o anarquismo, o comunismo;
entretanto, o capitalismo se consolidou no sistema político e econômico globalizado.
O choque entre gerações é ampliado pela ciência e a tecnologia, os hábitos, valores e
costumes, o “certo” e “errado” estão em constantes mudanças.
Hoje a maior parte das horas do dia são destinados ao celular. Reuniões de família,
encontros românticos, brincadeiras em grupo, perdem seu espaço para o poder do
relacionamento nas redes sociais.
As crianças de hoje, já nascem conectadas, a tecnologia mobile ampliou o acesso e a
velocidade das informações, ocasionando uma mudança drástica na sociedade,
demandando novas regras e legislações.
Assuntos considerados tabus como homossexualidade, são discutidos e adotados de
forma natural em toda sociedade.
A política é discutida em rodas de pessoas de origem simples, na mesma intensidade do
que é discutida em roda de poderosos Aristocratas.
Temas amplamente proibidos pela religião tomam poder e são revistos e discutidos por
toda sociedade, como aborto, pena de morte, casamento homossexual.
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 7/41
Em contrapartida, crimes violentos, corrupção, impunidade são banalizados pela
sociedade. A sociedade não se choca hoje pelo que ela se chocava antes.
As mídias inundam a sociedade com um arsenal de informações que é pouco digerido.
Uma das principais transformações no comportamento da sociedade, em particular das
crianças, são as novas mídias digitais. Gerando preocupações com relação ao uso que a
nova geração está fazendo dessas novas tecnologias, que passam a maior parte do tempo
conectados, fascinados, hipnotizados, anestesiados, distantes da realidade.
A nova sociedade não conhece o mundo real, em razão de toda atenção se concentrarno
visor dos celulares.
Essa conexão exagerada com as máquinas e em detrimento da indispensável interação
social gera uma mudança na sociedade nunca antes presenciada.
Qual será o efeito desse comportamento nas novas gerações?
A humanidade se isolará �sicamente e, ao mesmo tempo, estará cada vez mais conectada
com todos em todo lugar e em tempo real.
Nessa realidade, somos forçados a velhas re�exões sobre convivência, segurança, culturas
e maneiras de interação: como preservar seus �lhos dos perigos existentes nas redes
sociais?
A tecnologia tem seus prós e contras, acesso às novas tecnologias, aplicativos, compras
pela internet, comunicação instantânea, mobilidade e acesso a qualquer informação, em
contrapartida, há um crescente culto ao individualismo, banalização de valores,
consumismo, perigos nas redes sociais, adultos se aproximam de crianças nas redes e se
passam por amigos para conquistar favores e praticar pedo�lia.
Perante dessas grandes e rápidas transformações no comportamento da sociedade, em
razão do avanço tecnológico, devemos adaptarmo-nos aos novos tempos, porém, sem
perder de vista a imprescindível convivência pessoal e resgatar o senso crítico dos valores
éticos de certo e errado em algum momento perdidos no desenvolvimento da sociedade.
Como usar para o bem a ciência e tecnologia, este é o maior desa�o à nossa capacidade
humana de adaptação.
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https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 8/41
Unidade 01
Aula 01
Ciência, Tecnologia e
Desenvolvimento Econômico,
Político e Social
Continuando nossos estudos, falaremos sobre a relação entre o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e o desenvolvimento econômico. Fique conosco e boa aula.
As organizações presenciam uma época de turbulência e de mudança cientí�ca e
tecnológica, cujo ritmo intenso ameaça a sobrevivência das empresas que não forem
capazes de adaptar a gestão e métodos de trabalho.
A aceleração tecnológica força as empresas a repensar seu próprio negócio, onde querem
chegar com ele, quais atividades realizar e que mercados atingir.
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As empresas devem construir projetos com soluções concretas, de�nir critérios de
prioridades, fomentar ações e iniciativas de desenvolvimento econômico, em vista a
uma intervenção prática e positiva na sociedade.
É cada vez mais necessário reinventar a empresa na qual o imperativo econômico é uma
força de trabalho mais competitiva e mais produtiva, sem resistência à mudança.
Peter Druker (2005), a�rma que não existem países desenvolvidos e subdesenvolvidos,
mas sim nações que sabem gerir a tecnologia existente e os seus recursos disponíveis e
potenciais e nações que ainda não o sabem.
As corridas tecnológicas obrigam as empresas a reinventarem-se a si próprias. A
informação estratégica e assertiva, o conhecimento criativo, o sentido de oportunidade,
são recursos estratégicos que assumem muita importância na competitividade das
organizações.
A ordem econômica mudou radicalmente, praticamente nada é como foi um dia:
mecanismos e processos de produção, matérias-primas, legislação e força de trabalho,
consequentemente, também são diferentes os canais de comercialização e de prestação
de serviços.
O componente fundamental para reinventar uma organização é sua capacidade de
enxergar como chegar e onde chegar, é necessário ciar um novo caminho a percorrer e
rede�nir um novo meio de chegar. É necessário descobrir o caminho correto e
customizado para cada empresa, no sentido de se adaptar às novas tendências de
mercado.
A inovação é a força motora da competitividade no mercado internacional. Por isso, o
investimento cientí�co e tecnológico dos países é um elemento chave na de�nição da sua
participação no cenário econômico mundial.
“A inovação radical traz consigo uma revolução tecnológica, levando à extinção o
que existia antes dela. ”
ABREU et al., 2008
A ciência e a tecnologia ditam as tendências de mercado e de consumo, um exemplo e a
empresa Apple, com seu produto carro-chefe, o Iphone, seus consumidores fazem �la
pela expectativa do lançamento das novas versões, o mercado extremamente
17/05/2020 IESB
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competitivo de smartphones traz uma grande variedade de lançamentos. O sonho de
consumo leva os clientes a trocar celulares sem a real necessidade, fascinados pelas
promessas de tecnologia, inovação e até de status.
Tecnologia empregada em alguns setores da economia tem um forte apelo de moda e de
consumismo, os clientes são bombardeados por propagandas que realçam e fascinam os
clientes, que nem sabem usar todas as potencialidades de seus aparelhos.
Novos processos produtivos, máquinas e novas tecnologias, mais so�sticadas e e�cazes,
permitem a produção de produtos mais baratos e mais rápidos, gerando, como
consequência, preços mais atrativos. Mas, por outro lado, a utilização excessiva e não
controlada da tecnologia poderá trazer à sociedade danos, como o descarte de
eletrônicos.
SAIBA MAIS
Entenda mais sobre os impactos do lixo eletrônico na economia e a importância no
planejamento da logística reversa, clique aqui para saber mais.
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG578/nova_novo/documents/texto1.pdf
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 11/41
O lixo eletrônico atualmente é um problema sério para toda a sociedade. O consumismo
exagerado gera uma contradição; por um lado, temos uma produção cada vez mais
crescente e um mercado que oferece equipamentos cada vez mais acessíveis e, por outro,
em consequência dos baixos custos dos eletrônicos, ocorre um rápido e crescente
descarte em função de produtos mais novos e mais tecnológicos, e a comodidade da
compra vai na contramão com a desejo do consumidor em arrumar seu eletrônico.
O aumento da demanda forçada pelo consumismo também impacta na contaminação do
meio ambiente causados pelo próprio processo de produção desses equipamentos, aliada
a leis que não oferecem punições coerentes com os problemas gerados com o lixo
eletrônico.
A tecnologia é de muito importante sem dúvidas, a questão é quando as vantagens da
tecnologia não se sobrepõem às suas desvantagens.
A comodidade da tecnologia nos tornaram demasiadamente dependentes das tecnologias.
E agora a as consequências começam a ser percebidas.
A economia tem sentido bastante o aumento de insumos da tecnologia, como, por
exemplo, o petróleo, impactando em todo mundo, uma crise em um país, acarreta efeito
dominó nas bolsas de valores em todo mundo, ao exemplo os mais recentes, “efeito
Trump”, “efeito China”, no Brasil, “Efeito Petrobras” e “efeito Cunha”.
Fonte: https://tinyurl.com/y9ogwjal
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 12/41
Um dos efeitos históricos nas bolsas de valores mundiais que impactou radicalmente na
economia mundial, levando a taxas insustentáveis de desemprego e quebra de empresas,
foi a pior crise do capitalismo, a depressão econômica da Crise de 1929.
A quebra da Bolsa de Nova York em 1929 ocorreu em consequência de um consumismo
de tecnologia nunca antes visto. Foi na década 1920 que surgiu a expressão “American
Way of Life” (Modo de Vida Americano), o consumo aumentou, a indústria criava, a todo
instante, bens de consumo.
Hoje, apesar da maioria dos governos terem órgão e medidas preventivas contra essas
depressões na economia e seus constante efeitos colaterais em todo mundo, as economias
de cada país estão frágeis e instáveis, o consumidor têm cada vez menos poder de compra,
e a guerra contra um inimigo antigo, a in�ação, é constante e duradoura, sem perspectivas
de uma trégua.A alta e a queda das bolsas de valores é de�nida pela oferta e pela demanda.
Quando os consumidores estão comprando mais um produto e dispostos a pagar mais por
ele, os preços sobem. Se a oferta supera a demanda, os preços tendem a cair.
É normal pensar que, quando uma bolsa de valores está em ascensão, é porque a
economia está em crescimento, ou seja, se as empresas vendem mais, ganham mais e o
valor de suas ações sobe; por consequência, as corporações investem mais em ciência,
tecnologia e qualidade e excelência, gerando mais credibilidade e con�ança do cliente,
que gasta mais em compras, levando ao crescimento econômico.
Já quando a bolsa de valores está em queda, acontece uma perda de credibilidade e nas
compras dos clientes, o que pode ocorrer por inúmeros motivos, in�ação, produtos mais
modernos e competitivos, altos juros, desemprego, etc. Isso, consequentemente, provoca
uma queda nos lucros e nos investimento em ciência, tecnologia, qualidade, excelência,
etc., das empresas.
Em síntese, economia em queda gera lucros menores para as organizações e queda no
valor das ações. Ou seja, a oscilação no montante de dinheiro e no volume de gastos da
economia é o fator, realmente, responsável pela baixa e queda das bolsas de valores e
desaceleração da economia.
Para evitar colapsos no desenvolvimento da economia de um país, todas as nações
precisam maximizar investimentos em infraestrutura, tecnologia e incentivos para uma
cultura focada em ciência, que, por consequência, traga métodos de produção mais
17/05/2020 IESB
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/template/new_template/#/EADG578/impressao/1 13/41
e�cientes, energias mais limpas, menos poluentes e mais baratas, produtos mais
competitivos a preços mais acessíveis.
As empresas, fonte de emprego e combustível da aceleração do desenvolvimento
econômico, precisam ser observadas com outros olhos, os governos devem enxergá-las
como parceiras e oferecer todo o apoio necessário para seu crescimento e
desenvolvimento.
Uma cultura de empreendedorismo, excelência e pro�ssionalismo deve ser incentivada
nas escolas, a mão de obra precisa ser mais bem quali�cada deve ser preparada para
ocupar vagas no mercado de trabalho. A ciência e a tecnologia devem fazer parte da vida
acadêmica dessa mão de obra.
Infelizmente, esse não é um retrato da realidade da maioria das nações, como, por
exemplo, no Brasil, onde as empresas são tratadas com certo descaso, praticamente
ausência de incentivos, cargas tributárias inaceitáveis, ausências de parques tecnológicos
e infraestrutura industrial e cientí�ca, além de excessivos entraves burocráticos na
contratação de mão de obra, importação, exportação, abertura e fechamento das
organizações.
A maioria da mão de obra existente não é quali�cada, as empresas são reféns desses
trabalhadores, pois não têm melhores opções no mercado, ou muitas vezes acabam por
importar de outro país, o que encarece e di�culta a contratação. Além dos entraves
burocráticos na contratação, as empresas �cam com a missão de treinar e capacitar seus
funcionários.
O desenvolvimento da ciência e da tecnologia ocorre paralelamente à ascensão das
grandes empresas no mundo, com a evolução do conhecimento técnico com base na
ciência.
As grandes redes de empresas, as holdings, sociedade gestora de participações sociais que
administra conglomerados de empresas, ditam muitas vezes até as regras da economia de
determinado país, impactando em diversas áreas como legislação, mão de obra, ciência,
tecnologia, política, educação, devido ao seu grande poder de barganha no mercado, cada
vez mais globalizado e internalizado.
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O governo, com seu planejamento de políticas públicas que incentivem o desenvolvimento
de ciência e tecnologia, nacional e internacional, é vital e tem papel estratégico para o
crescimento de uma economia forte e sólida.
Para compreender como o desenvolvimento de políticas públicas impacta na disseminação
de investimentos e na cultura cientí�ca e tecnológica das nações, vamos analisar as sábias
palavras de Teixeira (2002).
Políticas públicas são diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público;
regras e procedimentos para as relações entre poder público e sociedade,
mediações entre atores da sociedade e do Estado. São, nesse caso, políticas
explicitadas, sistematizadas ou formuladas em documentos (leis, programas, linhas
de �nanciamentos) que orientam ações que normalmente envolvem aplicações de
recursos públicos. Nem sempre porém, há compatibilidade entre as intervenções e
declarações de vontade e as ações desenvolvidas. Devem ser consideradas também
as “não-ações”, as omissões, como formas de manifestação de políticas, pois
representam opções e orientações dos que ocupam cargos.
(TEIXEIRA, 2002).
Segundo Teixeira (2002), as políticas públicas representam formas de exercício do poder
político, envolvendo a distribuição e redistribuição de poder, o processo de decisão, a
repartição de impostos e benefícios sociais. As políticas públicas envolvem vários
SAIBA MAIS
Clique aqui e acesse o artigo que mostra como o investimento em ciência e
tecnologia é o caminho mais inteligente para tirar o País da crise.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/pesquisa-e-inovacao/noticia/2015-07/aplicacoes-em-ciencia-e-tecnologia-podem-ajudar-pais-sair-da
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stakeholders com projetos e interesses diferenciados e até contraditórios, assim, há
necessidade de mediações sociais e empresariais.
Logo, Estado, cidadãos, universidades e empresas devem opinar sobre o que será feito,
como e quando.
Isso signi�ca que, para haver investimento e disseminação de uma cultura focada em
ciência para alavancar a tecnologia e, por consequência, desenvolver a economia, a
educação embasada em ciência deve ser empregada em toda sociedade, a inclusão
cientí�ca deve se tornar uma necessidade e uma realidade. Dessa forma, toda a sociedade
poderá cobrar dos governantes ações e políticas públicas nessa direção.
Não basta entender e reconhecer a importância de políticas públicas focadas no
desenvolvimento de ciência e tecnologia, é preciso ampliar investimentos em
infraestrutura e encontrar formas para captação desses recursos, as parcerias, público-
privadas (PPPs) já se tornaram uma prática comum no mundo, mas, em alguns países,
devidos aos altos índices de risco de investimento, inerentes à baixa con�ança na
economia e instabilidade política, são uma prática quase impossível de ser adotada.
SAIBA MAIS
Conheça mais sobre a proposta da Academia Brasileira de Ciência para o
desenvolvimento sustentável e socialmente justo do Brasil em ciência, tecnologia e
inovação como política de Estado. Para ver o material, clique aqui ou acesse o acervo
da disciplina.
https://iesb.blackboard.com/bbcswebdav/institution/Ead/_disciplinas/EADG578/nova_novo/documents/texto2.pdf
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Abordaremos captações de recursos em cenários pioneiros e empreendedores, como os
investidores anjos.
A expansão da ciência necessita de uma integração de centros universitários, institutos de
pesquisa, laboratórios, de escolas que desenvolvam pesquisas fundadas em demandas
empresariais.
Os políticos devem aprovar leis que deem condições para incentivar, diminuir ou até
mesmo isentar os tributos de importações de insumos e equipamentos para a pesquisa.
Uma integração, convênio, acordo ou parceria, pode ser planejado e implantado a nível
internacional, para que as pesquisas possam ter colaborações de muitos centros de
pesquisas para solucionar problemas de tecnologia da humanidade.
A�nal, estamos em meio a uma guerra mundial silenciosa das patentes, ao exemplo comoocorre nos laboratórios químicos, que envolve bilhões em descobertas de cura de doenças
terminais e novos produtos de cosméticos, que prometem o rejuvenescimento e a
prolongação da idade.
As Instituições de Ensino Superior (IES) são o berço da criação intelectual e do exercício
da pesquisa. E essas já são atividades obrigatórias e naturais dessas organizações.
O desenvolvimento de ciência e novas tecnologia já é parte da cultura das IES, por isso,
devem ser procuradas e apoiadas pelos políticos, para disseminação dessa realidade e
aplicação em todas as áreas da economia.
As políticas governamentais de ciência e tecnologia devem criar uma base para pesquisa e
implantação cientí�ca que, aliada à política das IES, empreendem e inovam o parque
tecnológico de produção de uma nação.
VÍDEO
Assista ao vídeo no qual apresenta CENAS DO BRASIL, de 2012. O programa contou
com a coordenadora da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, Sônia Costa, e
abordou temas ligados à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia e das políticas e
contribuições nessa área para o desenvolvimento ambientalmente sustentável e
socialmente justo.
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Pioneirismos inovadores vêm sendo adotados em nível internacional, formação de
parques cientí�cos e tecnológicos, de pré-incubadoras, incubadoras e aceleradoras de
startups, assunto a ser abordado nas próximas aulas, fundamentadas em parcerias
públicas nas esferas municipal, estadual e nacional, com �nanciamento especí�co.
Infelizmente, a maioria das patentes e descobertas morrem no papel, por falta de
�nanciamento, implantação e incentivo a pesquisa.
Ou acontece uma situação pior, para resolver problemas internos de tecnologia do país, a
solução é importada, �cando mais onerosa e de difícil implantação, já que ainda necessita
de treinamento e capacitação.
O correto seria que os políticos desenvolvessem protocolos e normatizações que
realmente fossem cumpridos e que garantissem que o desenvolvimento de pesquisa.
Assim, as descobertas poderiam ser avaliadas e implantadas sem entrar no mérito dos
interesses dos políticos. O que deveria prevalecer seria o bem-estar gerado para a
sociedade.
A aplicação da ciência e das novas tecnologias, na prática, está nas mãos do mercado,
através de suas corporações e dos consumidores. Se não houver uma conexão entre a
demanda do mercado e as linhas de estudos pesquisadas nas IES e centros de pesquisa,
provavelmente não haverá aplicação e não passará de mais uma ideia na prancheta.
A relação da ciência com o setor empresarial deve ser estendida através da criação de
novos institutos, com a função de produzir e transferir conhecimentos para as empresas,
gerando conhecimento voltado para a inovação tecnológica e cientí�ca.
A principal causa desse problema reside no fato de que a empresa privada
brasileira, e particularmente a indústria, ainda está muito longe de desempenhar
todo o papel que dela se espera no campo da inovação tecnológica. Em países
desenvolvidos, mais de 70% dos resultados das pesquisas têm aplicação
tecnológica, e grande parte dos recursos destinados à inovação é sustentada pela
própria indústria. No Brasil, a situação é rigorosamente inversa: o governo, além de
sustentar a pesquisa básica, tem de prover os meios para execução da pesquisa
aplicada. Como resultado, é insu�ciente nossa capacidade de produzir e exportar
produtos e serviços competitivos e de alta qualidade que ostentem as inovações
permanentemente exigidas pelos mercados internacionais.
(AMARAL, 2003).
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Em plena revolução tecnológica, onde o maior poder é a informação, o país que tiver
informações estratégicas terá poder político no mundo. Consequentemente, o empenho
em dominar a informação e disseminá-la é prioritário.
A informação é estratégica e, portanto, deve ser exaltada em toda formação acadêmica,
deve ser transformada em artigos e pesquisas e ser usada no desenvolvimento
industrial, principalmente, na de�nição das políticas públicas.
O grande desa�o das políticas públicas é permitir que o desenvolvimento cientí�co e
tecnológico alcance toda a sociedade, para que, se aplicado, gere melhoria das condições
de vida dos ser humano.
Esse cenário só poderá ser vivenciado se essa cultura cientí�ca e tecnológica for
disseminada nas escolas e universidades e se o resultado das pesquisas for integrado e
aplicado nas empresas, estimulado por políticas públicas.
Políticas públicas devem induzir os setores mais dinâmicos da economia e mais produtivos
a se manter em processo constante de inovação. Isso é feito incorporação de novas
tecnologias, acompanhando o ritmo do progresso mundial, priorizando, principalmente, a
incorporação da tecnologia existente ao processo produtivo.
Ao exemplo de como ocorre no Brasil, na contratação de jovens aprendizes, situação na
qual as empresas recebem incentivos tributários. As políticas públicas devem ampliar
esses benefícios a pesquisadores e cientistas, estimulando a contratação de mestres e
doutores formados no país para que esses pro�ssionais ampliem a cultura cientí�ca nessas
organizações.
Infelizmente, em muitos países a mão de obra de pesquisadores mestres e doutores são
isoladas em Instituições de Ensino Superior (IES) e centros de pesquisa, muitas empresas
não têm a cultura de contratar pro�ssionais com essa expertise.
As IES e os centros de pesquisa, mesmo não sendo os detentores da formulação de
políticas e transferência de conhecimentos, têm a possibilidade de participar de
programas e projetos coligados às políticas públicas e tratadas de forma estratégica pelo
Estado.
Esse cenário às vezes é re�etido em órgãos estatais, devido ao alto custo dessa mão de
obra especializada ou até pela não existência de políticas que favoreçam essas
contratações.
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Órgãos estatais que demandam atividades de pesquisa, como saúde, educação,
infraestrutura, tecnologia, meio ambiente, energia, segurança, comunicações e logística,
precisam destinar seus recursos para contratar centros universitários e os centros de
pesquisa para gerar estudos nas suas áreas de interesse.
Como praticamente todas as estruturas de governo, a “máquina do estado”, no mundo, são
muito inchadas, demandam de muitos serviços. O Estado pode aproveitar seu poder,
contratando empresas que desenvolvem novas tecnologias e investem em ciência,
incentivando o desenvolvimento de novas indústrias com per�l inovador, encorajando o
empreendedorismo nas empresas, permitindo a instalação de centros de pesquisas
empresariais.
A associação das pesquisas realizadas pelos centros de pesquisas empresariais, os centros
de pesquisas das instituições de ensino superior e o centros de pesquisas governamentais
do mundo levantam cada vez mais preocupações inerentes ao desenvolvimento
sustentável dos países.
A devastação do meio ambiente e escassez energética já é o assunto mais discutido nos
encontros dos líderes das maiores potências mundiais, o G7, como ocorreu no encontro de
2016 no Japão.
As mazelas da sociedade, os colapsos de carência de comida, energia limpa e água, além de
preocupações com o uso sustentável do meio ambiente, afetam crescentemente o planeta,
esses problemas apresentam novas oportunidades para redimensionamento do papel das
pesquisas em ciência e tecnologia como solução para esse caótico cenário.
O Brasil, com dimensões territoriais continentais e detentor da maior reserva da matriz
energética, bacias hidrográ�cas, �orestas e fauna, é um ator relevante no futuro de
todas as nações do mundo. Com esse pensamento, deveria estar liderando as nações
mundiais e com políticas públicas que incentivassem pesquisas em ciência e tecnologia
para oferecer soluçõesambientais para um mundo cada vez mais poluído e escasso de
recursos naturais.
Adotar políticas públicas de ciência, tecnologia e empreendedorismo como uma escolha
estratégica e prioritária para o desenvolvimento do país signi�ca priorizar investimentos,
para desenvolver competitividade, conhecimento e inovação, principalmente quando esta
está atrelada ao sistema produtivo.
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Ciência e tecnologia vilãs ou heroínas?
Por um ponto de vista, o mundo promete cada vez mais comodidade, conforto e e�ciência,
mas, por outro, a humanidade se preocupa cada vez mais com o desemprego.
A culpa dessa situação vivenciada nos tempos modernos é o avanço das máquinas, que
retiram o emprego?
Esse debate com certeza já esteve nas rodas de conversa com seus amigos e já foi
abordado no seu trabalho e com sua família, mas será mesmo que a ciência e a tecnologia
são culpadas pelo desemprego?
O mercado não tem escolha entre adotar ou não adotar os avanços da ciência e da
tecnologia em um mundo internacionalizado e extremamente competitivo. Destaca-se e
sobrevive a empresa que detém a melhor tecnologia com menor custo.
As tecnologias maximizaram a efetividade dos negócios, geraram mais lucros, fomentaram
os investimentos, extinguiram alguns empregos, mas criaram novos empregos e
melhoraram a renda dos trabalhadores, tornando o trabalho mais rápido e fácil.
Não há mudança e desenvolvimento em um país se não houver investimento em
educação, ciência e tecnologia.
A transformação tecnológica é o maestro que rege a sinfonia de progresso econômico, é
considerada um bem da sociedade e, embasada na pesquisa cientí�ca, é o meio para a
agregação de valores aos mais diversos produtos, tornando-se a chave para a
competitividade estratégica e para o desenvolvimento social e econômico de uma região.
É importante realizar uma avaliação crítica sobre a tecnologia e sua função social para
compreender o papel desta na sociedade moderna.
O desenvolvimento cientí�co e tecnologia necessita levar bem a sério a inclusão social.
VÍDEO
Assista ao vídeo a seguir que apresenta um programa de 20/07/2013 que
exempli�ca como a Tecnologia pode estar a serviço da inclusão social.
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Não existe democracia social se todos os seres humanos não tiverem equidade de
oportunidades no acesso à educação e aos benefícios do conhecimento cientí�co e
tecnológico.
As pessoas parecem depender cada vez mais do conhecimento cientí�co e tecnológico. No
desejo de alcançar o progresso tecnológico, muitas vezes, não pensamos nas implicações
sociais relacionadas à mudança de hábitos, consumo, cultura, limites morais e na própria
política.
Recentemente, a sociedade cientí�ca começa a levantar estudos e ponderações sobre as
interferências da tecnologia no desenvolvimento da sociedade, buscando equidade na
socialização de implantação de seus produtos e analisando os lados positivos e negativos.
Por exemplo, o estudo nos Estados Unidos da matéria escura, que é presente em um
quarto do universo. Essa pesquisa recebeu duras críticas da Igreja e de outros
pesquisadores, a�rmando que poderia ser o �m do mundo.
A tecnologia tem multiplicado e mudado qualitativamente a capacidade de produzir e
destruir, de curar, de ampliar e banalizar a cultura, de fazer guerra e de fazer a paz. Todo
esse potencial está distribuído social e mundialmente de maneira desigual.
A tecnologia concede à ciência precisão e controle nos resultados de suas descobertas,
facilitando não só a relação do homem com o mundo, como possibilitando dominar,
controlar e transformar esse mundo. A ciência e a tecnologia têm apresentado
historicamente provas de utilização para o bem quanto para o mal.
Em alguns países, o esforço tecnológico está dissociado dos aspectos sociais e,
constantemente, prioriza o progresso em dissonância as implicações sociais relacionadas.
Para avaliar os limites do progresso tecnológico, é cada vez mais gritante a presença de
uma ética voltada à utilização da tecnologia e as consequências de suas aplicações na
sociedade.
Carvalho (1997) deixa claro que a cultura e os comportamentos da sociedade não
conseguem acompanhar a aceleração das mudanças tecnológicas que cada vez mais criam
novas necessidades na humanidade, oferecendo uma vida mais cômoda e confortável.
Apesar de boa proporção da sociedade ainda não ter acesso aos benefícios da tecnologia.
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Esta é uma das razões do “sucesso” do capitalismo que vem transformando
de�nitivamente a vida humana sobre a face da Terra, criando novas relações
sociais e culturais e associados a elas, novos atores sociais que passarão a viver
contradições especí�cas de uma sociedade de classes.
(CARVALHO, 1997).
Com o advento das novas tecnologias e desenvolvimento da ciência no sistema produtivo,
in�uenciando mudanças sociais e comportamentais, as empresas e os próprios
pro�ssionais terão que estar aptos a oferecer habilidades e novas competências exigidas
pelo mercado cada vez mais incerto, rápido, �exível, tecnológico e competitivo.
O mercado de trabalho também não escapa aos ventos do desenvolvimento tecnológico.
A tendência que reina nas grandes organizações mundiais atualmente é de um
“superpro�ssional”, uma mão de obra inteligente, full time, com aguçadas habilidades
comportamentais interpessoais, assertividade, proatividade, empreendedorismo,
criatividade, multidisciplinaridade, desenvolvimento constante, �exível, capacidade de se
adaptar ao inesperado e transformar a realidade em prol do sucesso empresarial e
pessoal.
As organizações só podem ter sucesso através das pessoas, dependem das pessoas, por
mais que máquinas substituíram empregos, ainda precisa de gente par operá-las. Para
empresas de sucesso, sua mão de obra é o bem mais escasso e precioso, que constituem a
maior força da competitividade de qualquer organização.
O reconhecimento das mentes criativas, doutores, mestres, cientistas e técnicos,
precursoras do saber cientí�co, precisam ser prestigiados e exaltados, não apenas
no quesito salário, mas em relação ao valor agregados por suas pesquisas. É
também importante assegurar condições de trabalho, infraestrutura de pesquisa,
produtividade e realização pro�ssional.
(AMARAL, 2003).
Em sentido contrário, hoje, cada vez mais executivos perdem espaço no mercado de
trabalho, há uma incontestável perda de importância dos níveis intermédios de gestão.
Essa transformação é impulsionada por um sistema produtivo, que utiliza uma tecnologia
mais inteligente e mais barata, a taxa de ociosidade dos funcionários praticamente acabou,
onde existia dez trabalhadores antes, a empresa pode funcionar somente com um.
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A nova tendência são pro�ssionais montarem seus negócios, sozinhos, ou integrados
remotamente a outros pro�ssionais com mesmo per�l em outra parte do planeta, na
maioria das vezes em casa ou em um coworking space, impulsionados por uma tecnologia
mobile crescente, insatisfeitos com o estilo de gestão das empresas tradicionais.
Os pro�ssionais mais talentosos, que conciliarem conhecimento, habilidade e atitude,
serão absorvidos pelas empresas que se reinventam e que transformam a ordem
econômica atual.
A forma tradicional de administração hoje é incompatível aos avanços da tecnologia
moderna, a economia criativa e novos processos de produção e de comercialização
obrigam as empresas a se reinventarem, necessitando, assim, também, trocar seus
pro�ssionais com per�l ultrapassado ou avesso a essa realidade por pro�ssionais com as
habilidades e competências exigidas pelo contexto atual.Por isso, várias pro�ssões estão sendo extintas e outras sendo criadas, em um intervalo de
tempo mais rápido que a formação da mão de obra nas Instituições de Ensino Superior
(IES) no mundo. O que abre espaço para uma proliferação de cursos técnicos, de formação
curta, mas que, em algumas vezes, não consegue entregar para o mercado o pro�ssional
demandado.
As pro�ssões que mais perdem espaço nas empresas são as que demandam por atividades
rotineiras e repetitivas que podem ser executadas por robôs e computadores, em linha
oposta às pro�ssões que são criadas e se mantêm com os melhores salários, as que
requerem alto nível de inteligência social e emocional, com capacidade para interpretar
cenários e resolver problemas e con�itos.
SAIBA MAIS
Clique aqui e veja as 20 pro�ssões que serão substituídas por tecnologia em um
futuro breve nos próximos vinte anos.
http://olhardigital.uol.com.br/noticia/20-profissoes-que-podem-ser-extintas-em-20-anos-por-causa-dos-robos/48850
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Unidade 01
Aula 02
Tecnologia
Olá, estudantes, focaremos nossos estudos na inovação e nas mudanças nas diversas
organizações. Nesta aula, falaremos sobre o conceito de tecnologia, com foco na tecnologia da
informação. Continue os estudos desta disciplina e boa aula!
A tecnologia está presente em todas as ações de nossas vidas, seja no agronegócio ou na
indústria, até mesmo na faculdade, em sua sala virtual, “o Blackboard”, o ar-condicionado,
a caixa de som, o retroprojetor, etc. Respiramos e vivemos tecnologia, por isso, a
relevância de estudar seu impacto em nossas vidas e nas próximas gerações.
O poder, a rapidez e o potencial de transformação da tecnologia que ainda estar por vir
nem cabe em nossos sonhos, nem conseguimos imaginar as maravilhas que nossa próxima
geração vai assistir.
A partir desta parte do conteúdo, vamos oferecer uma visão empreendedora da
utilização da tecnologia como percursora da inovação, gestora da mudança. Esta, hoje,
fundamental para a competitividade e para a sobrevivência empresarial.
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Tecnologia
Abordar um tema extremamente abrangente e genérico, que está presente em nossas
vidas como ar que respiramos, parece ser uma missão fácil, mas é ligeiramente
complicado, devido à amplitude do tema. Então, para facilitar o entendimento, vamos aqui
de�nir um foco. Esta aula contemplará o conceito de tecnologia e suas aplicações com
ênfase na Tecnologia da Informação.
A palavra Tecnologia de origem grega é uma junção de conceitos arte, ofício com
conjunto de saberes. Conhecimentos que permitem fabricar objetos e transformar
o meio ambiente em prol das demandas dos seres humanos. 
(ZANON, 2004)
O investimento em tecnologia atualmente representa mais que uma decisão e sim uma
obrigação, é indispensável para a empresa, para os funcionários, para os fornecedores,
para o cliente, para a sociedade como um todo, o governo impõe obrigações como a
impressora �scal, nota �scal eletrônica, certi�cado digital, declaração de receita, o
mercado necessita de EDI, troca de dados eletrônica entre empresas e fornecedores, os
clientes desejam ter acesso ao site da empresa, para praticar o e-commerce, a descrição
detalhada das especi�cações técnicas do produto para suporte a decisão de compra, os
funcionários necessitam ter acesso aos sistemas das empresas para controle de pedidos e
de estoque, a empresa precisa oferecer segurança digital para todo este aparato, ou seja,
são inúmeras as aplicações da tecnologia e afetam a todos do planeta, até os moradores
em localizações mais isoladas e remotas, diretamente ou indiretamente.
Tudo esta conectado, pessoas, eletrônicos, nações, política até mesmo a própria
tecnologia, a internet trouxe in�nitas possibilidades, ditando novas tendências como a
mobilidade, a conectividade, a comodidade e a universalização da informação, admitindo
saber, quase que instantaneamente, o que se passa em qualquer ponto do mundo.
Em todo mundo políticas públicas vem sendo pensadas para gerir as transformações da
Tecnologia da Informação na Sociedade, no Brasil o Instituto Nacional de Informação tem
este objetivo.
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É comum, determinados momentos da história receberem rótulos, alguns educadores
como BARRETO (2001), chamam o momento atual de “Era do Conhecimento e da
Informação”, outros de “Terceira Revolução Tecnológica” ou “ Era Digital”, bom o
importante não é a nomenclatura e sim a transformação que estamos presenciando.
Vivemos a “Era da Informação e do Conhecimento”, uma impactante revolução da
tecnologia e da telecomunicação, onde todos e tudo esta conectado, em tempo integra e
em qualquer lugar do globo.
As comunicações se transformaram de tal forma, que podemos ter, na palma de nossas
mãos e a partir de qualquer lugar do planeta, acesso a qualquer informação que
necessitamos para nos auxiliar na tomada de decisões, como por exemplo, a distância
entre uma cidade a outra, o melhor caminho, como esta o trânsito, previsão climáticas,
onde �ca determinada empresa, o que signi�ca determinado conceito ou como se fazer
determinado objeto. Essa facilidade tem oferecido imagináveis possibilidades, uma pessoa
sem nenhum conhecimento na área, pode aprender a assentar uma cerâmica
simplesmente assistindo um vídeo no Youtube, como por outro lado, fazer construir uma
arma ou uma bomba caseira instruída por determinados sites na internet. Por isso que no
decorrer de todas as unidades, essas aulas salientam a importância de pensar no uso
responsável da ciência e da tecnologia.
A tecnologia não deve ser um mecanismo de escravidão da razão e do pensamento e sim
dar suporte a uma compreensão da realidade ampliada e mais rápida que oferece
inúmeras possibilidades de decisão.
SAIBA MAIS
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, uma autarquia federal que tem
por missão manter e executar as políticas da Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileira responsável por estimular e articular projetos de pesquisa cientí�ca e de
desenvolvimento tecnológico voltados à ampliação da cidadania digital.Sua principal
linha de ação é a popularização da certi�cação digital ICP-Brasil e a inclusão digital,
atuando sobre questões como sistemas criptográ�cos, hardware compatíveis com
padrões abertos e universais, convergência digital de mídias, desmaterialização de
processos, entre outras.
http://www.iti.gov.br/
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Infelizmente atualmente a tecnologia esta radicalmente ligada a comodidade,
praticamente ninguém mais abre um dicionário para consultar uma palavra que
desconhece o conceito, simplesmente digita no site de busca google e pronto, esta lá o
conceito, uma mudança de comportamento na sociedade esta em processo, abrir um bom
livro, escrever uma carta, pensar em na resposta de conta básica, são hábitos que a
humanidade esta trocando por buscas simples amparadas pela tecnologia.
A questão não é se essa transformação é certa ou errada, mas entender que esta
acontecendo e que a sociedade, empresas, governo, escolas, família, etc, todos devem se
adaptar, por exemplo, com tanta informação disponível na internet, será realmente
pertinente que métodos tradicionais de ensino como a realização de um trabalho
manuscrito com base em bibliogra�a somente de livros físicos, ainda podem ser
adotados?
Somos expostos a um quantitativo de informação, praticamente impossível de ser
assimilado na íntegra, �ca cada vez mais complicado determinar o que realmente merece
nossa atenção.
A capacidade de �ltrar as informações, observando sua relevância, conteúdo e
especialmente identi�car o que e quantoirá agregar de valor e conhecimento em nossas
vidas, se transformou em uma competência cada vez mais desejada nos pro�ssionais pelas
organizações.
Devido à importância do tema, escolhemos a Tecnologia da Informação como foco dessa
aula, todos stakeholders[1] envolvidos, empresa, governo, fornecedores, concorrentes,
clientes internos e externos, clamam por soluções mais robustas, efetivas e práticas para
controle da informação, na captura, no acesso, na integração, na segurança, nos �ltros, nas
pesquisas, etc, o importante e assertivo tomando a decisão correta na hora certa.
A Tecnologia da Informação (TI) parafraseando MATELLART (2006) resumidamente é um
agregado de tecnologias, soluções digitais e sistemas que permitem a captura, o registro, o
armazenamento e a análise de dados e de informação para suporte na tomada de decisão.
Para fazer funcionar este complexo universo de TI, softwares, hardware e people ware
tem que estar alinhados, integrados e constantemente conectados.
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Um pro�ssional muito requisitado atualmente são os especializados em tecnologia da
informação, responsáveis pela gestão, infraestrutura, e pela manutenção dos recursos de
gerenciamento da informação de uma empresa.
O campo de atuação é muito abrangente o pro�ssional de tecnologia da informação é
possível citar várias intervenções deste na empresa, atuando no auxílio a tomada de
decisão oferecendo informação certa, na hora apropriada, para a pessoa correta,
eliminando, por exemplo, investimentos desnecessários, auxiliando o recursos humanos
na gestão de suas equipes com dados sobre o desempenho dos colaboradores, folha de
pagamento, equipe de vendas com relatórios precisos sobre pedidos e estoque, suporte
técnico ao usuários para solucionar diversos problemas, etc, como vemos este pro�ssional
tem signi�cativa representatividade no bom andamento dos processos organizacionais.
Como a demanda por serviços de gestores de tecnologia da informação é uma crescente
no mercado, o salário também segue esta corrente proporcionalmente a esta
necessidade, mais pro�ssionais e que dominem mais competências e mais inteligências
multidisciplinares.
Infelizmente a realidade não é essa, a oferta de pro�ssionais com estas expertises no
mercado é limitada, o que obriga as empresas a contratarem mão de obra desquali�cada
ou as organizações terminam investindo tempo e recursos �nanceiros, para conseguirem
os colabores necessários, ou pior, tem um departamento de tecnologia da informação que
não atendem as expectativas básicas da empresa, como por exemplo, sistemas que não
conversam, relatórios que não auxiliam na tomada de decisão, excesso de informação
desnecessárias, burocracia exagerada, muito papel, estoques físicos e virtuais diferentes,
falta de controle nos processos, etc, em suma os problemas podem ser diversos.
VÍDEO
O vídeo do Eduardo Banzato, autor do livro Tecnologia da Informação aplicada à
Logística, apresenta a evolução e as tendências da Tecnologia da Informação. Apesar
do foco, ser Logística, pode compreender bem, de forma clara e objetiva o efeito
calda longa presenciado pela TI.
17/05/2020 IESB
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Como praticamente todos os setores da economia tem a necessidade de utilizar a
tecnologia e gerir a informação em seus processos, o leque de atualização e de
especialização do pro�ssional de tecnologia da informação é muito abrangente,
oferecendo amplos horizontes de atuação.
É exatamente pelo controle do acesso, cada vez maior, da informação estratégica com o
recurso do tempo extremamente precioso nos dia de hoje que o valor da TI passou a
desempenhar um papel insubstituível nas organizações.
Dessa forma, cada vez mais pro�ssionais desta área serão requisitados pelas empresas,
a �m de darem suporte na integração da tecnologia com a Informação como uma forma
de obter mais lucros e trazer mais comodidade, melhorando nossas vidas.
A Tecnologia da Informação oferece suporte à decisão organizacional e serve como meio
para alcançar os objetivos das empresas, tem evoluído muito mais rápido que a capacidade
de assimilação e de adaptação do mercado, com as novas tecnologias e o surgimento de
cada vez mais soluções.
A tendência da mobilidade inundou o mercado com uma enxurrada de aplicativos, que
empreenderam com novos negócios, mas em contra partida, levaram a ruina negócios
tradicionais, a exemplo do con�ito que o Brasil esta presenciando entre o modelo
tradicional dos taxistas e o aplicativo Uber, onde o governo teve que intervir com novas
leis e regulamentações.
A potencialidade destas inovações tecnológicas é inegável e imaginável, mas vale mais
uma vez, ressaltar que esse fenômeno tem implicações positivas e negativas, o que levanta
constantes debates a respeito das vantagens e desvantagens das novas tecnologias.
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Unidade 01
Aula 03
Tecnologia e o Poder de
Transformação
Estudantes, nesta aula, analisaremos o poder de transformação da tecnologia e seu impacto na
transformação da sociedade. Continue os estudos desta disciplina e boa aula!
O impacto da tecnologia na
transformação de uma nação
É notório que a tecnologia já se tornou em uma parte consolidada de nossas vidas.
Impulsionada pela mobilidade, agora está presente em todo lugar. Até os aparelhos
comuns de uma casa, como geladeira, fogões, televisões, portões eletrônicos, lavadoras,
passaram a se integrar de forma remota, levando comodidade e facilidade para nossas
vidas, transformando todas as nações do planeta.
Nossas vidas estão cada vez mais escassas de tempo, a correria do dia a dia clama por
comodidade e agilidade, principalmente nos grandes centros urbanos, devido a esse
fato, é quase impossível encontrarmos atividades realizadas sem auxílio da tecnologia.
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A sociedade se transforma a cada dia mais em busca de sobreviver às barreiras do dia a
dia, economia mais sensível, falta de tempo, mais trânsito, mais poluição, falta de dinheiro,
menos empregos, necessidades de melhor qualidade de vida, menos espaços, etc, por isso
as novas tecnologias ganharam tanta importância neste contexto.
A tecnologia transformou e vem transformando, cada vez mais acelerada, toda a cadeia
produtiva e todas as áreas da economia, como por exemplo, construção, meio ambiente,
agricultura, transportes, comunicação, segurança, saúde, negócios corporativos, educação,
etc.
Na construção civil e na engenharia de materiais, presenciamos a utilização de novas
máquinas, novos processos e lançamento de materiais de ligas inovadoras, com mais
e�ciência e custo menor, como por exemplo, o policarbonato as placas de cimento,
porcelanato líquido, entre outros, a casa que levava dois anos para ser levantada, hoje é
possível de ser construída em menos de um mês, pois já criamos as casas pré-moldadas ou
de contêiner.
VÍDEO
As transformação fruto das novas tecnologias são tantas que �ca até difícil de prever
para os próximos anos em que cenário estaremos vivando, a Microsoft
recentemente fez um vídeo oferecendo uma versão breve da tecnologia que
estaremos vivenciando em 2020.
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Fonte: http://tinyurl.com/jtts5r6
Um carro construído hoje pesa até oitenta vezes menos que os produzidos na época de
Henry Ford, poluindo muito menos, pois os carros de energia limpa, solares, elétricos,
oxigênio, híbridos já começam a circular em todo mundo. A pressão da sociedade em cima
das indústrias no seu processo produtivo é gritante, por utilização de matrizesenergéticas
mais limpas e sustentáveis, além de produção da própria energia e da reutilização e da
devolução da água ao meio ambiente de forma potável, sem a tecnologia atual não seria
possível.
No campo é necessário ter atenção redobrada, pois as novas tecnologias trouxeram
desmatamentos, conservantes, poluição, com novos e mais fortes pesticidas que
contaminam os alimentos, os rios, os lenções freáticos e por consequência a água que os
animais bem e que bebemos. A engenharia genética deu vida aos alimentos transgênicos
que ainda são objetos de muito debates sobre seus benefícios e malefícios.
Com um �uxo atual contrário de natalidade no mundo, em relação ao passado, onde
nascem mais pessoas do que morrem, o desenvolvimento de novas tecnologias na
agricultura é fundamental. Não temos tantos espaços de produção agrária no mundo
como antes, as cidades incharam e demandam cada vez mais comida, em função dessa
realidade a agricultura tem que ser mais efetiva, plantando e colhendo mais em menos
espaço.
A tecnologia no campo, permite inovações representativa na produção, seja na
agricultura, pecuária, piscicultura, avicultura, etc. Os órgãos de �scalização e apoio
também tem utilizado muita tecnologia, como por exemplo, fotos de satélite e drones, para
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�scalizar e controlar esse setor da economia.
No transporte a maior distância do planeta não passa de dois dias de trajeto, onde era
longe, agora é perto, pois as novas tecnologias, deram vida ao trem bala e carros que
podem desenvolver mais de trezentos quilômetros por hora.
Porém o desenvolvimento em tecnologia em infraestrutura, como rodovias, aeroportos,
portos, segurança para viabilizar tamanhas inovações em tecnologia nos transportes,
ainda seguem passos rasos neste progresso.
A comunicação talvez tenha sido o setor da economia global que mais presenciou
inovações tecnológicas a �bra ótica junto aos poderosos satélites que orbitam o planeta,
ofereceram as bases necessárias para a internet que utilizamos nos dias atuais. O que
possibilitou conversar com qualidade e em tempo real ao piscar de olhos, com qualquer
pessoa do planeta, independentemente de onde você se encontra.
É na comunicação que atualmente observamos uma grande transformação o papel,
detentor de séculos de informações, dá espaço para os super computadores com
praticamente in�nita capacidade de armazenamento com seus bancos de dados de big
datas.
O setor de segurança da informação cresceu absurdamente com a popularização do e-
commerce, para que ocorresse a transformação no consumo e houvesse credibilidade nas
operações �nanceiras virtuais. Muito investimento e muita ciência foram aplicadas no
desenvolvimento desse setor da economia, que hoje gera milhões de dólares de negócios
no mundo.
Claro ainda existe um pequeno número de pessoas, as tradicionais no globo, que ainda
têm restrições quanto essas operações, mas, para as novas gerações, comprar pela
internet já é um hábito tão ou mais natural como ir ao comércio da vizinhança.
A saúde também foi um setor que recebeu muitas contribuições das novas tecnologias nos
últimos séculos. Não é a toa que a taxa de mortalidade no mundo diminuiu, e a população
no mundo está vivendo mais. Curas de doenças terminais foram encontradas, há o
mapeamento dos genes humanos, as pesquisas em célula tronco, equipamentos mais
so�sticadas, como, por exemplo, robôs que fazem cirurgias precisas no celebro, próteses,
órgãos mecânicos que substituem órgãos orgânicos, etc. Foram inúmeras as contribuições
da tecnologia para a saúde, mas, em contrapartida, algumas discursões fervorosas entre os
cientistas e governos, e principalmente a igreja, vêm sendo travadas, como, por exemplo,
as pesquisas sobre clonagem humana.
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Nos negócios corporativos as novas tecnologias possibilitam uma melhor performance a
nível estratégico e funcional, capacitando a empresa a melhorar o seu processo de
planejamento e a interagir com o meio ambiente de forma mais produtiva e criativa.
A educação é uma das áreas que mais se bene�cia com a implantação das novas
tecnologias de aprendizado, o estudante respira tecnologia e tem um leque de informação
jamais pensado pelas gerações anteriores, devido a este fato, não é possível adotar meios
arcaicos e tradicionais de aprendizado para essa nova geração.
Uma melhor aprendizagem é uma das consequências de uma melhor comunicação. A
tecnologia da informação e comunicação também pode revolucionar os processos de
pesquisas cientí�cas. BARRETO (2001)
A tecnologia aproximou culturas distantes, hábitos, costumes, formas de vida da mesma
forma como in�uenciou e transformou estas sociedades. Porém nos aproximamos do
distante e nos distanciamos do próximo, estamos mais conectados com desconhecidos
virtuais do que com nossos amigos e famílias que estão do nosso lado. É bem frequente
observar cabeças abaixadas nas ruas, restaurantes e escolas olhando para suas telas
enquanto há outras pessoas em volta que passam despercebidas.
As redes sociais foram responsáveis pelo o grande avanço nesta mudança de
comportamento da sociedade na comunicação presenciada hoje, as redes passam a
representar conjuntos de participantes organizados em grupos muitas vezes
desconhecidos, unidos por necessidades ideias ou por temáticas em torno de interesses
mutuamente compartilhados. Teve sua popularização devido às de�ciências dos meios
tradicionais a carta e o telegrama, recentemente dois meios de comunicações muito
tradicionais vêm perdendo espaço o telefone e o e-mail.
O telefone, devido ao custo de ligação, começou a perder espaço com as mensagens SMS,
depois pelas mensagens nas redes sociais e agora suas chamadas de áudio são
constantemente trocadas por chamadas gratuitas do WhatsApp, por exemplo, e o e-mail,
que já foi a principal ferramenta online de troca de informações, vem perdendo
signi�cativa importância, por não haver forma de alguém se localizar através desse
sistema e o principal, ele não e dinâmico, interativo e imediato, como as redes sociais.
A evolução da comunicação possibilita estar sempre informado de tudo o que acontece
em qualquer lugar do globo, com um clique ou um comando, assim, todos estão
conectados, as ações de um governo têm impactos globais.
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As mudanças trazidas pela tecnologia foram capazes de melhorar nossa qualidade de vida,
como também para oferecer um ambiente de descon�ança e medo. Os hackers, por
exemplo, utilizam de seus conhecimentos em programação para roubar senhas, desviar
dinheiro, etc. Outros usuários se disfarçam do desconhecido, utilizando da inocência de
crianças para praticar atos obscenos e criminais como a pedo�lia. Há também o
desenvolvimento de armas de guerra cada vez mais destrutivas.
A partir de toda essa discussão, percebemos que a tecnologia mudou a vida da
sociedade em uma dimensão inimaginável há décadas atrás, de forma positiva e
negativa.
Nossa existência se tornou mais fácil e prática é fato, nos possibilitou conhecer muito mais
do que nossos antepassados puderam. Contudo, a tecnologia ainda pode ser utilizada para
construir ou destruir, facilitar ou complicar, portanto, seu uso depende do usuário.
Unidade 01
Aula 04
Tecnologia X Inovação
Vamos falar do poder de inovação da tecnologia com ênfase no empreendedorismo digital.
Continue os estudos desta disciplina e boa aula!
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Empreendedorismo Digital
Com a popularização da rede e o aumento expressivo de seus usuários nos últimos
tempos, a internet deixou de ser somente um meiopara busca por informação, diversão ou
entretenimento e se tornou uma possibilidade para negócios. O crescimento de usuários
na rede cresce proporcionalmente às oportunidades de negócios na internet.
Esse mercado não faz parte apenas do presente, e sim do futuro. Dessa forma, ter um
negócio no mundo digital é fundamental para a prosperidade e sucesso do empreendedor.
Nesse cenário surge, então, a expressão empreendedorismo digital, que é o planejamento
e a criação de um modelo de negócio para oferecer um produto ou serviço diferenciado e
atrativo através da internet e obter lucro (RIES, 2012).
Seja lançando um produto ou serviço próprio e vendendo através do e-commerce, ou
vendendo ou representando um produto ou serviço de terceiros, con�e e acredite em seu
potencial de sucesso. Essa venda pode ocorrer em site próprio ou sites de negócios, links,
blogs ou fanpages. Os indicadores de decisão com relação aos produtos ou serviços
vendidos são fatores determinantes para o sucesso do negócio.
Fonte: http://tinyurl.com/h4uem9f
http://tinyurl.com/h4uem9f
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As atrações para empreender na internet são muitas, ser seu próprio chefe, fazer seu
próprio horário, trabalhar para si mesmo, geralmente, com baixos ou nenhum
investimento, com a possibilidade de retornos �nanceiros atrativos.
Com as possibilidades de aumentar as receitas advindas de um novo canal de vendas,
empresas tradicionais, como, por exemplo, Hipermercado Extra, Lojas Americanas, Wal-
Mart, também optaram para expandir o mercado de lojas físicas para lojas virtuais e vem
tendo retorno expressivos, algumas vezes, superiores aos das lojas físicas.
Lojas exclusivamente virtuais também são modelos de empreendedorismo digital, como
Netshoes, Submarino e Amazon, organizações que nasceram dentro desse novo cenário e
alcançaram grande importância, concorrendo, inclusive, com lojas físicas tradicionais.
É possível fazer várias comparações dos canais de vendas físicos e virtuais. Por um lado, o
custo operacional e de instalação é signi�cativamente menor das lojas virtuais. A
comodidade de comprar sem sair de casa faz com que os negócios virtuais cresçam cada
vez, mas, por outro lado, a maioria das lojas físicas oferecem ainda maior credibilidade e a
entrega do produto no ato da venda.
Profetizar que o canal de vendas virtual vai substituir as lojas físicas é uma previsão
arriscada, pois ainda existem consumidores tradicionais, que são apreensivos ou que não
entendem o �uxo operacional dessa compra. Clientes que gostam de tocar e provar os
produtos e alguns que por experiências anteriores foram frustrados em suas expectativas.
O ideal é que a infraestrutura e os recursos da empresa permitam a venda tanto no canal
físico como no canal virtual.
O importante é averiguar se existem oportunidades de negócios e nicho de mercado, seja
nos canais de vendas virtuais, seja nos canais físicos.
Mas a�nal como mensurar se existe uma oportunidade de negócio?
É relativamente fácil fazer um empreendimento digital dar lucro. O difícil é fazer que as
vendas sejam su�cientes para render um lucro compensador diante do esforço
empreendido por você. Como o empreendedor digital geralmente trabalha para ele
mesmo, necessita de�nir quantas horas vai se dedicar ao negócio e quanto quer ganhar
por essas horas. Nesse momento, vemos se a oportunidade de negócio pode proporcionar
alcançar esse objetivo.
Se a oportunidade não oferece um parecer desejável, o empreendedor precisa voltar atrás,
repensar a ideia, pesquisar e estudar mais, inovar ou até abandonar uma ideia e pensar em
outra mais atrativa para investir.
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Primeiramente, deve-se escolher um nicho de mercado no qual o empresário detenha
conhecimento. Depois, identi�car o meio para despertar a atenção dos clientes e
conquistar sua audiência.
Na identi�cação e escolha do nicho de mercado, é preciso ter a�nidade, paixão e
conhecimento com o setor, o critério mais relevante é a a�nidade e não o retorno
�nanceiro.
Para um negócio de empreendedorismo digital ter sucesso, é necessário pensar em
algumas questões. O negócio é viável? O mercado é competitivo, existe espaço para
atuação? Identi�cou um nicho de mercado? Os clientes comprariam pelo preço que está
pretendendo vender seus produtos ou serviços? Como funcionaria a logística de entrega?
Ter uma ideia boa não é sinônimo de oportunidade de negócios? É importante colocar
todas essas questões em um modelo de negócio, um canvas ou em um plano de negócio.
Para ter mais chances de sucesso, conhecimento do negócio e do mercado, do marketing
digital, são os indicadores da decisão na escolha da implantação da oportunidade em
questão.
As habilidades, competências e envolvimento com redes sociais do empreendedor no
ambiente virtual são desejáveis já que o negócio vai exigir que o empresário permaneça
conectado full-time.
Parafraseando Torres (2009) o marketing digital é essencial para promover o negócio e
está intimamente ligado ao empreendedorismo digital.
Ganhar dinheiro na internet, conforme Torres (2009), sem sair de casa é o sonho da nova
geração, porém não é fácil e muito menos rápido, é preciso escolher uma boa
oportunidade que pague o su�ciente pelo esforço, encontrar um atrativo nicho[3] de
mercado, muita dedicação, persistência, esforço, paciência e inteligência.
Há mais chances desse sonho se tornar realidade graças às oportunidades oferecidas pela
popularização e crescente aumento de usuários na rede e pelo crescimento das redes
sociais.
A realização desse sonho pode demorar muito tempo e exigir muito esforço, que podem
ser minimizados se buscar conhecimento com quem já tem sucesso e trilhou os caminhos
corretos.
Aprender com quem já fez e teve sucesso é melhor do que tentar por erros e acertos.
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Vamos resumir e citar alguns desses players como:
Paulo Faustino, da Escola Dinheiro;
Bruno Salgueiro, autor dos blog de empreendedorismo digital “Dicas do salgueiro”;
Flavio Augusto, autor do livro “Meu sucesso ponto com”;
Ramit Sethi é um empreendedor americano agressivo, com diversos infoprodutos, ele
transita entre os maiores empreendedores digitais do mundo e gera 98% do seu
conteúdo de forma gratuita;
Gary Vaynerchuck começou falando de vinhos no YouTube e, depois de crescer seu
canal e criar uma loja de vinhos online que fatura milhões, ele percebeu o que quanto
havia aprendido sobre marketing digital e já escreveu diversos livros sobre o assunto;
Darren Rowse publica artigos que são praticamente aulas e que irão te mostrar um
passo a passo para melhorar seu blog e transformá-lo em uma máquina de fazer
dinheiro online;
Michael Hyatt, um CEO de grandes empresas que virou um dos mais respeitados
empreendedores digitais do mundo;
Seiiti Arata: todos seus vídeos são cheios de conteúdo e totalmente didáticos, é o
criador do Produtividade Ninja, um dos cursos sobre produtividade mais procurados
no mercado;
Pedro Superti, um dos criadores do Método 10X, palestrante e um dos mais
requisitados pro�ssionais de marketing digital do Brasil que sabe bem utilizar táticas
para crescer seus projetos;
Gabriel Gof� transita em várias áreas do empreendedorismo. Tanto no Poker, como na
web, ele é um mestre quando o assunto é alta performance;
Victor Damasio, criador de um congresso sobre a�liados, um dos mais renomados
eventos online, além de ser um grande empreendedor, é um cara que sempre tem
sacadas e ideias ótimas sobre melhoria de negócios digitais.
SAIBA MAIS
O blog OFC Olhe Fora da Caixa publicou uma lista dos 75 maiores players do
empreendedorismo digital, no mercado internacional e no Brasil. Para ter acesso a
essa pesquisa: clique aqui.
http://www.olheforadacaixa.com/empreendedores-digitais-para-seguir/

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