Revestimentos (parte 03)

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São revestimentos, constituídos por outros 
elementos naturais ou artificiais
→
Não utilizam argamassa cimentícia →
Gesso○
Cerâmica ○
Pastilhas○
Madeira○
Pedras: naturais ou artificiais ○
Vinílicos○
Borracha○
Laminados○
Concreto: não é feito de argamassa; feito 
com brita; elemento estrutural
○
São divididos em: →
Revestimentos Não Argamassados Tradicionais
Sensível a irregularidades →
Não é um material feito para fazer correções de nível e desaprumo→
Função: dar acabamento liso para receber outro revestimento ou pode ser o 
acabamento final
→
Limites de desvio de prumo e desvio de nível ○
Deve ser analisada a planeza: "o quanto plana ela está"○
Preparo do substrato para receber gesso:→
Muito sensível a umidade: "GESSO E ÁGUA NÃO FICAM NO MESMO LUGAR!"→
Cura de 28 a 30 dias: evitar que a umidade ataque o gesso→
Cura de 14 dias: aplicação direta em alvenarias→
Gesso
GESSO
Revestimentos 3
 Página 1 de Revestimentos 1 
1°) Limpeza da superfície e umidificação desta→
2°) Preparo da argamassa→
3°) Iniciar aplicação das camadas de gesso com desempenadeira de PVC→
4°) Faixa de espessura: 5 ± 2 mm (película fina)→
Camada de emboço auxilia na proteção a essa camada de gesso contra 
a umidade
→
5°) Ainda úmido, faz - se o sarrafeamento enquanto verifica a planeza →
6°) Acabamento final com colher de pedreiro e desempenadeira em 
movimentos circulares para dar acabamento liso e fino (final)
→
Execução do gesso (Processo convencional): Bombeamento →
1°) Execução de taliscas→
2°) Execução das mestras→
Dimensionam a espesura: 1° e 2° passos→
3°) projeção do material na superfície: na horizontal e vertical→
4°) Sarrafeamento→
5°) Planeza: régua de 2m e de 20 cm →
6°) Acabamento com desempenadeira de aço→
Cuidado com pulverulência excessiva e não pode ter desvios 
ou irregularidades superiores a 1 mm para não ficar evidente 
na pintura 
→
Execução do gesso (processo projetado)
 Página 2 de Revestimentos 1 
Revestimentos de pisos (forros: fundo 
de laje)
○
Revestimento de paredes: azulejos○
Posição de aplicação:→
Áreas secas○
Áreas molhadas○
Fachadas ○
Segundo o ambiente:→
Argila, filitos, talco e feldspatos = grês 
+ areias
○
Composição:→
Revestimentos Cerâmicos
CERÂMICA
apenas para revestimentos verticais ou no teto○
Baixa qualidade ○
Não aguenta desgastes como atrito○
Grupo 0: →
PEI - 1: pouca movimentação→
PEI - 2: ambientes internos→
PEI - 3: ambiente com uma movimentação maior que o PEI - 2→
PEI - 4: grande fluxo de pessoas →
PEI - 5: fluxo muito grande de pessoas→
Pisos: Indicado utilizar a partir do PEI - 2 (resistência média)→
Classificação de Abrasão (PEI)
Materiais de melhores qualidades: A e B→
Classificação ao Ataque Químico
 Página 3 de Revestimentos 1 
Menor taxa de absorção○
Desejado - caro○
0 - 0,5% (Porcelana): bacia sanitária○
Mais impermeável: →
Extremamente poroso: > 10% (paredes de ambientes internos)○
6 - 10% (ainda absorve bastante umidade)○
Material poroso: qualidade inferior→
Classificação quanto a Absorção de Água
Resistência às manchas →
Alta EPU: pode ocasionar 
deslocamento e gretamento da placa
○
Pisos ou paredes internas: no 
máximo 0,60mm/m 
○
Externamente: no máximo 
0,40mm/m
○
Expansão por umidade EPU:→
Outras Características técnicas:
Manifestação patológica de 
revestimento: fissuração do esmalte 
superior do elemento cerâmico
→
Incompatibilidade dos materiais 
que compõem o elemento 
cerâmico
○
Base cerâmica se movimenta de uma 
forma e o esmalte na parte superior 
de outra:
→
Gretamento:
Espaço para o alívio da estrutura→
Se não dimensionada corretamente pode 
causar fissuração, quebra da peça, ou seja, 
manifestações patológicas (quando ocorre 
expansão ou movimentação)
→
Juntas superficiais○
Juntas Dessolarização○
Juntas Estruturais○
Juntas de Expansão ou Movimentação○
4 tipos de juntas de dilatação:→
Juntas de Dilatação:
 Página 4 de Revestimentos 1 
Visíveis: entre as peças→
Definem a posição das peças →
Expansão por umidade da cerâmica ○
Movimentação do substrato○
Dilatação térmica○
Função: absorver parte das tensões provocadas pela:→
Juntas Superficiais/ de Assentamento:
Separa a área com revestimento das outras áreas→
Geralmente entre elementos horizontais e verticais→
Ex: encontro do revestimento com o teto→
Juntas Dessolidarização:
Devem existir na estrutura de concreto→
Função: aliviar as tensões provocadas pela movimentação da 
estrutura
→
Não são ligadas aos revestimentos →
Juntas Estruturais:
Devem existir em grandes áreas: formação de placas→
Colocadas para melhor absorção das movimentações dos 
revestimentos
→
Em pisos externos pode ser feita a cada 32 m²→
Em pisos internos a cada 24 m²→
Preenchida com material deformável: vedada com flexível○
Largura: 8 a 15 mm○
Deve chegar até a superfície da nossa base →
Junta na separação de ambientes (pequenos ambientes)→
Deve ficar alinhada com uma junta superficial→
Juntas de Expansão ou Movimentação:
Aplicação do rejunte para proteger as juntas de dilatação→
Consumo por m² em gramas →
Aplicação de uma forma mais líquida ou com espátula entre os 
espaços 
→
Acúmulo de umidade○
Manchas○
Desprendimento ○
Execução (Cura): de 3 a 5 dias após o assentamento para evitar:→
Rejuntamento:
 Página 5 de Revestimentos 1 
Diagonal: grande perda por conta dos cortes○
Minimiza cortes (alinhado aos esquadros da 
parede); 

Juntas superficiais alinhadas
Prumo: ○
Também gera mais cortes ou recortes
Parecido com a amarração de alvenaria
Amarração: ○
Juntas superficiais/ paisagismo dos azulejos:→
Onde colocar os recortes/ erros?→
Linha de azulejo próximo a linha atrás de portas. 1.
Quando não tem porta, distribuir a incompatibilidade nas duas 
linhas próximo as extremidades (uma na direita e outra na 
esquerda)
2.
Colocar recorte próximo a laje, longe do nosso campo de 
visão, deixar mais harmônico (considerando uma moldura de 
gesso)
3.
Rodapé: jogar o erro para cima4.
Com que material assento?→
Tradicional: com argamassa, traço 1 cal : 3 areia1.
Usar desempenadeira dentada de aço para 
produzir os sulcos (na superfície da argamassa) 
que ao entrar em contato com o tardoz do 
azulejo garante melhor aderência
○
Mais comum hoje: cimento cola2.
Assentamento de Revestimento Cerâmico na Vertical
São pontos de alívio○
Pode gerar fissuras e desprendimento○
Enquanto o cimento cola está curando: abertura para liberação 
da umidade para atmosfera
○
Dimensões○
Não esquecer das juntas superficiais:→
Composição dos azulejos: argila, filitos, talco e feldspato = grês + 
areias 
→
 Página 6 de Revestimentos 1 
Assentamento ocorre de baixo para cima (fiada a 
fiada)
→
Bom controle em relação ao nível○
Fiadas já saem controladas○
Dá um pouco de suporte enquanto a argamassa 
está fresca
○
Utiliza - se uma ripa (régua) diretamente sobre o 
emboço
→
Fixa essa régua a uma distância correspondente 
a um azulejo e uma junta de dilatação
○
Posicionamento:→
Inicia - se o assentamento pela segunda fiada para 
que tenha uma distância suficiente para fixar a régua
→
Execução de Azulejos
1°) Superfície limpa, regularizada e aprumada→
2°) Adicionar água a argamassa colante (cimento cola), 
homogeneizar e repousar por 15 minutos para começar o processo 
de pega
→
Execução de Azulejos
3° e 4°) Espalhar a argamassa pronta com desempenadeira 
metálica. Passar a desempenadeira com o lado dentado, para a 
formação dos sulcos. Aplicar em "panos" não superiores a 1 m². 
Assim a argamassa não seca, não perde aderência.
→
 Página 7 de Revestimentos 1 
Tardoz = parte de trás do revestimento cerâmico○
Garante maior aderência entre as superfícies○
5° e 6°) Assentar as peças cerâmicas (devem estar secas). 
Pressionar com a mão esquerda, ou bater levemente com 
martelo de borracha para que tardoz sejam preenchidos (parede 
rugosa na parte de trás do revestimento)
→
Corre mais riscos de erros no processo
Menos elementos de segurança
Começou o assentamento do meio da parede: "vai no olho"○
Diferença:não utiliza régua (de baixo para cima) nas imagens 
abaixo:
→
Mas, na disciplina quando se fala em processo de execução de 
azulejos, pensar sempre na execução COM USO DE RÉGUA
→
Obs.: colocar cruzetas/ espaçadores de plástico para separar o 
espaço das juntas superficiais entre os azulejos 
→
Execução de Azulejos
Retirar o excesso de argamassa colante. ○
Remover a peça, passar mais cimento colante e 
reassentar a peça

Antes de rejuntar, bater levemente nas peças para verificar 
se não há som cavo, som oco (indicando peças mal 
assentadas, pontos que ficaram sem argamassa):
○
Aplicar o rejunte com uma espatula, preenchendo as juntas 
completamente.
○
7°) Rejuntar 72h após o assentamento:→
8°) Limpar o excesso de argamassa com pano limpo com esponja 
úmida
→
9°) Após 24h, a parede está liberada para colocação de acabamentos: 
torneiras, sancas de gesso, armários etc
→
 Página 8 de Revestimentos 1 
Argamassa mista = cimento + cal + areia média seca
traço 1 : 0, 5 : 4 ou 1 : 0, 5 : 6
Cal reduz efeito de retração além de maior trabalhabilidade
Limpeza; aplicação da camada da argamassa de assentamento (não pode 
ser maior que 2,5 cm para evitar a retração); piso regularizado 
(espessura de 2,5 a 3 cm)

Aplicar em "panos" não superiores a 2m² no caso dos pisos
Apertar a argamassa na superfície com a colher de pedreiro para tirar os 
vazios e o excesso da água de dentro da argamassa (quando secam são 
pontos frágeis)

Para garantir melhor aderência da argamassa com o tardoz do piso:
espalhar cama de pó de cimento; camada homogênea; cimento vai se 
hidratar com água da argamassa; fazer alisamento com colher no final

Cuidados: Lembrar que peça cerâmica deve estar úmida: o problema é 
que a umidade fragiliza o piso (considerar 5% de perda - no vídeo 
sugeriu 10% para junta a prumo e 15% para juntas diagonais);

Cuidado com diferentes lotes;
Observar necessidade de caimentos em áreas molhadas em direção aos 
ralos 

"Aplicação semelhante aos azulejos" - juntas superficiais
Com argamassa (convencional):○
Mais utilizada 
Mais prática
Semelhante a aplicação dos azulejos
Forma uma camada homogênea de espessura de 2,5 a 3 cm
Cuidado: limpeza do tardoz com um pano para realizar o assentamento
Com cimento cola sobre base regularizada:○
Os pisos podem ser assentados de duas maneiras:→
Revestimento Cerâmico na Horizontal - Execução de Pisos 1°) A superfície deve estar limpa, regularizada e nivelada. Atenção para 
caimentos em caso de áreas molhadas.
→
2°) Após o preparo da argamassa e 
descanso (15 min) , espalhar com 
desempenadeira metálica (dentada). Passar a 
desempenadeira com o lado dentado 
formando os sulcos (cimento cola 4 mm)
→
Execução de Pisos Cerâmicos - Cimento Cola
 Página 9 de Revestimentos 1 
3°) Assentar as peças (devem estar secas), 
pressionando com a mão, ou batendo levemente com 
martelo de borracha ("vibrar com a mão")
→
Execução de Pisos Cerâmicos
4°) Após 72h do assentamento da cerâmica, executar o rejuntamento da 
mesma maneira que o procedimento para paredes
→
Remover algum piso aleatoriamente e analisar o tardoz para garantir 
qualidade do produto final
→
Obs.: Não precisa umedecer placa. →
Fazer limpeza do tardoz. →
Aplicar em "panos" não superiores a 1 m². →
Após o rejuntamento, frisar as juntas e deixar a argamassa secar por 15 a 
30 minutos
→
O revestimento só pode ser submetido a limpeza final depois de 
transcorridas duas semanas após o rejuntamento dos pisos cerâmicos
→
Execução de Pisos Cerâmicos
 Página 10 de Revestimentos 1 
Clássico; mais barato○
Traço 1 : 3 cimento e areia média para assentamento - 2,5 a 3 cm○
5 a 7 cm x 1,5 cm (altura)○
"trapézio na parte inferior": trava o taco dentro da argamassa ○
Espalhar na superfície com uma espessura de 3 cm
Polvilha cimento (camada homogênea) sobre a argamassa para 
aumentar a aderência

Coloca piche com areia na base do taco (aumenta a 
rugosidade - melhora a aderência)

Colocar prego no centro da base (aumenta o travamento): 
evita que um se solte e todos se soltem também 

Assentamento em argamassa: argamassa com impermeabilizante ○
Taco: →
Pisos de Madeira
Assentados com cola PVA○
Taco comprido○
Não tem recorte para dar aderência na argamassa 
porque é assentado com cola PVA (aplicação em 
pequenas áreas)
○
Parquet: pequenos tacos (mais finos) colados em 
papelão ou fita adesiva formando um desenho ("como 
se formasse um piso de madeira"); colar com PVA na 
superfície
○
Camada de cola é muito fina: cuidado com a 
regularização
○
Pequenas falhas serão sentidas: principalmente no 
tacão
○
Tacão e parquet:→
 Página 11 de Revestimentos 1 
Obras e reformas○
Material fino: espessuras de 1,5; 2,5; 4 até 7mm○
Assentado com cola PVA: aplicado na superfície ou argamassa de regularização ○
Lâminas travadas uma na outra○
7 mm: colar os topos das réguas com PVA; encaixe "macho e fêmea" 
entre as lâminas e a fixação é feita nos cantos das paredes

Encaixe "macho e fêmea":○
Correto: remoção completa do piso e depois realizar o assentamento
Não quero arrancar o piso: regularização da superfície; rebaixos da junta 
não vão aderir criando vazios podendo ocorrer o desprendimento (o 
carpete fica embarrigado)

Não colar o carpete de madeira sobre o piso: "andar sobre bolhas" pois as partes 
da cola se soltam
○
Esperar a cura da pasta para aplicar a cola PVA
Evitar problemas de regularização da superfície
Pasta de cimento bem fina pode ser utilizada para preencher vazios 
(homogeneizar superfície): assim terá mais contato entre a cola e o material que 
estou aplicando 
○
Carpete de Madeira:→
Pisos de Madeira
 Página 12 de Revestimentos 1 
Fixação do parafuso a cada 50 cm em caibros ou 
granzepes (barrotes)
○
Faz - se o travamento usando argamassa
Nas laterais coloca enchimento (pode ser isopor): 
preencher os vazios

Normalmente 2 parafusos por tábua
Fazer o furo e colocar bucha, parafuso e cavilha
Esconder o parafuso com cavilhas ou massa de 
calafetar 

Imagem: piso de madeira assentado com parafuso em 
caibros sobre um piso cerâmico

Parafusos em caibros: ○
Assoalho com parafusos:→
Pisos de Madeira
Pisos de Madeira
É diferente porque o ganzepe é maior, mais alto, formato 
trapezoidal

Mais estável: faz - se o preenchimento com argamassa 
Atenção ao peso maior caso esteja em pavimentos superiores
Furo, bucha, parafuso, cavilha e fixação das tábuas
Parafusos em ganzepes/ granzepe/ barrote:○
Ipê, Jatobá○
Fixação do granzepe/ barrote: colocar argamassa "embaixo e 
em cima" do barrote (travamento)
○
Aplicar cola de madeira para aumentar a aderência na hora 
de fixar a tábua

Utilizado também em tábuas sobre granpezes○
Utilização de cola PVA sobre granpezes e no encaixe de uma 
tábua em outra
○
Fixa prego retorcido no plug fêmea, além de passar a cola de 
madeira (PVA)
○
Aí fixa o plug macho e passa para o próximo○
Argamassa traço 1 : 3 cimento e areia em superfície bem alisada○
Assoalho com pregos "retorcidos": →
Pisos de Madeira
 Página 13 de Revestimentos 1 
Formação de uma flecha 
Gera movimento gangorra
Desnivelamento da superfície pode soltar o piso, 
principalmente tacões 
○
As tábuas não voltam a ser como antes 
Desprendimento da tábua
Umidade do ar ou da superfície pode empenar as 
tábuas do assoalho (verificar as tábuas)
○
Cuidados:→
Pisos de Madeira
DESNIVELAMENTO
UMIDADE
Não utilizar em torquete ou carpete de madeira○
Utilizar em peças que estão in natura ○
Deixar juntas entre elementos, principalmente próximo as 
paredes
○
Passados 5 dias após assentamento começa - se o processo de 
raspagem
○
Lixa grossa (16), depois lixa fina (36)○
Limpeza e calafetação feita com massa acrílica para madeira, 
base de óleo., pigmentada na cor mais próxima do piso
○
Aplicar camadas finas com desempenadeira de aço: preencher 
vazios (superfície homogênea)
○
Após 24h começa o processo de polimento com lixas mais finas 
(100 ou 120)
○
Acabamentofinal: 3 demãos de synteko, verniz, polidretano, 
bonatech ou encerado (garante proteção e aspecto mais 
brilhante)
○
Obs.: Quanto maior o número da lixa, mais fina ela é.○
Acabamentos:→
Pisos de Madeira
 Página 14 de Revestimentos 1 
A colocação das mantas deverá ser estendida na 
direção da luz ou na direção da porta principal, 
conforme for estendendo vai colando
→
O adesivo de contato é a base de Neoprene→
Cortes: com estilete; paralelo as fibras da manta →
A regularização de base para carpete é feita com 
argamassa de cimento e areia fina sem peneirar no 
traço 1 : 3, alisada sem pó de cimento, com 
desempenadeira de aço, espessura média de 3,0 cm
→
Emendas tortas○
Recorte e emendas com abertura○
Cuidados do substrato: elementos de cola são 
sensíveis a isso

Descolagem:○
Diferença de tonalidade○
Emendas em excesso○
Vazamento de cola: carpete duro pois as fibras 
absorvem a cola que vazou
○
Defeitos mais comuns:→
Carpete Pedras polidas serradas○
Pedras brutas serradas○
Pedras brutas ○
Divididas:→
Técnica do cimento cola○
Argamassa ○
Assentamento: →
Revestimentos em pedras:
Rocha carbonática (metamórfica do calcário)○
Dureza 3 Moh: bem mais macio, menos resistente a riscos do que o 
granito, por isso não é recomendado em área de alta tráfego e molhada
○
Mais caro○
Brasil: Branco, o travertino e o bege Bahia
Importados: rosso verona (Itália), verde alpe (Itália), marrom 
imperador (Espanha), crema marfil (Espanha), boticcino (Itália) e 
carrara (Itália)

Mais procurados são:○
Mármore:→
Pedras Polidas Serradas: Mármores e Granitos
 Página 15 de Revestimentos 1 
Rocha magmática (quartzo, feldspato e micas)○
Dureza 6 Mohs○
Muito mais resistente○
Mais procurados são: cinza andorinha, granito 
vermelho (Capão Bonito), cinza Mauá, granito 
branco, preto absoluto, preto São Gabriel, 
amêndoa rosa, amarelo Santa Cecília, verde São 
Francisco, verde Ubatuba
○
Granito→
Pedras Polidas Serradas: Mármores e Granitos
Flameado: uso de maçarico para dar rugosidade a peça, já que derrete 
alguns minerais da rocha, deixando - a antiderrapante
○
Levigado: lixamento com abrasivos; dá efeito rústico; a pedra não fica 
escorregadia
○
Jateado: a superfície é levemente desgastada com jatos de areia; 
aspecto rugoso
○
Apicoado: com martelo e uma ponteira, fazem - se "furinhos" sobre a 
chapa, deixando - a irregular e antiderrapante; pode ser polido (não 
utilizado em ambientes externos por conta do risco de escorregamento
○
Acabamentos do granito: nas áreas externas os granitos não podem ser 
polidos devem ter acabamento áspero
→
Pedras Polidas Serradas: Mármores e Granitos
FLAMEADO LEVIGADO
JATEADO APICOADO
 Página 16 de Revestimentos 1 
Não passam por processo industrial→
Peças in natura →
Passam por processo de corte industrial (cortes 
específicos)
→
Aspecto rústico (pedra natural): ambiente 
externo
○
Assentadas normalmente com argamassa○
Ardósia, Miracema, pedra mineira:→
Piso ou parede (ambiente externo)→
Pedra Goiás: rugosidade natural (utilizado em 
borda de piscina)
→
Pedra Bruta Serrada:
 Página 17 de Revestimentos 1 
Rejuntamento uma a uma→
Limpeza posterior com ácido muriático 
diluído com água (1 : 5): evita o material 
fique aderido nas pedras
→
Pedra Bruta Serrada:
 Página 18 de Revestimentos 1 
Sem forma regular ("cacos")→
Podem ser mais baratas, já que não passaram por efeito de corte→
Assentamento por argamassa absorve mais irregularidade, por isso é 
mais recomendado do que o cimento cola
→
Utilizado em calçadas○
Nesse processo as pedras são quebradas e têm em torno de 4 
cm
○
São assentadas sobre colchão de 1 cimento : 6 areia seco 
(espessura de 3 cm)
○
Feito o mosaico, as juntas são feitas com esse mesmo material○
No final são molhadas: a água reagirá com o cimento○
Inicia o processo de cura e depois realiza - se o assentamento○
Cuidado: Quando um pedaço se solta o resto vai soltar também 
(cratera)
○
Salvo mosaico português,: (caiu em desuso)→
Cacos de mármore: o resto que sobrava do processo de corte do 
mármore (barato) e forma um mosaico (desuso)
→
Pedras Brutas:
Mistura de resina, fibra, plastificante e pigmento○
Textura mais plastificada ○
Resistente○
Facilidade de limpeza ○
Dimensão 30 x 30 em geral○
Utilizado em lugares novos como contrapiso ou 
lugares antigos 
○
Assentamento por uso de cola PVA (argamassa PVA)○
A aplicação do adesivo é feita por movimento 
circulares com uma desempenadeira dentada
○
A cola deve permanecer descansando por uns 15 min 
até quando com um leve toque dos dedos sobre o 
adesivo para ele não grudar, e isso acontece 
somente se for aumentada a pressão sobre ele
○
Superfície deve estar bem regularizada para melhor 
aderência
○
Vinílicos: →
Pisos Vinílicos de Borracha e Laminados Plásticos
 Página 19 de Revestimentos 1 
Pisos Vinílicos de Borracha e Laminados Plásticos
Ambientes de alto tráfego (antiderrapante): escadas e rampas ○
Assentado com uso de adesivo○
Superfície deve estar bem regularizada para melhor aderência○
Assentamento por uso de cola PVA (argamassa PVA)○
A manutenção é feita com cera vegetal de boa qualidade ○
O brilho é conseguido pelo emprego de enceradeira○
Borracha:→
Feitos de resina○
Assentado utilizando cola○
Fácil assentamento○
Recortes com estilete○
Ex: os que imitam madeira (lavável e manutenção)○
Cuidado: superfície regularizada ○
Assentamento por uso de cola PVA (argamassa PVA)○
Laminados Plásticos: →
Trata - se de um elemento estrutural (pavimentos)→
Carregamento mais pesado→
1°) Subleito: solo compactado○
2°) Sub - base: também feita de material de solo○
3°) Isolamento: lona plástica, combate a umidade○
4°) Armadura○
5°) Concreto○
6°)Juntas○
Camadas:→
Piso de Concreto
 Página 20 de Revestimentos 1 
É a descontinuidade do concreto e da armadura, sem, no entanto, 
ter descontinuidade estrutural (utilização de barras de transferência)
→
Junta Retração Construtiva (JRC)○
Junta Retração Serrada (JRS)○
Juntas Expansão○
Podendo ser:→
Juntas:
São juntas construtivas onde a largura da placa é limitada pela 
armadura distribuída, pelos equipamentos e métodos executivos
→
Junta Retração Construtiva (JRC):
Após o processo de acabamento do concreto, deve - se 
iniciar o corte das juntas transversais de retração
→
As juntas tipo serradas deverão ser cortadas logo após o 
concreto tenha resistência suficiente para não desagregar (≈
10 horas)
→
Corte com serra e profundidade mínima de 4 cm→
Ponto de alívio→
Dessa forma evita expor armadura →
Junta Retração Serrada (JRS):
 Página 21 de Revestimentos 1 
Em torno do pilar por exemplo→
As juntas de expansão são fundamentais para isolar o piso das 
outras estruturas, isto faz com que o piso trabalhe independente 
das outras estruturas existentes
→
Nos casos de pilares e pequenas aberturas nos pisos, 
normalmente utiliza - se a solução apresentada também 
conhecida como junta de expansão do tipo diamante
→
Juntas Expansão (JE):
Placas de 3 x 3m - espessuras estão entre 10 a 12,5 cm○
Placas de 5 x 5m - espessuras de 12,5 a 15 cm○
Placas de 8 x 8m - espessuras de 15 a 25 cm○
Dimensões das juntas em pisos não armados:→
Permite faixas mais longas de até 30 m de comprimento○
Utilizado em rodovias, áreas extensas de grande carga ○
Dimensões das juntas em pisos armados:→
Juntas:
Compactação com rolo pé de carneiro (imagem)→
Cuidado: em regiões próximas à interferências, como pilares, caixas, 
canaletas e muros, é necessário o uso de compactadores manuais
→
Quanto ao reaterro dessas áreas deve - se utilizar mesmo material 
terroso utilizado no restante da obra
→
Melhor índice de compactação possível: γ máx seca e h ótim 
(melhor resistência)
→
Subleito:
 Página 22 de Revestimentos 1 
Elemento estrutural intermediário entre a placa de concreto e 
o subleito
→
Pode ser de solo natural, importado, tratado ou material 
granular 
→
Eliminar a ocorrência do fenômeno de bombeamento dos 
finos
○
Evitar variações volumétricasdo subleito○
Uniformizar e tornar constante o suporte da fundação○
Diminui a tensão gerada ao subleito por cargas pontuais 
devido ao espraiamento das linhas de ruptura 
○
Funções: →
Sub - Base: Consiste no espalhamento e compactação do material 
terroso ou granular 
○
A energia de compactação é modificada○
É utilizado rolo liso vibratório e placas vibratórias para 
compactação
○
Execução: →
A espessura da sub - base a que o projeto se refere é a 
espessura do material já compactado
○
Cuidados construtivos:→
Sub - Base:
 Página 23 de Revestimentos 1 
É o elemento de descontinuidade entre a placa de concreto e a 
sub - base (em geral, de polietileno)
→
Permite livre movimentação horizontal da placa do concreto○
Barrar a umidade ascendente oriunda do solo○
Impedir que a água de amassamento do concreto fresco 
seja drenada pela sub - base
○
Impedir a colmatação da mesma: levar os finos embora 
permeando a sub - base 
○
Funções: →
Isolamento entre Placa de Concreto e Sub - base Consiste em cobrir com filme plástico toda a sub - base○
Execução:→
Evitando a criação de um ponto fraco (umidade ou 
rasgo)

Mínimo de 20 cm
Deixar um recobrimento em todas as emendas da lona○
Cuidados Construtivos:→
Isolamento entre Placa de Concreto e Sub - base
Devem ser posicionadas ANTES do lançamento do 
concreto conforme projeto utilizando - se espaçadores 
plásticos específicos (semelhante a laje)
→
São descontínuas nos alinhamentos de juntas: não 
passam por onde estão as juntas (ponto de exposição = 
ponto fraco)
→
 No caso de telas soldadas é necessário que a emenda 
seja feita pela superposição de 2 malhas para telas com 
fio de diâmetro menor ou igual a 8 mm
→
Fica sempre aderida a UMA das placas○
Metade da barra é aderida a placa○
A outra metade passa - se vaselina industrial, então 
a barra não vai se aderir ao concreto
○
Distribui esforços○
Transfere parte dos carregamentos verticais para 
outra placa e ainda assim permite movimentação 
horizontal (expansão ou retração)
○
Barra de transferência:→
Armação:
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Não se deve formar montes de concreto concentrado numa 
região
○
O lançamento deve ser contínuo à velocidade constante em 
camada única.
→
Cuidado na colocação do EPS (isopor) nas interferências 
existentes: garantia de juntas
→
Para adensamento e nivelamento em faixas é recomendável o 
uso de réguas vibratórias
→
Para o adensamento e nivelamento em placas é importante o uso 
do "Laser Screed'
→
As regiões próximas às fôrmas são problemáticas, sendo 
conveniente o uso de vibradores de imersão consorciado (junto) 
com as réguas vibratórias ou "Laser Screed".
→
Lançamento, Adensamento e Nivelamento do Concreto
Equipamentos.
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Mais antiga○
Concreta - se uma das placas ○
Esperar 24 horas ○
Depois concreta - se a outra ○
Utiliza jogo de formas ○
(observar imagem das barras de transferência)
Técnica de Construção em Dama, Xadrex:→
Mais utilizada ○
Faz - se as juntas de construção (primeira imagem)○
Passada as 10 horas ○
Faz as juntas serradas ○
Mais prático○
Execução em faixas:→
Equipamentos:
São medidas tomadas para 
que ocorra a completa 
reação de hidratação do 
cimento
→
Cura química (primeira 
imagem) 
→
Cura úmida (segunda)→
Cura do Concreto:
O corte das juntas tem como função a indução de fissuras→
Geralmente: entre 10 e 15 horas após o lançamento do 
concreto
○
O tempo ideal para corte é bastante variável, pois depende de 
diversos fatores: 
→
O corte deve ter no mínimo 40 mm e ser maior ou igual a 1/3 
da espessura da placa
→
Servem para vedar a junta: evita a entrada de umidade e 
outros detritos
○
Selante: poliuretano○
O tratamento é feito com selantes ou materiais de 
preenchimento, dependendo da dureza exigida
→
Corte e Tratamento das Juntas:
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É uma patologia em que as arestas e vértices das placas se 
distorcem para cima, desnivelando o piso
→
baixa espessura da placa de concreto○
Alta retração○
Subarmação do piso: armação dimensionada de forma 
errada
○
e/ou má compactação do subleito○
Causas:→
A estabilização das placas consiste em execução de 
furos ao longo das bordas empenadas para injeção 
de calda de cimento com aditivos sob pressão para 
fazer o preenchimento

A estabilização das placas ou a remoção parcial ○
Reconcretagem das placas: quebra das extremidades da 
placa 
○
Solução: →
Empenamento Esborcinamento de juntas são as quebras das bordas de 
concreto das mesmas: quebras das juntas de divisa das placas 
→
Ocorre por recalques diferenciais de uma placa em 
relação à outra 
○
Causas:→
Aplicação de material que pode chegar à 
resistência superior a 60 Mpa

Após a cura: passará a fazer parte da placa como 
elemento monolítico

Reexecutar a junta
Lábios poliméricos: são reforço das bordas a base de 
resinas hipoxídicas, com polímeros minerais de alta 
resistência
○
Solução: →
Esborcinamento
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