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TCC - Atividades Lúdicas

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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA
CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO MÉDIO
 
 STÉFHANY EDIVÂNIA DA SILVA SOARES
Uberlândia
2019/1
STÉFHANY EDIVÂNIA DA SILVA SOARES
ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO MÉDIO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora, promovida pelo Curso de Educação Física da Fundação Presidente Antônio Carlos, como requisito para obtenção da aprovação Disciplina Pesquisa em Educação Física II.
 
Orientador: Prof. Ma. Fernanda Finotti de Moraes
Área de Concentração: Educação Física Escolar
Uberlândia/MG
2019/1
Banca examinadora:
___________________________________________________________ 
Prof. Me. Gilson Batista Machado UNIPAC-UBERLANDIA/MG
___________________________________________________________ 
Prof. Me. Marco Alves de Borba Lima UNIPAC-UBERLÂNDIA/MG
 ____________________________________________________________
Prof. Ma. Sara da Silva Caixeta
DATA DA DEFESA: 01/07/2019
Para o professor José Ricardo, que esteve presente no meu ensino fundamental, pois foi ele que me deu motivos para estar cursando Educação Física Licenciatura. 
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela oportunidade de chegar até aqui, a minha mãe Zenilda Maria, pelo incentivo, por toda minha vida e me dando apoio para cada escolha que faço em minha vida. Aos alunos, que foi uma parte fundamental dessa pesquisa, pois foram eles que participaram. Agradeço a minha amiga Marielly Cunha, que esteve presente desde o início do curso, desde as vitórias até as derrotas, ficamos juntas e unidas, uma dando apoio para a outra e que cada uma consiga alcançar seus objetivos; A Maria Helena pela sua paciência e calma de ensinar tudo que absorvi. E muito obrigada a todos as pessoas que fizeram parte dessa etapa decisiva em minha vida.
ATIVIDADES LÚDICAS NO ENSINO MÉDIO
Stéfhany Edivânia da Silva Soares
stefhany3011@gmail.com
Resumo: O presente trabalho, teve como objetivo relacionar os motivos que levam os alunos e alunas do ensino médio das escolas estaduais de Uberlândia a não simpatizar com as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física. A metodologia utilizada consiste em pesquisa-ação, cuja população alvo foram os alunos do ensino médio de uma escola estadual de Uberlândia-MG. O objetivo da pesquisa foi alcançado ao identificar que os alunos não aprendem esse conteúdo nas aulas por falta de iniciativa dos próprios professores de Educação Física, que deveriam trazer este tema como uma ferramenta inovadora para seu ensino. Concluímos que os alunos não compreendem o real conceito de atividades lúdicas e que a rotina das aulas de Educação Física, baseada na falta de um processo didático-pedagógico, influenciam na opinião dos alunos pela falta de interesse pelas atividades lúdicas.
Palavras Chaves: Educação Física; Atividades Lúdicas; Ensino Médio
PLAYFUL ACTIVITIES AT HIGH SCHOOL
Stéfhany Edivânia da Silva Soares
stefhany3011@gmail.com
Abstract: This study aims to relate the causes that lead high school students from Uberlândia Public Schools not to simpathyse with playful activities at physical education classes. The work methodology consisted on an action-research, which had by target audience high school students from one Public School of Uberlândia-MG. The goal was reached by iddentifing that the students do not learn this type of content on classes due to the lack of initiative from the physical education theachers, that shoud approach this theme as an innovative teaching method. It has been concluded that the students do not understand the real meaning of the playful activities and that the physical education classes routine, based on the lack of a didactic-pedagogical process, has a influence on the students oppinion regarding the playful activities. 
Keywords: Physical Education; Playful Activities; High School
1 - INTRODUÇÃO
Essa pesquisa busca entender a visão dos alunos e alunas do ensino médio das escolas estaduais de Uberlândia, o que os levam a não terem uma vontade nas atividades lúdicas nas aulas de Educação Física.
Percebemos que existem propostas de aprofundar a ludicidade do ambiente escolar, seja qual for sua faixa etária. Trabalhar o lúdico é uma ferramenta muito criativa para os jovens, visto que os educadores utilizam como uma forma metodológica de ensino e prazerosa ao mesmo tempo.
Através das atividades lúdicas, em uma relação com as brincadeiras o aluno poderá desenvolver sua personalidade, formular seus ideais, atitudes, conceitos, criar, inovar, aprender e ensinar, num processo de cooperação e compreensão. A brincadeira em sua ação é essencial para o desenvolvimento sensorial-motor e representativo na aquisição das múltiplas inteligências. Certamente este estudo contribuirá, assim como uma boa reflexão para os alunos, sobre o conceito e desenvolvimento da ludicidade nas aulas de Educação Física. 
De acordo com Kishimoto (2009), por meio da atividade lúdica e do jogo, a criança elabora conceitos, escolhe ideias, funda relações coerentes, integra percepções, faz estimativas ajustadas com o desenvolvimento físico e, o que é mais admirável, vai se socializando.
Para Maurício (2008), a ludicidade é uma atividade que tem valor educacional intrínseco, mas além desse valor, que lhe é inerente, ela tem sido utilizada como recurso pedagógico. Várias são as razões que levam os educadores a recorrer as atividades lúdicas e a utilizá-las como um recurso no processo de ensino-aprendizagem.
Brincando, o aluno desenvolve a concentração, fundamenta amizades, empreende habilidades, na medida em que adquire diversos papeis, fecunda habilidades cognitivas e interativas. Como se isso tudo, já não fizesse do ato de brincar o momento maior da vida do aluno e de sua adaptação aos seus desafios, é brincando que o aluno organiza conflitos e ansiedades, evidenciando ativamente sofrimentos e aflições que não sabe como mencionar. A brincadeira bem administrada estimula a memória, acende sensações emocionais, desenvolve a linguagem interna e, às vezes, a exterior experimenta níveis diferenciados de atenção e cultiva com criatividade os diversos estados de motivação.
Para Cavallari (2014) existe uma diferença entre brincadeiras e jogos que não pode ser ignorada, pelo fato de que essas são escolhidas de acordo com a faixa etária que pretendendo animar, pois é bem visível que a brincadeira atinge a faixa etária mais baixa, enquanto que pequenos jogos atingem faixa etária intermediárias e os grandes jogos são mais voltados para faixas etárias mais elevadas, como por exemplo o ensino médio.
	As ideias a seguir foram desenvolvidas seguindo a compreensão de Brougère sobre a brincadeira em seu aspecto didático escolar.
A brincadeira é o espaço da socialização, da direção da relação com o outro, da assimilação da cultura, do exercício da disposição e da invenção. Contudo tudo isso se faz conforme o compasso da criança e possui um aspecto eventual e hipotético. Aquele que brinca pode sempre impedir aquilo que não gosta. Se a liberdade distingue as aprendizagens realizadas na brincadeira, ela produz também a improbabilidade quanto aos resultados. De onde a incoerência de assentar de forma concisa as aprendizagens na brincadeira. Esta é a contradição da brincadeira, espaço de aprendizagem fabuloso e aventureiro (BROUGERE, apud, WAJSKOP, 2007, p. 31).
	A alternativa por esse tema se oferece, devido à observação de que a atividade lúdica como fonte de aprendizagem ainda é prática ativa no dia a dia escolar. Propõe-se, então, um aprimoramento da prática do profissional de educação física, por meio da criação de momentos que oportunizem a criança o exercício do seu direito de ser criança. O direito de brincar, colaborando, portanto, para umasérie de fatores importantes para o seu desenvolvimento físico, emocional, cognitivo, linguístico e social.
	Partindo da hipótese de que se pode construir conhecimento por meio da brincadeira, tornando-a dinâmica, o presente trabalho além de coletar informações sobre a utilização da brincadeira como proposta educativa e como ferramenta inovadora, busca demostrar uma proposta expressiva capaz de colaborar para um ensino eficaz e lúdico na Educação Física Escolar.
O objetivo geral do estudo consiste em relacionar os motivos que levam os alunos e alunas do ensino médio de uma escola estadual de Uberlândia, a não simpatizar com as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física.
Quanto aos objetivos específicos foram definidos os seguintes: identificar quais atividades que os alunos se interessam mais nas aulas de Educação Física, procurar entender o que essas atividades chamam mais sua atenção; descobrir se os alunos sabem qual é o conceito de atividades lúdicas, com isto explicar para eles o conceito e analisar quais são os pontos positivos e negativos; analisar quais são os obstáculos para aproximar os alunos a despertarem interesse nas atividades lúdicas, saber entender o porquê de desinteresse e deixar aberto para novas ideias, pois como sabem o lúdico é ilusão, com isso, é que cada um vê de uma forma diferente.
2 - METODOLOGIA
Essa pesquisa foi sobre uma opinião de sua natureza, encontra-se numa perspectiva, aplicada sob o ponto dos objetivos, caracteriza-se exploratória e descritiva cujo tema é “Atividades Lúdicas para os alunos do ensino médio nas aulas de Educação Física”. Buscou formar uma análise reflexiva, ou seja, descreveu a problemática e os fenômenos a partir do acompanhamento direto, buscando realizar pesquisa de opinião. Como procedimento metodológico, foi feito uma pesquisa em ação. A análise do trabalho procurou conhecer e interpretar a visão dos alunos do ensino médio com relação as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física.
Este estudo caracterizou-se, como uma pesquisa-ação. De acordo com Tripp (2005, s/p) “pesquisa-ação é uma forma de fazer uma pesquisa utilizando o método de intervenção explicando seu objetivo para que seus participantes reflitam a proposta aplicada”. Através da pesquisa-ação, o pesquisador obtém uma reflexão crítica sobre suas próprias ações. A pesquisa-ação é vinculada com uma proposta educacional, pois o pesquisador pode ter uma grande chance em mobilizar seus participantes, para que no futuro o pesquisador, promova mudanças, crie novas estratégicas e fazer uma avaliação eficiente.
Na pesquisa de campo, houve um aprofundamento no objeto de estudo. Tratou-se de uma metodologia que utilizou como instrumento de avaliação, um questionário aplicado somente aos alunos e alunas que estudam em uma escola estadual de Uberlândia. O questionário, segundo Gil (1999, p.128) “como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas, etc.”
A amostra do presente estudo, encontra-se de 15 turmas do primeiro ano do ensino médio, com total de 100% dos alunos, e a população é aproximadamente 34% dos estudantes.
A escolha da escola foi realizada através das observações iniciais feitas no estágio obrigatório exigido para a obtenção de diploma de licenciatura em Educação Física. Na escola, os professores possuem um plano de aula anual, mas os alunos ficam à vontade durante as aulas de Educação Física. Assim os alunos vão perdendo a capacidade de se interessarem pelas as aulas de Educação Física, e além do mais se forem trabalhadas as atividades lúdicas.
A escola está situada na região central da cidade. Ela possui vinte e oito salas de aula para os alunos do ensino médio, todas as salas possuem quadro branco. Para as atividades de Educação Física tem três quadras esportivas, sendo duas cobertas e uma descoberta, o refeitório fica ao lado das quadras, o que interfere no andamento das aulas, através do barulho dos alunos. Os materiais disponibilizados aos alunos são duas bolas de vôlei, duas bolas de futsal, duas bolas de basquete, três bolas de handebol, duas petecas, dez jogos de tabuleiro (xadrez e dama), doze cones, oito bambolês, vinte colchonetes e uma bola de pilates. As condições das quadras são precárias, pois tem buracos no chão nas paredes, quando chove molha a quadra e os alunos não utilizam para que ninguém escorregue e se machuque. É muito difícil um professor, dar aulas práticas focada em um único tema, os materiais são limitados e, às vezes, mais de duas turmas vão para a quadra ao mesmo tempo, e não dá para trabalhar, por exemplo, futsal com apenas duas bolas, sendo que uma única turma tem, no mínimo, trinta alunos.
De acordo com a rotina dos alunos, foi feito um recolhimento de dados, através das aulas de intervenção. Realizou-se algumas atividades lúdicas, que a maioria deles já tinham algum conhecimento de referência ou prática, dentre elas foram: carimbada de quatro cantos, nunca três e pega-bandeira. Todo final de aula, faltando 15 minutos para terminar, voltava com os alunos para responderem algumas perguntas com relação a atividade que foi praticada naquele dia. Com base nessas respostas dos alunos, gerou o objetivo geral e objetivos específicos, que me ajudou a elaborar o questionário. 
A pesquisa assumiu um caráter exploratório e descritivo, a fim de aprofundar os conhecimentos relacionados ao problema. Bem como, buscou compreender o assunto a partir de pontos de vistas de diferentes autores, sobre o tema abordado. Com foco de que os alunos e alunas do ensino médio não possuem uma escolha por afinidade, nas atividades lúdicas nas aulas de Educação Física. Com isso os alunos e alunas, responderam a um questionário, preparado com questões objetivas.
De posse das informações coletadas, foi feita uma análise para verificar se os estudantes do ensino médio, entenderam a proposta feita durante o estágio, sobre as atividades lúdicas e analisar a respostas feitas a partir do problema. Assim, fizemos uma categorização, destacando os dados mais importantes que contribuíram com a pesquisa. De acordo com Moraes (1999, p. 6), “A categorização é um procedimento de agrupar dados considerando a parte comum existente entre eles”.
Destinando os alunos, a responderem o questionário, de certa forma eles entenderam o objetivo geral e os objetivos específicos nas perguntas, no momento de sua aplicação, foi detalhado questão por questão, pois a pressuposição foi de que, eles iriam perguntar, que não entendido a questão, e para facilitá-los, optei em dar um suporte para que não deixassem as questões em branco. 
Desse modo, ao realizar a pesquisa-ação, referente ao tema proposto foi possível, analisar e comparar resultados dando mais significado às questões relacionadas ao objeto de estudo. Com a definição e delimitação do problema de pesquisa, foi estabelecida uma série de itens a serem pesquisados, tais como: pesquisa bibliográfica e questionário, com a participação dos alunos e alunas que cursam o ensino médio.
3 - ATIVIDADES LÚDICAS
3.1 Nunca Três
Nunca Três é uma brincadeira que foi surgida através do pega-pega, que, provavelmente, todos conhecem. E neste pega-pega adaptado realizado nas aulas de intervenção no estágio III, o trabalho é realizado sempre em duplas. 
A atividade é realizada em um ambiente aberto, provavelmente em um pátio, quadra ou quiosque, em que todos integrantes deverão formar duplas, e uma dupla será sorteada para ser o pegador e outro será o fugitivo. Para destacá-las, podem ser utilizados coletes de cores diferentes para identificar quem é o pegador e quem é o fugitivo. As outras duplas terão que ficar de mãos dadas e andar pela área designada para a atividade. Para que o fugitivo não seja pego, ele pode pedir ajuda a uma dupla pegando na mão de um de seus integrantes e formando um grupo de três. Mas como não pode haver trio, o integrantepara quem ele não deu a mão deverá sair automaticamente do grupo e assumir o lugar de fugitivo. Se caso o pegador conseguir pegar o fugitivo, quem se torna pegador é o fugitivo e quem é o fugitivo se torna pegador. 
Essa atividade foi aplicada e pesquisada para duas turmas do primeiro ano do ensino médio, de uma escola estadual de Uberlândia.
GRÁFICO I - SEXO
De acordo com as observações feitas no início do estágio, as meninas não fazem atividades com os meninos e vice-versa, e isso poderia influenciar na falta de interesse em realizar as atividades, e também o número afeta pelo fato de que o sexo feminino está em maior quantidade. Analisando o gráfico acima é correspondente há 33 meninas (53%) e 29 meninos (47%).
GRÁFICO II - MASCULINO
Observamos que, de 29 meninos (47%), 26 participaram das aulas (90%) e 3 não participaram (10%). Essa participação foi avaliada pelo interesse demonstrado pelos alunos aos realizarem a atividade, e não apenas em estar presente. Suas participações foram consideráveis, a maioria se interessou mesmo julgando sem ao menos conhecer a atividade. Apenas 17 responderam que repetiriam essa atividade em seu momento de lazer ou educativo, o que representa aproximadamente 59% do total, e 12 disseram que não repetiriam em nenhum momento (41%). Dos 26 que participaram, 22, ou seja, 85% responderam que não tiveram dificuldade, em realizar a atividade e 4 tiveram (15%), mas o que realmente aconteceu foi ao contrário, surgiram muitas dúvidas durante a realização da dinâmica. Toda vez que explicava a atividade, em sala de aula, utilizando o quadro branco para que todos entendessem melhor, sempre perguntava se todos entenderam, o que foi dito e qual seria o objetivo. Assim que tiro todas as dúvidas, peço para que todos vão para o local designado (a quadra). E assim, observamos que, com a pressa de sair da sala de aula, por motivos variados, os alunos afirmavam ter entendido a atividade mesmo não sendo verdade.
GRÁFICO III - FEMININO
A totalidade das meninas foi de 33 alunas, a proximidade 53%. Nota-se, que as meninas tiveram uma participação considerável, no enquanto foi menor em comparação com os meninos, o número total foi de 25 pessoas do sexo feminino (76%) e 8 não participaram (24%). Observei que elas ficavam no canto não querendo participar e, quando eram pegas, não tinham interesse em realizar a função solicitada. Perguntei a elas se repetiriam a atividade em algum momento de lazer ou educacional e apenas 21 responderam que sim (64%) e 12 responderam que não (36%), mesmo sendo uma escolha totalmente por conta própria, o interesse está mais alto, mas acredito que, o número de 36% poderia melhorar e muito com o apoio dos professores de Educação Física.
No total das 33 meninas (53%), 22 responderam que não conheciam a atividade (36%) e 11 já tinham algum conhecimento da atividade (64%). O número da falta de conhecimento é compreensível, pelo fato que a atividade pode ser totalmente adaptada/modificada para atender todos. A última pergunta foi para aquelas que participaram da atividade, apenas 7 tiveram dificuldade em fazer a brincadeira (28%) e 18 não tiveram dificuldade (72%). Mas não foi o que notei, aconteceu o mesmo problema que foi ocorrido com os meninos, além das poucas meninas que realmente tiveram vontade em participar, tiveram dúvidas de como realizar a atividade, qual era o objetivo, sendo que fui bem clara e direta nas explicações para que nenhum aluno fique com dúvidas. Não foi possível identificar se os alunos não compreenderam a atividade pela falta de interesse ou se realmente da maneira como abordei eles não conseguiram absorver. 
Comparando os meninos e as meninas, observamos que eles não se abrem para novas amizades, visto que na disciplina Educação Física, na maioria das vezes, trabalhamos muito com dinâmicas em grupos. Na atividade “Nunca Três”, os alunos deveriam pegar na mão dos colegas para fazer a dupla, porém alguns alunos se recusaram a fazer a atividade pelo simples fato de não quererem pegar na mão do colega, por não ter afinidade ou por não participar de tal grupo. Assim, alguns questionamentos surgiram com essa atitude: Como lidar com o preconceito entre os alunos? Como desenvolver o espírito de grupo com meninos e meninas adolescentes, em uma sociedade altamente individualista? Como desintegrar os grupos pré-formados para trabalhar atividades coletivas com interação entre todos, independentemente da “tribo”[footnoteRef:1] à qual pertencem? [1: Utilizamos o termo tribo para definir grupos que se identificam e possuem uma alta proximidade, evitando a interação com outros grupos.] 
3.2 Pega Bandeira
O Pega Bandeira é formado por duas equipes que devem conter a mesma quantidade, cada uma e um espaço delimitado e dividido igualmente. No fundo de cada campo é desenhado um círculo, ou pode utilizar um bambolê, onde é colocada uma bandeirinha, ou algum objeto como coletes de cores diferentes, para cada equipe. O objetivo do jogo é atravessar o campo do adversário e capturar a bandeira sem ser pego. Quem for pego deve ficar parado, congelado, no campo adversário, ou seja, permanecer no mesmo local onde foi pego. O integrante pode ser libertado por alguém de sua equipe que conseguir tocá-lo sem ser pego pelo adversário.
A atividade foi realizada e pesquisada, utilizando quatro salas do primeiro ano do ensino médio, de uma escola estadual de Uberlândia.
GRÁFICO IV - SEXO
A divisão dos sexos para análise, é fundamental para avaliar a falta de interesse dos alunos nas aulas de Educação Física. Pelo que pude analisar, tem mais meninas em todas as turmas nas quais foram realizadas a pesquisa, e encontramos muitos grupos fechados. Concluímos que aproximadamente 59%, ou seja, 80 são do sexo feminino e 56 alunos são do sexo masculino, correspondente a 41%. Nesta atividade deixei que um menino e uma menina escolhessem suas equipes. Notamos que os meninos elaboraram uma estratégia de jogo, escolhendo aqueles que são fortes para sua equipe, enquanto as meninas escolheram por afinidade. 
GRÁFICO V - MASCULINO
Nessa atividade, de 56 alunos do sexo masculino (41%), 53 participaram (95%) e apenas 3 não participaram (5%). A participação deles foi com entusiasmo e união das equipes. Vejo também, que eles têm muito espírito de competitividade, que querem ganhar tudo, e se irritam uns com outros quando alguém de sua equipe comete um erro, talvez seja por isso que as meninas não se envolveram com os meninos durante a atividade. Ao final da atividade, perguntamos se ele eles repetiriam em uma reunião de família, amigos, ou seja, no momento de lazer, aproximadamente 73%, ou seja, 41 marcaram que sim e 15 responderam que não (27%). Sobre conhecer a atividade previamente, 49 dos alunos, seria aproximadamente 88% responderam que sim e 7 disseram que não conheciam (12%). A última pergunta foi para aqueles que realizaram a atividade, se eles tiveram dificuldade na execução, e aproximadamente 6% dos alunos, ou seja, 3 disseram encontrar algum obstáculo, e o restante respondeu que não (94%). Pelo que foi observado antes, durante e depois da atividade, concordamos com esse número, pois a atividade havia sido explicada em sala de aula e a maioria já conhecia a mesma. E para aqueles que tiveram dificuldade, observamos que estavam desatentos e conversando durante a explicação da atividade em sala.
GRÁFICO VI – FEMININO
Observamos que, apesar do número de meninas ser maior, das 80 alunas (59%), apenas 50 participaram efetivamente da atividade (63%) e o restante 37% não tiveram inciativa e nem entusiasmo ao realizar a atividade, resultando num total de 30 alunas. Através dessa observação, pudemos notar que, aproximadamente 66% que repetiria a atividade realizada, correspondente a 53 alunas e 27 responderam que não repetiria (34%). A atividade feita teve como base com as brincadeiras populares de rua, que pude presenciar na minha infância, e por ser uma brincadeira vivenciada por muitas gerações, a maioria das pessoas a conhecem por diferentes nomes, masencontramos que 93% das alunas já conheciam ou viram em algum lugar a atividade realizada, gerando um total de 74 alunas e outras 6 não conheciam (7%). E, para aquelas que participaram da atividade, apenas 5 tiveram dificuldade em realizá-la (10%) e o restante das garotas 90%, ou seja, 45 alunas, não tiveram nenhum obstáculo. No entanto, mesmo tendo sido explicada em sala de aula, muitas alunas perguntaram como realizar a atividade. É notável que pedi que respondessem ao questionário com sinceridade, mas não foi o que percebi nas aulas. 
3.3 Carimbada de Quatro Cantos
A Carimbada de Quatro Cantos é composta por duas equipes, com a mesma quantidade cada uma e em uma área igualmente delimitada. No fundo de cada campo ficará o pivô, que é uma pessoa escolhida pela equipe, e ficará no lado contrário de seu adversário. O pivô não pode carimbar, sua função inicial é só passar a bola para sua equipe. O objetivo do jogo é carimbar todos da equipe adversária, acertando a bola em alguma parte de seu corpo e em seguida a bola deve ter um contato direto com o chão, assim o integrante se torna carimbado. Quando a pessoa da equipe é carimbada pelo adversário, ela trocará de lugar com o pivô que foi escolhido pelo grupo. A sua primeira bola do pivô ela ainda não pode carimbar o adversário, mas, a partir da segunda bola, já pode carimbar. A segunda pessoa da mesma equipe que for carimbada, não ficará no mesmo lugar ou trocará de lugar com o pivô, ela se torna um pivô do lado direto da equipe adversária, seguindo o mesmo protocolo da primeira bola não carimbar e a partir da segunda já pode carimbar. A terceira pessoa da mesma equipe que for carimbada deverá ir para o lado esquerdo da equipe adversária, seguindo o mesmo procedimento da primeira bola não carimbar e a partir da segunda poderá carimbar o adversário e conquistar a vitória. Lembrando que toda primeira bola do pivô deverá ser entregue para o campo principal de sua equipe. Sendo assim o adversário fica cercado, pelos quatro cantos da quadra.
Esse jogo foi aplicado para quatro turmas para os alunos do primeiro ano do ensino médio, de uma escola estadual de Uberlândia.
GRÁFICO VII - SEXO
Como deixamos na atividade “Pega Bandeira”, os alunos escolherem suas próprias equipes, mas desta vez foi realizado de uma maneira diferente. Pedi para que que todos fizessem uma fila, um ao lado do outro, e seria dito em voz alta “um” e “dois” e apontaria para a pessoa, na ordem que estava a fila. Quem fosse anunciado como “um”, seria da equipe do lado direito, e quem fosse anunciado como “dois”, seria da equipe do lado esquerdo. Fizemos isso para estimular a interação entre os alunos com menos afinidade entre si, e, como era de se esperar, a maioria ficou desapontada por não estar na mesma equipe que seus colegas de “tribo”. Com esta análise dos sexos fico com aproximadamente 58% do sexo feminino, resultando em 72 garotas e 42% do sexo masculino, gerando em 53 garotos.
GRÁFICO VIII - MASCULINO
É notável a diferença entre as participações do sexo masculino e feminino. Vimos que, de 53 alunos (42%), 49 participaram do jogo (92%) e apenas 4 não participaram (8%). E como as equipes foram escolhidas por nós e ambos os sexos estavam misturados entre si, isso pode ter influenciado na participação ativa dos alunos.
Dessa forma, colocando em prática a mistura dos sexos na atividade realizada, nota-se que eles se aproximaram mais que as atividades anteriores, mas com uma certa resistência. A seguinte pergunta foi, se eles repetiriam o jogo em algum momento de lazer ou na escola, aproximadamente 68%, ou seja, 36 dos alunos responderam que sim e os outros 17 responderam que não (32%). Mesmo tendo várias formas de ser aplicado um jogo de carimbada, devido à sua característica de não ser regido por regras universais, 36 alunos disseram que já conheciam ou viram em algum lugar a atividade, ou seja, obtendo um resultado de 68% e 17 não conheciam (32%). Ao realizar a atividade, perguntei a eles se houve algum tipo de dificuldade em fazer a atividade, apenas 6 disseram que sim (12%), e o outros 43 responderam não (88%). Não foi o que notamos, assim como as atividades anteriores, eles afirmam terem compreendido a atividade para ir para a quadra mais rápido, após a explicação em sala de aula, e chegando lá, alunos perguntam o que é para fazer. Acredito que pode ter algum tipo de falha de comunicação neste meio tempo. 
GRÁFICO IX - FEMININO
Mais uma vez, as alunas do sexo feminino estão em maior quantidade. Sua participação na aula é questionável, ou seja, das 72 alunas (58%) aproximadamente 57% das garotas, ou seja, 41 participaram efetivamente da aula, e 31 não participou (43%). Nessa atividade o número de meninas que não participaram foi muito grande, comparando com as outras atividades, talvez seja pelo fato de o jogo ser um pouco mais agressivo do que os outros. Quase a metade, 38 alunas, repetiriam essa atividade (53%) e aproximadamente 47%, ou seja, 34 alunas não repetiriam em seu momento de família, amigos, escola e outros. Como foi explicado, a carimbada é um jogo bem conhecido e pode ser ajustado para melhorar o desempenho do aluno, e vimos que houve uma diferença de 29 alunas que não conheciam esta atividade (40%). Do total de alunas, 3 tiveram dificuldade (7%) na execução e 38 não tiveram (93%). Apesar de ser uma atividade que a maioria conhecem e foi modificada para novas adaptações, mas não concordo com os números acima, pela minha observação a maioria das meninas teve dificuldade, pois muitas perguntaram para onde iriam assim que fossem carimbadas, outras me perguntaram se era válido carimbar na cabeça, e algumas não sabiam para onde arremessar a bola, ou seja, qual seria sua equipe ou seu adversário.
4 - Resultado e Discussões
Para essa pesquisa, buscamos os dados relacionados ao gênero dos participantes, para entendermos se isso poderia alterar o resultado da pesquisa. No total, as salas eram compostas de 41% de meninos e 59% de meninas (Gráfico X). Nos momentos em que foi observado, há uma certa resistência de convívio entre eles, e isso afeta na participação deles nas aulas. No entanto, não houve diferença de gênero significativa com relação às respostas dos questionários.
GRÁFICO X - SEXO
35
Buscamos, com a próxima pergunta do questionário, conhecer a opinião dos alunos sobre o conceito de Lúdico, Para Almeida (2009, s/ p.) “O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo". Se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo”. Apenas 11% chegaram à mesma resposta que a autora, que o lúdico é um jogo ou uma brincadeira (TABELA I). 
Tabela I – O que é lúdico?
	O que é lúdico?
	Imaginar/Imaginação
	53%
	Ilusão
	17%
	Criar/Criação
	16%
	Jogos/Brincadeiras
	11%
	Não é real
	3%
	Mas para Huizinga (2000, p. 13) “a palavra ilusão, illudere, inludere que significa ‘em jogo’”, está dentro do significado de lúdico, que os também atinge diretamente. E 17% dos alunos entraram na mesma teoria do autor. A maior parte deles correspondente a 53%, respondeu que é imaginar/criar, pressuponho que a brincadeira vem do ato de brincar, e brincando pode ser imaginado ou até criado pelo mesmo, a resposta deles ficou simples, porém válida. Os outros 16% optaram em responder que o lúdico é uma criação, também não está errada, pois tanto no jogo quanto na brincadeira podem ser criadas. Já o restante (3%), colocaram uma resposta de que não é real, quer dizer que está fora da realidade, ou seja, a resposta não faz sentido com a pergunta que foi feita (TABELA I). 
Outra pergunta foi qual era o conceito das atividades lúdicas, aproximadamente 33% dos alunos, respondeu que são jogos e brincadeiras, que está próximo ao real conceito, 8% respondeu que não tem regras, as atividades lúdicas, claro que as atividades podem ser modificas ou adaptadas, de acordo com matérias, disponíveis, alunos, local, etc (TABELA II).
Tabela II – Conceito de Atividades Lúdicas
	Qual conceito de“Atividades Lúdicas”?
	Jogos e Brincadeiras
	33%
	Não tem regras
	8%
	Criar Jogos
	5%
	Modificar um esporte
	47%
	Lazer/diversão
	6%
	Não responderam
	1%
De acordo com Maurício (2008), as atividades lúdicas obedecem a um impulso natural, e nesta acepção, satisfazem a uma precisão interior, uma vez que o ser humano apresenta uma disposição lúdica e o lúdico oferece dois elementos que o caracterizam: o prazer e o esforço espontâneo. Podemos afirmar que, a atividade lúdica é diversão, lazer, ou seja, é uma base para as atividades recreativas, como jogos e brincadeiras. Mas isso não quer dizer que “todas” as atividades não têm regras, mas entendo que pode ser que eles tenham focado em alguma atividade em especial para responder a questão. Em 5% respondeu que é criar jogo, também faz parte das atividades lúdicas, pois ela pode ser criada do zero, mas faltou criatividade em responder com mais clareza. Apenas 6% colocaram que é lazer e diversão, também entra no contexto da pergunta, mas as atividades lúdicas tem seus objetivos, e propósitos, principalmente em um ambiente escolar. A maioria respondeu 47%, que é modificar um esporte, não somente o esporte, mas podem ser modificadas as brincadeiras ou jogos que existem, por ser a maioria os professores de Educação Física, deveriam trabalhar mais o tema com os alunos. E o restante (1%), não responderam (TABELA II). 
A próxima pergunta era para identificar se os alunos sabiam da diferença entre os jogos e brincadeiras. Caso a resposta fosse afirmativa, havia um campo com linhas em branco para explicar qual seria essa distinção. Encontramos que 32% deles não sabem a diferença, e 68% responderam que sim, e explicaram em seguida o que seria esse tipo de diferença (TABELA III).
Tabela III – Diferença entre jogos e brincadeiras
	Você sabe a diferença entre jogos e brincadeiras? Se sim explique:
	Não
	32%
	Sim
	68%
	Jogos tem regras e brincadeiras não tem
	43%
	Jogos são competições e brincadeiras é diversão
	30%
	Jogos são levados a sério e brincadeiras não
	7%
	Jogos utilizam objetos e brincadeiras usa a imaginação
	20%
A partir desses 68%, tivemos uma parcela de quase a metade (43%) que respondeu que os jogos possuem regras e as brincadeiras não (TABELA III), o que, de acordo com Bastos (2014, s/ p.), fazendo distinção entre jogo e brincadeira pode-se dizer que o jogo é a atividade com regras que definem uma disputa "que serve para brincar" e brincadeira é o ato ou efeito de brincar entreter-se, distrair-se com um brinquedo ou jogo.
Para Santos (2016, s/ p.), os jogos, possuem uma conotação mais competitiva, pois têm em sua definição que alguém sairá vencedor. Assim, eles ensinam a pessoa a lidar com a derrota e a perda. Já as brincadeiras, têm um lado mais de interação, em que visam entreter de forma lúdica. Ainda entre aqueles 68% dos alunos que responderam que sim, 30% deles responderam que jogos são competitivos e brincadeiras são divertidas, o que combina com a ideia da autora acima, mas em um ambiente escolar, deve-se pensar que a brincadeira não é somente diversão, ela é uma parte fundamental nas atividades lúdicas
Somente 7%, apresentou que os jogos são levados a sério, ou seja, que há uma competitividade e respeito, e com as brincadeiras, na opinião deles, não é levado tão a sério. Para eles, uma brincadeira é realizada com crianças e o jogo é realizado com jovens, isso pode ter acontecido por falha na explicação, na divisão entre os jogos e brincadeiras, sendo que os dois são importantes para qualquer aluno. 
Outros 20% dos alunos responderam que os jogos utilizam objetos e as brincadeiras, utilizam a imaginação, apesar de também poder utilizar objetos, então observamos uma falta de criatividade ou mesmo entendimento para elaborar uma resposta mais crível. Pelas respostas, os alunos se aproximaram desse conceito apresentado pelos autores citados, demonstrando, portanto, um domínio do conhecimento que foi apreendido durante as aulas.
Tabela IV – Objetivos das atividades realizadas nas aulas de Educação Física
	Você entendeu os objetivos das atividades realizadas nas aulas de Educação física? Se não, por quê?
	Sim
	95%
	Não, porque não participou das atividades
	5%
De acordo com que foi planejado e aprovado pelo professor de Educação Física, a proposta das atividades era bem simples, fazendo com que os alunos saibam a diferença entre os jogos e brincadeiras, que apreciem sua importância mesmo em uma faixa etária de jovens adolescentes. Todas as atividades aplicadas foram bem detalhadas, claras e objetivas, explicando-as até que todas as dúvidas fossem sanadas. Dessa forma, 95% dos alunos entenderam os objetivos de cada atividade realizada nas aulas (TABELA IV), ainda que surgiram dúvidas, mas foram esclarecidas durante as aulas. Já o restante dos alunos (5%), não entendeu os objetivos, seus questionamentos foram de que não entenderam por não ter participado de nenhuma, sendo que na minha observação, já outros que também não participaram entenderam seu propósito, isso é uma visualização de que o aluno não prestou atenção nas explicações e não tiveram nenhuma iniciativa em tirar suas dúvidas, mesmo não participando da atividade prática.
Gráfico XI – Escolha de esportes/atividades
Em seguida, questionamos aos alunos qual atividade ou esporte eles escolheriam em algum momento de lazer com a família, amigos ou colegas. O propósito da pergunta era para que os alunos escolhessem uma atividade ou esporte que podem ser realizados com terceiros, ou seja, com alguma equipe. No gráfico acima (GRÁFICO XI) nota-se que, se somarmos todos os esportes, encontramos aproximadamente 53%, as outras atividades seriam escolha de, aproximadamente, 45% dos alunos, e o restante não respondeu (2%). 
Gráfico XII – Afinidade com esporte/atividade
A pergunta acima é semelhante à questão anterior, só leva à escolha da atividade, mais para o lado individual do aluno. De acordo com os dados (GRÁFICO XII), os alunos do sexo masculino têm mais afinidade com os esportes, pois encontramos 66% quando somamos todos os esportes oferecidos pela questão. Já com as atividades e jogos, ainda no sexo masculino, encontramos um total de 26%. Com relação ao feminino, temos um total de 55% sobre suas escolhas com os esportes. Já com as atividades lúdicas, um total de 33%. Já o restante masculino (8%) e feminino (12%), não responderam à pergunta. Portanto, temos um predomínio dos esportes sobre as outras atividades e, com isso, podemos questionar: Qual é a influência da escola sobre essa escolha? São aplicados mais esportes e menos atividades lúdicas? Ou será que seria um incentivo de seus responsáveis, como por exemplo, colocar seus filhos em alguma escolinha de futsal, natação, voleibol, etc. 
Tabela V – Os professores de Educação Física deveriam trabalhar mais jogos e brincadeiras?
	Você acha que os professores de Educação física deveriam trabalhar mais jogos e brincadeiras nas escolas? Por quê?
	Sim
	78%
	Não
	22%
	Faz bem para a saúde
	4%
	Prefere os Esportes
	26%
	Diversão
	27%
	Aulas Livres/Vagas
	74%
	Socializar com os colegas
	16%
	
	
	Coordenação Motora
	14%
	
	
	Incentivo a conhecer novas atividades
	39%
	
	
Em seguida, perguntamos se os alunos acham que os professores de Educação Física deveriam trabalhar mais jogos e brincadeiras nas escolas e motivo dessa opinião (TABELA V). Aproximadamente 78% responderam que sim. Destes, 4% colocaram que faz bem para saúde, pois consideram que fazer qualquer tipo de atividade física mantém o corpo saudável. Outros 27% deles responderam que é diversão, mas sabemos que atividades lúdicas não é somente diversão, principalmente em um ambiente escolar. Já 16%, disseram que socializar com os colegas, o que de fato a maioria dessas atividades se trabalha em equipe, para obter um melhor resultado. Outros 14% responderam que a coordenação motora faz parte das nas aulas de educação física, e que com as atividades lúdicas, o aluno tem a capacidade de se desenvolver melhor. O restante (39%) considera um bom incentivoem conhecer novas atividades.
E, a partir dos alunos que responderam “Não” (22%), 26% explicam que preferem os esportes tradicionais, ou seja, não querem mudança ou adaptação, já o restante (74%) prefere que os professores de educação física não apliquem nada durante as aulas, fazendo com que ela seja livre para que o aluno possa fazer o que quiser. É notável que muitos profissionais da área descaracterizam a Educação Física escolar ministrando aulas em que não abordam conteúdo específicos, com planejamento adequado, apenas “entregando” a bola aos alunos, são os chamados “rola-bola”. Dessa maneira, os alunos possuem uma preferência por essas aulas, já que ficam livres para realizarem apenas as atividades que têm afinidade.
Tabela VI – Motivação ao realizar atividades lúdicas
	Você se sente motivado em realizar as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física? Se não, o que te motivaria?
	Sim
	78%
	Não
	22%
	Pontuação em outras matérias
	64%
	Prêmios
	31%
	Lanche
	5%
Seguidamente a próxima pergunta foi se o aluno se sente motivado em realizar as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física, se não o que os motivaria. Cerca de 78% dos alunos responderam que sim, e outros 22% colocam não, mas justificaram sua resposta (TABELA VI). Quanto aos alunos que responderam “Não” (64%), deu preferência em ganhar pontuações de outras matérias para ajuda-los a passar de ano, o professor de Educação Física, pode ter uma iniciativa em, falar com outros professores de outras matérias cedendo este tipo de pontuação, desse forma o número de participantes nas aulas teóricas e prática poderia mudar, acredito que é um pensamento negativo, faz com que os alunos, desvalorizem a matéria de Educação Física nas aulas, somente porque não vale nota para passar de ano. Aproximadamente 31% optaram em ganhar prêmios, como: medalhas, troféus, algum doce pela participação, isso faz com que seu esforço seja reconhecido. Atualmente os alunos querem algum de tipo de recompensa pela sua participação, mais um exemplo que a Educação Física é desvalorizada dentro da própria escola. Finalizando com 5%, responderam que prefere um lanche, não aquele mesmo lanche que a escola fornece todos os dias, uma comida diferente, cheio de guloseimas, doces, salgadas, por uma participação nas aulas, sendo que se fosse outra matéria eles fariam sem esse “tipo de lanche”.
Tabela VII – Significado das aulas de Educação Física
	O que significa as aulas de Educação Física, para você?
	Socializar com os colegas
	9%
	Aprender a teoria e a prática dos esportes
	38%
	Saúde
	6%
	Diversão/Lazer
	47%
Questionamos o que significa as aulas de Educação Física, na opinião dos alunos. Aproximadamente 6% acredita que a Educação Física é sinônimo de saúde. Cerca de 9% responderam que é socializar com os colegas, o que podemos sim considerar a Educação Física uma disciplina mais dinâmica e com mais interações sociais. Já 38% acreditam que é aprender a teoria e a prática dos esportes. E o restante (47%) acreditam que é diversão ou lazer. De acordo com Douglas (2019) “A Educação Física é um segmento da educação que utiliza as atividades físicas, orientadas por processos didáticos e pedagógicos, com a finalidade do desenvolvimento integral do homem, consciente de si mesmo e do mundo que o cerca”. Com base nessa citação, Educação Física tem um objetivo de desenvolver o aluno, com sua capacidade motora, social, cognitiva, até mesmo para aqueles alunos que estão no ensino médio.
Gráfico XIII – Atividades Lúdicas sugeridas pelos alunos
Em seguida, buscamos identificar, a partir dos modelos de atividades que foram aplicados nas aulas, quais atividades lúdicas o aluno poderia sugerir. Aproximadamente 16% opinaram na carimbada, apesar de ter sido trabalhada nas aulas. Já 2% dos alunos sugeriram pique-gelo. Em torno de 12%, sugeriram o pique-bandeira, também utilizado nas aulas, no entanto, essas atividades podem ser modificadas e adaptadas. Apenas 1% escolheu o campo minado, que é uma atividade de perguntas e respostas. Aproximadamente 17%, optaram nas danças das cadeiras. Outros 3% dos alunos responderam que poderia ter alguns jogos de mesa, acredito que seja interessante, ensinar aos alunos os jogos de tabuleiro, como a dama e o xadrez, que são jogos de raciocínio e estratégia. Cerca de 6% optaram na ameba, um tipo de carimbada, que também foi umas das atividades que foi aplicada, que pode ser ajustado com mais de uma bola e/ou bolas de diferentes pesos e tamanhos, para apresentar mais dificuldade em alcançar seus objetivos, que seria carimbar/marcar o colega para estar com vantagem. Outros 13% preferem, polícia, ladrão, detetive e vítima, que nada mais do que é uma brincadeira que trabalha a leitura corporal, com o objetivo de descobrir quem está falando a verdade e quem está mentindo. Cerca de 8%, sugeriram pique-pega, que é uma brincadeira que pode ser adaptada em qualquer lugar, ou seja, de acordo com o espaço e local, pode-se delimitar a área da brincadeira. Já 9% deles optaram pela peteca, que pode ser trabalhada no mesmo espaço de voleibol. Apenas outros 3% escolheram circuito, que pode ser fundamental para um trabalho em equipe, com a utilização de cordas, cones, bambolês, coletes, garrafas pets, caixa de papelão, etc. Cerca de 3% preferem um pique-esconde, que também é uma brincadeira que pode ser adaptada de acordo o espaço. Outros 3% dos alunos colocaram amarelinha, que é uma brincadeira antiga, mas que quase todos conhecem, e o professor pode utilizar alguma estratégia para trabalhar. E, finalmente, 4% dos alunos não responderam à pergunta.
Tabela VIII – Críticas construtivas sobre as atividades realizadas
	Em relação às aulas que a estagiária deu, faça uma crítica construtiva, sobre as atividades que foram realizadas:
	Elogios para quem se destaca
	14%
	Uma aula teórica explicando a atividade e a outra aula realizando-a
	3%
	Prêmios para os vencedores
	12%
	Ela deveria ter punho firme com os alunos
	11%
	Separa as atividades de meninos e meninas
	8%
	Votação para escolher uma atividade
	8%
	Ela deveria participar das atividades
	11%
	Trabalhar esporte dentro do tema atividade lúdicas
	12%
	Trabalhar com materiais diferentes
	4%
	Ter mais tempo de realizar as atividades
	9%
	Não responderam
	8%
A próxima questão foi com relação às aulas, solicitando aos alunos uma crítica construtiva, de acordo com que foi aplicado. A partir da categorização dos dados, encontramos que, cerca de 14%, gostariam de elogios para quem se destaca nas aulas. Apenas 3% preferem uma aula teórica explicando a atividade, e outra aula executando-a. Cerca de 12% disseram que seria bom ter prêmios para os vencedores. Já 11% dos alunos opinaram que o professor deveria ter “punho firme” com os alunos, primeira coisa que um professor deve ter com seus alunos é respeito, com ele todos conseguem ter um bom resultado tanto para o professor quanto para os alunos, se impor mais, não é gritar, brigar ou xingar, é ser um exemplo, pois os alunos o vê como um espelho. Por volta de 8%, escolheram dividir os meninos e as meninas, isso nos mostra que alguns alunos ainda acreditam que as atividades devem ser determinadas por gênero, ou seja, as meninas não realizar atividades que são de meninos e vice-versa. Outros 8% querem uma votação para decidir quais atividades que irão realizar, essa categoria desconsidera o planejamento do professor, que deve ser elaborado de acordo com as referências da instituição, além de designar aos alunos uma escolha que não compete a eles, o que não acontece com os outros componentes curriculares, afinal, se o professor deixa a cargo do aluno o planejamento de seus temas, precisamos rever sua formação inicial. Aproximadamente 11% responderam que o professor deveria participar da atividade, caso o aluno não entenda como realizá-la. Cerca de 12% colocaram que poderia trabalhar esportes dentro das atividades lúdicas. Em torno de 4% pediram mais tempo na aula para realizar a atividade, o que é totalmente compreensível, pois são cinquenta minutosde aula, e ainda devemos contabilizar o tempo que é gasto com deslocamentos e hidratação. E, finalizando, 8% dos alunos não responderam à questão.
Tabela IX – Obstáculos em realizar as atividades durante as aulas de Educação Física
	Você tem algum obstáculo para realizar as atividades, sem considerar a falta de afinidade ou não com as atividades lúdicas? Se sim, quais?
	Não
	96%
	Sim
	4%
	Bronquite
	29%
	Asma
	71%
Em seguida, perguntamos se o aluno tem algum obstáculo em realizar as atividades nas aulas de Educação Física, sem considerar a falta de afinidade com as atividades lúdicas (TABELA IX). Aproximadamente 96% não tem nenhum obstáculo. Entretanto, observamos que, apesar de não terem obstáculos, alguns alunos não participaram das atividades por falta de interesse. Cerca de 4% responderam que tiveram obstáculos. Destes, 29% responderam que tem bronquite e o restante (71%) disseram ter asma. 
Tabela X – O que o professor deveria aplicar nas aulas de Educação Física
	O que o professor de Educação física deveria aplicar nas aulas de Educação física, e por quê?
	Aplicar mais esportes
	40%
	Aplicar atividades recreativas/lúdicas
	39%
	Deixar o aluno fazer o que quiser
	21%
Para finalizar o questionário, foi perguntado aos alunos, o que o professor de Educação Física deveria aplicar nas aulas de Educação Física, e por quê? As respostas foram simples e bem objetivas, cerca de 40% responderam que o professor deveria aplicar mais esportes, ou seja, trabalhar outros esportes que eles não tenham conhecimento. Cerca de 39% sugeriram aplicar atividades recreativas ou lúdicas. E aproximadamente 21% preferem que o professor deixe o aluno fazer o que quiser durante as aulas (TABELA X). Infelizmente é uma realidade, a imagem do professor de Educação Física está relacionada com esporte, saúde e disciplina. O que muitos não veem é que é fundamental para o desenvolvimento do aluno, com a utilização das atividades lúdicas, ele consegue ver cada aluno se adaptando no seu tempo, e também analisar as possíveis dificuldades que o aluno possa apresentar. Então o professor deve além de aplicar os esportes com ensinamentos de conceitos, história, relevância cultural, regras, táticas, técnicas etc. Ele também pode desenvolver com os alunos, atividades mais dinâmicas, sem muita competitividade e trabalhando desenvolvimento intelectual do aluno.
5 - CONCLUSÃO
Este trabalho possibilitou entender como os alunos do ensino médio, de uma rede estadual em Uberlândia, ainda continuam sem ter empatia pelas as atividades lúdicas. Com isso, pôde-se perceber a necessidade de planejamentos dos professores de Educação Física que considerem que o lúdico é um método de preparação para os alunos, alcançando o desenvolvimento motor, cognitivo e social, e ensinando a eles uma forma de competição saudável, mostrando vários caminhos de que pode ser trabalhado de uma forma prazerosa.
Constatamos, com este estudo, que o motivo que leva os alunos do ensino médio a não gostarem das atividades lúdicas nas aulas de Educação Física foi, principalmente, sua rotina habitual nessas aulas. Para eles, as aulas de Educação Física não contribuem para sua formação, pois não são desenvolvidas com objetivos didático-metodológicos, mas no sentido de “aulas livres”, ou seja, as atividades lúdicas não faziam parte dos conteúdos aprendidos nas aulas.
Entendemos que a preferência dos alunos é pelo esporte. Essa escolha é afetada não somente pelos professores, que apresentam apenas esse tema de ensino, mas também pelas mídias, que levam o aluno a uma ilusão de que somente o esporte é importante para ele. Observamos, também, que os alunos consideram as atividades lúdicas algo voltado somente para crianças, que não é um conteúdo para sua idade. Faltou aos alunos compreender que as atividades lúdicas não são somente obrincar ou apenas designadas para crianças, mas um conteúdo com objetivos definidos e adaptados para qualquer faixa etária.
Identificamos que os alunos se aproximaram do real conceito de atividades lúdicas. Considerando ser um termo novo para eles, as respostas foram satisfatórias com relação ao aprendizado deles. Também notamos não haver obstáculo, seja físico ou psicológico, no desenvolvimento das atividades, mas sim curiosidade e disposição. No entanto, a participação dos alunos poderia ser maior, caso os alunos tivessem incentivo de notas. Esse fato nos mostrou a visão desses alunos com relação à Educação Física como componente curricular. Para esses alunos, a Educação Física não apresenta igualdade de condições com relação às outras disciplinas, os alunos afirmaram que participariam mais das aulas se tivessem “recompensas” pelos seus desempenhos. Essa imagem é reforçada por aqueles profissionais que se esforçam apenas para contribuir com essa visão.
Verificamos que o desinteresse dos alunos é multiplicado pela influência das amizades com os outros colegas também desinteressados. Outro motivo é pelo desenvolvimento de algumas atividades não serem pautados na competição, já que os alunos tendem a participar mais quando a atividade envolve um ganhador e um perdedor, seja individual ou coletivamente.
Como já esclarecido no capítulo de análise dos dados, tem-se de maneira geral, que devem ser utilizadas as atividades lúdicas, despertando motivação, curiosidade e desenvolvimento do aluno. Conversar com os alunos apontaram que o tempo de aula é pouco, e realmente é, se tivéssemos mais tempo, materiais e o principal valorização em nosso trabalho esse tipo de situação poderia ser providenciado.
Propomos a inserção das atividades lúdicas nos planejamentos dos professores de Educação Física, a partir de um trabalho significativo no desenvolvimento do conteúdo, apresentado objetivos e metodologias condizentes com o aprendizado e desenvolvimento do aluno. Trabalhando outros temas, além do esporte, a Educação Física estaria mais próxima de uma aceitação como componente curricular obrigatório e os alunos poderiam compreender melhor a função da mesma.
REFERÊNCIAS
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BASTOS, Paloma. Qual a diferença entre jogo e brincadeira. 2014. Disponível em: <https://prezi.com/wpjkxrxko2um/qual-a-diferenca-entre-jogo-e-brincadeira>. Acesso no dia 10 de abr. de 2019.
BROUGERE, Gilles Jogo e Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 2007.
CAVALLARI, Vinicius R. Trabalhando com Recreação. São Paulo: Ícone, 2014.
DOUGLAS, Alan. A Educação Física na Escola. Disponível em: <https://www.coladaweb.com/educacao-fisica/a-educacao-fisica-na-escola/amp>. Acesso no dia 24 de mar. de 2019.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999.
HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. Editora Perspectivas S.A. 4ª ed. São Paulo – SP, 2000. 
KISHIMOTO, Tizuko M. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São Paulo: Cortez, 2009.
MAURÍCIO, Juliana T. Aprender Brincando: o lúdico na aprendizagem. 2008. Disponível em: <http://www.profala.com/arteducesp140.htm>. Acesso em 29 mai. 2019.
MORAES, Roque. Análise de conteúdo. Revista Educação, Porto Alegre, v. 22, n. 37, p. 7-32, 1999. Disponível em: <http://pesquisaemeducacaoufrgs.pbworks.com/w/file/fetch/60815562/Analise%20de%20conte%C3%BAdo.pdf>. Acesso em 10 junho 2019.
SANTOS, Victor. Jogos e brincadeiras: entenda a diferença. 2016. Disponível em: <://www.altoastral.com.br/jogos-brincadeiras-diferenca>. Acesso no dia 31 de mai. de 2019.
TRIPP, David. Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ep/v31n3/a09v31n3.pdf>. Acesso no dia 03 de junho de 2019.
WAJSKOP, Gizela. Brincar na Pré-escola. São Paulo: Cortez, 2007.
ANEXOS
ANEXO I – PERGUNTAS APÓS AS ATIVIDADES
FEMININO ( ) MASCULINO ( )
1- Você participou da aula, se não por quê?
SIM ( ) NÃO ( ) ______________________________
2- Você repetiria essa atividade?
 SIM ( )NÃO ( )
3- Você já conhecia essa atividade?
SIM ( ) NÃO ( )
4- Você teve dificuldade em realizar a atividade?
SIM ( ) NÃO ( )
ANEXO II – QUESTIONÁRIO
1- Sexo
( ) Masculino
( ) Feminino
2- Você o que é o lúdico? 
( ) Sim
( ) Não
3- Você sabe o conceito de “Atividades Lúdicas”? 
( ) Sim 
( ) Não
4- Você sabe a diferença entre jogos e brincadeiras? Se sim explique:
( ) Sim___________________________________________________________________
( ) Não 
5- Você entendeu os objetivos das atividades realizadas nas aulas de Educação Física? Se não porquê? 
( ) Sim
( ) Não___________________________________________________________________
6- Em um momento de lazer com sua família, amigos ou colegas, qual atividade ou esporte, você escolheria?
__________________________________________________________________________
7- Qual atividade/esporte você tem mais afinidade?
__________________________________________________________________________
8- Você acha que os professores de Educação Física deveriam trabalhar, mais jogos e brincadeiras nas escolas? Se não, porquê?
( ) Sim
( ) Não ___________________________________________________________________
9- Você se sente motivado em realizar as atividades lúdicas nas aulas de Educação Física? Se não, o que te motivaria?
( ) Sim
( ) Não ___________________________________________________________________
10- O que significa as aulas de Educação Física, para você?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
11- Nas atividades feitas pela estagiária, você teria alguma ideia acrescentar? Se sim, quais?
( ) Sim ___________________________________________________________________
( ) Não
12- Em relação as aulas que a estagiária deu, faça uma crítica CONSTRUTIVA, sobre as atividades:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
13- Você tem algum obstáculo em ter uma afinidade nas atividades lúdicas? Se sim, quais?
( ) Sim ___________________________________________________________________
( ) Não 
14- O que o professor(a) de Educação Física deveria aplicar nas aulas de Educação Física, e porquê?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Sim	
Participou da Atividade 	Repetiria a Atividade 	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.89649999999999996	0.58620000000000005	0.55169999999999997	0.15	Não	
Participou da Atividade 	Repetiria a Atividade 	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.1	0.41	0.45	0.85	
Sim	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.76	0.64	0.33	0.28000000000000003	Não	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.24	0.36	0.67	0.72	
Sexo	
Feminino 	Masculino	0.59	0.41	
Sim	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.95	0.73	0.88	0.06	Não	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.05	0.27	0.12	0.94	
Sim	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.63	0.66	0.93	0.1	Não	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.37	0.34	7.0000000000000007E-2	0.9	
Sexo	
Feminino	Masculino	0.57999999999999996	0.42	
Sim	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.92	0.68	0.68	0.12	Não	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.08	0.32	0.32	0.88	
Sim	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.56999999999999995	0.53	0.6	0.93	Não	
Participou da Atividade	Repetiria a Atividade	Conhecia a Atividade	Teve Dificuldade em Realizar a Atividade	0.43	0.47	0.4	7.0000000000000007E-2	
Sexo	
Masculino	Feminino	0.41	0.59	
Em um momento de lazer com sua família, amigos ou colegas, qual atividade ou esporte você escolheria?
Coluna3	
Natação	Voleibol	Futsal	Basquetebol	Tênis	Jogos de Mesa	Pega Bandeira	Carimbada	Peteca	Não Responderam	0.01	0.28999999999999998	0.2	0.01	0.02	0.11	0.06	0.2	0.08	0.02	
Qual atividade/esporte você tem mais afinidade?
Masculino	
Basquetebol	Peteca	Futsal	Pega Bandeira	Voleibol	Carimbada	Jogos de Mesa	Natação	Handebol	Não Responderam	0.08	0.08	0.3	0.01	0.18	0.09	0.08	7.0000000000000007E-2	0.03	0.08	Feminino	
Basquetebol	Peteca	Futsal	Pega Bandeira	Voleibol	Carimbada	Jogos de Mesa	Natação	Handebol	Não Responderam	0.02	0.06	0.08	0.02	0.36	0.15	0.1	0.06	0.03	0.12	
A partir dos modelos de atividades apresentados pela estagiária, quais atividades você teria para sugerir dentro do tema de atividades lúdicas?
Vendas	
Amarelinha	Pique-Esconde	Circuito	Peteca	Pique-Pega	Polícia Ladrão	Ameba	Jogos de Mesa	Dança das Cadeiras	Campo Minado	Pique Bandeira	Pique Gelo	Carimbada	Não Responderam	0.03	0.03	0.03	0.09	0.08	0.13	0.06	0.03	0.17	0.01	0.12	0.02	0.16	0.04	
Sexo	
Feminino	Masculino	0.33	0.28999999999999998

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