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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JUAZEIRO DO NORTE – FJN CURSO: DIREITO PROF: INALDO SOBREIRA FERREIRA DISCIPLINA: CIÊNCIA POLÍTICA - TEORIA GERAL DO ESTADO ALUNO: Mirella Márjorie Silva Rabelo FORMAS DE GOVERNO 1ª. Qual a sua compreensão acerca do significado de governo? Entende como governo o conjunto ordenado das funções do Estado que deve garantir a ordem jurídica, econômica e social. 2ª. Classifique a segunda coluna de acordo com a primeira: 1. Quanto a sua origem. ( 22) Legal e Despótico 2. Quanto ao seu desenvolvimento. ( 11) De Direito e de Fato 3. Quanto à extensão do poder. ( 3 ) Constitucional e Absolutista 3ª. Diferencie Governo de Direito e de Fato. GOVERNO DE DIREITO: É aquele constituído de acordo com a lei. GOVERNO DE FATO: Tem como marcas garantidoras da sua implementação a violência ou a fraude. 4ª. Diferencie Governo Constitucional e Absolutista. GOVERNO CONSTITUCIONAL: É aquele que se baliza e se desenvolve à luz de uma Lei Maior, assegurando o exercício dos três poderes (executivo, legislativo e judiciário). GOVERNO ABSOLUTISTA: Governo que concentra o poder em um só órgão. 5ª. Diferencie Governo Legal e Despótico. GOVERNO LEGAL: É aquele que se desenvolve obedecendo ao ordenamento jurídico (Leis) vigente. GOVERNO DESPÓTICO: É aquele que se conduz pelo arbítrio dos governantes, ou seja, interesses pessoais. 6ª. Discorra sobre as duas formas fundamentais de governo. ESTADO SIMPLE: Estado Simples é aquele que corresponde a um grupo populacional homogêneo, com o seu território tradicional e seu poder público constituído por uma única expressão, que é o governo nacional. No Estado Simples existe uma só soberania em um determinado território. Podem ser de dois tipos: Estado Unitário e Estado Federal ou Federação. 7ª. Discorra sobre as características da Monarquia. Monarquia é quando um rei ou imperador é o chefe de estado de um país. As três características principais da monarquia podem ser identificadas como: a) Vitaliciedade, ou seja, o mandato de um monarca não é revestido de prazo, a temporalidade do mesmo é definida pelo tempo de vida útil do monarca ou até quando sua saúde permitir. b) Hereditariedade, que consiste na transmissibilidade do poder ao herdeiro monarca, seguindo a linha sucessória da dinastia. c) Irresponsabilidade, ou desnecessidade de o monarca justificar ou fundamentar os atos do governo e as orientações políticas perante a sociedade. A monarquia pode ser absoluta ou limitada (de estamentos, constitucional e parlamentar) 8ª. Discorra sobre as subdivisões da Monarquia. Monarquia Absoluta: Monarquia absoluta ou absolutista é a forma de governo em que o monarca exerce o poder de maneira absoluta, não existem preceitos constitucionais, sendo sua principal característica a inexistência de tripartição do poder. A justificativa da origem de tamanho poder vem da origem divina deste. A monarquia absoluta é o equivalente à ditadura republicana, em que o presidente tem o poder total. Monarquia de Estamentos (ou de braços): É a monarquia na qual o rei descentraliza certas funções que são delegadas a elementos da nobreza reunidos em Cortes, ou órgãos semelhantes, que funcionam como desdobramento do poder real. Geralmente, eram delegadas a tais órgão funções de ordem tributária. Este tipo de monarquia é forma medieval, típica do regime feudal. Monarquia Constitucional: Consiste na forma de governo na qual o rei apenas exerce o poder executivo, nos termos de uma constituição escrita, ao lado dos poderes legislativo e judiciário. A monarquia constitucional é o equivalente à república democrática. Monarquia Parlamentarista: É aquela em que o rei não exerce sua função de governo, mas, sim, de chefe de Estado exercendo as funções políticas que a Constituição lhe atribuir. Nesse caso, o poder executivo é exercido por um Conselho de Ministros (gabinete) responsável perante o parlamento. O melhor exemplo da atualidade seria o caso da Inglaterra. Quando tudo é decidido pelo parlamento, que tem seus deputados que votam de forma democrática, tendo assim, total forças sobre o país. E é o parlamento que escolhe e chefe de governo (primeiro ministro, chanceler). 9ª. Discorra sobre as características da República. Inicialmente, o termo República (do latim res publica, "coisa pública") é uma estrutura política de Estado ou forma de Governo em que, segundo Cícero, são necessárias três condições fundamentais para caracterizá-la: um número razoável de pessoas (multitude); uma comunidade de interesses e de fins (communio); e um consenso do direito (consensus iuris). Nasce das três forças reunidas: libertas (liberdade) do povo, auctoritas (autoridade) do senado e potestas (poder) dos magistrados. 10ª. Discorra sobre as subdivisões da República. República Aristocrática: o governo dos melhores poderes República Democrática: todo o poder emana do povo A REPÚBLICA DEMOCRÁTICA PODE SER: Direta: totalidade dos cidadãos governa Indireta ou representativa: emanação do poder por via popular Semidireta ou mista: combina elementos da democracia direta e indireta 11ª. Discorra sobre a transição entre a Monarquia e a República no Brasil. A partir de 1870, a monarquia brasileira passou a ser questionada por diversos setores da sociedade brasileira. O dia 15 de novembro de 1889 marcou o fim do império e o início da república no Brasil. Mudanças no Brasil: Em 7 de setembro de 1822, D. Pedro proclamou a independência do Brasil e, ao contrário de outros países do continente, adotou a monarquia como forma de governo. PRIMEIRO E SEGUNDO REINADO: Nesse período, o Brasil passou por diversas modificações internas, começando o reaquecimento da economia por meio do cultivo do café, que passou a ser o principal produto gerador de riqueza. A estrutura econômica brasileira continuava a mesma do Período Colonial, ou seja, o latifúndio predominava como propriedade rural, a mão de obra continuava sendo escrava negra, e mantinha-se a monocultura voltada para a exportação. CAUSAS DO FIM DA MONARQUIA: As pessoas, descontentes com o regime monárquico, fundaram associações que defendiam maior liberdade para as províncias, eleições diretas e o direito de votar para todos os homens maiores de 18 anos e alfabetizados. Também defendiam que os senadores e outros políticos tivessem mandato com tempo preestabelecido para não ocuparem os cargos a vida toda. O exército percebeu sua força após a GUERRA DO PARAGUAI, no entanto, não tinha vigor político expressivo. As reivindicações dos militares por melhores salários e maior influência na política resultou em conflitos com a coroa. O FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL foi entendido como forma de traição do Império contra os fazendeiros, uma vez que não houve indenização para as perdas de escravos. O imperador indispô-se com a igreja ao prender dois bispos que decidiram se posicionar contra a maçonaria. D. Pedro II era maçom. PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA: Ideias republicanas circulavam desde o Período Colonial. Faltava apenas uma conjuntura histórica propícia para derrubar a monarquia. A criação do Partido Republicano Paulista (PRP), em 1873, marcou a adesão de importantes representantes da cafeicultura paulista. O sucesso da proclamação da República deve-se também ao apoio das camadas econômicas notáveis da sociedade brasileira. O governo imperial procurou reverter o processo de desgaste da monarquia. A intenção era apresentar propostas de caráter liberal que inibissem os ânimos republicanos. As propostas não foram bem aceitas pelo Partido Conservador, maioria na Câmara dos deputados, e a crise imperial, que se agravara, além das questões da abolição da escravatura, militares e religiosas, chegou ao extremo. O Exército foi influenciado pelo pensamento positivista, uma escola filosófica instituída pelo francês AUGUSTE COMTE, que defendia uma ditadura republicana, um governo representativo,em que o ditador poderia afastar-se dos interesses da população pelo “bem da república”. Um dos lemas positivistas, o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim, está presente na bandeira nacional, marcando os ideais positivistas dos republicanos, especialmente dos militares. Estes lideraram o golpe contra a monarquia. Apesar de se considerar amigo pessoal de D. Pedro II, a quem devia inúmeros favores, o marechal Deodoro assumiu a liderança do golpe e, no dia 15 de novembro de 1889, proclamou a República na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. 12ª. Preencha corretamente os quadros em branco sobre as formas de governo.
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