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Criminologia: Ciência Interdisciplinar sobre Crime e Controle Social

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Criminologia 
 Uma ciência empírica (que vê a realidade); 
 Utiliza o método indutivo (observa a realidade e o padrão 
que permite chegar a determinada conclusão); 
 Interdisciplinar; 
 Objeto: crime, criminoso, vítima e controle social (falha 
social); 
 Crime: problema social. 
o Requisitos: incidência massiva na população; 
incidência aflitiva; persistência espaço temporal; 
inequívoco consenso da necessidade de 
criminalização. 
 Criminoso: ser normal sujeito às influências do meio. 
 Vítima: protagonismo, neutralização e redescobrimento. 
o Primária, secundária e terciária. 
 Controle social: formal e informal, interno e externo. 
 Método: biológico (microscópio) e sociológico (telescópio). 
 Função: sistematizar o conhecimento para atuar na 
prevenção ou interferir positivamente para não 
reincidência. 
 Criminologia geral e clínica. 
 História da criminologia: 
o Lombroso; 
o Paul Topinard; 
o Rafael Garófalo; 
o Francesco Carrara 
 Escola Clássica: Cesare Beccaria, Francesco Carrara e 
Giovanni Carmignani. 
o Jusnaturalismo e contrato social. 
o Crime como ente jurídico; Livre arbítrio; Pena 
retribui pela culpa, moral e restauração social; e 
método logico-dedutivo. 
 Escola Positiva: Lombroso, Ferri, Garófalo. 
o Lombroso: crime como fenômeno biológico: 
atavismo (reaparecimento de um instinto 
primitivo), epilepsia e loucura mental. 
o Ferri: criou a Sociologia Criminal, fase sociológica 
com fatores da criminalidade (antropológicos, 
físicos e culturais), nega o livre arbítrio, teoria dos 
substitutos penais. 
o Garófalo: autor da obra “Criminologia”, diferenciou 
criminologia do direito penal, traz os aspectos 
fundamentais (delito natural, teoria da 
criminalidade e teoria da pena). 
 Teorias macrossociológicas: de consenso (funcionalista) e 
de conflito (argumentativa). 
o De consenso: princípios sociais (perene, integrais, 
funcionais e estáveis). 
 Escola de Chicago: desorganização social 
(desenvolvimento das cidades e a relação 
com o crime), (ecologia criminal). 
 Associação diferencial: Edwin Sutherland, 
crime do colarinho branco, criminoso 
decorre de um aprendizado. 
 Anomia e subcultura delinquente: meios 
institucionalizados não conduzem às 
metas culturais (anomia) e não utilitarismo 
da ação, malícia e negativismo 
(subcultura delinquente). 
o De conflito: princípios sociais (mudança contínua, 
cooperação para dissolução, luta de classes). 
 Labelling Approach: etiquetamento, não 
há diferença, mas um tachamento pela 
sociedade, política dos 4 D 
(descriminalização, diversão, devido 
processo legal e desinstitucionalização). 
 Teoria crítica ou radical: fonte marxista, 
capitalismo como base da criminalidade, 
controle da população marginalizada 
(redução das desigualdades replica 
redução da criminalidade), propõe direito 
penal mínimo ou abolicionismo penal. 
 Neorretribucionismo: lei e ordem, 
tolerância zero, broken Windows theory. 
 Classificação dos criminosos (Hilário Veiga de Carvalho): 
o Biocriminoso puro 
o Biocriminoso preponderante 
o Biomesocriminoso 
o Mesocriminoso preponderante 
o Mesocriminoso puro 
 Cifra negra: autodenúncia, investigar vitimas, informantes, 
sistemas variáveis heterogêneas, críticas ao controle 
formal. 
 Vitimologia: 
o Benjamim Mendelsohn (inocente, provocadora e 
agressora). 
o Hans von Henting (criminoso – vitima – criminoso 
– sucessivo, criminoso – vítima – criminoso – 
simultâneo, criminoso – vítima - aleatório). 
 Prevenção criminal: 
o Indireta e direta. 
o Primaria, secundária e terciária. 
 Teoria da reação social: 
o Método dissuasório; 
o Método ressocializador; 
o Método restaurador. 
 
 
 
 
14/12/2020 
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