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Nome: Milena Simões Machado Matrícula: 202001415009 Ecologia, diversidade e conservação das tartarugas marinhas brasileiras As tartarugas marinhas existem há mais de 150 milhões de anos e conseguiram sobreviver a todas as mudanças do planeta. Mas sua origem foi na terra e ao longo de sua evolução ocuparam o ambiente marinho. As tartarugas marinhas são muito importantes para os ecossistemas marinhos, pois são fonte de alimento para diversos animais, consomem organismos marinhos e servem como substrato para outras espécies, ou seja, outros organismos podem viver sobre as tartarugas, como por exemplo as cracas e plantas que são encontradas sobre o casco. As tartarugas marinhas são animais migratórios, que podem passar pelas águas de diversos países em sua longa vida e passam a maior parte do tempo no mar, atravessando os oceanos para se alimentar, se reproduzir e desovar. São animais que possuem um ciclo de vida longo, portanto, longos intervalos entre as gerações, isto é, entre os períodos de recrutamento de novos indivíduos, o que faz com que as ameaças promovidas pelos humanos tenham um grande impacto na persistência de suas populações. A principal causa de morte das tartarugas, é o plástico e estima-se que entre 4 a 12 milhões de toneladas de plástico são despejados nos oceanos a cada ano. E no mar, o plástico vira uma armadilha para as tartarugas marinhas, sendo confundido com alimento ou aprisionando espécies, a exemplo de pedaços de redes de pesca que se enroscam em seus corpos podendo levá-las à morte. As tartarugas confundem o plástico com os alimentos dela e quinado e elas ingerem o plástico, que se enrola nas fezes e isso entope a tartaruga e para de se alimentar e de defecar. As fezes começam a se decompor dentro dela e criar gases como metano e elas podem ficar meses boiando no mar até que com a ressaca e as ondas ela é levada para a praia. A pesca incidental é um outro impacto relevante, causando a morte de tartarugas adultas e jovens, apesar de elas não serem as espécies-alvo da pesca. Alguns itens de pesca, como anzóis e redes inadequadas, interagem com as tartarugas. Para reduzir esses impactos da pesca incidental, o Projeto Tamar monitora embarcações e promove a divulgação de medidas mitigadoras que podem ser utilizadas por pescadores durante as ações de pesca, como o uso do anzol circular, que captura o peixe, mas não a tartaruga marinha. Com essas ameaças e a perspectiva de uma possível extinção, tem sido desenvolvida na área de conservação. No Brasil, a principal instituição de conservação das tartarugas marinhas é o projeto Tamar, que apresenta diversos métodos e meios de conservação. Uma das iniciativas compreende as técnicas empregadas nas praias de desova, onde há um monitoramento intensivo durante a temporada de reprodução, que vai do mês de setembro a março. Nesse período, é feita a observação diária das fêmeas que sobem à praia para a postura. Após a postura dos ovos, é realizada a marcação das tartarugas adultas e biometria, para um melhor estudo e compreensão de rotas migratórias, crescimento, dentre outras informações. A marcação diz respeito às anilhas, com numeração e órgão responsável, que são colocadas em cada nadadeira anterior. Depois de feita a marcação, essa numeração é registrada em documento com as informações da biometria, que se refere aos dados físicos, como peso, largura e comprimento do casco das tartarugas. Se a fêmea já tiver sido marcada anteriormente, faz-se o registro da marcação e das condições em que a fêmea se encontra. Após a postura, o monitoramento continua, sendo observados todos os dias até o nascimento dos filhotes. No ninho, é colocada uma estaca numerada e uma tela que evita a os ovos sejam predados por outros animais. Por fim, se faz o registro do ninho, seu local e data de desova. Em áreas que apresentam dificuldade de monitoramento, os ovos são transferidos para áreas de pesquisa ou para cercados de incubação com todos os devidos cuidados, de forma que, quando os filhotes nascem, são identificados e liberados em praias longe de luz artificial e com uma distância da água suficiente para que possam reconhecer a praia, já que, quando adultas, elas voltam para a mesma praia para a reprodução. Fontes: https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10563-rumo- %20aos-40-milhoes-de-tartarugas-marinhas-protegidas http://www.temasbio.ufscar.br/?q=artigos/tartarugas-marinhas-e-importância-de- conservá-las https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/ %202747-tartarugas-marinhas https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10563-rumo-%20aos-40-milhoes-de-tartarugas-marinhas-protegidas https://www.icmbio.gov.br/portal/ultimas-noticias/20-geral/10563-rumo-%20aos-40-milhoes-de-tartarugas-marinhas-protegidas http://www.temasbio.ufscar.br/?q=artigos/tartarugas-marinhas-e-import%C3%A2ncia-de-conserv%C3%A1-las http://www.temasbio.ufscar.br/?q=artigos/tartarugas-marinhas-e-import%C3%A2ncia-de-conserv%C3%A1-las https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/%202747-tartarugas-marinhas https://www.icmbio.gov.br/portal/faunabrasileira/estado-de-conservacao/%202747-tartarugas-marinhas
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